segunda-feira, 14 de julho de 2014

Veja o que pensam candidatos à Presidência sobre aborto, maconha e religião, ministérios,educação, financiamento publico de campanha,etc.

  • Com o início da campanha eleitoral, temas controversos passaram a fazer parte do debate político e os candidatos são instados a todo momento a se posicionar sobre polêmicas.
A redação do UOL compilou opiniões de dez dos 11 candidatos à Presidência da República sobre alguns assuntos acalorados, como a descriminalização da maconha, do aborto e o ensino religioso obrigatório.
Os candidatos também foram questionados sobre a redução da maioridade penal, o fim da reeleição, a ampliação do Bolsa Família, a diminuição do número de ministérios (clique aqui para ler as respostas a estes assuntos) e aspectos da economia como a reforma tributária, a meta de inflação ideal e a independência do Banco Central (clique aqui para ler as respostas a estes assuntos). 
As respostas foram colocadas em ordem alfabética pelo nome do candidato. O candidato Rui Costa Pimenta (PCO) ainda não havia respondido à solicitação de entrevista até a publicação desta reportagem.




Descriminalização do aborto





Descriminalização da maconha




Ensino religioso obrigatório





Meta de inflação




Independência do Banco Central



Reforma tributária



Diminuição do número de ministérios





Redução da maioridade penal




Fim da reeleição




Ampliação do Bolsa Família




Financiamento público de campanha
 Uma vez comunista e petista,será sempre petista e comunista, não adianta mudar para melancia ou uma ave qualquer.

Candidato do PV à Presidência quer acabar com o Senado

Na direção contrária de Marina Silva, o candidato do PV, Eduardo Jorge, pretende radicalizar (Foto: PV)
Na direção contrária de Marina Silva, o candidato do PV, Eduardo Jorge, parte para extremos (Foto: PV)









O MERCADO APOSTA NO #FORADILMA E #FORAPT -Bolsa sobe e dólar cai com especulação sobre pesquisas eleitorais

