sexta-feira, 30 de maio de 2014

QUADRILHA REUNIDA- PT repete foto com Maluf, e Padilha comemora: ‘Feliz em ver o doutor Paulo conosco’

Padilha, pré-candidato ao governo de SP pelo PT, recebe apoio do PP de Paulo Maluf em ato na Assembleia Legislativa


Adesão do PP à candidatura de Alexandre Padilha (PT) renderá mais de um minuto na propaganda eleitoral do petista no rádio e na TV

Andressa Lelli
Foto 1 / 6
AMPLIAR FOTOS
Maluf e Padilha conversam na cerimônia em que o deputado anunciou apoio do PP à candidatura do petista em SP
Maluf e Padilha conversam na cerimônia em que o deputado anunciou apoio do PP à candidatura do petista em SP - Alice Vergueiro/FuturaPress
Durante décadas, o nome do ex-prefeito Paulo Maluf (PP) integrou a lista de inimigos do PT paulista, como símbolo de um político que representava a direita e a corrupção. Porém, seguindo sua cartilha do vale-tudo eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu jogar por terra esses valores nas eleições de 2012, quando selou o apoio de Maluf ao então candidato a prefeito Fernando Haddad (PT). A foto dos três no jardim da casa do ex-prefeito foi a imagem mais marcante da campanha. Nesta sexta-feira, o PT decidiu repetir o abraço: em evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, Maluf oficializou o embarque do PP na campanha do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao governo estadual.
Escolhido por Lula para tentar quebrar a hegemonia do PSDB à frente do Palácio dos Bandeirantes, Padilha não demonstrou constrangimento em posar para foto ao lado de Maluf. Mais: ao comemorar o apoio, referiu-se ao aliado pelo título de "doutor Paulo" – Maluf é engenheiro –, numa forma de tratamento que só era usada por aliados do ex-prefeito no passado. “Estamos muito felizes em ver o PP e o doutor Paulo Maluf conosco. Nós queremos ver o PP nos ajudando a construir propostas consistentes para o Estado”, disse Padilha.
Em sua fala, Maluf usou o discurso que o aproxima do PT, atacando o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição. “Se vocês querem mais quatro anos de violência e sem água, não votem no Padilha.”
A adesão do PP à chapa de Padilha renderá precioso um minuto e dezesseis segundos à propaganda eleitoral do petista no rádio e na televisão. O partido também fechou apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. "Podem escrever e me cobrar, Dilma ganha no primeiro turno", disse o ex-prefeito.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pt-repete-foto-com-maluf-e-padilha-comemora-feliz-em-ver-dr-paulo-conosco

IMPUNIDADE NO REINO DE LULA,DILMA DO PT TAMBEM NO STF -Doleiro Youssef pede ao STF anulação das provas

Doleiro Youssef pede ao STF anulação das provas

Advogados do doleiro querem invalidar quebras de sigilo e evidências colhidas durante as buscas e apreensões da Polícia Federal. Decisão adotada em 2010 pelo juiz Sérgio Moro justificaria o pedido, diz a defesa

