quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PROCURADORA QUER SABER POR QUE EXÉRCITO MANTÉM HONRARIA A MENSALEIROS

COMANDANTE DO EXÉRCITO INTIMADO A EXPLICAR POR QUE MANTÉM MEDALHAS DE MENSALEIROS

General Enzo Peri
Segundo fontes militares, o general Enzo Peri tem medo de irritar Dilma e o PT
O comandante do Exército, general Enzo Peri, enfrenta uma tremenda saia justa, em razão de sua relutância, que seus críticos preferem chamar de covardia, de cumprir o decreto que o obriga a cassar a Medalha do Pacificador, uma das principais honrarias militares, de agraciados condenados por corrupção no processo do mensalão. É que a procuradoria da República no Distrito Federal decidiu notificar o general a explicar sua atitude e informar providências no prazo máximo de quinze dias.
Fontes militares garantiram ao Diário do Poder que o comandante do Exército não cumpre o decreto 4.207, de 2003, cassando a Medalha do Pacificador ou a Ordem do Mérito Militar (decreto 3.522, do ano 2000) porque “morre de medo” de irritar a presidente Dilma Rousseff e o PT.
O ofício 8122/2014/PRDF, datado de 30 de outubro, assinado pela procuradora da República Eliana Pires Rocha, foi primeiro encaminhado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que este, como manda o protocolo, o encaminhe ao destinatário final – o general Enzo Peri.
A procuradora informa ter chegado ao órgão duas representações contra o comandante do Exército. As representações dizem respeito apenas à Medalha do Pacificador conferida ao ex-deputado mensaleiro José Genoino (PT-SP), corrupto transitado em julgado. Mas a procuradora encontrou outros casos.
Eliana Pires Rocha
Procuradora Eliana Pires Rocha
Eliana Pires Rocha lembra em sua comunicação que a Medalha do Pacificador – considerada uma das principais honrarias do Exército Brasileiro – foi concedida a outros condenados por corrupção no processo do mensalão, sem que tenham sido cassadas até este momento, como os ex-deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Ela também menciona o fato de o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, considerado o chefe da quadrilha do mensalão e condenado no Supremo Tribunal Federal, ter sido agraciado com a Ordem do Mérito Militar, no Grau de Grande Oficial. O ex-deputado Roberto Jefferson, outro condenado no mensalão em sentença transitada em julgado, é “comendador” da Ordem do Mérito Militar.
O decreto 4.207/2003 determina a exclusão imediata de agraciados com a Medalha do Pacificador de condenados pela Justiça do Brasil, em qualquer foro, em sentença transitada em julgado, “por crimes contra a integridade e a soberania nacionais ou atentado contra o erário, as instituições e a sociedade brasileira”. Pelo decreto, “a cassação será feita ‘ex officio’ em ato do comandante do Exército em exercício. Já o decreto 3.522/2000, salienta a procuradora Eliana Pires Rocha em seu ofício, determina a exclusão da Ordem do Mérito Militar de agraciados que tenham cometidos os crimes já mencionados.
O assunto foi noticiado há um ano (23 de novembro de 2013), em primeira mão, pela coluna Claudio Humberto, do Diário do Poder, que voltou ao assunto por diversas vezes, sem que o comandante do Exército tenha se dignado a explicar sua atitude, tampouco informar se e quando cumpriria o determinam ambos os decretos. O general pode se esconder de jornalistas, mas não da Procuradoria da República, sob pena de responder na Justiça.


fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/comandante-do-exercito-intimado-a-explicar-por-que-nao-cassa-medalhas-de-mensaleiros/

Rumo ao Totalistarismo Se a sociedade não reagir, o governo Dilma vai aderir totalmente à Federação das Repúblicas Bolivarianas


O Bolivarianismo é o  novo nome atual do socialismo(comunismo, tudo a mesma porcaria) e o PT com ajuda do PSDB e outras facções chamadas partidos e Sociedade Civil Organizada e Forças Armadas ( ONGS controladas pelo PT  e PCdoB tais como OAB,UNE,MST,CUT, MTST, MCCE e outras) estão levando o Brasil  para o Totalitarismo Comunista da tal "Patria Grande"  URSAL -União das Republicas Socialistas da América tudo armado pelo Foro de São Paulo (organização da esquerda latino americana criada por Lula e seu mestre Fidel "Genocida" Castro) e contam com o aval, apoio do povo através da tal "REFORMA POLÍTICA" e CONSTITUINTE EXCLUSIVA, se os BRASILEIROS NÃO ACORDAREM, SE MOBILIZAREM ACORDARÃO EM CUZIL OU BRAZUELA  a Nova Denominação da República de Bananas essa é verdade dos Fatos, está em suas mãos ser livre ou ser escravo dos comunistas do PT para o resto de sua vida com toda a sua descendência.


Se a sociedade não reagir, o governo Dilma vai aderir totalmente à Federação das Repúblicas Bolivarianas