SÃO PAULO  -  Especulações em torno do impacto do fracasso da seleção brasileira sobre a corrida presidencial dão o tom aos negócios nos mercados domésticos nesta segunda-feira. Investidores se posicionam para aproveitar um eventual crescimento da oposição na disputa à Presidência da República nas pesquisas de intenção de voto que serão divulgadas esta semana por Instituto Sensus, Datafolha e Ibope. 
O Ibovespa apresenta alta consistente e supera os ganhos das bolsas lá fora, com destaque para as ações da Petrobras, que avançam mais de 4%. Já o dólar ensaia uma queda em relação ao real, com exportadores ampliando a oferta de dólares no mercado, já se antecipando a uma eventual apreciação do real provocada por queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas. 
Na BM&F, os juros futuros também recuam, em um movimento alinhado com o dólar. O pregão, contudo, é de giro reduzido, o que tira representatividade dos movimentos. 
Bolsa
O Ibovespa tem um dia de alta consistente e supera os ganhos das bolsas da Europa e dos Estados Unidos. Os destaques de valorização são, desde a abertura, Petrobras e Embraer. O índice subia 1,70% às 12h45, para 55.757 pontos. Petrobras PN sobe 4,35% e lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto a ON ganha 4,35%. O Goldman Sachs elevou a Petrobras à lista das empresas preferidas do setor na América Latina, ao retirar a canadense Pacific Rubiales do ranking. O banco acredita que a brasileira mantém um perfil interessante de balanceamento entre risco e retorno e elege a estatal como investimento prioritário na região.
O preço-alvo da instituição para as ações ordinárias da companhia foi aumentado de R$ 21,20, para R$ 23,30, enquanto para as preferenciais a alta foi de R$ 22, para R$ 24,20. Frente ao fechamento de sexta-feira, o potencial de valorização seria de 37% e 32,4%, respectivamente. A recomendação foi mantida em compra. Há pouco, Petrobras ON valia R$ 17,69 e a PN custava R$ 19,01.
Ações da Embraer sobem 3,13%. A empresa anunciou hoje a entrega de 58 aeronaves no segundo trimestre de 2014, melhora de 13,7% na comparação anual. O desempenho ficou acima da expectativa dos analistas, que projetavam 25 jatos no período, sem contar entregas para a Azul. Além disso, a empresa informou que recebeu encomenda firme de 50 jatos E175-E2 da Trans States, com opção para mais 50. O negócio é estimado em US$ 2,4 bilhões.
Além disso, ficam cada vez mais fortes comentários nas mesas de operação de que as corretoras estão se posicionando, na bolsa, em crescimento da oposição na disputa à Presidência da República. O tom, que acaba ficando positivo para a Bovespa, começou no dia 10 de julho, primeiro pregão após a derrota vergonhosa do Brasil para a Alemanha, por 7 a 1, na Copa do Mundo de Futebol.
Já naquele pregão, o Ibovespa tomou voo solo, ignorou as quedas nas bolsas internacionais e fechou em alta de 1,79%. Houve ajuste à performance dos ADRs no feriado, de 9 de julho. Mas analistas comentavam que os investidores estavam comprando ações sob a perspectiva de que a derrota prejudicaria Dilma na corrida eleitoral. E a disputa é o assunto da semana. Estão previstas as divulgações de nada menos que três pesquisas: Sensus, Datafolha e Ibope. 
Hoje, o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala, toca num ponto que se transforma em consenso no mercado financeiro: o de que ajustes são necessários na economia em 2015, seja quem for o vencedor da disputa à Presidência. Em relatório, ele diz que o ajuste tem de vir, sob o risco de o país perder o grau de investimento. 
De acordo com Gala, o “choque de credibilidade” de um governo Aécio teria mais força do que num segundo governo Dilma. “Mas mesmo no caso de reeleição é possível produzir um choque de credibilidade com troca de membros da equipe econômica e aplicação de políticas mais ortodoxas na área monetária e fiscal”, afirma na nota. Segundo ele, o ba ixo crescimento, a deterioração rápida dos fundamentos macroeconômicos e a ameaça de perda de grau de investimento devem produzir por si só esse ajustamento em 2015, independentemente de qual seja o novo governo. 
“O Brasil tem amplo espaço ainda para manobrar com reservas altas e bons indicadores de solvência externa, apesar do alto déficit em conta corrente. Existem excelentes oportunidades de investimento, especialmente na área de infraestrutura. O que falta hoje é a retomada da confiança no futuro que estimule novos investimentos”, diz. De acordo com Gala, um novo governo recém eleito terá plenas condições de fazer isso, bastando para tanto mudar a política econômica nessa direção. “É o que devemos ver em 2015. E a bolsa brasileira deverá reagir com alta, como já começou a fazer em 2014.”
Pão de Açúcar é destaque hoje. A ação caía 1,98%, entre os destaques de baixa, a R$ 104,00. A venda de ações da família Diniz, acionista minoritária do Grupo Pão de Açúcar (GPA), foi o que motivou o leilão de papéis pref erenciais (PNs) da empresa realizado nesta manhã, na BM&FBovespa, segundo uma fonte. A informação foi confirmada há pouco pela família. O coordenador do leilão foi o Itaú BBA. 
Dólar
O dólar ensaia queda frente ao real nesta segunda-feira, em parte acompanhando o tom mais fraco da moeda no exterior, mas também com os agentes do lado doméstico na expectativa por resultados de pesquisas eleitorais a serem anunciados ao longo da semana.
De olho na possibilidade de uma queda nas intenções de voto à presidente Dilma Rousseff, algo que poderia pressionar o dólar para baixo, alguns exportadores ampliaram a oferta de dólares no mercado no fim desta manhã, o que ajuda a explicar a leve desvalorização da moeda americana. “Antes que caia abaixo dos R$ 2,20, o que pode forçar mais quedas, o exportador prefere travar uma taxa um pouco melhor”, diz o operador de câmbio de um banco dealer.
De toda forma, o movimento acontece em mais um dia de fraco volume, que reflete a posição mais conservadora dos agentes antes de eventos como a divulgação do PIB chinês e o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen. Às 12h20, o dólar comercial caía 0,20%, para R$ 2,2151. O dólar para agosto cedia 0,31%, a R$ 2,2260.
No exterior, o índice que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de divisas tinha variação negativa de 0,04%. As principais moedas de risco, como o dólar australiano, a lira turca, o rand sul-africano e o peso mexicano, oscilavam entre estabilidade e alta.
“Não existe muita expectativa de que a Yellen vá falar algo diferente. Nem com o PIB da China. Isso explica o porquê desse marasmo no câmbio agora. Mas por outro lado isso também acaba deixando o mercado vulnerável a qualquer surpresa”, diz o tesoureiro de um banco nacional, acrescentando que a decisão de política monetária do Banco Central na próxima quarta-feira não deve mexer significativamente com o câmbio.
O BC, aliás, deu sequência a suas intervenções hoje e já vendeu 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão, movimentando o equivalente a US$ 198,3 milhões. A autoridade monetária fez ainda a rolagem de todos os 7 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados, postergando os vencimentos do equivalente a US$ 346,1 milhões, que inicialmente expirariam no próximo dia 1º.
Dos 189.130 contratos de swap com vencimento em 1º de agosto (US$ 9,457 bilhões), ainda restam 140.130 (US$ 7,007 bilhões) passíveis de rolagem.
Juros
Depois de oscilarem ao redor da estabilidade durante toda a manhã, as taxas dos principais contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) perderam força neste início de tarde, em um movimento claramente alinhado com o dólar. Segundo operadores, o volume reduzido de negócios mostra, contudo, que há pouca disposição das tesourarias para promover uma repaginação da curva a termo. 
Sem indicadores domésticos de peso, o mercado opera mais na base do “giro” que na montagem de posições estruturais. Além dos tradicionais ajustes e realizações de lucros pontuais, sobra como explicação para as oscilações diárias as especulações em torno o impacto do malogro da seleção brasileira sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff. Uma vitória da oposição torna mais crível a chance de um ajuste da política econômica capaz de achatar os prêmios de risco. É nesse clima que investidores aguardam a divulgação, nesta semana, de três pesquisas de intenção de voto (Instituto Sensus, Datafolha e Ibope) para presidente da República.
O quadro de inflação elevada e PIB fraco, confirmado pelo Boletim Focus de hoje, deixa os DIs até o vértice janeiro/2016 sem espaço para andar. A mediana das projeções para o IPCA este ano subiu de 6,46% para 6,48%, ao passo que a expectativa para a expansão do PIB caiu de 1,07% para 1,05%. O panorama não se altera muito quando se mira 2015: crescimento de apenas 1,50% e IPCA de 6,10%. Foi mantida a estimativa para taxa Selic no fim deste ano (11%) e do próximo (12%). 
Se a fraqueza econômica tira da curva de juros a expectativa de novo aperto monetário após as eleições presidenciais, a inflação em 12 meses acima do teto da meta (6,5%) e o fantasma do reajuste dos preços administrados desautorizam especulações mais fortes em torno de um corte da taxa Selic.
De 39 economistas ouvidos pelo Valor Data, 33 apostam em manutenção da Selic em 11% até o fim do ano. Fiam-se, é claro, na mensagem do Banco Central de que, “mantidas as condições monetárias atuais, a inflação tende a entrar em trajetória de convergência para a meta no horizonte relevante da política monetária”, ou seja, algo entre um ano e meio e dois anos. 
Hoje, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa da reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do Brics às 17h, em Fortaleza. Não se esperam novidades na comunicação do BC. 
No exterior, o dia é marcado por leve alta das taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). A T-note de 10 anos gira na casa de 2,54%, um patamar ainda muito confortável e que estimula a busca por retornos mais elevados. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, discursa às 14h30 (de Brasília), no Parlamento Europeu. Enquanto o Federal Reserve encerra gradualmente o “quantitative easing” 3, o BCE acelera os estímulos monetários, o que garante liquidez farta ao mercados. 
Com Treasuries e dólar comportados, os DIs mais longos podem ficar à mercê das especulações sobre mudanças na gestão da política econômica a partir de 2015. O contrato de DI janeiro/2016 é negociado a 11,09% (ante 11,12% no pregão anterior, após ajustes); DI janeiro 2017 sai a 11,41% (ante 11,46% no pregão anterior). 
Mercados internacionais
As principais bolsas internacionais operam em alta nesta segunda-feira, recuperando-se das perdas da semana passada. Na Europa, o dia foi de altas apesar da ação do Banco Espírito Santo (BES) continuar a cair, em meio a dúvidas sobre a saúde financeira do banco português que afetaram os mercados em pregões anteriores.
Em um dia sem indicadores relevantes nos Estados Unidos, os investidores estão atentos a notícias de balanços das empresas. O setor financeiro avançava hoje, após o Citigroup informar que estava resolvendo pendências judiciais e divulgar resultado melhor que o esperado no segundo trimestre, ainda que com queda de 96% no lucro na comparação com igual período de 2013.
Às 13h55, o índice Dow Jones subia 0,72%, enquanto o Nasdaq e o S&P 500 avançavam 0,56% e 0,48%, respectivamente. O dólar se valorizava a 101,56 ienes. Entre os Treasuries, o juro da T-note de 10 anos subia a 2,540%, de 2,520% no fim da sexta, enquanto o juro do T-bond de 30 anos avançava a 3,355%, de 3,343% na sexta.
Na Europa, a Bolsa de Londres fechou em alta de 0,84%, Frankfurt avançou 1,26% e Paris teve alta de 0,79%. A Bolsa de Lisboa subiu 0,6%, mesmo com a queda de quase 7,5% na ação do BES. O banco informou hoje que será apressada a troca no comando da empresa, com a família controladora, Espírito Santo, perdendo espaço. O novo CEO do banco será Vítor Bento, um respeitado economista no país. O BES é parcialmente controlado pela família Espírito Santo, cuja principal holding, a Espírito Santo International, enfrenta graves problemas financeiros. As ações da holding tiveram sua negociação suspensa na sexta.
O economista-chefe da Investec Securities, Philip Show, disse que os investidores não temem um crash como o de 2011, mas ainda assim as incertezas quanto ao grupo português e à possível exposição de outras empresas aos problemas no BES deixam os investidores nervosos. Na sexta, o BES ressaltou que tem reservas de capital suficiente, superiores ao nível regulatório mínimo exigido para os bancos europeus.
Na agenda de indicadores da Europa, a produção industrial da zona do euro recuou 1,1% no mês em maio, quando a previsão era de queda de 1,2%.
Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, em semana de expectativa pela divulgação de vários dados na China, entre eles o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, na quarta. A Bolsa de Tóquio reagiu após cinco quedas seguidas e subiu 0,88%.
(Aline Cury Zampieri, José de Castro, Antonio Perez e Gabriel Bueno | Valor )
Por Aline Cury Zampieri, José de Castro, Antonio Perez e Gabriel Bueno | Valor


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Brasil conquista cinco medalhas em Olimpíada de Matemática na África -Isso a mídia não mostra.

