sábado, 27 de julho de 2013

Relação das FARC com o Foro de São Paulo



Relação das FARC com o Foro de São Paulo


Interrogado pelos jornalistas, Raúl Reyes, líder guerrilheiro colombiano, admitiu em sua recente visita à Venezuela que as FARC formam parte do chamado Foro de São Paulo. Vejamos a que se referia.

Depois da queda do Muro de Berlim em 1989 e da derrubada do comunismo na ex-União Soviética, Fidel Castro decidiu substituir o apoio que recebia do Bloco Oriental pelo de uma transnacional latino-americana.

Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro convocou em 1990, junto com Luis Inácio “Lula” da Silva, todos os grupos guerrilheiros da América Latina a uma reunião na cidade de São Paulo.

Além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, acudiram ao chamado o Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG); a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador; o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas mais de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região que iam se juntando ao longo dos anos, como o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) do México.

Alí decidiram formar uma organização que se auto-denominou Foro de São Paulo.
Para dirigi-lo centralizadamente, criaram um Estado Maior civil, dirigido por Fidel Castro, Lula, Tomás Borge e Frei Betto, entre outros, e um Estado Maior militar, comandado também pelo próprio Fidel Castro, o líder sandinista Daniel Ortega, e no qual tem um papel importante o argentino Enrique Gorriarán Merlo.

Gorriarán Merlo foi fundador do Exército Revolucionário do Povo (ERP) e posteriormente do Movimento Todos pela Pátria (MTP). Gorriarán Merlo é o autor do ataque terrorista de janeiro de 1989 ao regimento de infantaria La Tablada, em Buenos Aires, no qual morreram 39 pessoas, e foi quem encabeçou a esquadra que assassinou Anastasio Somoza em Assunção, Paraguai, em setembro de 1980.

Gorriarán Merlo também organizou a maquinaria militar do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA), o mesmo que há três anos e meio tomou a residência do embaixador japonês em Lima.
O Foro de São Paulo tem um sistema de comunicação permanente, e até produz uma revista trimestral própria, denominada América Livre.
Estabeleceu uma forma sólida e permanente de financiamento, baseada em sequestro, roubo de gado, cobrança de impostos, assaltos a bancos, pirataria, narcotráfico e demais atividades ilegais que rotineiramente praticam os grupos guerrilheiros na América Latina.

Tendo em vista que o marxismo dos anos sessenta já estava caduco e desprestigiado, os diretores do Foro de São Paulo decidiram adotar formalmente diversos disfarces:

um foi o do indigenismo, ou a suposta luta pelos direitos dos indígenas, para encobrir a formação de grupos guerrilheiros (Exército Zapatista de Libertação Nacional), e também a promoção do separatismo, argumentando que os territórios ocupados pelas tribos indígenas são próprios e não do Estado nacional.

Outro foi o do ecologismo radical que, alegando a proteção do meio ambiente, justificou a ação de terroristas que obstaculizaram o avanço do Estado em obras públicas de infraestrutura como rodovias e tensão elétrica.

E finalmente, o de uma versão extremista da chamada Teologia da Libertação (Frei Betto, Leonardo Boff, Paulo Evaristo Arns), com o objetivo de dividir a Igreja Católica e justificar a violência com argumentos supostamente cristãos.

Segundo um informe da AP, datado em Montevidéo, Hugo Chávez se inscreveu no Foro de São Paulo em 30 de maio de 1995. Isto foi confirmado por Pablo Beltrán, líder do ELN, em uma entrevista realizada pela Globovisión em 17 de novembro de 1999.
Há quatro anos o investigador colombiano Jesús E. La Rotta publicou um livro intitulado As Finanças da Subversão Colombiana, no qual revela os resultados de suas investigações sobre as fontes de financiamento das FARC, do ELN e do EPL.

