quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eleições 2014: Diariamente as provas e indicativos das fraudes das urnas eletrônicas e envolvimento de Cuba e Venezuela e do Foro de São Paulo

ESPECIAL! GENERAL VENEZUELANO REVELA COMO FUNCIONA O SISTEMA BOLIVARIANO DE FRAUDE ELEITORAL ELETRÔNICA E DENUNCIA A EMPRESA SMARTMATIC, A MESMA QUE O TSE CONTRATOU PARA OPERAR AS ELEIÇÕES NO BRASIL

Acima a abertura do site da Smartmatic com a fotografia e uma frase do ex-presidente americano Jimmy Carter, que hoje possui uma ONG, denominada Centro Carter e que monitorou a eleição do referendo na Venezuela, operado pela Smartmatic. Abaixo Carter abraça o defunto tiranete Hugo Chávez, de quem era amigo e foi o fiador do resultado do referendo, em favor do sistema Smartmatic. Ao lado, mulher de véu votando que ilustra o site da Smartmatic. Deve-se anotar que Carter notabilizou-se ao longo de sua vida política como amigo e apoiador de tiranos como Fidel Castro, a quem visitou em Cuba quando era presidente dos Estados Unidos.

ESTES SÃO OS CHEFÕES DA SMARTMATIC
Detalhe: última foto aí à esquerda é de Victor Reis, o presidente da Smartmatic Brasil.
OBS.: O texto que segue é meio longo e dividido em tópicos. Todavia vale a pena ler.
Desde que foi anunciada pelo Tribunal Superior Eleitoral a vitória de Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial brasileira, explodiram as denúncias de fraude eleitoral pelas redes sociais. E essas denúncias foram tantas e tão variadas que acabaram obrigando o PSDB, o partido do candidato oposicionista derrotado Aécio Neves, a petricionar ao TSE uma auditoria em todo os processo eleitoral. Como as urnas eletrônicas do Brasil são de primeira geração, e só aqui são usadas, torna-se impossível uma recontagem dos votos, sem bem que ao nível técnico e tecnológico é possível uma análise com vistas a verificar se houve ou não fraude.
A verdade é que o resultado da eleição continua travado na garganta dos brasileiros, o que já gerou protestos nas ruas e no próximo sábado, dia 15 de novembro, data consagrada à Proclamação da República, anuncia-se pelas redes sociais novas manifestações em quase todos os Estados brasileiros, principalmente nas capitais. A pauta que leva as pessoas às ruas para protestar vão desde a desconfiança na lisura do processo eleitoral, passando pela exigência de apuração das roubalheiras praticadas pelo PT na Petrobras, o famigerado petrolão, e ainda exigência de investigação sobre o Foro de São Paulo, a organização comunista transnacional fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que postula a transformação do continente latino-americano numa extensão de Cuba.
A pauta que move os protestos que vêm ocorrendo no Brasil abarcam todos esses temas mas o mote que tem levado milhares de brasileiros às ruas deriva, principalmente, do resultado da eleição. 
Este post destina-se a apresentar aos leitores uma série de fatos que estão ligados diretamente ao processo eleitoral brasileiro e se vincula ao fato de que o Tribunal Superior Eleitoral contratou os serviços de uma empresa denominada Smartmatic que opera sistemas de voto eletrônico. Essa empresa foi criada na Venezuela e, segundo as denúncias, teria o aporte financeiro do governo chavista. A Smartmatic realizou os serviços eleitorais do referendo que transformou o finado caudilho Hugo Chávez, no primeiro déspota bolivariano do continente. Naquela ocasião houve uma enxurrada de denúncias de fraude eleitoral cometida por meio do sistema eletrônico concebido pelos engenheiros venezuelanos criadores e proprietários dessa empresa.
Posteriormente, a Smartmatic tentou adquirir uma empresa norte-americana e passou a ser investigada pelo Congresso dos Estados Unidos. Basta pesquisar na internet digitando Smartmatic e surge um turbilhão de matérias que a colocam em xeque, inclusive reportagens do esquerdista New York Times, revelando que a sede da Smartmatic, em Boca Raton, no estado da Florida, estava instalada num modesto quarto da casa dos pais de um dos proprietários da empresa e contanto apenas um secretário.
Curiosamente, a Smartmatic agora se apresenta com uma “importante” empresa global que teria sua sede em Londres, Inglaterra e escritórios em diversos países conforme se constata no site dessa empresa.’
O general venezuelano Carlos Peñalosa exilado político em Miami (EUA) e a capa de seu livro abordando a ingerência cubana na Venezuela e demais países latino-americanos.
A CONEXÃO CIBERNÉTICA CUBANA
O volume de denúncias de fraude eleitoral por meio do sistema da Smartmatic aparece em centenas de reportagens e artigos. Destaca-se dentre essas matérias, um artigo do general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, Estados Unidos depois que o defunto tiranete Hugo Chávez subiu ao poder na Venezuela, iniciando uma perseguição implacável a todos os dissidentes.
Este artigo do general Peñaloza, que se transformou em permanente ativista nas redes sociais, principalmente pelo Twitter, sendo muito popular até hoje na Venezuela, foi publicado no site Mídia Sem Máscara, em tradução da jornalista Graça Salgueiro. Ao longo de seu escrito, que recomendo a leitura, Peñalosa, revela os laços dessa empresa com o projeto comunista bolivariano. A operaçao eleitoral levada a efeito pela Smartmatic na Venezauela, segundo o general, dispunha de uma “rede top secret”, uma espécie de intranet paralela que permitiria o controle da votação e encaminharia os dados da votação em tempo real para um data center provavelmente instalado em Cuba. Isso seria o motivo pelo qual a apuração do último pleito na Venezuela, que elegeu Nicolás Maduro, não pôde ser acompanhado pelo público. De sopetão o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apenas anunciou a vitória de Maduro por uma escassa diferença de votos, algo muito parecido como o que ocorreu no segundo turno eleitoral que deu a vitória a Dilma Rousseff, tanto na forma de processamento dos dados como no seu anúncio sem que os eleitores pudessem acompanhar a divulgação dos dados à medida em esses chegavam dos Estados ao TSE. Além disso a central de apuração se deu numa sala fechada sem acesso aos fiscais dos partidos.
Assim sendo, considero importante o artigo do general Carlos Júlio Peñalosa, que transcrevo do site Mídia Sem Máscara, em tradução de Graça Salgueiro. Leiam:
CUBA CONTROLOU ELEIÇÕES 
COM UMA REDE SECRETA
Cuba desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.
Em artigo anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na Venezuela.
O que lerão na continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la.