Integrantes da equipe da Olimpíada Internacional de Matemática que foram premiados na África do Sul  (Foto: Divulgação)Integrantes da equipe da Olimpíada Internacional de Matemática que foram premiados na África do Sul (Foto: Divulgação)
O Brasil conquistou cinco medalhas (três de prata e duas de bronze) na 55ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, da sigla em inglês) realizada na África do Sul. No ranking geral, o país ficou na 34ª posição com 122 pontos. A equipe da China teve a melhor colocação com 201 pontos, seguida pelos Estados Unidos com 193 e Taiwan com 192.
Este ano o evento, disputado pela primeira vez no continente africano, registrou um recorde de participantes com 109 países inscritos, incluindo três países observadores. Ao todo, foram 582 estudantes, 205 líderes e vice-líderes de delegação e 132 observadores.
As provas ocorreram na manhã dos dias 8 e 9 de julho, na University of Cape Town. Nessas datas, os estudantes tiveram 4h30, em cada dia, para resolver três problemas de matemática, inéditos, com valor de sete pontos cada, que somados dão a pontuação final para a obtenção de medalhas. Os problemas da prova, resolvidos individualmente, foram selecionados a partir de diferentes áreas da matemática do ensino médio como álgebra, combinatória, geometria e teoria dos números.Murilo Corato Zanarella, 16 anos, Rodrigo Sanches Ângelo, 18 anos, de São Paulo e Daniel Lima Braga, 16 anos, do Ceará, tiveram o melhor desempenho da equipe brasileira garantindo as medalhas de prata, enquanto Victor Oliveira Reis, 17 anos, de Pernambuco e Alexandre Perozim de Faveri, 17 anos, de São Paulo, voltaram ao país com as medalhas de bronze. Alessandro de Oliveira Pacanowski, 18 anos, do Rio de Janeiro, recebeu uma menção honrosa.
A Olimpíada Internacional de Matemática (IMO) é a mais importante e tradicional olimpíada científica do mundo. Realizada desde 1959 durante o mês de julho, cada ano em um país, a competição envolve a participação de jovens estudantes com até 19 anos.

Portugal vai abrir escola pública em São Paulo - Alunos receberão diploma válido nos dois países

Bianca Bibiano
Escola em São Paulo dará dupla certificação e permitirá que alunos façam ensino superior em Portugal
Escola em São Paulo dará dupla certificação e permitirá que alunos façam ensino superior em Portugal (Joel Silva/Folhapress)
Portugal vai abrir uma escola pública no Estado de São Paulo — provavelmente na capital. A informação foi confirmada com exclusividade a VEJA.com pelo secretário do Ensino e da Administração Escolar de Portugal, João Casanova de Almeida, que esteve no Brasil na semana passada para encontros com o ministro brasileiro da Educação, Henrique Paim, e com o secretário de educação paulista, Herman Voorwald. São Paulo foi escolhido pelo tamanho da população: 41,2 milhões de habitantes. Sozinho, o Estado tem o maior números de falantes de língua portuguesa no mundo, atrás, é claro, do Brasil. A escola deve ser inaugurada em 2015.
A instituição será financiada pelo Ministério da Educação português via Câmara de Comércio de Portugal e administrada pela Secretaria de Educação paulista. O objetivo da iniciativa, segundo Almeida, é estreitar as relações acadêmicas entre o dois países. "Queremos que essa seja a melhor escola de São Paulo e que se torne referência", diz. Os professores serão escolhidos entre os docentes da rede de ensino paulista, que também será responsável por encontrar o local que abrigará a escola.
Portugal já tem escolas públicas em Macau, Timor, Angola e Moçambique, que recebem em média 1.500 alunos cada. Em Moçambique, a procura por vagas superou as expectativas e levou o governo português abrir uma segunda unidade. Em todas as escolas há um centro de formação de professores que atende toda a rede de ensino. A expectativa é que o mesmo aconteça no Brasil.
O currículo da instituição já está sendo elaborado por equipes técnicas dos dois países, mas o secretário português adiantou que o objetivo é trazer ao Brasil experiências que deram certo em Portugal. "O estudante começará na pré-escola e seguirá até o ensino médio na mesma unidade, pois a experiência já nos mostrou que isso garante melhor desempenho escolar."
Portugal figura na 25ª posição da última edição do Pisa (Programme for International Student Assessment), mais importante avaliação educacional do planeta, realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil, por sua vez, ficou na lanterna dos 65 países, com a 58ª posição.
Também seguindo a tradição escolar portuguesa, a instituição em São Paulo terá, desde a educação infantil, um currículo obrigatório de leitura de obras escritas no idioma. O prédio abrigará ainda uma biblioteca vinculada à Biblioteca Nacional de Portugal, que garantirá o acervo de livros.
Segundo Almeida, a escola oferecerá aos alunos dupla certificação, ou seja, ao sair do ensino médio, o aluno estará habilitado para cursar o ensino superior nos dois países. Recentemente, a Universidade de Coimbra decidiu selecionar alunos brasileiros por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/portugal-vai-abrir-escola-publica-em-sao-paulo--2?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&

MUDA BRASIL!!! MUDA -por Sponholz

domingo, 13 de julho de 2014

FABULOSA VITÓRIA DA ALEMANHA QUEBRA O FEITIÇO BOLIVARIANO

Foto do site da revista Veja
A Seleção da Alemanha fez por merecer o título de tetra campeã. A Argentina dança seu tango fúnebre mergulhada num desastre econômico. Oxalá os argentinos tivessem tanta disposição para a seriedade, o trabalho e o respeito às instituições democráticas como têm para o futebol. E não tenham dúvida. Se a Argentina tivesse logrado a vitória esta seria utlizada politicamente pela camarilha de psicopatas que governa o país sob a direção da ridícula e picaresca bruxa bolivariana, à semelhança com o que ocorreria no Brasil, caso a tal "família Scolari" conseguisse o hexa.