Fazendo uso de numerosos gráficos e tabelas, La Rotta identifica seis formas ou modos gerais por meio dos quais os guerrilheiros colombianos obtêm entrada de dinheiro, a saber:

a extorsão em menor escala, como os impostos, o bilhete e a cobrança de pedágios, de onde obtêm um total de 1.030 milhões de dólares ao ano;

a extorsão em grande escala a empresas nacionais e multinacionais nos diversos setores como o petroleiro, agrícola, pecuário, industrial, comercial e financeiro, de onde arrecadam 5.270 milhões de dólares anuais;

o abigeato ou roubo de gado, de onde recolhem 270 milhões de dólares anualmente; os assaltos, por meio dos quais conseguem 400 milhões de dólares ao ano;

a pirataria, seja terrestre, fluvial, marítima ou aérea, que lhes rende 150 milhões de dólares em depósitos anuais e, finalmente, o narcotráfico, de onde obtêm 1.130 milhões de dólares ao ano.
udo isso soma oito mil duzentos e cinquenta (8.250) milhões de dólares ao ano, cifra muito superior aos orçamentos de todas as Forças Armadas Nacionais de todos os países andinos.

Todavia, La Rotta admite que se tratam de cifras de 1994, e explica que “os grupos subversivos, em particular as FARC e o, entraram em franco processo de substituição dos cartéis da droga desmantelados e que, cumprido tal processo, se fechará o círculo do enriquecimento quando incorporarem em plenitude o produto global do narcotráfico, que pode representar-lhes depósitos de dinheiro superiores”.

Poucos meses depois de haver-se publicado o livro de La Rotta, saiu o livro O Cartel das FARC, elaborado por major colombiano Luis Alberto Villamarín Pulido, o qual alega que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia constituem o terceiro e mais poderoso cartel das drogas.

Embora já existissem provas da vinculação do ELN e das FARC com o narcotráfico, os documentos retidos em 31 de janeiro de 1996 das quadrilhas 14 e 15 das FARC, por tropas da Brigada 12 em Paujil (Caquetá), comprometem ainda mais os guerrilheiros com o tráfico de drogas: aparecem as frequências de VHF e inúmeros telefonemas dos capos do Cartel de Cali, assim como atas de reuniões entre as FARC e os narco-traficantes.

O livro está cheio de afirmações impressionantes, como esta:

“A infraestrutura do cartel das FARC tem todos os elementos de organização e controle próprios dos bandos de mafiosos que inundam o mundo civilizado com o tráfico ilícito de cocaína, com o agravante de que ameaçam camponeses, envolvendo-os com as milícias bolivarianas e o partido comunista clandestino.

A ação dos delinquentes do cartel das FARC ultrapassa as fronteiras nacionais”.
por Alejandro Peña Esclusa em 16 de outubro de 2002Fuerza Solidaria - Venezuela


ATAS ORIGINAIS DO FORO: CLICK AQUI




fonte:antiforodesaopaulo

ACOBERTAMENTOS DA MÍDIA : FORO DE SAO PAULO E OUTROS - OLAVO DE CARVALHO

O PROGRAMA É DE 2004 E NESTES 9 ANOS O PROBLEMA SÓ SE AGRAVOU...A MENOS QUE VC LEIA OS JORNAIS COMO OBRA DE FICÇÃO, PARA DISTRAIR ACOBERTAMENTOS DA MÍDIA : FORO DE SAO PAULO E OUTROS - OLAVO DE CARVALHO


 

 Mídia sem Mascara na TV




A verdade sobre o foro de São Paulo -O que dizer de um ex-presidente da República que, indo contra as leis de seu país, agradece publicamente a uma obscura organização internacional?

O que dizer de um ex-presidente da República que, indo contra as leis de seu país, agradece publicamente a uma obscura organização internacional? TARCISIO OLIVEIRA 

Resumo: O que dizer de um ex-presidente da República que, indo contra as leis de seu país, agradece publicamente a uma obscura organização internacional, da qual participam traficantes de drogas, terroristas, sequestradores, e na qual ele próprio é figura de 
destaque?

 

Discurso do Lula >>> Meus queridos companheiros e companheiras dirigentes do Foro de São Paulo que compõem a mesa. E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termo criado o Foro de São Paulo.