Rafael Correa, Evo Moraes, Nicolás Maduro e Dilma Rousseff: os presidentes do Equador, da Bolívia, da Venezuela e do Brasil querem implantar uma Federação das Repúblicas Bolivarianas | Fotos: Juan Madromata/AFP, Javier Soriano/AFP, Agência EFE e Roosewelt Pinheiro/ABR
Rafael Correa, Evo Moraes, Nicolás Maduro e Dilma Rousseff: os presidentes do Equador, da Bolívia, da Venezuela e do Brasil querem implantar uma Federação das Repúblicas Bolivarianas | Fotos: Juan Madromata/AFP, Javier Soriano/AFP, Agência EFE e Roosewelt Pinheiro/ABR
O progresso do homem sobre a Terra começa pelo aprendizado da natureza, registrando fenômenos naturais úteis para o alimento e a proteção. No campo físico, aprendeu a dominar o fogo e a pedra lascada, 2 milhões de anos atrás; há 10 mil anos a pedra polida e há 3 mil os metais. Hoje, envia uma sonda a Marte, uma ação muito mais complexa, mas que apenas agrega um número incomensurável de experiências, que ele acumulou na evolução humana.
No campo social, as coisas correm muito mais lentamente, para nossa infelicidade. O homem não acumulou, no mesmo grau, o que experimentou. O filósofo alemão Hegel dizia mesmo que povos e governos nada aprendiam com a história ou com a experiência. Há algum exagero. Foi também com a experiência que se conseguiram as melhores condições de governo, de convivência, de educação, de saúde, que hoje ostentam os países mais adiantados. O Brasil não está entre eles, e precisa de um modelo de sociedade, para escapar dos graves problemas que enfrenta nos campos social, político e econômico. Estudar as experiências alheias pode poupar o tempo que às vezes se perde com experiências próprias malsucedidas.
Uma definição elementar em economia diz que os fatores de produção são terra, capital e trabalho. Não há teoria marxista que mostre algo diferente: é a lei da natureza. Populismo nunca enriqueceu nação nenhuma; o que enriquece é a produção. É saber juntar recursos naturais, capital e trabalho com eficiência e correção. O Brasil tem recursos naturais e força de trabalho. Capital sobra hoje no mundo, buscando segurança e rentabilidade. Se propiciarmos isso, vão sobrar aqui recursos para investir.
O que falta para progredirmos, como tanto queremos? Antes de tudo, definir um modelo de organização pública e social, e não vou sugerir o dos EUA. Não quero deixar mais irritados do que já estão os esquerdistas fiéis que me leem. Nem mesmo vou sugerir o Canadá. Afinal, os canadenses têm muita parecença com os odiados americanos. Mas que tal a Alemanha? Ou a Suécia? Ainda não. A formação social destes países difere muito da nossa. Afinal, somos latinos. Fiquemos então com Itália ou França. Por que não debruçarmos sobre a estrutura de governo, o planejamento, a educação, a saúde, as leis, o judiciário, o funcionamento do legislativo, o sistema penal destes países? Por que não decifrar suas regras econômicas? Por que não estudá-los e saber o que podemos aproveitar?
Mas tudo isso é para formular a pergunta de outra forma: o que pode nos ensinar o atual modelo político e econômico da Venezuela? Ou da Argentina? Ou ainda da Bolívia, da Guatemala, do Equador ou da Nicarágua, para não dizer de Cuba? Pois ao que parece esses são e serão, ao menos pelos próximos quatro anos, o nosso paradigma, em vez de França e Itália. Governo e PT marcham nesse rumo. Veem a Venezuela à frente da Itália, e a Bolívia, melhor que a França. Formou-se, na Amé­rica Latina, como que uma Fede­ra­ção das Repúblicas Bolivarianas, e o Brasil caminha para dela fazer parte.
São duas as afirmações comprováveis: que se formou, ainda que informalmente, a FRB; e que o Brasil, por seu governo, quer entrar em sua composição, só não fazendo porque nossas instituições ainda reagem. Que esses países “bolivarianos” agem em uníssono, e obedecem à pauta do Foro de São Paulo, é desnecessário demonstrar. Basta ver a solidariedade entre eles e a unidade dos modelos: estatização da economia, domínio do Legislativo, submissão do Judiciário, reeleição indefinida de presidentes (para isso torcendo as constituições), censura econômica e institucional da imprensa, prisão de oposicionistas, ataque permanente aos EUA, solidariedade a ditaduras (principalmente Cuba). O Paraguai escapou quando apeou do poder o célebre bispo Fernando Lugo, e o Uruguai, seguindo a personalidade de seu presidente, não sabe se está ou não na FRB.
Uma louvável exceção a esse estado de loucura institucional coletiva reside no Chile. Apesar da sucessão de governos de esquerda, os chilenos mantiveram as reformas na economia e na previdência que herdaram da ditadura. Conservam essas conquistas, endossam apenas na retórica o bolivarianismo, não embarcaram no furado Mercosul, preferindo a inteligência da Aliança do Pacífico. Não admira que vivam uma tranquila situação socioeconômica. Negar a existência, pois, ainda que não formal da Federação das Repúblicas Bolivarianas (FRB) não é só ignorância: é cinismo.
Vamos à segunda afirmação: o Brasil, pela vontade da presidente Dilma Rousseff, do PT e principalmente do exército de “esquerdistas revolucionários” muito presentes no partido e no governo, está com um pé na FRB. É claro que boa parcela da imprensa, parte honesta e otimista, parte alinhada com o petismo por convicção ou ligada ao governo pelo dinheiro, procura negar essa verdade. Mas a estatização da economia sempre esteve na pauta petista. Foi preciso que se anunciasse um grande vexame na Copa, para que alguns aeroportos fossem privatizados, ainda que envergonhadamente.
Tarso Genro, governando os gaúchos, reverteu a privatização das estradas estaduais, fazendo despencar sua qualidade e segurança. O Legislativo submeteu-se pelo dinheiro do Mensalão e agora do Petrolão. Tem sido muito obediente ao governo, nestes 12 anos. Aprovou quase tudo o que Lula e Dilma pretendiam e esvaziou as CPI mais incômodas. Rebelou-se (e aqui falo de nossas instituições mais fortes que as dos vizinhos) apenas em dois grandes temas, nos quais, se o governo e o PT tivessem logrado êxito, já faríamos parte da FRB: na censura à imprensa, tentada desde 2004, com a criação do Conselho Federal de Jornalismo, e na criação dos “conselhos populares”, versão verde e amarela dos sovietes que deram musculatura a Lênin. Mas não foi só a fortaleza das instituições que serviu de freio.
O Congresso tem horror a duas coisas: perder poder (e teria que o cedê-lo aos “conselhos populares”, obviamente dirigidos por governo e PT) e desagradar a imprensa. O domínio do Judiciário é uma das metas evidentes do governo e do petismo. A preocupação cresceu após Joaquim Barbosa e o Mensa­lão. Um ministro do Supremo (Gil­mar Mendes) chegou a dar o alerta, com todas as letras: “Corremos o risco de uma corte bolivariana”. Não fala sem base. O nome mais falado para a vaga de Barbosa é o do ministro da Justiça, cuja credencial maior para o cargo reside no “companheirismo”. Não se pode esperar que o Senado venha a frear a indicação de “companheiros” para as próximas vagas, como esperam alguns, honestos e otimistas. O Senado nunca faz isso. Faria agora, dominado pelo governo? A reeleição indefinida ainda não se tentou por aqui. Nem mesmo o terceiro mandato, embora de certa forma Dilma tenha representado uma prorrogação dos mandatos lulistas.
O PT não precisou do terceiro (e outros) mandatos ou ainda não se achou forte para esse teste em nossas instituições. Uma das facetas mais preocupantes do “bolivarianismo” está na censura à imprensa. Desde aquele longínquo 2004 em que se tentou criar o CFJ (Conselho Federal de Jornalismo) até na semana passada, quando o PT emitiu uma nota que não esconde sua tendência totalitária, e a presidente reeleita manifestou seu apoio. Nessa nota o partido investe contra monopólios e oligopólios da imprensa, deixando claríssimo que pretende fazer aqui o que já se fez ou ainda se faz na Argentina, na Bolívia no Equador, na Venezuela. A nota só falta dizer com todas as letras que o PT vai fulminar a Rede Globo. Está claro nas legíveis entrelinhas. Tal nota muito se parece com aquelas saídas do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), e publicadas aqui no clandestino jornal “Voz Operária”, financiado por Moscou na Guerra Fria.
Ainda não se prendem opositores no Brasil, mas são sempre sujeitos ao linchamento moral, com auxílio da imprensa alinhada. Os deputados Marcos Feliciano e Jair Bolsonaro são exemplos, ainda que maciçamente vitoriosos nas urnas. Como eles, sofrem esse linchamento alguns jornalistas, por mais sérios e competentes que sejam como a apresentadora Rachel Sheherazade e os colunistas Demétrio Magnoli e Reinaldo Azevedo.
Se o governo não prende (ainda) opositores, nem por isso deixa de se acumpliciar com os bolivarianos nesse crime. O senador boliviano Roger Pinto Molina que o diga. A solidariedade a ditaduras fica para outro dia. É assunto enorme, até porque se liga à solidariedade com os próprios “bolivarianos”, para quem o governo petista tem entregado boa parte dos recursos pagos em impostos pelo povo brasileiro. Não podemos nos descuidar.
Totalitaristas sempre se valeram de confiantes e otimistas. E os “bolivarianos” já nos veem como sócios do clube. Encorajado pela simpatia brasileira, um ministro venezuelano aqui esteve dias atrás estabelecendo parceria com os marginais do MST, para “ações revolucionárias”, sem sequer contato com o Itamaraty.
Naturalmente, já se julga em casa. Afastemo-nos enquanto é tempo do” bolivarianismo”. Como diz o jornalista Ruy Fabiano, “nada temos com Simón Bolivar, que é herói de outro mundo, forjado numa mitologia política que não nos diz respeito”.

fonte: http://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/contraponto/se-sociedade-nao-reagir-o-governo-dilma-vai-aderir-totalmente-federacao-das-republicas-bolivarianas-20855/

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A Ditadura dos servidores públicos do judiciário, a impunidade dos corruPTos do PT

Como se já não bastasse o autoritarismo de um único ParTido que tomou de assalto o poder, faz o que quer, aparelhou o Estado, tem quebrado  as empresas públicas, criando leis de cunho ditatorial, onde não se pode questionar sobre o DesGoverno, fraudes, corrupção, e roubalheira dos agentes públicos, temos um judiciário corporativista que pune somente a maior base da piramide(povo, pretos, pobres, e prostitutas)a base que sustenta financeiramente o ESTADO, deixam impunes os verdadeiros ladrões, assassinos e criminosos no poder e apoiam a carteirada de funcionários públicos que deveriam servir  e cumprir as leis como os demais mortais da base piramidal, vivemos uma verdadeira DITADURA, onde os mortais cidadãos não podem reclamar e fazer as leis serem aplicadas a todos, um verdadeiro absurdo.