A Argentina está falida e chegou a essa situação pela adoção das diretrizes emanadas dos Foro de São Paulo, a organização comunista fundada pelo Lula e Fidel Castro em 1990, cujo objetivo é destruir qualquer vestígio de democracia e transformar todos os países latino-americanos sem extensões do comunismo cubano. O descalabro econômico é uma das metas desses tarados ideológicos, porquanto com a inflação e a miséira é mais facil o domínio da população face às escassez de alimentos que inevitavelmente ocorre. 

Atualmente a Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador são os países onde o processo de comunização cubana está mais adiantado. Uma as primeiras providências do regime kircherista - reparem que é tudo igual - foi dominar a Suprema Corte de Justiça e em seguida avançar contra a liberdade de Imprensa, assestando um duro golpe no grupo empresarial Clarín que, guardada as devidas proporções, se equipara à Rede Globo. E a Rede Globo sabe disso. Os filhos do falecido Roberto Marinho, o fundador da Globo, por isso optaram, à diferença do que ocorreu com o grupo Clarín que resiste, em submeter-se aos caprichos do bando de psicopatas que desgoverna o Brasil.

O negócio é tão nojento, mas tão nojento, que toda a programação da Rede Globo é uma bosta. Tanto é que o ridículo Galvão Bueno durante a narração do jogo Alemanha X Argentina, não conseguiu trair essa estupidez que habita a mente da maioria dos brasileiros e demais latino-americanos, ou seja, a defesa do subdesenvolvimento, e o exercício do preconceito brutal contra países democráticos como a Alemanha.

Ninguém em sã consciência pode achar graça, se divertir e gritar vivas a Argentina, Brasil e seus homólogo latino-americanos, quando se sabe que a democracia e a liberdade em todos os países da América do Sul estão sendo destroçadas e que o fanatismo futebolístico é utilizado para obter dividendos políticos.

Por todos esses aspectos a vitória da fabulosa seleção alemã tem esse significado, por impedir que essa festa bonita que é a Copa do Mundo seja conspurcada pela peste comunista do Lula, da Dilma, do PT, da Cristina Kirchener; do tirante Nicolás Maduro, do psicopata desgraçado do Equador, do índio cocaleiro da Bolívia, do tarado tupamaro do Uruguai, que dissemina o uso das drogas, do idiota da Colômbia que indulta o terrorismo as FARC e dos histéricos que compõe a maioria da população latino-americana e que votam nesses tarados ideológicos, que vivem varejando em torno do poder em busca de caraminguás.

O povo latino-americano é profundamente tão idiota que chora nas arquibancadas dos estádios e exulta gente como Lula, Dilma, Cristina Krichner e seus sequazes.

Como já afirmei aqui a realização da Copa do Mundo no Brasil deveu-se a um fabuloso esquema do PT que dava como favas contadas a vitória do Brasil, algo que imunizaria 12 anos de patifarias e roubalheiras do PT, sob a direção de Lula, o chefão do Foro de São Paulo, o presidente de honra desse banquete de abutres que tipifica o petismo no poder.

Igualmente, se a seleção argentina vencesse a Copa isso seria como uma bênção para o desgoverno da bruxa bolivariana Cristina Kirchner, comandante desse Titanic desgovernado. Repito: a Argentina está falida e mais uma vez aplica um fabuloso calote.

Por tudo isso, vejo com alívio que esta Copa do Mundo terminou. A derrota das seleções latino-americanas, com destaque para Brasil e Argentina, soa como uma dádiva e, mais do que isso, como a quebra de um feitiço. Oxalá eu esteja certo.

Comuna endeusando o o comunismo na AL e no BRICS

ALERTA MÁXIMO!! BRASILEIROS LIGUEM PARA O DISQUE CÂMARA -0800 619 619 E V0TEM CONTRA 0 DECRET0 BOLIVARIANO SOCIALISTA 8.243/2014


Terça feira, dia 15/07 estará em votação o Decreto Legislativo para derrubar o Decreto 8.243/2014, chamado por um editorial do Estadão de “um conjunto de barbaridades jurídicas” e por Reinaldo Azevedo de “a instalação da ditadura petista por decreto”, o Decreto 8.243/2014 foi editado pela Presidência da república em 23/05/14, tendo sido publicado no Diário Oficial no dia 26 e entrado em vigor na mesma data.

Temos que ligar e manifestar nossa posição para que possamos manter a democracia de nosso país.
#CONTRAODECRETO8243


Para melhor compreenderem desde decreto, vejam o link : Afinal, o que é esse tal Decreto 8.243? -Aprenda que a Democracia foi extinta pela Dilma, pelo PT.


O Decreto 8.243 e o Neocomunismo



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sábado, 12 de julho de 2014

O BRASIL ESTA DOENTE E PRECISA DE CURA, VAMOS COMEÇAR REMOVENDO O CANCER COMUNISTA, SOCIALISTA.

Brasil tem vergonha na cara? Não, não tem !

26 BILHÕES GASTOS EM ESTÁDIOS SÃO AUTOMATICAMENTE TRANSFORMADOS EM DÍVIDA PÚBLICA PELA QUAL O GOVERNO PAGA JUROS CONFORME A TAXA SELIC. OU SEJA, EM APROXIMADAMENTE 10 ANOS ESSES ESTÁDIOS ESTARÃO CUSTANDO OUTROS 26 BILHÕES EM JUROS PAGOS SABE POR QUEM? EM SÃ CONSCIÊNCIA, DÁ PARA ACREDITAR QUE ESSE GOVERNO TEM UM MÍNIMO DE PREOCUPAÇÃO COM O SOCIAL, ALÉM DE SEUS DISCURSOS?





Brasil tem vergonha na cara? Não, não tem !


Brasil tem terra? Tem.
Com extensão territorial de 8.514.000 m2, é terra que não acaba mais. Só perdemos para China, Rússia, Canadá e Estados Unidos. Ocupamos 47% do território sul-americano.
Brasil tem Movimento com terra? Não, não tem.

Brasil tem clima temperado? Tem.
O território está localizado entre 5º do latitude norte a 34º latitude sul. Clima abençoada pela natureza para se viver e produzir alimentos. Não há vulcão, terremoto ou tsunami.
Brasil tem fome zero? Não, não tem.

Brasil tem amazônia? Tem.
A Amazônia legal tem 5.000.000 Km2. Considerado o pulmão do mundo, correspondente a 59% da extensão territorial. Possui 25.000 Km de rios navegáveis.
Brasil tem áreas preservadas? Não, não tem.

Brasil tem terras agriculturáveis? Tem.
O Brasil, segundo Embrapa, tem 550 milhões de terras agriculturáveis, sendo 300 milhões de hectares para gado e 250 milhões de hectares para grãos. Daria para produzir, se explorada integralmente, 2 bilhões e 500 milhões de toneladas de grãos. Produzimos apenas 200 milhões e soltamos rojão.
Brasil tem sobra de feijão preto? Não, não tem.

Brasil tem minérios? Tem.
O Brasil, na somatória, tem maior província minerário do mundo. Somente província de Carajás, tem minério para explorar por 300 anos consecutivos. Brasil tem 90% de reserva minerária de nióbio do mundo. Está tudo na mãos de meia dúzia de espertos.
Brasil tem exportação de aço? Não, não tem.

