segunda-feira, 20 de junho de 2016

E você quer que ela volte? cadê os tão aclamados benefícios sociais que o PT fez? Dilma aumentou desigualdade em 3% desde reeleição

Mais essa para o currículo de Dilma. Além de destruidora da economia, envolvida em múltiplos escândalos, perpetradora de crimes de responsabilidade e aniquiladora de empregos, ela é também fermentadora de desigualdade social.




E conforme lemos na Folha, lá se vai o discurso de “luta contra a desigualdade” do PT:
A escalada do desemprego tem produzido um efeito adverso na distribuição de renda do país. Após anos de queda contínua, a desigualdade -a distância de renda entre ricos e pobres- voltou a crescer com força no primeiro trimestre deste ano.
A tendência é objeto de estudo do professor da USP Rodolfo Hoffmann, especialista em políticas sociais, que usou dados do IBGE para estudar o impacto da falta de vagas.
Desde o início do segundo mandato da presidente afastada, Dilma Rousseff, em 2015, a desigualdade entre os que compõem a força de trabalho (desempregados e ocupados) aumentou quase 3%. É bastante para um indicador que varia pouco ao longo tempo. Nesse período, a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 10,9%.
O levantamento se baseia em informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), cuja série começou em 2012. E capta apenas os movimentos da renda proveniente do mercado de trabalho.
E depois ela finge não saber porque é tão impopular. A questão não é apenas o escândalo de corrupção e o projeto totalitário. Envolve também destruição de empregos e aumento da desigualdade. Não há nada que se aproveite do governo Dilma.










VERGONHA, ABUSO DO USO DINHEIRO PUBLICO: Deputados federais ganham diárias em viagens para fora do Brasil


Deputados já receberam 282 diárias para o exterior só este ano
A Câmara dos Deputados custeou, com dinheiro retirado do bolso do contribuinte, exatas 282 diárias de parlamentares que viajaram ao exterior somente este ano, entre janeiro e junho. Nova York continua sendo o destino favorito de suas excelências: foram 91 diárias para a “Big Apple”. Outro destino frequente de deputados em viagens oficiais aos Estados Unidos é Las Vegas, cidade conhecida pelos cassinos. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. A ensolarada Miami e as encantadoras Paris e Londres, também estão entre as favoritas. Mas houve quem viajasse até para Etiópia e Zâmbia.
A campeã em números de diárias é Soraya Santos (PMDB-RJ): passou 13 dias e meio em Nova York por nossa conta, em março.
Outra deputada que recebeu 13 diárias para ir a Nova York foi Tia Eron (PRB-BA), aquela que se tornou conhecida no Conselho de Ética.
O deputado Átila Lins (PSD-AM) foi a cidades como Beirute, Lusaka e, claro, Nova York, sempre ela. No total, R$ 23.473,95 em diárias.


FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=58235764692

Magistratura Free, Sérgio Moro e o fim dos imundos Por Jorge Serrão

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
"Tem muita coisa boa acontecendo no Brasil por causa de muita coisa ruim que está acontecendo no Brasil".
A frase tautológica (afirmativa contendo a negativa dela mesma) foi dita pelo bilionário (?) Eike Batista em recente café da manhã com alunos da prestigiada Harvard Business School interessados em ouvi-lo sobre sua ascensão e queda.
Uma figura como Eike deve saber perfeitamente o que diz. Afinal, o filho ricaço do gênio Eliezer Batista tem advogados que cobram peso em ouro para defendê-lo de mais variadas ações, movidas por credores nervosos e investidores lesados, mas consegue se manter ileso perante o judiciário,
Analisando o profundo pensamento Eikeano, um bilionário que sonhou ser nosso Donald Trump de olho no Palácio do Planalto em 2018, vale a pena tratar dos fenômenos causados pelas coisas boas e ruins aqui em Bruzundanga. Os acontecimentos mais importantes são resultados das pessoas (sábias ou ignorantes) interligadas em redes sociais.
O bando de andorinhas pode não fazer verão, porém realiza um milagre comunicativo. Consegue se tomar conhecimento das coisas em tempo real, viraliza o conteúdo instantaneamente e, de um jeito ou de outro, viabiliza algum "debate" ou massa crítica sobre os mais variados assuntos, desde piadas preconceituosas até assuntos relevantes, de interesse individual e coletivo.
A massa brasileira em rede social se indignou com a corrupção levantada pela Lava Jato - que já nasceu com uma novidade: um site que torna públicas e transparentes informações judiciais certamente condenadas ao habitual e perigoso "segredo judiciário". A divulgação intensiva de tanta coisa ruim tem produzido coisas boas: protestos e mobilizações exigindo mudanças - mesmo que ainda não se defina, claramente, quais).
O fenômeno do combate à corrupção no Brasil (coisa boa) tem despertado atenção de estudiosos transnacionais. Não foi à toa que os membros da Força Tarefa da Lava Jato foram convidados a falar sobre suas experiências e vivências no "Brazil Forum", que ocorreu entre sexta-feira e sábado, na London School of Economics e na Universidade de Oxford. A nata da globalização quer entender o que se passa no Brasil onde mi ou bilionários transnacionais investem seu rico dinheirão.
Vale a pena também refletir sobre as palavras do procurador federal Deltan Dallagnol - participante desse evento internacional, e um dos "pensadores" práticos da Força Tarefa da tal "República de Curitiba" (o termo é do companheiro $talinácio, que poderia cobrar royalties por seu uso se não corresse risco de acabar como réu-condenado). Em entrevista ao jornal O Globo, Dallagnol repetiu que a Lava Jato ainda vai longe:
"A operação não tem um limite, seja temporal ou de fatos, dizendo que a operação acabou. O que existe, e é natural que exista, é que nós estamos há dois anos com a investigação e ela tem um escopo que é tudo o que surgir e pode ter acontecido nesse esquema que possa ser investigado. Depois de dois anos de investigação, nós já temos a possibilidade de antever um cenário, de perceber o que foi esse esquema. A gente está hoje em uma fase de expansão das investigações. Essa fase da investigação é que, talvez, dentro de mais alguns meses, que pode ser no final do ano ou no começo do ano que vem, pode ser que tenhamos expandido tanto que desse esquema não consigamos mais expandir".

Deltan Dallagnol praticamente resumiu o conceito que transmitiu aos estudiosos dos problemas brasileiros, sobretudo os relacionados à corrupção - sistêmica, institucional e ainda muito bem organizada, apesar do combate da Lava Jato. Dallagnol não quis discutir os atuais problemas enfrentados pelo governo provisório de Michel Temer, com ministros cotados para cair na teia da Força Tarefa, mas definiu muito bem o que acontece agora: “Sem entrar no caso concreto, eu diria que a corrupção não tem cor, não tem partido. Ela existe há séculos no Brasil. O nosso compromisso é apurar corrupção envolva quem for de modo cego, apartidário, técnico e imparcial. Esse é o compromisso que temos com a sociedade”.

