segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Militares fecham acordo para não falar em impeachment de Dilma - tema que já seduz metade do Congresso por Jorge Serrão do Alerta Total


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Impeachment virou a maldita palavra da moda no mundo da politicagem tupiniquim. O impedimento da Presidenta Dilma Rousseff ainda não é um desejo popular claramente manifestado. No entanto, nos bastidores do Congresso, calcula-se que a metade da Câmara dos deputados e mais de um terço do Senado já considera o afastamento de Dilma como uma "solução inadiável". A indefinição é sobre o momento para a decisão radical de tirá-la do poder, ou forçá-la a "pedir para sair" (inventando até uma doença inexistente).

O PMDB não tem interesse imediato no impeachment de Dilma. Se ela sair antes de dois anos de mandato cumprido, é preciso realizar novas eleições. Isto não interessa ao maçom inglês Michel Temer - que não poderia desfrutar da vacância, como vice que se transformaria em "salvador da pátria". Por isso, a tática peemedebista consistirá em levar ao extremo o desgaste político de Dilma. Eduardo Cunha, que tem futuras pretensões presidenciais, já se move neste sentido. Renan Calheiros até se une a ele, porque precisa de salvação imediata, já que seu nome é cotadíssimo para figurar na denúncia que o Procurador-Geral da República fará, depois do carnaval, sobre a banda política com foro privilegiado enlameada na Lava Jato.

Se já não tinha condições morais de governar no segundo mandato para o qual se reelegeu, Dilma agora entra em desespero por causa da violenta queda na aprovação de seu governo. Não é o escândalo do Petrolão que a inviabiliza (apesar da inegável responsabilidade direta dela na má gestão da Petrobras, onde o governo da União claramente abusou do poder controlador). O que ferra Dilma são os erros na condução da economia, já que a política econômica dela inexiste ou é reprovada pelo desastre na vida prática.

O desenho do caos é bem claro: Gastança, desperdício e corrupção estatal, política de juros altos que só dá lucro fácil aos bancos, carestia especulativa e inflação do real, assassinando o poder de compra do cidadão também penalizado pela absurda carga tributária e pelo endividamento pessoal e familiar, junto com as subidas das tarifas e preços de água, energia e combustíveis - setores nos quais o desgoverno só cometeu erros ou roubalheiras. Tudo isso desorganiza a economia, gera desemprego, retrai o consumo, dificulta o crédito produtivo e inviabiliza a capacidade de poupança (investimento popular que já perde feio para os índices inflacionários).

Politicagem e corrupção não necessariamente derrubam governos. No entanto, crises econômicas costumam sempre ser fatais. A percepção da maioria das pessoas é de pessimismo. Inclusive de quem cometeu a burrice ou a ingenuidade de apostar o voto no cassino reeleitoral do Al Capone para dar um segundo mandato para Dilma - que sequer merecia um primeiro. Por tudo isto, Dilma já era sem nunca ter sido Presidente. Já sabe que está condenada a sobreviver, de agora em diante, como refém dos aliados e da traidora autofagia nazicomunopetralha.

Vale repetir por 13 x 13 para dar sorte: Nada pode ser institucionalmente mais grave e perigoso do que quando tantas tragicomédias explosivas se combinam: a política se desmoraliza e vira piada, a maioria do povo perde a confiança em um governo desmoralizado e a sociedade insiste no erro de atacar o efeito sem combater a verdadeira causa dos problemas. Bruzundanga, País Capimunista Subdesenvolvido com complexo de vira-lata, continua correndo atrás do próprio rabo cortado. Chegará a lugar algum ou ficará no mesmo de sempre.

Uma raposa felpuda do Congresso, que defende a estratégia de cozinhar longamente a galinha velha, mesmo sabendo que ela não dará comida boa (diferentemente da tradicional música caipira), já ouviu do Alto Comando Militar a seguinte mensagem: "Não vamos aceitar que aventureiros destruam a Democracia no Brasil. Mas definimos que a palavra impeachment não será pronunciada publicamente pelos comandantes. Vamos acompanhar qual vai ser o clamor popular, e garantir o regime democrático". Tirando o fato objetivo de que não temos democracia (segurança do direito) no Brasil, o recado não espantou a poderosa raposa que já admitiu: "Ninguém sabe o que vai acontecer daqui pra frente".  

