segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Nióbio, Aécio Neves,Lula,FH Banco Mundial, Choque de Gestão -TRAIDORES DA PÁTRIA!!!!

Não por acaso, isso ocorreu, particularmente em Minas Gerais, após os governos de Aécio Neves e seus estreitos contatos com instituições como Banco Mundial e FMI, e a facilidade com que conseguiu endividar até a medula o Erário no afã de alavancar seus objetivos políticos.

Em 2001, ainda como apagado Deputado Federal, Aécio Neves convidou o estadunidense Lyndon LaRouche H., Jr para palestrar aos deputados. LaRouche é um dos maiores denunciantes e oposicionista do sistema de dominação global e uma das poucas vozes oposicionista em seu País. Às véspera do acontecimento, Aécio Neves retirou o convite e cancelou a palestra, sem explicações. Foi o início de sua meteórica ascensão política.


Ascensão meteórica de um "grande" líder

De apagado e obscuro deputado, que de 4 em 4 anos aparecia nos rincões de Minas para a compra de votos, sempre na esteira do avô famoso, de um dia para o outro metamorfoseou-se, milagrosamente, em Presidente da Câmara dos Deputados.

Em seguida, Governador do segundo mais populoso e rico Estado da Federação, onde, por outro inexplicável milagre, despontou-se como o grande revolucionário da economia pública. Aquele que tirou Minas da obscuridade, da falência financeira-administrativa, e a elevou a exemplo para o País e o mundo; que inventou o "choque de gestão" tornando possível o milagre do déficit zero em apenas 10 meses no Governo do Estado, ao grande nome para comandar o Brasil.

O Estado também é o maior fornecedor de nióbio para o mundo. 75% de toda a produção mundial. Os direitos minerários pertencem à estatal Codemig.


E Fernando Henrique, ferrenho defensor das drogas alucinógenos, não entregou apenas as riquezas nacionais. Ele vendeu a alma do País. Seguiu-se outros, todos comprometidos com a agenda mundial globalista, para chegar ao poder local e ditar normas, proibições, imbecilizar e reduzir o país a mero exportador de matéria prima, como ocorre atualmente, com a ilusão de ser, de fato, uma das grande economias do planeta.


Liberalidade, libertinagem, impunidade. As armas prediletas

Como se constata, não foi difícil para o sistema controlar as ações no Brasil. Das entranhas desses traidores nasceram as proibições e monstros como o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - e atrofias como o ensino nacional em todos os seus níveis. São ações sustentadas em nome de falsa democracia, pelo tripé liberalidade, libertinagem, impunidade, condições sine qua non para o surgimento do "bico papão", previsto por Mencken.

Em conjunto, todas essas armações têm objetivo, aliás, em muitos aspectos já alcançados: imbecilizar, mediocrizar a população, tornando-a, em massa, Cordeiros de Panurgo, dependentes, sem raciocínio, sem capacidade para contestação, desinteressada, alheia, consumista, degenerando-se em escravidão, a meta imediata.

Esses, porém, são os periféricos, mas com os grandes fantoches ocidentais não tem sido diferente. Bill Clinton, Tony Blair, Romano Prodi (União Europeia), George Robertson (OTAN), François Mitterrand, Barack Obama também são frutos da trama. Todos saíram do anonimato de um dia para outro, como Aécio Neves, FHC,LULA etc.. Todos foram convidados especiais em reuniões do Bilderberg.


Todos são traidores da humanidade. Todos covardes. Conhecem a verdade, mas preferem a mentira. São escravos.

imagem do amigo J.H.de Abreu especialmente para OCC Alerta Brasil.

Jefferson tem livro com detalhes ocultos do mensalão, mas só publica depois do "juízo final" -de Alerta Total -


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 

Roberto Jefferson, o homem que brigou com José Dirceu e chutou o balde do Mensalão, promete publicar um livro com bastidores inéditos do escândalo que só não derrubou Lula por milagre. Jefferson negocia com duas editoras: uma do Brasil e outra muito famosa da Espanha. Mas a publicação só sairá depois que o tal “transitado em julgado” for finalmente uma realidade na sentença da Ação Penal 470. Em tratamento contra um câncer no pâncreas, Jefferson continua na briga de sempre... Te cuida, Bob!
Mais tortura psicológica que o Julgamento do Mensalão (conforme reclamou outro dia o condenado José Genoíno) é a onda de dossiês que promete revelar ainda mais detalhes sobre megaescândalos que assolam o Brasil, apavorando a petralhada, a tucanalha e seus comparsas mais ou menos votados. O Brasil ficaria eletrizante se Marcos Valério, Carlinhos Cachoeira, Paulo Vieira e tantos outros operadores de esquemas revelassem uma boa parte do que sabem. O problema é que nosso Judiciário ainda é muito lento para punir crimes contra a coisa pública.

Um escândalo supera o outro em dimensão e repercussão. E praticamente todos rendem punições brandas ou que demoram tanto a acontecer que beneficiam os infratores. Vide o mensalão, no qual os condenados devem passar pouco tempo na cadeia. Valério pegará um mínimo de 6 anos, 8 meses e 21 dias na prisão. José Dirceu pegará 1 ano, nove meses e 10 dias. Delúbio: 1 ano, 5 meses e 25 dias. João Paulo Cunha: 1 ano, 6 meses e 20 dias. Henrique Pizzolato: 2 anos, 1 mês e 5 dias. Pelo mal que fizeram ao Brasil, é pouco! Joaquim Barbosa foi bonzinho com eles, indultando-os da prisão imediata.


As festas de fim e começo de ano foram providenciais para os nossos corruptos. Ninguém quer saber de escândalos. O noticiário se transforma em um mar de tranquilidade. Como janeiro também é o mês de férias – para a maioria dos servidores públicos e, principalmente, do Judiciário -, a calmaria continua. Em fevereiro, quando o ano ameaça começar, vem o carnaval, e tudo fica paradinho novamente. Assim, ficam esquecidos – e mais abafados ainda – o Rosegate, o Gabrielligate, o Eletrogate e tantos outros escândalos capazes de encher o nosso saco e o do Papai Noel.

Ontem, tive uma ilusão. Cheguei a acreditar que seria brindado com a bela mensagem natalina da Presidenta Dilma Rousseff. Que nada! A Velha Guerrilheira foi para a cadeia (de rádio e televisão, claro) para despejar um papo furado, cheio de números, sobre as maravilhas do Governo Federal. Tudo lido no teleprompter, escrito por marketeiros, sem a menor credibilidade no que era dito. Dilma é até uma razoável “atora”, mas nem a Velhinha de Taubaté levou muita fé no que ela falou. Prometeu mundos e fundos, e não explicou por que o Brasil não cresce como deveria.


Já que a Dilma não cumpriu a missão sincera de nos desejar um feliz natal e um ano novo concretamente melhor, cada um dos “amigos e amigas” devem fazê-lo por ela. Logo mais, que todos se lembrem do nascimento de Jesus – o exemplo dos exemplos. E vamos pedir ao Pai dele que derrame suas luzes de Justiça para purificar os podres poderes que infestam o Brasil.

Feliz Natal!



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Lula Secreto

Segue coletânea de artigos sobre o ex-presidente Lula.