Brasil tem população? Tem.
O Brasil tem 201 milhões de habitantes, concentrados em 40% do território. Canadá tem 35 milhões, Rússia tem 141 milhões, China tem 1,370 bilhão e EEUU tem 322 milhões.
Brasil tem mão de obra qualificada? Não, não tem.

Brasil tem hospitais? Tem.
Segundo o governo, o País tem hospitais suficientes para atender à sua população. Tem hospitais de referência como Sírio Libanês. Tem hospitais de referência como Sarah Kubischek. Curiosamente, Brasil importa médicos cubanos.
Brasil tem saúde pública eficiente? Não, não tem.

Brasil tem universidades? Tem.
Segundo o governo federal, nunca aplicou tanto dinheiro em educação. O Brasil tem Universidades Federais. Tem Ensino Tecnológico de segundo grau. Ainda, assim, segundo IBGE, o Brasil tem 35 milhões de analfabetos funcionais.
Brasil tem inovação tecnológica? Não, não tem.

Brasil tem indústrias? Tem.
O Brasil produz 3.500.000 veículos por ano. O Brasil tem indústria de processamento de carnes para exportar ao mundo. Tem indústria de processamento de alimentos. Tem indústria de máquinas e equipamentos.
Brasil tem exportação de tecnologia? Não, não tem.

Brasil tem ladroagem? Tem.
No Brasil, a ladroagem do governo começa com a compra super-faturada da refinaria de Pasadena. Tem ladroagem no DNIT. Tem ladroagem na Petrobras. Tem ladroagem no BNDES. Tem ladroagem até nas merendas escolares. Isto vai de norte a sul, de estados a municípios.
Brasil tem prisão para corruptos? Não, não tem.

Brasil tem governo? Tem.
O Brasil tem 513 deputados federais e 85 senadores no Congresso Nacional. No executivo são 38 ministérios. No Supremo Tribunal Federal são 11 ministros. Todas instituições estão aparelhados para atender os corruptos.
Brasil tem políticos competentes? Não, não tem.

Resumindo, Brasil tem de tudo? Tem.
Governo gasta cerca de 40% do PIB para manter os vagabundos e os mamas tetas. O povo que se vire com o restante dos 60% do PIB. Esta mamata deve ser boa. O grupo que se instala no poder, não quer largar esse osso, de jeito nenhum.
Brasil tem vergonha na cara? Não, não tem.

Desse jeito, tem chance do povo ser feliz?

Ossami Sakamori
@SakaSakamori



Ossami Sakamori
@SakaSakamori






sexta-feira, 11 de julho de 2014

GOLPE COMUNISTA DO TAL PLEBISCITO, REFORMA POLÍTICA E CONSTITUINTE -ACORDEM NÃO ASSINEM NADA, NÃO PARTICIPEM, NÃO APOIEM É GOLPE.

Em reunião, comunistas debatem projeto de Reforma Política


O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) irá debater, mais uma vez, as principais iniciativas sociais e políticas que se organizam para interferir na reforma política. Com o tema “Coalizão Pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas” e “Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político”, a reunião de caráter nacional ocorrerá na próxima quarta-feira (16), em Brasília, DF. 


O objetivo dessa reunião é elaborar um grande pacto que unifique amplas forças sociais e políticas comprometidas com uma reforma que democratize o sistema eleitoral, aumente a participação popular, fortaleça os partidos e supere a força do poder econômico nos resultados eleitorais.

Para o PCdoB, a reforma política tem caráter estratégico, está entre as reformas prioritárias e liberará forças para outras importantes reformas que a nação precisa para seu desenvolvimento. Desta forma, estão convocados os quadros comunistas que presidem ou coordenam frentes ou entidades nacionais dos movimentos sociais e quadros que coordenam Comitês Populares do Plebiscito.

Da redação do Vermelho


FONTE: http://www.m.vermelho.org.br/noticia/245613-1


Vejam as palavras de Putin "Estamos interessados em uma América Latina unida", o mesmo discurso do foro de são paulo.

A imprensa menciona que o Putin virá ao Brasil para participar de reunião dos Brics, porém o real interesse dessa viagem são os avanços da implantação e consolidação  do comunismo no Brasil sob o comando de Fidel Castro e Lula, leiam a entrevista do Putin republicada pelo portal comunista Vermelho, entendam o que está nas entrelinhas, depois não digam que não forma alertados.



Vladmir Putin: "Estamos interessados em uma América Latina unida"


O presidente Vladimir Putin expressou o interesse da Rússia em uma América Latina unida, forte, economicamente sustentável e independente. Em uma entrevista exclusiva para a agência Prensa Latina, antes de viajar a Cuba, Argentina e Brasil, Putin considerou que os processos de integração da América Latina demostram a aspiração à consolidação política da região e o fortalecimento de sua influência no mundo. Leia a seguir a íntegra do texto da entrevista publicada nesta sexta-feira (11):


Voz da Rússia
O presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, chegou nesta sexta-feira (11) a Havana em visita oficial a Cuba.O presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, chegou nesta sexta-feira (11) a Havana em visita oficial a Cuba.
Prensa Latina: Os líderes russos anteriores não visitaram a América Latina tão frequentemente como as outras regiões do mundo. O que a América Latina pode oferecer à Rússia de hoje, e vice-versa, em um sentido mais amplo? 
Vladimir Putin: É pouco provável que se possa estimar as relações entre os Estados e entre nações somente pelo número de visitas de alto nível. O mais importante são os benefícios mútuos que a nossa cooperação traz. E é isso que é a base mais estável dos laços multifacetados entre a Rússia e a América Latina.

A América Latina é um continente original e próximo de nós em termos do espírito e cultura. As pinturas de muralistas mexicano, o tango argentino, a canção peruana O Condor Passa e poemas de Pablo Neruda há muito se converteram em parte do patrimônio mundial. Todos nós somos inspirados pelas obras do grande escritor e pensador colombiano Gabriel García Márquez e admiramos as obras do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907-2012).

A América Latina é uma fonte rica de recursos naturais – como o petróleo e bauxita, água doce e alimentos. Os países da região têm uma experiência muito interessante de terem criado um modelo bem estável de desenvolvimento democrático e crescimento econômico com um forte componente social.

As nações latino-americanas que lutaram por sua independência nos inspiram muito respeito por sua autonomia e pelo direito de autodeterminação. Nomes lendários como Simon Bolívar, José Martí, Che Guevara e Salvador Allende. O "continente flamejante" não é apenas uma caraterística de certa etapa do passado latino-americano. É um símbolo da aspiração a uma vida melhor, prosperidade, progresso e justiça social.

Hoje a cooperação da Rússia com os países latino-americanos é uma das áreas principais e bem promissoras de política externa. O multilateralismo nos negócios internacionais, o respeito ao direito internacional, o reforço do papel central da ONU e o desenvolvimento sustentável são os princípios que nos unem. Tudo isso nos converte em aliados em nível internacional, nos permite desenvolver a cooperação em uma ampla gama de questões. Estamos agradecidos aos sul-americanos pelo apoio das nossas iniciativas internacionais, incluindo a desmilitarização do espaço exterior, consolidação da segurança de informação internacional, combate à glorificação do nazismo.

