terça-feira, 15 de abril de 2014

Como ser enganado supondo-se informado

Como ser enganado supondo-se informado

Por Mauro Malin em 15/04/2014 na edição 794 -reproduzido do observatorio da imprensa.

Martin Vandenberg, personagem de Amós Oz em Entre amigos, folheia um jornal onde só encontra “barbaridade e feiura e uma dose maciça de lavagem cerebral”. Descontadas a propensão a um radicalismo ingênuo de Vanderberg, e as décadas passadas desde a época de ambientação do livro, nós, os alvos da lavagem cerebral, somos mais enganados pelo que lemos (e mais ainda pelo que não lemos) do que gostaríamos de admitir.
Eis alguns exemplos. São quase bem-comportados, perto de coisas que não saem nos jornais, embora cheguem ao conhecimento das redações. Não lhes diminuo a eventual gravidade, mas vejo com certa ironia tantos pontos de exclamação de personagens do teatro político e leitores indignados. É como se, berrando por causa desses fatos conhecidos, abafassem o ruído de outros, mais pressentidos ou intuídos do que propriamente conhecidos. Mas não desconhecidos, porque, com destaque muito menor, também saem em letra de forma.
1. Por que em nenhum momento os paulistas foram avisados de que caminhavam para a iminência de um colapso do fornecimento de água? Ou melhor: houve avisos dados por técnicos e especialistas, mas eles não tiveram a divulgação necessária a uma tomada de consciência e a um questionamento das políticas adotadas pelo governo do estado.
2. Por que se constata agora uma distância tão grande entre o planejamento dos transportes metropolitanos no país e as necessidades reais da população? Melhor dito: entre a execução de políticas públicas da chamada mobilidade urbana e a demanda real. Em quantos anos está atrasada a construção do metrô de Salvador, por exemplo? (Iniciada em 2000, a obra da primeira linha deveria ter sido concluída em 2008. O panorama não é muito diferente nas outras metrópoles: um serviço, quando existente, caro e insuficiente.)
O mantra da Siemens
Por que a mídia simplesmente repete o mantra da Siemens, usado em press-releases, segundo o qual a empresa “foi a autora da denúncia que deu origem às investigações sobre possível existência de cartel nos contratos” (Folha de S. Paulo, 12/4) no setor de trens? Fica parecendo que a Siemens, um belo dia, descobriu horrorizada que funcionários seus estavam pagando propinas para garantir negócios no Brasil e em outros países.
Não é nada disso. A Siemens, empresa com longa tradição de crimes (usou trabalho escravo judeu durante o nazismo), viu-se acossada por autoridades suíças a pôr termo à prática de corromper funcionários públicos em determinados países. Foi a origem imediata da mudança de atitude da empresa no Brasil. Entregar anéis.
Leia-se, a propósito, reportagem de Patrick Radden Keefe publicada na revista piauí (“O tesouro, o mercador, o ditador e sua amante – Como um bilionário israelense conquistou o controle de uma jazida colossal na Guiné e a dividiu com a Vale”, março de 2014; na sequência vem a reportagem de Consuelo Dieguez “Contrato de risco – Como a Vale assinou um acordo para assumir todos os custos de uma transação bilionária e obscura na Guiné”).
A raiz do fenômeno está descrita assim por Keefe:
“Muitas nações combatem acirradamente a corrupção doméstica, mas se mostram bem permissivas quanto a propinas pagas fora do país. Até pouco tempo, empresas francesas podiam declarar como despesas dedutíveis os valores que desembolsavam à guisa de suborno em negócios no exterior. Recentemente, porém, as normas internacionais começaram a mudar. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos intensificou a observância da Lei de Práticas Corruptas no Exterior, o Reino Unido aprovou uma lei própria e igualmente severa, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico instituiu uma convenção contra o suborno, e várias dezenas de países – entre eles Israel – assinaram o acordo. Empresas de primeira linha, como a Siemens e a KBR responderam a acusações de corrupção pagando multas no valor de centenas de milhões de dólares.”
As multas pagas pela Siemens podem ter ultrapassado a barreira do bilhão de dólares. No verbete em inglês “Siemens” da Wikipedia lê-se que a empresa concordou em pagar uma multa recorde de US$ 1,34 bilhão em dezembro de 2008, após ter sido investigada por suborno pesado. A investigação encontrou pagamentos questionáveis de aproximadamente 1,3 bilhão de euros, entre 2002 e 2006, que dispararam amplo leque de inquéritos na Alemanha, nos Estados Unidos e em vários outros países.
Petróleo e lorotas
3. Por que a mídia levou oito anos para colocar em questão o negócio feito pela Petrobras na Califórnia? (Mais corretamente: para repercutir denúncias que colocaram em questão etc. Não foram jornalistas que apuraram a lambança.)
