sábado, 20 de abril de 2013

PT anuncia campanha por 1,5 milhão de assinaturas pela reforma política


Anúncio foi feito no diretório do PT em São Paulo.
Partido diz que mudança não vai interferir nas eleições de 2014.




O PT inicia neste sábado (13) uma campanha nacional de coleta de assinaturas em favor da reforma política. O partido quer apresentar uma emenda de iniciativa popular legislativa para instituir o financiamento público de campanha, voto em lista preordenada, aumento da participação feminina nas candidaturas e convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva sobre a reforma.
A previsão é que a coleta de mais de 1,5 milhão de assinaturas esteja pronta em fevereiro de 2014, mas a apreciação do projeto só deverá ocorrer na próxima legislatura. O PT estuda o lançamento de uma campanha publicitária, organização de atos públicos pelo país em favor da reforma.
"A ideia é fechar em fevereiro de 2014 ou, se a gente alcançar 1,5 milhão antes, continuar até fevereiro. (Depois) protocola-se no Congresso Nacional, que tem lá a tramitação prevista", afirmou o presidente do PT, Rui Falcão. Segundo ele, a reforma política só deverá ser discutida na próxima legislatura e não deverá interferir nas eleições de 2014.
O primeiro ponto defendido pelo grupo é o financiamento público exclusivo para campanhas. "A gente acredita que é a melhor maneira de combater a corrupção, o abuso do poder econômico e até uma forma de baratear a eleição", disse. Falcão explicou que o dinheiro viria de um fundo composto por recursos públicos, com dotação da União.
A proposta petista inclui como segundo ponto a mudança da lei eleitoral para criação de listas partidárias. "Na confecção dessas listas deve ter alternância e paridade entre homens e mulheres", disse o presidente do PT.
O partido defende ainda a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusivamente para fazer a reforma política. "Há uma compreensão de que os atuais representantes do Congresso Nacional tem muita dificuldade de alterar a lei eleitoral. Pessoas que sejam eleitas com a finalidade exclusiva de mudar  regras eleitorais terão mais facilidade de se envolver em um debate mais profundo", afirmou.
Falcão disse que a futura Constituinte deve debater a questão das coligações proporcionais, a duração do mandato dos suplentes de senador, e a tese da realização de eleições municipais e gerais em um mesmo ano.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

A repressão na Venezuela em vídeos e áudio -do NOTALATINA


Alguns leitores têm insistido para que eu apresente “provas” de que a violência que está ocorrendo na Venezuela, desde o anúncio no domingo 14 da fraudulenta vitória de Nicolás Maduro, parte do governo e seus paus mandados. A mim me parecia que os relatos, fotos e vídeos que tenho apresentado seriam suficientes mas vejo que não. Certamente algum iludido pela lavagem cerebral da mídia e universidades brasileiras quer ver o sangue espirrando da página do Notalatina e ver o assassino com a arma na mão ainda fumegando, para crer no que tenho denunciado.

Pois bem, está edição de hoje é quase que totalmente ilustrada por vídeos e um áudio, e é dedicada aos incrédulos ingênuos e aos espíritos de porco que teimam em jogar a culpa desta desordem na contabilidade da oposição. Cabe salientar que os cidadãos de bem da Venezuela também não têm direito a ter armas para se defender, pois se assim fosse, teria havido um banho de sangue de proporções inimagináveis nesses confrontos havidos nos últimos dias.

Para que se possa compreender a inconformidade dos venezuelanos com estas eleições, faço um rápido resumo dos fatos. Nas eleições para a presidência em 7 de outubro do ano passado, o CNE deu Chávez como vencedor, embora até as pedras tinham provas de que essa vitória ocorreu baseada em fraudes. Entretanto, naquela ocasião o opositor Henrique Capriles - não se sabe por quê - aceitou sem pestanejar que Chávez lhe roubasse a vitória e sequer pediu uma auditoria nas urnas. Morto Chávez, novamente Capriles é indicado pela MUD (Mesa de Unidade Nacional) como candidato da oposição contra Nicolás Maduro. Ocorre que, conforme apresentei na edição passada, as fraudes foram demasiadamente grandes e desta vez Capriles resolveu não aceitar mais que se lhe usurpasse o cargo e desrespeitasse os eleitores, e convocou a população para uma manifestação pacífica em frente às sedes do CNE em todo o país, para exigir que se fizesse uma auditoria em 100% dos votos.

Foi dado entrada no pedido oficialmente na segunda-feira 15, mas a presidente do órgão, Tibisay Lucena, demorou a acatar a solicitação e somente ontem disse que faria a re-contagem de 46% dos votos. Não sei se para não perder tudo, Capriles aceitou. Ocorre que os Castro tinham urgência em oficializar a investidura do cargo e ontem a UNASUR reuniu-se em caráter extraordinário em Lima, alegando uma avaliação do comportamento dos Estados Unidos de não aceitar essa vitória como válida até que se faça uma auditoria isenta. Aproveitaram, nesta ocasião, para anunciar a “intenção de um golpe de Estado” por parte da oposição, antecipando-se aos fatos.

Não resta dúvida de que a pressa em dar posse a Maduro partiu de quem de fato governa a Venezuela, desde dezembro passado, que é Cuba, porque depois de juramentado e empossado, todo e qualquer movimento que a oposição faça será visto como um golpe real, uma vez que Maduro agoraestá legal e constitucionalmente no cargo. Se, entretanto, houvesse na Venezuela respeito pelas leis e a Constituição, nada disto estaria acontecendo, pois Maduro usurpou o cargo desde que Chávez não apareceu para tomar posse em 10 de janeiro e, uma vez acatada a solicitação da auditoria, esta seria realizada num prazo de 30 dias - como regem as leis do CNE - e só depois se daria posse ao que de fato houvesse vencido com maioria de votos. Esta antecipação da posse é ilegal e inconstitucional, mas é sabido que entre comunistas as leis servem para ser aplicadas apenas aos inimigos.

