quarta-feira, 1 de julho de 2015

Veja quem traiu seu voto e não reeleja nunca mais:Lista da maioridade penal: veja como votou cada deputado

Veja na relação se há algum traidor do seu voto na relação dos deputados que apoiam bandidos menores de idade e votaram contra a redução da maioridade penal, mas ficam felizes com votos desses menores para elege-los. Fazer algo pela educação e regras de punição para combater o crime e  narcotráfico eles não fazem, porém eles fazem contra você eleitor.

camaravotacao
Noite de festa para CV, ADA, TCP, PCC…
A redução da maioridade penal (PEC 171/93) foi rejeitada pela Câmara dos Deputados na madrugada desta quarta-feira, 1º de julho.
Repito o placar: 303 votaram a favor da redução (‘sim’); 184 contra (‘não’). Eram necessários 308 a favor para a aprovação.
(Comentei as mentiras dos políticos de esquerda no debate anterior à votação aqui, aqui e aqui.)
Veja como votou cada deputado - e lembre-se de passar aqui de novo antes das eleições para descartar quem defende bandido:
DEM
Alberto Fraga DF Sim
Alexandre Leite SP Sim
Carlos Melles MG Sim
Claudio Cajado BA Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Corrêa Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Felipe Maia RN Sim
Hélio Leite PA Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
Mandetta MS Não
Marcelo Aguiar SP Sim
Mendonça Filho PE Sim
Misael Varella MG Sim
Moroni Torgan CE Sim
Onyx Lorenzoni RS Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Azi BA Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Não
Rodrigo Maia RJ Sim
Total DEM: 21
PCdoB
Alice Portugal BA Não
Aliel Machado PR Não
Carlos Eduardo Cadoca PE Não
Chico Lopes CE Não
Daniel Almeida BA Não
Davidson Magalhães BA Não
Jandira Feghali RJ Não
Jô Moraes MG Não
João Derly RS Não
Luciana Santos PE Não
Orlando Silva SP Não
Rubens Pereira Júnior MA Não
Wadson Ribeiro MG Não

Total PCdoB: 13
PDT
Abel Mesquita Jr. RR Não
Afonso Motta RS Não
André Figueiredo CE Não
Dagoberto MS Não
Damião Feliciano PB Não
Félix Mendonça Júnior BA Não
Flávia Morais GO Não
Giovani Cherini RS Nã
o
Major Olimpio SP Sim
Marcelo Matos RJ Abstenção
Marcos Rogério RO Sim
Mário Heringer MG Não
Pompeo de Mattos RS Não
Roberto Góes AP Não
Ronaldo Lessa AL Não
Sergio Vidigal ES Não
Subtenente Gonzaga MG Não
Weverton Rocha MA Não
Wolney Queiroz PE Não

Total PDT: 19
PEN
André Fufuca MA Sim
Junior Marreca MA Sim
Total PEN: 2
PHS
Adail Carneiro CE Não
Carlos Andrade RR Sim
Diego Garcia PR Não
Kaio Maniçoba PE Não

Marcelo Aro MG Sim
Total PHS: 5
PMDB
Alberto Filho MA Sim
Alceu Moreira RS Sim
Aníbal Gomes CE Sim
Baleia Rossi SP Sim
Carlos Bezerra MT Não
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
Carlos Marun MS Sim
Celso Jacob RJ Sim
Celso Maldaner SC Não
Celso Pansera RJ Não

Daniel Vilela GO Sim
Danilo Forte CE Sim
Darcísio Perondi RS Não
Dulce Miranda TO Não

Edinho Bez SC Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Art. 17
Elcione Barbalho PA Não
Fabio Reis SE Sim
Fernando Jordão RJ Sim
Flaviano Melo AC Sim
Geraldo Resende MS Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hildo Rocha MA Sim
Hugo Motta PB Sim
Jarbas Vasconcelos PE Não
Jéssica Sales AC Sim
João Arruda PR Não
João Marcelo Souza MA Não

José Fogaça RS Não
Josi Nunes TO Não
Laudivio Carvalho MG Sim
Lelo Coimbra ES Não
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Lindomar Garçon RO Abstenção
Lucio Mosquini RO Sim
Lucio Vieira Lima BA Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marcos Rotta AM Sim
Marinha Raupp RO Não
Marquinho Mendes RJ Sim
Marx Beltrão AL Sim
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Mauro Pereira RS Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Osmar Terra RS Não
Pedro Chaves GO Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Roney Nemer DF Sim
Saraiva Felipe MG Não
Sergio Souza PR Sim
Simone Morgado PA Não
Soraya Santos RJ Sim
Valdir Colatto SC Sim
Veneziano Vital do Rêgo PB Sim
Vitor Valim CE Sim
Walter Alves RN Sim
Washington Reis RJ Não
Total PMDB: 62
PMN
Antônio Jácome RN Sim
Dâmina Pereira MG Sim
Hiran Gonçalves RR Sim
Total PMN: 3
PP
Afonso Hamm RS Sim
Arthur Lira AL Sim
Beto Rosado RN Sim
Cacá Leão BA Sim
Conceição Sampaio AM Não
Covatti Filho RS Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Sim
Ezequiel Fonseca MT Sim
Fernando Monteiro PE Sim
Guilherme Mussi SP Sim
Jair Bolsonaro RJ Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Jorge Boeira SC Sim
José Otávio Germano RS Sim
Julio Lopes RJ Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Marcelo Belinati PR Sim
Marcus Vicente ES Sim
Mário Negromonte Jr. BA Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson Meurer PR Sim
Odelmo Leão MG Sim
Paulo Maluf SP Sim
Renato Molling RS Sim
Renzo Braz MG Sim
Ricardo Barros PR Não
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Simão Sessim RJ Sim
Toninho Pinheiro MG Sim
Waldir Maranhão MA Não
Total PP: 38
PPS
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jordy PA Não
Carmen Zanotto SC Não
Eliziane Gama MA Não
Hissa Abrahão AM Não
Marcos Abrão GO Não