O “Plano de Controle Eleitoral Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do “Projeto Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de “a batalha das idéias”. O objetivo é construir o que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”, dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O império de Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.

O “Plano PROCER” foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao uso de tecnologias avançadas.

A “Universidade de Ciências Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da “Base Lourdes”. Esta instalação secreta era a sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para mãos cubanas. Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o “PROCER”.

A UCI serve de fonte de pessoal técnico e cobertura para a “Operação Futuro”, a mais apreciada jóia da coroa cubana. “Futuro” é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário estratégico que Fidel chama “a batalha das idéias”.

O plano “PROCER” para a Venezuela complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela.
A arma cibernética tem como objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o “PROCER” estava pronto.

Em 1999, um pequeno grupo de chavistas coordenados por assessores cubanos iniciaram a pôr em prática o “Plano PROCER”. Os iniciadores integraram uma equipe coordenada por Jorge Rodríguez, um médico psiquiatra membro da Direção de Estratégia Nacional do MBR. Jessy Chacón, um tenente aposentado, engenheiro de sistemas e expert em telemática, e Socorro Fernández, engenheira de sistemas especialista em sistemas operacionais da PDVSA. Naquela ocasião, Rodríguez era um alto funcionário do CNE, Chacón era o presidente da CONATEL (Companhia Nacional de Telecomunicações) e Fernández trabalhava na PDVSA como gerente de meios informáticos.

A primeira tarefa desta equipe foi tirar a INDRA do CNE. Esta missão foi cumprida no ano de 2000. Estas incidências foram cobertas no primeiro destes artigos. A segunda tarefa foi criar uma companhia à medida, para executar o “Plano PROCER”. Lá entra em cena a SMARTMATIC. Seguem os detalhes.
CRÔNICA DE UMA FRAUDE ANUNCIADA
Nicolás Maduro esperava que na noite de 14 de abril subiria ao céu cavalgando na sombra do caudilho de Sabaneta. Jorge Rodríguez lhe havia prometido que com a SMARTMATIC não poderiam perder. Porém, Maduro estava razoavelmente inquieto. Capriles rondava perto, segundo as pesquisas privadas de Jessy e Schemel, e por isso Maduro ordenou que não se publicassem. Jorge Rodríguez insistiu que ele não devia se preocupar porque o sistema estava blindado e a operação, o reboque ao final do dia, pulverizaria a oposição tal como haviam feito em 7-O (7 de outubro).

Naqueles momentos de euforia os confabulados contra a integridade do sistema eleitoral venezuelano acreditavam que tudo estava sob controle. As denúncias de fraude que pessoas bem inteiradas fizemos haviam sido neutralizadas. O Grupo La Colina ainda respirava dentro da MUD (Mesa de Unidade Democrática) e à frente havia um glorioso caminho aberto para suas maquinações com os irmãos Castro. Nesses sonhos de grandeza para consolidar “O império de Fidel” [1], não havia indícios de derrota, só um frenesi de poder total e absoluto. A Venezuela seria outra Cuba e ele, Maduro, seria o Vice-rei com aspirações a receber o cetro das mãos de Raúl.

Com esta segurança Maduro não percebeu que ele era só um “fiapo de palha” no vendaval. O furacão que se desataria se se detectasse a fraude era impossível. Estava equivocado. A fraude não estava blindada em que pese que muita gente havia acreditado na história de SMARTMATIC, de que o sistema só transmite ao final do dia e que não é bi-direcional. Isso é uma mentira grosseira para o consumo de pessoas que não conhecem a área de inteligência telemática, nem as tecnologias de ponta que existem. Telemática é a inter-relação entre telecomunicações e informática. O sistema SMARTMATIC e a CANTV constituem um sistema telemático.

Essas falsidades que SMARTMATIC e o CNE repetiam foram denunciadas, porém o governo negou o fato e fez caso omisso das acusações. Por sua parte, o Grupo La Colina defendeu a posição do governo sobre este assunto e convenceu a MUD de que o sistema de SMARTMATIC é honesto, seguro, confiável e blindado.

Duas semanas antes das eleição de 14-A, chegou aos Estados Unidos um novo exilado político fugindo dos corpos de segurança do Estado venezuelano. Tratava-se de Christopher Bello Ruiz, um engenheiro eletrônico expert em segurança de sistemas de informáticos e em telemática. Esse engenheiro tinha uma pequena empresa privada que havia feito vários trabalhos secretos nos computadores de Diosdado Cabello. Uma de suas últimas designações foi um trabalho de checagem ordenado por Cabello dentro da rede de computadores do CNE. Nessa atividade Bello detectou a presença de redes secretas utilizadas para enviar mensagens ilegais. Curiosamente, estas redes secretas não incluíam os reitores do CNE e vários dos usuários clandestinos estavam fora das instalações do CNE. Bello tomou nota das chaves para monitorá-las no dia das eleições, para denunciar o uso ilegal de informação que se estava fazendo.