Chegou às minhas mãos hoje à tarde uma informação que não posso deixar de compartilhar, nem que seja para futura averiguação. O site Dolar Todaypublicou uma matéria onde informava que as contas de correio de Diosdado Cabello, presidente da Assembléia Nacional (AN) haviam sido hackeadas, e dentre os correios estava um que lhe fora enviado por “Victor A. Marcial-Vega,MD”, desde Porto Rico, cujo título era: “O Vice-presidente Nicolás Maduro deixou o Presidente Chávez morrer”. Esse correio foi enviado no dia 5 de março, data em que foi anunciada a morte de Chávez, às 10:46 PM. As mensagens trocadas entre Cabello e várias outras pessoas podem ser vistasneste link, clicando no primeiro item da coluna ao lado esquerdo em azul, que indica haver um link.

Bem, disso muita gente suspeitava e tenho uma hipótese que pode não corresponder à realidade mas faz sentido. Maduro era o “ungido” dos Castro desde a década dos 80, conforme divulguei em edições anteriores, mas os Castro não podiam assumir o comando do país através de seu agente porque Chávez lhes servia bem, estava sempre com a carteira aberta e vinha tocando a “revolução socialista”. Quando lhe foi diagnosticado um câncer, Fidel insistiu para que ele fosse se tratar em Havana porque lá ele poderia ser eliminado sob o disfarce de uma “fatalidade”. O próprio Dr Rafael Marquina afirmou mais de uma vez que, se Chávez tivesse se tratado em outro país, muito provavelmente teria ficado curado. Mas não era isso que os Castro desejavam, pois estão velhos e sabem que lhes resta pouco tempo vida, daí a urgência em empossar Maduro, seu agente dócil às ordens superiores, fará TUDO o que o senhor rei mandar, como vem de fato fazendo.

Bem, mas para finalizar esta edição, deixo-os com um áudio onde o Diretor de Esportes do estado Zulia, Leonet Cabezas, anuncia a demissão de todos os funcionários que votaram em Capriles e ameaça até seus filhos. Neste áudio ele afirma que tem como saber em quem cada funcionário votou, mostrando um autoritarismo que marca bem este novo governo e que denuncia, sem saber, que o voto não é secreto. 


 



E em seguida a este áudio, vários vídeos feitos por pessoas escondidas em seus apartamentos, nas ruas, nas praças, em vários estados do país e na capital. Há um vídeo em que Diosdado Cabello diz na AN que os deputados opositores não mais terão direito à palavras. Serão parlamentares de pedra, com a palavra cassada! Mais provas de que são os bandos chavistas e a própria Guarda Nacional que estão provocando desordem, agressões e mortes, só indo lá pessoalmente para verificar. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários: G. Salgueiro




FONTE :Notalatina

PT =CASAMENTO FARC, CRIME ORGANIZADO, CORRUPÇÃO =COMUNISMO E TOTALITARISMO











"O Partido do Trabalhadores está no poder há três mandatos e poderá permanecer por mais um...
Terá, assim, completado a etapa da consolidação do pleno aparelhamento do estado, colocado sua gente em todos os postos chave da república e cooptado todos os oportunistas e inocentes úteis que compõem as classes política e empresarial , bem como os jovens, estudantes ou não, que se deixam idiotizar pela falácia e pela mentira e os famintos, ignorantes ou sem perspectivas nos currais do “bolsa esmola”.

Todavia, quando o caos transformar o engodo em realidade, fazendo os menos ignorantes enxergarem o quanto foram ingênuos ou coniventes com o mal, haverá uma mudança no fiel da balança, tendo como consequência, lógica e democrática, a possibilidade de alternar partidos e propostas.
Restará, contudo, saber se os desmascarados entregarão de bom grado os postos e privilégios com os quais se têm locupletado e lambuzado, desde o primeiro mandato da era pós moral, sob a liderança do Sr Lula da Silva e seus muitos ladrões, já que o seu projeto de poder é ditatorial, mafioso e permanente e não inclui a possibilidade de saída, muito menos pela via que lá os colocou.

Seus objetivos revelam-se nos conchavos diplomáticos, nas manifestações e nas palavras de ordem da militância que, à luz do dia, com violência e sem subterfúgios, demonstram sua simpatia pelo regime cubano, intimidando e constrangendo a blogueira Yaoni Sánchez, em visita ao Brasil, acusando-a de traição e afirmando, sem pejo ou vergonha, que “a América Latina vai ser toda comunista”!

 Parece absurdo, mas é a realidade, existem pessoas no Brasil, ligadas aos corruPTos, que querem para nós o triste destino do povo cubano, onde o regime de força da “famiglia Castro” distribuiu a miséria, a fome e a doença e confiscou todas as liberdades, inclusive a de pensar e discordar.



O MST, braço armado da guerrilha rural; os sindicatos comprometidos, laborais e do crime organizado; a UNE, comprada com dinheiro público; os apaniguados e incompetentes, aboletados em cargos público e “de confiança”; as polícias, comandadas por “majores – coronéis” comprometidos com o projeto; os corruPTos, de todos os matizes e níveis de sofisticação; e a legião de desocupados, escravizados pela boca ou intimidados pela fome, conduzidos por seus líderes de barro! 