Impeachment é solução paliativa que pode nem ser adotada. Mas o desgaste de Dilma, para inviabilizá-la no exercício do poder presidencial, é tão certo quanto a conta de que 13 x 13 (em dois mandatos) é igual a "Zero a Esquerda".


Pá de C...


Palhasso do Planalto atingido gravemente

Foi fatal para o desgoverno o depoimento do vice-presidente da empreiteira Engevix, Gerson de Mello Almada, à 13a Vara da Justiça Federal em Curitiba:

"O pragmatismo nas relações políticas chegou a tal dimensão que o apoio no Congresso Nacional passou a depender da distribuição de recursos a parlamentares. O custo alto das campanhas eleitorais levou, também, à arrecadação desenfreada de dinheiro para as tesourarias dos partidos políticos. Não por coincidência, a antes lucrativa sociedade por ações, Petrobras, foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias."

Ou seja, se a Justiça for realmente feita, a vaca vai para o brejo sem direito a xarope...

Tudo subindo...


Menos a popularidade da Dilma Rouseff...

Queijo suíço

Reportagem de Mário Cesar Carvalho, na Folha de São Paulo, revela que A Odebrecht contratou advogados na Suíça para tentar bloquear a remessa de documentos daquele país que possam incriminar a empreiteira nas investigações da Operação Lava Jato. 

Maior empreiteira do país, a Odebrecht nega qualquer pagamento de propina, mesmo tendo sido citada por dois delatores como integrante do grupo de empresas que pagava propina a executivos da estatal para obter contratos: o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-gerente Pedro Barusco. 

Costa disse aos procuradores que recebeu US$ 23 milhões (R$ 64 milhões hoje) da empreiteira, em contas que abriu na Suíça, conforme relato que consta dos depoimentos feitos após acordo de delação premiada.

O dinheiro que está na Suíça foi incluído no pacote de R$ 80 milhões que Costa se comprometeu a devolver. 

Rigor seletivo

Um artigo postado na internet levou o procurador da República Davy Lincoln Rocha, que atua no Ministério Público Federal em Joinville, a responder a um procedimento administrativo disciplinar (PAD) aberto pelo plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

O texto "Carta Aberta às Forças Armadas", originalmente publicado no Facebook, foi republicado nesta Alerta Total no distante 4 de janeiro de 2014.

O afastamento do procurador Davy Lincoln Rocha está condicionado à instauração da portaria do procedimento administrativo disciplinar pelo conselheiro que for designado relator, que terá o prazo de 72 horas após o recebimento do processo para encaminhar o documento à publicação.

O Conselho Nacional do Ministério Público também vai encaminhar o processo ao procurador-geral da República, que vai analisar o caso sob o aspecto penal.

Mal entendido

Davy Lincoln, que exerceu seu direito constitucional de livre expressão como cidadão, se considera vítima de um mal entendido:

"Escrevi o texto há mais de um ano, na condição de cidadão. Começo o texto dizendo 'eu, cidadão brasileiro'. Não usei a prerrogativa (como procurador). Em momento nenhum me identifiquei como procurador, em momento nenhum incitei golpe. Apenas manifestei minha opinião como cidadão".

Davy é mais uma vítima das verdadeiras gestapos que começam a operar no Brasil, para tentar calar (ou até assassinar) quem tem a decência e coragem de se manifestar publicamente contra tantos desmandos em um País sistemicamente governado pelo crime organizado.

Pedido aceito previamente


Consequências da crise grega

A turma da internet só não tem crise de falta de criatividade...

1.  Zeus vende o trono para uma multinacional coreana.
2.  Aquiles vai tratar o calcanhar na saúde pública.
3.  Eros e Pan inauguram prostíbulo.
4.  Hércules suspende os 12 trabalhos por falta de pagamento.
5.  Narciso vende espelhos para pagar a dívida do cheque especial.
6.  O Minotauro puxa carroça para ganhar a vida.
7.  A Acrópole é vendida e aí é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus.
8.  Eurozona rejeita Medusa  como negociadora grega: "Ela tem minhocas na cabeça!".
9.  Sócrates inaugura Cicuta's Bar para ganhar uns trocados.
10.  Dionisio vende vinhos à beira da estrada de Marathónas.
11.  Hermes entrega currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida.
12.  Afrodite aceita posar para a Playboy.
13.  Sem dinheiro para pagar os salários, Zeus libera as ninfas para trabalharem na Eurozona.
14.  Ilha de Lesbos abre resort hétero.
15.  Para economizar energia, Diógenes apaga a lanterna.
16.  Oráculo de Delfos vaza números do orçamento e provoca pânico nas Bolsas.
17.  Ári​​es, deus da guerra, é pego em flagrante desviando armamento para a guerrilha síria.
18.  A caverna de Platão abriga milhares de sem-teto.
19.  Descoberto o porquê da crise: os economistas estão todos falando grego!!!