Ainda falando de Lava Jato e do papel das redes sociais para apoiá-la e turbiná-la, vale citar outro fato recente. Sexta e sábado, não por coincidência em Curitiba, rolou o 1º Encontro Magistratura Free. O evento foi patrocinado pelo próprio bolso dos 180 participantes. São magistrados, na ativa e aposentados, que formaram um grupo fechado no Facebook: “Eu honro a minha toga — Apoio incondicional ao trabalho do colega Sérgio Fernando Moro”. Criado em março, o Magistratura Free já reúne 2631 membros - a maioria do judiciário.
O nome do grupo faz alusão ao termo "free" - com liberdade de expressão conferida aos participantes. Um dos criadores e administradores do "Magistratura Free", o juiz Rogério de Vidal Cunha, de Foz do Iguaçu, destaca a importância da iniciativa: "Os participantes do grupo podem expressar opiniões sem o risco de serem banidos ou coibidos por moderadores da lista, que não interferem nas opiniões dos magistrados participantes. Por isso mesmo o espaço ganha novos adeptos diariamente”.
Partindo de uma ideia do juiz George Hamilton Lins Barroso, do Amazonas, o grupo promoveu, na sexta e no sábado, uma grande reunião de apoio ao juiz Sérgio Fernando Moro. Transformado em Herói Nacional porque cumpre seu dever funcional de servidor público do judiciário, o titular da 13a Vara Federal em Curitiba deu uma palestra fechada para juízes e desembargadores no Tribunal do Juri da capital paranaense. Na sexta houve um jantar e no sábado um almoço, exclusivo para o grupo, no no elegante restaurante italiano Madalosso, em Santa Felicidade, tradicional bairro gastronômico de Curitiba. Detalhe importante: Moro preferiu não falar com a imprensa tradicional...
Apenas uma mensagem estratégica de Sérgio Moro vazou das três ocasiões de encontro com seus colegas de toga: ele não está sozinho na briga contra os corruptos. Moro teria dito que o apoio dos colegas mostrava que entre erros e acertos, ele deveria estar acertando mais. Além disso, aquela mobilização lhe dava mais confiança ainda para seguir em frente. No jantar e no almoço, Moro circulou pelas mesas dos colegas, para cumprimentos e fotografias. Ao contrário do que podem interpretar jornalistas idiotas da petelândia, o gesto não foi mera "tietagem". Foi pura demonstração de força e união de um significativo segmento de magistrados, fora do âmbito de suas várias associações de classe.
Super Moro, definitivamente, não está sozinho. Quem também precisa de ajuda, força e união é um outro herói do judiciário brasileiro é o titular da 3a Vara Federal Criminal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O juiz Odilon de Oliveira já confiscou mais de R$ 2 bilhões em bens e grana de 114 traficantes de drogas que já condenou até agora. O trabalho dele inspirou o filme "Em nome da Lei", estrelado por Mateus Solano e pela lindíssima Paola de Oliveira.
O problema é a dura vida real. O magistrado, de 66 anos, faltando apenas quatro anos para se aposentar, vive como um prisioneiro, sob escolta constante da Polícia Federal. Em 2020, Odilon não terá mais direito à proteção policial quando deixar o serviço público. O que será deste combatente do crime organizado?. Ficará a mercê da bandidagem organizada? Ainda não se tem uma reposta para o juiz, que segue em sua rotina de trabalho no tribunal, alternando com palestras em escolas públicas e privadas contra o tráfico de drogas.
Apenas para encerrar essa longa reflexão sobre a legítima mobilização de magistrados, um tema que ainda fica preso na garganta dos que lutam, diariamente, pela defesa da liberdade de expressão - ao menos garantida constitucionalmente no Brasil. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Federação Nacional de Jornalistas (a FEJAJ 0 aparelhada pela petelândia) fazem protestos internacionais condenando as 45 ações judiciais promovidas por magistrados do Paraná contra repórteres do jornal "Gazeta do Povo" que divulgaram o pagamento de supervantagens salariais recebidas pelos togados paranaenses.
Há quem veja que os processos contra jornalistas possam representar o fim de uma lua de mel entre a mídia tradicional e a magistratura. O casamento durava mais de uma década, desde o começo do julgamento da famosa Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal. O famoso Mensalão gerou a imagética criação do "Super Joaquim Barbosa". Quem comprou a briga contra os juízes foi a Rede Globo, que tem como afiliada o Grupo Paranaense de Comunicação (RPC). Até outro dia, Moro recebia tratamento de herói nos noticiários. O enfoque pode mudar? Eis a questão... Mas nada custa lembrar que o Tio Sam adora o "Super Moro"...
A guerra de todos contra todos, chamada de "fim dos imundos", com os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Midiático brigando contra si, tendo o poder Militar como expectador ilustre, é um fenômeno que retrata de forma justa e perfeita aquela frase do Eike Batista: "Tem muita coisa boa acontecendo no Brasil por causa de muita coisa ruim que está acontecendo no Brasil".
As mudanças são urgentes e irreversíveis. Os conflitos vão se acirrar e radicalizar? Teremos ruptura institucional? Corremos riscos de mergulhar em uma inédita guerra civil? Podemos acabar em mais um período autoritário? Ou o velho "jeitinho brasileiro" promoverá mais uma grande "conciliação" política entre os poderes, na base dos conchavos?    
As respostas são incertas. Certeza é que o Brasil está mudando, pela via das coisas boas e/ou pelas ruins. A Revolução Brasileira está em andamento. Quem não compreendê-la vai dançar o último tango no inferno.
Perigos no Associativismo
Provocação do jovem empresário Eduardo Machado, uma das boas cabeças pensantes na Associação Comercial do Rio de Janeiro:
"Interessante: Essa semana me perguntaram o que era mais perigoso em um ambiente associativo? Elenquei uma série de perigos para o interlocutor, mas hoje voltei a pensar no assunto e afirmaria: A PERPETUAÇÃO NO PODER. Em minha opinião um presidente de uma associação deve ter como uma das suas principais missões construir seu sucessor com responsabilidade, dentro das práticas vigentes e esperadas não somente em seu estatuto, mas também tendo como orientação as melhores práticas de sustentabilidade vigentes. Fico feliz de ver que tanto da CONAJE (onde o presidente fica no máximo 2 anos) e na ACRIO (onde o presidente fica no máximo 4 anos) isso é feito cada vez com mais responsabilidade, ainda que em tempos desafiadores!!!! Há exceções? Claro que sim, mas só deveriam ser aplicadas em casos extremos em minha opinião!!!! E casos extremos que não sejam consequência de omissão ou incompetência!!!!"
Teste proposto pelo Olavão
Do sempre provocador Olavo de Carvalho, no Facebook:
Faça este teste - Pegue um universitário brasileiro e pergunte:

-- Você segue alguém ou pensa com a própria cabeça?

Em cem por cento dos casos, a resposta será:

-- Com a minha própria cabeça. Tenho pensamento crítico.

Em seguida mostre a ele dois documentos -- o alistamento militar do Obama com a data visivelmente falsificada e um artigo de jornal jurando que os documentos do Obama são autênticos -- e descobrirá que em 99,9999999 por cento dos casos o pensador crítico acredita antes na opinião do jornal do que nos seus próprios olhos.
Viajandão

Os de sempre

Delatado

Valores da quadrilha

Proposta cunhada

 
 
 

sábado, 18 de junho de 2016

Dilma II - A Volta


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Arnaldo Jabor
“São cinco horas da manhã e estou na fila para comprar comida e, se tiver sorte, papel higiênico. Penso muito no passado mais recentes de meu país tão quebrado hoje, país que sempre foi regido pelo seu passado; hoje analiso-o do futuro. Em que ano estou? Minha lembrança mais antiga jaz no deserto, quando o Califado Islâmico tomou conta do Oriente Médio, chegando até as bordas de Israel-Palestina, já considerada ‘área insolúvel’. Depois da bomba que o presidente Trump lançou no Paquistão — hoje conhecido como Talebania, muita coisa aconteceu nesses anos loucos.
“Mas vou me ater às memórias do Brasil.
“Aqui, passados muitos anos, lembro ainda do calafrio que senti no dia em que Dilma voltou ao governo. Lembro-me de seu olhar gelado de vingança, perdoada pelo Senado, graças à aquisição de três senadores por dez milhões cada um.
“Lembro-me de Dilma proclamando na ladeira do Planalto: ‘Vamos retomar a Nova Matriz econômica! Gasto público é vida!’.
“Mantega já a esperava lá no alto, vendo a equipe econômica do Temer se esgueirando pelos fundos. E aí foi aquele carnaval bolivariano.
“O MST encheu a esplanada de miseráveis erguendo enxadas, depois de terem arrasado a agroindústria, a CUT convocou milhares dos 12 milhões de desempregados e, de ônibus e sanduíches de mortadela, animou-os com a promessa de trabalho, protegidos pelos black blocs, agora nomeados a ‘guarda revolucionária da Presidenta’. Acabou a insuportável Lei de Responsabilidade Fiscal, voltaram pedaladas muito maiores, pedaladas agora chamadas de ‘revolucionárias’, até que o real despencou face ao dólar, sendo cotado a R$ 13,788. Aí, elementos desobedientes e, segundo o PT 2, da ‘direita neoliberal’, começaram a reclamar da fome, querendo fazer greves. Muitos sem teto invadiram a sede da Petrobras para fazer suas moradias.
“Mas Dilma e seus assessores logo conclamaram brilhantes intelectuais, professores e artistas para explicar ao povo que seu sofrimento era ‘belo e corajoso’, porque eles estavam penando por causa dos ricos e que um dia (sempre falavam ‘um dia’) o Brasil seria um paraíso social. O povão, como sempre, não entendeu nada e continuou passando fome, só que mais conformado, porque nossos intelectuais tinham explicado que há uma ‘pureza doce na miséria’, que a dor dignifica e fortalece para as lutas futuras. E proclamaram: — ‘é melhor um país pobre do que desigual. Que todos sofram igualmente!’. Os miseráveis se sentiram importantes, porque sofriam em nome do socialismo.
“Mas a nova crise, chamada por Dilma de Crise 2, não dava refresco. A inflação cresceu com todos os seus demônios, batendo a ‘bela marca’ de 1992, de 80% ao mês. Imediatamente, a Nova Matriz Econômica 2 revigorou a inesquecível tradição do passado — a correção monetária. E o Brasil reviveu os dias emocionantes com a volta do overnight. As maquininhas de ‘tlec tlec’ para a remarcação encheram os supermercados (cada vez mais vazios) com a doce melodia dos anos de ouro da inflação. Mas, segundo o Governo da Presidenta — Parte 2, canalhas neoliberais e a mídia conservadora diziam que a vaca ia para o brejo.