4. Por que a OGX, de Eike Batista, “levou dez meses para divulgar inviabilidade de campos” de petróleo, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (Valor, 11-13/4), e a mídia levou outro tanto, em seguida, para contar essa história?
A lista poderia ir adiante de modo praticamente ilimitado, mas o objetivo é apenas exemplificar.
Agora, vejamos algumas respostas possíveis.
Primeiro, a dependência que os repórteres têm das autoridades. Obter um furo deixou há muito de ser um feito calcado na competência e na tenacidade do jornalista, para se tornar questão de boas relações acríticas com as fontes, ou seja, com autoridades de todo tipo. Não é preciso dizer que esse “furo” será sempre contaminado pelo beneplácito do informante. Esse tema é constante no Observatório da Imprensadesde sua criação, em abril de 1996.
Crise das empresas e redações
Entendamo-nos: o jornalismo brasileiro foi historicamente vinculado ao poder (e aos contrapoderes), mas passou por processos de renovação que corresponderam, de certa forma, a modernizações democratizantes no país. O regime do golpe de 1964 truncou esse processo, especialmente depois da decretação do AI-5, em 1968, mas na segunda metade dos anos 1970 uma parte ponderável do jornalismo se afastou do poder, até que, movido pela campanha das Diretas Já, em 1984 (usada aqui mais como marco simbólico do que com pretenso rigor científico, porque se trata de todo um processo iniciado dez anos antes), tomou partido cada vez mais claro da redemocratização.
Teve seu momento de “glória”, mas a crise estrutural das empresas jornalísticas, que coincide mais ou menos com a passagem para o século 21, foi fazendo com que assessorias de imprensa se tornassem tão ou mais poderosas do que redações. Quando se aponta a dependência em relação às autoridades, não se deve entender que o jornalista fica literalmente na antessala do poderoso esperando a migalha de informação, como já foi um dia, ou tentando obtê-la por telefone, como ainda é em grande parte, mas um complexo de práticas que inclui também a citação de “declarações oficiais” (como a da Siemens acima mencionada).
Mentiras e enganos
Acresce que as autoridades mentem. Mentir faz parte de seu desempenho esperado, embora isso esteja em contradição com a raiz etimológica da palavra autoridade.
Não só mentem. Enganam-se. Erram.
Hitler se absteve de massacrar a Força Expedicionária Britânica (BEF) durante a retirada de Dunquerque (maio-junho de 1940) porque fez uma aposta errada na prevalência política do sentimento de apaziguamento dominante entre as elites britânicas, mas acabou diante da disposição antinazista capitaneada por Churchill.
Stálin recebeu oitenta avisos sobre iminente invasão alemã (Operação Barbarossa, junho de 1941) e não quis acreditar em nenhum deles. Preferiu deixar-se guiar pela crença de que a Alemanha não atacaria e, nos marcos do acordo assinado em 1939 com Hitler, continuou mandando trens carregados de matérias-primas estratégicas, como borracha, até dias antes da agressão.    
Podemos acrescentar os seguintes fatores:
>> O Brasil não consegue se planejar, apenas acenar com programas de governo que seguem o calendário eleitoral.
>> O planejamento brasileiro parte invariavelmente da premissa de que a maioria do povo continuará sem acesso a serviços públicos, ou que se contentará com doses miserentas de cuidados, embora o voto seja hoje universal.
Uma verdade humana é que não vivemos como nos dita a consciência. Não dizemos o que pensamos. Sentimos uma coisa e fazemos outra. (V. Grossman, Vida y destino.)
Lula e regulação da mídia
Para contrariar a máxima acima, registre-se o absurdo de uma declaração do ex-presidente Lula reproduzida na Folha de S. Paulo (9/4):
“Temos que retomar com muita força essa questão da regulação dos meios de comunicação. Quando vejo o tratamento a Dilma, é de falta de respeito e de compromisso com a verdade. Não é possível que a [a mídia] não se manque que o telespectador está percebendo.”
Em regime democrático, nenhuma regulamentação da mídia vai impedir que veículos de comunicação faltem com respeito a quem quer que seja, nem vai obrigar ninguém a ter compromisso com a verdade – conceito, ademais, de difícil enquadramento administrativo ou jurídico.
Como parece ter se lembrado Lula em meio à alocução, é o destinatário da informação que vai ou não considerá-la correta. E, se a falta de respeito for considerada pelo desrespeitado como crime (calúnia, injúria, difamação), dirija-se à Justiça. Fora disso, trata-se de autoritarismo. Talvez se saiba como começa, nunca como termina.