Apagão no bolo fecal


Indo...


Eu não sou cachorro, não...




fonte: http://www.alertatotal.net/2015/02/militares-fecham-acordo-para-nao-falar.html

Fantasmas na Justiça ainda assombram Renan

Fantasmas na Justiça ainda assombram Renan. Eleito presidente do Senado pela quarta vez, peemedebista ainda responde na Justiça por denúncia que o derrubou do cargo e quase lhe custou o mandato em 2007. Senador é alvo de dois inquéritos no STF e duas ações por improbidade administrativa (foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Eleito presidente do Senado pela quarta vez, peemedebista enfrenta denúncia que o derrubou do cargo e quase lhe custou o mandato, em 2007. Ele é alvo de dois inquéritos no STF e duas ações por improbidade administrativa
Pedro França/Ag. Senado
Renan, ao depositar um dos 49 votos que recebeu nesse domingo. Ele derrotou Luiz Henrique, que obteve 31
Reeleito para a sua quarta gestão à frente do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ainda convive com os fantasmas que o fizeram deixar a presidência da Casa pela porta dos fundos e que quase lhe custaram o mandato parlamentar. Apontado em reportagens da revista Veja e do jornal O Estado de S.Paulo como um dos nomes citados na Operação Lava Jato, Renan se esquiva sobre o assunto, alegando que tudo não passa de especulação e que não há qualquer inquérito aberto contra ele por envolvimento em irregularidades na Petrobras. Mas o presidente reeleito do Senado acumula outras pendências na Justiça.
Renan é alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), corte responsável pela análise e pelo julgamento das acusações criminais contra deputados, senadores e outras autoridades federais. O senador também foi denunciado duas vezes por improbidade administrativa na Justiça do Distrito Federal no ano passado. Mas ainda não há decisão da Justiça sobre esses processos.
Bois de Alagoas
No Supremo, a acusação mais grave contra Renan remonta a 2007, ano em que renunciou à presidência para preservar o mandato e escapou duas vezes, em votação secreta no plenário, da cassação do mandato. No Inquérito 2593, ele é acusado pelo Ministério Público Federal de ter cometido os crimes de peculato (desvio de verba ou bem público por funcionário público), falsidade ideológica e uso de documento falso no chamado caso dos “bois de Alagoas”.
No começo de 2013, às vésperas da volta de Renan à presidência do Senado, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chegou a pedir ao Supremo que aceitasse a denúncia e transformasse o peemedebista em réu. Dois anos depois, o parecer ainda não foi examinado pelos ministros. Novas diligências foram realizadas, mas os autos não tiveram nenhuma movimentação desde outubro do ano passado. A relatoria é do ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF. Em nota divulgada à época, Renan rebateu a acusação: “A denúncia do Procurador-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (…) padece de suspeição e possui natureza nitidamente política”.
Pensão e lobista
Esse caso tem desdobramento na esfera cível. Em setembro do ano passado, Renan foi denunciado por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal na 14ª Vara Federal do DF. Na ação, os procuradores acusam o senador de se enriquecer ilicitamente, de ter evolução patrimonial incompatível com o cargo e de forjar documentos para comprovar que tinha dinheiro para bancar despesas pagas, segundo a denúncia, pela empreiteira Mendes Júnior.
As investigações, tanto a criminal quanto a cível, vêm da denúncia de que Renan teve despesas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da Mendes Júnior. A acusação de que o lobista pagava pensão de R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha, levou o peemedebista ao primeiro dos seis processos de cassação que enfrentou em 2007. Na época, o Conselho de Ética recomendou a cassação de seu mandato por quebra de decoro. O parecer foi derrubado pelo plenário.
Presidente do Senado na época, ele se licenciou do cargo por pressão dos colegas e renunciou à presidência depois do surgimento de novas denúncias. Voltou a ser julgado no plenário, acusado de ser sócio oculto de emissoras de rádio no estado. Novamente foi absolvido.
