segunda-feira, 20 de junho de 2016

O desperdício de dinheiro público no Brasil atinge proporções estratosféricas: As 10 obras mais estúpidas financiadas com dinheiro público

Pintar o meio-fio das calçadas, capinar as praças e tapar buracos em ruas e avenidas. Obras como essas povoam as cidades brasileiras, grandes e pequenas, em ano eleitoral. Em 2012, o prefeito de uma delas, a pequena Caririaçu, no interior do Ceará, achou que seria uma boa ideia deixar-se fotografar cortando as fitas de entrega de um orelhão na zona rural do município. A imagem rodou a internet e o prefeito decidiu acusar a oposição de tentar difamá-lo. Ao contrário desta cena, no entanto, outras centenas de obras inúteis pelo país geram não apenas risadas ou boas histórias, mas prejuízos milionários.
Pontes que ligam o nada a lugar nenhum são mais do que comuns por todo o país. Obras mal planejadas, mal executadas ou mesmo completamente desnecessárias dominam a paisagem tanto das grandes capitais, quanto do interior. Em uma delas, em Cuiabá, a segunda obra de mobilidade mais cara da Copa do Mundo, um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em construção, foi planejada para ter 23 quilômetros – o que, já considerando as composições reservas, demandaria 32 composições. Durante a licitação, porém, o governo decidiu comprar 40, deixando 8 delas, com 56 vagões, inutilizadas. O prejuízo? R$ 120 milhões.

Para fiscalizar estas obras e zelar pelo patrimônio público contamos com um batalhão de auditores fiscais, contadores e outros funcionários gabaritados que integram órgãos como o Tribunal de Contas da União. Em 2015, apenas para manter os 27 TCE’s (Tribunal de Contas dos Estados) e o TCU, investimos R$ 10,8 bilhões. Em resumo: para cada R$ 7 investidos pelo poder público, gastamos R$ 1 para fiscalizar e punir. E o valor ainda é insuficiente. Foi também somente em 2015 que o Supremo Tribunal Federal entendeu que o TCU poderia julgar e punir quem desvia dinheiro público, sejam eles funcionários públicos ou não.
Sem controle e com uma fiscalização insuficiente, obras das mais variadas se espalham pelo país ignorando princípios básicos de planejamento. De norte a sul, não é raro encontrar projetos parados há décadas, ou mesmo obras construídas que possuem pouca ou nenhuma utilidade. Para impedir casos como os do estádio Arena do Amazonas, cujo campeonato estadual possui público incomparavelmente inferior à capacidade do estádio erguido para a Copa, tramita no Congresso Nacional o PLS 739, que passaria a demandar “viabilidade econômica” e “demonstrativo de utilidade” de obras públicas. O projeto se encontra parado, como tantas obras país afora.
Como exemplos nunca faltam, listamos abaixo 10 obras cujo prejuízo e os motivos que as fizeram ser construídas vão fazer você rever sua fé nas administrações públicas do país.

1. O Parque eólico que caiu com o vento (prejuízo de R$ 300 milhões)

Um dos maiores complexos de energia eólica do país, o Cerro Chato, que se divide em mais de 7 parques com dezenas de aerogeradores no Rio Grande do Sul, foi palco no final de 2014 de uma cena inusitada. Construído para gerar energia a partir do vento, com um custo estimado em R$ 300 milhões (na maior parte recursos da Eletrosul, subsidiária da Eletrobrás na região sul), o parque teve 8 torres derrubadas e até 27 aerogeradores afetados por uma ventania.
A estatal realizou o investimento contratando a argentina Impsa, fabricante dos aerogeradores, para operar o parque. A empresa também ficou responsável pela manutenção deles (que funcionam em regime de caixa-preta, ou seja, apenas a fabricante pode operá-los). Meses após construído o parque, a empresa argentina pediu falência no Brasil, abandonado as obras à própria sorte.
O temporal que atingiu Santana do Livramento, a localidade onde se encontram os parques, não é incomum para a região. Ainda sem explicar a razão, a Eletrosul buscou com a agência reguladora do setor elétrico, a ANEEL, a troca do conjunto de torres (que juntas gerariam 54 Mw de energia). A agência, no entanto, negou a substituição, colaborando para que todo o investimento se perdesse literalmente ao vento.
Trata-se do maior incidente com parques eólicos no mundo. De longe superando o segundo colocado, uma queda de 3 torres no norte europeu. Mais uma conquista para a administração pública brasileira.

2. Os parques eólicos que até geram energia, mas ninguém pode consumir (prejuízo de R$ 4 bilhões)

Com quase 166 parques eólicos construídos até 2015, o Brasil é um dos países que mais investe em energia eólica no mundo. Apenas em 2016 serão R$ 26 bilhões, suficientes para construir quase 5 mil MW, ou 1/3 da energia gerada pela usina de Itaipú.
Para gerenciar e coordenar tudo isso, o governo tem se empenhado em ampliar o poder da ANEEL, a agência reguladora do setor elétrico. Cabe à ANEEL, por exemplo, licitar a oferta de novas geradoras de energia, além de contratar a execução de obras como linhas de transmissão.
E é justamente nesta segunda parte que mora o problema. Segundo o TCU, o atraso médio na construção de usinas é de 10 meses, em 88% dos casos, contra 14 meses de atraso médio nas linhas de transmissão. Dos 166 parques, 34 não possuíam as linhas necessárias para escoar a produção de energia em 2015.
Como venderam a energia independente da entrega, as geradoras recebem por parte das distribuidoras o valor cheio, ainda que elas não repassem a energia. A conta claro, fica para os pagadores de impostos. Só em 2014 o prejuízo do setor no Nordeste foi de R$ 283 milhões. Somando todos os casos em que tais erros ocorreram, o TCU chegou ao valor de R$ 4 bilhões.