Moses Rodrigues CE Sim
Raul Jungmann PE Não
Roberto Freire SP Não
Rubens Bueno PR Não

Sandro Alex PR Sim
Total PPS: 11 *
(* Dos 11 do PPS, 8 votaram contra a redução da maioridade penal, inclusive Raul Jungmann e Rubens Bueno. No Brasil, o nome disso é “oposição”.)
PR
Aelton Freitas MG Sim
Altineu Côrtes RJ Sim
Anderson Ferreira PE Sim
Bilac Pinto MG Sim
Cabo Sabino CE Sim
Capitão Augusto SP Sim
Clarissa Garotinho RJ Não
Dr. João RJ Sim
Francisco Floriano RJ Sim
Giacobo PR Sim
Gorete Pereira CE Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
Jorginho Mello SC Sim
José Rocha BA Sim
Laerte Bessa DF Sim
Lincoln Portela MG Sim
Lúcio Vale PA Sim
Luiz Cláudio RO Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Magda Mofatto GO Sim
Marcio Alvino SP Sim
Marcos Soares RJ Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Miguel Lombardi SP Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Feijó RJ Sim
Paulo Freire SP Sim
Remídio Monai RR Sim
Silas Freire PI Sim
Tiririca SP Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zenaide Maia RN Não
Total PR: 33
PRB
Alan Rick AC Sim
André Abdon AP Sim
Antonio Bulhões SP Sim
Beto Mansur SP Sim
Carlos Gomes RS Sim
Celso Russomanno SP Sim
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Sim
Fausto Pinato SP Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Jony Marcos SE Sim
Marcelo Squassoni SP Sim
Márcio Marinho BA Sim
Roberto Alves SP Sim
Roberto Sales RJ Sim
Ronaldo Martins CE Sim
Rosangela Gomes RJ Sim
Tia Eron BA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim
Total PRB: 19
PROS
Ademir Camilo MG Sim
Antonio Balhmann CE Sim
Beto Salame PA Não
Domingos Neto CE Não
Dr. Jorge Silva ES Não
Givaldo Carimbão AL Não

Hugo Leal RJ Não
Leônidas Cristino CE Não
Miro Teixeira RJ Não
Rafael Motta RN Não

Ronaldo Fonseca DF Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Total PROS: 12
PRP
Juscelino Filho MA Sim
Marcelo Álvaro Antônio MG Sim
Total PRP: 2
PRTB
Cícero Almeida AL Sim
Total PRTB: 1
PSB
Adilton Sachetti MT Sim
Átila Lira PI Não
Bebeto BA Não
César Messias AC Não

Fabio Garcia MT Sim
Fernando Coelho Filho PE Não
Flavinho SP Não
Glauber Braga RJ Não

Gonzaga Patriota PE Sim
Heitor Schuch RS Não
Heráclito Fortes PI Abstenção
Janete Capiberibe AP Não
João Fernando Coutinho PE Não

José Reinaldo MA Sim
Jose Stédile RS Não
Júlio Delgado MG Não

Keiko Ota SP Sim
Leopoldo Meyer PR Não
Luciano Ducci PR Sim
Luiz Lauro Filho SP Sim
Luiza Erundina SP Não
Maria Helena RR Não

Marinaldo Rosendo PE Sim
Pastor Eurico PE Sim
Paulo Foletto ES Não
Stefano Aguiar MG Sim
Tadeu Alencar PE Não
Tenente Lúcio MG Não
Tereza Cristina MS Não
Valadares Filho SE Não

Vicentinho Júnior TO Sim
Total PSB: 31
PSC
Andre Moura SE Sim
Edmar Arruda PR Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Erivelton Santana BA Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Júlia Marinho PA Sim
Marcos Reategui AP Não
Pr. Marco Feliciano SP Sim
Professor Victório Galli MT Sim
Raquel Muniz MG Sim
Silvio Costa PE Não
Total PSC: 11
PSD
Alexandre Serfiotis RJ Sim
Átila Lins AM Sim
Cesar Souza SC Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Sim
Delegado Éder Mauro PA Sim
Diego Andrade MG Sim
Evandro Roman PR Sim
Fábio Faria RN Sim
Fábio Mitidieri SE Sim
Felipe Bornier RJ Sim
Fernando Torres BA Não
Francisco Chapadinha PA Sim
Goulart SP Sim
Herculano Passos SP Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Indio da Costa RJ Sim
Irajá Abreu TO Sim
Jaime Martins MG Sim
Jefferson Campos SP Sim
João Rodrigues SC Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Marcos Montes MG Sim
Paulo Magalhães BA Não
Ricardo Izar SP Sim
Rogério Rosso DF Sim
Rômulo Gouveia PB Sim
Sérgio Brito BA Sim
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Walter Ihoshi SP Sim
Total PSD: 32
PSDB
Alexandre Baldy GO Sim
Alfredo Kaefer PR Sim
Antonio Imbassahy BA Sim
Arthur Virgílio Bisneto AM Sim
Betinho Gomes PE Não
Bonifácio de Andrada MG Sim
Bruna Furlan SP Sim
Bruno Araújo PE Sim
Bruno Covas SP Sim
Caio Narcio MG Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Daniel Coelho PE Sim
Delegado Waldir GO Sim
Domingos Sávio MG Sim
Eduardo Barbosa MG Não
Eduardo Cury SP Sim
Fábio Sousa GO Sim
Geovania de Sá SC Sim
Giuseppe Vecci GO Sim
Izalci DF Sim
João Campos GO Sim
João Castelo MA Sim
João Gualberto BA Sim
João Paulo Papa SP Não
Jutahy Junior BA Sim
Lobbe Neto SP Sim
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Mara Gabrilli SP Não
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Mariana Carvalho RO Sim
Max Filho ES Não
Miguel Haddad SP Sim
Nelson Marchezan Junior RS Sim
Nilson Leitão MT Sim
Nilson Pinto PA Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Sim
Pedro Vilela AL Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Sim
Ricardo Tripoli SP Sim
Rocha AC Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rossoni PR Sim
Samuel Moreira SP Sim
Shéridan RR Sim
Silvio Torres SP Sim
Vanderlei Macris SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Total PSDB: 51
PSDC
Aluisio Mendes MA Sim
Luiz Carlos Ramos RJ Sim
Total PSDC: 2
PSOL
Chico Alencar RJ Não
Edmilson Rodrigues PA Não
Ivan Valente SP Não
Jean Wyllys RJ Não