No processo por improbidade administrativa, o Ministério Público afirma que a Mendes Júnior pagou pelo menos R$ 246 mil para Mônica Veloso. O lobista e o senador confirmaram, na época, os repasses à jornalista. Mas alegaram que o dinheiro pertencia a Renan.  “Não é minimamente crível que o senador tivesse preferido sacar o dinheiro, entregá-lo ao requerido Cláudio para então repassá-lo à senhora Mônica, quando poderia tê-lo feito diretamente”, afirmam os procuradores no processo, segundo relato do Estadão.
Emenda e gado
A ação sustenta, ainda, que Renan não conseguiu comprovar de que maneira pagou uma dívida de R$ 100 mil de pensão alimentícia da filha. De acordo com a acusação, o peemedebista beneficiou a empreiteira com emendas ao orçamento nos anos de 2005 e 2006, ao sugerir o direcionamento de recursos para obras tocadas pela empresa em Alagoas. Entre 2004 e 2006, a Mendes Júnior recebeu R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no porto de Maceió.
Na investigação em andamento no Supremo sobre o caso, a Procuradoria-Geral da República acusa o peemedebista de ter apresentado documentos falsos para forjar uma renda com a venda de gado em Alagoas e assim justificar seus gastos pessoais. Ainda na denúncia apresentada por Roberto Gurgel, Renan é acusado de ter desviado R$ 44,8 mil do Senado por meio da chamada verba indenizatória, benefício ao qual os parlamentares têm direito para cobrir despesas associadas ao mandato.
Crime ambiental
A investigação mais recente contra Renan é por crime ambiental e foi aberta um mês antes de ele ser eleito para o seu terceiro mandato, no começo de 2013. No Inquérito 3589, ele é suspeito de ter praticado crime ambiental em uma obra realizada nos arredores de sua fazenda em Alagoas. A pavimentação, com paralelepípedos, foi feita em uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no município de Flexeiras, a 66 km de Maceió.
De acordo com o inquérito, o instituto do governo federal não foi consultado e não concedeu qualquer licença ou autorização para a obra. A unidade, de 6 mil hectares, conserva áreas de Mata Atlântica. A estrada liga a Fazenda Alagoas, da Agropecuária Alagoas Ltda., de Renan, à principal rodovia que corta o estado, a BR-101.
Jatinhos da FAB
Renan ainda é alvo de uma ação por improbidade administrativa movida pela Procuradoria da República em Brasília por meio do Núcleo de Combate à Corrupção. O processo, que está parado desde junho na 17ª Vara Federal de Brasília, conforme revelou em janeiro a revistaÉpoca, foi aberto depois que Renan utilizou duas vezes, em 2013, jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) para fins não institucionais, ao contrário do que prevê a Constituição, mas por interesse particular. No caso, uma viagem de Brasília para Recife, onde fez tratamentos de beleza que incluíram cirurgia nas pálpebras para revigorar o entorno dos olhos e implante de 10 mil fios de cabelo com um especialista no assunto.
Em 15 de junho daquele ano, no auge dos protestos de rua que abalaram o país, Renan viajou novamente em jato da FAB de Maceió para Porto Seguro, na Bahia. Dessa vez, para prestigiar o casamento de uma filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), atual ministro de Minas e Energia. A ação, que pede ainda a cassação do mandato de Renan, é assinada pelo procurador Anselmo Lopes.
Após a publicação de reportagens sobre o uso do jatinho da FAB para interesse particular, Renan devolveu aos cofres públicos os valores relativos aos voos. Pagou R$ 32 mil pela viagem do implante e outros R$ 27 mil pelo voo a Porto Seguro. Para o Ministério Público, isso foi uma confissão do “uso indevido do bem público”. “Renan Calheiros, de má-fé, utilizou-se da função que ocupa, de presidente do Senado Federal, para usar, por duas vezes, bem público em proveito próprio, obtendo vantagem patrimonial indevida, em prejuízo econômico ao Erário”, escreveu na denúncia o procurador Anselmo.
Mas o juiz João Carlos Mayer alegou que o caso não era de sua alçada e sua análise caberia tão somente ao Supremo, embora o próprio STF determine o contrário em ações de improbidade. Caberá ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também responsável pelo andamento das investigações da Lava Jato contra autoridades federais, decidir se o processo continua ou não.