Restará, mais uma vez, a última razão da nação, as instituições que detém o dever constitucional de fazer valer e cumprir a lei e assegurar a ordem interna...Forças para que os usurpadores desocupem suas posições, entreguem os cargos e tomem o rumo que lhes conferirá o desprezo nacional!"

Disinformation: How It Works




There was a time, not too long ago (relatively speaking), that governments and the groups of elites that controlled them did not find it necessary to conscript themselves into wars of disinformation.
Propaganda was relatively straightforward. The lies were much simpler. The control of information flow was easily directed. Rules were enforced with the threat of property confiscation and execution for anyone who strayed from the rigid socio-political structure. Those who had theological, metaphysical or scientific information outside of the conventional and scripted collective world view were tortured and slaughtered. The elites kept the information to themselves, and removed its remnants from mainstream recognition, sometimes for centuries before it was rediscovered.
With the advent of anti-feudalism, and most importantly the success of the American Revolution, elitists were no longer able to dominate information with the edge of a blade or the barrel of a gun. The establishment of Republics, with their philosophy of open government and rule by the people, compelled Aristocratic minorities to plot more subtle ways of obstructing the truth and thus maintaining their hold over the world without exposing themselves to retribution from the masses. Thus, the complex art of disinformation was born.
The technique, the “magic” of the lie, was refined and perfected. The mechanics of the human mind and the human soul became an endless obsession for the establishment.
The goal was malicious, but socially radical; instead of expending the impossible energy needed to dictate the very form and existence of the truth, they would allow it to drift, obscured in a fog of contrived data. They would wrap the truth in a Gordian Knot of misdirection and fabrication so elaborate that they felt certain the majority of people would surrender, giving up long before they ever finished unraveling the deceit. The goal was not to destroy the truth, but to hide it in plain sight.
In modern times, and with carefully engineered methods, this goal has for the most part been accomplished. However, these methods also have inherent weaknesses. Lies are fragile. They require constant attentiveness to keep them alive. The exposure of a single truth can rip through an ocean of lies, evaporating it instantly.
In this article, we will examine the methods used to fertilize and promote the growth of disinformation, as well as how to identify the roots of disinformation and effectively cut them, starving out the entire system of fallacies once and for all.
Media Disinformation Methods
The mainstream media, once tasked with the job of investigating government corruption and keeping elitists in line, has now become nothing more than a public relations firm for corrupt officials and their Globalist handlers. The days of the legitimate “investigative reporter” are long gone (if they ever existed at all), and journalism itself has deteriorated into a rancid pool of so called “TV Editorialists” who treat their own baseless opinions as supported fact.
The elitist co-opting of news has been going on in one form or another since the invention of the printing press. However, the first methods of media disinformation truly came to fruition under the supervision of newspaper magnate William Randolph Hearst, who believed the truth was “subjective” and open to his personal interpretation.
Some of the main tactics used by the mainstream media to mislead the masses are as follows:
Lie Big, Retract Quietly: Mainstream media sources (especially newspapers) are notorious for reporting flagrantly dishonest and unsupported news stories on the front page, then quietly retracting those stories on the very back page when they are caught. In this case, the point is to railroad the lie into the collective consciousness. Once the lie is finally exposed, it is already too late, and a large portion of the population will not notice or care when the truth comes out.
Unconfirmed Or Controlled Sources As Fact: Cable news venues often cite information from “unnamed” sources, government sources that have an obvious bias or agenda, or “expert” sources without providing an alternative “expert” view. The information provided by these sources is usually backed by nothing more than blind faith.
Calculated Omission: Otherwise known as “cherry picking” data. One simple piece of information or root item of truth can derail an entire disinfo news story, so instead of trying to gloss over it, they simply pretend as if it doesn’t exist. When the fact is omitted, the lie can appear entirely rational. This tactic is also used extensively when disinformation agents and crooked journalists engage in open debate.
Distraction, And The Manufacture Of Relevance: Sometimes the truth wells up into the public awareness regardless of what the media does to bury it. When this occurs their only recourse is to attempt to change the public’s focus and thereby distract them from the truth they were so close to grasping. The media accomplishes this by “over-reporting” on a subject that has nothing to do with the more important issues at hand. Ironically, the media can take an unimportant story, and by reporting on it ad nauseum, cause many Americans to assume that because the media won’t shut-up about it, it must be important!