E digo isso porque, nesses 30 meses de governo, em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990, quando éramos poucos, desacreditados e falávamos muito.

Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela.

E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela.

Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política.

E hoje nós somos um continente em que a esquerda deu, definitivamente, um passo extraordinário para apostar que é plenamente possível, pela via democrática, chegar ao poder e exercer esse poder.

E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul.

Se não fosse assim, o que teria acontecido no Equador com a saída do Lucio Gutiérrez? Embora o Presidente tenha saído, a verdade é que o processo democrático já está mais consolidado do que há dez anos.

O que seria da Bolívia com a saída do Carlos Mesa, recentemente, se não houvesse uma consciência democrática mais forte no nosso continente entre todas as forças que compõem aquele país?

A vitória de Tabaré, no Uruguai: quantos anos de espera, quantas derrotas, tanto quanto as minhas.

O que significa a passagem da Argentina?

Os chilenos, depois de tantas e tantas amarguras, num período que muita gente não quer nem se lembrar, estão agora prestes a, pela quarta vez consecutiva, reeleger um presidente, eu espero que uma presidente.

E o que nós precisamos é trabalhar para consolidar, para que a gente não permita que haja qualquer retrocesso nessas conquistas, que são que nem uma escada: a gente vai conquistando degrau por degrau.

E esses companheiros que tiveram a coragem de assumir essa tarefa, eu acho que hoje podem estar orgulhosos, porque valeu a pena a gente criar o Foro de São Paulo.

Nós não conseguiremos fazer as transformações que acreditamos e por que brigamos tantos anos em pouco tempo. É um processo de consolidação.

Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo.

Vejam que os companheiros do Movimento Sem-Terra fizeram uma grande passeata em Brasília. Organizada, muito organizada. E todo mundo achava que era um grande protesto contra o governo. O que aconteceu? A passeata do Movimento Sem-Terra terminou em festa, porque nós fizemos um acordo entre o governo e o Movimento Sem-Terra, pela primeira vez na história, assinando um documento conjunto.

Esses dias, fizemos não sei quantos acordos, 26 acordos, com a Venezuela. Os partidos têm que se encontrarem, os parlamentares têm que se encontrar, o Foro de São Paulo tem que exigir cada vez mais a criação de um parlamento do MERCOSUL para que a gente possa consolidar definitivamente o MERCOSUL, não como uma coisa comercial, mas como uma instância que leve em conta a política, o social, o comercial e o desenvolvimento.

Esse trabalho é um trabalho que leva anos e anos. E nós apenas estamos começando.

Por isso, meu companheiro, minhas companheiras, sai daqui para Brasília com a consciência tranquila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica.

E eu estou convencido de que o Foro de São Paulo continuará sendo essa ferramenta extraordinária que conseguiu fazer com que a América do Sul e a América Latina vivessem um dos melhores períodos de democracia de toda a existência do nosso continente.

Muito obrigado a vocês. Que Deus os abençoe e que eu possa continuar merecendo a confiança da Coordenação, que me convide a participar de outros foros. Até outro dia, companheiros. (Extrato)

São Paulo-SP, 02 de julho de 2005.




Comentário

O Confúcio, de passagem no Estado de Wei, quando perguntaram o que faria primeiro, se convidado a governar aquele país, respondeu: "Evidentemente, como primeiro passo, faria com que as coisas fossem chamadas pelos seus verdadeiros nomes". Seu discípulo ficou muito intrigado; e Confúcio continuou: "Por que não pode compreender? Pois se as coisas não fossem chamadas por seus verdadeiros nomes, as proposições seriam enganosas e quando as proposições são enganosas, nada pode ser realizado".

O que preocupava Confúcio eram a extrema confusão dos termos, os eufemismos e circunlocuções dos diplomatas daqueles tempos, e as exageradas pretensões que os daqueles dias se arrogavam para si próprios.
Chamar as coisas por seus verdadeiros nomes...