domingo, 13 de abril de 2014

Dilma anunciará ‘Marco Civil mundial’ em evento na capital paulista

Presidente abrirá o NETmundial, evento internacional de governança da internet, com o anúncio do texto que contará com princípios da internet
Por Redação Link
dilmaDilma estará em evento internacional de governança. FOTO: Reuters
BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff vai anunciar no dia 23 de abril, durante evento em São Paulo com representantes de dezenas de países, uma espécie de “Marco Civil da Internet mundial”, que deve reduzir o poder de governos, em especial dos Estados Unidos, na regulação e governança da internet, e também que deve dar maiores garantias à privacidade dos usuários. A proposta é uma resposta direta à espionagem conduzida pelos órgãos de inteligência norte-americanos à presidentes, como Dilma e Angela Merkel (Alemanha), e empresas de diversos países.
Como o Link já havia adiantado, o texto do “Marco Civil Mundial” já está concluído desde a semana passada. Segundo Demi Getschko, conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), o texto se apoiará no Decálogo do CGI.br, documento que descreve os princípios “para a governança e uso da internet no Brasil” e que serviu de base para a construção do Marco Civil da Internet brasileiro. “A chance de criarmos uma legislação única para a internet é pequena”, diz Getschko. “Por isso, estamos propondo uma versão mais simples do Decálogo.”
texto que irá para a NETmundial foi vazado pelo Wikileaks e indica que espionagem será o elemento mais atacado do evento, que promete defender a privacidade e a internet aberta.
O objetivo do governo, segundo antecipou ao Estado o novo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Cleio Campolina, é aproveitar o evento NETmundial, que ocorrerá em São Paulo e receberá representantes dos Estados Unidos, da China, Rússia, integrantes da União Europeia e outros países, para “dar início oficial a discussão sobre a governança da internet no mundo”.
Em sua primeira entrevista exclusiva, o novo ministro afirmou que o evento na capital paulistana será a primeira grande reunião internacional “pós-Snowden”, em referência a Edward Snowden, ex-funcionário da agência norte-americana NSA, que revelou no ano passado as operações de espionagem conduzidas pela agência do governo dos EUA contra autoridades públicas e privadas em diversos países. O escândalo, segundo o ministro, ajudou a criar as condições para a discussão de um “marco civil da internet mundial”, que Dilma irá propor dentro de 15 dias.
O plano tem como centro a ideia de que “a governança da internet não pode ser feita por governos”, disse o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, e por isso, órgãos grandes, como o americano ICANN, que faz o registro de nomes, domínios e endereços IPs, devem ser abertos, e seguir normas comuns. A ideia é fazer o ICANN, que pertence ao governo dos Estados Unidos, se assemelhar ao IETF – uma comunidade internacional aberta, que cuida da internet do ponto de vista técnico, identificando problemas de funcionamento e desenvolvendo soluções. A proposta que Dilma apresentará será o primeiro passo.
“Não existe uma institucionalidade mundial para regular o comportamento dos cidadãos em todos os países, cada um tem que ter o seu, mas precisamos construir um senso comum. Ficar do jeito que está levará a barbárie. Estamos iniciando um processo irreversível”, disse Campolina. Um dos principais temas que será levantado por Dilma é o da privacidade. “Não há nenhum órgão que faça a governança da privacidade, e isso precisa mudar”, disse o novo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Segundo o ministro Campolina, a proposta brasileira será bem recebida pela comunidade mundial porque virá de um país de democracia estável, sem histórico de agressões aos vizinhos. “Não somos um país militarizado, não agredimos vizinhos, e não espionamos ninguém. Isso cria as condições para que nossa proposta seja discutida por todos os demais países”, afirmou.
Um trunfo para o governo brasileiro é a recente aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que cria o Marco Civil da Internet no País. Em tramitação no Senado, o projeto precisa ser aprovado pelos senadores para então ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff e assim entrar em vigor.
“Essa legislação dará um arcabouço legal seguro para o crescimento da internet no Brasil. As empresas vão saber quais são as regras, e até onde elas poderão ir, tendo as responsabilidades de cada agente bem definidas. O marco civil também vai facilitar questões judiciais. Nenhum país tem algo parecido com o que estamos propondo”, afirmou o secretário de políticas de informática do MCTI, Virgílio Almeida, que também é o coordenador do Comitê Gestor da Internet (CGI) no Brasil. O ministério aposta que o Marco Civil será aprovado pelo Congresso Nacional e, assim, entrar em vigor até o final do ano.
Segundo Almeida, o Marco Civil brasileiro “privilegia os direitos do cidadão na internet, diferente de outros países”, como os Estados Unidos, onde é possível coletar informações de e-mails e na Europa, onde o usuário pode ser retirado da internet. “Nós daremos responsabilidades a todos, é claro, mas o Marco Civil principalmente garante o direito à privacidade. Isso e a liberdade de expressão estão em primeiro lugar aqui. Na conferência NETmundial teremos países que não concordam 100% com nossos princípios, outros que sim, então podemos dizer que o Brasil chegará com uma proposta no meio do caminho”, disse.
/João Villaverde com Redação Link