3. A dragagem do porto que nunca foi usada por falta de autorização (prejuízo de R$ 196 milhões)

Aprofundar o calado do porto de Rio Grande era parte das obras incluídas no PAC, ainda em 2009. Segundo o projeto, o canal do porto deveria ser aprofundado de 14 para 16 metros, em uma obra orçada em R$ 196 milhões. Com a obra, os navios que atracassem no quarto maior porto do país, por onde escoam 90% das exportações gaúchas (o terceiro maior exportador do país), poderiam levar 20 mil toneladas a mais por viagem.
A obra foi realizada pela empreiteira Odebrecht e pela belga Jan De Nul, e ficou pronta em um ano, mas desde então jamais foi de fato utilizada. O motivo? A Marinha, responsável pela segurança dos navios, jamais homologou a obra, e portanto os navios nunca a utilizaram.
O governo está agora encaminhando uma nova dragagem no porto. Desta vez ao custo de R$ 387 milhões.

4. A obra para captar água de um rio seco (prejuízo de R$ 29 milhões)

Feita no conjunto de obras para combater a seca na represa do Cantareira, a transposição do Guaió deveria levar até mil litros de água por segundo até a represa do Taiaçupeba, em Suzano, na grande São Paulo, em uma obra que deveria em tese beneficiar até 300 mil famílias.
Quase dois meses depois de concluída a obra, porém, o rio Guaió continuava sem poder entregar a vazão prometida pelo governo paulista de Geraldo Alckmin durante o processo de inauguração da adutora. A razão? Ele estava seco.
Segundo apurou o jornal O Estado de São Paulo, em períodos de estiagem, como aqueles em que a obra deveria operar, a vazão total permitida pelo rio sequer chega à metade do valor prometido.

5. O papódromo feito para ser utilizado apenas uma vez, na visita de João Paulo II (prejuízo de R$ 30 milhões)

A visita do papa João Paulo II ao país no início dos anos 90 foi a segunda e mais duradoura estadia do papa no Brasil. Durante 9 dias, o papa percorreu 10 capitais brasileiras, de norte a sul. Em uma delas, Maceió, acabou discursando para dezenas de milhares de pessoas, em uma estrutura montada especialmente para sua visita.
O espaço cultural João Paulo II, erguido com uma estrutura metálica e vidros blindados, tinha por objetivo garantir conforto ao papa e aos fiéis que o acompanhavam. Após a passagem do líder máximo da Igreja Católica pela capital alagoana, porém, o espaço foi abandonado, como encontra-se até hoje. O custo da obra? R$ 30 milhões (em valores atualizados). E não foi pra conta do papa.

6. A ponte que ninguém pode cruzar por falta de autorização (prejuízo de R$ 118 milhões)

Iniciada sua construção ainda nos anos 90, pelos presidentes do Brasil e da França (Fernando Henrique Cardoso e Jacques Chirrac), a ponte que liga o Brasil à Guiana Francesa, oficialmente parte do território francês, deveria ser um símbolo de integração entre os dois países.
Sua conclusão, porém, aconteceu apenas em 2012, 15 anos após a primeira conversa entre os dois presidentes. Mas não se engane. Apesar de concluída, a ponte nunca foi aberta. A razão? Faltam documentos que atestem a conclusão.

 O custo de R$ 118 milhões é equivalente à metade de toda a economia do município de Oiapoque. O motivo de preocupação para os moradores, porém, é outro. Cerca de 200 famílias da região vivem do transporte com o município fronteiriço de Saint George, na Guiana. Ninguém pode atravessar a ponte enquanto os papeis não chegam.

7. O pier que não pode receber navios (prejuízo de R$ 72 milhões)

A ponte Newton Navarro é um dos maiores símbolos de Natal. Com 55 metros de altura e mais de 2 km de extensão, a ponte tornou-se um cartão postal da capital potiguar. Para receber turistas com maior conforto, a cidade inaugurou recentemente um pier turístico, ao custo de R$ 72 milhões. Só há um problema: os navios de cruzeiro que deveriam desembarcar no pier, não conseguem passar por debaixo da ponte.
Achou bizarro? A altura média de 65 metros dos navios que circulam pela costa brasileira, não é o único problema do turismo na cidade. Para o Secretário de Turismo, navios de cruzeiro são inúteis, pois não pagam ICMS e ISS, além de não gerar empregos como os hotéis da cidade (uma declaração que seria apenas estúpida caso não fosse também oportunista – o próprio secretário é dono de um hotel em Natal).

8. As pontes que ligam o nada a lugar nenhum (prejuízo incalculável)

A ponte sobre o rio Água Fria, em Medeiros Neto, no sul da Bahia, deveria desviar o trafego pesado de caminhões do município, garantindo uma passagem mais rápida para as rodovias estaduais da região. Quase R$ 2,3 milhões depois, a prefeitura percebeu que para completar a obra teria de construir cabeceiras que demandariam o desalojamento de quase 40 famílias, algo que demandaria muito dinheiro e inviabilizaria o projeto.
Sem poder concluir o processo, a prefeitura abandonou a obra, que agora paira sobre o rio, sem qualquer possibilidade de acesso.
Como esta, existem outras dezenas de pontes espalhadas por todo o país. A ponte de Tutóia, no Maranhão, é dos nossos casos mais peculiares. Segundo a Polícia Federal apurou durante a operação Navalha, a empreiteira Gautama, junto com políticos locais, teriam apresentado um projeto falso de construção da ponte apenas para repartir o dinheiro público. Após denúncias ao tribunal de contas, no entanto, a empreiteira acabou sendo forçada a construir a ponte – e acabou por fazê-la sem qualquer preocupação com utilidade. O resultado é uma ponte abandonada no meio do nada, em um município cujo pib per capita é de R$ 2,5 mil, ou 10% do nacional.