Dishonest Debate Tactics: Sometimes, men who actually are concerned with the average American’s pursuit of honesty and legitimate fact-driven information break through and appear on T.V. However, rarely are they allowed to share their views or insights without having to fight through a wall of carefully crafted deceit and propaganda. Because the media know they will lose credibility if they do not allow guests with opposing viewpoints every once in a while, they set up and choreograph specialized T.V. debates in highly restrictive environments which put the guest on the defensive, and make it difficult for them to clearly convey their ideas or facts.
TV pundits are often trained in what are commonly called “Alinsky Tactics.” Saul Alinsky was a moral relativist, and champion of the lie as a tool for the “greater good”; essentially, a modern day Machiavelli. His Rules for Radicalswere supposedly meant for grassroots activists who opposed the establishment and emphasized the use of any means necessary to defeat one’s political opposition. But is it truly possible to defeat an establishment built on lies, by use of even more elaborate lies, and by sacrificing one’s ethics? In reality, his strategies are the perfect format for corrupt institutions and governments to dissuade dissent from the masses. Today, Alinsky’s rules are used more often by the establishment than by its opposition.
Alinsky’s Strategy: Win At Any Cost, Even If You Have To Lie
Alinsky’s tactics have been adopted by governments and disinformation specialists across the world, but they are most visible in TV debate. While Alinsky sermonized about the need for confrontation in society, his debate tactics are actually designed to circumvent real and honest confrontation of opposing ideas with slippery tricks and diversions. Alinsky’s tactics, and their modern usage, can be summarized as follows:
1) Power is not only what you have, but what the enemy thinks you have.
We see this tactic in many forms. For example, projecting your own movement as mainstream, and your opponent’s as fringe. Convincing your opponent that his fight is a futile one. Your opposition may act differently, or even hesitate to act at all, based on their perception of your power. How often have we heard this line: “The government has predator drones. There is nothing the people can do now…” This is a projection of exaggerated invincibility designed to elicit apathy from the masses.
2) Never go outside the experience of your people, and whenever possible, go outside of the experience of the enemy.
Don’t get drawn into a debate about a subject you do not know as well as or better than your opposition. If possible, draw them into such a situation instead. Go off on tangents. Look for ways to increase insecurity, anxiety and uncertainty in your opposition. This is commonly used against unwitting interviewees on cable news shows whose positions are set up to be skewered. The target is blind-sided by seemingly irrelevant arguments that they are then forced to address. In television and radio, this also serves to waste broadcast time to prevent the target from expressing his own position.
3) Make the enemy live up to their own book of rules.
The objective is to target the opponent’s credibility and reputation by accusations of hypocrisy. If the tactician can catch his opponent in even the smallest misstep, it creates an opening for further attacks, and distracts away from the broader moral question.
4) Ridicule is man’s most potent weapon.
“Ron Paul is a crackpot.” “Gold bugs are crazy.” “Constitutionalists are fringe extremists.” Baseless ridicule is almost impossible to counter because it is meant to be irrational. It infuriates the opposition, which then reacts to your advantage. It also works as a pressure point to force the enemy into concessions.
5) A good tactic is one that your people enjoy.
The popularization of the term “Teabaggers” is a classic example; it caught on by itself because people seem to think it’s clever, and enjoy saying it. Keeping your talking points simple and fun helps your side stay motivated, and helps your tactics spread autonomously, without instruction or encouragement.
6) A tactic that drags on too long becomes a drag.
See rule No. 5. Don’t become old news. If you keep your tactics fresh, it’s easier to keep your people active. Not all disinformation agents are paid. The “useful idiots” have to be motivated by other means. Mainstream disinformation often changes gear from one method to the next and then back again.
7) Keep the pressure on with different tactics and actions, and utilize all events of the period for your purpose.
Keep trying new things to keep the opposition off balance. As the opposition masters one approach, hit them from the flank with something new. Never give the target a chance to rest, regroup, recover or re-strategize. Take advantage of current events and twist their implications to support your position. Never let a good crisis go to waste.
8) The threat is usually more terrifying than the thing itself.
This goes hand in hand with Rule No. 1. Perception is reality. Allow your opposition to expend all of its energy in expectation of an insurmountable scenario. The dire possibilities can easily poison the mind and result in demoralization.
9) The major premise for tactics is the development of operations that will maintain a constant pressure upon the opposition.
The objective of this pressure is to force the opposition to react and make the mistakes that are necessary for the ultimate success of the campaign.
10) If you push a negative hard and deep enough, it will break through into its counterside.
As grassroots activism tools, Alinsky tactics have historically been used (for example, by labor movements or covert operations specialists) to force the opposition to react with violence against activists, which leads to popular sympathy for the activists’ cause. Today, false (or co-opted) grassroots movements and revolutions use this technique in debate as well as in planned street actions and rebellions (look at Syria for a recent example).
11) The price of a successful attack is a constructive alternative.