“A pressão foi grande, e os assessores do Planalto notaram, preocupados, que Dilma começou a delirar, falando compulsivamente que ‘ela não era vaca no brejo’, que ‘gasto público é vida’, que a mandioca e os homens sapiens iam nos salvar, que ela iria saquear (usou a palavra) o Tesouro acumulado pela ‘burguesia’ de direita no Estado para financiar um grande consumo de geladeiras e fogões. A medida fascinou os pobres que se acotovelaram em frente as vitrines de TVs e liquidificadores. Só que ninguém podia mais comprar nada.
“Dilma engordou brutalmente — tinha gastado dez vezes mais em comida para o Alvorada, numa compulsão compensatória.
“Mas a pressão ficou tão grande que ela caiu em depressão profunda e foi internada numa clínica de sonoterapia, onde dormiu até o fim do mandato, pois os médicos recomendaram que ela não visse ‘a cagada que tinha aprontado de novo’.
“Lula sucedeu-lhe em 2018, continuando em 2022, criando uma dinastia de si mesmo, reeleito em vários mandatos, até 2034, quando ele já não falava mais e tinha sido mumificado num carro de vidro que desfilava entre a multidão de fiéis ajoelhados. Quando se iniciou a decomposição, seu corpo foi entronizado no Museu Bolívar, um palácio de mármore vermelho desenhado por Oscar Niemeyer.
“A partir daí, tudo começou a desmoronar. A própria ideia de ‘País’ ficou questionada porque, na realidade, tínhamos virado um arquipélago de poucas ilhas de vida social, cercadas de merda por todos os lados.
“Alguns chegaram a sugerir que o Brasil fosse cortado em pedaços, ficando o ‘capitalismo escroto neoliberal’ em São Paulo e o Nordeste com uma espécie de socialismo-feudal, uma mistura de Renan (96) com o bolivariano ex-Maduro, devorado por milícias famintas em 2025.
“A corrupção diminuiu muito nessa época, não pela operação Lava-Jato, mas porque não havia mais grana nenhuma no Tesouro para roubar.
“Brasília ficou mais vazia. Como abastecer aviões públicos e privados sem combustível?
“Poucos políticos vagavam pela Praça dos Três Poderes abordando até transeuntes em busca de algum bom negócio. Eduardo Cunha, 87, acusado do assassinato de Janot, foi morar em um ‘trust’ na Suíça.
“Nessa fase, houve o Segundo Crash da Bolsa de NY, entre nuvens de suicidas e filas de desempregados.
“Aqui foi uma surpresa. O Brasil afundou mais ainda e nada aconteceu. Houve, claro, legiões de famintos atacando os supermercados, mas logo ficou claro que a miséria é autorregulável. Muito simples, explicaram os acadêmicos: a fome diminui a população, dado benéfico para a incrível falta de comida, provocada pela decisão acertada do Governo de jamais cortar gastos fiscais.
“As lembranças me emocionam por sua dor e delícia. Sofro com o fim do país, mas sorrio com um prazer meio perverso, rememorando os estrambóticos delírios da política porra-louca. A fila andou. Consegui entrar no supermercado com minha carteira de consumidor na mão. Mostrei minhas digitais. Numa prateleira, ainda há uma caixa de biscoitos. Corro, mas um cara chegou antes e levou. Pergunto ao agente militar do supermercado onde é que está o papel higiênico.
“Acabou, disse ele. E, ao ver meu suspiro de desconsolo, riu irônico e acrescentou: ‘Limpa com o dedo!...’”.