Defensora Pública de São João de Meriti também pensa que é 'Deus'

Um desabafo pessoal

Publicado por Stella ... - 5 dias atrás
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Quinta-feira, 6 de novembro 2014, fui covardemente destratada por uma defensora pública do Fórum de São João de Meriti, onde sou parte de um ação desde 2008. A servidora pública, que ganha em torno de R$ 20.000,00 mensais, disse, entre outras barbaridades, que não ia ler o processo porque "estava muito cansada", que não era obrigada "a atender quem ela não quer" e que minhas perguntas sobre as questões do processo eram "inoportunas". Sem a menor urbanidade, agiu como se estivesse ali prestando favor, deixando evidente que não queria atender ninguém e que não se sentia no dever de me prestar nenhum esclarecimento sobre os autos, sob a assistência dela.
Saí de lá sem ser acolhida no meu direito, ao contrário, fui expulsa da sala dela, sob o olhar indiferente dos demais funcionários da repartição. Voltei para casa arrasada, profundamente ferida na minha dignidade. Nem sei como consegui dirigir 38 km até minha casa. Entretanto, saí de lá convencida de que ela não fez isso a mim por algo que eu fiz ou disse, não foi pessoal. A naturalidade com que a defensora me desrespeitou deixou claro, ao menos para mim, que ela está habituada a agir assim com qualquer pessoa, indistintamente. Seria algo como: – Quer falar comigo, ok, então vai ver o que eu faço. Seria uma forma padrão de punição, pela ousadia de vencer a barreira de estagiários e atendentes, para conversar diretamente com ela? Ou será apenas o abuso pelo abuso, fruta da certeza da impunidade?
A defensora foi irascível, sem se preocupar com as consequências da sua própria atitude. Sem o menor pudor, ela causou transtorno, constrangimento e violou os meus diretos como se isso fosse algo banal, recorrente no cotidiano dela. Diante da cena bizarra [cidadã sendo agredida por defensora pública destemperada], a naturalidade dos funcionários da Vara reforçou minha suspeita de que aquilo pode ser muito corriqueiro por lá. Porém, para mim, aquela forma de tratamento não tem nada de normal, muito pelo contrário. Vi aquilo como uma estratégia perversa de negação do direito, uma tentativa de intimidação. Afinal, quem vai querer procurar uma defensora que maltrata e ainda não esclarece nada? A vida de quem precisa da defensoria pública já não é fácil. Esperei seis anos por um encontro com a defensora, nove meses só pelo direito de agendar (só agendam com o processo em mãos, dentro da Defensoria), e mais uma semana entre a marcação e a data do atendimento. Quem passa por isso e por todas as outras dificuldades do processo, ainda vai ter ânimo para se ocupar de cobrar um atendimento digno? Raro. O comum seria ‘deixar pra lá’. Só que, dessa vez não.
Fui à Vara sozinha. Por sorte, tive a presença de espírito de não revidar, não perder a cabeça e cair em discussão com ela. Apesar do impacto da humilhação sofrida, não cedi. Olhei em volta e vi que, com uma única palavra enviesada da minha parte e a ajuda do testemunho de funcionários presentes, a defensora poderia facilmente passar de agressora à vítima. Talvez isso até fosse o intento dela, me provocando raiva, como parte daquele jogo nojento de subjugação e poder. Aguentei firme. Saí de lá engolindo a seco, mas determinada a buscar amplamente o meu direito à justiça. Mas isso tudo está me custando muito, inclusive o sono! Desde quinta não durmo direito... Estou preocupado porque não faço a menor ideia de como posso resolver o problema. Está sendo um desgaste imenso, uma exposição que eu não gostaria de passar.
A decisão de abrir mão da privacidade para publicar um fato lamentável como esse numa rede social também é penosa para mim. Realmente, fico muito chateada por expor publicamente um problema pessoal – sobretudo um caso de agressão – para tentar ter um acesso digno à justiça. É duro, sinto vergonha. No entanto, quantas pessoas não passaram e passam pelo que eu estou passando? Pensando nisso, em dias onde a sociedade se debruça sobre questões como “juiz não é Deus” e se mobiliza para cobrar acesso igualitário à justiça e respeito aos direitos civis, resolvi publicar. Tenho a esperança de que meu depoimento encontre pessoas que concordam que abusos como esses não podem ficar impunes. E que juntos possamos ser ouvidos! A postagem é pública, para que possa ser compartilhada por quem desejar. Peço a ajuda de todos.


fontes: http://vajra.jusbrasil.com.br/artigos/150959304/defensora-publica-de-sao-joao-de-meriti-tambem-pensa-que-e-deus?utm_campaign=newsletter-daily_20141113_317&utm_medium=email&utm_source=newsletter



Justiça condena jornal a pagar R$ 18 mil a juiz parado em blitz no Rio



A 11ª Vara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) condenou o jornal "O Globo" e o jornalista Ronaldo Braga a pagarem uma indenização de R$ 18 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa, o mesmo que deu voz de prisão à agente da Lei Seca Luciana Tamburini após ser parado em uma blitz, em 2011.
O objeto da ação contra o jornal carioca é uma matéria assinada por Ronaldo Braga e publicada no dia 17 de fevereiro de 2011, que trazia o título "Juiz dá calote e tenta prender cobrador". Ao noticiar a confusão envolvendo Correa e a agente de trânsito, o jornal fez um histórico de polêmicas nas quais o magistrado esteve envolvido. Um dos fatos teria ocorrido em 2006, quando o juiz, de acordo com "O Globo", deu voz de prisão a funcionários da Ampla que foram até a sua residência para, por falta de pagamento, cortar o fornecimento de energia elétrica.
A decisão da juíza Lindalva Soares Silva foi publicada na última quinta-feira (13), um dia depois de os desembargadores da 14ª Câmara Cível negarem por unanimidade o recurso de Luciana e manterem a determinação de indenização a Correa em R$ 5.000 por ter afirmado que ele "era juiz, mas não Deus". O caso ganhou repercussão nacional, e uma advogada paulista lançou uma vaquinha online que, em uma semana, arrecadou mais de R$ 27 mil para a agente.
Correa se sentiu ofendido e pediu inicialmente uma indenização de R$ 100 mil. O jornal apresentou a sua defesa, mas a titular da 11ª Vara Cível deu ganho de causa para o colega de magistratura. Ela reduziu o valor da indenização porque o considerou exagerado.
"(...) o dever de informar, mesmo que, para a imprensa, seja verídico, não pode ser transmitido com emprego de linguagem agressiva de caloteiro, até mesmo porque a palavra, em nosso idioma, tem sentido pejorativo e depreciativo", escreveu a juíza Lindalva.
Segundo ela, a imprensa precisa "administrar com precisão e equilíbrio a palavra escrita". "Houve uso desproporcional da linguagem ao chamá-lo em primeira página de um jornal de grande circulação de juiz caloteiro, o que, por si só, já caracteriza abuso", argumentou.
Procurado, o jornal ainda não se manifestou sobre a decisão do tribunal.

OAB quer afastamento de juiz

A OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil) encaminhou ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na semana passada, um compilado com as denúncias recebidas pela entidade contra o juiz João Carlos de Souza Corrêa. A Ordem pede que o CNJ afaste o juiz durante a investigação do caso. O conselho ainda não se pronunciou a respeito.
Segundo o presidente da instituição, Felipe Santa Cruz, nos últimos dias, a ordem recebeu diversas denúncias contra Corrêa referentes a outros casos. "O caso da agente de trânsito já é dramático, mas recebemos diversas outras denúncias contra o juiz além dessa. Ameaças a advogados, falta de postura… Por isso tomamos a decisão de encaminhar um documento ao CNJ, pedindo inclusive o afastamento do magistrado enquanto se apura a procedência dessas informações", afirmou Cruz.
A funcionária do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Estado do Rio) foi condenada há duas semanas por conta de uma abordagem realizada durante uma blitz no Leblon, na zona sul da capital fluminense, em fevereiro de 2011. De acordo com decisão na primeira instância, a servidora pública "agiu com abuso de poder" e "zombou" do magistrado ao afirmar que ele "era juiz, mas não Deus".