Robson Bonin, de Brasília
O doleiro Alberto Youssef
PIVÔ – O doleiro Alberto Youssef: escritório em São Paulo era extensão do Congresso Nacional (Folhapress)
Está na mesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, desde a tarde de quarta-feira, um pedido que pode provocar uma verdadeira reviravolta na Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Protocolado pelos advogados do doleiro paranaense Alberto Youssef, o documento de 62 páginas solicita ao Supremo a anulação de todas as provas que fundamentam o caso. Deflagrada em março deste ano, a investigação da Polícia Federal já revelou o envolvimento de pelo menos sete deputados e um senador da República nos negócios do doleiro paranaense, preso por chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado 10 bilhões de reais.
O alvo dos advogados no pedido levado ao STF é o juiz federal de Curitiba Sérgio Moro. A defesa do doleiro apresenta ao ministro Teori Zavascki uma decisão assinada por Moro em maio de 2010, na qual o magistrado se declara suspeito para atuar numa ação que trata da delação premiada concedida a Youssef, para que colaborasse com a Justiça em outros fatos criminosos apurados pela Polícia Federal. Na ocasião, a discordância da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre termos da delação levou Sérgio Moro, responsável pela concessão do benefício ao doleiro, a alegar “motivo de foro íntimo” para declarar-se “suspeito” de atuar no caso. Os advogados de Youssef alegam que o acordo de delação faz parte da origem das investigações da Operação Lava-Jato e sustentam que Moro, por declarar-se suspeito, não poderia mais ter atuado em nenhum dos casos investigados pela operação contra o doleiro.
Assinado pelo advogado Antonio Figueiredo Basto, o pedido de Youssef requer a Teori Zavascki a libertação do doleiro em caráter liminar e a decretação da “nulidade absoluta” de todos os atos decisórios praticados por Sérgio Moro, “especialmente as quebras de sigilo telefônico e telemático, bem como as buscas e apreensões, devendo ser desentranhadas do processo todas as provas delas derivadas”. A reportagem procurou o juiz Sérgio Moro para comentar o caso, mas ele não foi localizado.
Em sua mais recente edição, VEJA mostrou nesta semana novas relações de Youssef com figuras poderosas da República. O escritório do doleiro, que funcionava numa área nobre na Zona Oeste de São Paulo, era quase uma extensão do Congresso Nacional. A base de operação do doleiro era ponto de peregrinação de políticos de partidos sabidamente envolvidos em tramoias financeiras. As investigações já revelaram que empresas fantasma controladas por Youssef recebiam em suas contas inexplicáveis depósitos milionários de algumas das mais importantes empreiteiras do país. O dinheiro que entrava de um lado, por meio de contratos simulados de consultoria, saía por outro na forma de repasses a políticos e partidos. Os mesmos políticos e partidos que indicavam os apadrinhados que contratavam as empreiteiras pagadoras. É desse triângulo equilátero da corrupção que emergem os clientes mais vistosos do doleiro.
Imagens da recepção do prédio de Youssef mostram que o ex-petista André Vargas, o mensaleiro Pedro Corrêa e outros seis deputados do PP frequentavam o escritório do doleiro. Documentos apreendidos pela Polícia Federal no local também revelam que o senador Fernando Collor (PTB-AL) recebeu nas suas contas bancárias oito depósitos em dinheiro vivo que totalizam 50.000 reais. O doleiro ainda não pronunciou uma única palavra sobre seus negócios escusos, muito menos sobre os parceiros influentes que o ajudaram a montar o império que movimentou bilhões de dólares no Brasil e no exterior. Mas, como se vê, na hora em que ele resolver falar, um pedaço do Congresso Nacional poderá ruir.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/doleiro-youssef-pede-ao-stf-a-anulacao-das-provas-da-lava-jato

A DITADURA COMUNISTA NA PRATICA PETRALHA- Vem aí a ‘comissão da verdade’ de Pablo Capilé

Vem aí a ‘comissão da verdade’ de Pablo Capilé

Imposição de ideias do Fora do Eixo irrita representantes de movimentos sociais, que não concordam com a forma nada democrática como está sendo criada uma ‘república autônoma’ na Cinelândia durante a Copa do Mundo

Pâmela Oliveira
 O produtor cultural do grupo Mídia Ninja Pablo Capilé participa do programa Roda Viva, da TV Cultura, realizado na sede da emissora em São Paulo
 O produtor cultural do grupo Mídia Ninja Pablo Capilé participa do programa Roda Viva, da TV Cultura, realizado na sede da emissora em São Paulo (Alice Vergueiro/Futura Press/Folhapress)
As cenas de vandalismo, as ocupações de prédios públicos e o fechamento de vias públicas são provas suficientes de que o conceito de democracia de alguns dos capitães dos protestos de rua não é exatamente democrático. Mas ainda há, apesar dos resultados, quem dê crédito a Pablo Capilé e aos cooptados que integram o grupo Fora do Eixo – autodenominado um "coletivo cultural" que está no cerne da "mídia ninja".
Nem tudo está perdido – ou não está perdido para todos.
A credibilidade de Capilé e os projetos mirabolantes de ocupações bolados pelo grupo começaram a levantar suspeitas também entre os seguidores. A discórdia do momento está plantada no centro de uma tal “república autônoma”, que consiste, em resumo, em ocupações programadas para ocorrer durante a Copa do Mundo, tendo como "capital" a Cinelândia, no Rio de Janeiro. Nesses locais, além de manifestações, funcionaria também uma espécie de "comissão da verdade" dos protestos – sabe-se lá com que objetivo.
Representantes de outros coletivos, de diferentes orientações políticas, começaram a suspeitar que a república não é tão autônoma, e se parece mais com uma ditadura do Fora do Eixo. O motivo: o projeto está sendo imposto pela turma de Capilé, sem que outros "coletivos" tenham voz. O objetivo do encontro, que convoca moradores de favelas, representantes de movimentos sociais e partidos de esquerda, é dizer mais um “não” à Copa do Mundo, e estabelecer uma espécie de constituição da nova república. Por enquanto, não há artigo escrito dessa nova carta magna, mas uma decisão já foi tomada: haverá uma conta bancária para receber doações que serão administradas pelo Fora do Eixo.
O formato da república foi apresentado a ativistas e representantes de outros grupos durante uma reunião em frente à Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, como um fato concreto – o que irritou os que estavam no encontro. O objetivo seria repetir no local a estrutura do Fora do Eixo.
Na república dos capilés, há dois tipos de imprensa: “a mídia vendida”, a saber, todos os veículos de comunicação; e a “independente”, que são as que publicam o que querem os radicais. E a nova república já surge com uma forma objetiva de distinguir as duas imprensas na hora dos protestos. Para a Copa do Mundo, há a orientação de que integrantes da mídia ninja passem a atuar com identificação em capacetes, gravadores, câmeras, computadores e celulares. Assim, quem não estiver com esse tipo de identificação é expulso dos locais, como ocorreu com uma repórter da Rede Globo em um protesto de professores, na semana passada.
A orientação aos “independentes” não para por aí. Em reuniões e trocas de mensagens nas redes sociais, os cinegrafistas e fotógrafos alinhados com o Fora do Eixo, o Anonymous e o Black Bloc são orientados a evitar imagens que permitam identificar os mascarados, principalmente nos momentos de quebra-quebra.






fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vem-ai-a-comissao-da-verdade-de-pablo-capile

Aonde tem PT, tem falcatrua -Vereador petista é acusado de fraude com ônibus em São Paulo

Investigação

Vereador petista é acusado de fraude com  ônibus em São Paulo

Senival Moura é irmão de deputado estadual Luiz Moura (PT), que se reuniu com o PCC

O vereador Senival Moura (PT) durante a votação na Câmara Municipal de São Paulo (SP)
O vereador Senival Moura (PT) durante a votação na Câmara Municipal de São Paulo (SP) (Gutemberg Gonçalves/Futura Press)
O Ministério Público do Trabalho (MPT) acusa o vereador Senival Moura (PT) de usar "laranjas" em uma cooperativa de ônibus em São Paulo para atuar como empresário paralelo do setor de transportes. Na compra dos coletivos, os veículos eram registrados em nomes de terceiros, mas, na verdade, seriam de propriedade do vereador.
O esquema apontado pelo MPT mostra que houve fraude ao sistema de cadastro da São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura atualmente presidida por Jilmar Tatto, seu aliado político, e secretário municipal de Transportes. 
Pelas regras municipais, cada integrante das cooperativas de ônibus tem direito à permissão para trabalhar com um veículo. "A fraude fica comprovada a partir do momento em que é utilizado um falso cooperado, um ‘laranja’, para adquirir um veículo em seu nome, mas ele não será o real proprietário, pois o dinheiro para a compra vem do cooperado contratante", diz o relatório do MPT sobre a ação. Os indícios de crimes foram reportados aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Cada perua recebe, em média, 25.000 reais mensais da Prefeitura. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apura "laranjas testas de ferro" que receberiam até 2.000 reais por mês para emprestarem seus nomes.
As acusações constam em uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho apresentada em 2012, antes de o PT assumir a Prefeitura. No final de 2013, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) firmou um acordo para alterar os editais de contratação das cooperativas de lotação da cidade.
Motoristas reclamavam seus direitos, após trabalhar sem registro em carteira nas cooperativas. Segundo eles, Senival exigiu que os profissionais financiassem em seus nomes os veículos das cooperativas. Mas era a empresa que pagava pelos veículos. Os processos não mostram a origem do dinheiro usado na aquisição dos coletivos.
Em uma das ações, de 2008, o empregado disse que "foi Senival Moura quem o contratou para ser motorista de micro-ônibus e foi ele quem comprou o veículo", mas o parlamentar teria usado o nome do empregado. Outro processo, de 2005, agora em fase de pagamento, teve as mesmas características.
Em ambos os casos, Senival teria feito acordo com os motoristas. Segundo o advogado de um deles, que pediu para não ser identificado, pelo acordo, o veículo foi transferido para uma terceira pessoa, que manteve a posição de “laranja”.
As duas fraudes ocorreram em ônibus da Cooperativa de Trabalho dos Condutores Autônomos (Cooperalfa), que na época atuava em linhas da zona leste e foi substituída em outras licitações. Em março, a juíza Eumara Lyra Pimenta, da 40.ª Vara do Trabalho de São Paulo, condenou a SPTrans a fornecer somente o Certificado de Qualificação de Motorista, chamado "Condubus", quando houver certeza sobre a propriedade do veículo e quando os empregados estiverem registrados. A SPTrans não se manifestou.
PCC – Senival é irmão do deputado estadual Luiz Moura (PT), que participou, em 17 de março, na garagem de uma cooperativa de ônibus que opera na Zona Leste, de uma reunião com perueiros e nove suspeitos de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC). A reunião foi flagrada por investigadores do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O deputado afirmou que não sabia que havia pessoas da facção no encontro.
O Deic havia aberto inquérito para apurar a ligação de membros do PCC com ataques a ônibus na capital. Durante as investigações, policiais encontraram indícios de que a fação lavava dinheiro por meio das peruas que trabalham para a SPTrans.
O vereador Senival foi procurado para comentar o caso. Na quinta-feira à noite, informou que falaria sobre o assunto nesta sexta-feira, porque antes precisava consultar seus advogados.
(Com Estadão Conteúdo) 


fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vereador-petista-e-acusado-de-fraudar-onibus-em-sao-paulo-ele-e-irmao-de-deputado-que-teria-se-reunido-com-membros-do-pcc?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&

STF não julgará mais ações contra parlamentares em plenário

Sessões de julgamento de deputados, senadores e ministros de Estado deixarão de ser transmitidas pela TV Justiça. Para o Supremo, medida acelerá decisões

FRAUDE O atestado de capacidade técnica entregue ao Supremo (na foto maior, o plenário do STF). O texto diz que a agência Partners lidava com 25 profissionais, quando na verdade eram 13 (Foto: Ag. STJ)
REDAÇÃO ÉPOCA, COM ESTADÃO CONTEÚDO
29/05/2014 11h59 - Atualizado em 29/05/2014 12h03
Após passar o 2º semestre de 2013 analisando apenas os recursos do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quarta-feira (28) que julgamentos de crimes comuns de deputados e senadores e ministros de Estado passarão a ser feitos fora do plenário (composto por 11 ministros).  A partir de agora, eles serão julgados pelas chamadas turmas da Corte, grupos formados por cinco ministros que costumam analisar recursos e pedidos de habeas corpus (liberdade).  Existem duas no Supremo. O presidente do STF não participa de nenhuma delas. Com a mudança, os julgamentos não serão mais transmitidos pela TV Justiça. 
Para os ministros, a mudança acelerará o processo de julgamento dos processos,  principalmente as questões de constitucionalidade, uma vez que as duas turmas poderão analisar, ao mesmo tempo, ações diferentes. Atualmente, há 99 ações penais a espera de julgamento e aproximadamente 500 inquéritos em tramitação. "O objetivo é agilização. É ter-se realmente um julgamento mais célere das ações penais", afirma o ministro Marco Aurélio Mello. Ele diz que a mudança não será "nem melhor, nem pior" para os réus, mas defendeu a necessidade do fim do foro privilegiado, benefício concedido a autoridades para que possam ser julgadas pelo Supremo. "O ideal em termos de emenda constitucional é que se acabe com a prerrogativa de foro."
Além dos parlamentares, a mudança também valerá para julgamentos de comandantes das Forças Armadas, integrantes de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União e chefes de missões diplomáticas. Ações penais contra presidente da República, presidentes da Câmara e do Senado e ministros do próprio Supremo continuarão a ser julgadas no plenário.
A decisão do Supremo também resulta, na prática, no fim dos embargos infringentes, recursos usados por réus condenados, que tiveram quatro votos favoráveis à  absolvição, para terem um novo julgamento. É só fazer as contas. Como as turmas são compostas por cinco ministros, um parlamentar nunca poderá ser condenado com quatro votos por sua absolvição. Esse recurso foi bastante acionado por réus no caso do mensalão. Na época, réus como José Dirceu, Delúbio Soares e  José Genoino conseguiram reverter parte da condenação e reduzir suas penas. 
Essa mudança no regimento foi debatida pelos ministros nos últimos meses em reuniões fechadas. Entrará em vigor assim que for publicada no "Diário de Justiça Eletrônico". 

fonte :http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/05/stf-nao-julgara-mais-bacoes-contra-parlamentaresb-em-plenario9.html

quinta-feira, 29 de maio de 2014

IncomPeTência Geral - DIZ DIRETOR DA SABESP QUE A ENERGIA ELÉTRICA ACABA ANTES DA ÁGUA. RESUMINDO: FICAREMOS SEM ÁGUA E SEM ENERGIA ELÉTRICA.