Total PSOL: 4
PT
Adelmo Carneiro Leão MG Não
Afonso Florence BA Não
Alessandro Molon RJ Não
Ana Perugini SP Não
Andres Sanchez SP Não
Angelim AC Não
Arlindo Chinaglia SP Não
Assis do Couto PR Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Caetano BA Não
Carlos Zarattini SP Não
Chico D Angelo RJ Não
Décio Lima SC Não
Enio Verri PR Não
Erika Kokay DF Não
Fernando Marroni RS Não
Gabriel Guimarães MG Não
Givaldo Vieira ES Não
Helder Salomão ES Não
Henrique Fontana RS Não
João Daniel SE Não
Jorge Solla BA Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Não
Leo de Brito AC Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luiz Couto PB Não
Luiz Sérgio RJ Não
Luizianne Lins CE Não
Marco Maia RS Não
Marcon RS Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Moema Gramacho BA Não
Nilto Tatto SP Não
Odorico Monteiro CE Não
Padre João MG Não
Paulão AL Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Professora Marcivania AP Não
Reginaldo Lopes MG Não
Rubens Otoni GO Não
Ságuas Moraes MT Não
Sibá Machado AC Não
Toninho Wandscheer PR Não
Valmir Assunção BA Não
Valmir Prascidelli SP Não
Vander Loubet MS Não
Vicente Candido SP Não
Vicentinho SP Não
Wadih Damous RJ Não
Waldenor Pereira BA Não

Weliton Prado MG Sim
Zé Carlos MA Não
Zé Geraldo PA Não
Zeca Dirceu PR Não

Total PT: 61
PTB
Adalberto Cavalcanti PE Sim
Adelson Barreto SE Sim
Alex Canziani PR Não
Antonio Brito BA Não

Arnaldo Faria de Sá SP Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Benito Gama BA Sim
Cristiane Brasil RJ Sim
Deley RJ Não
Eros Biondini MG Não
Jorge Côrte Real PE Sim
Josué Bengtson PA Sim
Jovair Arantes GO Sim
Jozi Rocha AP Sim
Luiz Carlos Busato RS Não
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Pedro Fernandes MA Não
Ricardo Teobaldo PE Sim
Ronaldo Nogueira RS Sim
Sérgio Moraes RS Sim
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Sim
Zeca Cavalcanti PE Sim
Total PTB: 25
PTC
Brunny MG Sim
Uldurico Junior BA Não
Total PTC: 2
PTdoB
Luis Tibé MG Sim
Pastor Franklin MG Sim
Total PTdoB: 2
PTN
Bacelar BA Não
Christiane de Souza Yared PR Não

Delegado Edson Moreira MG Sim
Renata Abreu SP Sim
Total PTN: 4
PV
Dr. Sinval Malheiros SP Não
Evair de Melo ES Não
Evandro Gussi SP Não
Fábio Ramalho MG Não

Leandre PR Sim
Penna SP Sim
Sarney Filho MA Não
Total PV: 7
S. Part.
Cabo Daciolo RJ Não
Total S. Part.: 1
Solidaried
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Augusto Carvalho DF Não
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo RJ Não
Benjamin Maranhão PB Sim
Carlos Manato ES Sim
Elizeu Dionizio MS Sim
Expedito Netto RO Não
Ezequiel Teixeira RJ Sim
Fernando Francischini PR Sim
Genecias Noronha CE Sim
JHC AL Não
José Maia Filho PI Não
Laercio Oliveira SE Sim
Lucas Vergilio GO Sim
Paulo Pereira da Silva SP Sim
Zé Silva MG Sim
Total Solidaried: 17


MAIORIDADE PENAL 2 – Planalto esta se lixando para os adolescentes; comemorou o que considerou a “derrota de Cunha”

