quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Onde vai parar o cerco à família Lula? Por Jorge Serrão


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O cerco aos familiares de Luiz Inácio Lula da Silva, para desestabilizá-lo emocionalmente e induzi-lo a cometer erros que baixem a milagrosa blindagem, está apenas começando. Há séculos que, nos bastidores da comunidade de informações brasileira, se comenta que a Inteligência da Receita Federal tinha um mapeamento completo sobre a evolução patrimonial de parentes e amigos próximos do Presidentro. Por que só agora o tal "rigor seletivo" atinge a turma do $talinácio que se transforma em alvo de ataques virulentos desferidos por certos segmentos da mídia amestrada que, até outro dia, eram aliadíssimas dele?

Não há dúvidas de que o bombardeio contra Lula vem de fora para dentro do Brasil. As principais informações usadas para atingir seus familiares vêm de sofisticadas empresas de inteligência estrangeiras - que apenas utilizam seus tentáculos na máquina gestapiana estatal tupiniquim. Até outro dia considerado um dos sujeitos com maior arsenal de informações contra inimigos e adversários, agora Lula começa a provar do veneno que tanto curtiu. Politicamente, pode até ainda ter salvação, porque uma parcela do eleitorado ainda o tem como herói. Moralmente, Lula já era - embora a máquina de trituração não tenha demonstrado a completa coragem para atacá-lo de frente, com provas objetivas e concretas.

Trata-se de um jogo de covardia. Ontem Lula era caçador. Agora, virou caça. O rigor seletivo obedece àquela cínica máxima segundo a qual "pau que dá em "Chico também dá em Francisco". Por isso, não é surpresa alguma que a Receita Federal tenha enviado à Justiça Federal um relatório (vazado pela Folha de São Paulo), sugerindo a quebra do sigilo fiscal e bancário do Luis Cláudio da Silva, um dos filhos de Lula. Já é previsível que novas denúncias também atinjam outro filho de Lula: Fábio Luiz da Silva - "fenômeno" que odeia ser chamado de "Lulinha" pela imprensa. A nora de Lula já teve o nome citado pelo delator premiado Fernando Baiano, na Lava Jato... E por aí vai...

No Brasil da impunidade, uma denúncia de novo escândalo vai superando a outra. O problema é que muitos acabam denunciados, alguns processados e muito poucos efetivamente condenados - e, quando o pior acontece, ainda conseguem, depressinha, infindáveis recursos judiciais para não ficarem presos. Mais grave ainda: não se mexe na estrutura que é a fonte originária de tanta corrupção. Assim, tudo a que assistimos agora é um mero espetáculo de enxugamento de gelo. Os poderosos do governo do crime organizado continuam na deles, com todo o poder econômico. Apenas andam mais tensos e incomodados com o cerco da Polícia, da Receita e do Ministério Público.

Lula começa a sofrer a destruição da imagem heróica que construiu. Os efeitos finais dos danos causados ainda não são totalmente previsíveis. A blindagem pessoal dele continua forte. Mas tudo em torno dele começa a ser desmantelado, desde o partido até aos negócios dos amigos e familiares. A grande pergunta é: até onde irá o cerco a Luiz Inácio Lula da Silva?

Efeito Dominó no poder



fonte: http://www.alertatotal.net/2015/10/onde-vai-parar-o-cerco-familia-lula.html

Lula tem medo de dormir em casa por risco de prisão, diz Noblat

                                             Lula, 70 anos e 1 dia.
Ricardo Noblat é um dos mais bem informados jornalistas que cobrem os bastidores políticos no país. Eleitor de Lula e Dilma em eleições anteriores, um de seus filhos é filiado ao PT. Noblat também foi um dos primeiros jornalistas a ter um blog de política no país e é, desde então, um dos mais importantes.
Em uma nota publicada hoje, o jornalista trouxe duas informações curiosas. Leiam os trechos destacados:
Entre petistas de alto calibre e ministros do governo, circula a informação extraída de umapesquisa de opinião pública mantida sob segredo onde ficou comprovado: a maioria dos brasileiros não reagiria negativamente a uma eventual prisão de Lula por conta das investigações da Lava-Jato.
É isso o que tem aumentado o nervosismo de Lula. Ele está com medo até de dormir em casa.
Já há gente pagando pesquisas para saber qual será o tamanho do impacto de uma prisão de Lula. E Lula está realmente com medo de ser preso.

fonte: http://reaconaria.org/blog/reacablog/lula-tem-medo-de-dormir-em-casa-por-risco-de-prisao-diz-noblat/






Omissos da grande imprensa: vocês querem que o Brasil seja uma Venezuela? A imprensa mente.