É de importância fundamental para nós que, independentemente de qual força política chefie um ou outro país da região, permaneça a continuidade das relações com a Rússia, que refletem os principais interesses nacionais, independentemente de que formação política encabece um ou outro país da região no momento.

Entretanto, falando do lado material da cooperação, aspiramos ampliar a interação econômica e comercial, em primeiro lugar, o componente de investimentos. Estamos interessados em promover alianças de projetos, produção e tecnologia com participação dos países da região, proveito máximo das economias complementares, cooperação em tais áreas importantes como energia de gás e petróleo, hidroenergia e energia nuclear, construção de aviões e helicópteros, infraestrutura e, ultimamente, biofarmacêutica e tecnologias de informação.

Continuaremos a prestar aos latino-americanos assistência prática para combater novas ameaças, inclusive a formação de representantes dos órgãos responsáveis pela segurança nos cursos regionais antidrogas em Manágua e Lima. Reforçaremos a interação concreta no rescaldo de desastres naturais.

Achamos importante contribuir para a expansão dos laços humanitários, intercâmbios entre estudantes, juventude e turistas, contatos entre as pessoas. Sem dúvida, ajuda a alcançar esse objetivo o regime de isenção de visto recíproca introduzido nos últimos anos para os nossos cidadãos, abrangendo quase toda a América do Sul e vários países da América Central e do Caribe, e o número de tais países ainda vai crescer.

O que o senhor pensa em relação às novas plataformas de integração na América Latina, tais como a Celac, Unasul e Alba? Que laços a Rússia poderia desenvolver com essas associações? Estamos interessados em uma América Latina unida, forte, economicamente sustentável e politicamente independente, que está se tornando uma parte importante de uma ordem mundial policêntrica emergente. Nessa região existe a forte tradição de liberdade e respeito pelas outras pessoas e outras culturas e, normalmente, não há graves conflitos entre os países, nem desejo de apoiar a política de "dividir para reinar". Pelo contrário, aqui estão prontos para trabalhar juntos para proteger a "casa latino-americana" comum.

Os processos de integração na América Latina refletem em grande parte as tendências mundiais do desenvolvimento da integração regional e demonstram o compromisso com a consolidação política na região, e o fortalecimento de sua influência no mundo.

Gostaria de destacar a formação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Trata-se de uma associação de todos os países do continente direcionada para se tornar om fórum para examinar os assuntos regionais sem participação e interferência de forças externas. Saudamos a prontidão da Celac para fomentar os laços fora da região, inclusive com a Rússia. No ano passado foi realizada em Moscou a reunião dos chanceleres da Rússia e da "troika" ampliada da Comunidade. Agora é importante definir as áreas concretas da cooperação. Nós estamos prontos para esse trabalho.

Achamos bem promissora a promoção de contatos entre a Celac e os países-participantes da União Aduaneira - Espaço Econômico Único. A Rússia junto com Bielorrússia e Cazaquistão estão aprofundando os processos de integração – em maio passado firmaram o acordo sobre a criação da União Econômica Euroasiática, que começará a funcionar já a partir de 1º de janeiro de 2015. Está em formação um dos maiores mercados do mundo – com população de quase 170 milhões de pessoas, com circulação livre de capitais, bens, serviços e mão de obra. O mercado baseado em princípios universais, normas e regras da OMC. Isso contribui significativamente para o ambiente de fazer negócios no espaço euroasiático, amplia as possibilidades para promover contatos empresariais mutuamente vantajosos com os parceiros externos.

Quero destacar que estamos abertos à interação substantiva com todas as associações da região latino-americana. Além da Celac estou falando sobre a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Mercado Comum do Sul (Mercosul), Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), Aliança do Pacífico (AP), Sistema de Integração Centro-Americana (Sica), Comunidade do Caribe (Caricom).

O mais importante é que todas essas associações, promovendo seus laços externos, trabalhem para unidade, ao invés da separação dos países latino-americanos, inclusive conforme critérios políticos e ideológicos. Contamos com que a consolidação da cooperação multilateral servirá como um fator adicional no desenvolvimento bem-sucedido das nossas relações bilaterais com os parceiros latino-americanos.

Rússia e Cuba têm longa tradição nas relações bilaterais, e os nossos países procuram desenvolvê-la no espírito da parceria estratégica. Qual é a base das relações russo-cubanas hoje em dia? Como vê o futuro delas? 
A base das relações russo-cubanas é tradição longa de amizade sólida e experiência rica, em grande parte única da cooperação frutífera. O povo russo tem simpatia sincera e respeito pelos cubanos. Estou convencido de que esses sentimentos são recíprocos.

Como se sabe, nos anos 1990, os ritmos de nossa cooperação bilateral baixaram, e os parceiros estrangeiros de outros países nos ultrapassaram em várias áreas. Por exemplo, os canadenses propuseram a Cuba projetos conjuntos promissores na indústria de mineração, os europeus desenvolviam ativamente o turismo. Estamos prontos para recuperar o atraso.

Hoje em dia, Cuba é um dos principais parceiros da Rússia na região. A nossa interação é de caráter estratégico e é orientada para perspectiva de longo prazo. Estamos realizando coordenação estreita da política externa, inclusive no âmbito das organizações multilaterais. As nossas posições coincidem no que se refere a vários assuntos globais e regionais.

A tarefa principal da agenda bilateral é ampliação dos laços econômicos à base do programa intergovernamental de cooperação econômica e comercial, científica e tecnológica para os anos 2012-2020. Estão em desenvolvimento grandes projetos na área de indústria, alta tecnologia, energia, aviação civil, uso pacífico do espaço exterior, medicina e biofarmacêutica.

Uma das áreas mais importantes dos trabalhos conjuntos é incremento de intercâmbio humanitário. Já se tornou uma boa tradição a realização de turnês de grupos musicais e teatrais russos em Cuba, bem como exposições de grande escala. Continuaremos a estreitar os contatos entre representantes da juventude e círculos científicos, cooperação na esfera da educação e turismo.

Em uma palavra, somos otimistas sobre o futuro das relações russo-cubanas. Há boas perspectivas praticamente em todas as áreas-chave da cooperação bilateral.

O volume do comércio e dos investimentos entre Moscou e Havana ainda não atingiram o nível tão alto quanto as relações políticas e diplomáticas. Que passos a Rússia poderia sugerir para aumentar o volume de investimentos russos em Cuba e elevar significativamente o nível da cooperação na área de comércio entre os dois países? Existem projetos grandes em Cuba dos quais com certeza participarão empresas russas? 
Os laços russo-cubanos na área de comércio e investimentos têm grande potencial. Para aproveitá-lo de forma eficaz, funciona de forma regular a Comissão intergovernamental, cuja 12ª reunião está planejada para este ano em Havana. Existe cooperação intensa entre as estruturas empresariais (Conselhos Empresariais Rússia-Cuba e Cuba-Rússia). As nossas empresas tradicionalmente participam da Feira Internacional de Havana anual: em 2013, 50 empresas russas apresentaram seus produtos.