O Planalto não estava mais nem aí para os adolescentes. Queria mesmo era derrotar Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, ainda que o placar tenha sido amplamente favorável à redução da maioridade: 303 votos a 184. A propósito: cinco tucanos ajudaram o Planalto a obter a sua vitoriazinha. Posicionaram-se contra a emenda e a orientação do partido os deputados Max Filho (ES), Mara Gabrilli (SP), João Paulo Papa (SP), Eduardo Barbosa (MG) e Betinho Gomes (PE).
Na reta final, o governo fez uma enorme pressão sobre alguns partidos da base e conseguiu virar alguns votos, embora tivesse quebrado a cara se os cinco tucanos não tivessem dado a sua forcinha. Aí vem a pergunta: é uma vitória que vale a pena?
O Planalto tem uma penca de interesses na Câmara que pode ser aprovada ou rejeitada por maioria simples. Nem tudo é uma PEC, não é mesmo?, que precisa de 60% dos votos. Comemorar a suposta derrota de Cunha nesse caso é de uma tolice sem-par. Até porque cumpre indagar: que vitória é essa de 184 contra 303?
O Planalto havia se comprometido a apoiar um projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP), que eleva o tempo máximo de internação do menor infrator de três para dez anos — máximo convertido em oito anos pelo relator do projeto, senador José Pimentel (PT-CE). É claro que se trata de uma mudança necessária no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que também é combatida pela esquerda e por boa parte dos petistas. Só para lembrar: ela não é incompatível com a redução da maioridade penal.
De resto, ainda que a maioridade seja mantida aos 18 anos, é preciso analisar que vitória a presidente Dilma vai comemorar. Basta ver o que pensa a esmagadora maioria da população. Assim que se tiver notícia de uma próxima ocorrência escabrosa — e quanto tempo vai demorar, infelizmente, para que isso ocorra? —, o peso da decisão de agora cairá no colo da presidente. Fazer questão de derrotar Cunha nesse caso é mais um tiro no pé. É a vitória que é derrota.
E encerro assim: pelo tempo que o PT continuar no poder, fiquemos atentos às medidas que esses patriotas adotarão, então, para que as cadeias passem a recuperar presos e para que caiam os crimes hediondos e violentos cometidos por adolescentes.
O esquerdismo é uma fraude intelectual — porque geralmente ancorado em números falsos — que se complementa com a fraude moral: está pouco se importando com a realidade e com os homens que existem se as respostas necessárias não coincidirem com seus preconceitos ideológicos.
Os brasileiros perderam. A Justiça perdeu. Mas Dilma também perdeu. E isso logo vai ficar claro.
Texto publicado originalmente às 4h
Por Reinaldo Azevedo

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/maioridade-penal-2-planalto-esta-se-lixando-para-os-adolescentes-comemorou-o-que-considerou-a-derrota-de-cunha/

MAIORIDADE PENAL 1 – Faltaram 5 votos para triunfar o bom senso: 303 votos a 184; questão ainda não acabou. Ou: O discurso vergonhoso do governo federal e das esquerdas


É cedo para a comemoração dos nefelibatas, preguiçosos e daqueles que, como artistas, são pensadores amadores e, como pensadores amadores, são artistas. Faltaram cinco votos para que a Câmara dos Deputados aprovasse ontem, em primeira votação, a PEC que reduz a maioridade penal para 16 anos para crimes como estupro, latrocínio, homicídio qualificado, lesão corporal grave ou seguida de morte e roubo com agravante. O texto obteve 303 votos a favor e 184 contra, com três abstenções. Uma Proposta de Emenda Constitucional precisa de pelo menos 60% dos votos em dois escrutínios em cada Casa: 308 deputados e 49 senadores.
O texto votado no fim da noite desta terça, relatado pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF), não era a emenda original, mas aquele fruto de um acordo feito na Comissão Especial. Como avisou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, a questão ainda não está liquidada. Disse ele: “Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”. Antes que alguém proteste e acuse manobra: ele está seguindo o Regimento Interno.
Para lembrar: inicialmente, Laerte Bessa havia acatado o texto original de Benedito Domingues (PP-DF), que reduzia a maioridade para todos os crimes. Um acordo feito com o PSDB restringiu os casos. No Senado, tramita uma proposta do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) que reduz a maioridade para crimes hediondos, desde que ouvidos previamente Ministério Público e um juiz da Infância e da Adolescência. Os tucanos haviam aceitado abrir mão dessa exigência se a emenda tivesse chegado — ou ainda chegar — ao Senado.
Mentiras e hipocrisias
A cadeia de mentiras e hipocrisias em que essa questão foi enredada impressiona e é a cara da vigarice intelectual e moral que toma conta de certos setores no Brasil. O governo se lançou contra a proposta argumentando, inicialmente, que menos de 1% dos crimes graves eram praticados por adolescentes. O número era, claro!, falso. Dados os casos de autoria conhecida, os jovens de 16 e 17 anos podem responder por até 40% deles.
Exposta a patacoada, Dilma inventou outra fantasia. Afirmou que a medida se mostrara inócua em países desenvolvidos que a haviam adotado. Eles não existem. É uma invenção. Até porque se desconhece outro país em que a impunidade esteja garantida em lei, como está no Brasil.
Na reta final, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, pôs para circular um número bombástico: afirmou que 40 mil adolescentes entre 16 e 17 anos seriam enviados para o sistema prisional se a PEC fosse aprovada. É mesmo? Então o problema é grave, não? Então temos 40 mil pessoas que cometeram um daqueles crimes e que logo estarão nas ruas, é isso?
Bem, Cardozo é aquele que entrou nesse debate afirmando que a maioridade penal aos 18 anos é uma das cláusulas pétreas da Constituição, o que também é falso. As ditas-cujas estão no Artigo 60 da Carta, e a maioridade do 228. Cláusula pétrea não é.
Esse é o ministro que declarou que, caso tivesse de ficar no sistema prisional brasileiro, preferiria dar um tiro na cabeça. E com essa mesma retórica dramática, espalhava por aí que os adolescentes seriam enviados para escolas do crime — embora a emenda previsse que ficassem em alas especiais.
Na Câmara, deputados de esquerda, muito especialmente do PT, gritavam que os jovens criminosos precisam de escola, não de cadeia. Qualquer ser razoável sabe que precisam de escola os que querem estudar e de cadeia os que cometerem crimes graves. Escolas e cadeias só são termos permutáveis na retórica doentia das esquerdas, não é mesmo, deputada Maria do Rosário? Esta parlamentar petista continua a despertar em mim os adjetivos mais primitivos. Mas eu me contenho.
Há mais: o PT está no poder há 13 anos. Fez exatamente o quê para que a cadeia, então, passasse a recuperar as pessoas e deixasse de ser uma escola do crime? Se a violência é mesmo — não é; trata-se de uma tese tarada da esquerdopatia — uma razão direta da pobreza e da baixa qualidade da educação, cumpre indagar: o que os companheiros fizeram para mudar esse quadro?
É indecoroso, é vergonhoso, é inaceitável que um ministro da Justiça, a cuja pasta está subordinado o Departamento Penitenciário Nacional, trate o sistema prisional como uma escola de crime sem poder exibir uma só medida que tenha sido adotada em 13 anos para reverter tal quadro.
Contentar-se com a retórica de que os adolescentes assassinos precisam de escolas tranquiliza a consciência dos hipócritas e aponta uma arma contra a cabeça dos cidadãos.
Texto publicado originalmente às 4h03
Por Reinaldo Azeved