A quarta-feira (28/10) foi mais um capítulo triste da degradação moral brasileira. Mais uma manifestação troglodita dos bárbaros que hoje ditam os rumos da nação. Mais um sintoma da envergadura da doença de que padecemos. E, sobretudo, mais uma amostra da cegueira decidida e voluntária da nossa grande imprensa.
Com o desprezo de praticamente todos os grandes veículos, representantes dos movimentos populares que convocaram as manifestações de rua, em especial o Movimento Brasil Livre, estão acampados em número considerável – que esperam aumentar ainda mais – em frente ao Congresso nacional, em novo gesto simbólico pressionando pelo impeachment da presidente Dilma. Depois de uma manifestação mais calorosa de alguns desses jovens, o deputado Sibá Machado, líder do PT, soltou mais uma de suas pérolas estúpidas. Ameaçou os rapazes do MBL e disse que iria “para o pau” com eles, com toda a elegância e finesse que lhe são características.
Dir-se-ia que ele se expressou em linguagem figurada. É claro que não quis dizer isso! Assim como Lula não quis dizer, ao conclamar o “exército de Stédile” a confrontar os adversários do governo, que, ora bolas, estava conclamando o “exército de Stédile” a confrontar os adversários do governo (!!). Assim como Mônica Iozzi, apresentadora da Rede Globo, não quis dizer o que disse ao publicar nas redes sociais que rezaria para que uma bala perdida atingisse Eduardo Cunha. Assim como Mauro Iasi, com sua citação de Brecht, não quis incitar ao “fuzilamento” e à violência contra a “direita”. Eles nunca querem dizer o que efetivamente dizem. Quando um Jair Bolsonaro ou uma Rachel Sheherazade dizem alguma coisa que contraria o politicamente correto, porém, então de imediato se põe em suas bocas o que eles não disseram com uma facilidade tremenda! Haverá cura para essa esquizofrenia?
Sibá Machado não pode ser perdoado pelo seu primitivismo brutal, apesar de ser uma figura de uma obtusidade quase trágica. Se um conservador ou liberal, ao dizer que entende as reações violentas de parte da população diante da sanguinária realidade brasileira, já é acusado de justificá-las, então Sibá, pela lógica, é diretamente culpado pela barbárie perpetrada ontem. No que o senador Ronaldo Caiado (DEM), uma das poucas vozes na política partidária a se erguerem ativamente em favor dos manifestantes, chamou de “perfeito exemplo de coletivo bolivariano nos moldes da Venezuela”, protagonizando um episódio de “violência, incitação ao ódio e ao tumulto” e um “ataque direto à democracia”, militantes do Movimento dos Sem-Terra e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto entraram no acampamento e exalaram hostilidade contra os rapazes do MBL, com direito a intimidação, buscando provocar um enfrentamento físico, ao que as vítimas resistiram com valor, pacificamente. Chegaram a espetar e furar integrantes da resistência anti-governo.
É uma excelente notícia que o Senado tenha retirado, da proposta de tipificação de crime de terrorismo, uma emenda petista que ressaltava que “movimentos sociais” estariam fora da categoria. Seria infame. MST e MTST são essencialmente grupos terroristas, trogloditas boçais, incompatíveis com a civilização e com a ordem liberal-democrática, e o que aconteceu ontem foi prova contundente disso. São, em outras palavras, bandidos. Protegidos sob a máscara da luta pelos trabalhadores, infernizam e prejudicam as vidas dos cidadãos de bem – como a comunidade de Quedas do Iguaçu, sobre a qual já escrevemos noutra oportunidade, e cujos moradores, esta semana, protestaram nas ruas contra as invasões do MST às terras da Araupel, empresa que é o coração econômico da região. Até quando uma parcela da sociedade assistirá a tudo isso aplaudindo esses grupelhos pelo seu “simbolismo social”? Até quando posarão de heróis enquanto semeiam a intranquilidade e o terror?