Mário Garnero, testa de ferro do Barão Rothschild no Brasil conta sobre o “Lula Secreto”
Mistério (e suspeita) na gênese desse lider politico
“Um dos grandes mistérios da história politica brasileira é compreender por que, afinal, os próceres do regime militar deixaram um jovem e desconhecido metalúrgico Luís Inácio da Silva, sem origem partidária e sem referência, sem grandes articulações, de repente se transformar em grande líder. Lula tem estrela? Sorte? É um predestinado? Ou teria sido construído, meticulosamente, nos arquivos secretos da ditadura? Fala-se inclusive, entre os militares da repressão, que Lula seria invenção do general Golbery do Couto e Silva, em armação com o empresário Mario Garnero. Será? Esta última possibilidade, a de haver um “Lula Secreto”, sempre foi aventada.
Recebi tempos atrás (de Alfredo Pereira dos Santos) cópia do capitulo de um livro de autoria do próprio Mário Garnero, “JOGO DURO”, relatando sua relação com Lula nos anos 70. O livro, já esgotado, foi editado pela Best Seller em 1988. O depoimento em questão vai da página 130 à 135. “Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?”, indaga Alfredo Pereira Santos, autor da digitalização do trecho. Seria essa recusa decorrente da afirmação do próprio Garnero, segundo a qual…
“Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho” (…) “Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel”, escreve ainda Garnero.
Procurei o próprio Mário Garnero para conversar sobre o assunto. Ele me recebeu com toda deferência, na sede do Brazilinvest, na av. Faria Lima, São Paulo. Em almoço com talheres de prata. “Não quero mais falar sobre isso”, desconversou Garnero. Sobre o livro, ele disse que já passou, que os tempos são outros (escreveu-o depois de ser preso, quando ainda guardava muitas mágoas), e que hoje não tem qualquer intenção de ressuscitar o assunto. Insisti daqui, perguntei das mais diversas formas. Sempre muito gentil, nada de novo informou. Mas o essencial está registrado em livro. Fiquem com o depoimento do Garnero, vale à pena ler até o fim e a fim de tirar as próprias conclusões.”
Um dos motivos para a recusa de Garnero em comentar o assunto pode se dar ao fato de que quase 20 anos depois de ter sido banido do mercado financeiro, Mário Garnero voltou ao centro do poder abraçado ao governo Lula. À frente dos presidentes do Senado, José Sarney, e do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, dos ministros Dilma Rousseff e Ciro Gomes e de sete governadores, foi anfitrião das autoridades e dos 300 empresários presentes em seminário no ano de 2004.
Foi em 2002 que Garnero entrou em ação e ofereceu seus serviços para aproximar o PT e os banqueiros internacionais. Uma resposta ao tal “lulometro”, um índice de desconfiança do capital estrangeiro com a possível eleição de Lula a presidência.
Garnero até articulou uma viagem de José Dirceu aos Estados Unidos que incluiu desde palestras para investidores no banco Morgan Stanley até visitas a gabinetes de altos funcionários em plena Casa Branca.
Eis a transcrição de seu livro de 1988:
“Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o Brasilinvest que não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.
Sentei e escrevi: “Lula…” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: “A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”. Espero que o portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.
No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho
Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu à ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho..
Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com um pé atrás.
Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea , conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery.
Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura-o canal semi-oficial do governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel.
Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar naquela noite.
Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao Vox Populi.
Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.
Mais tarde, ele chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou a ameaça de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o estádio de Vila Euclides, mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra o tratamento respeitoso, eu diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula- por governo Geisel eu entendo, particularmente, o general Golbery. Dois ex-ministros do Trabalho- Almir Pazzianotto e Murilo Macedo – podem dar fé ao que vou narrar.
Aí, já estávamos na greve de 1979, que foi especialmente tumultuada. O movimento se prolongava, a indústria estava parada havia quinze dias, e todos nós, exaustos, empresários e trabalhadores, tentávamos uma solução. Marcamos, no fim de semana, uma reunião na casa do ministro do Trabalho, Murilo Macedo, aqui em São Paulo.
Domingo , 8 da noite. O ministro, mais o Theobaldo de Nigris, presidente da Fiesp, dois ou três representantes de sindicatos patronais, eu, pela indústria automobilística, e a diretoria dos três sindicatos operários, o de São Bernardo, o de São Caetano e o de Santo André. Reunião sigilosa. Coisas do Brasil: como era um encontro reservado, a imprensa ficou sabendo. Chegou antes de nós.
Muita tensão, muito cansaço. E como o uísque do ministro era generoso, por volta das 2 da manhã tivemos a primeira queda. Literalmente, desabou sobre a mesa de negociações o deputado federal Benedito Marcílio, presidente do Sindicato de São Caetano, continuamos sem ele. Por volta das 4 e meia da madrugada , fechamos o acordo com Lula e com o outro (Pazzianotto servia como assessor jurídico do Sindicato de São Bernardo). Saem todos. Lula assume o compromisso de ir direto para a assembléia permanente em Vila Euclides, e desmobilizar a greve. O ministro do Trabalho, aliviado, ainda teve tempo de confidenciar: “Olha, se não saísse esse acordo, teria intervenção nos sindicatos”. Fomos dormir.
Quando acordei, disposto a saborear os frutos do trabalhoso entendimento, sou informado de que, de fato, Lula tinha ido direto para a assembléia. Como prometera. Chegou lá e botou fogo na massa. A greve iria continuar. Acho difícil que ele tenha feito de má fé. Sujeito maleável, sensível, ele deve ter percebido que o seu poder de persuasão sobre a assembléia não era tão amplo assim. Cedeu. Mesmo sabendo que as conseqüências se voltariam contra ele, como havia dito o ministro Murilo Macedo: intervenção no sindicato, ele afastado. Foi o que se deu.
Gostaria de lembrar ao Lula – que me trata como um desafeto – que sua volta ao sindicato, em 1979, começou a acontecer num escritório da Avenida Faria Lima, número 888, um dia depois da intervenção decretada. Ocorre que esse escritório era o meu e que ainda guardo uma imagem bastante nítida do Lula e do Almir Pazzianotto, sentadinhos nesse mesmo sofá que eu ainda tenho sob meus olhos, enquanto eu ligava alternadamente para o Murilo Macedo e para o Mário Henrique Simonsen, em Brasília.
- Se a intervenção acabar no ato, eu paro a greve – dizia Lula.
Eu transmitia o recado aos dois ministros que negociavam em nome do governo.
- Não é possível, o governo não pode fazer isso. Pára a greve que, em quinze, vinte dias, o sindicato estará livre – me respondiam, de Brasília.
Lula foi cedendo, aconselhado pelo Pazzianotto. Mas o acordo empacou num ponto:
- Como é que vou lá propor isso à peãozada, se não tenho nenhuma garantia de que o governo vai cumprir a promessa de acabar com a intervenção? – observou ele, cauteloso.
Confesso que também empaquei. Mas decidi arriscar:
- E se for eu o fiador? – perguntei. Era a única garantia que poderia oferecer.
- Como assim? – quis saber Pazzianotto.
- O seguinte: se o Lula não voltar ao sindicato, eu, na qualidade de presidente da Anfavea, vou ao público e conto esta história, dizendo que eu também fui ludibriado. Entro nisso com vocês.
Lula pensou um minuto:
- Aceito.
Liguei para o ministro Simonsen, para o Murilo Macedo, e, depois, para o Golbery, que prometeu: “Nós suspendemos a intervenção dentro de um mês e ele volta”.
A greve terminou. A intervenção foi suspensa em dez dias. Lula voltou à presidência do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, para se preparar para vôos mais ambiciosos, que eu ainda acompanho, à distância, com bastante interesse.
No programa de tevê que citei, Lula reclamava de o Brasilinvest não ter pago seus débitos. O Brasilinvest nunca deveu aos trabalhadores, nem aos contribuintes brasileiros. Naquele momento em que Lula falava, os únicos credores com os quais os Brasilinvest ainda não tinha resolvido todas as suas pendências eram uns poucos bancos estrangeiros. Curioso que o presidente do Partido dos Trabalhadores tomasse as dores de banqueiros internacionais.
Dora Kramer fragmento de artigo publicado no Jornal do Brasil, 18 de agosto de 2004:
“O sindicalista Lula – ao contrário do que parece - não se absteve de estudar. Há relatos – nunca desmentidos – de sua preparação em cursos de AFL CIO, as centrais sindicais norte-americanas, quintessência do peleguismo e do anti-esquerdismo em geral e na John Hopkins University, em Baltimore, Estados Unidos (em 1972 ou 73), onde teria feito um curso de liderança sindical, desenhado sob medida para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante. Merece um doutorado honoris causa, ou seria horroris causa?  E, além disso, já como diretor do sindicato dos Metalúrgicos, cursou o Instituto Interamericano para o Sindicalismo Livre, (Iadesil), sustentado pela CIA e passou a adotar sua própria “agenda”, livrando-se do próprio irmão, o Frei Chico, quadro do Partido Comunista.”
X X X
Da entrevista do ex-deputado Sinval Boaventura ao Jornal Opção na edição de 22 a 28 de janeiro de 2006. (Foto: Golbery)
Repórter: É verdadeira a história de uma reunião na casa do então deputado Simões da Cunha, na qual a deputada Ivete Vargas teria contado que saíra de um encontro com o general Golbery e este revelou que ia projetar o sindicalista Lula para ser o anti-Brizola ?
Sinval Boaventura: A Ivete Vargas* disse que tinha estado com o ministro Golbery, na chácara dele, e que ele dissera que precisava trazer o Brizola para o Brasil, porque ele estava se tornando um mito muito forte fora do país. Que era melhor ele voltar e disputar eleição, porque assim perderia o prestigio politico. Fui ao Golbery e ele confirmou a conversa com a Ivete. Explicou que sua estratégia era estimular a imprensa para projetar o Luiz Inácio da Silva, o Lula, um grande lider metalúrgico de São Paulo como uma liderança inteligente expressiva, para ser preparado como o anti-Brizola. Sou testemunha deste tese do general Golbery. “
*Ivete Vargas cujo marido trabalhava para Golbery, em 1979 presidiu uma das facções que disputaram o controle da sigla do PTB, com o grupo de Leonel Brizola, e finalmente, em 1980, por decisão do TSE, ganhou a disputa, e se tornou a Presidente Nacional do Novo PTB. Um novo PTB, governista, criado exclusivamente para enfraquecer Brizola.