9. A ponte por onde não passa água (prejuízo de R$ 10 milhões)

Antes mesmo de tornar-se nacionalmente conhecida pelo vazamento de áudios da operação Lava Jato, Maricá, tão querida pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, já havia circulado pela internet por conta de uma obra pouco usual lançada na cidade.
Margeando a praia, a prefeitura decidiu construir uma estrada – e para complementar, decidiu fazer uma ponte. O problema do projeto, que contou até com um show de inauguração do cantor Dudu Nobre (ao custo de R$ 200 mil), foi que, ao contrário de outras pontes, nesta não havia um fiapo d’água que passasse por baixo. Para arrumar o problema, e evitar que a obra se tornasse um desnecessário viaduto, a prefeitura decidiu abrir um canal pelo qual a água do mar pudesse entrar.
Concluído o disfarce e quase três anos de obras depois, a prefeitura inaugurou o projeto (contratando novamente Dudu Nobre, desta vez por R$ 350 mil, além da bateria da Grande Rio, que havia recebido uma singela contribuição de R$ 3 milhões da prefeitura para o seu carnaval).
Segundo ambientalistas, caso permaneça aberto, o canal pode se tornar um crime ambiental, terminando por secar todo o sistema lagunar.

10. A estatal brasileira de chips que levou 12 anos para produzir chips (prejuízo de R$ 670 milhões)

 

Com mais de 55 estatais criadas apenas nos governos dos últimos três presidentes, incluindo aí empresas como a estatal que deveria cuidar do trem-bala, uma fábrica de camisinhas criada para agregar valor ao látex produzido no Acre e uma estatal para explorar o pré-sal, descobrir o que faz cada uma das 125 estatais brasileiras é um desafio e tanto.
Criada em 2000, a estatal brasileira de chips (também conhecida como CEITEC) faz parte de um plano para reduzir os custos do país com a importação de semicondutores. Com R$ 670 milhões investidos desde então, a empresa investe na aquisição de equipamentos e contratação de pessoal – são 195 funcionários (53 deles com mestrado).
O resultado da empresa, porém, tem sido decepcionante. Desde que começou a faturar em 2012 – ou seja, 12 anos após sua construção – a empresa ainda não ultrapassou a barreira de R$ 6 milhões em faturamento – leia-se: ainda é considerada uma empresa de pequeno porte.
Dentre os produtos desenvolvidos pela estatal se encontra o “chip do boi”, que em tese deveria ajudar a registrar o rebanho bovino brasileiro, algo até agora sem grande sucesso.
Com R$ 31,2 milhões de prejuízo apenas em 2015, a privatização ou uma parceira público privada já foram temas do futuro da estatal. Com o PcdoB no comando do Ministério de Ciência e Tecnologia, a questão havia sido descartada. A privatização agora volta à pauta.
Nunca fez tanto sentido dizer que o Brasil é o país da piada pronta.

 








ISSO É BRASIL:DA SÉRIE UM PAÍS EM MEMÊS.

















Vergonha! Câmara altera projeto que visava acabar com nomeações políticas em estatais

Basicamente, retiraram a proibição de indicar para diretorias os integrantes das estruturas partidária.

É um escárnio que pode custar caro: o governo prepara uma medida para limitar as nomeações políticas em estatais, vedando que pessoas de partidos sejam indicadas para as diretorias dessas empresas.
O texto original da “Lei de Responsabilidade das Estatais” foi aprovado em março pelo Senado, mas agora a Câmara dos Deputados o alterou, modificando sua essência.
Parece que a classe política ainda não acordou para os novos tempos. Mas deveriam, pois os tempos são mesmo outros e se nem mesmo os caciques são poupados, que dirá o chamado “baixo clero”, que sempre apostou nesse tipo de manobra contando com a pouca repercussão na imprensa.
Que o Senado Federal, por fim, não corrobore essa bizarra modificação.
Estamos de olho.


fonte: http://www.implicante.org/blog/vergonha-camara-altera-projeto-que-visava-acabar-com-nomeacoes-politicas-em-estatais/?utm_content=buffer6cc13&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

Crise na construção civil e na indústria de transformação reforça fracasso de Dilma como governante



Afastada da Presidência da República no vácuo de processo de impeachment, que ainda depende de decisão do Senado Federal, a petista Dilma Rousseff quer voltar ao cargo debaixo da tese inconstitucional, pelo menos por enquanto, de novas eleições.
Ciente de que não terá apoio popular e político suficiente em eventual retomada do mandato, Dilma não desiste de seu objetivo por puro capricho. Luta para não entrar para a história pela porta do fundo, sem se importar com o estrago ainda maior que produzirá na economia, que com certeza será pior e maior do que o patrocinado ao logo dos últimos cinco anos.
Quem ainda insiste em defender as supostas conquistas da era PT, marcada por fanfarrice e roubalheira, por certo vive em outro planeta ou, então, não consegue analisar os números mais básicos que traduzem a realidade econômica nacional.

De acordo com dados de pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a crise econômica – leia-se recessão – provocou a demissão, em abril, de 17,4 mil trabalhadores do setor, no décimo nono mês consecutivo de postos laborais.
Com mais esse número negativo, o número de pessoas empregadas na construção civil é de 2,83 milhões, recuo de 0,61% em relação a março. Os quatro primeiros meses deste ano registram 72,9 mil demissões na construção civil em todo o País, ao passo que no acumulado de doze meses esse número chega à assustadora marca de 398,2 mil vagas eliminadas.
No setor industrial paulista a situação não é diferente. Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a indústria de transformação fechou 7,5 mil postos de trabalho em maio, encerrando o mês com recuo de 0,33% no nível de emprego, na comparação com abril. De janeiro a maio,a indústria já acumula 41 mil demissões, de acordo com a entidade.


fonte: http://ucho.info/crise-na-construcao-civil-e-na-industria-de-transformacao-reforca-fracasso-de-dilma-como-governante