Urge que paremos de tergiversar e apresentemos as coisas pelos nomes que elas têm! Segundo Reinaldo Azevedo, colunista de Veja, assessores de Jean Wyllys (PSOL) e Jandira Feghalli (PCdoB) também estavam entre os homens das cavernas que levaram a cabo essa abominação. Esses pequenos partidos de esquerda, ainda que não confessadamente, junto a esses “movimentos sociais”, configuram instrumentos auxiliares do projeto geral do lulopetismo. Em realidade, todas as peças da engrenagem política brasileira têm sua parcela de culpa pela manutenção do sistema sórdido em curso; os partidos fisiológicos que parasitaram o esquema, embora não sem tensões com a legenda central, também têm. A oposição partidária, a seu modo, por sua conivência e incompetência, também. Entretanto, o mais vergonhoso instrumento auxiliar, aquele de quem não podemos mais deixar de falar, aquele para quem devemos apontar o dedo com cada vez mais ênfase, é mesmo o setor da imprensa.
Na sociedade moderna, é sobretudo na intelectualidade universitária, nos meios de difusão artística e na mídia que se formam os pensares, os consensos, mesmo as perigosas “unanimidades” do cotidiano. É aí que as armadilhas autoritárias e pretensamente totalitárias do politicamente correto se vendem e anestesiam as divergências. O que a grande imprensa brasileira tem feito, porém, com exceção honrosa de algumas revistas como Veja e Época, seja qual for a razão – provavelmente econômica, diante da sua dependência das verbas estatais -, é absurdamente revoltante. Com formação em Jornalismo, eu fico muito envergonhado!
Pedidos de impeachment, acampamento anti-governo no Congresso, agressão bolivariana contra o MBL… Voltando um pouco mais no tempo, as agressões bolivarianas diretamente na Venezuela, contra senadores de oposição brasileiros! Das primeiras pautas, algumas foram alvo de pequenos comentários, outras de notinhas. Outras, simplesmente não foram mencionadas. O que aconteceu ontem não existiu. Quanto às agressões na Venezuela, que deveriam ser encaradas como um gravíssimo incidente diplomático, a ser divulgado constantemente até surtir efeitos práticos, foram comentadas brevemente e depois esquecidas. Se você é uma pessoa menos esclarecida, com menos instrução, que não acessa a Internet e não lê portais alternativos, tendo os telejornais brasileiros como únicas fontes de informação – especialmente o pomposo Jornal Nacional, da Rede Globo –, terá provavelmente a certeza absoluta de que o maior problema do Brasil, não só atual, mas de todos os tempos, chama-se Eduardo Cunha! O fato de o presidente da Câmara ser apontado como apenas uma medíocre célula em um esquema gigante, montado sabemos bem o porquê e favorecendo a quem, passa convenientemente despercebido. São minutos e minutos dos telejornais mostrando como Cunha é um mafioso de cinema, enquanto, se muito, ridículos segundos são destinados às investigações, por exemplo, sobre a família Lula da Silva, e a compra de medidas provisórias em seu governo.
O silêncio da imprensa cobrará seu preço. Não somos uma Venezuela chavista, não me canso de dizer; não por soberba, que não queria jamais ver aquele país vizinho naquela situação, mas porque realmente ainda não chegamos àquele ponto. Não, é certo, por falta de vontade de quem nos governa. O que vimos ontem foi a face mais crua do desejo de venezuelanização do Brasil; sem as milícias armadas do chavismo, os bolivarianos tupiniquins têm nos “Movimentos dos Sem qualquer coisa” os seus trogloditas particulares. Se eles atingirem seus objetivos e nos condenarem à longeva mediocridade, essa imprensa omissa será responsável direta, e não será poupada das consequências. Hoje, ela está colaborando com aqueles que pretendem censurá-la, e com isso ajuda a amesquinhar ainda mais a nossa já combalida democracia.