(Foto: Lula e FHC panfletando)

Da entrevista de Jarbas Passarinho de 2008 na Terra Magazine:
Terra Magazine – As vitórias de FHC e Lula, um intelectual e um operário, podem ser consideradas uma herança de 68?
Jarbas Passarinho – Do Fernando Henrique, sim. Porque, como disse o Delfim (Netto), ele foi auto-exilado. Ele saiu do Brasil como o Delfim dizia: com passaporte e bagagem 
despachada (risos).
Mas é um julgamento suspeito. FHC e Delfim não se dão bem…Tanto ele como o (José) Serra. Todos os dois depois ficaram meus amigos. Esse (FHC) eu considero um subproduto direto. O Lula, não. Lula pode constar como do Golbery (do Couto e Silva, 1911-1987, general e fundador do SNI).
Golbery, por quê?Golbery fez tudo para conquistar o Lula. E a mudança de posição do próprio Figueiredo foi quando Lula começou a fazer as greves. Entendia que ele fosse um êmulo de Gandhi, já que ele não tinha lido o (Henry David) Thoreau, mestre da desobediência civil. Ele não leu nada, então é isto. Mas Gandhi ele devia saber… Me lembro quando ele deu uma declaração à TV, não aceitando a decisão do Tribunal do Trabalho de São Paulo sobre a reposição salarial dos trabalhadores. Lula disse: “Não reconheço esse tribunal”. Me lembro bem. Era desobediência civil! Coloco bem diferente do resto, até porque a reação dele já foi quando todas as liberdades fundamentais estavam restabelecidas.
O senhor conversou com Golbery, alguma vez, sobre Lula?Não. Minhas relações com Golbery foram difíceis. No final, como eu faço muito no meu estilo, quando ele se demitiu do governo, eu era ministro e fui visitá-lo. Aliás, fiquei impressionado porque era um sítio cheio de animais, a esposa dele gostava muito. E as estantes dele eram muito precárias do ponto de vista da madeira. Mas eram enormes, um pavilhão inteiro de livros. Com a vantagem de que eram livros que eu também tinha lido (risos). Ele não comprava a coisa por metro.
O governo militar estimulou a liderança de Lula?Creio que a política sindical é tipicamente isso. Agora, cada vez mais, o líder sindical trabalha sempre pra ter as melhorias imediatas. Aqui e agora. Saiu numa publicação aí de São Paulo que os colegas do Lula ficaram decepcionados com as adesões ao governo. Foi todo mundo pescar na represa Billings (risos). Lula, do ponto de vista original, iludiu demais. E tem esse grupo da esquerda burocrática, ao mesmo tempo uma esquerda suave, como a do intelectual Fernando Henrique, que pediu pra esquecerem o que ele escreveu; porque o mundo mudou. Realmente, mudou muita coisa. O Fernando Henrique, pra chegar ao poder, veio apoiado pelo que hoje é o DEM.
XXX