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/maioridade-penal-1-faltaram-5-votos-para-triunfar-o-bom-senso-303-votos-a-184-questao-ainda-nao-acabou-ou-o-discurso-vergonhoso-do-governo-federal-e-das-esquerdas/

O povo que saber quem são os 184 deputados federais traidores da vontade popular: Câmara Federal rejeita redução da maioridade penal em primeira votação

87% da população se dizia favorável à redução da maioridade para crimes hediondos (estupros, homicídios etc). 184 deputados disseram NÃO à redução! 
O PT e suas facções UNE /PSOL /CNBB /OAB/CUT/ MST e outras levarma caravanas de militontos apoiadores de
criminosos que são responsáveis na hora de votar, porém é facultados a esses a impunibilidade para crimes cometidos
tais como assaltos a mão armadas, assassinatos, tráfico de drogas, estupros e violência em geral, caravanas essas pagas com o dinheiro do contribuinte que apoiam a redução da maioridade penal. O povo quer os nomes daqueles que os trairam, em breve publicaremos a relação dos nomes dos traidores do povo.


Sessão no plenário da Câmara que discutiu a proposta de redução da maioridade penal. Na foto, deputados se inscrevem para falar na sessão plenária | Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

Em vitória do governo Dilma (PT), deputados federais votaram a favor da PEC 171/1993, que criminaliza crimes hediondos e de sangue, mas não conseguiram número suficiente

A Câmara Federal rejeitou em primeira votação, na madrugada desta quarta-feira (1º/7), a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 171/1993, que versa sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos para casos de crimes hediondos (como estupro e latrocínio), lesão corporal grave e roubo qualificado.
Em mais de sete horas de sessão tumultuada e marcada por discursos apaixonados de ambas as partes, 303 deputados votaram a favor da matéria, enquanto 184 votaram contra, sendo quatro abstenções. No total, 491 deputados compareceram à sessão. Eles precisavam de 308 votos no mínimo para aprovar o projeto.
Durante todo o dia, manifestantes ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE), à União da Juventude Socialista (UJS) e a partidos da base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), protestaram em frente ao Congresso Nacional e dentro da Câmara. Inclusive, houve princípio de tumulto no Salão Verde, denunciado por parlamentares.
Vestidos com camisetas a favor e contra a proposta, os deputados trocaram acusações sobre o tema. Governistas afirmavam que somente “jovens negros e pobres” sofreriam com a redução, sendo que a Casa de Leis estava “minando o futuro da juventude brasileira”. Já os favoráveis à PEC sustentavam que aquela era uma resposta do Legislativo aos anseios da sociedade, lembrando que em recente pesquisa, 87% dos brasileiros se mostraram favoráveis à redução.
Veja como ficou a votação:

A favor – 303
Contra – 184
Abstenções – 4







Histórico
A PEC teve sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição Redação e Justiça (CCJ) da Casa sob forte pressão de movimento sociais contrários à medida. Na comissão especial encarregada de apreciar o mérito da proposta, os deputados contrários à redução da maioridade penal protestaram durante toda a tramitação da PEC.
A proposta do governo federal era de alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para modificar as penas para menores infratores, sem mexer na Constituição.
Em grande maioria, os defensores da redução da maioridade pressionaram e conseguiram aprovar o parecer apresentado pelo relator, deputado Laerte Bessa (PR-DF). Na primeira tentativa de votação, com o plenário lotado de jovens contrários à proposta, os seguranças chegaram a usar spray de pimenta para esvaziar o local. A votação e aprovação do parecer do relator ocorreu em reunião fechada.
A proposta foi aprovada na comissão por 21 votos a 6, após muitas negociações e alterações no texto do relator. Para conseguir o apoio e os votos para aprovação, Bessa aceitou a redução da maioridade apenas para casos de crimes hediondos (como estupro e latrocínio), lesão corporal grave e roubo qualificado.
Posição do governo
A presidente Dilma (PT) usou as redes sociais para se posicionar contra a redução da maioridade pena. Segundo ela, a aprovação da proposta é um grande retrocesso para o nosso País.
“Reduzir a maioridade penal não vai resolver o problema da delinquência juvenil. Isso não significa dizer que eu seja favorável à impunidade. Menores que tenham cometido algum tipo de delito precisam se submeter a medidas socioeducativas, que nos casos mais graves já impõem privação da liberdade. Para isso, o País tem uma legislação avançada: o Estatuto da Criança e do Adolescente, que sempre pode ser aperfeiçoado”, sustentou.

Para a petista, agora é a hora de ampliar o debate para alterar a legislação. “É preciso endurecer a lei, mas para punir com mais rigor os adultos que aliciam menores para o crime organizado”, arrematou.

9 DEPUTADOS CEARENSES DIZEM NÃO À REDUÇÃO DA MAIORIDADE

87% da população se dizia favorável à redução da maioridade para crimes hediondos (estupros, homicídios etc). 184 deputados disseram NÃO à redução! 
O Ceará é o terceiro estado mais violento do país. 43% de nossa bancada federal votou contra a redução. A maior proporção dentre todos os estados. Alguma correlação?