Never let the enemy score points because you’re caught without a solution to the problem. Today, this is often used offensively against legitimate activists, such as the opponents of the Federal Reserve. Complain that your opponent is merely “pointing out the problems.” Demand that they offer not just “a solution”, but THE solution. Obviously, no one person has “the” solution. When he fails to produce the miracle you requested, dismiss his entire argument and all the facts he has presented as pointless.
12) Pick the target, freeze it, personalize it and polarize it.
Cut off the support network and isolate the target from sympathy. The target’s supporters will expose themselves. Go after individual people, not organizations or institutions. People hurt faster than institutions.
The next time you view an MSM debate, watch the pundits carefully, you will likely see many if not all of the strategies above used on some unsuspecting individual attempting to tell the truth.
Internet Disinformation Methods
Internet trolls, also known as “paid posters” or “paid bloggers,” are increasingly and openly being employed by private corporations as well governments, often for marketing purposes and for “public relations” (Obama is notorious for this practice). Internet “trolling” is indeed a fast growing industry.
Trolls use a wide variety of strategies, some of which are unique to the internet, here are just a few:
1. Make outrageous comments designed to distract or frustrate: An Alinsky tactic used to make people emotional, although less effective because of the impersonal nature of the Web.
2. Pose as a supporter of the truth, then make comments that discredit the movement: We have seen this even on our own forums – trolls pose as supporters of the Liberty Movement, then post long, incoherent diatribes so as to appear either racist or insane. The key to this tactic is to make references to common Liberty Movement arguments while at the same time babbling nonsense, so as to make those otherwise valid arguments seem ludicrous by association. In extreme cases, these “Trojan Horse Trolls” have been known to make posts which incite violence – a technique obviously intended to solidify the false assertions of the think tank propagandists like the SPLC, which purports that Constitutionalists should be feared as potential domestic terrorists.
3. Dominate Discussions: Trolls often interject themselves into productive Web discussions in order to throw them off course and frustrate the people involved.
4. Prewritten Responses: Many trolls are supplied with a list or database with pre-planned talking points designed as generalized and deceptive responses to honest arguments. When they post, their words feel strangely plastic and well rehearsed.
5. False Association: This works hand in hand with item No. 2, by invoking the stereotypes established by the “Trojan Horse Troll.” For example: calling those against the Federal Reserve “conspiracy theorists” or “lunatics”; deliberately associating anti-globalist movements with racists and homegrown terrorists, because of the inherent negative connotations; and using false associations to provoke biases and dissuade people from examining the evidence objectively.
6. False Moderation: Pretending to be the “voice of reason” in an argument with obvious and defined sides in an attempt to move people away from what is clearly true into a “grey area” where the truth becomes “relative.”
7. Straw Man Arguments: A very common technique. The troll will accuse his opposition of subscribing to a certain point of view, even if he does not, and then attacks that point of view. Or, the troll will put words in the mouth of his opposition, and then rebut those specific words.
Sometimes, these strategies are used by average people with serious personality issues. However, if you see someone using these tactics often, or using many of them at the same time, you may be dealing with a paid internet troll.
Stopping Disinformation
The best way to disarm disinformation agents is to know their methods inside and out. This gives us the ability to point out exactly what they are doing in detail the moment they try to do it. Immediately exposing a disinformation tactic as it is being used is highly destructive to the person utilizing it. It makes them look foolish, dishonest and weak for even making the attempt. Internet trolls most especially do not know how to handle their methods being deconstructed right in front of their eyes and usually fold and run from debate when it occurs.
The truth is precious. It is sad that there are so many in our society who have lost respect for it; people who have traded in their conscience and their soul for temporary financial comfort while sacrificing the stability and balance of the rest of the country in the process.
The human psyche breathes on the air of truth. Without it, humanity cannot survive. Without it, the species will collapse, starving from lack of intellectual and emotional sustenance.
Disinformation does not only threaten our insight into the workings of our world; it makes us vulnerable to fear, misunderstanding, and doubt: all things that lead to destruction. It can drive good people to commit terrible atrocities against others, or even against themselves. Without a concerted and organized effort to diffuse mass-produced lies, the future will look bleak indeed.
Reprinted with permission from Alt-Market.com, a barter networking and informational website.
    August 10, 2012
    Brandon Smith [send him mail] is founder of the Alternative Market Project (www.alt-market.com) as well as the head writer and co-founder of Neithercorp Press. He specializes in macroeconomic analysis as well as studies in mainstream media disinformation, and is now focusing on the creation of a national network of barter markets designed to insulate and protect local economies from the inevitable collapse of the current unsustainable fiat system.
    Copyright © 2012 Alt-Market.com