‘Não sabia que Lula tinha derrotado os comunistas’
Em 1975, antes mesmo de tomar posse como governador, Paulo Egydio deu posse a Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
“Isso provocou uma reação da chamada comunidade de informações”, diz. Geisel teria perguntado “o que deu na cabeça” de Paulo Egydio. Ele explicou que Lula era adversário dos comunistas. Geisel relaxou: “Mas eu não sabia que ele tinha derrotado os comunistas”. Segundo Egydio, Golbery do Couto e Silva, da Casa Civil, manobrou para “atrair” Lula para a política.
XXX
Brasil, 2008
“Na comemoração dos 60 anos do grupo pão de açúcar [eu estive presente], a única coisa que se ouviu da ‘direita conservadora’ é a união do Brasil grande com Lula.
Está se formando na elite empresarial brasileira um pensamento de que o Lula é um homem que a elite pode confiar com segurança.
Empresários, banqueiros e ruralistas demonstraram ao Lula, pessoalmente, suas intenções e projetos de que o PT continue no governo por mais 8 anos.
O empresário Abílio Dinis, presidente do Grupo Pão de Açucar, foi pessoalmente se desculpar ao Lula pelo seu seqüestro em 1989 atribuído ao Lula e ao PT (o pedido de desculpa foi público). A imprensa de hoje já dá sinais de que o pedido de desculpas foi aceito e que, agora, vão em frente como aliados empresários e Lula].
O golpe que muitos temiam neste grupo da resistência e de militares não virá da esquerda e sim da direita e das elites corporativas.
Detalhe:
Havia muita gente da UDR e dos frigoríficos de carne bovina [setor a que eu pertenço] presente no encontro e todos, quase por unanimidade, estão embarcando neste projeto de ‘Lula mais 8 anos’,[DILMA!] no maior e mais rico estado da federação. Isto é um bom sinal do que poderá acontecer no futuro.
Rui Vicentini”
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O que os empresários acham de Lula:O mundo já deu tantas voltas nestes quase vinte anos que separam o seqüestro da festa dos Diniz que o dono do Pão de Açúcar não apenas convida Lula para ser uma das estrelas de seu jantar como lidera um grupo de empresários para um projeto pós-2010 em torno do presidente. De acordo com um interlocutor de Diniz, o grupo, do qual fariam parte também o empreiteiro Emílio Odebrecht, da Odebrecht, e Beto Sicupira, da InBev e amigo de Diniz, quer aproximar o presidente da gestão e do dia-a-dia das grandes empresas brasileiras depois que ele deixar o cargo.
“Esse grupo de empresários critica o hábito que os políticos brasileiros têm de deixar os cargos e fazer cursos nos EUA, ficando lá como bobos, sem nem entender direito inglês”, diz o amigo de Diniz. Eles acreditariam que Lula, mesmo tendo dirigido o país por oito anos, ainda teria o que aprender com as empresas brasileiras, muitas delas hoje multinacionais. A coluna tenta conversar com Diniz sobre o “projeto Lula pós-2010″. Ele sorri. A coluna insiste. E Diniz, sempre sorrindo: “Não posso comentar nada.”
O jantar do Pão de Açúcar reuniu tantos empresários e autoridades, como os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Dilma Roussef, da Casa Civil, entre outros -que foram mobilizados 30 agentes de segurança da Presidência da República, 20 batedores do aeroporto até o local do jantar, 20 agentes do Pão de Açúcar e mais seguranças da Casa Fasano para zelar pela tranqüilidade dos convidados. Cerca de 200 funcionários do Fasano serviam guloseimas como tartare de salmão envolto em papel de arroz, camarão em crosta de gergelim e vieiras com perfume de gengibre sobre risoto de pistache, mini-folhado de perdiz e papoula, vol-au-vent de camembert e damasco; para beber, espumante Valentim, nacional, feito em homenagem ao patriarca do Pão de Açúcar, Valentim Diniz, que morreu em março, aos 94 anos.
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Lula já deu aos banqueiros 75 bilhões em duas semanas
O governo Lula já tirou mais de R$ 75 bilhões das reservas brasileiras, ou seja, dinheiro público, para aliviar os bancos da falência
9 de outubro de 2008
Apesar da imunidade fictícia criada pelo governo Lula, da interferência da crise financeira sobre o Brasil, somente nas duas últimas semanas foram despejados nos cofres dos banqueiros, nada mais, nada menos que R$ 75 bilhões. Este valor é o que já foi entregue para conter as falências dos bancos privados, mas a tendência é que a transferência de dinheiro público para os bancos seja ainda maior, pois o governo está preparando novas medidas para dar liberdade total para o Banco Central atuar na defesa incondicional de bancos e instituições financeiras.
O governo está prevendo repasse de R$ 5 bilhões para o setor da Agricultura. São outros R$ 10 bilhões para o Fundo da Marinha Mercante e R$ 15 bilhões a mais para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) poder disponibilizar na forma de linhas de crédito.
O governo tirou a obrigação dos bancos de realizar os depósitos compulsórios, depósitos realizados no Banco Central, diariamente, pelas instituições. Com esta isenção, os bancos possuem mais dinheiro em caixa para assim evitar falta de liquidez. Foi aumentada de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões o valor que os bancos podem deixar de depositar a título de depósito compulsório. Somente esta medida fez com que os bancos tivessem à disposição para gastar, R$ 5,2 bilhões.
Ainda sobre os depósitos compulsórios o governo deu aos bancos a isenção do depósito em 40% para os bancos que comprarem carteiras de empréstimos de instituições que estiverem em crise. Com esta medida serão repassados para os bancos, mais R$ 23,4 bilhões. Ainda há a medida que adia o prazo de aumento da alíquota do depósito compulsório para as empresas que trabalham com leasing. Isso elevou o montante em mais R$ 8 bilhões.

XXX
José de Souza Martins*
Quem viu as fotografias e leu o noticiário sobre a visita do presidente Luiz Inácio a Palmeira dos Índios, em Alagoas, deve ter estranhado exuberantes elogios (além da carona no Aerolula) ao ex-presidente Collor, extensivos a Renan Calheiros, que teve problemas na presidência do Senado. A que se pode juntar os elogios e o empenhado apoio que nestes dias deu a José Sarney, presidente do Senado, enrolado na questão dos atos secretos de nomeações para funções naquela casa do Congresso.
Hélvio Romero/AE
Hélvio Romero/AE
REABILITAÇÃO – Em Alagoas, o presidente fala de Collor com ênfase, após lhe dar carona no Aerolula
O Lula e o PT de hoje são irreconhecíveis em face do que disseram que seriam, no manifesto de fundação do partido, em 1980. Eles se tornaram interessantes enigmas para a compreensão dos nossos impasses políticos, os de uma história política que avança recuando. Em discurso de 1980, na Escola Superior de Guerra, o general Golbery do Couto e Silva, militar culto, ideólogo do regime instaurado pelo golpe de Estado de 1964, deu indicações sobre a armação do futuro político do País e do lugar que nele vislumbrara para Lula. O discurso está centrado nos requisitos da segurança nacional e se refere ao âmbito da liberdade política que romperia a dependência de facções da oposição em relação à polarização da Guerra Fria.
Para ele, a redução da liberdade política criara uma rede de organizações extrapolíticas de oposição ao regime. A abertura se justificava como meio de fazer com que os partidos renascessem “na plenitude de sua função de partidos”, para que a política retornasse ao seu leito natural, forma de manter as oposições divididas. Dedica umas poucas palavras à “ala esquerdista da Igreja”, e é quando cita Lula enquanto membro de uma elite sindical de líderes autênticos, “sem revanchismo ideológico”. Lula “poderia ter sido” um desses líderes, diz Golbery, que se confessa desapontado com ele porque fora atraído “para as atividades mais políticas do que propriamente sindicais”.
Intuitivo e prático, tudo sugere que Lula aos poucos compreendeu o plano de Golbery melhor do que o próprio Golbery. Era evidente a orfandade das esquerdas, que culminaria com a queda do Muro de Berlim no fim de 1989. No Brasil essa orfandade se traduzia numa fragmentação tão extensa que Paulo Vannuchi, hoje secretário de Direitos Humanos, chegou a escrever utilíssimo manual que mapeia e lista todos os grupos partidários da esquerda clandestina, indicando a origem de cada um como fragmento de outro. Sem passar pela aglutinação de ao menos parte dessa esquerda fragmentária, Lula nunca teria conseguido a legitimidade propriamente política que o tornaria a personagem que é.
Assim como Golbery, Lula também compreendeu que a Igreja Católica estava dividida em consequência das inovações do Concílio Vaticano II e que nela havia uma importante facção, que ia de leigos a bispos, ansiosa por aliar-se às esquerdas com base no capital político das comunidades eclesiais de base. A Igreja tinha seus motivos, temerosa de ver-se repudiada por ponderáveis parcelas da população, vitimadas por notórias carências sociais. A primeira manifestação da Igreja em favor da reforma agrária fora em 1950 e viera de um bispo conservador da diocese de Campanha (MG), dom Inocêncio Engelke, que alude em sua carta pastoral ao risco de que o êxodo de trabalhadores rurais para a cidade os colocasse à mercê do proselitismo comunista. É evidente que essa Igreja também compreendeu que Lula era um personagem politicamente à deriva ao qual poderia aliar-se, como se aliou.
Operário qualificado e bem pago de multinacional, Lula compreendia que o sindicalismo da era Vargas se tornava obsoleto e agonizava, impróprio para a nova militância do entendimento e da mesa de negociação. O sindicalismo lulista era apenas o instrumento da nova realidade das relações laborais, divorciadas da concepção de classes sociais, tendente ao fortalecimento das categorias profissionais e setoriais. Longe, portanto, do mito da greve geral, a greve política, mais de confronto com o Estado do que com o capital, que era a estratégia dos comunistas, fortes no ABC operário. Lula e o PT serão decisivos na demolição da esquerda característica e histórica.
O carisma crescente de Lula, a figura mítica buscada pelas esquerdas órfãs e pelo catolicismo social, foi fundamental para o salto de modernização política representado pelo surgimento do PT (e também pelo PSDB, entre outros partidos), com a abertura política promovida pela ditadura no marco das concepções de Golbery. Lula e o PT cresceram, aglutinando o que nem sempre corretamente se autodefine como esquerda. O manifesto de 2002, pelo qual o PT realinha suas orientações ideológicas a favor de uma generosa aliança com o capital e com as multinacionais, bem como com os grupos políticos de origem oligárquica, representa o cume na construção de esquerda do partido e o início do processo de sua desconstrução de direita. Ainda antes das eleições presidenciais daquele ano, Lula, falando a usineiros de açúcar e fornecedores de cana de Pernambuco e da Paraíba, fez a crítica do socialismo e lhes prometeu benefícios de política econômica, o que resultou na imediata adesão de todos a sua candidatura.
Daí em diante, Lula no poder e o próprio PT foram descartando pessoas e facções internas à esquerda de sua opção conservadora. Foram descartando também as organizações que atuam como movimentos sociais, abandonando ou atenuando programas e projetos. Inicialmente, para trazer o apoio do latifúndio e do grande capital a sua pessoa e a seu governo. Depois, para agregar a sua base política o que de mais representativo há do remanescente oligarquismo brasileiro e da obsoleta, e não raro corrupta, dominação patrimonial.
O solidário e empolgado abraço de Lula, com sorrisos, nesses três aliados, emblemáticos senadores da República, é sobretudo um fraterno e decisivo abraço no retrocesso histórico e nos reacionários arcaísmos da política brasileira. O general Golbery achou que se enganara. Não se enganou.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