FONTE: http://blogs.estadao.com.br/link/dilma-anunciara-marco-civil-mundial-em-evento-na-capital-paulista/

UM GRITO CALADO NO AR na CÂMARA dos DEPUTADOS.


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De terno e gravata como manda o figurino, dia PRIMEIRO DE ABRIL dedicado aos POLÍTICOS BRASILEIROS, com uma sacola nas costas cheia de convites para lançamento do meu E-book UM GRITO CALADO NO AR, cheguei  na escadaria que dá acesso ao Salão Verde da CÂMARA DOS DEPUFEDES, às 10 horas da manhã e fui informado que a SESSÃO DAQUELE ESPECIAL DIA era solene em repúdio aos 50 ANOS DO GOLPE  MILITAR DE 64 e que o acesso às galerias estava  vetado.......
 1CAPA

Contracapa
2CONTRACAPA
Continue a ler a matéria aqui e ria se puder:



Artigo do Promotor de Justiça de Aquidauana "O Comunismo está vivo e nos ameaça"

A população brasileira está sendo vítima de uma nociva manobra, estrategicamente operada de forma sistemática, que tem por objetivo a ocultação da verdade e a substituição dos fatos, devidamente comprovados, por uma versão histórica absolutamente falsa.


O COMUNISMO ESTÁ VIVO E AINDA NOS AMEAÇA

José Maurício de Albuquerque
Promotor de Justiça


No último dia 19 aconteceram manifestações populares em várias cidades do Brasil em comemoração aos 50 anos do acontecimento que ficou conhecido como “Marcha da Família com Deus, pela Liberdade”, um movimento popular que antecedeu a contrarrevolução de 1.964. 

Em algumas dessas manifestações viam-se cartazes e faixas com pedidos de outra intervenção militar para novamente evitar o comunismo no país. Nas redes sociais houve protestos e críticas aos que pediam a volta dos militares. 

Alguns dizendo que, com a queda do muro de Berlim, em novembro de 1989, e a dissolução da URSS, o comunismo teria acabado e, por conta disso, o país não mais estaria correndo perigo de sofrer uma nova investida vermelha. Outros afirmando que o povo não deseja mais se submeter a uma nefasta ditadura militar que tantos males trouxe à nação brasileira. 

Vejo-me obrigado a afirmar que as duas concepções estão erradas. A população brasileira está sendo vítima de uma nociva manobra, estrategicamente operada de forma sistemática, que tem por objetivo a ocultação da verdade e a substituição dos fatos, devidamente comprovados, por uma versão histórica absolutamente falsa. 

Ainda me vejo forçado a esclarecer que não apenas a intervenção militar no país nos livrou de um mal infinitamente pior, caso os comunistas tivessem tomado o poder, como também a dizer que a investida bolchevista continua mais viva do que nunca e que seus terríveis tentáculos já abarcaram, se não todas, mas a quase totalidade das atividades sociais da nação. 

Por isso digo que os manifestantes não estão totalmente fora da razão, pois o perigo está mais próximo do que se imagina, porquanto já estamos vivendo num país cujas regras estão sendo ditadas pelos amigos de Fidel, que sistematicamente procuram conduzir a nação para uma ditadura do proletariado, esta sim, sinistra, tenebrosa e infinitamente mais nociva, porquanto totalitária e extremamente opressora.

Isso não é apenas um aviso, mas um alerta, um grito de alerta, à população para que atente ao que está acontecendo à sua volta, no seio da comunidade, nas escolas, no núcleo familiar, nos valores morais e cristãos; nas politicas públicas (defesa do aborto, gayzismo, homossexualismo, movimento LGBTT, depravação da cultura, instigação ao conflito com a invasão de propriedades por grupos dos sem-terras e indígenas; depredação de prédios públicos, desprezo pelo conhecimento, degeneração da educação, guerra contra as religiões, aumento da criminalidade, do consumo de drogas, etc.) e nas manifestações populares. 