Antes das eleições Cabello o acusou de revelar informação pessoal e deu instruções para que o SEBIN (Serviço Bolivariano de Inteligência) e o CICPC (Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas) começassem a investigá-lo. Bello soube que lhe preparavam um “cozido” para desacreditá-lo e metê-lo na cadeia, e decidiu sair do país. Este engenheiro encontra-se nos Estados Unidos e está solicitando asilo político. Christopher Bello possui informação classificada sobre a fraude realizada em 14-A que fará estremecer não só o CNE ou o PSUV, senão toda a Venezuela. Essa informação está bem resguardada e será entregue às autoridades norte-americanas no caso de que nos ocorra algo a Bello ou a minha pessoa, em razão desta denúncia.

A CENTRAL CLANDESTINA EM CUBA
O CNE diz que as máquinas só enviam os dados ao centro de totalização em teleport depois do fechamento das mesas. Essa é a informação que eles têm, porém, como no caso do marido cornudo, são os últimos a saber. Esta transmissão se faz efetivamente no final da eleição, mas o segredo da fraude radica na existência de redes secretas entre as máquinas de SMARTMATIC e um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os reitores do CNE desconhecem. No dia das eleições esse sistema transmite secretamente, em tempo real, através de duas redes dentro de uma intranet secreta que tem um limitado e secreto número de usuários. A intranet é uma espécie de Internet privada que os governos e grandes empresas têm. Uma dessas redes é quem transmite os pacotes de dados com informação do voto em tempo real. Durante o dia esses dados não vão para o CNE senão provavelmente para Cuba. Em uma rede ultra-secreta um grupo de usuários privilegiados, que não inclui os reitores do CNE nem seus gerentes, se comunicam privadamente. Essa rede “top secret” é a rede cubana. Nela só há um ou dois venezuelanos com capacidade de acesso.

Através da “rede cubana” se transmitem a cada hora atualizações dos totais da marcha da eleição. Um dos usuários é alguém no comando de campanha de Chávez. Isto implica dizer que esse comando sabe quantos votaram, como vai a eleição e quantos votos leva cada candidato. Com esta valiosa informação secreta e ilegal, esse comando pode tomar decisões para se assegurar do triunfo no final do dia. Enquanto se mantivesse o segredo, o jogo estava em suas mãos.

No domingo 14, Christopher Bello, usando suas chaves, conseguiu entrar no sistema informático do CNE e monitorou a rede cubana obtendo informação sobre a marcha da votação que me passou durante o dia. Dada a importância de fazer conhecer essa brecha de segurança do sistema e a impossibilidade de denunciá-la ante as autoridades do governo, decidi torná-las públicas através do meu Twitter, @genpenaloza. Nesse momento considerei que meu dever como cidadão estava acima da proibição de difundir essa informação antes do fechamento. Obviamente um bando de embusteiros tinha acesso à informação e era meu dever denunciar esse fato ilegal.

Durante o transcurso do dia, até às 5 PM Capriles esteve à frente nessa contagem. A essa hora sua vantagem era de 3%. A partir dessa hora, Bello me reportou que notava uma insólita explosão de votos para Maduro que em poucos minutos passou adiante com quase 9% de vantagem, quando se havia contado 13.600.000 votos. Em poucos minutos houve um avanço noticioso no qual Jorge Rodríguez, visivelmente nervoso, dizia que já haviam votado 13.600.000 pessoas e que o processo caminhava bem. Como Rodríguez soube dessa cifra de votantes? Pouco antes do fechamento das mesas Bello me reportou que ele havia sido detectado pelos sistemas de segurança do CNE e que seu acesso havia sido bloqueado. Por sorte antes de se desconectar ele conseguiu detectar que estavam reduzindo a margem de triunfo de Maduro que agora era próximo a 2%.

O engenheiro Bello está iniciando os trâmites para solicitar seu asilo político e oferece ao Comando Bolívar acesso à informação que ele tem. As provas dessa fraude estão bem resguardadas. Espero que os diretores desse comando se comuniquem comigo com a máxima brevidade possível. O caso de Bello se une agora ao de Anthony Daquin, um engenheiro de sistemas exilado político. Daquin também teve acesso aos sistemas do CNE e aos de uma cedulação, e inclusive viajou a Cuba para fazer treinamento. Daquin está exilado nos Estados Unidos e deu declarações em CNN antes das eleições. Este fato causou alarme entre os cubanos que controlam o sistema. Agora Bello confirma as denúncias que vem fazendo desde há mais de um ano. Bello e Daquin estão dispostos a depor ante técnicos do Comando Bolívar para dar mais detalhes da fraude e apresentar suas provas.


Nota do autor:
[1] “O império de Fidel” é meu livro sobre as ingerências de Castro na Venezuela, em busca de se apoderar de nosso petróleo. Está à venda em Tecnociencia e Las Novedades.

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/11/general-venezuelano-revela-como.html

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mobilização cubana no Brasil e na Venezuela provoca suspeitas

Por  

Cadetes do exército cubano marcham, em 16 de abril de 2011, em Havana, durante o desfile militar para comemorar o 50º aniversário da Baía dos Porcos e do início do 6º Congresso do Partido Comunista Cubano (ADALBERTO ROQUE / AFP / Getty Images)

Algumas semanas atrás, militares das Forças Armadas encontraram, por acaso, o cubano Jesus Velásquez, um suposto “agente de Saúde” do Programa “Mais Médicos”, entregue a um fervoroso proselitismo castrista numa loja maçônica do interior da Paraíba.