As 13 Familias Illuminati -- A linhagem Rothschild Illuminati


 OS 7 MAS PODEROSOS DE LOS PODEROSOS DEL MUNDO........LOS VERDADEROS
 TERRORISTAS
 

Assassinos Coroados -a verdade por trás do poder no mundo

CARTA DE FIDEL CASTRO A HUGO CHÁVEZ - VALE A PENA LER E OUVIR DE NOVO



O vídeo desta carta esta abaixo, em espanhol.



Percebemos que Hugo Chávez foi fazendo tudo o que Fidel o instrui na carta. 

Primeira Etapa 

“Os pobres são maioria e têm pouca memória. Injeta-lhes esperança e acusa o passado, à Democracia de todos os seus males. Mantém-te em linha permanente com teu povo. Identifica-te com eles. Teu verbo tem de ser simples; isso lhes chega muito bem, pois tens o tempero que faz falta. Emociona-os, leva-os em consideração. Aprende a manipular a ignorância. O verbo deve ser inflamado, de autoridade e poder; não te preocupes com os ricos e a classe média, [pois] não são mais que 80% de pobres o que tu necessitas. Os ricos saem correndo se lhes fazes "Buu!!!"

Os católicos adoram menções da Bíblia ou de Cristo. Os católicos, em que pese ser a grande maioria na Venezuela, não fazem nada. Rezar, sem ações, não vão chegar a parte alguma; são uns bobalhões. Enquanto a igreja está adormecida, aproveita. Quando decidirem mover-se, já estarás instalado. Lembra que a igreja é “escorregadia”. Segue fustigando. Os católicos sem liderança não são ninguém. Nenhum padreco vai reagir. Há dois ou três que querem rebelar-se, porém seus superiores os encurralam. Se vês um sacerdote católico alvoroçado, compra-o, chama-o, ganha-o para ti; se o povo cristão se te rebela, esse será teu último dia... porém, dificilmente esse dia virá. Os judeus na Venezuela não contam, os Evangélicos são uns pobres coitados e as demais religiões para que nomeá-las? Cita o Cristo, sempre, fala em seu nome, lembra que isto a mim me deu excelentes resultados.

Inclui bandeiras e Simón Bolívar quando possas. Gera um novo nacionalismo. Desperta o ódio, divide os venezuelanos. Esta etapa te dará bons dividendos... Se eliminarão uns aos outros, a violência te ajudará também a instalar-te mais tarde à força. Entretanto, fale-lhes de Democracia. Tens dinheiro, compra a fidelidade enquanto cumpres os teus objetivos. Quando consegues o que queres se se opõem ou te aconselham, despreza-os. Envia-os a embaixadas, dá-lhes dinheiro para que se calem ou tira-os do país para que a imprensa não os utilize. Os que se oponham “planta-lhes” delitos; isso desqualifica para sempre. Por todos os meios mantém maioria na Assembléia. Mantém a teu lado no mínimo a Procuradoria e o Tribunal. Compre todos os militares com comando de tropa e equipamentos. Põe-os onde há bastante dinheiro. Compra banqueiros. Grandes comerciantes e construtores. Dá-lhes contratos, trabalhos e facilidades para esta primeira etapa.

Segunda Etapa

Para a segunda etapa tens que haver formado Comitês de Defesa sa Revolução que os podes chamar de “Bolivarianos”. Faz trabalho comunitário com eles para que te defendam agradecidos. Paga-lhes para que sigam teus alinhamentos (marchas, concentrações). Dos comitês seleciona os mais agressivos para uma força de choque armada que podem necessitar se a coisa se põe difícil. Controla a Polícia, destrói-a. Ponha-na à tua disposição. Na segunda etapa tens que aprofundar a visão da Revolução. Deve-se mencionar muito a palavra revolução. Isto emociona os pobres.

Aqui tens que fraturar as uniões de trabalhadores e de empresários que podem fazer oposição. Aqui temos que conseguir com que os trabalhadores estejam filiados a uma central paralela. Com dinheiro se consegue. Do mesmo modo, tens que armar uma central de empresários paralela. Ataca os empresários. Acusa-os de famintos, fascistas e particularmente acusa-os de golpistas; faz-te de fraco.

A mente dos homens se situa no mais fraco e na injustiça. Se não o podes comprá-los, fecha os meios de comunicação radial, impressos e televisoras. Tua empresa de petróleo é quem te produz o dinheiro do projeto. Põe uma Junta Diretora Revolucionária. Demite os técnicos e acaba com essa chamada meritocracia.

Terceira Etapa

Se tens tudo nesta etapa podes seguir para a terceira. Na terceira etapa podes violar a Constituição porque ninguém vai te impedir. Ordena invasões. Distribui armas, drogas e dinheiro. Acusa-os de espiões e corruptos. Desprestigia-os. Prende muitos jornalistas, empresários, líderes trabalhistas. Os demais escaparão do país ou serão punidos.

Reestrutura o Gabinete. Aqui podes desfazer-te de teus colaboradores. A alguns podes premiá-los e outros desprezá-los pois já não há oposição. Tens que pôr camaradas. Estabelece o chamado constitucionalmente. Estado de Exceção; Suspende garantias. Lança o toque de recolher. Apura-te, olha se o povo te está achando excelente. Fecha todos os meios de comunicação. Destrói Prefeitos e Governadores da oposição.

Anuncia a reestruturação de todas as áreas do Estado e a elaboração de uma nova Constituição. Forma um Conselho de Governo com 500 membros. No Conselho Assessor do Governo estarei eu. Há que fuzilar os opositores que não aprendem. Isso é a única coisa que os silencia e é mais econômico.

Nunca deixes que se organizem, nem deixes que conheçam tuas intenções. Seremos respeitados novamente com o Marxismo-Leninismo. Brasil, Equador, Venezuela e Cuba a passos indestrutíveis. Se vejo que não tens colhões, recolho todo o meu pessoal; podem me matar os militares, quando se te ergam, se não me fazes caso. Que estás esperando, Hugo?”

Nota: Todas estas “orientações” mereciam destaque em negrito, pela monstruosidade aí contida, por isso privilegiei apenas algumas palavras e o trecho final que fala claramente no Eixo do Mal, tão veementemente negado por “seu” Lula, pelos “intelectuais orgânicos”, imprensa “amiga” e “companheiros de viagem” do Brasil e do mundo. Que isto nos sirva de alerta vermelho, pois a Venezuela está muito próxima de efetivar esta Terceira Etapa e nós já demos muitos passos dentro desta perspectiva medonha e criminosa.