AGENTE DE TRÂNSITO DIZ TER FICADO "ENOJADA" COM DECISÃO

Entenda o caso

Corrêa, que era titular da 1ª Vara da Comarca de Búzios, estava sem a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), conduzia um carro sem placa e estava sem os documentos do veículo quando foi parado. Ele acusou uma das agentes da operação de desacato ao ser informado que o carro seria removido para o depósito.
Segundo a denúncia, houve um desentendimento verbal entre os dois e o caso foi parar na 14ª DP (Leblon). O juiz chegou a dar voz de prisão para a agente, mas ela se negou a ir à delegacia em um veículo da Polícia Militar.
"Ao apregoar que o demandado era 'juiz, mas não Deus', a agente de trânsito zombou do cargo por ele ocupado, bem como do que a função representa na sociedade", escreveu o desembargador José Carlos Paes, da 14ª Câmara Cível do TJ-RJ, que manteve a condenação em segunda instância.
Na ocasião, o magistrado fez o teste do bafômetro, que não apontou a ingestão de álcool, mas recebeu duas multas: uma por não licenciar o veículo, que estava sem placa, e outra por não portar a CNH.
De acordo com a Secretaria de Estado de Governo do Rio, que promove a operação, a Corregedoria do Detran-RJ abriu um processo disciplinar para apurar a conduta dos agentes na ocorrência e não constatou nenhuma irregularidade. Ainda segundo o governo estadual, o registro de ocorrência realizado pelo crime de desacato na 14ª DP foi formalizado como fato atípico pela falta de provas.
A reportagem procurou o TJ-RJ para tentar entrevistar o juiz e o desembargador, mas foi informada que nenhum dos dois se pronunciaria e que o tribunal não emitiria posicionamento sobre o caso.

fontes: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/11/17/jornal-carioca-e-condenado-a-indenizar-juiz-parado-em-blitz-da-lei-seca.htm



País sem rumo by Alerta Total

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva

15 de novembro de 2014! Um país dividido, o povo brasileiro absolutamente polarizado entre “comunopetistas” e oposição. Uma situação periclitante muito bem conduzida/forjada pelo método “gramscista” de tomada do poder. Há que se considerar a coesão destes dois blocos antagônicos.

O de esquerda muito mais organizado, aglutinado, tiranicamente determinado no seu projeto de permanência no poder, com liderança incontestável e militância numerosa, capaz de sustentar uma guerra civil de longa duração, no mais extremo significado da expressão.

O “anticomunopetista”, desarticulado entre partidários de uma intervenção militar de curto prazo, para colocar a casa em ordem, e outra temerosa/avessa a este recurso, acreditando, quem sabe, numa possibilidade de “impeachment” a ser motivada pela esbórnia em que o País está se chafurdando faz 12 anos.

Realmente, está difícil de se encontrar o “caminho entre as pedras”. Essa conversa para boi dormir de que o governo está determinado a apurar o megaescândalo da PETROBRÁS, parece que todos os brasileiros já ouviram ladainha semelhante, é repetição “ipsi líteris” da embromação protagonizada pelos governantes petistas quando do, agora rebaixado, miniescândalo do “mensalão”.

Preclaro cidadão brasileiro! Atenção! Quantos mensaleiros ainda estão no xadrez? Mas a estratégia “gramscista” não para, ela continua solerte e rasteira, minando as vontades, corrompendo consciências, convencendo os incautos e, o que é pior, diminuindo cada vez mais as possibilidades de uma reação, curta e grossa pelas FFAA, com possibilidade de sucesso.

Que não se duvide, nossas FFAA nunca mais irão prolongar um período de intervenção, entretanto, acredito, generais são promovidos para salvar a Pátria em momentos de crise, e as crises serão uma constante, até o final deste governo desgovernado, com manifestação em todos os campos do poder!

Mas que também não tenhamos a crença de que esta situação se resolva da noite para o dia. O tal “tranco forte” já perdeu a sua oportunidade há muito tempo. A escalada da corrupto/subversão é avassaladoramente mais grave do que em 1964. Os comunopetistas não vão se entregar facilmente, nem por mal nem por bem. MST, separatismo indígena, quilombolas, racismo cotista, crime organizado, brigada cubana de (6000) paramédicos, acordo MST/BOLIVARIANOS, militantes (600.000) petistas de carteirinha, a grande realidade é que o alto comando das FFAA está vendo a banda passar de há muito, não tendo mais hoje capacidade para se contrapor, em tempo útil, de forma a evitar uma guerra civil.

Eu não tenho dúvidas que esta liderança militar vai aparecer de um momento para outro. Todavia, a carga de vicissitudes que este oficial-general, da ativa e com “quatro estrelas”, vai ter que enfrentar só está aumentando a cada dia que passa. O inimigo está dispondo de todo o tempo do mundo para se preparar/adestrar, de forma a tornar a tarefa redentora dos militares mais difícil.

Princípios de guerra mais comezinhos estão sendo olvidados por quem estudou na AMAN, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e na própria Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. “Eles”, os comunopetistas” à paisana, sabem em quem vão atirar, os soldados não! Não precisa muito, só as missões no “complexo do alemão” e na “favela da maré” contra o crime organizado, eminentemente de contraguerrilha urbana, estão aí para comprovar.

A chamada “reserva raivosa” (quanta injustiça!) está cansada de fazer estes “alertas”, mas não vai desistir. O tempo está passando e temos filhos e netos nas fileiras. A reserva está absolutamente ciente que a intervenção vai provocar a morte de alguns dos nossos, mas, não duvida também que, quanto mais tarde, a sangueira será cada vez pior. Gostaria de estar enganado, porém, com esta disparada de “carro de fogo” pela banguela, vislumbro dias sombrios para as nossas FFAA.

De qualquer forma, vamos estar juntos nas trincheiras!


Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior, na reserva.


fonte: http://www.alertatotal.net/2014/11/pais-sem-rumo.html?spref=fb

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O FORO DE SÃO PAULO E O DIÁLOGO INTERAMERICANO, A HEGEMONIA SOCIALISTA COMUNISTA QUE FARÁ O BRASIL SE AJOELHAR DIANTE DO COMUNISMO.





 EXPLICA TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL. DEPOIS NÃO DIGAM QUE NÃO SABIAM. LEIAM!

O FORO DE SÃO PAULO E O DIÁLOGO INTERAMERICANO, A HEGEMONIA SOCIALISTA COMUNISTA QUE FARÁ O BRASIL SE AJOELHAR DIANTE DO COMUNISMO.


Em Princeton - Janeiro de 1993 -, Lula e Fernando Henrique Cardoso firmaram um PACTO. Lula representava o Foro de São Paulo, organização que fundou em parceria com Fidel Castro para fomentar o SOCIALISMO-COMUNISMO na América Latina; FHC respondia pelo Diálogo Interamericano, grupo ligado ao Partido Democrata norte-americano e marcado pelo socialismo fabiano.


O objetivo do pacto era estabelecer uma estratégia que pudesse pavimentar o projeto de poder da esquerda latino-americana - e que pudesse se sustentar com a derrocada da União Soviética (URSS). Entre os os termos do acordo constavam:

1. A participação de revolucionários guerrilheiros nas eleições;
2. O controle populacional, promovido com esterilizações, o estímulo de uniões homossexuais e a legalização do ABORTO;
3. O enfraquecimento da Igreja Católica para prevenir reações contrárias aos projetos estabelecidos. Um dos mecanismos utilizados para este fim foi a Teologia da Libertação - um simulacro de teologia forjado para perverter a fé e politizá-la, para parasitar a Igreja Católica e ardilosamente instrumentalizá-la em favor das ambições revolucionárias;
4. O enfraquecimento das Forças Armadas;

O PACTO DE PRINCENTON repercutiu diretamente, não só no cenário político nacional - para a construção de uma atual "democracia das esquerdas" -, como também contribuiu para produzir um ambiente cultural que alimenta e fortalece este nefasto e ambicioso projeto de poder, uma hegemonia SOCIALISTA-COMUNISTA.