Eis como os Deputados Cearenses votaram:

CONTRA: NÃO
Chico Lopes (PCdoB)
André Figueiredo (PDT)
Adail Carneiro (PHS)
Domingos Neto (Pros)
Leônidas Cristino (Pros)
José Airton Cirilo (PT)
José Guimarães (PT)
Luizianne Lins (PT)
Odorico Monteiro (PT)

A FAVOR: SIM
Moroni Torgan (DEM)
Anibal Gomes (PMDB)
Danilo Forte (PMDB)
Vitor Valim (PMDB)
Moses Rodrigues (PPS)
Cabo Sabino (PR)
Gorete Pereira (PR)
Ronaldo Martins (PRB)
Antonio Balhmann (Pros)
Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
Arnon Bezerra (PTB)
Genecias Noronha (SD)


terça-feira, 30 de junho de 2015

As universidades estão formando ativistas e não acadêmicos, alertam especialistas




Tradicionalmente recomendados aos seus alunos durante as férias de verão, osBeach Books (Livros de Praia, numa tradução livre) são livros escolhidos pelas universidades dos Estados Unidos como uma extensão do conteúdo das salas de aulas aos alunos da graduação. Nos últimos anos, mais de 300 universidades tem participado da tradição, mas uma mudança no perfil das obras selecionadas vem chamando a atenção de docentes do país.
Desde de 2010, o número de livros considerados clássicos despencou da lista de sugestões das universidades. Tais clássicos vem dando lugar para livros sobre temas que “os alunos estão mais interessados”, conforme afirma Ashley Thorne, diretora executiva da Associação Nacional de Acadêmicos (NAS, na sigla original), dos Estados Unidos. A NAS vem compilando as sugestões dadas pelas universidades a seus pupilos e concluiu que alguns temas vem predominando sobre os clássicos da literatura: ambientalismo, direitos dos animais, guerras, racismo, imigração, ativismo social e até autoajuda aparecem na frente na lista de escolhas dos centros acadêmicos.
O problema é que a escolha de livros cada vez mais ligados à temas mais próximos das preferências dos alunos está ignorando obras clássicas e não está sendo bem feita: um exemplo é o livroThree Cups of Tea, constatado como fraudulento e mentiroso, figurando entre esses Beach Books.

Para Thorne, existem três razões para essa escolha de livros mais atuais, – das mais de 300 universidades, apenas 15 escolheram obras publicadas antes de 1990 – frente aos já aclamados clássicos.
“Primeiramente, eles dizem que livros antigos são irrelevantes. As faculdades falham em ver as noções obsoletas de casamento (por exemplo, Anna Karenina), conflitos de classe (A Tale of Two Cities), moralidade pessoal (Jane Eyre) ou escravidão (Huckleberry Finn). Os livros de leitura comum estão sendo designados para moldar as atitudes dos alunos em debates atuais”, escreve.
Thorne acredita que essa incessante busca das instituições por moldarem debates entre seus alunos está deixando de incentivá-los a compreenderem o mundo contemporâneo com base no passado, para formar ativistas: algumas faculdades já recomendam biografias de ativistas, famosos ou desconhecidos, para seus alunos.
Outras razões – ela acrescenta – é a acessibilidade, já que muitos dos alunos queixam-se de que livros mais antigos são “muito difíceis”, e o fato de os clássicos já terem muito destaque, o que, na visão de alguns docentes, tira o brilho de obras mais novas.
Para Christopher Eisgruber, presidente da Universidade de Princeton, o motivo de livros menos conhecidos estarem ganhando destaque em suas listas de recomendações é justamente o terceiro motivo apontado pelo diretor executivo da NAS: o destaque deles. Eisgruber argumenta que os livros devem estimular os alunos a discutirem mais sobre seu conteúdo, em vez de levar a uma “veneração” da obra, como acontece com os livros mais famosos.
Mas Thorne discorda dessas prerrogativas.
“[Eles] nunca levam em conta que os livros se tornaram clássicos porque as pessoas discutiram sobre eles por um longo tempo.”
Segundo ela, as universidades também tem privilegiado livros mais novos e de temas que estimulem debates porque seus autores estão disponíveis para participarem de palestras e outros eventos no campus.
Rebecca Skloot, autora de A Vida Imortal de Herietta Lacks, por exemplo, foi chamada para palestrar em mais de 150 faculdades, universidades e escolas desde o lançamento de seu bestseller. Como já era de se esperar, seu livro é um dos Beach Books mais famosos entre os alunos de graduação: desde 2013, já foi recomendado por 44 universidades norte-americanas.
Para a NAS, está se formando um mercado em torno de autores de livros comuns nessas universidades.