Lucas Berlanza

Jornalista, graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela UFRJ, colunista e assessor de imprensa do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.
                                             
  O RESPONSÁVEL PELAS AGRESSÕES!!
SIBÁ TEM QUE SER CASSADO E PUNIDO CRIMINALMENTE!!"


A MÍDIA MENTE!!

Folha e O Globo manipulam manchetes sobre agressão ao MBL

O Movimento Brasil Livre foi covardemente agredido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, logo após o líder do PT na Câmara, Sibá Machado, ameaçar fisicamente os manifestantes e o deputado do PSOL Jean Wyllys arregimentar gente para tumultuar o acampamento pacífico do MBL.
Os vídeos e as imagens não deixam dúvida quanto à isso. Leia aqui.
Agora, confira a chamada na home da Folha:





É uma mentira deslavada, porca e abjeta! O MBL estava acampado, não o MTST. O PT e o PSOL convocaram seus bate-paus para INVADIR o acampamento favorável ao impeachment. Existe espaço em Brasília (e no próprio gramado do Congresso) para todos. O MTST partiu para cima do MBL! O MTST agrediu covardemente o MBL, não o contrário!

QUEM BRIGOU OU DISCUTIRAM????
HOUVE AGRESSÃO DO MTST AOS DEFENSORES DO IMPEACHMENT.
CRIME PRATICADO POR GUILHERME BOULOS E SIBÁ MACHADO,
QUE DEVE SER CASSADO POR FALTA DE DECORO!!




A Folha de São Paulo e O Globo são os dois jornais brasileiros que estão fazendo a cobertura mais mentirosa e tendenciosa das manifestações pró-impeachment.
Não vamos deixar de nos manifestar!
Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo.” Abraham Lincoln
Veja os vídeos das agressões ao MBL clicando na imagem abaixo:



Vergonha Nacional, eles não se emendam, mesmo, estão pedindo que o povo malhem eles como judas!!! São Paulo: para cada vereador, 30 assessores

Os funcionários da Câmara dos Vereadores de São Paulo que saíram para almoçar nesta terça-feira encontraram os portões do prédio, situado no Viaduto Jacareí, cheios de cabides pendurados. Um total de 660 cabides, se formos exatos. “Estamos sendo assaltados!”, gritava uma manifestante em um megafone. “Os vereadores de São Paulo estão contratando 12 pessoas para seus gabinetes. Estão colocando cabos eleitorais em seus gabinetes”.
A tentativa de cabidaço, o protesto dos pouco mais de dez manifestantes que compareceram ao local, cobrava da Câmara dos Vereadores uma explicação pela assinatura de uma lei que amplia de 17 para 29 o número de assessores por gabinete. Somados ao chefe de gabinete, cada um dos 55 vereadores poderão ampliar a equipe a um total de 30 assistentes. Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, a lei levantou suspeita de ativistas, que julgam que os vereadores estão fazendo a Câmara de cabide de emprego. “Parece que isso é cargo para acomodar cabo eleitoral”, disse Ricardo Costa, porta-voz do movimento Vem Pra Rua, que organizava a manifestação desta terça. Já a ONG Minha Sampa entrou com uma ação civil pública questionando a nova lei, além de mover uma denúncia no Ministério Público, que contou com mais de 700 assinaturas.
“Os gabinetes, fisicamente, nem comportam tanta gente assim”, afirmou Coelho, da Minha Sampa. Na manifestação, cada vereador ganhou 12 cabides com bonequinhos de papel pendurados, ao lado de uma carta pedindo para que eles não contratassem mais assessores.
O controverso projeto de lei chegou ao plenário no dia 23 de junho, assinado pela mesa diretora da Casa e com o apoio de quase todos os líderes de partidos. Foi aprovada em primeira discussão dois dias depois. No dia 30 de junho, passou por segunda votação e teve apenas sete votos contra, dos vereadores Andrea Matarazzo (PSDB), Mario Covas Neto (PSDB), Gilberto Natalini (PV), Patrícia Bezerra (PSDB), Ricardo Young (PPS), Toninho Vespoli (PSOL) e Salomão Pereira (PSDB). No dia 09 de julho, feriado em todo o Estado de São Paulo, a lei foi promulgada.
A última mudança na regra havia acontecido em 2003. A nova lei usa o argumento de que a população da cidade aumentou e que é preciso atualizar a estrutura dos gabinetes para melhor atender à população. No Censo do ano 2000, realizado pelo IBGE, São Paulo tinha 10,4 milhões de habitantes. No ano passado, esse número pulou para 11,9 milhões, um aumento de 14,4%. Já o percentual de assessores da Câmara subiu 71% de 2003 para hoje.
Desde o começo dos debates, os vereadores se defendiam dizendo que a verba destinada ao pagamento dos assessores não mudaria: continuaria sendo de 130.000 mensais por gabinete. Por meio de sua assessoria de imprensa, a vereadora Juliana Cardozo, líder do PT na Câmara, disse que “votou a favor porque a massa salarial não será alterada”. O que não entrava na conta dos parlamentares eram os benefícios que cada um desses 660 novos funcionários receberiam, onerando o caixa da Câmara. Entre vale transporte, vale alimentação e seguro saúde, por exemplo, Guilherme Coelho, da ONG Minha Sampa, acredita que seriam gastos 7,5 milhões de reais a mais por ano.
Com a pressão, os vereadores recuaram. A mesa diretora aprovou, ainda nesta terça-feira, um ato determinando que, além dos salários, os custos com fornecimento de vale-refeição e vale transporte aos novos funcionários serão abatidos da verba mensal de 130.000. De acordo com a assessoria de imprensa da presidência da Câmara, o ato foi aprovado "para ficar claro que não haverá qualquer aumento de despesas com a elevação do número de servidores". O ato será publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial.
O Ministério Público ainda não se manifestou sobre o caso, a cargo do promotor Silvio Antônio Marques. A assessoria de imprensa da promotoria afirmou que não há data para que o inquérito seja instaurado e que Marques só falará com a imprensa após a instauração do inquérito.
Os seguintes vereadores foram procurados pela reportagem e não responderam às solicitações de entrevista: o presidente da Câmara, Antônio Donato (PT), Nelo Rodolfo (líder do PMDB), Milton Leite (líder do bloco DEM / PR, que estava de licença) e Eliseu Gabriel (líder do PSB).