Como Confúcio chamaria o "Foro de São Paulo"? Que nome daria a uma entidade supranacional, criada por Fidel Castro e aplaudida por Luis Inácio Lula, com a intenção de reunir os partidos e organizações de esquerda, a maioria com tendências marxista-leninistas revolucionárias, patrocinada pelo Partido Comunista Cubano e pelo Partido dos Trabalhadores do Brasil?

Como Confúcio nomearia um indivíduo que participasse de um encontro com alguns fora da lei onde são elaboradas resoluções e recomendações que reafirmam os objetivos socialistas com a proposta de "fazer dar certo na América Latina o que fracassou no leste europeu?".

O ex Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deve saber o nome verdadeiro do Foro. Afinal ele discursou na celebração do 15º aniversário do Foro de São Paulo e terminou dizendo: “... que eu possa continuar merecendo a confiança da coordenação, que me convide a participar de outros foros".
A atual presidente da republica permanece de acordo com tal foro, não sei se deverá participar do mesmo este ano logo mais no dia 29 deste mês uma vez que a mesma vem se sentindo acuada por tudo aquilo que seu próprio partido e partidário tem feito para tirar o país do eixo democrático que estamos vivendo em nossa nova e fraca democracia.
Fonte: J. C. CROCE - CEL

(*) TARCISIO OLIVEIRA SOUZA JUNIOR é colaborador de HiperNotícias e escreve às segundas-feiras. E-mail: tarcisio.brumathi@hotmail.com


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Carta de uma brasileira: “Médicos são de qualidade, hospitais de Dilma não”

O dia em que Dilma cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros
Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso

Há alguns meses eu fiz um plantão em que chorei. Não contei à ninguém (é
nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, "do trauma",
médica "chatinha", preceptora "bruxa", que carrego no carro o manual da
equipe militar cirúrgica–americana que atendia no Afeganistão, chorei.
Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira.
Com o soro pendurado na parede num prego similiar aos que prendemos
plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala
pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós.
Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que
estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Esperou, esperou, e toda
vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como
você. Como nós.
Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a
chorar, olhou para mim e disse "não é para mim, é para o meu pai, uma maca".
Como eu faria. Como você. Como nós.
Pensei "meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu... Nãoooo.....
Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio
vou brigar com 5 até tirá-lo daqui".
E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.
Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube
que era meu pai, disse "por que não me falou, levava no privado, Juliana!" Não
precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e
ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá.
Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se
não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e
padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.
Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No
consultório de um professor ele me pergunta: "e você confia?".
"Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim."
Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono,
dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor.
Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço
porque acredito.
Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país
melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade.
Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não
faltem medicamentos. Um SUS melhor.
Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por
mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso.
Não tenho palavras para descrever o que penso da "Presidenta" Dilma. (Uma
figura que se proclama "a presidenta" já não merece minha atenção).
Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.
A ouvi dizendo que escutou "o povo democrático brasileiro". Que escutou que
queremos educação, saúde e segurança de qualidades. "Qualidade"... Ela
disse.
E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil....
Para melhorar a qualidade....?
Sra "presidenta", eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de
qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de
faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade.
Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu
governo é que não tem qualidade.
O dia em que a Sra "presidenta" abrir uma ficha numa UPA, for internada num
Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de
qualidade, aí conversaremos.
Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua
incompetência.
Somos quase 400mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma
ficha, eu te atendo. Não demora, não.
Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira
é prioridade dos internados.
Hoje, eu chorei de novo.

Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso é cirurgiã geral no Hospital Estadual

Azevedo Lima, no Rio de Janeiro.


Dra. Juliana convida a presidente para um encontro naquele hospital. Para o senador, Dilma deveria não apenas dar atenção à carta, como atender ao convite.

domingo, 23 de junho de 2013

Democracia é segurança do direito!