Velásquez – ou seja qual for o seu nome verdadeiro – não deveria estar ali. Ele fora designado para atender a população carente de um município do sertão de Pernambuco. Ao ser confrontado com o fato de que estava diante de representantes do Ministério da Defesa do Brasil, empalideceu.
Os militares o fotografaram exaustivamente, o interrogaram e, mais tarde, relataram o caso para os seus superiores e para a Superintendência da Polícia Federal em João Pessoa.
No Ministério da Defesa e no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, nunca houve dúvidas de que Havana despacharia informantes e ativistas do Partido Comunista de Cuba misturados à alegre troupe de médicos e assemelhados contratada pelo Ministério da Saúde para interiorizar a assistência médica no país.
Mas há outros casos de cubanos secretamente interessados pelo Brasil.
Em outubro passado, o conselheiro político da Embaixada de Cuba em La Paz, Manuel Alfonso Rode, abordou o adido da Polícia Federal brasileira na Bolívia, Carlos Rogério Ferreira Cota, com um demorado questionário. Rode – que sequer podia ser considerado um amigo de Cota no corpo diplomático – queria saber se Brasília estava assumindo o lugar de Washington na assessoria ao governo de Evo Morales para a luta contra o narcotráfico, e de que forma se desincumbiria da tarefa – e ainda, por que o regime implantado pelo falecido coronel Hugo Chávez era tão impopular na imprensa brasileira.
Os cubanos se esforçam por transformar o território boliviano em posto de observação (espionagem) da realidade sul-americana, mas sua presença aí é vigiada e controlada de perto pelo Exército de Morales – muito menos comprometido com Havana do que o presidente venezuelano Nicolás Maduro, um ex-motorneiro de metrô que é castrista de coração.
Diplomatas e militares de Cuba sentem-se, não há dúvida, muito mais à vontade em sua trincheira chavista. E só não circulam em completa liberdade porque a estadia deles ainda está um pouco longe de ser tolerada por todos os principais oficiais do Ministério do Poder Popular para a Defesa da Venezuela.
Fronteira
De qualquer forma, equipes colombianas que operam equipamentos de guerra eletrônica – especialmente os de escuta das comunicações militares que cruzam os céus venezuelanos – colhem, de forma crescente, sinais da movimentação de militares cubanos nos fundos do território da Venezuela – ou, em outras palavras, perto das fronteiras desse país com o Brasil e com a Colômbia.
Os representantes do castrismo integram as tripulações de aviões e helicópteros das Forças Armadas da Venezuela, e, não raro, visitam por terra áreas remotas, envergando uniformes da Guarda Nacional e da Milícia local.
A tarefa dos cubanos é, aparentemente, executar levantamentos de áreas geográficas consideradas estratégicas.
Informações que circulam na sede do Comando Sul dos Estados Unidos, no estado americano da Flórida, dão conta de que os cubanos criaram ao menos quatro perímetros de atuação junto à sensível fronteira colombo-venezuelana – o mais importante deles em Guasdualito, cidade de pouco mais de 100 mil habitantes bem no centro da divisa entre os dois países.
Guasdualito sedia o Teatro de Operações Nº 1 do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana, e também a 92ª Brigada (92 Brigada de Caribes) do Exército local.
Aí, um destacamento de Havana proporciona instrução à soldadesca venezuelana no manuseio de equipamentos bélicos de procedência russa (inclusive minas terrestres).
Os militares de Cuba também estão empenhados no adestramento da tropa de infantaria blindada venezuelana em Yaracuy, localidade que integra a chamada Región Estratégica de Defensa Integral Central, mais conhecida como Redi-Central. Recentemente, as guarnições venezuelanas dessa área receberam blindados sobre rodas russos do tipo BTR-80.
Aviões venezuelanos despejam centenas de guerrilheiros no Brasil
Enquanto aqueles que anseiam preservar e conservar a democracia festejam o “cancelamento” da vinda de 6.000 médicos cubanos, algo muito estranho acontece.
Aviões venezuelanos descarregam centenas de guerrilheiros em Mato Grosso do Sul. Estes se espalham pelo Brasil, numa visível operação nada lícita, sobretudo pela conivência governamental e, obviamente, para operações de tomada de poder, já que o povo provou nas ruas que não quer mais os atuais governantes, com destaque para Dilma e seu chefe Lula.
O Brasil precisa de uma explicação sobre isso, para que não cause uma verdadeira confusão.
Segue, na íntegra, material publicado em forma de post no Facebook:
Avião da Força Aérea Venezuela em aeroporto brasileiro (Reprodução)viãa Força Aérea Venezuela em aeroporto brasileiro (Reprodução)
Ao fazer conexão no aeroporto de Campo Grande por volta das 20 horas , me deparei com esse mostrengo da força aérea Venezuela em pleno aeroporto brasileiro descarregando muita bagagem, até ai tudo bem, entrei no saguão pra pegar o voo pra SP e me deparo com mais de 200 venezuelanos com caras de terrorista acompanhados de uns 6 soldados fardados, não tive como tirar foto deles pois estes estavam espalhados por todos os locais em separado , alguns com camisas vermelhas escrito CUMUNISMO, VIVA CHÊ e outras coisitas más. Muito bem, o que me causou estranheza é que vários entraram no voo pra SP em separado e como que disfarçando que não se conheciam , entretanto os que se encontravam em um canto com caras de chefes lá ficaram, continuo na outra foto.
Venezuelanos à paisana chegam em aeroporto brasileiro (Reprodução)