Em todos esses movimentos “espontâneos” há uma mancha vermelha, marcada com foice e martelo, a contaminar a indolente sociedade brasileira, que a tudo assiste impassível, sem se dar conta de que está sendo lenta e inapelavelmente engolida por um monstro satânico disfarçado de inofensivo cordeiro.

Pretendo humildemente mostrar para as pessoas, através de publicações sucessivas, que a luta comunista não parou um só minuto ao longo do último século e que sua busca por dominação dos povos continua vigorosa por todo o planeta. 

A única diferença é que a luta armada foi substituída pela Guerra Política, sinistramente disfarçada, por isso que escapa à percepção da quase totalidade dos indivíduos. O inimigo está à espreita, quase despercebido, inoculando lentamente nas principais artérias da sociedade brasileira um sedativo próprio, que provoca torpor, esperando o momento certo de fechar o cerco. A intenção é transformar o povo em gado, circunscrito em um curral de tamanho descomunal, sem nenhuma porteira ou, no máximo, com porteira com cadeado reforçado, cuja chave é jogada fora. 

Mirem-se no exemplo dos nossos irmãos cubanos que, na esperança de se livrarem de um governo opressor se lançaram nos braços de um falsário, que prometia libertar o povo dos grilhões da ditadura de Fulgêncio Batista. Fidel, em companhia do amigo e assassino Che Guevara, mitificado pela fábrica de mitos comunista, não só tomou o poder cubano como também demonstrou ser um dos maiores traidores da história. 

Em vez de implantar a democracia no país recém-conquistado, como havia prometido, estabeleceu ali, sorrateiramente, o comunismo, através de um governo totalitário, absolutista e tirânico. Depois de colocar milhares de seus adversários no famoso paredão e executa-los sumariamente, de calar o povo pela força e pelo medo, permanece no poder há mais de cinquenta anos, sem que durante todo esse tempo tenha acontecido uma única eleição no país, pois jamais permitiu a criação de partidos de oposição. 

Cuba permanece sendo um dos países com a menor liberdade de imprensa do mundo e com as maiores incidências de violações dos direitos humanos. Fidel transformou seu próprio país numa imensa ilha-prisão, cujos prisioneiros são seus irmãos compatriotas, e de onde qualquer tentativa de fuga pode representar eterna perseguição à família, ou mesmo a morte do desertor.

Mas Fidel não se contenta apenas com isso. O necessário expansionismo comunista, indispensável para a existência do próprio partido, levou o cubano a se aliar mais estreitamente com outro esquerdista, o ex-presidente Lula, a quem ajudou a chegar ao poder, e juntos fundaram em 1990 o Foro de São Paulo, uma organização política formada por todos os partidos de esquerda da América Latina, de caráter supranacional, cujo objetivo último é a implantação do que seria a união das repúblicas socialistas da América Latina, nos moldes da antiga URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas -, que desapareceu em 1989. Ou seja, a implantação do comunismo em todo o continente latino americano. 

Segundo o filósofo Olavo de Carvalho, “o Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as FARC e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum a na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”. Esse assunto será tratado com mais detalhes em outra oportunidade.

O exército inimigo é numeroso, extenso e está a provocar estragos e sofrimentos em inúmeros países vizinhos, como Cuba, Colômbia, Venezuela, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, tudo isso decidido no Foro de São Paulo. Duas investidas armadas já desencadearam contra o Brasil, em 1.935 e 1.964, prontamente rechaçadas pelo Exército Brasileiro, que nos livrou do perigo moscovita. Como disse anteriormente, hoje as armas utilizadas por Moscou são outras. 

Sob a influência da Escola de Frankfurt e inspirados nos ensinamentos do comunista italiano Antonio Gramsci, as lutas agora são executas através da Revolução Cultural e têm por objetivo a alienação mental das pessoas. Agentes infiltrados nos grandes órgãos de imprensa, nas universidades, nas escolas, nas associações, nos sindicatos, no meio intelectual e especialmente em postos estratégicos do governo, passaram a exercer grande influência na formação da opinião pública e das políticas públicas, todas elas voltadas ao interesse de Moscou. 

Em poucos anos de investimentos nas universidades essas instituições passaram a formar jovens completamente doutrinados no comunismo. Estes, por sua vez, passaram exercer influência sobre outras pessoas através de artigos, aulas, palestras, livros, etc. Essa influência se vê especialmente nos grandes órgãos de imprensa, cujos profissionais não escondem suas preferências ideológicas ao se colocarem sistemática e mecanicamente na defesa dos interesses da esquerda.