O povo brasileiro não temsegurança do direito, nem coletiva nem individualmente. Logo, o Brasil é Ditadura!
Vigora no Brasil um regimeditatorial garantidor, apenas, das vantagens da classe política. É a “nobrezada sarjeta”, locupletando-se a custa do povo.
Esse pacto de escravidão dosbrasileiros foi firmado por Geisel e concretizado por JoãoFigueiredo, que entregou o Poder doEstado à classe política, sem aprimoraras instituições.
Oprocesso eleitoral é viciado. Os seusmecanismos não garantem a liberdade de escolha do eleitor. Por isso, aeleição, que deveria ser democrática, é o “Cassinodo Al Capone”, com as cartas marcadas.
Épor isso, que Sarnei se esbalda, Collor foi cassado, mas está de volta, e os petistas no poder enriqueceram, à custado povo brasileiro.
Paramanter sua ditadura contra o povobrasileiro, os políticos dividiram a sociedade em castas: raças, cotas,ricos, pobres, sem terra, índios, quilombolas, etc...
Derepente, as pessoas acordaram; foram às ruas e exigiram os seus direitos, empleno festim, do circo da FIFA.
Apresidente foi vaiada no “circo” por 60 (sessenta) mil pessoas.
Asmanifestações explodiram pelo Brasil, em mais de 400 (quatrocentos) municípios,não só contra as tarifas, mas exigindo Democracia e Respeito.
Apavorada,a presidente reuniu-se com “luminares” da República, para redigir um textoespumoso, que leu, com ares de boa moça,prometendo o que já deveria ter cumprido, com o Lula, em 10 (dez) longos eterríveis anos de desgoverno petista.
Não convenceu ninguém!
Emvez de proferir promessas vazias, DªDilma deveria, por exemplo, impediro contrabando de minérios, porque o Brasil é lesado, diariamente, em bilhões dedólares, em desvios de minérios estratégicos. Caso Sua Excelência não saiba,deveria saber, porque a presidência não é cargo para inocentes oudesinformados.
Restao protesto. Toda energia, que asociedade catalisou com os protestos nas ruas, em todo o Brasil, precisa ser aproveitada pela Nação, paraabolir a escravidão, imposta pelos governantes e pela classe política.
ABAIXOA DITADURA!
São Paulo, 22 de junho de 2013.

Associaçãodos Usuários de Serviços Públicos
Antônio Ribas Paiva
Presidente

quinta-feira, 20 de junho de 2013

VAIAS PARA O PT - PARTIDO DOS TRAMBIQUEIROS, dos NARCOTRAFICANTES, DAS FARC - o que afinal eles estão reivindicando? mais corrupção?

VAIAS PARA O PT - PARTIDO DOS TRAMBIQUEIROS, dos NARCOTRAFICANTES, DAS FARC - o que afinal eles estão reivindicando? mais corrupção?





PT É VAIADO PELOS BRASILEIROS

Cúpula petralha é passageira da agonia no Inverno Brasileiro, com dólar em alta e passeatas sem fim



A mídia amestrada insiste em dar pouco destaque à subida do Dólar que ontem fechou a R$ 2,22 – na maior cotação dos últimos quatro anos. O noticiário prefere divulgar à massa o único assunto que ela parece desejar agora: a onda de manifestações que deve levar nesta quinta-feira, para desespero dos governos e dos políticos, mais de 1 milhão de pessoas às ruas de mais de 80 grandes cidades.

Os petralhas estão desarvorados. Lula, Dilma e seus radicalóides seguidores parecem abalados psicologicamente. Sentem a dura dor da perda da hegemonia sobre a condução das massas nas ruas. A turma que agora sai de casa para protestar obedece tanto a seus comandos quanto os organismos da economia. O governo agora é um passageiro da agonia no “Inverno Brasileiro”.  

Dólar em alta vai impactar o custo de vida das pessoas e das empresas no curto e médio prazos. Na véspera e no ano (re)eleitoral de 2014, o País sede da Copa privada de Futebol da FIFA deve sentir os impactos dos novos rumos da economia mundial. O deuses da economia já trabalham com a previsão segura e pessimista de que os capitais vão migrar dos mercados emergentes (como o Brasil) para os EUA.