Arnaldo Jabor é Cineasta e Jornalista. Originalmente publicado em O Globo em 14 de junho de 2016.
fonte: http://www.alertatotal.net/2016/06/dilma-ii-volta.html

Quem vai roubar as medalhas de ouro da Olim-Piada?



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Ainda teremos muitas revelações de sacanagens no País que tem o "Fundo de Distribuição de Propina". O FDP - batizado por Sérgio Machado nos autos da Lava Jato, para que o juiz Sérgio Moro e o STF julguem centenas de excelentíssimos FDPs... Enquanto a hora do juízo final não começa para os políticos corruptos, o Rio de Janeiro, falido por sucessivas gestões repletas de corrupção, decreta o surreal "estado de calamidade pública, em razão da grave crise financeira no Estado do Rio de Janeiro, que impede o cumprimento das obrigações assumidas em decorrência da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016".
Os desgovernos Sérgio Cabral e Luiz Pezão agora recebem um atestado de que produziram a própria calamidade... Assim, o Decreto assinado ontem pelo governador interino Francisco Dornelles é uma legítima peça de redundância jurídica. O Rio de Janeiro é um dos mais assustadores exemplos de onde ocorreu a combinação da desgoverna do crime institucionalizado com a violência patrocinada por organizações criminosas que só existem em função ou com a conivência do poder estatal falido financeira e moralmente. Cabral, Pezão (e por que não seus antecessores da família Garotinho, Antony e Rosinha, em um breve intervalo com Benedita da Silva) merecem ganhar a Medalha de Ouro da Olim-piada. O risco é que o prêmio seja roubado antes de ser entregue simbolicamente...
O Rio de Janeiro é um termômetro do caos que vem pela frente no Brasil, caso não se tome uma providência concreta e urgente contra o crime organizadíssimo. A má gestão e roubalheira produziram um caos nos serviços públicos essenciais - educação, saúde e segurança. Já se enxergam as pré-condições para um estágio de ruptura institucional. A inimaginável falência estatal - já assistida no meio da década de 80 na cidade do Rio de Janeiro - agora assume uma dimensão apocalíptica com o aumento descontrolado da violência urbana e o flagrante desrespeito às leis e aos princípios democráticos elementares. A Olim-piada é séria...
O caos ainda não é mostrado em todas as duas dimensões, em nível nacional, porque a Rede Globo de Televisão - com a conivência e conveniência de outras redes - prefere não escancarar o problema para não causar mais prejuízos ainda aos seus negócios com os jogos Rio 2016. No entanto, quem mora no Rio de Janeiro, principalmente na região metropolitana, já sobrevive assustado. Tudo pode piorar a partir de setembro, quando as Olim-piadas acabarem e tudo tiver de voltar ao "estado de anormalidade" em vigor. O caos coincidirá com a eleição municipal. O bicho vai pegar...
Tão ou mais grave que a patética situação do Rio de Janeiro é a complicada sustentação do governo interino de Michel Temer. Se for cumprida a regra, não declarada oficialmente, de que "ministro enrolada na Lava Jato tem que pedir para sair", Temer pode acabar praticamente sozinho na esplanada dos ministérios. Ontem, ao jornal O Globo, um interlocutor palaciano resumiu a gravidade da conjuntura: "A prioridade zero do presidente é impedir que a Lava-Jato chegue ao governo. Ao Palácio do Planalto, então, nem se fala. A diretriz dada na reunião foi a de quem tiver qualquer envolvimento peça para sair. Se não sair, será saído".
Temer tem pouco tempo para mostrar serviço. Sua área econômica só fala em cortar gastos essenciais em educação e Saúde, além de aumentar impostos na hora que puder, preparando o malabarismo para aumentar os salários da cúpula do judiciário, que provocará um aumento de despesas com pessoal, em cascata, nas três poderes da União e dos Estados, com efeitos também nos municípios.  Até agora, ninguém fala em baixar juros, os spreads bancários ou na redução efetiva dos 92 impostos, taxas e contribuições sem a devida contrapartida econômica e social.