Acreditamos que existem todas as possibilidades para passar ao nível qualitativamente novo da cooperação – inclusive por via de projetos grandes conjuntos.

Em particular, em agosto de 2013 a S/A Zarubezhneft iniciou a perfuração do primeiro poço de produção no campo Boca de Jaruco.

No futuro próximo – exploração de novos campos na plataforma continental de Cuba. S/A Zarubezhneft e S/A NK Rosneft estabeleceram interação ativa com a companhia estatal cubana Cupet com estes fins.

A Companhia Inter RAO S.A pretende aderir à construção de blocos de energia para a usina termelétrica Máximo Gómez e Havana Oriental. Equipamentos de energia elétrica russa estão sendo fornecidos a Cuba.

Devido ao desenvolvimento em Cuba da zona econômica especial de Mariel, uma série de empresas russas especializadas, em particular, em fabricação de artigos de plástico armado, produção de autopeças, montagem de tratores e maquinaria para indústria ferroviária, expressaram interesse em promover cooperação.

Está sendo elaborado um projeto de grande escala com participação da Rússia, Cuba, com possível atração de investimentos de terceiros países para formar um grande centro de transporte. Ele visa com modernização do porto marítimo Mariel e construção na cidade de San Antônio de los Baños de um aeroporto internacional moderno com terminal de carga.

Atribuímos grande importância à cooperação na área de alta tecnologia. Em especial, estamos trabalhando ativamente para criar na ilha uma infraestrutura terrestre do sistema Glonass, fornecer a Cuba produtos, serviços e tecnologia na área de sondagem remota da Terra e telecomunicações via satélite.

Também atesta ao caráter estratégico das relações o fato da Rússia ter dado um passo sem precedente – cancelamos 90% da dívida de Cuba em empréstimos feitos na época soviética. A soma total da dívida é enorme (mais de US$ 35 bilhões). O acordo intergovernamental respectivo foi assinado em outubro passado e agora está na fase final da ratificação. Também, os 10% restantes – ou seja US$ 3,5 bilhões – serão gastos em Cuba, em projetos de investimentos importantes que pretendemos selecionar e consolidar com a parte cubana. Os objetos seriam orientados para desenvolvimento social e econômico da república. Contamos com que esses investimentos sejam frutíferos.

Como se desenvolvem os laços tradicionais entre os Rússia e Cuba na esfera humanitária, na área cultural e de turismo? 
O desenvolvimento dos laços nessas áreas é prioritário. Dezenas de milhares de cubanos estudaram no nosso país. Anualmente damos aos estudantes cubanos a oportunidade de estudar em universidades russas por conta do orçamento federal – Cuba recebeu 100 bolsas para os anos 2014-2015.

É com grande êxito que estão sendo implementados os projetos conjuntos na esfera de teatro e arte musical. O exemplo notável é o triunfo que a apresentação de Anna Karenina pelo teatro Evgueni Vakhtangov, que foi considerado em Cuba o melhor espetáculo estrangeiro de 2013, realizado em outubro passado. A Rússia participa ativamente de feiras de livro internacionais anuais em Havana, inclusive da 23ª Feira realizada em fevereiro passado. Damos muito valor à oportunidade de fazer com que os cubanos conheçam a literatura clássica e contemporânea russa.

Acho bom que depois de um intervalo prolongado Cuba tenha retornado para a Associação Internacional de Professores da Língua e Literatura Russa. Junto à associação foi criado um grupo de especialistas em língua russa, e à base do departamento especializado da Universidade de Havana foram abertos os cursos respectivos.

Outro monumento verdadeiro à amizade russo-cubana é a igreja ortodoxa em Havana que foi inaugurada em 2008 conforme a iniciativa do líder da revolução cubana Fidel Castro.

Há menos de um mês esteve em nosso país a delegação da juventude cubana – no âmbito do programa de viagens de referência para a Rússia de representantes jovens dos círculos políticos, sociais, científicos e empresariais dos países estrangeiros Nova Geração. Tais viagens se realizam já há dois anos. Contamos com que essa prática tenha no futuro caráter regular.

Achamos mutuamente vantajosa e promissora a cooperação na área de turismo. No ano passado mais de 70 mil cidadãos russos visitaram a ilha. Agora estamos implementando as medidas para aumentar o número de companhias aéreas que realizem os voos diretos entre as cidades dos dois países. Assim, pretendemos garantir crescimento sustentável do fluxo de turistas russos para Cuba.

Quais são as principais tendências do desenvolvimento das relações da Rússia com a Argentina? Quais são as expetativas do senhor em relação à visita a esse país? Que objetivos pretende alcançar para que a visita possa ser considerada bem-sucedida? A Rússia e a Argentina estão unidas pela história de mais de um século de laços estreitos e atração mútua forte. Dizem que um em cada seis argentinos tem pelo menos uma gota de sangue russo. Para muitas pessoas do nosso país Argentina virou a segunda pátria. Em 2015 comemoremos 130 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas.

Hoje em dia a Argentina é um dos parceiros principais, estratégicos da Rússia na América Latina, na ONU, G-20. As nossas abordagens aos assuntos fundamentais da política global são próximas ou coincidem. Temos visão única em relação à necessidade de formação de uma nova ordem mundial mais justa e policêntrica, com base em direito internacional e papel central coordenador da ONU. O bom exemplo da interação entre os nossos países foi assinatura em maio passado da Declaração Conjunta da Federação da Rússia e da República Argentina sobre não serem os primeiros a colocar armas no espaço cósmico.

Valorizo muito o diálogo construtivo e de confiança com a presidenta Cristina Kirchner. Vejo a minha visita a Buenos Aires como a oportunidade de discutir todo o conjunto de assuntos atuais da agenda bilateral e internacional, continuar a troca frutífera de opiniões sobre os meios de aprofundamento das relações em várias áreas, traçar projetos conjuntos da cooperação mutuamente vantajosos.

O nível atual do intercâmbio comercial entre a Rússia e Argentina é relativamente baixo. O que precisa ser feito, em sua opinião, para dar impulso às relações econômicas entre os dois países? 
Em 2009 os nossos países assinaram o Plano de Ação da Parceria Estratégica, à base do qual temos trabalhado de maneira frutífera nos últimos anos e, aparentemente, alcançamos o nível alto em termos do cumprimento dos passos previstos.

Quando falamos sobre cifras, o importante é que estamos comparando. Na última década o volume do comércio russo-argentino cresceu seis vezes e atingiu o nível estável de US$ 1,8 bilhão, o que permite considerar a Argentina um dos parceiros principais da Rússia na economia e comércio na região da América Latina.

A cooperação se realiza à base de vantagens mútuas. Por exemplo, compramos nos volumes necessários os produtos agrícolas que têm demanda no nosso país. A quarta parte do total da energia elétrica na Argentina é gerada pelas turbinas fabricadas na Rússia.