Em 1993 Lula esteve com Fidel Castro em Havana, uma semana antes de ter tido um encontro em Princenton, nos EUA com o então senador Fernando Henrique Cardoso. Lula estava acompanhado de José Genoíno e de Frei Beto, e juntos se reuniram com Fidel para realizar um Pacto de Ação Continental. Isto teria ocorrido na última semana de julho de 93. Na época, tudo indicava que Lula ganharia as eleições de 94 com apoio de FHC conforme acertado por ambos em reunião realizada em Princenton.

O encontro em havana não era uma simples reunião de Lula e de do ditador comunista Fidel. Mas, sim de uma organização da qual a grande maioria dos mortais não tinha qualquer ideia, denominada "Foro de São Paulo", que não era secreta mas que também não era para conhecimento de gregos e troianos. O que se sabia sobre esta organização era somente noticiado internamente em Cuba. Havia uma edição internacional, do "Granma", em várias línguas, que, entretanto, não publicavam os assuntos relativos à estratégia da esquerda latino-americana, patrocinada pelo Foro, depois de fundado, sob as "benções" e inspiração de Fidel Castro. Mais tarde, o Foro passou a ter algum tipo de noticiário restrito em alguns jornais de alguns países, e, até, uma revista, quase de circulação interna, chamada "América Libre", dirigida por Frei Beto, editada na Argentina.

Estavam presentes, nessa reunião, 112 organizações de esquerda de toda a AL (América latina), além de observadores convidados de organizações de esquerda de outros continentes. Era o seu IV Encontro Internacional. A primeira, tinha sido quando se realizou a fundação do Foro em São Paulo, no Hotel Danúbio, nos inícios de 90, logo após a vitória de Collor sobre Lula, como estava previsto que deveria ser feito, se isso acontecesse, desde uma reunião em 8 de janeiro de 89, em Havana, também publicada no "Paraíso Perdido", com a presença de Fidel, de Lula, Frei Beto, ( assessor de Lula, quando presidente e que residia no Palácio do Planalto), de José Genoino, (na ocasião, presidente do PT), e do jornalista Kroscho, (atual assessor de imprensa do presidente Lula.)

A finalidade, nessa ocasião, era fixar as estratégias para as eleições nos países do continente, que iriam se realizar desde dos fins de 93, no México, até as eleições de inícios de 95, na Argentina, num total de 14. Estavam presentes, nesse IV Congresso, as organizações guerrilheiras e toda a cúpula do PC cubano, inclusive, logicamente, Castro, bem como toda a cúpula internacional do PT, com Lula à frente e, naturalmente, Frei Beto, que é o único que fala, praticamente de igual para igual, com Castro.

A reunião tinha entre outros assuntos, o Pacto estabelecido na Universidade de Princeton, em inícios do mesmo ano, no qual, um dos compromissos assumido pelo Foro de São Paulo, com o Diálogo Interamericano, fundado em 1982, sendo vice-presidente e principal representante da entidade na América Latina, Fernando Henrique Cardoso, então senador. (atualmente FHC é co-presidente do Diálogo, juntamente com Peter Hankim) era o plano de expandir e fomentar o socialismo por toda a América Latina. O Pacto de Princeton firmado entre FHC e Lula era abrangente, mas, para a esquerda orientada por Fidel, era uma mera forma de obter apoios adicionais, sem afetar a estratégia básica do Foro, embora este se utilizasse do Pacto com o Diálogo, em tudo quanto lhe era favorável, e cumprisse os diversos pontos, enquanto eram do seu interesse ou da estratégia estabelecida pelo Foro de São Paulo, que poderiam influenciar o Diálogo, dando-lhe a impressão de uma efetiva disposição de cumprimento da estratégia comum.

Não vale a pena maior referência, agora, ao documento do Departamento de Estado, assinado por Kissinger, em fins de 74, inicialmente sigiloso, mas tornado público por Reagan e constando da Biblioteca do Congresso Americano, porquanto, em grande parte, está superado. O ponto de partida era considerar a questão da imigração latina como um caso de segurança nacional, pelo potencial de alteração da cultura americana.

A idéia era reduzir a referida imigração ao mínimo. Na verdade, hoje, a imigração latina é praticamente incontrolável, e até fundamental para o futuro dos Estados Unidos. A política do Diálogo, fundado em 82, com Fernando Henrique na vice-presidência, como principal participe da América Latina, que visava cumprir a estratégia do documento de 74, do Departamento do Estado, acabou por atingir objetivo inteiramente contrário, como será possível verificar mais adiante, inclusive no Brasil e, na Colômbia, nem se fala, acrescentando-se a Venezuela e, de certo modo, o Equador.

O Foro de São Paulo, nasceu em julho de 90, mas foi concebido, tendo Fidel por pai e Lula por mãe, em janeiro de 89, em reunião de cúpula do PC de Cuba e PT do Brasil. José Genuíno estava presente, conforme descrição do livro de Frei Beto (irmão terceiro dominicano, que não é sacerdote), com o título de "O Paraíso Perdido" - Nos Bastidores do Socialismo".

Nela, ficou estabelecido que, se Lula não ganhasse as eleições em novembro de 89, deveria ser formada uma organização para coordenar toda a esquerda continental e que a liderança do processo caberia a Lula. Collor não tinha surgido ainda no cenário político como atual concorrente ao cargo presidencial. O receio, na ocasião, era de uma reviravolta a favor de Brízola, um político não muito confiável para o projeto que estava sendo delineado para que "fosse realmente executado e conquistado em toda a América Latina.

Uma espécie de contrapartida, do que já se antevia, nessa reunião, era que a URSS iria perder o leste europeu" e o comunismo russo estaria fadado a despencar pelo penhasco. Para Fidel, o Muro já estava balançando, com o que estava ocorrendo na Polônia, depois da eleição do Papa João Paulo II. Com a vitória de Collor, um representante da direita, a esquerda continental, mesmo a de características guerrilheiras, se reuniram em número de 48 entidades para participarem de uma reunião que fundaria o Foro de SP, em julho de 90, no Hotel Danúbio. Porém várias reuniões foram realizadas antes em Itaici com as participações de Lula, Fidel, Genoíno e Frei Beto. FHC também se reunia em secreto com José Dirceu e Gushinken do PT.

Este dado foi obtido quase por acaso, pois ao se localizar a reunião realizada em 93, em Havana, do IV Encontro do Foro, lia-se que Balaguer, do Comité Central do PC Cubano, iniciava o discurso de saudação com elogio a Lula, dizendo que, quando, há três anos, tinha sido fundado o Foro, para o qual o Frei Beto deu imensa contribuição (ficou sendo diretor continental de revista do Foro "América Libre", impressa na Argentina), não se podia imaginar que, em tão pouco tempo, teria obtido tal desenvolvimento, como provava aquela reunião de Havana, com 112 organizações (afora os convidados de outros continentes) e já com candidatos a presidente na maioria dos países onde haveriam eleições nos seguintes 20 meses. Ou seja, a ideologia de expansão das esquerdas e do socialismo já se intensificava em toda a América Latina.

Várias reuniões foram realizadas para a fomentação dos planos da organização de Lula e Fidel com apoio do Diálogo Interamericano de FHC. Entre elas podemos destacar a reuniões de 95, no Uruguai, e de 97, em Porto Alegre, nas quais o MST foi apontado como a ponta de lança da revolução socialista na América Latina, devendo ter a cooperação dos zapatistas e das Farc. (havia a possibilidade de colaboração do Comando Vermelho ou do PCC, fundados sob a inspiração de documento da guerrilha urbana no Vietnã, mas para uso de criminosos comuns). Mas, sem dúvida, o VI Encontro, em 93, foi o mais importante, feito depois do Pacto com o Diálogo Interamericano, realizado na Universidade de Princeton, com o beneplácito de Warren Christhofer, secretário de Estado de Clinton, no início do mesmo ano, em que algumas estratégias para toda a América Latina tinha sido ajustadas entre as partes.