Com forte apelo entre alunos e professores, esses autores estão sendo cada vez mais chamados para palestrarem dentro das instituições e têm cobrado cifras altíssimas, – uma palestra pode chegar a custar mais de 14 mil dólares – fazendo disso uma carreira e uma forma de lucrar mais uma vez em cima dos livros já vendidos.
Para a NAS, o último relatório deixa bem claro que as universidades estão trocando seus papéis, deixando a formação acadêmica de lado para focar-se no engajamento político e em outras formas de ativismo, promovendo debates que não se relacionam exatamente à formação acadêmica de seus alunos.
Só no último ano, 38% das instituições escolheram livros que falam diretamente sobre ativismo social. E entre as outras universidades, pautas de movimentos ativistas também estão presentes (direitos dos animais, espiritualidade, genocídios e homossexualidade). Até mesmo livros sobre os atentados de 11 de Setembro e o Furacão Katrina foram recomendados.
Thorne finaliza contando a história de alguns alunos que tiveram contato com as obras clássicas pela primeira vez depois que entraram na universidade, os mesmo livros considerados “difíceis” pelas instituições.
“A leitura abriu um mundo novo para mim. Fico feliz em saber que finalmente pude ser introduzido a esse mundo”, contou um deles, após participar das aulas de introdução à literatura.
“Lemos a Lisístrata, de Aristófanes. Lemos Safo. Nós sentimos como se tivéssemos descoberto um tesouro abandonado pela geração passada. Os outros alunos que tiveram com eles pareceram ter reações parecidas com as que eu tive. Nós sentimos como se tivéssemos perdido algo essencial por não termos sido expostos a esses trabalhos antes”, afirma Joshua Converse. Após ler Ilíada, ele conta que se recordou do período em que serviu o exército norte-americano no Oriente Médio: “esse poema não é só sobre a Guerra de Troia, mas também sobre a humanidade e a guerra, talvez se aplique à qualquer guerra. Talvez seja sobre todas as guerras.”
“Os alunos hoje têm acesso à uma grande variedade de cursos, mas um único curso não deve ser o único com ferramentas de integração intelectual, [deve existir] um meio para que esses alunos possam ler as mesmas coisas e assim, formarem uma única comunidade intelectual.E para construir essa comunidade, você precisa de bons ‘tijolos’”, conclui a diretora executiva.
No Brasil, apesar da escassez de informações, é notório que o cenário não é muito diferente. Discutir assuntos que são tabus para o progresso da humanidade é fundamental, mas até que ponto ter o ativismo como protagonista do ensino atrapalha a formação do acadêmico? Talvez só o futuro diga.

fonte: http://spotniks.com/universidades-estao-formando-ativistas-e-nao-academicos-alertam-especialistas/

Miséria vivendo no inferno:Fomos até um cortiço cubano e foi isso que encontramos por lá


Diz um velho ditado que o papel aceita qualquer coisa. Se não fosse um dito popular tão antigo, estaria certo que a Constituição cubana teria sido a fonte de inspiração dele.
A nossa Carta Magna nos diz que “o Estado realiza a vontade do povo trabalhador” e que “garante a dignidade plena do homem”, assim como “o desfrute de seus direitos”.
Assume-se que o Estado, como extensão do poder do povo, em seu serviço, trabalhe para que não haja família que não tenha uma moradia confortável.
Bem, quem visitar a comunidade “Las Delicias”, localizada em Mantilla, no município de Arroyo Naranjo, na cidade de Havana, se dará conta de imediato da grande sabedoria que envolve o velho ditado sobre aquilo que está escrito no papel.
Nesse lugar vivem aproximadamente 440 pessoas, entre elas um número considerável de crianças; 88 famílias que perderam suas moradias, na maioria dos casos por conta de desabamentos. Por tal motivo, as famílias foram realocadas temporariamente, de três a quatro meses, tempo em que as autoridades do governo se comprometeram em garantir-lhes novas moradias.
Muitas destas famílias, no entanto, já estão há 14 anos vivendo neste lugar.
Há poucos dias estive lá, e embora saiba que a semântica não seja capaz de descrever a extensão total da realidade vivida por estas famílias, tratarei muito brevemente aqui, através de suas próprias palavras, de dar-lhes uma leve ideia de como se vive neste lugar que ironicamente conceberam como Las Delicias.

MARÍA ELENA GONZÁLEZ SUAREZ:

“Tenho 44 anos. Sou a presidente do CDR no. 13 desta comunidade. Sou a mãe de duas crianças, uma com idade de 6 anos e outra de 12. O menor é diabético. Nós vivíamos num quarto de madeira em um bairro insalubre que em 2008 desabou. Vivi na rua até que encontrei uma casa que estava vazia por dois anos e a tomei. Após 7 meses vivendo nela, os funcionários da Vivienda me propuseram vir a este lugar por um curto período de tempo, de 3 a 4 meses, tempo pelo qual me garantiriam uma nova moradia. Já estou 7 anos vivendo nesta sujeira. Aqui, o esgoto polui a água potável e meu cubículo se inunda quando transbordam as fossas. O calor é insuportável pela falta de ventilação. No último mês de dezembro nos levaram para ver umas residências no município de Cotorro, que nos seriam entregues. Foi tudo uma mentira, uma mentira cruel. Com o passar do tempo fomos ao lugar e já haviam entregue as casas a outras pessoas.”



YANEISY MORALES:
“Minha casa desabou e me realocaram neste cortiço. Me disseram que seria por um curto período de tempo e já se vão 3 anos. Isto é um foco de doenças. Estão reportando casos de dengue e de cólera aqui. Tenho 2 filhos de 6 e de 8 anos, e o maior esteve há pouco tempo hospitalizado com pneumonia. O piso do meu cubículo é de terra e frequentemente se inunda com água pútrida. A umidade é imensa. E meu pai é deficiente físico.”


ALTINAY VALDÉS ZAMORA:

“Minha casa desabou e me trouxeram com mentiras, dizendo que isso se daria por pouco tempo. Estou indo para o quinto ano. Tenho 2 crianças com 8 e 15 anos, ambos asmáticos, e o mais novo tem úlcera. Se isso é pouco, há um mês ele foi internado com uma grave dengue mal tratada. Todas as condições que vivemos aqui são desumanas.



JUANA DE LA CARIDAD LABASTIDA MESA:

“Tenho 32 anos em cortiços, 9 neste. Me iludiram com a entrega de uma moradia, isso não se faz. Tenho 2 filhos de 6 e 8 anos, ambos asmáticos, e sofro vendo-os viver nestas condições deprimentes.”