Ousados, Lula e companheiros defendem tesoureiro e falam em criminalização do PT - O que eles tem pra comemorar, a ROUBALHEIRA??

lula_372

Passou da hora – Se há na face da terra odes à galhofa, com certeza uma delas é o Partido dos Trabalhadores, que na opinião de sete em cada dez brasileiros transformou-se em organização criminosa. Horas depois da Operação My Way, nona etapa da Operação Lava-Jato, o presidente do PT, Rui Falcão, que insistem em abusar da ironia, disse que não há provas contra o partido e que a Justiça tenta criminalizar a legenda com base em notícias da imprensa. Ou seja, os policiais federais, os integrantes do Ministério Público Federal e o juiz federal Sérgio Fernando Moro deixaram para trás o conhecimento e a experiência conquistada ao longo do tempo para tomar agir e decisões à sombra do noticiário.
Rui Falcão é um debochado conhecido que usa da aparência dissimulada para se fazer de vítima, mas na qualidade de cidadão que vive em um regime democrático que contempla a livre manifestação do pensamento, como é o caso do Brasil, pode falar o que desejar, inclusive besteiras. Essa onda obtusa de defesa do PT é uma ordem que foi disparada pela própria direção da legenda, que começa ver na Operação Lava-Jato, o maior escândalo de corrupção da história moderna, um beco sem saída. O partido perdeu pouca credibilidade que lhe restava nos últimos meses, mas mesmo assim a “companheirada” não quer largar o osso.
Não satisfeito, Falcão avançou em seu enredo rocambolesco e disse que a Operação My Way foi deflagrada um dia antes de o partido comemorar 35 anos. Como se os membros da força-tarefa que desmantelou a roubalheira na Petrobras, que bateu na casa dos R$ 88 bilhões, devessem consultar o partido sobre qualquer ação com respaldo judicial. Rui Facão deveria se dar por satisfeito, pois por enquanto a Lava-Jato não alcançou o alarife Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, e a presidente Dilma Vana Rousseff, que continua muda e reclusa. Mas é uma questão de tempo para que isso ocorra, pois a operação da PF, como noticiado pelo UCHO.INFO, há muito subiu a rampa do Palácio do Planalto.
Papo furado e combinado
Horas antes, a cantilena de Falcão foi entoada pelo deputado federal Afonso Florence (PT-BA), que ocupou a tribuna da Câmara, na quinta-feira (5), para afirmar que a condução coercitiva de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, pela Polícia Federal foi uma armação decorrente das notícias jornalísticas. Completou o parlamentar baiano dizendo que não há uma prova sequer contra o partido. Ou seja, Sérgio Fernando Moro, o juiz da Operação Lava-Jato, mandou prender os criminosos tendo como base o noticiário nacional. Afonso Florence deveria respeitar cada voto que o conduziu ao Congresso Nacional, deixando de lado esse besteirol que tenta defender o partido e os “companheiros”.
Após deixar a sede Polícia Federal em São Paulo, onde depôs sobre a captação ilegal de recursos para campanhas eleitorais do partido, Vaccari Neto rumou para Belo Horizonte, onde participa nesta noite de festa em comemoração aos 35 anos de fundação do PT. Ao chegar à capital mineira, o tesoureiro petista se recusou a falar com os jornalistas, mas através de assessores deixou chegar à imprensa a informação de que há muito esperava a oportunidade de depor e esclarecer os fatos.
Ora, se Vaccari Neto estava ansioso para depor, não deveria ter se recusado a abrir a porta de sua casa para os policiais, que diante da recusa do investigado foram obrigados a pular o muro do imóvel, onde realizando busca e apreensão de documentos e objetos.
Mestre em bizarrices
Para que a ópera bufa do PT ficasse completa faltava a participação galhofeira de Lula, que insiste na tese rasteira de que é um injustiçado e perseguido. Em sua primeira participação em reunião do diretório nacional do PT desde que chegou ao Palácio do Planalto, em janeiro de 2003, o agora lobista de empreiteira defendeu o tesoureiro petista e comparou as denúncias que emolduram a Operação Lava-Jato ao escândalo do Mensalão do PT.