Venezuelanos à paisana chegam em aeroporto brasileiro (Reprodução)
Pois bem , de repente de minha janela observo estes que aparentavam mais alta patente e maldade saindo por uma porta especial, e se dirigindo pra o seu avião venezuelano, achei muito estranho e uma aeromoça me disse que outros mais haviam partido em outro voo pra local desconhecido. A pergunta que não quer calar é a seguinte: Por que vários venezuelanos à paisana estariam chegando no Brasil em um avião militar e partindo em separado em voos domésticos, o que um avião militar venezuelano estaria fazendo em território nacional na calada da noite e com nitidamente militantes e ou guerrilheiros? Com todo o respeito, tem (palavrão) nisso que vi e eu não to brincando nem exagerando, todos eles não abriram a boca no saguão e nem dentro do avião.
Avião cargueiro venezuelano em aeroporto brasileiro (Reprodução)

Avião cargueiro venezuelano em aeroporto brasileiro (Reprodução)
Essa foi a última foto, eles chegando no avião cargueiro, agora pra onde foram eles e pra onde foram os outros nos voos domésticos e por quê?
A autoria do post foi propositalmente omitida, porém, ele está “rodando” o Facebook, o que deixa intrigado qualquer comunidade de amigos, grupos e, acima de tudo, cidadãos que querem um Brasil livre, com ordem e progresso.
O Brasileiro não aceita a cubanização do país, nem a miséria, desabastecimento, falta de liberdade, falência da economia, marginalidade, prostituição e atraso, como ocorre em todos os países onde foi implantado a ditadura totalitarista comunista.

fonte: http://www.epochtimes.com.br/mobilizacao-cubana-brasil-e-na-venezuela-provoca-suspeitas/#.VGLAFjTF8rX

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sponholz: E os vagabundos ainda querem calar a imprensa! by Blog Aluizio Amorim







FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/11/sponholz-e-os-vagabundos-ainda-querem.html

DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA DOS ESTADOS UNIDOS INVESTIGA A ROUBALHEIRA NA PETROBRAS


O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal para averiguar se empregados da Petrobras receberam propina, informou neste domingo o jornal britânico Financial Times, que indica como fonte "pessoas familiarizadas com a questão". De acordo com a publicação, a Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado americano) estaria conduzindo, paralelamente, uma investigação civil.
As autoridades americanas estariam tentando descobrir se a Petrobras, que têm ações na Bolsa de Nova York, teria violado a Lei de Práticas Corruptas Estrangeiras, um estatuto anticorrupção que torna ilegal o pagamento de propinas a oficiais estrangeiros para vencer ou manter uma negociação. A reportagem descreve o escândalo como um dos maiores casos de corrupção do país, relacionando os problemas ao governo de Dilma Rousseff.
O Departamento de Justiça americano e a SEC não quiseram comentar o caso, e a Petrobras não teria respondido à tentativa de contato. Do site de Veja



FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/11/departamento-de-justica-dos-estados.html

Dilma já teme ser um dos alvos de processos civis e criminais nos EUA sobre corrupção na Petrobras por Alerta Total


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Pelo menos três magistrados da Corte de Nova York já estariam dispostos a agir com total rigor contra diretores e ex-dirigentes da Petrobras, incluindo a ex-presidente do Conselho de Administração Dilma Rousseff, assim que chegarem aos tribunais os processos civis e criminais que apuram lesões contra investidores norte-americanos geradas por práticas de corrupção ou suborno.

Não teria preço o vexame internacional de o Brasil ter sua "Presidenta" processada nos EUA, com alto risco de ser condenada a pagar multas milionárias. Nos States, o "Big Petroleum" (vulgo Petrolão) corre em sigilo judicial. Moralmente, o segundo mandato já termina sem sequer começar. E não adianta Dilma dar beijinho no ombro do Barack Obama - porque ele nada tem a ver com o rolo...

Processar grandes empresas rende muita grana nos EUA, inclusive com premiações para juízes e promotores. As recompensas previstas na legislação norte-americana para quem faz "colaboração premiada" para desvendar crimes econômicos variam de 10% a 30% do valor do suborno ou de superfaturamento. Várias companhias ligadas à indústria do petróleo já foram condenadas pela lei anti-corrupção nos EUAAs multas impostas pelas condenações foram pesadíssimas. A Security and Exchange Comission, xerife do mercado de capitais, não perdoa. A recordista foi a Panalpina (que subornou autoridades na Nigéria, Angola, Brasil, Rússia e Cazaquistão, sendo obrigada a pagar a megamulta de US$ 81,9 milhões.

Nos rigorosos tribunais dos EUA, sobretudo os de Nova York, com a mão pesada da SEC, já dançaram várias empresas de grande porte, pagando multas milionárias. Pride International (US$ 56,1 milhões), Royal Dutch Shell (US$ 48,1 milhões), Transocean (US$ 20,6 milhões), Noble Corporation (US$ 8,1 milhões), Tidewater (US$ 7,5 milhões), GlobalSantaFe (US$ 5,8 milhões). As pesadíssimas multas também doem no bolso dos dirigentes empresariais envolvidos nos escândalos. Eis o grande risco que correm a Petrobras, seus diretores e conselheiros (de administração e fiscal), graças às várias denúncias, com provas, do Petrolão. Como o Tio Sam odeia pizza, a parada fica indigesta para os brasileiros.

Não era novidade que o governo dos EUA, através da NSA, não só espionou as falcatruas na Petrobras como também já investigava, formalmente, denúncias de corrupção na petrolífera brasileira. A novidade ruim para Dilma Rousseff foi que o Petrolão ganhou dimensão mundial ontem, graças a uma reportagem do Financial Times. O jornal britânico informou que uma ação criminal e outra civil apuram se "a Petrobras ou seus funcionários, intermediários ou prestadores de serviço violaram o Foreign Corrupt Practices Act, uma lei contra a corrupção que torna ilegal subornar funcionários estrangeiros para ganhar ou manter negócios".