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Lavagem cerebral do regime chinês se expande para além de suas fronteiras

Por Minghui.org em China

Militares chineses chegam ao Congresso Popular Nacional (APN), no Grande Salão do Povo (Mark Ralston / AFP / Getty Images)

Muitas pessoas não conseguem imaginar a força e dimensão da lavagem cerebral exercida pela propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC), que se expande para além de suas fronteiras. Abaixo são apresentados dois exemplos que nos fornecem um vislumbre da pressão que o PCC exerce nas pessoas, tanto dentro como fora da China.
Bi Fujian, famoso apresentador e jornalista da TV chinesa, fez comentários sarcásticos sobre Mao Zedong, na ocasião de uma festa particular em abril deste ano. Após o vídeo ser disponibilizado na internet, num intervalo de 48 horas todos os programas de TV em que Bi era apresentador foram suspensos. Eventualmente os programas voltaram ao ar, mas com outros apresentadores.
Embora Mao Zedong tenha morrido há mais de quatro décadas e a sua Revolução Cultural seja considerada uma catástrofe dos direitos humanos, o PCC proíbe críticas públicas contra ele.
Em outro episódio, Jack Murphy, escritor militar americano que serviu como ranger aéreo e foi sargento nas Forças Especiais, publicou um artigo em 7 de agosto de 2015 no Bussines Insider, intitulado “Como é estar lado a lado com estudantes espiões chineses?”, sobre uma aula de política que teve na Universidade de Colúmbia, em que participou de um pequeno grupo de discussão com um chinês americano e dois estudantes chineses.
Murphy perguntou por que Falun Gong era proibido na China, somente a título de curiosidade. Para a sua surpresa a pergunta foi seguida de um silêncio absoluto ao qual foi mudado para outros assuntos pelos alunos chineses.
Quando Murphy fez uma pesquisa para descobrir por que os estudantes se recusaram a responder à sua pergunta, ele ficou surpreso com o que descobriu. “Como alguém que serviu as operações especiais americanas e que estuda estes tipos de unidades em todo o mundo, tendo a crer que sou bem informado sobre o tema. Claro, você não sabe o que você não sabe. E como foi mostrado, tem muita coisa que eu não sei, especialmente quando se trata de espionagem”.
“A China possui serviços de inteligência, como o Ministério de Segurança de Estado (MSE), mas que não são iguais aos serviços equivalentes no ocidente”, afirmou Murphy no artigo. “A China é muito boa em levantar suas forças contra nós, ou seja, utilizando e mobilizando uma nação de 1 bilhão de pessoas. Os chineses são mestres em coleta de inteligência de código aberto. Eles sugam estas informações, e quando não conseguem, eles as roubam – classificando os dados em uma forma única de armazenamento que canaliza as informações para serem utilizadas por funcionários específicos do governo que possam fazer algum uso desta”.
De fato, os estudantes chineses no ocidente são monitorados de perto pelo regime chinês. “Os dois estudantes chineses sabiam que qualquer coisa que dissessem naquela sala seria eventualmente reportado à República Popular da China. Nenhum deles tinha ideia do que o outro poderia ou não dizer para o MSE ou outro serviço de segurança, quando voltassem à China. Eu, é claro, não tinha a menor consciência disto”.
Chen Yonglin, ex-diplomata chinês que desertou em junho de 2006, disse que havia cerca de mil espiões chineses na Austrália.
O PCC tem controlado a mente do povo chinês desde que assumiu o poder, há mais de 60 anos e, enquanto existir, seguirá controlando. Mais de 212 milhões de chineses renunciaram ao PCC, mas em um país com mais de 1 bilhão de pessoas, mais renúncias são necessárias para que sejam removidas as “algemas” das suas mentes.