O Brasil exige respostas certeiras e rápidas do interino Michel Temer. Dilma Rousseff é cabra marcada para ser impedida em agosto. Temer terá de errar menos e acertar mais, até lá, para garantir sua continuidade. Do contrário, será forçado a aderir à tese da "eleição geral" - que muito interessa a petelândia e aliados, ainda na esperança de um retorno ao poder pela via do voto dos ignorantes e fanáticos esquerdistas. Se a mais brutal crise econômica da História não for estancada rapidamente - e não há previsão concreta e objetiva de que isto aconteça -, o Brasil vai mergulhar na ruptura institucional.
O que vem depois, é imprevisível. Pode ocorrer uma Intervenção Cívica Constitucional. Mas também pode ocorrer algum golpe autoritário ou o mergulho do País em uma inédita guerra civil, que pode redundar em sua desintegração nacional. O cenário pós-impedimento é uma aposta no Cassino do Al Capone...
Pronta resposta
A Senadora Fátima Bezerra (PT-RN) dirigiu-se à Professora Janaína Paschoal, criticando-a por pedir o impeachment "de uma presidenta eleita", fazendo o seguinte comentário:
– Não é uma presidente qualquer. É uma mulher que traz no corpo as marcas da tortura que sofreu POR DEFENDER A DEMOCRACIA no Brasil.

A resposta de Janaína veio na lata:

– Prezada senadora: se Dilma foi ou não torturada, não sei. 
Ela diz que foi, mas ela também diz que nunca soube de corrupção na Petrobras; a senhora decide se a palavra dela merece ou não seu crédito, senadora.
Agora, quanto a ter Dilma lutado pela democracia, prezada senadora, veja se consegue entender: Dilma foi membro da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), organização MARXISTA-LENINISTA (a senhora sabe o que é isso, certo?) que praticava assaltos, atentados e sequestros.
Tais ações tinham como finalidade (que constava dos estatutos da referida organização, a senhora pode pesquisar) implantar no Brasil uma ditadura do proletariado, um regime de partido único que não permite liberdade de expressão, liberdade de associação partidária, imprensa livre, eleições, nada que vagamente se assemelhe à democracia que a senhora mencionou.
Dura vida de livre pensador
Do filósofo Olavo de Carvalho, no Facebook:
"Cheguei a uma conclusão devastadora para a minha pobre auto-imagem: Se Oscar Wilde tinha razão ao dizer que "a estatura de um homem pode-se medir pela qualidade dos seus inimigos", só o dr. Alexander Duguin me salva de ser definitivamente um bosta".
Objeto culinário do desejo
Da bem humorada Mariana Gross, apresentadora dos jornais locais da Rede Globo no Rio de Janeiro, mais uma historinha hilária:
"De tanto pedir a mesma coisa, a lanchonete Rio Master, pertinho da emissora, deu meu nome ao sanduíche. Hoje cedo, vi três caras pedindo um "Mariana Gross" bem passado. Não resisti e fui até lá: _Rapazes, bom dia, só pra dizer que vocês começaram muito bem a sexta-feira. O sanduíche é 10_ Cá pra nós, Tá todo mundo me querendo... Rsrs"
Como eu disse para a Mariana, Mãe do poderoso Antônio, ela agora virou objeto do desejo culinário...
Direito e Justiça em Foco
A especialista em Direito de Família, Ivone Zeger fala ao desembargador Laercio Laurelli sobre o direito dos homosexuais, abordando a diferença entre união civil homoafetiva e casamento gay.
Visões diferenciadas

Moedinhas suíças

Tempo desperdiçado

Descarregando nas tintas

A sabedoria dos ratos

fonte: http://www.alertatotal.net/2016/06/quem-vai-roubar-as-medalhas-de-ouro-da.html

Como a formação docente atrapalha o desenvolvimento do Brasil Por Jefferson Viana