Investidores devem fugir da nossa bolsa de valores e das aplicações de renda fixa. O sempre perdido Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil deve apelar para a velha fórmula de sempre: subir os juros para ver se atrai o capital-motel. A medida sempre alegra os bancos – que aumentam suas já absurdas margens de lucro. E como a grande massa não entende tal processo, ninguém protesta, mas se ferra no final das contas.

A coisa só não está mais feia para o governo porque outubro de 2014 ainda é uma data distante. Mas a chamada fadiga política (leia-se: maioria do povo de saco cheio com governos, governantes e políticos) é uma constatação óbvia ululante. O mais desesperador para os autoproclamados poderosos é que eles não têm um botãozinho para dar um basta na onda de protestos – para os quais não faltam motivações bem objetivas, diante dos abusos cometidos pela governança do crime organizado.

O triste para os brasileiros de bem é a absoluta falta de um projeto alternativo ao sistema que hoje nos comanda. A oposição ao esquema PT-PMDB não tem, na ponta da língua, do lápis ou do papel um programa realmente viável para o Brasil. Problemas sobram e podem motivar um milhão de passeatas (pacíficas ou com vandalismos). Soluções não são claramente formuladas para que a massa ignara saiba que elas existem, consiga compreendê-las e lute para que sejam implementadas urgentemente.  

O drama real do Brasil é a falência múltipla das instituições políticas. Quando não se vislumbra uma solução Política (com P maiúsculo) no curto prazo, o quadro institucional não se altera. Os três poderes ficam onde sempre estiveram, com a única novidade de que o zepovinho mais jovem sai à rua para manifestar indignação contra nossa coleção nacional de erros. Entre a gritaria e a mudança efetiva para melhorar alguma coisa a distância parece infinita.

E como o Brasil não dá sinais de que deixará de ser a passiva colônia de exploração pós-moderna, mantida artificialmente na miséria pelo Poder Real Globalitário, pouco ou nada tem condições de mudar. O rumo que os banqueiros internacionais – acionistas e controladores efetivos do Banco Central privado dos EUA – definirem é o que seremos obrigados a seguir, e PT saudações (com direito a trocadilho infame com a expressão Perda Total).

Bom que o mundo assista, mesmo sem entender muito bem, ao nosso espetáculo de indignação – que já se transforma em um modismo jovem. A esperança é que os segmentos mais esclarecidos consigam formular e apresentar publicamente um verdadeiro Projeto de Desenvolvimento para o Brasil, para que um dia sejamos matriz e não periferia planetária.

Novamente, o drama barroco tupiniquim: temos realmente condições de cumprir tamanho desafio, ou vamos ficar mera gritaria e protestos sem fim?

Sem liderança e projeto efetivo, tudo que acontece agora não vai passar de uma mega-manifestação de torcida organizada esperando um gol salvador do Neymar Jr...

Temos agora uma grande torcida contra. Quando ela estiver a favor de algumas coisas concretas, aí algo pode mudar... 

Vai, vem ou fica?

Ronaldo Lee, certamente petista, manda crítica por e-mail ao Alerta Total:

“Um dia fala que a dilma se preocupa mais com dólar do que passeata. Dia seguinte fala exatamente o contrário sem pudor algum. Bela piada”.

Se você não entendeu a piada editorial, traduzo para você, se precisar, desenhando...

O Governo é, literalmente, uma piada sem graça: um dia atira para um lado, no outro manda bala para o outro, simplesmente não sabe para onde está indo e levando o Brasil.

Ironia da História...

É ver o PT provando do próprio veneno das manifestações radicais...
Protestos até nas proximidades do prédio de Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, no ABC...

O Alerta Total insiste no que se escreveu aqui ontem: Na hora em que o “Inverno Brasileiro” começar a mexer com os ânimos e expectativas mercadológicas – focando em problemas econômicos bem concretos, como a alta absurda do custo de vida e dos impostos que inviabilizam o Brasil, além de cobrar um novo modelo de Justiça para punir quem desafia a lei, aí sim o bicho vai começar a pegar.

PT quer sangue?