Comentários e traduções: G. Salgueiro - Notalatina 
fonte: copiado do Blog Notalatina sem a autorização do blog

Wikileaks -DEMOCRACIA HACKEADA - Como o PT fraudou as eleições 2010


É importante que se diga que Marcelo Branco e Lula conhecem-se desde 1985. 
Lula e Marcelo Branco em 1985. A foto está no orkut de Marcelo Branco


Para o bom entendimento de tudo o que aconteceu é fundamental a leitura dos posts abaixo que estão no Blog de Marcelo Branco e foram escritos por ele.

Marcelo Branco - Marcelo D'Elia Branco, nasceu em Porto Alegre a 23 de abril de 1961. Ele foi coordenador do projeto Software Livre Brasil, através do qual também coordenou o Fórum Internacional de Software Livre. Também foi diretor do Campus Party Brasil por três anos. Deixou estas duas funções para se dedicar à coordenação de campanha nas redes sociais da candidata Dilma Rousseff do PT nas eleições 2010 do Brasil. No twitter @MarceloBranco

O que está entre colchetes foi acrescentado [ ] e também as fotos e os destaques em letras maiores.
Os posts abaixo estão no Blog do Marcelo Branco. Em cada postagem colocarei o link. Se ele não deletar, você poderá conferir.


7 de Novembro de 2005

Amanhã as 19:00 eu tô deixando esta maravilhosa "cidade-baixa" que é Porto Alegre. Tô indo pra Bilbaohttp://www.softwarelivre.org/news/4902 participar de um evento e depois, parece, vou pra Tunis - na Tunísia - para algumas atividades profissionaishttp://www.baguete.com.br/noticia.php?id=5913durante aCúpula Mundial da Sociedade da Informação
Saio já com saudades...sabem estas coisas de quem está de namorada nova e com uma mudança prevista pros próximos dias. Tudo de bom comigo: enfim uma boa (irrecusável) proposta de trabalho na Europa, meus rabiscos saindo em duas publicações internacionais, linda-namorada-nova e viagens já marcadas para os próximos meses. Mas tudo isso é contraditório e as vezes me assusta. Touro ascendente em touro entra em pânico com mudanças.
Mas vamos lá...deixa a vida me levá!
Valeu Terceiro e galera da ASL que está me inlcuindo digitalmente nesta ferramenta.
Ah! Uma fotinho do museu Guggenheim.
Marcelo Branco

12 de Novembro de 2005
De Bilbao a Tunisia

Em Bilbao foi tudo muito bom. A participação na Cúpula de Bilbao foi muito boa pro software livre que teve destaque positivo, em relação aos outros temas, nos meios de comunicação do dia seguinte. Além disso me reencotrei com meu amigo Sérgio Amadeu [é um sociólogo brasileiro, geralmente lembrado como defensor e divulgador do Software Livre e da Inclusão Digital no Brasil. Foi um dos grandes implementadores dos Telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Sérgio Amadeu é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e, atualmente, é professor adjunto da Universidade Federal do ABC (UFABC). @Samadeu http://twitter.com/samadeu ou http://samadeu.blogspot.com/]
Cheguei ontem a Tunis, mas minhas bagagens não chegaram até agora. Estou só com as roupas do corpo. É tudo uma confusão e infra-estrutura precária e @s tunisian@s, mesmo que muito amáveis, estão muito enrolados com a organização do evento. É quase um caos. Falam quase só em árabe e tá difícel a comunicação...internet precária, obras dos estandes atrazadas, o transporte não funcionou -hoje atrazou mais de 3 horas...e tivemos que pegar um taxi do Hotel até o centro de eventos - 80 dólares...uma porrada.
Estamos, eu e o Giovani Spagnolo [Leia o Perfil dele aqui. No twitter @giovani] do www.partecs.com, num Hotel em Jasmyne-Hammamet uma praia pra burgueses a 70 km de Tunis.


A delegação brasileira que já era pra estar aqui ainda não chegou e o estande do governo ainda nem está pronto.
Daqui a pouco vou voltar pra Hammamet...
Mando outro relato depois quando der...
Da Tunisia
Marcelo

14 de Novembro de 2005
Tunísia: Está começando a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação
Por: Marcelo Branco
Amanhã (15), começa aqui em Túnis, a segunda fase da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação.
Eu cheguei na sexta-feira (11) diretamente de Bilbao, onde eu e o Sérgio Amadeu participamos de uma mesa sobre software livre na Cúpula da Cidades e Autoridades Locais. Na chegada tive alguns problemas: minha mala não chegou e os caras falavam somente em árabe no aeroporto.
Depois de muito estresse e tentativas de entender (eles e eu) o que estava acontecendo me levaram para o centro de credenciamento e finalmente depois de algumas horas, num ônibus velho, fui levado até o meu hotel em Hammamet.
Hammamet é um balneário de luxo com hotéis de 4 e 5 estrelas situado a 70 Km de Tunis. No hotel me encontrei com Giovani Spagnolo, um jovem brasileiro que foi meu colega daPROCERGS [http://www.procergs.rs.gov.br/ Cia de Processamento de dados do Est. do Rio Gde do Sul] quando estive como diretor da estatal, e hoje é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da ParTecs- uma empresa italiana de software livre especializada numa plataforma de e-democracia. No dia seguinte o transporte previsto do hotel em Hammamet não funcionou: esperamos mais de três horas e nada. Então, não tivemos outra saída senão pegar um taxi até oEl Kram - centro de eventos onde estará acontecendo o evento em Túnis. Pagamos 90 dinares (66 dólares)...e fomos mordidospelo funcionário do hotel que recebeu o valor e repassou apenas 50 dinares para o taxista. Depois de várias horas de estresses conseguimos entrar no centro de eventos e começar instalar o estande da ParTecs? .
Depois fomos até o aeroporto e conseguimos recuperar minha mala que, finalmente, chegou de Barcelona....na hora certa pois estava a dois dias só com a roupa do corpo. Neste meio tempo encontramos parte da delegação brasileira chegando no aeroporto: Rogério Santanna [@santannarogerio Presidente da Telebras] , Sérgio Rosa [Comandou a Previ e Geraldo Santiago classificou a Previ de “fábrica de dossiês” durante a gestão de Rosa. Em 26/08/2010 assumiu a presidência da Brasilprev ] dentre outros.

Domingo de sol: passamos um dia de merecido descanso na praia, piscina e conhecendo Hammamed.
Amanhã começa o trabalho.
Abaixo minha agenda de trabalho prevista até aqui:
15 novembro Debate de Lançamento do Livro Desafios de Palavras.