    Seca, corrupção e incompetência


    Uma das maiores estiagens da história castiga 12 milhões de pessoas que vivem no semi-árido brasileiro, enquanto R$ 9 bilhões repassados pelo governo para combatê-la se perdem na ineficiência - e até desvios de dinheiro - do poder público

    Josie Jeronimo e Izabelle Torres. Fotos: Yan Boechat
    “Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário.” O romance Vidas Secas de Graciliano Ramos captou a alma de sofrimento do sertanejo no fim da década de 30, quando o Nordeste sofria com uma das oito maiores secas registradas no século XX. Setenta e cinco anos depois, 12 milhões de brasileiros de 1.415 municípios do semi-árido brasileiro ainda estão presos à imagem de terra arrasada, vendo os corpos ressecados de seu gado pregados no chão.
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    TRISTE REALIDADE
    No município de Jardim, no Ceará, fazendeiro
    perdeu 300 cabeças de gado em razão da seca
    Algumas regiões sofrem um ciclo de estiagem que já persiste há mais de um ano. O desenho da paisagem permanece o mesmo, mas estudos de migração populacional realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que a figura dos retirantes, eternizada pelos personagens de Vidas Secas, quase não existe mais.
    Programas sociais como o Bolsa Família e de socorro e incentivo a pequenos produtores do semi-árido tiveram sucesso em fixar a população em terras com clima de deserto. De acordo com o pesquisador Helder Araújo, do Ipea, há dez anos a taxa de migração interna era de 5,7%. Hoje é de 4,5%. Alguns municípios do Nordeste que tiveram sucesso com empreendimentos de irrigação, como Petrolina (PE) e Barreiras (BA), até atraíram moradores de outros estados. Mas este cenário positivo não se repete nas obras de infraestrutura. Todos os anos, o governo federal coloca à disposição das autoridades locais aproximadamente R$ 9 bilhões para combate à seca, em programas de gestão hídrica, construção de barragens, canais e ampliação de perímetros irrigados. E todos os anos a maior parte desse dinheiro fica retido nos cofres da União, pois os projetos municipais e estaduais não têm qualidade mínima para atender as exigências – algumas razoáveis, outras puramente burocráticas – de Brasília. Desde julho do ano passado, 34 relatórios sobre a situação das regiões atingidas pela estiagem foram devolvidos aos prefeitos por falhas técnicas e o repasse de recursos foi adiado.
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    EM SERRITA, PERNAMBUCO, O ÚLTIMO RECURSO:
    para alimentar o gado, família tira o espinho do mandacaru
    Outra parte do dinheiro se perde em desvios ligados a conhecidos esquemas de corrupção. A mais ambiciosa obra em áreas de estiagem no Brasil – a transposição do Rio São Francisco – é um bom exemplo da situação. Em 2009, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva empreendeu uma caravana para visitar as obras da transposição, orçada em R$ 4,5 bilhões. Quatro anos depois, o custo do empreendimento subiu para R$ 8,4 bilhões e a transposição continua no papel. Segundo auditoria oficial, cinco dos 14 lotes licitados da obra apresentam fraudes na aplicação dos recursos públicos.
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    Neste ambiente, as ações emergenciais cumprem uma função dupla. São obviamente eleitoreiras e humanamente indispensáveis. O governo federal já investiu R$ 800 milhões na compra de cisternas, recipientes que comportam até 16 mil litros de água e podem abastecer uma família por seis meses. Sem critérios claros para a distribuição das cisternas, elas se tornaram até um instrumento para a especulação imobiliária. No Distrito de Rajada, Zona Rural de Petrolina (PE), um terreno de 30 metros quadrados acumula três cisternas, uma fartura que é sinônimo de privilégio e desperdício. Em determinadas regiões do Maranhão, não é possível instalar porque as casas não têm telhados de cerâmica, revelou um técnico da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco, em reunião com a bancada de deputados maranhenses. “O Maranhão foi contemplado com 4.300 cisternas, mas apenas duas mil foram instaladas. A população é tão pobre que as cisternas serão devolvidas para o ministério”, conta o deputado Simplício Araújo (PPS-MA).
    Mesmo numa emergência tão grande, a vida não deixa de ser como sempre foi. Quem pensa que a palavra dificuldade sempre rima com solidariedade pode se surpreender. Não faltam denúncias de troca de favores entre chefes políticos locais. Em Delmiro Golveia (AL), o prefeito Luís Carlos Costa se negou a contratar um empresário selecionado pela Defesa Civil porque ele faria parte do grupo político adversário. Em Petrolina, a população denunciou a existência de pelo menos sete carros-pipas fantasmas. Eles constavam na prestação de contas da prefeitura, mas não apareciam nas comunidades.
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    RETRATOS DE UM FLAGELO:
    em Salitre, no ceará, açude seca (acima), enquanto árvore assume aspecto de um cacto
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    Na construção das barragens – método de armazenamento da água da chuva – os exemplos de corrupção e mau uso do dinheiro público se repetem. Por conta do alto nível de evaporação, o retorno em gestão de recursos hídricos não representa sequer 20% do dinheiro investido para a construção das estruturas. Somente este ano, o Ministério Público de Alagoas, Pernambuco e Ceará abriram seis ações para investigar desvios de recursos na construção de barragens. O Tribunal de Contas da União (TCU) também investiga o sumiço de R$ 800 mil destinados a obras da adutora do Agreste, entre Caruaru e Santa Cruz do Capiberibe (PE). A Polícia Federal, por sua vez, descobriu esquema que desviou R$ 48 milhões em convênios.
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    VIDAS SECAS 
    Moradores do município pernambucano de Serrita perderam quase todo o gado,
    em decorrência da avassaladora estiagem. Para sobreviver, dependem
    quase exclusivamente da água fornecida pelo Exército
    A dificuldade do País para enfrentar a seca é histórica e se arrasta por anos. As ideias se sucedem, os planos se multiplicam, mas raras vezes se consegue levá-las adiante de forma coerente. A miséria pode ser amenizada, e é bom que isso aconteça. Mas a seca, desde o início de século XXI, mostra um drama que se repete, como se viu há poucos dias. Apresentado há cinco anos, o projeto 2.447/07, que institui a Política Nacional de Combate às Secas, passou um longo período esquecido. Na semana passada, deputados nordestinos tentaram sensibilizar os colegas para tratar do assunto. Mas a proposta não foi votada sob um argumento cuja lógica é difícil de ser desafiada: a demora para a discussão foi tão grande que já era tarde demais para se fazer alguma coisa. Para o professor de engenharia florestal da Universidade de Brasília, Eraldo Matricardi, a falta de orientação à população é o principal obstáculo ao fim dos grandes transtornos por longos períodos de estiagem. Para ele, técnicas simples de sobrevivência, que possuem baixo custo e seriam de grande utilidade, nem sequer são repassadas aos moradores de re­giões atingidas. “O poder público não se preocupa em ensinar estratégias fáceis, como colocar garrafas enterradas para evitar a mortalidade das plantações. Técnicas simples de irrigação também não são ensinadas e as populações continuam dependendo dos projetos megalomaníacos dos governos”, avalia o professor.
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    ESCASSEZ DE COMIDA:
    Galho da árvore vira opção de alimento no sertão do Ceará
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    Ministro da Agricultura envolvido em crime eleitoral -"O dinheiro chegou de uma empresa. Eu nem deveria ter deixado passar. Foi uma falha"




    Durante as eleições de 2012, o atual ministro da Agricultura, Antônio Andrade, autorizou uma operação com indícios de crime eleitoral para financiar a campanha do PP em Santos Dumont. Em gravação obtida por ISTOÉ, ele confirma o repasse