Por outro lado, os projetos implementados nos últimos anos pelos empresários russos e argentinos nas esferas da energia renovável, energia elétrica, setor de gás e petróleo, engenharia de transportes e outros, ainda não resultaram em aumento significativo do intercâmbio comercial. Aqui tem espaço para aperfeiçoamento.

Daremos atenção especial ao aumento da cooperação tecnológica e de investimentos, em particular, no setor da energia, energia nuclear e maquinaria. Vemos boas perspectivas no futuro para trabalho conjunto na Antártica. Pretendo abordar todos esses assuntos em detalhe no decorrer das negociações com a presidenta Cristina Kirchner.

Em março, foi difundida a informação de que a Argentina poderia se tornar o sexto país do Brics. Esta ideia foi apoiada por três dos cinco países – Índia, Brasil e África do Sul. Qual é a opinião da Rússia sobre o assunto? Seria razoável expandir o Brics? Quais são os critérios para a eventual adesão de um país ao Brics? A Rússia saúda a aspiração das autoridades argentinas a aproximar-se do Brics. É possível estabelecer uma parceria estratégica do Brics com a Argentina – como acontece com outros grandes países em desenvolvimento – em aspectos políticos, econômicos e financeiros internacionais.

No entanto, a questão da expansão do Brics não está sendo examinada em termos práticos. Primeiro é preciso ajustar os trabalhos de vários formatos de cooperação já existentes no âmbito da união.




Não há critérios rigorosos para aderir ao Brics. A decisão é tomada individualmente.

Em geral, hoje cada vez mais países estão enxergando as perspectivas da nossa associação. Por isso no futuro provavelmente surgirá a questão da ampliação gradual do Brics.

Por Luis Enrique González Acosta*, para a Prensa Latina

*Presidente da Agencia Prensa Latina
fonte: http://www.m.vermelho.org.br/noticia/245583-7



Visita de Putin a Cuba fortalece o intercâmbio bilateral entre países


O presidente da Federação da Rússia, Vladímir Putin, chega nesta sexta-feira (11) a Havana em visita oficial a Cuba, o que reflete o alto nível dos intercâmbios existentes entre ambos os países.


Reuters
 Rússia e Cuba mantêm excelentes relações bilaterais e entre ambos os países e povos existem tradicionais laços de amizade e respeito. Rússia e Cuba mantêm excelentes relações bilaterais e entre ambos os países e povos existem tradicionais laços de amizade e respeito.
Durante sua visita o presidente russo realizará conversas oficiais com o presidente cubano, Raúl Castro, e participará de outras atividades, entre elas, uma homenagem com oferendas de flores nos monumentos do soldado internacionalista soviético e do Herói Nacional da ilha, José Martí.

Segundo a agenda da visita, Putín será condecorado com a Ordem José Martí, a mais alta deste país, instituída em 1972 e outorgada a cidadãos cubanos, estrangeiros e a chefes de Estado por grandes façanhas em favor da paz e a humanidade, entre outros.

Dados divulgados aqui informam que Rússia e Cuba estabeleceram relações diplomáticas em outubro de 1942. O regime do ditador Fulgencio Batista (1952-1959) interrompeu os laços em 1952. Cuba e a União Soviética restabeleceram os acordos em 8 de maio de 1960.

Acrescenta que o país euroasiático tem mantido uma histórica posição de condenação ao bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto pelos Estados Unidos contra a ilha caribenha há mais de 50 anos.

Rússia e Cuba mantêm excelentes relações bilaterais e entre ambos os países e povos existem tradicionais laços de amizade e respeito.

Os dois países assinaram um Memorando sobre os princípios da Colaboração Estratégica bilateral, que foi rubricado durante a visita do presidente Raúl Castro a Moscou em janeiro-fevereiro de 2009.

A informação destaca que Cuba e Rússia fazem amplos intercâmbios em todos os temas, trabalham para aprofundar os vínculos nas áreas de investimentos, comércio, turismo, saúde e cultura, e para desenvolver o comércio de bens e a colaboração na área energética, incluindo a prospecção petroleira.

Recorda que em novembro de 2012, no marco da 10ª reunião da Comissão Intergovernamental para a Colaboração Econômico-Comercial e Científico-Técnica, Havana e Moscou assinaram a Agenda Econômica Bilateral 2012-2020.

Fonte:
http://www.vermelho.org.br/noticia/245539-7


Sócios estratégicos: Pútin é recebido por Raúl Castro


O presidente cubano Raúl Castro recebeu nesta sexta-feira (11) o presidente russo, Vladímir Putin, com quem realizará reuniões no Palácio da Revolução, em Havana.


Raúl Castro e Vladímir PútinRaúl Castro e Vladímir Pútin
Antes da cerimônia oficial de boas vindas, o mandatário russo colocou uma oferenda de flores nos monumentos ao Soldado Internacionalista Soviético e no do Heroi Nacional de Cuba, José Martí.

De acordo com a agenda da visita, Pútin será condecorado com a Ordem José Martí, a mais alta distinção cubana, instituída em 1972 e que se outorga a cidadãos cubanos, estrangeiros e a chefes de Estado ou de governo por grandes gestos em favor da paz e da humanidade, entre outros méritos.

Pouco depois das 5h30, horário de Havana, Pútin foi recebido no aeroporto internacional José Martí pelo primeiro vice-presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, e membros da sede diplomática do país em Cuba, entre outros funcionários.

Durante as conversas oficiais, serão repassados os temas do desenvolvimento dos vínculos econômico-comerciais, os investimentos e as perspectivas de projetos conjuntos nos setores energético, de transporte, da aviação civil, o uso pacífico do cosmos e da saúde.

Os intercâmbios em alto nível redundarão na assinatura de documentos referentes a diversos âmbitos da colaboração bilateral.

Moscou e Havana prestarão atenção especial no estímulo da colaboração econômico-comercial, técnico-científica e no espírito da letra do Programa Intergovernamental adotado até o ano de 2020.

Às vésperas de sua viagem, em uma entrevista exclusiva dada à Prensa Latina em Moscou, o presidente Pútin distinguiu Ciba como um dos sócios estratégicos da Rússia na América Latina, em uma relação duradoura e de longo prazo.

As relações russo-cubanas estão baseadas em uma longa tradição de amizade inquebrantável e em uma grande experiência de colaboração frutífera, que é única em muitos aspectos, afirmou Pútin ao evocar os mais de cinquenta anos de laços bilaterais e sua excepcional natureza.

A União Soviética e Cuba estabeleceram relações diplomáticas em outubro de 1942. Os laços foram interrompidos no regime do ditador Fulgencio Batista (1952-1959), em 1952. Cuba e a URSS restabeleceram relações em 8 de maio de 1960.

A nação euro-asiática manteve uma histórica postura de condenação ao bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto pelos Estados Unidos contra Cuba há mais de 50 anos.

O giro de Pútin inclui uma passagem no sábado (12) pela Argentina e Brasil, de 13 a 16 de julho, que coincide com sua participação na 6ª cúpula do grupo Brics na cidade brasileira de Fortaleza, onde Pútin dialogará em um formato ampliado com outros líderes latino-americanos.

Fonte: Prensa Latina

fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia/245631-9