Malandro experimentado, principalmente quando o assunto é negar o inegável, o ex-presidente da República disse que há uma clara tentativa de “criminalizar” o partido, como se o PT fosse uma reunião de pessoas bem intencionadas. “Na dúvida, eu fico com o companheiro”, disse Lula ao se referir a João Vaccari Neto, ex-presidente Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop), entidade que deixou na mão mais de três mil mutuários, que viram suas suadas economias serem desviadas para o caixa da campanha presidencial de 2002.
Ao defender o tesoureiro e condenar a ação da Polícia Federal, Lula convocou os “companheiros” para uma reação imediata, sob pena de o Judiciário “julgar [os crimes da Lava-Jato] pela pressão que se cria na sociedade e não pela lei”, disse o ex-metalúrgico, segundo relato de um participante do encontro que foi fechado à imprensa. “Descobri lamentavelmente no Mensalão que o julgamento não é jurídico, é político”, teria emendado Lula.
Agora ex-presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster foi ejetada do cargo apenas porque afirmou que o Petrolão arrancou aproximadamente R$ 88 bilhões do caixa da estatal, mas Lula quer que a parcela incauta da população acredite que tudo não passa de uma grande armação, orquestrada pelas elites e pela imprensa golpista. Ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco afirmou em depoimentos, com direito a documentos provas, que o PT, por meio de João Vaccari Neto recebeu US$ 200 milhões em propinas, mas Lula insiste em dizer que tudo é fantasia.
Lula é um ignorante inteligente que abusa da sua origem humilde para ludibriar a opinião pública, mas no UCHO.INFO esse tipo de armadilha não funciona, até porque os que fazem o site o conhecem muito bem. Vale lembrar algumas passagens do líder petista para ilustrar o cenário e impedir que os brasileiros caiam nessa esparrela.
“Judiciário nada vale”
Em conversa com o empresário Auro Gorentzvaig, na Presidência da República, em 2009, Lula disse o Judiciário nada vale. Ou seja, esse discurso de que a Justiça julgará “pela pressão que se cria na sociedade e não pela lei” é conversa fiada da pior qualidade. Nos oitos anos em que esteve presidente da República, Lula se especializou em abafar escândalos de corrupção, o que mostra que seu respeito à lei é nulo.
Em relação ao julgamento do Mensalão do PT, que mandou para a prisão alguns dos companheiros da cúpula do PT, Lula deveria se der por feliz, pois em países sérios as penas seriam maiores e mais duras. É no mínimo pesadelo imaginar que os artífices de um esquema milionário de corrupção passaram alguns poucos meses atrás das grades e agora, depois de soltos na esteira da progressão de regime, começam a desafiar a Justiça.
Logo após a eclosão do Mensalão do PT, Lula dirigiu-se ao povo brasileiro e pediu desculpas pelo ocorrido. Ou seja, o então presidente reconheceu o escândalo, que só avançou porque o governo petista foi conivente. Na sequência, por interferência do próprio Lula, o “companheiro” Tarso Genro assumiu a presidência do PT com a promessa de reconstruir o partido. O que não aconteceu. Mais adiante, em entrevista publicada nas “páginas amarelas” da revista Veja, o agora ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, reconheceu a existência do Mensalão do PT disse que o partido deveria admitir o fato.
Sobre a aludida tentativa de criminalizar o PT, sugerida por Lula, trata-se de redundância burra, pois é desnecessário tomar tal atitude com um partido que é considerado organização criminosa.
Resumindo, Lula e o PT se confundem o tempo todo, mas ambos embalam a receita explosiva de um embuste que mescla banditismo político com caradurismo explícito. E acredite nessa turma quem quiser, porque de corrupção os brasileiros de bem estão cansados.