Para que serve a OAB? por Thiago Cortes

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acabou. O que existe hoje é uma paródia macabra do que a entidade significou em um longínquo passado de glórias. A pergunta do título refere-se, portanto, a esta paródia que hoje leva o seu nome. Para que ela existe?
De fato, é estranho que a OAB tome partido – se é que me entendem – em certas batalhas e se ausente de tantas outras. No mesmo timing do Palácio do Planalto, a entidade muitas vezes volta seus olhos para questões tão polêmicas quanto fugazes, e que roubam (até isso!) a atenção da opinião pública da epidemia de corrupção que enfrentamos no país.
A OAB agora reage até mesmo a posts malcriados de adolescentes babacas nas redes sociais e “manifestações de ódio” contra Dilma. É sério mesmo. Confira clicando aqui.
E sobre o fatiamento da Operação Lava Jato? E sobre a sórdida tentativa de desmantelamento da investigação do maior esquema de corrupção da história do Brasil?
Bem, sobre isso a OAB não diz absolutamente nada. Mas se o juiz Sérgio Moro escrever um postnegativo sobre a comida típica Paraíba é certo que a entidade fará um escândalo internacional e exigirá que Moro seja punido de alguma forma.
Dois trilhões não contabilizados pelo governo Dilma e a OAB gastando energias com posts e tuítes de gente mal-educada, classificados gravemente de “crimes de ódio”…
Qualquer babaquice que alguém poste em uma rede social ganha repercussão nacional graças ao governo federal, à OAB e outras entidades que lançam holofotes potentes para evidenciar qualquer bobagem vomitada por perfis que nem sequer sabemos se são reais.
A OAB e o governo federal dão cobertura total à qualquer bobagem dita nas redes sociais
A OAB e o governo federal dão cobertura total à qualquer bobagem dita nas redes sociais
Aliás, fica a dica: se você quiser ficar famoso escreva um post falando mal da comida nordestina, das mulheres cariocas, da hospitalidade sulista: a OAB e o governo Dilma farão o seu marketing.
Críticas contundentes
Não é a toa que importantes juristas e operadores de Direito critiquem publicamente a entidade da qual fizeram ou fazem parte, salientando que, comparada ao passado recente, a OAB parece caminhar para a total irrelevância.
É o caso do jurista Modesto Carvalho, especialista em direito econômico e mercado de capitais, que criticou a OAB em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura:
“Onde é que anda a OAB? A OAB não trata desse assunto da corrupção? A OAB foi a promotora do impeachment do Collor e hoje está completamente quieta. Ela sumiu? A OAB está em férias? Porque eu nunca vi uma entidade que tem a sua história sem nenhuma manifestação, sem nenhuma mobilização a favor dessas investigações”
É compreensível que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, tenha criticado de maneira tão dura a entidade no julgamento da ação direta de inconstitucionalidade proposta pela OAB com objetivo de acabar com financiamento privado de campanha.
Mendes acusou a OAB de se deixar manipular pelos interesses do PT. Os próprios advogados não estão contentes com a atual situação da OAB.
O advogado Leandro Mello Frota, mestrando em Ciência Política em Relações Internacionais pelo IUPERJ, sócio da Gomes & Mello Frota Advogados, falou ao Instituo Liberal, do qual é diretor jurídico, sobre a tomada da entidade pelos governistas:
“A OAB deveria ter um papel de vanguarda na luta pela liberdade; defendendo os advogados e com uma participação mais efetiva nos assuntos que afligem a sociedade. Nossa OAB no passado exerceu um papel fundamental no retorno ao regime democrático, além de ter se posicionado ao lado do povo no impeachment do ex-presidente Collor. [Hoje] temos uma OAB fraca, submissa e atrelada aos interesses do PT e do governo. Nossa OAB tem virado as costas para nós, advogados”