O ponto de partida, para o Diálogo, era a certeza de que, com o desmanche da URSS, a esquerda da AL teria necessidade um novo ponto de apoio, principalmente de natureza política, enquanto, para o Diálogo, fazia falta, uma força com capacidade mobilizadora, que a chamada social democracia agnóstica não tinha para dar suporte ao pontos essenciais de seu projeto continental, inclusive porque alguns dependiam diretamente da concordância entre a teoria e a capacidade de mobilização do povo, que FHC não tinha. Por isso a mobilização do Diálogo e de FHC em fortalecer a criação de uma organização na América Latina, como o Foro de SP. Encontros entre FHC, Fidel e Lula, foram a pedra fundamental para que o Foro fosse criado.

Para o Diálogo e principalmente para FHC, a eliminação das causas da imigração menos desejada, de latinos para os EUA, impunha conseguir que as forças guerrilheiras, ligada ao Foro, se transformassem em partidos políticos e passassem a disputar o poder pelo voto e não pela guerrilha armada. Imaginava-se que assim os truculentos guerrilheiros, ganhariam algumas eleições, sempre é claro, com apoio do Diálogo de FHC. Desta forma, líderes de guerrilha tomariam posse e se manteriam no poder de forma democrática. A ideia de FHC era convence-los da vantagem do jogo democrático, usando ações civilizadas para estar no poder. Essa ações seriam estendidas, mesmo depois que grande parte destes terroristas chegassem ao poder.

Isto, se baseia em diversos exemplos históricos, inclusive o de Hitler, cujo o uso da social democracia e as eleições democráticas, serviram para leva-lo ao poder, sendo, posteriormente, transformados em sistemas totalitários ou similares, com a ingenuidade dos ocidentais, sempre dispostos a imaginar que os ideais democráticos, com sua base de sustentação no voto popular, acabem por conquistar os que só estão dispostos a governar pela força. Ou seja: Hitler usou o voto democrático para chegar ao poder para depois instalar uma ditadura socialista nazista. O Diálogo de FHC, todavia, acreditava na sua força de manter o voto como um fator de democracia e, portanto, sem provocar o êxodo ou a fuga das populações atingidas pela violência de revoluções e por ações de regimes de força, da esquerda ou da direita. Daí surge o termo "Social Democracia", que nada mais é do que uma ideologia de esquerda socialista que usam de ações democráticas para chegar ao poder para mais adiante, implementar uma ditadura socialista.

A mesma tolerância inglesa com Hitler eleito pelo povo alemão, vem se repetindo com a tolerância, dos Estados Unidos e outros países, com relação as eleições fraudulentas que colocaram Hugo Chávez, no poder. Chavez foi eleito usando a social democracia como ponte para chegar ao poder, sem o uso de uma força revolucionária. O que se viu na verdade, foi que após as eleições, Chavez adotou uma nova postura política, e uma ditadura sistemática foi implementada na Venezuela, sem qualquer reação do povo. Um sistema ditatorial, baseado na "revolução" bolivariana, numa nova e bastante repetida demonstração da ingenuidade anglo-americana, que sedada por doutrinas gramscistas e por ideais utópicos da social democracia, se deixou enganar e se levar por uma "falsa" ideologia democrática. Hoje a população venezuelana é obrigada a pagar o preço de uma guerra absurda, como já admitiu Kissinger, em relação a um segundo Vietnã na Colômbia, com o fracasso, que ele entende inevitável, do Plano Colômbia. Sem esquecer que foi ele quem assinou o documento de 74...

Na realidade, o voto é apenas um meio de exercer a democracia, mas não é ele que define a sua essência de um regime. Não é o voto que faz estabelecer o respeito dos homens que estão no poder com relação à dignidade e da liberdade do povo. Voto é forma; democracia é conteúdo. E conteúdo representativo, que ainda não foi alcançado com a plenitude e suficiência necessárias, na América Latina. Mas, enfim, foi o que propôs o Diálogo de FHC para manter o poder das esquerdas na América Latina: Que a esquerda, mesmo radical e guerrilheira, revolucionária e marxista, abandonasse a forma atual de tomar o poder, pela revolução e optasse pela participação em eleições, tendo como contrapartida o apoio do Diálogo para nele permanecer, pensando que, assim, evitariam as imigrações, pois não haveria repressão interna de caráter totalitária. Será que o povo brasileiro vai apreender com o povo venezuelano enganado por Chavez? E também, agora, com o povo do Haiti?

Também em contrapartida, haveria reação do Diálogo e de suas imensas influências nos Estados Unidos, a qualquer tipo de repressão militar ou policial com os golpes promovidos pela esquerda, que também poderiam resultar em imigração indesejada e forçada de haitianos, venezuelanos e outros. A tudo, se acrescia um esforço para que os governos fizessem acordos de paz com os que atuavam revolucionariamente, colaborando por todas as formas, para que a paz fosse obtida, de modo a permitir a formação dos partidos políticos de esquerda revolucionária, como aconteceu com o M-19 e outros movimentos, até quando não se sabe. Esta aí a causa do acordo de paz com a Farc, entregando-lhe um território à sua administração, sem conseguir o objetivo. Para quem não entendeu bem o que pregava o Diálogo de FHC, o plano era simples: A América Latina teria apoio do Diálogo para promover golpes de Estado, mas sem que isso afetasse a imigração de fugitivos dos regimes totalitários para os EUA. Por isso a democratização nas investidas para a implementação de ditaduras na América Latina. Ou seja: A democracia no Brasil não existe desde que o PSDB entrou no poder e passou a bandeira para o PT. É tudo uma farsa para se chegar ao verdadeiro objetivo que é implantar uma ditadura socialista.

A outra questão para o Pacto de Princeton, onde também FHC foi professor durante seu exílio voluntário, durante o regime de 64/68, era o controle populacional no mundo e na América Latina., Por isso FHC e o PSDB colocaram em prática, juntamente com o Foro de SP, ações políticas de controle populacional pelas vias mais radicais. Ao invés de utilizarem de políticas de conscientização familiar, optaram pela forma mais radical e perversa, ou seja, pela legalização na América Latina, do aborto, da esterilização e da união de homossexuais. Nos EUA existem 600 mil lares constituídos por homossexuais, mesmo que ainda não oficializados por leis civis ou atos oficiais, que, todavia, já vem acontecendo em certas regiões. O Homossexualismo é uma das metas da Nova Ordem Mundial para evitar a relação entre homens e mulheres e assim, evitar o nascimento de novos seres humanos. Por isso o PSDB e o PT implementam leis que incentivam a união homossexual, a troca de sexo e a esterilização de homens e mulheres. Mas as aberrações não terminam por aí. Durante o governo de FHC, todas as escolas públicas receberam cartilhas incentivado a relação entre meninos e também entre meninas. Entre pais e filhos e entre filhos e pais. FHC foi o guru que criou todas estas políticas levadas posteriormente ao pé da letra pelo PT.

As forças de esquerda, no compromisso com o Diálogo de FHC, dariam a sua colaboração para atingir a legislação necessária para oficializar essas questões, que, evidentemente, teriam, previsivelmente, a oposição da Igreja Católica, que precisaria ser enfraquecida com a noção de um misticismo individualista, que seria o determinante nas relações de cada um com Deus, sem necessidade de Igreja, sacramentos ou sacerdotes, ou, pelo menos, minimizando a presença desses elementos na população. Frei Beto e Frei Boff escreveram um livro defendendo esta tese. Isso deu início ao projeto de destruição familiar, ao incentivo do uso de drogas, a perversão e a doutrina da violência criada pela impunidade. Por isso vemos esta violência na sociedade. Hoje qualquer briga na rua, pode levar alguém à morte por um simples problema corriqueiro. A violência criada pela pressão imposta pelo sistema, cria propositalmente a miséria, cria propositalmente a dependência do uso e do consumo de drogas por parte dos jovens. Aliados à isso, o Estado cria o sucateamento de instituições estratégicas como a saúde. Filas e mortes por falta de médicos colaboram para o Stress social. A impunidade é outro mecanismo de stress social que colabora com a destruição da sociedade.Tudo isso gera um sentimento mental de revolta entre a população que acaba extravasando seus impulsos de forma violenta. Hoje matar alguém virou rotina dentro de uma sociedade que em meados dos anos 80 era extremamente conservadora e humana. A esquerda criou uma sociedade explosiva, revoltada, desumana, mal criada e perversa.