fonte: http://ucho.info/embusteiros-e-ousados-lula-e-companheiros-defendem-tesoureiro-e-falam-em-criminalizacao-do-pt



Figurinhas repetidas! Advogados da Lava Jato já atuaram no mensalão e Banestado


  • Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
    Alberto Toron na PF em Curitiba: um dos advogados "peso-pesado" da Lava Jato
    Alberto Toron na PF em Curitiba: um dos advogados "peso-pesado" da Lava Jato
O caso investigado pela operação Lava Jato caminha para ser um dos maiores, senão o maior, esquema de corrupção da história do Brasil, segundo o ex-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes. As investigações contra o esquema colocaram um time de advogados "peso-pesados" a postos para defender um grupo de empresários, executivos, lobistas e ex-diretores da Petrobras acusado de ter desviado pelo menos R$ 10 bilhões da Petrobras.
Boa parte dos advogados que hoje atuam no caso Lava Jato já participou de outros casos famosos envolvendo crimes de corrupção como o mensalão e o Banestado e formam um "álbum de figurinhas repetidas" composto pela elite dos defensores. Saiba "quem é quem" entre os advogados da Lava Jato.
OAS
 Advogado: Marcelo Leal de Lima Oliveira
Casos famosos: Marcelo atuou na defesa do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), condenado no processo do mensalão. O escritório pelo qual atua, Eduardo Antônio Lucho Ferrão Advogados Associados, também atuou em casos como as operações Navalha e Boi Barrica. O escritório também tem como sua cliente a construtora Mendes Júnior Engenharia S.A, outra investigada pela operação Lava Jato.
UTC S.A.
Advogado: Alberto Zacharias Toron
Casos famosos: Toron é um dos mais requisitados advogados na área de crimes financeiros. Ele atuou em casos como o mensalão e na operação Anaconda. Entre seus clientes "famosos", estão o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e os juízes Nicolau dos Santos Neto (condenado por desvios na construção do prédio do TRT de São Paulo) e o juiz João Carlos da Rocha Mattos, preso durante a operação Anaconda. 
Mendes Júnior S.A
Advogado: Marcelo Leonardo
Casos famosos: Marcelo Leonardo ganhou notoriedade durante o caso do mensalão. Ele atuou na defesa do empresário e operador do mensalão, Marcos Valério. Antes disso, um de seus casos mais famosos foi a defesa do ex-prefeito de Unaí, Antério Mânica, do interior de Minas Gerais. Mânica foi indiciado pela morte de quatro auditores do Ministério do Trabalho.
Camargo Corrêa S.A
Advogado: Celso Sanchez Vilardi
Casos famosos: Celso Vilardi também ganhou notoriedade durante o julgamento do mensalão ao defender o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Também foi advogado do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e do empresário Eike Batista.
Queiroz Galvão S.A
Advogado: José Luiz de Oliveira Lima
Casos famosos: José Luiz de Oliveira Lima é outro advogado que ficou sob os holofotes durante o julgamento do caso do mensalão. Ele foi -- e ainda é -- um dos principais advogados do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu.
Galvão Engenharia S.A
Advogado: Roberto Brzezinski
Casos famosos: Brzezinski defendeu o ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, que atropelou e matou duas pessoas em 2009. Luiz Fernando abandonou a vida pública, mas responde pelo crime em liberdade.
IESA
Advogado: Mário de Oliveira Filho
Casos famosos: Entre os casos mais conhecidos nos quais Oliveira Filho atuou está a defesa de três empresárias presas durante a operação Durkheim, deflagrada pela Polícia Federal em 2012. À época, 33 pessoas foram presas suspeitas de participar de uma quadrilha que espionava empresários e políticos, entre eles o atual ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Alberto Youssef 
Advogado: Rodolfo Herold Martins
Casos famosos: Rodolfo Herold Martins é conhecido por sua atuação na defesa de acusados de crimes financeiros. Entre os casos mais conhecidos nos quais ele participou está a defesa de réus do caso Banestado (no qual Youssef também foi processado) e das operações Satiagraha e Sexta-feira 13, ambas da Polícia Federal. Youssef também tem outro defensores na Lava Jato, como Figueiredo Basto.
Paulo Roberto Costa
Advogado: João Mestieri
Casos famosos: João Mestieri tem larga experiência em defender suspeitos de participação em esquemas de fraudes em licitações. Ele atuou na operação Roupa Suja, que desmantelou uma quadrilha que fraudava licitações para a compra de medicamentos dos coquetéis anti-HIV em 2005, e na operação Vampiro, que prendeu envolvidos de participar de um esquema de fraude na compra de hemoderivados. Mastieri também atuou no caso Banestado, que investigou a remessa ilegal de dinheiro para contas no exterior.
Adarico Negromonte
Advogado: Joyce Roysen
Casos famosos: Entre os casos mais famosos da advogada Joyce Roysen está a defesa da empresária Eliana Tranchesi, dona da loja Daslu, que chegou a ser presa em 2005 por fraude fiscal durante uma operação da Polícia Federal e que foi condenada em 2009.

fonte:  http://noticias.uol.com.br/