Devem ser doentes mentais, só pode: Petistas gritam “Moro na cadeia” em protesto


Os petistas andam desorganizados (melhor para nós) e entregando suas intenções sombrias.
Enquanto as delações de Sérgio Machado apareçam e abriram brechas para que os petistas lançassem cinicamente o frame “se quiser Lava Jato, traga Dilma de volta”, o truque se esfarelou com a constatação cada vez mais nítida de que o PT é o maior inimigo da Operação Lava Jato.
É fácil encontrar provas da inimizade dos petistas em relação à Lava Jato. O vídeo que veremos abaixo, visto na comunidade de Facebook Juventude Contra Corrupção é apenas uma dessas provas. Ali vemos militantes petistas – ligados à CUT – pedindo “Moro na cadeia”.
Eis o vídeo:




A página diz: “CANALHAS! VAGABUNDOS! Militantes petistas exigindo a prisão do juiz Sergio Moro. Não vamos permitir que mexam com esse homem que está enfrentando a maior facção criminosa da HISTÓRIA DO MUNDO e mudando o nosso país! Compartilhe para alertar seus amigos e familiares!”
Curta-nos e siga-nos no Facebook para receber todas nossas atualizações!
Para adquirir o livro “Liberdade ou Morte”, você pode consultar o site da Livraria Cultura ou da Saraiva.

fonte: https://lucianoayan.com/2016/06/20/petistas-pedem-moro-na-cadeia-em-protesto/

Delator entrega Gleisi, que embolsou “pixuleco” pedido por Dilma a Paulo Roberto Costa by Ucho. Info

Mais um delator da Operação Lava-Jato acusa a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) de envolvimento no Petrolão, o maior esquema de corrupção de todos os tempos. Trata-se da sexta acusação contra Gleisi no escopo da operação da Polícia Federal.
Estridente e enfadonha defensora de Dilma Rousseff no Senado, no caso do impeachment, Gleisi, que já é investigada no Supremo Tribunal Federal por ter recebido R$ 1 milhão do esquema de corrupção que funcionou durante uma década na Petrobras, teve a rumorosa denúncia confirmada mais uma vez. A ratificação veio com novas informações e agravantes, além de envolver a própria presidente afastada na distribuição dos criminosos “pixulecos”.
Ex-deputado federal e condenado à prisão na Ação Penal 470 (Mensalão do PT), Pedro Corrêa (PP) fez o seguinte comentário, em delação, segundo a revista Veja, ao tratar da propina para a senadora petista: “Ele (Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras) disse que esse gesto (o pagamento de R$ 1 milhão em propina para Gleisi) era para atender à candidata à Presidência Dilma Rousseff, que tinha interesse na eleição de Gleisi para o Senado”.

Esse detalhe do depoimento mostra de forma inequívoca que o caixa da propina do PP na Petrobras foi usado para bancar a campanha de Gleisi Hoffmann em 2010, quando a petista concorreu ao Senado. Além isso, confirma reiterada afirmação do UCHO.INFO, de que Dilma sempre soube da roubalheira que dilapidou os cofres da estatal.
A Veja traz novos trechos da delação de Pedro Corrêa, enquanto Gleisi dispara sandices, tentando, inutilmente, defender Dilma na Comissão Especial do Impeachment, que vem se arrastando na esteira de sessões dedicadas às quarenta testemunhas da petista e de espetáculo pífio de uma tropa de choque que já provoca náuseas na opinião pública.
“Como o doleiro Alberto Youssef e outros delatores já confessaram, o dinheiro foi repassado por um entregador do doleiro a um operador da senadora petista em um shopping de Curitiba.”



fonte: http://ucho.info/lava-jato-novo-delator-entrega-gleisi-que-embolsou-pixuleco-pedido-por-dilma-a-paulo-roberto-costa

O BRASIL ESTÁ EM GUERRA CIVIL? do blog do Aluizio Amorim


Allan dos Santos e Ítalo Lorenzon, do grupo Terça Livre, mostram, analisam e comentam neste vídeo um episódio que ocorreu na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero que, constitui uma conurbação com a cidade brasileira de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Na operação foi utilizado armamento pesado para detonar o veículo blindado do traficante Jorge Rafaat, que foi abatido na ação. Até tanque de guerra foi utilizado na operação a mostrar que, de fato, o Brasil e as regiões de fronteira já vivem um estado de 'guerra civil', dado ao volume anual de mortes decorrente de assassinatos, luta entre quadrilhas de traficantes, assaltos e roubos. Só em 2014 morreram mais de 59 mil pessoas o que constitui um recorde histórico.

Recomendo que vejam o vídeo e prestem a atenção no quadro abaixo que foi publicado pelo site da revista época e que resume o estado de calamidade total no Brasil em termos de segurança pública.

E notem no vídeo o nível de organização e poder de fogo dos bandidos. Os traficantes viajam em veículos importados de alto desempenho e com blindagem que obriga, como neste caso, o uso até de tanques de guerra e armamento ultra-pesado.

Quem tem razoável memória lembre-se de como era o Brasil em termos de segurança antes do PT chegar ao poder. É imperioso por fim a esse descalabro, a essa terrível ameaça que paira sobre o Brasil inteiro.

É hora de aplicar a 'tolerância zero'. Direitos humanos para os humanos que trabalham, que estudam, que pagam impostos escorchantes e que têm o sagrado direito à segurança.



FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/06/o-brasil-esta-em-guerra-civil.html

Exemplo nordestino para todo o Brasil: Prefeito e vereadores de Água Branca (PB) reduzem seus salários


Vereadores reduzem salários de R$2.800 para 1 salário mínimo
 


Além do prefeito, os vereadores de Água Branca irão receber um salário mínimo a título de subsídio mensal.