De outra parte, as questões levantadas, impunham também o enfraquecimento das elites, principalmente a "classe média". Os partidos políticos que sempre deram sustentação às elites nos países, responsáveis pela pobreza, segundo os comunistas, eram aqui no Brasil, representados pelo PFL, PPB, e seus líderes, como ACM, Maluf, etc., além de empresários e suas bases de sustentação na estrutura de governo. Tudo isso foi destruído pela esquerda golpista. ACM teve morte estranha, assim como seu filho Luis Eduardo Guimarães. Ambos eram de "direita" e defendiam uma sociedade democrática. Luis Eduardo Guimarães segundo médicos que não quiseram se expor, foi envenenado por uma substância usada pelos agentes da KGB. O Grupo do Rio de FHC, segundo alguns jornalistas da Mídia Independente, teve participação em diversas conspirações do PSDB na política brasileira, inclusive com as mortes misteriosas que envolveram o período do governo tucano.

Não podia se deixar de ter presente que, nos quinhentos anos de civilização no continente, os pretendidos suportes dessas elites, nessa visão de Princeton, eram as Forças Armadas e, especialmente a Igreja Católica, com a exceção da Teologia de Libertação, que só se diz católica por necessidade de permanecer atuando dentro dela. Há exceções de praxe, daqueles que se preocupam com a questão social, sem se recordar da doutrina social da Igreja e da sua atuação através dos séculos, na defesa da vida, da liberdade e da dignidade do homem, muito acima do que hoje se entende por direitos humanos. As Santas Casas e as escolas espalhadas por todo o país, fizeram mais pelo país do que as estruturas governamentais.

Isto implicava noutro ponto do Pacto, que era o enfraquecimento das Forças Armadas, pela sua redução, de um lado, e por nova destinação, de outro, e pela redução da capacidade de decisão das referidas Forças, por elementos à elas pertencentes, além de reduzir seus quadros e usá-las nas Forças de Paz da ONU. As Forças Armadas tem sua origem na necessidade, em certos momentos, de dar suporte para a diplomacia ou para ataques, como o que acaba de sofrer os Estados Unidos. Há também situações internas, que dizem respeito a manutenção da ordem e da lei, que ultrapassam as condições das policias, que obrigam a presença das Forças Armadas. Por isso FHC e Lula mantiveram a elite militar das nossas Forças Armadas no Haiti. Por isso FHC foi a ONU assinar um tratado de "NÃO INTERVENÇÃO MILITAR" em países da América Latina e principalmente no Brasil. O intuito é deixar um possível "opositor ao golpe", totalmente enfraquecido e desmembrado, evitando-se assim, uma oposição ao golpe comunista.

Quem é o ingênuo que sustentará que qualquer outro país da AL não poderá passar por situações semelhantes, como já sofreu na luta armada desencadeada por Castro no Brasil e outros países da América Latina? Inclusive na Bolívia, onde morreu o argentino-cubano Che Guevara. Como afirmar que, dentro dessa missão, não tenham de influenciar a política interna em razão de uma política de defesa, que exige debates internos, entre civis e militares? Como afirmar que a tradição da América Latina não exija, especialmente como mostra a história do Brasil, a necessidade de se fazer ouvir em certas ocasiões, especialmente em face da qualidade sofrível da classe política brasileira.? Ninguém quer regimes militares, mas ninguém quer regimes civis que deixem o brasileiro sem esperanças de construir um futuro adequado para seus filhos. A classe civil que ponha a mão na consciência antes de criticar os pronunciamentos militares em prol de um país que é de todos e em que todos são cidadãos. A América Latina não é os EUA. e, por isso, os EUA não devem querer impor a sua visão sobre o assunto, na América Latina, sob pena de desestabilizá-la.

De parte do Foro, na reunião de Princeton, foi colocada a questão do Haiti, onde Aristide, eleito, tinha sido retirado do poder pelas Forças Armadas haitianas, devendo retornar a ele, o que redundou num fracasso, que agora se tenta corrigir, inclusive com envio de contingentes das FFAA brasileiras, dentro da nova destinação...

Também, foi assumido, na reunião de Princeton, o compromisso de contribuir para a abertura de Cuba, em aspetos comerciais, inclusive turismo, em maior escala, desde que essa "abertura" ficasse dentro dos limites que assegurassem que o regime fosse mantido, sem riscos, apesar de não ter sido eleito, há já 42 anos, como agora afirmou Fox, presidente do México, além do presidente de El Salvador, que só admite restabelecer relações diplomáticas com Cuba, após a adoção do regime democrático. O certo é que, depois disso, a ONU aprovou a intervenção no Haiti. Não fez o mesmo em relação a Cuba, apesar de Fidel não ter sido eleito.

O Diálogo, mais recentemente, formou uma Comissão Parlamentar, do qual José Genoíno e dois outros parlamentares brasileiros, inclusive uns do PSDB, fazem parte, certamente com vistas à alteração da legalização do aborto, esterilização e união civil de homossexuais. O programa do PT não incluía estes pontos, mas permitiu aos parlamentares agirem como entendessem, no Encontro Nacional que se seguiu ao Pacto com o Diálogo. A participação de FHC, foi importante para que o PT, compactuasse em favor destas políticas.

Dentro desse contexto, realizou-se a reunião de Havana, de Julho de 93. As decisões foram, fundamentalmente três, afora o habitual dos manifestos da esquerda continental. Primeiro, decisão incondicional de todas as forças ali reunidas, no sentido de dar todo o apoio financeiro à Cuba, durante o período especial, decorrente da cessação do auxílio soviético e do leste europeu, inclusive com a compra de remédios e estímulo ao turismo. Itamar, visitado por Lula, adquiriu 300 milhões em remédios de Cuba, para entrega parcelada. Convênios de assistência médica familiar com Municípios, etc. Agora se pretende que os médicos formados em Cuba não tenham que passar por cursos de adaptação, a que são obrigados os formados em outros países. FHC abriu as portas para os médicos cubanos, afim de soltar dinheiro para o ditador Fidel Castro e bancar sua fortuna em bancos suíços. Depois veio o PT e criou um programa mais extenso, "O Mais Médicos", que sustenta Fidel com o repasse de milhões de dólares e torna uma classe de médicos cubanos em escravos. Há pouco dias o Exército brasileiro descobriu que um dos médicos era capitão do exército cubano, na verdade, um espião. Interrogado pelos militares brasileiros, o militar cubano confessou que não estava sozinho e como ele, havia "muitos" espalhados pelo Brasil.

Com a queda da URSS, a ditadura cubana ficou sem o valioso dinheiro russo e estaria fadada ao fim, causando a derrubada de Fidel Castro do poder. Com ajuda de países controlados pela esquerda e principalmente com a ajuda do dinheiro do povo brasileiro, Fidel permaneceu no poder. Ou seja: FHC, Lula e agora Dilma, bancaram e bancam a ditadura de Fidel há mais de 20 anos com dinheiro do povo brasileiro e ninguém fez nada. Inclusive Fidel e parentes seus recebem pensão e aposentadoria com dinheiro dos cofres públicos brasileiros. Enquanto um aposentado brasileiro recebe uma aposentadoria em torno de R$ 700 Reais, Fidel recebe uma mesada de R$ 50 mil por mês do governo brasileiro. A média das aposentadorias para parentes de Fidel é em torno de R$ 30 mil Reais.