    por Claudio Dantas Sequeira
    Ouça a gravação obtida por ISTOÉ:
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    Transcrição do diálogo entre o então presidente do PMDB de Minas, hoje ministro da agricultura, Antônio Andrade e o advogado da coligação PMDB-PT em Santos Dumont (MG), Conrado Luciano Baptista.
    Na conversa, ocorrida no dia 19 de dezembro de 2012, Conrado pergunta sobre a doação no valor de R$ 100 mil do PMDB mineiro para o candidato do Partido Progressista, adversário eleitoral em Santos Dumont (MG). O atual ministro Antônio Andrade responde que o dinheiro obtido pelo deputado federal João Magalhães (PMDB-MG) veio de uma empresa e foi transferido para Luiz Fernando de Faria (PP-MG). O repasse é considerado ilegal e, de acordo com especialistas em direito eleitoral, tem indícios fortes de caixa 2. No diálogo, o ministro admite que foi uma falha.
    Advogado da coligação PMDB-PT em Santos Dumont (MG), Conrado Baptista 
    – O PMDB de Minas disse que não tinha dinheiro para repassar para nenhuma cidade (durante as eleições municipais de 2012). Só que os adversários do Partido Progressista alegam ter recebido uma doação de R$ 100 mil do PMDB.
    Então presidente do PMDB-MG, hoje ministro da Agricultura, Antônio Andrade
    – É... vou te explicar. Esse é um recurso que o João Magalhães (PMDB-MG) tinha que repassar para o Luiz Fernando (PP-MG). O dinheiro chegou de uma empresa. Isso passou e eu nem deveria ter deixado passar.
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    Conrado – Mas por que fez isso? O PMDB fez os trâmites legais ou não sabia?
    Antônio Andrade
    – O PMDB nem sabia. Esse dinheiro não é do PMDB, o dinheiro é do Luiz Fernando via João Magalhães.
    Conrado
    – Eu entendi, mas o problema é que eles colocaram na prestação de contas que foi o PMDB que deu, entendeu?
    Antônio Andrade
    – Mas não deveria ter deixado acontecer. Foi uma falha. Porque, apesar de o dinheiro não ser do PMDB, nós podíamos ter bloqueado e falado “olha, não tem como repassar”. O PMDB deveria ter pedido para a empresa repassar direto para o partido do Luiz Fernando.
    Disputas políticas em pequenos municípios costumam passar despercebidas num Brasil de dimensões continentais. Com menos de 50 mil habitantes, a cidade mineira de Santos Dumont está fugindo à regra. A eleição do prefeito, em 2012, virou alvo de uma investigação na Justiça Eleitoral que bate à porta do gabinete do ministro da Agricultura, Antônio Andrade. Então presidente do PMDB mineiro, ele autorizou em meio à campanha municipal do ano passado uma operação financeira considerada totalmente ilegal. O repasse, feito inexplicavelmente a um adversário eleitoral, tem fortes indícios de caixa 2 e lavagem de dinheiro, na avaliação de especialistas em direito eleitoral. 

    Os fatos apurados por ISTOÉ indicam um caso emblemático, daqueles que se tornam explosivos apesar de terem tudo para não chamar a atenção. Uma pequena cidade, uma eleição de baixa relevância nacional, candidatos pouco conhecidos e verbas quase desprezíveis se comparadas aos bilhões que costumam passar pelas campanhas políticas no País. Talvez essas características expliquem os métodos esdrúxulos e a desfaçatez com que o esquema funcionou: dinheiro vindo de empresa não identificada transitou na contabilidade do PMDB mineiro e foi parar no caixa de seus opositores. O trajeto heterodoxo revela a ponta do que parece um robusto esquema de fraudes que já ameaça comprometer todas as contas do PMDB de Minas Gerais e enrola o ministro da Agricultura num caso exemplar de infidelidade partidária.
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    Em gravação obtida por ISTOÉ, Antônio Andrade admite ao advogado da coligação PT/PMDB, Conrado Luciano Baptista, ter recebido nas contas de seu partido a doação irregular. “O dinheiro chegou de uma empresa. Mas não era do PMDB, nunca foi. Eu nem deveria ter deixado passar. Foi uma falha”, admite. 

    O advogado Conrado Baptista gravou o diálogo, sem o conhecimento do atual ministro, no dia 19 de dezembro de 2012. A conversa começou às 15h22 e durou seis minutos. O objetivo da gravação foi reunir provas para a ação de investigação que ele apresentou em seguida à Justiça Eleitoral. O telefonema é revelador das engrenagens do esquema financeiro da legenda. Embora não tenha doado oficialmente nenhum centavo a seu próprio candidato, alegando não ter dinheiro, o PMDB colocou R$ 100 mil na campanha do rival do Partido Progressista. O dinheiro, segundo Andrade, teria sido arrecadado pelo deputado federal João Magalhães (PMDB) a pedido do também deputado Luiz Fernando de Faria (PP). O parlamentar do PP é irmão do candidato eleito em Santos Dumont, Carlos Alberto de Faria (PP), conhecido por Bebeto. “O recurso era do próprio João Magalhães. A empresa doou para ele e o PMDB repassou”, explicou Andrade na conversa com o advogado da coligação PT/PMDB. Para que não restasse dúvida, o advogado da coligação ainda telefonou para o diretório estadual do PMDB. Falou com o contador Filipe Risson, que também confirmou o negócio. “Saiu do PMDB, da conta do PMDB, mas não era do PMDB. Esse dinheiro veio de uma empresa, através de um deputado. E o partido só serviu de ponte”, disse Risson. 