Uma decisão inusitada da Câmara Municipal de Água Branca, município do Sertão Paraibano, pegou os moradores do local de surpresa. Os vereadores da cidade decidiram reduzir o próprio salário de R$2.800 para apenas um salário mínimo. O presidente da Câmara receberá mais um salário, a título de despesas de representação.
A decisão ocorreu nesta sexta-feira (17) a partir da aprovação de projeto de resolução apresentado pelo vereador Eilsom do Carmo Lima. O prefeito do município, Tarcísiio Firmino, liderou o esforço e obteve a adesão dos vereadores, tendo em vista a grave crise financeira. O prefeito ganhava R$5.600 por mês e passará a receber mensalmente o equivalente a dois salários mínimois.
Ainda está previsto na resoluçãoaprovada que “a ausência de vereador na ordem do dia de sessão plenária ordinária ou extraordinária, sem justificativa legal, determinará um desconto de 10% em seu subsídio”.


fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=58279298476

BOA VIDA DOS COMUNISTAS DO PT NO EXTERIOR: Boquinha da Investigada Ideli Salvatti nos EUA é de quase R$40 mil mensais

Investigada, Ideli mantém sua boquinha na OEA

Jefferson Figueiredo e sua mulher Ideli Salvatti: cargos na OEA, em Washington. (Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo)

Ex-ministra da presidente afastada Dilma Rousseff, a petista Ideli Salvatti continua vivendo a vida boa longe do Brasil: ela e o marido vivem um exílio dourado nos Estados Unidos. Ela na Organização dos Estados Americanos (OEA) e ele na Junta Interamericana de Defesa (JID), cujas sedes ficam em Washington. Ideli e o marido se mudaram para lá há mais de um ano, após a reeleição e antes do impeachment. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Jefferson Figueiredo, marido de Ideli e músico de formação, ganha na OEA US$7,4 mil (cerca de R$ 25.300) por mês, desde abril de 2015.
Ideli foi nomeada para uma embromação chamada “Acesso a Direitos e Equidade” da OEA. Ela ganha US$11 mil (R$37,900) mensais.
No governo Dilma, Ideli Salvati foi ministra da Pesca, das Relações Institucionais e até dos Direitos Humanos. Saiu-se mal nos três cargos.
O Itamaraty saiu de fininho, disse que nada tem a ver com a nomeação da ex-ministra petista ou do seu marido: “O tema não é afeto ao MRE”.



FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=58240429026

E você quer que ela volte? cadê os tão aclamados benefícios sociais que o PT fez? Dilma aumentou desigualdade em 3% desde reeleição

Mais essa para o currículo de Dilma. Além de destruidora da economia, envolvida em múltiplos escândalos, perpetradora de crimes de responsabilidade e aniquiladora de empregos, ela é também fermentadora de desigualdade social.




E conforme lemos na Folha, lá se vai o discurso de “luta contra a desigualdade” do PT:
A escalada do desemprego tem produzido um efeito adverso na distribuição de renda do país. Após anos de queda contínua, a desigualdade -a distância de renda entre ricos e pobres- voltou a crescer com força no primeiro trimestre deste ano.
A tendência é objeto de estudo do professor da USP Rodolfo Hoffmann, especialista em políticas sociais, que usou dados do IBGE para estudar o impacto da falta de vagas.
Desde o início do segundo mandato da presidente afastada, Dilma Rousseff, em 2015, a desigualdade entre os que compõem a força de trabalho (desempregados e ocupados) aumentou quase 3%. É bastante para um indicador que varia pouco ao longo tempo. Nesse período, a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 10,9%.
O levantamento se baseia em informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), cuja série começou em 2012. E capta apenas os movimentos da renda proveniente do mercado de trabalho.
E depois ela finge não saber porque é tão impopular. A questão não é apenas o escândalo de corrupção e o projeto totalitário. Envolve também destruição de empregos e aumento da desigualdade. Não há nada que se aproveite do governo Dilma.










VERGONHA, ABUSO DO USO DINHEIRO PUBLICO: Deputados federais ganham diárias em viagens para fora do Brasil


Deputados já receberam 282 diárias para o exterior só este ano
A Câmara dos Deputados custeou, com dinheiro retirado do bolso do contribuinte, exatas 282 diárias de parlamentares que viajaram ao exterior somente este ano, entre janeiro e junho. Nova York continua sendo o destino favorito de suas excelências: foram 91 diárias para a “Big Apple”. Outro destino frequente de deputados em viagens oficiais aos Estados Unidos é Las Vegas, cidade conhecida pelos cassinos. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. A ensolarada Miami e as encantadoras Paris e Londres, também estão entre as favoritas. Mas houve quem viajasse até para Etiópia e Zâmbia.
A campeã em números de diárias é Soraya Santos (PMDB-RJ): passou 13 dias e meio em Nova York por nossa conta, em março.
Outra deputada que recebeu 13 diárias para ir a Nova York foi Tia Eron (PRB-BA), aquela que se tornou conhecida no Conselho de Ética.
O deputado Átila Lins (PSD-AM) foi a cidades como Beirute, Lusaka e, claro, Nova York, sempre ela. No total, R$ 23.473,95 em diárias.


FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=58235764692

Magistratura Free, Sérgio Moro e o fim dos imundos Por Jorge Serrão

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
"Tem muita coisa boa acontecendo no Brasil por causa de muita coisa ruim que está acontecendo no Brasil".
A frase tautológica (afirmativa contendo a negativa dela mesma) foi dita pelo bilionário (?) Eike Batista em recente café da manhã com alunos da prestigiada Harvard Business School interessados em ouvi-lo sobre sua ascensão e queda.
Uma figura como Eike deve saber perfeitamente o que diz. Afinal, o filho ricaço do gênio Eliezer Batista tem advogados que cobram peso em ouro para defendê-lo de mais variadas ações, movidas por credores nervosos e investidores lesados, mas consegue se manter ileso perante o judiciário,
Analisando o profundo pensamento Eikeano, um bilionário que sonhou ser nosso Donald Trump de olho no Palácio do Planalto em 2018, vale a pena tratar dos fenômenos causados pelas coisas boas e ruins aqui em Bruzundanga. Os acontecimentos mais importantes são resultados das pessoas (sábias ou ignorantes) interligadas em redes sociais.
O bando de andorinhas pode não fazer verão, porém realiza um milagre comunicativo. Consegue se tomar conhecimento das coisas em tempo real, viraliza o conteúdo instantaneamente e, de um jeito ou de outro, viabiliza algum "debate" ou massa crítica sobre os mais variados assuntos, desde piadas preconceituosas até assuntos relevantes, de interesse individual e coletivo.
A massa brasileira em rede social se indignou com a corrupção levantada pela Lava Jato - que já nasceu com uma novidade: um site que torna públicas e transparentes informações judiciais certamente condenadas ao habitual e perigoso "segredo judiciário". A divulgação intensiva de tanta coisa ruim tem produzido coisas boas: protestos e mobilizações exigindo mudanças - mesmo que ainda não se defina, claramente, quais).
O fenômeno do combate à corrupção no Brasil (coisa boa) tem despertado atenção de estudiosos transnacionais. Não foi à toa que os membros da Força Tarefa da Lava Jato foram convidados a falar sobre suas experiências e vivências no "Brazil Forum", que ocorreu entre sexta-feira e sábado, na London School of Economics e na Universidade de Oxford. A nata da globalização quer entender o que se passa no Brasil onde mi ou bilionários transnacionais investem seu rico dinheirão.
Vale a pena também refletir sobre as palavras do procurador federal Deltan Dallagnol - participante desse evento internacional, e um dos "pensadores" práticos da Força Tarefa da tal "República de Curitiba" (o termo é do companheiro $talinácio, que poderia cobrar royalties por seu uso se não corresse risco de acabar como réu-condenado). Em entrevista ao jornal O Globo, Dallagnol repetiu que a Lava Jato ainda vai longe:
"A operação não tem um limite, seja temporal ou de fatos, dizendo que a operação acabou. O que existe, e é natural que exista, é que nós estamos há dois anos com a investigação e ela tem um escopo que é tudo o que surgir e pode ter acontecido nesse esquema que possa ser investigado. Depois de dois anos de investigação, nós já temos a possibilidade de antever um cenário, de perceber o que foi esse esquema. A gente está hoje em uma fase de expansão das investigações. Essa fase da investigação é que, talvez, dentro de mais alguns meses, que pode ser no final do ano ou no começo do ano que vem, pode ser que tenhamos expandido tanto que desse esquema não consigamos mais expandir".

Deltan Dallagnol praticamente resumiu o conceito que transmitiu aos estudiosos dos problemas brasileiros, sobretudo os relacionados à corrupção - sistêmica, institucional e ainda muito bem organizada, apesar do combate da Lava Jato. Dallagnol não quis discutir os atuais problemas enfrentados pelo governo provisório de Michel Temer, com ministros cotados para cair na teia da Força Tarefa, mas definiu muito bem o que acontece agora: “Sem entrar no caso concreto, eu diria que a corrupção não tem cor, não tem partido. Ela existe há séculos no Brasil. O nosso compromisso é apurar corrupção envolva quem for de modo cego, apartidário, técnico e imparcial. Esse é o compromisso que temos com a sociedade”.