A concentração de esforços de todas as forças revolucionárias do Foro para eleger Lula, tinha em vista a necessidade de uma base territorial e de um governo de expressão, para dar suporte ao que viria a ser uma espécie de União ou Federação (nome dado por Chávez), das Repúblicas Socialistas da América Latina, (URSAL no lugar da URSS...) facilitada pela quase unidade lingüística. No âmbito da imprensa atuaria, como atuou, escrevendo a favor de Lula, inclusive, em Clarin, de Buenos Aires, Jorge Castañeda, atual ministro de Relações Exteriores de FOX, mas assessor, na época, de Cárdenas, um dos líderes do Foro e ligado aos zapatistas. O Foro de Fidel e Lula e o Diálogo Interamericano de FHC querem transformar a América do Sul numa nova União Soviética. Não haveria mais fronteiras entre os países e todo o continente seria transformado em uma única república liderada por Fidel e Lula. No Brasil o governo ficaria com o PSDB, o cúmplice do golpe comunista nas Américas. Seria uma grande prisão vigiada e preparada para evitar fugas, como era a antiga URSS.

O terceiro objetivo definido na reunião do Foro, em Havana,, seria impedir o desenvolvimento da Nafta , que iria entrar em vigor no dia primeiro de janeiro de 94, no México, com provável expansão para outros países, colocando-se a luta dentro do tema do combate ao neo-liberalismo, por todas as formas possíveis. Nesse mesmo dia, houve o levante zapatista...

Se algumas forças do Foro se tornaram partidos, outras, como a FARC e o ELN fazem "cenas" de participação em negociações de paz, que nunca chegarão ao um final, a não ser com a tomada do poder por eles. O MST também faz parte do Foro e da estratégia deste para toda a América Latina. Tudo indica que os Senderos estão de volta, bem como os Montoneros, enquanto a Frente Ampla e o Movimento Sandinista se preparam para ganhar as eleições. em seus países, e a Frepaso rompe com o governo de la Rua, que acabou na rua.... Todos integram o Foro. O MST recebe verbas milionárias do governo através das estatais e bancos do Estado. Recebe armas, infra estrutura e treinamento de guerrilha, e tudo com o aval do PSDB e do PT, pois todo o processo de fortalecimento do MST se iniciou em 1994 com o PSDB no poder.

Por final, Lula aceitou, em 93, convite de Fernando Henrique para entrar no Diálogo, de que faz parte, com restrições, enquanto o seu introdutor não consumou a expectativa de apoiar Lula em 94, que estava no bojo deste Pacto continental, com repercussões na vida dos países do continente, embora não implicasse em união forçada dos seus participantes. Na verdade. Com sua nomeação para o Ministério da Fazenda e o Plano Real, FHC anteviu a possibilidade de se candidatar, deixando Lula a ver navios, mas só decidiu faze-lo, em fevereiro de 94, quando teve certeza do apoio de ACM e do PFL.

O Pacto entre FHC e Lula continua de pé, embora tivesse sido fragilizado, com a eleição de Chávez, e a atuação da Farc. Mas ganhou força novamente com Lula e FHC desenvolvendo ações conjuntas com as esquerdas Latinas. o Diálogo se sentia falando sozinho, embora, em suas análises, sustentava que Lula era confiável e até democrata, como se Lula não continuasse o seu compromisso fundamental com Fidel Castro, o maior ditador totalitário já visto na América Latina. Ao mesmo tempo, os principais representantes de ambas organizações, FHC e LULA, não estavam rezando a mesma cartilha, pelo menos era o que se pensava. Desde que mantenham certos princípios do Diálogo, Lula e FHC podem brigar, um com o outro, à vontade, sem causar maiores danos aos objetivos estratégicos do Diálogo que é dar apoio a ditaduras socialistas e impor seus planos de expansão de controle sobre o mundo.É a tal ameaça chamada de, "Nova Ordem Mundial".

Todo este processo golpista do Foro de SP e do Diálogo Interamericano foi levado aos Bispos do Brasil, ao Congresso Nacional, aos partidos políticos, aos meios de comunicação da família Roberto Marinho. A Folha, O Estadão para a ABRIL, e "ISTO É" pelo jornalista Heitor de Paola que lançou o livro "O Eixo do Mal latino-americano": e a Nova Ordem Mundial. Editora É Realizações: São Paulo, 2008. Cap. XII. O pacto entre o Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano. p. 209. Mas apesar disto, nenhuma editora ou jornal deu enfase as pesquisas realizadas pelo jornalista, à não ser o jornal "A Tribuna" de Santos, e que provocou um processo por parte do PT, contra o jornalista. O processo contra De Paola foi inadmitido pelo Juiz do processo. O "CORREIO BRASILIENSE", que, inclusive pesquisou na Argentina e no Uruguai e entrevistou Lula, que não rejeitou a sua ação de coordenação da esquerda latino-americana, foi uma das provas em que se baseou o Juiz.

Aécio Neves - o candidato derrotado do PSDB à Presidência da República - firmou aliança com o PC do B do Maranhão durante o período de campanha eleitoral. Aécio foi visto em dezenas de fotos realizadas pela imprensa de mãos dadas com o COMUNISTA Flávio Dino, que seria candidato ao governo do estado. Além disso, seu vice de Aécio foi um terrorista ativo nos anos obscuros do Brasil, participando de sequestros e de centenas de assaltos. O mais famoso foi o assalto ao trem pagador. Aloysio Nunes também foi motorista particular de Marighella, o ídolo da militância comunista.

Esta é mais uma amostra de que a política brasileira é não só uma simples disputa de cargos, mas uma "democracia das esquerdas". "Democracia" SOCIALISTA-COMUNISTA - se é que assim pode ser chamada -, uma vez que os protagonistas do cenário pertencem a este espectro político e defendem essencialmente os mesmos projetos, sobretudo no âmbito da cultura. Mas o povo alienado e doutrinado, idolatrava seus golpistas e muitos alegavam que a atitude de Aécio Neves de mãos dadas com os comunistas, era uma atitude comum em uma eleição, e que alianças serviam para fortificar o caminho do candidato para uma vitória eleitoral. A imbecilidade do povo brasileiro é tamanha e chega ao extremo do ridículo quando o assunto é política. Mal sabem o significado e a diferença entre os Três Poderes, ou o que significa "Social Democracia". FHC comentou certa vez que Lula e o PT estavam indo depressa demais, que a implementação de políticas não dependiam da pressa e sim das estratégias. "O povo não sabe o que está acontecendo" mas sabe que será bom para todos, disse FHC. Será que uma ditadura socialista será bom para o Brasil, um país de tradições conservadoras? ou seria bom para eles, os ditadores comunistas?

Isso demonstra a capacidade desta camarilha de comunistas safados e golpistas de se acharem acima do bem e do mal, de saberem que estão no controle e que o povo não irá fazer nada, pois não sabem de nada.

Por isso, o sujeito que diz que Aécio Neves e PSDB são de "direita" é, ou uma besta quadrada - que desconhece a Sociodemocracia, as origens e a história do partido tucano, os seus líderes, seus princípios e programas - que se orienta apenas por estereótipos, ou um militante adversário, que disputa prestígio, influência, vantagens e poder contra quem esbraveja e acusa de ser da "direita". Pois é esta "disputa", tendo à frente do "outro" lado o PT - esta "disputa" maquiada com acordos e conchavos, e até conivências - que faz predominar no país o projeto de poder das "esquerdas". Uma nefasta hegemonia SOCIALISTA-COMUNISTA.

FONTE: http://www.midiasemmascara.org/arquivos/4161-foro-de-sao-paulo-e-dialogo-interamericano-pacto-firmado-em-1993.html

http://b-braga.blogspot.com.br/2012/07/uma-alianca-aparentemente-extravagante.html








Alerta, Alerta Marcha dos Comunistas do PT e do Foro de São Paulo distribui pafleto confirmando nossas denuncias.

Para quem ainda duvida da ditadura que o PT e o Foro de São Paulo querem para o Brasil, esse panfleto estava sendo distribuído HOJE na passeata que eles fizeram na Paulista. 

MTST e CUT protestam em resposta à #manifestaçãopor impeachment de Dilma. Ato fechou parte da Av. Paulista. Saiba mais em http://oesta.do/1u7dloW 

Foto: Daniel Teixeira/Estadão






Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Daniel Teixeira/Estadão