Leandro Mello não está sozinho. A fala dele representa a frustração de muitos estudantes de Direito e de advogados que atuam há décadas no Brasil. Percebe-se que tanto para a nova geração quanto para a mais antiga a OAB tornou-se uma fonte de decepções.
O desprestígio da OAB é tamanho que até mesmo lideranças políticas de expressão nacional começam a questionar de forma contundente as contradições da entidade. Em um passado não tão distante, nenhum político ousaria bater de frente com a Ordem.
Ao questionar a credibilidade de uma pesquisa encomendada pela OAB que aponta 74% dos entrevistados contrários ao financiamento empresarial de partidos, o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha aproveitou para questionar a ausência de democracia interna OAB:
“A OAB é um cartel, é um cartel de uma eleição indireta, que responde a uma série de poder feito com movimento de milhões sem fiscalização. Então, a OAB tem que ser questionada em muitos pontos. Ela precisa ser mais transparente”
O presidente da Câmara foi preciso ao expor as contradições da entidade:
“A credibilidade deles, que não têm eleição direta, que não prestam contas como autarquia que eles são, esse roubo do exame da Ordem, com aqueles que não conseguem ter o direito a exercer a profissão pela qual eles prestaram vestibular, exerceram a faculdade e se formaram, a OAB tem uma série de questionamentos”.
Goste-se ou não de Cunha, as críticas dele à OAB são válidas. No interior da entidade pululam em todos os níveis os conflitos por poder, as guerras de facções e disputas territoriais.
Microfísica do poder
Até mesmo nas pequenas cidades as subseções da OAB muitas vezes são capturadas por pessoas que se servem delas para seus projetos pessoais, o que gera conflitos entre aqueles que almejam utilizar-se das subseções para fins particulares.
A obsessão pelo poder, somada ao afã de estar sempre próximo dos poderosos e agradá-los sempre que possível, com certeza é um elemento que contribuí com a destruição da imagem pública da entidade ao longo dos últimos anos.
A OAB abandonou todos os grandes temas que estão fora da agenda do governo. A crise política e institucional só aparece no radar da entidade para municiar o discurso em favor de do financiamento público de campanhas e outras bandeiras petistas.
O presidente problemático
A OAB hoje é presidida a nível nacional por Marcus Vinícius Furtado Coelho. Além da sua discurseira sem fim em defesa do governo Dilma, Coelho tem até mesmo na sua prática profissional uma fonte de controvérsias.
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Coelho esteve na mira da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça
Em 23 de fevereiro de 2015, a revista Época noticiou os fatos inconvenientes envolvendo o presidente da OAB. Segundo a revista, as merendeiras e os professores do Piauí, que recebiam menos de um salário mínimo nos 1990, ganharam na Justiça indenização de R$ 400 milhões.
Mas um grupo de advogados, liderado por Marcus Vinícius Furtado Coelho, estava faturando – e antes de muitos dos trabalhadores – R$ 108 milhões desse total. Ainda de acordo com Época, a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça considerou irregulares os honorários dos advogados e mandou suspender os pagamentos:
“Cada vez mais candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coelho, atuou para que um grupo de advogados do Piauí descolasse honorários superlativos – e, segundo a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, irregulares – num processo de R$ 400 milhões. Os R$ 400 milhões constituem uma dívida reconhecida pelo governo do Piauí a professores e merendeiras da rede pública do ensino, como forma de compensação por algo básico que eles não tiveram durante um período da década de 1990: ganhar um salário mínimo”