Ainda falando de Lava Jato e do papel das redes sociais para apoiá-la e turbiná-la, vale citar outro fato recente. Sexta e sábado, não por coincidência em Curitiba, rolou o 1º Encontro Magistratura Free. O evento foi patrocinado pelo próprio bolso dos 180 participantes. São magistrados, na ativa e aposentados, que formaram um grupo fechado no Facebook: “Eu honro a minha toga — Apoio incondicional ao trabalho do colega Sérgio Fernando Moro”. Criado em março, o Magistratura Free já reúne 2631 membros - a maioria do judiciário.
O nome do grupo faz alusão ao termo "free" - com liberdade de expressão conferida aos participantes. Um dos criadores e administradores do "Magistratura Free", o juiz Rogério de Vidal Cunha, de Foz do Iguaçu, destaca a importância da iniciativa: "Os participantes do grupo podem expressar opiniões sem o risco de serem banidos ou coibidos por moderadores da lista, que não interferem nas opiniões dos magistrados participantes. Por isso mesmo o espaço ganha novos adeptos diariamente”.
Partindo de uma ideia do juiz George Hamilton Lins Barroso, do Amazonas, o grupo promoveu, na sexta e no sábado, uma grande reunião de apoio ao juiz Sérgio Fernando Moro. Transformado em Herói Nacional porque cumpre seu dever funcional de servidor público do judiciário, o titular da 13a Vara Federal em Curitiba deu uma palestra fechada para juízes e desembargadores no Tribunal do Juri da capital paranaense. Na sexta houve um jantar e no sábado um almoço, exclusivo para o grupo, no no elegante restaurante italiano Madalosso, em Santa Felicidade, tradicional bairro gastronômico de Curitiba. Detalhe importante: Moro preferiu não falar com a imprensa tradicional...
Apenas uma mensagem estratégica de Sérgio Moro vazou das três ocasiões de encontro com seus colegas de toga: ele não está sozinho na briga contra os corruptos. Moro teria dito que o apoio dos colegas mostrava que entre erros e acertos, ele deveria estar acertando mais. Além disso, aquela mobilização lhe dava mais confiança ainda para seguir em frente. No jantar e no almoço, Moro circulou pelas mesas dos colegas, para cumprimentos e fotografias. Ao contrário do que podem interpretar jornalistas idiotas da petelândia, o gesto não foi mera "tietagem". Foi pura demonstração de força e união de um significativo segmento de magistrados, fora do âmbito de suas várias associações de classe.
Super Moro, definitivamente, não está sozinho. Quem também precisa de ajuda, força e união é um outro herói do judiciário brasileiro é o titular da 3a Vara Federal Criminal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O juiz Odilon de Oliveira já confiscou mais de R$ 2 bilhões em bens e grana de 114 traficantes de drogas que já condenou até agora. O trabalho dele inspirou o filme "Em nome da Lei", estrelado por Mateus Solano e pela lindíssima Paola de Oliveira.
O problema é a dura vida real. O magistrado, de 66 anos, faltando apenas quatro anos para se aposentar, vive como um prisioneiro, sob escolta constante da Polícia Federal. Em 2020, Odilon não terá mais direito à proteção policial quando deixar o serviço público. O que será deste combatente do crime organizado?. Ficará a mercê da bandidagem organizada? Ainda não se tem uma reposta para o juiz, que segue em sua rotina de trabalho no tribunal, alternando com palestras em escolas públicas e privadas contra o tráfico de drogas.
Apenas para encerrar essa longa reflexão sobre a legítima mobilização de magistrados, um tema que ainda fica preso na garganta dos que lutam, diariamente, pela defesa da liberdade de expressão - ao menos garantida constitucionalmente no Brasil. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Federação Nacional de Jornalistas (a FEJAJ 0 aparelhada pela petelândia) fazem protestos internacionais condenando as 45 ações judiciais promovidas por magistrados do Paraná contra repórteres do jornal "Gazeta do Povo" que divulgaram o pagamento de supervantagens salariais recebidas pelos togados paranaenses.
Há quem veja que os processos contra jornalistas possam representar o fim de uma lua de mel entre a mídia tradicional e a magistratura. O casamento durava mais de uma década, desde o começo do julgamento da famosa Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal. O famoso Mensalão gerou a imagética criação do "Super Joaquim Barbosa". Quem comprou a briga contra os juízes foi a Rede Globo, que tem como afiliada o Grupo Paranaense de Comunicação (RPC). Até outro dia, Moro recebia tratamento de herói nos noticiários. O enfoque pode mudar? Eis a questão... Mas nada custa lembrar que o Tio Sam adora o "Super Moro"...
A guerra de todos contra todos, chamada de "fim dos imundos", com os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Midiático brigando contra si, tendo o poder Militar como expectador ilustre, é um fenômeno que retrata de forma justa e perfeita aquela frase do Eike Batista: "Tem muita coisa boa acontecendo no Brasil por causa de muita coisa ruim que está acontecendo no Brasil".
As mudanças são urgentes e irreversíveis. Os conflitos vão se acirrar e radicalizar? Teremos ruptura institucional? Corremos riscos de mergulhar em uma inédita guerra civil? Podemos acabar em mais um período autoritário? Ou o velho "jeitinho brasileiro" promoverá mais uma grande "conciliação" política entre os poderes, na base dos conchavos?    
As respostas são incertas. Certeza é que o Brasil está mudando, pela via das coisas boas e/ou pelas ruins. A Revolução Brasileira está em andamento. Quem não compreendê-la vai dançar o último tango no inferno.
Perigos no Associativismo
Provocação do jovem empresário Eduardo Machado, uma das boas cabeças pensantes na Associação Comercial do Rio de Janeiro:
"Interessante: Essa semana me perguntaram o que era mais perigoso em um ambiente associativo? Elenquei uma série de perigos para o interlocutor, mas hoje voltei a pensar no assunto e afirmaria: A PERPETUAÇÃO NO PODER. Em minha opinião um presidente de uma associação deve ter como uma das suas principais missões construir seu sucessor com responsabilidade, dentro das práticas vigentes e esperadas não somente em seu estatuto, mas também tendo como orientação as melhores práticas de sustentabilidade vigentes. Fico feliz de ver que tanto da CONAJE (onde o presidente fica no máximo 2 anos) e na ACRIO (onde o presidente fica no máximo 4 anos) isso é feito cada vez com mais responsabilidade, ainda que em tempos desafiadores!!!! Há exceções? Claro que sim, mas só deveriam ser aplicadas em casos extremos em minha opinião!!!! E casos extremos que não sejam consequência de omissão ou incompetência!!!!"
Teste proposto pelo Olavão
Do sempre provocador Olavo de Carvalho, no Facebook:
Faça este teste - Pegue um universitário brasileiro e pergunte:

-- Você segue alguém ou pensa com a própria cabeça?

Em cem por cento dos casos, a resposta será:

-- Com a minha própria cabeça. Tenho pensamento crítico.

Em seguida mostre a ele dois documentos -- o alistamento militar do Obama com a data visivelmente falsificada e um artigo de jornal jurando que os documentos do Obama são autênticos -- e descobrirá que em 99,9999999 por cento dos casos o pensador crítico acredita antes na opinião do jornal do que nos seus próprios olhos.
Viajandão

Os de sempre

Delatado

Valores da quadrilha

Proposta cunhada

 
 
 