ALOYMA VEGA:

“Tenho 14 anos morando em cortiços e me prometeram uma moradia em duas oportunidades. Era tudo mentira. Tenho 3 filhos, um de 4 anos com asma crônica, um de 11 anos com retardo mental e uma de 16 anos que está grávida. As condições de vida neste cortiço são de chorar.”




E assim também as famílias de Melba Tejeda Aguilera, Romana Pérez Penna, Noel Berrier Beato, Elizabetha Guerra Pérez, Vilmary Matías, Jennifer Gómez e muitas outras, condenadas, sem esperança alguma, vivendo no inferno.
Onde essas famílias poderiam ir para fazer valer seus direitos humanos e constitucionais, se sequer o sistema de justiça cubano tem concebido aos Tribunales de Garantías Constitucionales de onde desafogar essas violações?
Que esperança por justiça tem o povo cubano ante os responsáveis por tantas injustiças que os aflige?
* Nelson Rodríguez Chartrand é correspondente do Spotniks em Havana.

fonte: http://spotniks.com/fomos-ate-um-cortico-cubano-e-foi-isso-que-encontramos-por-la/

http://spotniks.com/a-situacao-das-moradias-em-cuba-jamais-foi-tao-precaria/

Cuba a ditadura que a esquerda,Lula, o PT e Foro de São Paulo escondem: Cubano relata como é viver na terra do diabo



Dizem que no ano de 1914 se instaurou o reino dos céus e que o diabo foi escalado para viver na terra. Bem senhores, Cuba, aparentemente, tem sido, desde 1959 até hoje, uma de suas residências preferidas – e, pelo que vejo, seguirá sendo por muito tempo, pois ele conseguiu se estabelecer na mente e no caráter de grande parte de nosso povo.
Sim, amigos, acho vergonhoso dizer isso, mas não dizê-lo me tornaria cúmplice daquilo que tanto abomino.
É repugnante viver numa sociedade de escravos famintos, sabendo que seus integrantes estão convencidos de que seus poucos, mas todo poderosos e onipresentes governantes, são os únicos culpados por suas vidas miseráveis, e ainda assim, são capazes de lesar seus próprios irmãos, e até mesmo seus próprios filhos, para ter de agradá-los.
Sim, senhores. Quase desde o momento do diabo instalar-se em Cuba, muitas mães e pais cubanos renunciaram ao clamor de piedade de seus filhos, recusando-se até mesmo a uma simples carta de apoio espiritual e ternura quando eles decidiram aventurar suas vidas em busca de liberdade e de bem-estar nos Estados Unidos, seu implacável inimigo.
Imaginem vocês desistir de seus filhos para não perder uma licença como militante comunista, para lamber as botas do próprio diabo? Agora, o diabo clama por esses mesmos filhos abandonados para que venham investir em seu próprio proveito o fruto da liberdade e, como se fosse pouco, está negociando uma desavergonhada amizade com seu inimigo yankee! Que falta de vergonha!
Você conseguiria viver à vontade em um país onde grande parte da população delata, insulta e agride seus irmãos, que se rebelaram contra o culpado comum de suas desgraças, e que induzem seus filhos a roubar, se apropriar indevidamente e cometer outros delitos para poder sobreviver, para logo em seguida encarcerá-los?
É possível viver em uma sociedade onde a única ideologia que existe é a do “salve-se quem puder”? Onde a ausência de valores mínimos e de sensibilidade humana é o que prevalece?
Os cubanos vivem reclamando que seus salários são miseráveis, no entanto, em todos os primeiros de maio, desfilam ante o diabo sorridentes e felizes, entoando gritos lisonjeiros e aduladores, quando na realidade deveriam protestar.
Os trabalhadores sabem que os sindicatos não resolvem absolutamente nada e que não passam de mais um tentáculo do diabo para apertar seu domínio, no entanto, preferem deixar de comprar um refresco a seus filhos para não deixar de pagar a cota sindical, demonstrando desta maneira seu apoio hipócrita. Assim, sucessivamente, acontece com todas as organizações políticas, sociais e de massas do país, impostas e criadas para o Leviatã.







Ontem, de volta pra casa depois de desfrutar de duas horas de internet graças à solidariedade da Embaixada da Suécia, alguns policiais corruptos e abusadores – dois sentidos que, ao menos em Cuba, acabam sendo a mesma coisa – apreenderam algumas mangas de dois jovens, quase crianças, que as vendiam, seguramente para conseguir um pedaço de pão ou garantir a merenda do dia seguinte.
Se o diabo diz ao povo que grite “Abaixo o imperialismo!”, o povo grita. E se ele disser amanhã que o imperialismo é bom, o povo irá gritar “Viva o Imperialismo!”.
Em sua imensa maioria, senhores, a sociedade cubana está tomada por robôs fantoches do diabo.

Talvez esse texto custe-me o desprezo de muitos – até mesmo de meu próprio povo -, mas publicá-lo e alertar uma única pessoa que seja sobre as sequelas criadas pelo socialismo e pelos regimes totalitários e personalistas concebidos pelo mesmíssimo inferno, certamente vale a pena.
Em Cuba, os juízes não acreditam na justiça da lei, no entanto as aplicam em nome dela e do povo – e o que é pior, lucram com elas, independente do sofrimento das pessoas. Em Cuba, os estudantes não acreditam no que dizem os professores, nem os professores creem no que ensinam.
Se pode confiar num povo que age dessa maneira? 
Vale a pena sacrificar-se por um povo assim se, como todos sabemos, a um mero sinal do diabo são capazes de matá-lo? Vale mesmo a pena?
* Nelson Rodríguez Chartrand é um advogado cubano e escreve para o Spotniks direto de Havana.
fonte: http://spotniks.com/cubano-relata-como-e-viver-na-terra-do-diabo/