DIZ DIRETOR DA SABESP QUE A ENERGIA ELÉTRICA ACABA ANTES DA ÁGUA.
RESUMINDO; FICAREMOS SEM ÁGUA E SEM ENERGIA ELÉTRICA.
PARABÉNS PT. SEU GOVERNO CONSEGUIU SER O PIOR EM TUDO.

O diretor metropolitano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paulo Massato, negou nesta quarta-feira, 28, que haja racionamento de água na Grande São Paulo e disse que se a crise de estiagem do Sistema Cantareira se agravar vai "distribuir água com canequinha" aos moradores atendidos pela concessionária.
"Nós já economizamos a retirada do Cantareira em 9 mil litros por segundo. Para obter o mesmo resultado seria necessário implantar rodízio de um dia e meio com água e cinco dias sem água. Se houver alguma crise maior, nós vamos distribuir água com canequinha. Porque não é possível ter alguma coisa mais drástica do que nós já estamos praticando", disse Massato.
Ele participou nesta quarta-feira de uma audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo convocada pela Comissão de Política Urbana, já que a Sabesp tem há quase quatro anos contrato com a Prefeitura de São Paulo para operar o serviço de água e esgoto na capital. Segundo Massato, a crise é decorrência de um fenômeno global que atingiu outros países, como Austrália, Chile e Estados Unidos - além da região Sudeste do Brasil.
"Caso esse fenômeno continue, não tenho dúvida de que a crise será muito mais séria. Não tenho dúvida de que nós não teremos produção agrícola e energia elétrica no próximo ano", disse Massato. "Eu diria que se acontecer esse cenário nós não teremos nem energia para tratar e elevar essa água. A energia vai acabar antes da água, se esse cenário persistir", completou.
Os vereadores haviam convidado a presidente da Sabesp, Dilma Pena, para explicar a redução da pressão da água na rede de distribuição da empresa no período noturno. A prática foi revelada pelo Estado em abril a partir de um documento da Prefeitura de São Paulo que classificou a medida como "racionamento noturno". Massato, que representou Dilma na audiência, negou. "Rodízio é quando não tem água na tubulação", disse.
Para o vereador José Police Neto (PSD), a Sabesp deveria dar mais transparência de suas ações à população, já que medidas como a redução de pressão e a reversão de água dos sistemas Guarapiranga e Alto Tietê para bairros da capital antes atendidos pelo Cantareira tem causado corte no fornecimento de água.
"A questão não é o quanto tem se debatido, o quanto tem se estudado e o quanto não se quer restringir o consumo por medida de força. Mas a informação. É princípio básico prestar informação ao cidadão. No caso aqui, não é nem princípio, é cláusula contratual que pode ter sido violada. Aí, erra a Sabesp ao não informar e erra o município ao não fiscalizar o que é essencial", disse Police Neto.


Após repercussão, governo revoga portaria que oficializa aborto pelo SUS



O governo federal recuou na polêmica e o Ministério da Saúde revogou nesta quinta-feira a Portaria 415, publicada quinta passada, que oficializava o aborto nos procedimentos do SUS nos hospitais do País – conforme adiantou a Coluna no UOL. A revogação saiu na Portaria 437, publicada hoje no D.O. da União (veja abaixo).
A assessoria do Ministério da Saúde confirmou a revogação por telefone, nesta tarde, e prepara uma nota oficial.
A polêmica em torno do assunto e a insegurança jurídica sobre a questão – conforme registrou a Coluna, ouvindo juristas – fez o governo recuar. Antes da Portaria 415, o SUS registrava o procedimento de “curetagem'' – raspagem da cavidade uterina após aborto, não necessariamente realizado nos hospitais por meios legais  - e na portaria 415 passou a registrar “interrupção da gestação'' nos procedimentos do SUS, um eufemismo para o aborto.
Embora tenha prevalecido o procedimento para casos de estupro, risco de vida e anencéfalo, o não detalhamento dos procedimentos gerou um embate polêmico em torno da nova expressão na tabela do SUS, e juristas viram brecha para uma ampla abordagem e risco de prática geral do aborto além dos casos especificados, caso se mantivesse a portaria 415.
O governo ainda não decidiu se mantém a curetagem, como antes, nos procedimentos, ou se aperfeiçoa o texto para evitar impasse jurídico.