E, para aqueles que apontavam o dedo em riste para dizer que isso era coisa de “coxinhas”, repito apenas isso: “Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto e eu estou no volume morto”. A frase é de Lula.
Então, não há nada mais a fazer a não ser esperar pelo fim. Assim como o Lulismo, que acabou após Dilma destroçar o presidencialismo de coalizão, também o próprio Lula cairá antes dela.
Havia três coisas que poderiam manter Lula em pé. A primeira era ficar de fora da Lava-jato, coisa que ele mesmo, após a prisão dos presidentes da maiores empreiteiras brasileiras, Andrade Gutierrez e Odebrecht, afirmou que não ocorrerá e que será o próximo alvo do juiz Moro.
A segunda seria uma autocrítica radical e a mudança no comportamento da petezada. Como diria uma de suas correntes, uma refundação, fazendo uma limpa naqueles com rabo preso. Isso não ocorreu e a agremiação se tornou um imenso balde de caranguejos.
A terceira hipótese de salvação seria um sucesso do segundo mandato de sua Frankenstein, Dilma, que se atucanou e descumpriu tossindo as promessas de campanha. O resultado é uma reprovação com índice de 65%, abaixo apenas de Collor às vésperas do impeachment.
O sonho acabou
Na iminência de ter que depor e assistir à pupila sofrendo processo de impeachment devido a desaprovação das contas do governo, Lula aguarda seu fim.
O populismo que o caracterizou acabará quando tiver que, sem foro privilegiado, depor à justiça sobre suas relações com empreiteiras. Será a primeira vez em que o veremos calado, sem pronunciar asneiras.
Sem seu líder mor, as eleições de 2016 reservam à petezada uma derrota fenomenal nas urnas, quando perderão mais de 50% de suas prefeituras. Aguardem e apostem tequila comigo. O culpado? Um só: Lula!"
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Por Clei Moraes em 21 de junho de 2015
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