A matéria do Financial Times deixou Dilma pt da vida porque destacou que "muitos dos supostos problemas ocorreram quando a presidente Dilma Rousseff foi chefe da empresa antes de tomar posse (como presidente da República) em 2011". Concretamente, Dilma já sabe que, independentemente de ser chefe de Estado, corre o risco de ser alvo de investigação e processo nos EUA.

O FT apavorou a petralhada: "O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal sobre a companhia que tem recibos de ações negociados em Nova York. Enquanto a Securities and Exchange Comission (SEC, órgão do governo norte-americano que regula o mercado de capitais) realiza uma investigação civil".

Guerra cibernética contra as drogas

O tempo de trégua cibernética acabou para os criminosos mais sofisticados?

Esta é a questão colocada pela recente operação "Onymous" contra o mercado de tráfico de drogas no submundo virtual da internet, a famosa "deepweb", até então considerada inpenetrável.

O FBI, o DEA e a NSA não explicaram como conseguiram localizar os servidores e os proprietários de sites montados, com toda suposta segurança das redes, para traficar ou fazer a apologia das drogas, sem serem localizados.

Imagina o que esses organismos de sofisticada espionagem já não mapearam sobre escandalosos esquemas de lavagem de dinheiro (como a brasileira Lava Jato) pelo mundo afora...

Narcoterrorismo

Além da matéria do Financial Times sobre o Petrolão nos EUA, o governo brasileiro ficou pt da vida e apertadinho com outra grave denúncia revelada pelo jornal O Globo sobre a ação de grupos ligados ao terrorismo internacional na região de fronteira que separa Brasil, Argentina e Paraguai.

O jornal informou que relatórios produzidos pela Polícia Federal apontam que traficantes de origem libanesa ligados ao Hezbollah, o "Partido de Deus" se ligaram ao PCC, organização criminosa que atua nos presídios brasileiros, principalmente nos de São Paulo.

A partir de investigações e conversas com informantes que atuam na região da Tríplice Fronteira, o setor de inteligência da PF se convenceu de que os traficantes libaneses não só abriram canais para a organização criminosa obter armas no exterior, como teriam tido participação na venda de explosivos supostamente roubados pela facção brasileira.

Ou seja, a PF admite, documentalmente, o que sempre foi um fato incontestável para investigadores norte-americanos.

Só 500 milhões?

O Estadão informou que parte dos investigados na Operação Lava Jato, e que firmou ou ainda negocia acordos de delação premiada, poderá devolver R$ 500 milhões aos cofres públicos.
Procuradores federais, conforme a reportagem, “dão como certa” a devolução desse montante, que representará o maior valor já ressarcido aos cofres públicos em toda a história do Brasil.
Meio milhão parece bem pouquinho perto da suspeita de que o petrolão lavou mais de R$ 10 bilhões...

Leiloando o time


"Tendas populares"

Ou supermercado popular será a mais nova arma planejada pela turma de Dilma Rousseff para fazer populismo econômico-eleitoreiro, sob a boa desculpa de baratear o custo de alimentos para os mais pobres.

O governo pensa em lançar, a partir de janeiro, um plano de criar "tendas populares" (o nome ainda não está definido pelos marketeiros) para vender eletrodomésticos: televisão, geladeira e fogão a preços mais baratos, financiados pelo BB, Caixa ou pelo Banco Popular.

São as medidas de marketing da Dilma para manter aceso o consumo entre a classe média baixa, mesmo com o previsível aprofundamento da crise econômica.

Inspiração bolivariana

A "ideia genial" veio da Venezuela, onde as tendas funcionam com um problemão: falta de gêneros para venda.

O supermercado popular brasileiro fará uma parceria com a China, para fornecimento de eletroeletrônicos a preços baixos, para dar uma travada nos empresários daqui...

A versão brasileira das tendas leva a vantagem que alimentos são fartos por aqui...

Dilma censurando?



Pelada em Porto Alegre


Está virando moda na capital gaúcha a mulherada correr sem roupa.

Por maluquice, protesto ou exibicionismo, elas fazem a alegria da massa e enlouquecem a Brigada Militar.

A moça da foto correu como veio ao mundo pertinho do Palácio Piratini, sede do governo.

Torcemos para que a Dilma, lá em Porto Alegre, não tenha a mesma ideia...

Bode no sofá da Câmara



A queda do Muro, o Foro de São Paulo e a América Latina

O Foro de São Paulo soube compreender e antecipar os conflitos do Oriente Médio e selar alianças que, no caso da Venezuela, chegam ao extremo de servir de plataforma de expansão a ingerência do talibanismo islâmico na região. Ao mesmo tempo em que dê ponte para a penetração do capitalismo chinês, hoje praticamente dono do petróleo venezuelano, e em vias de um expansivo crescimento de sua influência econômica sobre todo o hemisfério (Arquivo ABr)