O maior desejo comunista é aniquilar completamente a civilização ocidental, agindo principalmente sobre a família, sobre os valores morais e sobre os princípios cristãos. Isso já pode ser percebido em diversas partes do mundo. No Brasil são muito claros os resultados desse trabalho quase camuflado, executado pelos agentes do comitê vermelho, pelos intelectuais orgânicos e pelos idiotas úteis espalhados por todos os seguimentos da sociedade. Há em todos os continentes uma legião infindável de agentes, diplomatas, políticos, artistas, escritores, universitários, intelectuais orgânicos (aqueles que conscientemente trabalham para implantação do socialismo, ante fase do comunismo); idiotas úteis (os sutilmente doutrinados que nem mesmo sabem que estão sendo utilizados para propaganda do Kremlin), ajudantes, etc., todos num trabalho incansável com vista à dominação mundial.

Durante décadas o Ocidente permaneceu indiferente ao avanço comunista. Enquanto os Soviets, ao longo desse tempo, mantiveram uma eficiente máquina de infiltração, propaganda e alienação cerebral, investindo bilhões de dólares nesse projeto, todas as nações do Ocidente não aplicaram, juntas, a décima parte desse valor. Tal como as águas de uma enchente que ocupam todos os lugares vazios que encontram pela frente, assim fizeram os comunistas com os espaços abertos e desprotegidos deixados pelos democratas. 

Hoje a propaganda comunista é vista em todos os lugares: rádios, jornais, revistas, televisão, sites, blogs, livros, panfletos, cartilhas, escolas, universidades, propagandas partidárias e no próprio governo. Enquanto a máquina comunista avança firme e impiedosa a dominar nossos jovens e crianças, transformando-os em instrumentos dóceis, facilmente manipuláveis, nós permanecemos impassíveis, aprendendo com as novelas globalistas, nos horários nobres, os caminhos para se chegar à infidelidade e ao homossexualismo.

Como ensina Suzanne Labin, o comunismo não pertence ao gênero de lutas nas quais os governos democráticos não devem se meter. Pensar o contrário é justamente cair na principal ilusão que ele se esforça por implantar na consciência do Ocidente. Nunca será bastante repetir que o comunismo não é um partido e sim um aparelho a serviço de um Estado estrangeiro, um Estado totalitário e agressivo, portanto um aparelho militar e conspirativo. 

Enfrenta-lo não é descer à arena das lutas partidárias, é preocupar-se com a vida ou a morte da civilização moderna. Não se iludam: comunismo está vivo e atuante. Basta ver nos noticiários o que está acontecendo agora mesmo no Leste Europeu. A investida russa acabou de obter a anexação da Crimeia e avança firme na direção da Ucrânia. No Brasil, age de modo invisível e sorrateiro. Tal como vírus, espalha gradativamente a doença por todos os órgãos do corpo social, minando sua resistência e destruindo suas armas de defesa. 

A sociedade brasileira já se encontra enfraquecida, febril e delirante. Será presa fácil se continuar nesse torpor. Precisa urgentemente de uma forte dose de antibiótico para sair do estado em que se encontra e iniciar o combate a esse terrível mal que pretende dominar o nosso povo. Como afirma Labin, a questão é de vida ou morte.

Dr. José Mauricio Albuquerque Promotor de Justiça
Comarca de Aquidauana
Mato Grosso do Sul

domingo, 6 de abril de 2014

COMUNISMO EM REDE - A FALSA QUEDA DA URSS - O VIRUS DA DESINFORMAÇÃO



A HISTÓRIA SECRETA DE ANATOLIY GOLITSYN
No vídeo, Olavo de Carvalho explica que Anatoliy Golitsyn fez previsões, em livro, com base em planos soviéticos para infiltrar o comunismo no mundo desarmado pela "queda" da URSS. Essas previsões incluem a descentralização e a flexibilização das operações para disseminar o comunismo. 
O livro, NOVAS MENTIRAS NO LUGAR DAS VOLHAS existe em PDF:
http://www.4shared.com/document/hlWD9...

http://en.wikipedia.org/wiki/Anatoliy...

http://translate.google.com.br/transl...

O futuro da Colômbia (e o do Brasil) é o presente na Venezuela?

thaniaA Venezuela é o espelho do que pode ser a Colômbia.
Não podemos aceitar que agora se ponham em julgamento as instituições e as leis da República. As FARC pretendem chegar ao poder e mudar as regras do jogo.