Dia 15 (terça) as 17:30 Lançamento do Livro "Desafios de Palavras da Sociedade do qual eu participo como co-autor ver mais aqui
Local: Stand "Maison Brésil" do governo do Brasil (no. 1229)
O livro, que está licenciado com a licença livre Creative Commons, pode ser adquirido através do sitiohttp://cfeditions.com/ ("Enjeux de mots").
Isso acontecerá durante a inauguração do estande do governo do Brasil com uma recepção regada a caipirinha.
Na oportunidade o governo do Brasil distribuirá um CD que contém as principais ações de inclusão digital do governo e a canção de Gilberto Gil Máquina de Ritmo licenciada livremente pela Creative Commons.
Além disso, estará disponível, uma urna eletrônica brasileira,para que os participantes possam votar sobre a "Governaça da Internet" uma das principais polêmicas da Cúpula de Túnis.
Dia 17 Lançamento pelo Ministério de Industria, Turismo y Comércio da Espanha do livro:
"La Sociedad de la Información en el siglo XXI: un requisito para el desarrollo" - Volumen 2. Reflexiones y conocimiento compartido
Hora: 12:00 Local: Sala Le Kef
Eu tenho uma participação como co-autor, abordando a questão do Software Livre no Governo Federal. Está um pouco desatualizada mas "registrada".
Capítulo: Modelos de Software
Comentarios de la Experiencia Brasileña - Marcelo D'Elia Branco "Software Libre en la Administración Pública Brasileña"
O livro pode ser descarregado no endereço: http://www.desarrollosi.org/
Dia 17 - Janta com empresários e ParTecs?
Dia 18 - Apresentação da ParTecs no estande da UNESCO Hora: 12:35 Giovani Spagnolo

18 de Novembro de 2005
Tunis: Caipirinha e Gilberto Gil
Ontem participamos da inauguração do estande do governo brasileiro aqui em Túnis e a noite encontro com Gilberto Gil
A atividade, organizada pela Secretaria Geral da Presidência da República, contou com a participação de Clarice Coppetti [Em 2006 Palocci ameaçou entregar o marido de Copetti, Cezar Alvarez, como o verdadeiro mentor intelectual da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. Sub-secretário da Secretaria Geral da Presidência e marido de Clarice Copetti (vice-presidente de Tecnologia da Caixa)]
Clarice Coppetti
(na foto ela está na Campus Party 2009. Marcelo Branco era o diretor)

Vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal,...docoordenador de Tecnologia do TSE, [Pode ser Eron Júnior Vieira Pessoa: Graduado em Ciências Contábeis. Atualmente é o titular da Seção de Fiscalização da Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias da Secretaria de Controle Interno do TSE Desde as eleições de 2002, integra o Grupo de Estudos de Prestação de Contas Eleitorais das eleições. É Coordenador da Câmara de Tecnologia da Informação da Secretaria de Controle Interno do TSE, membro titular do Grupo de Divulgação das Eleições 201, membro titular do Núcleo de Auditoria Especial do TSE para análise de contas eleitorais e partidárias e membro titular do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro do Ministério da Justiça. Atuou na análise das prestações de contas de Presidente da República nas Eleições de 2002 e 2006.] representantes do Ministério de Relações Exteriores, da embaixada brasileira em Túnis, da Casa Civil e dezenas de ativistas da sociedade civil planetária.
Na oportunidade foram apresentados os programas de inclusão digital do governo - todos em software livre: Casa Brasil, Computador Conectado e Pontos de Cultura. Também foi demonstrado a urna eletrônica brasileira desenvolvida pelo TSE, mesmo que esteja ainda em tecnologia proprietária, serviu para simular uma votação sobre a governança da Internet :
Você acha que a Internet deva ser governada por um único país?
SIM ou Não
Na inauguração do estande o destaque foi lançamento do livroDesafios de Palavras no qual eu participo como co-autor. Dentre os presentes estavam, Valérie Peugeot e Alaim Ambrosi, coordenadores do trabalho e vários autores do livro. A festa, multi-cultural e multi-lingística, contou com forte participação da sociedade civil em especial da delegação francofônica. Isso por conta da forte identidade das posições assumidas pelos autores com as posições defendidas pelo governo brasileiro nesta Cúpula, salientado pelos discursos dos representantes da sociedade civil presentes. Como não poderia deixar de ser, este momento foi regado com uma boa caipirinha num clima bem brasileiro.

Gilberto Gil no Terceiro Paraíso
A noite participamos de uma atividade organizada pela Hipátia,Ministério da Cultura do Brasil, Cittadellarte Fondazione Pistoletto, Fondazione Orestiadi, Ministro Per L'ínnovazione e Le Tecnologie (Itália), R.A.M radioartemobile e Love Difference num castelo ciberhippie na Medina de Túnis.
A noite intitulada Terceiro Paraíso arte e conhecimento livre, contou com a presença do Ministro da Cultura Gilberto Gil, deCláudio Prado coordenador de cultura digital doMinC dentre vários representantes das entidades organizadoras.
Na oportunidade entregamos uma cópia do livro (ver foto) Desafios das Palavras ao Ministro Gilberto Gil.
A noite continuou num clima descontraído com músicas tunisianas, bate papo com Gil, comidas e bebidas típicas.
Neste espaço os articuladores dos pontos de cultura montaram uma estrutura para demonstrar este trabalho brasileiro com ferramentas de edição de imagens e áudio todas em software livre. Arrasaram em tudo, mostraram vídeos do Brasil e tudo mais - apesar da banda de Internet com velocidade máxima de apenas 23K para download. No final a galera brasileira dospontos de cultura puxou uma roda de samba que animou, grag@s e tunisian@s.

18 de Novembro de 2005
Tunis: Richard Stallman e Gilberto Gil Cantam Juntos

Ontem não tivemos novidades importantes aqui no centro de eventos "El Kram". O destaque ficou para a noite no "Terceiro Paraíso : arte e conhecimento livre" . Os articuladores do Ministério da Cultura apresentaram o programa de inclusão digital brasileiro "pontos de cultura" e o criador do movimento software livre, Richard Stallman [Richard Matthew Stallman, frequentemente abreviado para "rms" (Manhattan, 16 de março de 1953) é um famoso hacker, fundador do movimento free software, do projetoGNU, e da Free Software Foundation(FSF) ("Fundação para o Software Livre"). Um aclamado programador, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU Compiler Collection e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.], cantou algumas canções acompanhado pelo Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil . A platéia foi ao delírio!
O "Palais Dar Bach Hamba" é um castelo árabe localizado na Medina de Túnis. Para chegar é bem difícil e fácil de se perder pois as ruas são escuras, estreitas, sinuosas e cheias de becos. Pedir informações, nem pensar: apesar de muito amáveis e descontraidos os tunisianos respondem sempre em grupo falando todos ao mesmo tempo (em árabe ) e quase nunca chegam a um consenso sobre a resposta.
No local estavam as pessoas mais alternativas desta cúpula: hackers, ativistas sociais, produtores de mídia independente, de arte e cultura livre. O que mais me orgulhou como brasileiro, e deixava todos os habitantes planetários surpresos, foi a presença constante andando livremente e descontraido pelas diversas alas do castelo, do Minisro da Cultura do Brasil Gilberto Gil. Sem seguranças e puxa-sacos, Gil, este membro do primeiro escalão do governo do Presidente Lula trabalhou muito, assumindo uma agenda bem apertada, enfrentou vários debates polêmicos cara-a-cara, sem fazer média, propôs ações coletivas importantes e se comportou exemplarmente como deveriam se comportar alguns cargos de confiança de um governo popular que hoje estão deslumbrados pelo podre-pequeno-poder.
Todos nos emocionamos quando os guris do MinC? começaram, juntamente com Cláudio Prado e Gil, apresentar o projeto de inclusão digital do governo brasileiro pontos de cultura. Mesmo com um orçamento escasso, guilhotinado pelo Ministro Palocci, foi possível ver a grande integração deste projeto governamental com a sociedade civil brasileira. Foram passados vídeos, produzidos com software livre, de oficinas realizadas no nordeste brasileiro e em regiões pobres do Brasil. Tudo isso produzido e dirigido pelos próprios incluídos da região. Espero que as torneiras do Ministério da Economia seja mais sensíveis para questões sociais e estratégicas como esta em 2006 e que as empresas estatais passem a ajudar, com grana e estrutura, para que este projeto siga com mais força.
Depois do debate, já com a presença de Richard Stallman, o clima ficou mais descontraido ainda. O hacker criador do movimento software livre, Richard Stallman cantou algumas canções acompanhado pelo Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil e por um grupo tradicional tunisiano. A platéia foi ao delírio!
Depois joguei uma "capoeirinha angola" com uma amiga brasileira e rolou uma festinha com músicas brasileiras. A noite salvou a monotonia do debate conservador do fórum governamental.
Atividade organizada pela Hipátia, Ministério da Cultura do Brasil, Cittadellarte Fondazione Pistoletto, Fondazione Orestiadi, Ministro Per L'ínnovazione e Le Tecnologie (Itália), R.A.M radioartemobile e Love Difference

Esses são posts do Blog do Marcelo Branco de 2005.
A única coisa que prova é o contato de Marcelo Branco com Gilberto Gil, com o coordenador de Tecnologia do TSE junto com as urnas eletrônicas e um dos hackers mais notórios da história, Richard Stallman.
Agora vamos dar um pulo na história.