Por Antonio Sánchez García, MSM

Não se sabe, e talvez jamais se saiba, quantos milhões de dólares do Estado venezuelano o tenente-coronel Hugo Chávez pôs nas mãos de Lula da Silva e Marco Aurélio Garcia, sua mão direita e homem encarregado da Conexão São Paulo-Caracas, para ganhar a presidência do Brasil em 2003.
Chávez cumpria com obediência um compromisso selado com Fidel Castro, seu pai putativo: montar o ex-sindicalista metalúrgico de proveniência trotskista na presidência da primeira potência sul-americana e desde lá estender a mancha do castro-chavismo por toda a região. A julgar pelos milhares de milhões de dólares anuais e os mais de 100 mil barris de petróleo diários oferecidos a Cuba desde então, a mão com que se auxiliou o PT para entrar no poder pela porta grande há de haver sido extremamente generosa. Tanto, como para que Chávez aparecesse intempestivamente quando lhe dava na telha e nas ocasiões mais inoportunas por Brasília para ver como cresciam os lucros de seu investimento político. Passar a vê-lo em funções, mesmo que rompesse o protocolo e perturbasse o Itamaraty, era um direito adquirido.
Anos depois, “as maletas” carregadas com milhões de dólares contantes e soantes da PDVSA se fariam emblemáticas na América Latina, pelo menos uma deles contendo US$ 800 mil, descoberto em um incômodo incidente aduaneiro bonaerense, enquanto corria a campanha presidencial de Cristina Fernández.
Jamais soube-se nem se saberá quanto foi o montante total investido pela estatal venezuelana na eleição e re-eleições dos Kirchner. E nas de todos os restantes presidentes matriculados no Foro paulista. Do que não nos esquecemos é dos 5 milhões de dólares que lhe entregou para resolver seus problemas financeiros. Foram devolvidos?
Depois da peixeirada que o tenente-coronel venezuelano encaixou em dezembro de 1998 à inerme e desorientada Quarta República, transcorreram exatamente quatro anos para que Lula se fizesse com o governo do Brasil e cinco meses mais para que Néstor Kirchner o conseguisse na Argentina. Conquistadas as jóias da coroa – Venezuela, Brasil e Argentina – o resto foi costurar e cantar. Embora nos casos de Evo Morales na Bolívia devessem transcorrer outros três anos, quatro para o de Rafael Correa no Equador e incontáveis turbulências castrenses, golpes de Estado, derrocamentos vários – na Argentina se fizeram e desfizeram governos em horas – e outros acidentes devidos à porfia com que Fidel Castro, Lula e o Foro de São Paulo haviam decidido: a nova estratégia ordenava entrar no poder pela porta larga de processos eleitorais, com plena legitimidade de origem para depois, se davam-se as mesmas condições que na Venezuela, passear pela ilegitimidade de desempenho, esvaziar as instituições democráticas de todo o conteúdo vinculante e convertê-las em carrancas de um novo estabelecimento, como na Venezuela: fundar repúblicas socialistas e bolivarianas.
Uma década depois e rompidas todas as travas convencionais, o ex-guerrilheiro tupamaro Pepe Mujica se montaria no Poder no Uruguai, a ex-guerrilheira Dilma Rousseff sucederia Lula no Brasil por dois mandatos consecutivos mais e a militante socialista clandestina Michele Bachelet, criada na RDA, voltaria ao Poder do Estado chileno livre dos compromissos e ataduras da velha Concertación Democrática, após o projeto de reviver a velha Unidade Popular, desta vez segundo o ansiado sonho de Luis Corvalán, o ex-secretário-geral do Partido Comunista do Chile: com o centro da Democracia Cristã acoplado ao carro da esquerda marxista. O desiderato. Em vinte e dois anos, de 1992 a 2014, a faina parecia completa: a América Latina descansava nos braços do ancião havanero. Seu Deus ex machina: Hugo Chávez.
Foi um investimento sistemático, tenaz e sem fissuras do castro-chavismo para se fazer com o controle da região sem um só disparo, sem derramar uma gota de sangue, sem perturbar a ordem institucional e as boas consciências do democratismo imperante no ocidente. Ao extremo de coroar a andadura com o controle absoluto da OEA, nas mãos do militante socialista José Miguel Insulza, e de todos os organismos regionais. A quadratura do círculo. Por um suspiro a dominação da América Latina não acabou sem hiatos: México e Peru se salvaram, por enquanto, por décimos de pontos. Continuam na mira.
Este 9 de novembro se comemora vinte e cinco anos da queda do Muro de Berlim, antecedente direto da implosão da União Soviética e o desaparecimento do bloco “por trás da cortina de ferro”. Ambos eventos – a queda do Muro com suas consequências histórico-universais e a expansão do castro-chavismo na América Latina -, embora pareçam absolutamente desvinculados, estão ligados em grau superlativo.
O desaparecimento da União Soviética em 1991 e do subsídio que a mantinha com vida desde o começo mesmo da revolução produziu efeitos devastadores em Cuba, dando início ao chamado “período especial”. Pela primeira vez em seus trinta e dois anos de história, a Cuba revolucionária via-se compelida a viver por seus próprios meios, para o qual jamais esteve nem está capacitada. Ou vive da caridade alheia ou desfalece. Uma brutal redução do PIB da ordem de 36% só nos primeiros anos do período, carências de petróleo e alimentos essenciais, proliferam de enfermidades devidas à má nutrição, entre elas uma insólita e medieval epidemia de cegueira, e um desaforado esforço por realizar reformas que permitissem a simples sobrevivência. Atenuadas em parte graças à abertura aos investimentos turísticos europeus, particularmente espanhóis, reforçados mediante a ação de uma indústria ancestral cubana dos tempos da grande frota espanhola: a prostituição como fonte de divisas.