Thania Vega
 é a esposa do coronel Alfonso Plazas, que dirigiu e planejou a retomada do Palácio da Justiça, pelas mãos dos terroristas do M-19 no ano de 1985. Vítima das arbitrariedades da justiça colombiana e ardente e veemente defensora das políticas do ex-presidente Álvaro Uribe, Thania defende a necessidade de uma justiça estritamente militar para os soldados colombianos e nega-se a aceitar que o processo de paz conclua em uma “falsa paz” em troca da impunidade dos terroristas.
Que notícias tem do processo de paz?
Não parece que se está informando muito acerca do que realmente está acontecendo, inclusive o ex-presidente Álvaro Uribe, que é a oposição, tampouco tem muitas notícias a respeito. Creio que é evidente o que se está negociando em Havana. É que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) cheguem ao poder por outras vias distintas da armada. Fracassaram em sua tentativa de chegar ao poder pela força e agora querem que, através de umas negociações, consigam uma quota de poder que lhes foi negada. Falam de paz, mas é uma falsa paz, pois não a querem e seu objetivo final, como já denunciamos, é somente o poder. Querem entrar na política para conseguir seus objetivos de toda a vida, aquilo que lhes foi negado pelas armas e que agora este executivo o quer entregar sem ao menos lutar. Hoje vivemos uns dias muito perigosos para o país, pois se está atacando a constitucionalidade e as leis da nação, pretende-se vulnerar a legalidade para tornar possível que as FARC sejam parte das instituições. Creio que o futuro do país é negro, já que as FARC querem o poder e não a paz. Ocultam seus verdadeiros objetivos aos colombianos e mentem com absoluto descaramento e impunidade.
Parece que o processo eleitoral antes das presidenciais se animou. Acreditam que seu candidato tem possibilidades?
Eu acredito que nosso candidato, o homem que apóia Uribe, Oscar Iván Zuluaga, tem possibilidades de dar a batalha e inclusive ganhar, apesar de que já vimos que alguns são capazes de usar a fraude eleitoral para se impor por outras vias distintas a dos votos. Em qualquer caso, eu creio que o que as eleições legislativas refletiram é que o Centro Democrático liderada pelo ex-presidente Uribe pode ganhar as eleições e que também pode ser o partido que tenha em suas mãos a eleição presidencial. Pensamos que somos um movimento cidadão com grandes possibilidades e assim se demonstrou. Chegamos ao legislativo com 22 senadores e muitos representantes da Câmara. Tiraram-nos vários representantes no último momento, devido a uma fraude que se cozinhou em apenas 40 minutos, mas houve uma vitória clara de nosso movimento e isso vai se refletir nas próximas presidenciais porque acredito que o país está se dando conta de que não há mais opções que a nossa. Nós, além disso, queremos a paz com justiça e nunca vamos aceitar que as FARC ponham este país de joelhos e se aceitem suas imposições. Temos que ser firmes e rotundos nestes aspectos, pois senão os rumos aos quais não podem levar estas políticas erradas são imprevisíveis.
Se o presidente Juan Manuel Santos for re-eleito, que tipo de oposição lhe faria?
Nós estamos denunciando muitas das coisas que estão ocorrendo sob sua presidência, como o processo de paz. Nós queremos a paz, mas não a qualquer custo e cedendo nos princípios fundamentais. Tampouco queremos a impunidade e não aceitamos que os terroristas deixem as armas, já que não as vão entregar, para que possam integrar-se na vida política do país como se não tivessem feito nada. Não podemos aceitar esse preço em troca da paz, é absolutamente injusto. A impunidade nos resulta inadmissível, tanto desde o ponto de vista político como moral.
A senhora não acredita que a situação da Venezuela é uma ameaça para a Colômbia?
Assim eu denunciei e disse. A Venezuela é o espelho do que pode ser a Colômbia, e devemos lutar para que isso não ocorra. Eu não quero ver meu país dentro de três ou quatro anos vivendo a angústia e o terror que se está vivendo na nação irmã e vizinha. Temos que lutar e dar a batalha para que isso não ocorra. Todos os países vizinhos que caíram nas mãos da esquerda são um desastre em todos os sentidos, e são incapazes de garantir a seu país bem-estar e prosperidade, senão todo o contrário.
Em que áreas a senhora vai trabalhar nestes anos como senadora?
Fui vítima durante todos estes anos da injustiça colombiana, padecendo e sofrendo como meu marido, que é militar, está na prisão por defender a legalidade e a democracia na Colômbia. Há quinze mil militares processados a mercê de uma situação que considero injusta e que condena de uma forma infame àqueles que defenderam a Lei, arriscando suas vidas e também as de suas famílias. Quero lutar por estes milhares de militares detidos, procurando que se lhes faça justiça e que sejam julgados pela justiça militar. Neste sentido, sempre defendi e defenderei o Foro Militar, já que considero que em uma situação de conflito, de guerra, os militares devem ser julgados de acordo com essa situação, e não seguindo os parâmetros de uma justiça que não é neutra, que muitas vezes está parcializada.
Que contribuição pode dar ao país?
Nós, no Centro Democrático, queremos ser os fiadores de alguns princípios e valores que acreditamos que se abandonaram sob a presidência de Santos. Tivemos a herança do presidente Uribe, que nos trouxe segurança e grandes mudanças ao país, e creio que temos que voltar a esse rumo e a garantia de que isso ocorra é que ganhemos a presidência e que nosso candidato, Oscar Iván Zuluaga, seja o novo presidente e o país recupere o bom caminho. É necessário voltar às políticas do presidente Uribe para recuperar o tempo perdido e retomar os mecanismos que podem trazer uma mudança fundamental na Colômbia.
A senhora acredita que esta luta que levou a cabo nestes anos valeu a pena?
Claro que sim, estivemos defendendo aqueles homens e soldados que deram tudo pela pátria e defenderam nossa democracia. Agora vamos continuar dando essa batalha desde as instituições e, mais concretamente, desde o Legislativo. É importante dar essa luta porque estão em jogo assuntos muito importantes, como a legalidade constitucional e a própria democracia. Não podemos aceitar que agora se ponham em julgamento as instituições e as leis da República. As FARC pretendem chegar ao poder e mudar as regras do jogo.
Esta etapa política é nova para a senhora. Como a enfrenta?
Com muita vontade de trabalhar e oferecer à sociedade colombiana todo o meu conhecimento e minha experiência na luta que venho travando nestes anos em defesa da justiça, da liberdade e da verdade. Minha vida me deu grandes oportunidades. Fui esposa e filha de militares e isso me deu um grande conhecimento do sofrimento destes homens que têm dado tudo pela pátria. Acredito que vou ter a oportunidade de defender estes valores que me inculcaram e batalhar por minhas idéias, apresentando propostas e iniciativas que contribuam para o engrandecimento de instituições que considero fundamentais para a Colômbia, como são as Forças Armadas, que se batem no combate pela defesa de nossa democracia e instituições.