O mais surpreendente no caso é que Coelho nem sequer foi advogado no processo. E mesmo assim – detalhou Época – ganhou mais do que os beneficiários do processo:
“São 11.401 beneficiários que, ao contrário dos advogados, não ficarão milionários com o pagamento da dívida. A média de pagamento, para os sindicalizados, é de pouco mais de R$ 30 mil – alguns beneficiários vão levar anos até receber o dinheiro. Coelho nem sequer foi advogado no processo pelo qual ganhou os honorários. Foi advogado dos advogados.”
É o mesmo Coelho que tira da cartola a força, o simbolismo e a representatividade da OAB para, escorando-se na suposta independência da entidade, ofertar vereditos “imparciais” à imprensa e fazer a defesa do governo sempre que necessário.
Quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se encontrou com advogados que representam investigados da Operação Lava Jato, o notório presidente da OAB apressou-se defender Cardozo, considerando o encontro “natural”.
Coelho e Cardozo: onde começa o Ministério da Justiça e onde termina a OAB?
Coelho e Cardozo: mas onde é que começa o Ministério da Justiça e onde é que termina a OAB?
Na época o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa chegou a cobrar a demissão do ministro, por uma suposta contaminação do processo pela política:
“Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o ministro da Justiça. Reflita: você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, você recorre à Política?”
Coelho estrela, vez ou outra, as manchetes da blogosfera da Petrobrás, sendo apresentado como uma voz isenta que representa uma instituição séria. É o mesmo uso instrumental que a esquerda faz de FHC, Alckmin e outras figuras “isentas”, “imparciais”, etc…
Graças à notoriedade do cargo que exerce, Coelho ganha espaços generosos no próprio site do PTcom suas estripulias retóricas em defesa do governo Dilma:
O presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho, posicionou-se contra o movimento golpista e defendeu o mandato da presidenta Dilma Rousseff. “Até o momento, a OAB não tomou conhecimento da prática de ato criminoso por parte da presidente da República”.
Em 2014, Coelho esteve cotado para ser candidato a Senador pelo PP (Partido Progressista), da base do governo Dilma. A dobradinha seria com o petista Wellington Dias. Coelho negou a coisa toda. Talvez a coisa toda tenha sido um teste junto à opinião pública.   
Leite derramado
O fato é que só agora, aos 45 minutos do segundo tempo, a OAB decidiu “constituir uma comissãopara avaliar se a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade”. É claro que é uma tentativa inútil de colocar o leite derramado novamente dentro da garrafa.
credibilidade da OAB está em sintonia com a popularidade do governo Dilma.
De acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, a entidade tem por finalidade “defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.
Estatuto da Advocacia e da OAB
Estatuto da Advocacia e da OAB: defender a Constituição; nada sobre defender governos
Para exercer sua missão, a OAB deveria primar pela imparcialidade e se voltar à defesa desapaixonada das instituições e não de um partido ou de uma agenda ideológica.
Porém, são muitos os episódios que nos fazem suspeitar do aparelhamento ideológico da OAB, entre eles o papel ridículo do presidente da OAB do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que pediu a rejeição do registro de advogado de Joaquim Barbosa.
Por anos a OAB se comportou como um grêmio estudantil – ou melhor, como o Departamento Jurídico Informal do PT – e agora, quando os anjos tocam as trombetas do Apocalipse, a entidade decide “constituir uma comissão” para avaliar se é mesmo o fim.
Para que serve a OAB?


fonte: http://reaconaria.org/colunas/thiagocortes/para-que-serve-a-oab/