É quando Fidel Castro volta-se uma vez mais para a América Latina e funda, em 1990, conjuntamente com Lula da Silva, o chamado Foro de São Paulo, um espécie de Internacional Latino-americana marxista que reúne todos os partidos de esquerda e extrema esquerda, movimentos guerrilheiros e ONGs contestadoras da região, para coordenar esforços após um segundo grande embate pela conquista da América Latina e a expansão do castrismo, embora sob as renovadas formas de uma estratégia combinada, pacífica, eleitoreira e suficientemente versátil e flexível para adequá-la às circunstâncias específicas de cada país.
As graves penúrias do período especial, a obstinação e a infinita paciência de Castro se conjugaram para uma grande vitória estratégica. Como lhe sucedeu durante toda sua vida, a sorte o acompanhou no intento.
Encontrando primeiro a compreensão e o auxílio de três reconhecidos líderes democráticos – Felipe González, Carlos Andrés Pérez e Cesar Gaviria -, erradamente convencidos de que era possível reintegrar Castro e seu regime totalitário ao seio das democracias latino-americanas e à OEA, e dando de cara, depois, com um comandante golpista no qual viu de imediato o prospecto capaz de se apoderar da Venezuela e endossar-lhe o petróleo venezuelano, arma que se caísse em suas mãos – como afirmou pessoalmente a Regis Debray e sua esposa venezuelana Elizabeth Burgos durante a segunda metade dos sessenta em Havana: “seria capaz de se fazer com o domínio do mundo”.
Essa relação, estabelecida com Hugo Chávez pouco depois de ser libertado do cárcere pelo presidente Rafael Caldera, no curso do ano de 1995, tornaria realidade o modelo de que se serviria o Foro de São Paulo para conquistar uns e outros: promover graves crises dos sistemas de dominação, derrocar governos constituídos, conquistar os governos mediante processos eleitorais – fraudulentos, enganadores ou intervindos desde o executivo – e pôr em prática o virtual saque da institucionalidade democrática, lá onde, como na Venezuela, fosse possível. Populismo, estatismo e clientelismo, as clássicas armas do caciquismo conservador latino-americano do passado, convertidas nas novas armas da ingerência marxista na região.
Longe de garantir a paz perpétua perseguida por Kant ou de haver posto fim à história, como pretendeu Fukuyama, a queda do Muro, a implosão do bloco soviético e o desaparecimento da bi-polaridade característica do período da Guerra Fria aberto após o fim da Segunda Guerra Mundial, mais se assemelha ao último suspiro de Nietzsche que à pastoral utopia hegeliano-marxista do Manifesto Comunista.
A rigor, a derrota infringida aos soviéticos pelo governo Reagan com sua Guerra nas Estrelas, enquanto cresciam as demandas por melhoras sociais e econômicas de seus cidadãos e a crise alcançava contornos exponenciais, desarticulou-se a gendarmeria mundial da qual ambas super-potências se ocuparam entre 1945 e 1990. Tanto no nível europeu – a OTAN e o Pacto de Varsóvia – como no nível mundial. A China reduziu sua intervenção ao plano econômico, convertendo-se na primeira potência emergente mundial, os Estados Unidos reduziram drasticamente sua capacidade de intervenção policial nos conflitos internacionais, a Europa está praticamente marginalizada da resolução dos grande conflitos, enquanto desaparecem os marcos e diques de contenção dos conflitos sociais, raciais e religiosos que atormentam o ocidente.
A ameaça de instabilidade crescente representada pelo Estado Islâmico, tanto para o próprio mundo árabe como para o resto do mundo, assim como o freio que o crescimento global sofre, estabelecem interrogações de complexa e muito difícil resposta. Evidentemente, esta situação de indefinições e conflitos mundiais manietam os Estados Unidos a respeito de sua vigilância sobre o quintal e deixam o terreno livre para a atividade das pretensões neo-coloniais do Foro de São Paulo. Que soube compreender e antecipar os conflitos do Oriente Médio e selar alianças que, no caso da Venezuela, chegam ao extremo de servir de plataforma de expansão a ingerência do talibanismo islâmico na região. Ao mesmo tempo em que dê ponte para a penetração do capitalismo chinês, hoje praticamente dono do petróleo venezuelano, e em vias de um expansivo crescimento de sua influência econômica sobre todo o hemisfério.
Existem razoáveis perspectivas de êxito para a recuperação plena, no curto e médio prazo, das democracias liberais na América Latina? Esta espécie de crise de re-ordenamento e mudanças de paradigmas que se adverte em países tradicionalmente estabilizados, como o Chile, poderia chegar a fraturar seu próprio sistema político como os do Peru, Colombia, México e América Central?
Até agora, são perguntas sem respostas. Advertem-nos sobre um panorama sombrio.
Tradução: Graça Salgueiro
Mídia Sem Máscara

domingo, 9 de novembro de 2014

A melhor Proposta de Reformas do Sistema educacional -A esquerda não está nem ai com Educação.


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Qualquer governo sério que eventualmente tivermos no futuro deverá implantar uma reforma no sistema educacional .

As escolas primárias deverão ser mantidas pelas municipalidades.


O corpo docente deve ser formado por pessoas com curso superior completo, maiores de vinte e cinco anos e muito bem pagos.

O currículo deverá ser o seguinte:

1° ano – Noções de higiene pessoal;
-Noções de Pátria, Família e Fé religiosa;
-Noções de trânsito,
-Noções de tempo e espaço.

2°ano - Noções de história do Brasil;
-Noções de alfabeto e sílabas;
-Noções de pesos e medidas;
-Noções de dinheiro e moeda.

3°ano - Início de alfabetização;
-Início de ensino de aritmética (quatro operações) ;
-Início de ensino de desenho;
-Iniciação musical   (Hino Nacional).

4°ano - Complementação da plena alfabetização.
-Leitura e interpretação de textos da literatura infantil;
-Ensino da apreciação da natureza (fauna e flora)
-Rudimentos de agricultura e alimentação.

Ao completar o curso primário a criança estará apta a sobreviver.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.