Tradução: Graça Salgueiro 

fonte: http://www.midiasemmascara.org/
Se os comunistas tivessem vencido em 64, Marighella e Lamarca seriam considerados heróis nacionais. Escolas, ruas e viadutos estariam recebendo seus nomes. Os livros de história e os cursos universitários apresentariam Che, Fidel e Mao como grandes defensores da liberdade.
Invasões e desapropriações de fazendas produtivas aconteceriam com frequência. O BNDES e a Caixa financiariam manifestações do MST. Quase 50 milhões de pessoas dependeriam de mesada estatal para sobreviver.
Antigos companheiros de viagem da esquerda seriam hoje considerados inimigos do povo. Os oligarcas tornar-se-iam amigos do governo desde criancinhas.
Se os comunistas tivessem vencido em 64, correríamos o risco de ser governados por ex-informantes da ditadura ou ex-terroristas. A história do País seria reescrita apenas por um lado. Todos os crimes desse lado seriam esquecidos e apagados para sempre. Seria criada uma Comissão da Verdade para humilhar e punir os reacionários.
Era até capaz de o governo fazer um mensalão! Talvez o Judiciário viesse a sofrer ataques maciços quando alguma de suas decisões desagradasse o partido dominante. Grande parte da imprensa estaria mergulhada na autocensura. Vozes críticas seriam atacadas por militantes raivosos.
A gente nunca sabe do que os comunistas seriam capazes se tivessem vencido em 64. A maior parte dos governos da América Latina, a esta altura, poderia estar sob o controle de uma instituição chamada Foro de São Paulo.
Os crucifixos seriam banidos das repartições públicas. Grupos de pressão fariam esforços descomunais para a liberação do aborto e da maconha, mesmo contra a vontade da maioria da população. A Petrobras perderia 30% do seu valor de mercado e despencaria da 12ª para a 120ª posição entre as maiores empresas do mundo. A atividade empresarial seria criminalizada através de um mar de impostos e burocracia. E Paulo Freire seria considerado o Patrono da Educação Brasileira.
Nossa! Ainda bem que os comunistas não venceram em 64, né?

Paulo Briguet, jornalista, edita o blog Com o Perdão da Palavra.


fonte: http://www.midiasemmascara.org/