sábado, 18 de junho de 2016

Dilma II - A Volta


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Arnaldo Jabor
“São cinco horas da manhã e estou na fila para comprar comida e, se tiver sorte, papel higiênico. Penso muito no passado mais recentes de meu país tão quebrado hoje, país que sempre foi regido pelo seu passado; hoje analiso-o do futuro. Em que ano estou? Minha lembrança mais antiga jaz no deserto, quando o Califado Islâmico tomou conta do Oriente Médio, chegando até as bordas de Israel-Palestina, já considerada ‘área insolúvel’. Depois da bomba que o presidente Trump lançou no Paquistão — hoje conhecido como Talebania, muita coisa aconteceu nesses anos loucos.
“Mas vou me ater às memórias do Brasil.
“Aqui, passados muitos anos, lembro ainda do calafrio que senti no dia em que Dilma voltou ao governo. Lembro-me de seu olhar gelado de vingança, perdoada pelo Senado, graças à aquisição de três senadores por dez milhões cada um.
“Lembro-me de Dilma proclamando na ladeira do Planalto: ‘Vamos retomar a Nova Matriz econômica! Gasto público é vida!’.
“Mantega já a esperava lá no alto, vendo a equipe econômica do Temer se esgueirando pelos fundos. E aí foi aquele carnaval bolivariano.
“O MST encheu a esplanada de miseráveis erguendo enxadas, depois de terem arrasado a agroindústria, a CUT convocou milhares dos 12 milhões de desempregados e, de ônibus e sanduíches de mortadela, animou-os com a promessa de trabalho, protegidos pelos black blocs, agora nomeados a ‘guarda revolucionária da Presidenta’. Acabou a insuportável Lei de Responsabilidade Fiscal, voltaram pedaladas muito maiores, pedaladas agora chamadas de ‘revolucionárias’, até que o real despencou face ao dólar, sendo cotado a R$ 13,788. Aí, elementos desobedientes e, segundo o PT 2, da ‘direita neoliberal’, começaram a reclamar da fome, querendo fazer greves. Muitos sem teto invadiram a sede da Petrobras para fazer suas moradias.
“Mas Dilma e seus assessores logo conclamaram brilhantes intelectuais, professores e artistas para explicar ao povo que seu sofrimento era ‘belo e corajoso’, porque eles estavam penando por causa dos ricos e que um dia (sempre falavam ‘um dia’) o Brasil seria um paraíso social. O povão, como sempre, não entendeu nada e continuou passando fome, só que mais conformado, porque nossos intelectuais tinham explicado que há uma ‘pureza doce na miséria’, que a dor dignifica e fortalece para as lutas futuras. E proclamaram: — ‘é melhor um país pobre do que desigual. Que todos sofram igualmente!’. Os miseráveis se sentiram importantes, porque sofriam em nome do socialismo.
“Mas a nova crise, chamada por Dilma de Crise 2, não dava refresco. A inflação cresceu com todos os seus demônios, batendo a ‘bela marca’ de 1992, de 80% ao mês. Imediatamente, a Nova Matriz Econômica 2 revigorou a inesquecível tradição do passado — a correção monetária. E o Brasil reviveu os dias emocionantes com a volta do overnight. As maquininhas de ‘tlec tlec’ para a remarcação encheram os supermercados (cada vez mais vazios) com a doce melodia dos anos de ouro da inflação. Mas, segundo o Governo da Presidenta — Parte 2, canalhas neoliberais e a mídia conservadora diziam que a vaca ia para o brejo.
“A pressão foi grande, e os assessores do Planalto notaram, preocupados, que Dilma começou a delirar, falando compulsivamente que ‘ela não era vaca no brejo’, que ‘gasto público é vida’, que a mandioca e os homens sapiens iam nos salvar, que ela iria saquear (usou a palavra) o Tesouro acumulado pela ‘burguesia’ de direita no Estado para financiar um grande consumo de geladeiras e fogões. A medida fascinou os pobres que se acotovelaram em frente as vitrines de TVs e liquidificadores. Só que ninguém podia mais comprar nada.
“Dilma engordou brutalmente — tinha gastado dez vezes mais em comida para o Alvorada, numa compulsão compensatória.
“Mas a pressão ficou tão grande que ela caiu em depressão profunda e foi internada numa clínica de sonoterapia, onde dormiu até o fim do mandato, pois os médicos recomendaram que ela não visse ‘a cagada que tinha aprontado de novo’.
“Lula sucedeu-lhe em 2018, continuando em 2022, criando uma dinastia de si mesmo, reeleito em vários mandatos, até 2034, quando ele já não falava mais e tinha sido mumificado num carro de vidro que desfilava entre a multidão de fiéis ajoelhados. Quando se iniciou a decomposição, seu corpo foi entronizado no Museu Bolívar, um palácio de mármore vermelho desenhado por Oscar Niemeyer.
“A partir daí, tudo começou a desmoronar. A própria ideia de ‘País’ ficou questionada porque, na realidade, tínhamos virado um arquipélago de poucas ilhas de vida social, cercadas de merda por todos os lados.
“Alguns chegaram a sugerir que o Brasil fosse cortado em pedaços, ficando o ‘capitalismo escroto neoliberal’ em São Paulo e o Nordeste com uma espécie de socialismo-feudal, uma mistura de Renan (96) com o bolivariano ex-Maduro, devorado por milícias famintas em 2025.
“A corrupção diminuiu muito nessa época, não pela operação Lava-Jato, mas porque não havia mais grana nenhuma no Tesouro para roubar.
“Brasília ficou mais vazia. Como abastecer aviões públicos e privados sem combustível?
“Poucos políticos vagavam pela Praça dos Três Poderes abordando até transeuntes em busca de algum bom negócio. Eduardo Cunha, 87, acusado do assassinato de Janot, foi morar em um ‘trust’ na Suíça.
“Nessa fase, houve o Segundo Crash da Bolsa de NY, entre nuvens de suicidas e filas de desempregados.
“Aqui foi uma surpresa. O Brasil afundou mais ainda e nada aconteceu. Houve, claro, legiões de famintos atacando os supermercados, mas logo ficou claro que a miséria é autorregulável. Muito simples, explicaram os acadêmicos: a fome diminui a população, dado benéfico para a incrível falta de comida, provocada pela decisão acertada do Governo de jamais cortar gastos fiscais.
“As lembranças me emocionam por sua dor e delícia. Sofro com o fim do país, mas sorrio com um prazer meio perverso, rememorando os estrambóticos delírios da política porra-louca. A fila andou. Consegui entrar no supermercado com minha carteira de consumidor na mão. Mostrei minhas digitais. Numa prateleira, ainda há uma caixa de biscoitos. Corro, mas um cara chegou antes e levou. Pergunto ao agente militar do supermercado onde é que está o papel higiênico.
“Acabou, disse ele. E, ao ver meu suspiro de desconsolo, riu irônico e acrescentou: ‘Limpa com o dedo!...’”.

Arnaldo Jabor é Cineasta e Jornalista. Originalmente publicado em O Globo em 14 de junho de 2016.
fonte: http://www.alertatotal.net/2016/06/dilma-ii-volta.html