2009
Marcelo Branco é o Coordenador do Forum Internacional do Software Livre em junho de 2009. O evento reuniu mais de oito mil pessoas. Dilma Roussef, ainda ministra e o Presidente Lula foram dar uma força para Marcelo Branco que aproveitou para apresentar Lula a Richard Stallmann, famoso hacker, fundador do movimento free software, do projeto GNU, e da Free Software Foundation(FSF) ("Fundação para o Software Livre"). Um aclamado programador, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU Compiler Collection e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.


Dilma Rousseff, Marcelo Branco e Lula no Forum Internacional do Software Livre de 2009
Lula, nesse evento, FiSL, foi apresentado para um dos maiores hackers do mundo,Richard Stallman.
Marcelo Branco, o hacker Richard Stallman Lula e Sergio Amadeu
Esse provavelmente foi um dos primeiros contatos de Lula com os hackers, mas não sabemos, pois desde 2005 o TSE tinha contato com Stellman.

Em 2006 Stallman falou das eleições presidenciais do Brasil em Málaga. Está no blog do Marcelo Branco. Acesse aqui.
Mensagem de Richard Stallman sobre as eleições brasileiras.

Se em 2005 a gangue já não estava formada pra que as eleições brasileiras fossem fraudadas, em 2009 os acordos foram acertados. Em 2009 estavam já definidas as eleições presidenciais de 2010. Não importava quem fosse o candidato de Lula ou quem fosse seu opositor. As eleições 2010 teriam uma estrela vencedora: as urnas eletrônicas.

TSE Desafia Hackers a invadirem as urnas eletrônicas
Em setembro de 2009 o TSE convoca os hackers brasileiros a invadirem as urnas eletrônicas. Quem conseguisse levaria um prêmio em dinheiro.
Os hackers não gostaram das regras. Eles não poderiam usar nenhum software pirateado. Os programas "legais" custariam muito dinheiro. Os hackers disseram que era uma farsa do TSE.
Por que o TSE tomou uma atitude dessas? Isso pode ter servido para enganar os eleitores que achariam que as urnas são confiáveis quando na realidade não são. Foi apenas um golpe certeiro no eleitor.

Se vc quer baixar o documento completo clique
Para fraudar uma urna eletrônica tem que se mexer em seus Flash Cards, que são um interno e um externo ou mexer na programação que é colocada na própria fábrica. As urnas eletrônicas brasileiras são fabricadas pela Diebold. Essa empresa só faz sucesso no Brasil. Nas eleições americanas ficou provado que as urnas roubaram votos de Al Gore e também nas eleições legislativas.

Um fato importante é que em 2008 o TSE trocou o software das urnas (leia notícia), que era Windows, por software Livre, especialidades de Richard Stallmann e Marcelo Branco. Será que com software livre ficou mais fácil fraudar?

O Marcelo Branco andou atrás de uma fórmula bem suspeita em um forum especializado em planilhas Excel. Quando você digita o seu voto na urna eletrônica é usada uma planilha eletrônica excel para seu voto ser computado. Pra isso é usada uma fórmula Excel. Aqui neste Forum Excel você encontra Marcelo Branco tirando dúvidas de uma fórmula excel com um dos maiores especialistas do mundo no assunto, Aladin Akyurek. Clique aqui (http://www.mrexcel.com/forum/showthread.php?s=11f3b162691105c97ced652242c1139d&t=498987) para entrar no forum Mr Excel, essa página e a página 2) eaqui (http://nl.linkedin.com/in/aladinakyurek)para ver o curriculum de Aladin Akyurek. Só um especialista pra saber o que realmente significa a fórmula do Marcelo Branco.
Aqui neste outro Forum Excel alguém pede uma planilha que possa ser usada como urna eletrônica.

Aqui temos um vídeo (o segundo da coluna esquerda) que mostra o estudo da Universidade de Princeton nos Estados Unidos sobre as urnas eletrônicas da Diebold. Eles provam que as urnas não são seguras e pode-se introduzir um software malicioso que desvia os votos para o candidato que o programador quiser. E no final das eleições o software malicioso apaga-se sem deixar nenhum vestígio.

Nos Estados Unidos aconteceu hackeamento das eleições entre Bush e Al Gore. Os americanos mexeram-se e proibiram as urnas eletrônicas.
Assistam ao documentário da HBO Hacking Democracy, 3º video à esquerda.

Agora vem uma parte bem interessante e fundamental para coroar de êxito a fraude das urnas.
Em janeiro de 2010 aconteceu a Campus Party Brasil em São Paulo. O diretor da Campus Party era Marcelo Branco. Ele trouxe para o evento grandes nomes internacionais ligados a software livre. Também esteve na Campus Party Scott Goldstein, marqueteiro de Barack Obama e, segundo analistas especializados, o responsável pela vitória de Obama nas eleições americanas. Esse marqueteiro foi contratado por Dilma Rousseff para sua campanha.
Marcelo Branco, Scott Goldstein, marqueteiro de Obama e Dep. André Vargas
Agora o convidado que Marcelo Branco trouxe para a Campus Party 2010 que pode ter tido um papel fundamental para a fraude das urnas, Kevin Mitnick (@kevinmitnick), um hacker americano que ficou preso por cinco anos e hoje é um superstar e faz palestras por todo o mundo e tem uma empresa de segurança nos Estados Unidos. 
Ele estava em São Paulo entre os dias 23 de setembro a 2 de outubro de 2010. Ele só tinha um compromisso no dia 30 de setembro no Hyatt Hotel, uma palestra. O que esse amigo tão especial estava fazendo em São Paulo até as vésperas da votação do primeiro turno das eleições presidenciais? Ele postou algumas coisas no twitter. Ele fez compras na FNAC e na Santa Ifigênia, rua de são Paulo que só vende produtos eletrônicos. 


Pelo que pude apurar as urnas eletrônicas são programadas para primeiro e segundo turnos de uma só vez. Não existe uma segunda programação. Dilma não ganhou no primeiro turno. Será que o excesso de candidatos (legislativo) impediu que as urnas fossem hackeadas no primeiro turno? Ou será que alguma coisa deu errado e tudo ficou para o segundo turno? 
Quer saber algo estranho? Kevin Mitnick esteve em Salvador, Bahia, em 2002. Quem morava lá nessa época? Duda Mendonça?

Marcelo Branco e Kevin Mitnick na Campus Party 2010

Uma outra coisa que chama a atenção foi a quantidade de memórias flashs que os TSEs compraram em todo o Brasil.

Uma coisa todos no mundo sabem e parece que só os brasileiros e venezuelanos não sabem: urnas eletrônicas não são de forma nenhuma seguras. Lula e o TSE blindaram as urnas eletrônicas. Não dá nem pra fazer recontagem de votos. Ela se auto apaga quando expede o resultado.
Nós somos brasileiros ou somos otários e vamos ficar vendo a nossa Democracia ser hackeada sem fazer nada?