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Todos nós sabemos que o Brasil não é uma potência no âmbito educacional. Os resultados dos estudantes brasileiros em exames como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) demonstram a defasagem educacional do nosso país. E com esse resultado pífio, buscam-se os motivos que justifiquem tais resultados e voltamos sempre ao mesmo discurso: falta de recursos para a educação, falta de professores, condição precária das escolas e o baixo salário dos profissionais da área educacional. 
Todavia, nossos intelectuais de esquerda que ainda povoam as universidades brasileiras ainda não detectaram o maior dos problemas que faz com que os estudantes brasileiros tenham um aprendizado pífio e consequentemente, resultados ruins: a formação docente. Nas universidades brasileiras, os cursos de licenciatura têm o seu currículo baseado na pedagogia de Paulo Freire, com adições do marxismo cultural de Antonio Gramsci, do relativismo dos frankfurtianos como Herbert Marcuse e Frederick Pollock e com o socioconstrutivismo francês de Jean-Paul Sartre, Maurice Kojève e Simone de Bevoir, compilada por autores brasileiros como Gaudêncio Frigotto, Ana Paula Hey, Jorge Najjar e Afrânio Catani.
As salas de aula das universidades têm se tornado nada mais que um laboratório para teorias que não funcionam na prática, apenas servindo como lobotomização do corpo discente (alunos) que, com um currículo fraco e defasado se formam e entram no mercado de trabalho sem o mínimo conhecimento necessário. E isso tudo se reflete no resultado final dessas provas de avaliação, que nada mais são do que são um indicativo do aprendizado dos alunos, quando as notas destes sempre estão abaixo da média. Óbvio que há alunos com dificuldades de aprendizado, mas até nisso a má formação dos professores ainda na graduação se mostra insuficiente para que estes possam fazer um bom trabalho. Isso sem contar as horas que uma parte dos docentes gasta realizando proselitismo político aos invés de ministrar conteúdo.
É evidente que esta situação na formação dos professores atrapalha o desenvolvimento do país. Como os alunos que futuramente serão a força de trabalho do país não têm a formação adequada, muitos projetos técnicos ficam emperrados por falta de mão de obra especializada, pois a Academia da nossa nação prefere dar mais valor a questões ditas “sociais” ao invés de questões técnicas. Inclusive em cursos teoricamente pró-mercado como os cursos de engenharia existem movimentações de esquerda, levando assuntos como a aplicação do marxismo ao curso. É a eterna busca pelo governo grátis, que acaba encantando jovens com boas intenções mas muito mal informados, e que acabam repassando no futuro o que aprenderam na faculdade
Para que o Brasil pense em ser um país admirado no longo prazo, se faz necessário uma reforma no currículo das universidades. Buscando substituir esse tipo de pensamento quase que hegemônico por assuntos de interesse real das mais determinadas áreas. Corrigir as defasagens do currículo universitário não será apenas um bem para as universidades, mas também um bem para o futuro de todo um país, que necessita pra ontem de bons trabalhadores nas mais diversas áreas e não mais de doutrinadores.


fonte: http://www.institutoliberal.org.br/blog/como-formacao-docente-atrapalha-o-desenvolvimento-do-brasil/

Jefferson Viana

Jefferson Viana é estudante de História da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenador local da rede Estudantes Pela Liberdade, presidente da juventude do Partido Social Cristão na cidade de Niterói-RJ e membro-fundador do Movimento Universidade Livre.

Assim agem os comunistas em causa própira e danem se o povo: Jandira destinou R$ 3,8 milhões em emendas que beneficiaram sindicato do marido

Posted by Luciano Ayan

 
Em informação do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, descobrimos que Jandira destinou R$ 3,8 milhões em 2005 e 2006 em emendas que beneficiaram um sindicato presidido pelo seu marido:

Jandira Feghali (PCdoB-RJ) levou R$ 410 mil da Queiroz Galvão, uma das empreiteiras investigadas no roubo à Petrobras, mas autoridades suspeitam que a ligação da deputada ao ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, que providenciou as doações suspeitas, decorria das relações dele com seu marido Severino Almeida, presidente de uma Conttmaf, entidade de trabalhadores da área de atuação da Transpetro. […]

Em 2005 e 2006 Jandira Feghali destinou R$ 3,8 milhões em emendas que beneficiaram outra entidade, um sindicato presidido pelo maridão.

Enquanto Jandira tocava de ouvido com empreiteira, seu irmão Ricardo Feghali, músico do Roupa Nova, arrumou R$2 milhões da Lei Rouanet.

Jandira ganhou R$ 300 mil da Energia Verde e R$ 110 mil da Siderúrgica Vale do Pindaré, empresas ligadas à Queiroz Galvão.


fonte: https://mbl.org.br/jandira-destinou-r-38-milhoes-em-emendas-que-beneficiaram-sindicato-do-marido/