    As gravações feitas por Conrado Baptista foram anexadas à investigação eleitoral. Procurado por ISTOÉ, o advogado disse que resolveu denunciar a operação por “não compactuar com ilegalidades” e porque entendeu que o caso era maior do que parecia. “Isso é caixa 2. É lavagem de dinheiro”, acusou. Sua opinião é compartilhada pelo advogado Alberto Rollo, um dos maiores nomes do direito eleitoral do País. “Isso cheira fortemente a caixa 2. E, sem dúvida, dá para desconfiar de lavagem de dinheiro”, avalia. Para Rollo, do ponto de vista da prestação de contas, pode ter havido uma fraude contábil. Ele ressalta ainda que o partido precisa demonstrar cabalmente a origem do recurso, sob o risco de incorrer em sonegação. O especialista ainda questiona o repasse a um oponente numa eleição em que o PMDB também concorria. “Nunca vi dar dinheiro para adversário. O presidente estadual da legenda (atual ministro da Agricultura, Antônio Andrade) praticou uma grosseira infidelidade partidária e deveria ser expulso”, diz.
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    Para complicar a situação do ministro Antônio Andrade, o trecho de sua versão em que tenta justificar a origem do dinheiro foi contestado pelo deputado João Magalhães. Conforme Andrade, teria sido Magalhães quem arrecadou os R$ 100 mil repassados ao PP do município de Santos Dumont. À ISTOÉ, o deputado refutou qualquer relação com o caso. Enredado no episódio pelo hoje ministro da Agricultura, João Magalhães disse que apenas arrecadou para a campanha de sua irmã, Maria Aparecida Magalhães Bifano (PMDB), a Cici Magalhães, e de alguns vereadores. Ele afirma não ter obtido um centavo sequer para a eleição em Santos Dumont. “Não conheço a cidade nem a política de lá. Não tenho nada a ver com essa história”, garantiu à reportagem. A versão do ministro também é desmentida pelo outro deputado que ele envolveu na trapalhada, Luiz Fernando de Faria (PP/MG). Faria, que ajudou a eleger o irmão Bebeto, principal beneficiário dos R$ 100 mil transferidos pelo PMDB mineiro, também não se lembra da participação de Magalhães no repasse de dinheiro. “O João Magalhães não participou disso. Eu arrecadei para a campanha do meu irmão, pois minha cidade precisava de uma nova gestão depois de dois mandatos do PT e do PMDB”, afirmou. Faria diz que não se lembra do nome da empresa doadora da verba que irrigou as contas de campanha do irmão, após o repasse ilegal do então presidente do PMDB, atual ministro Antônio Andrade.

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    Procurado, o ministro da Agricultura afirmou, por meio da assessoria, que preferia não comentar o caso. Apenas reiterou que os R$ 100 mil foram declarados oficialmente pelo PMDB como doação ao PP. Ao ser informado que sua versão não correspondia à de Magalhães, o ministro indicou o tesoureiro Célio Mazoni e o secretário-geral do PMDB estadual, Sávio Souza Cruz, para conversar com a reportagem de ISTOÉ. A entrada desses novos personagens no enredo que envolve o ministro da Agricultura numa operação ilícita com indícios veementes de crime eleitoral torna o episódio ainda mais nebuloso. As explicações não convencem e só acrescentam mais versões ao caso. Ouvido por ISTOÉ, Souza Cruz disse que o montante supostamente arrecadado por Magalhães foi o dobro. Ou seja, R$ 200 mil. “Ele passou uma relação dos candidatos apoiados por ele que deveriam receber esse recurso”, afirmou. Já o tesoureiro Célio Mazoni contou uma nova história: os R$ 200 mil teriam sido repassados pelo diretório nacional do PMDB. “Magalhães foi lá no diretório estadual e falou que tinha conseguido o recurso em Brasília. Me deu a lista do pessoal a quem deveríamos transferir o dinheiro e me entregou o comprovante do depósito. O diretório nacional mandou para o estadual e eu repassei aos candidatos”, declarou.
    Para Rollo, o especialista em direito eleitoral, as diferentes versões só fragilizam a posição do partido e do ministro da Agricultura, Antônio Andrade. “O Ministério Público deve pedir uma perícia nas contas do PMDB, exigir o nome do doador e periciar o registro contábil da empresa também”, revela. Carlos Moura, diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), desconfia da operação e das intenções do PMDB. “Nunca vi isso na minha vida. O que será que o PMDB ganhou intermediando essa doação e doando justamente para um candidato adversário?”, questiona. Para Luciano Pereira Santos, outro integrante do MCCE, situações como essa mostram os problemas do financiamento privado nas campanhas. “É uma situação esdrúxula. Uma triangulação suspeita”, diz. O advogado Eduardo Nobre, também especializado em direito eleitoral, defende uma investigação profunda. “Há um claro esforço em encobrir a origem do dinheiro. O PMDB pode ser punido também com a suspensão das cotas do fundo partidário”, afirma.
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    Autor do pedido de investigação que envolve o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, o advogado Conrado Luciano Baptista é especialista em direito público, com mestrado em teoria do direito na Universidade de Juiz de Fora. Professor, publicou o livro “Criminalização da Homofobia e sua Constitucionalidade”, no qual debate o Projeto de Lei nº 122, de 2006. No ano passado, durante as eleições municipais, Baptista foi convocado a advogar para a chapa à prefeitura de Santos Dumont (MG), encabeçada pelo petista Labenert Mendes Ribeiro, que, apesar do sobrenome, não é parente do antecessor de Antônio Andrade, na Agricultura, deputado Mendes Ribeiro Filho. Na coligação, o PMDB de Antônio Andrade indicou o vice, Edson Toledo. 

    Com os R$ 100 mil doados pelo PMDB mineiro, enquanto a campanha de Mendes Ribeiro e de Toledo amealhou pouco mais R$ 50 mil, a de Bebeto Faria (PP) conseguiu R$ 685 mil. Além de eleger o prefeito, a chapa do PP obteve nove das 11 cadeiras da Câmara de Vereadores. A quantidade e a qualidade do material de campanha, além da distribuição de brindes em comícios, levaram a coligação PT/PMDB a pedir à Justiça Eleitoral uma investigação por abuso de poder econômico. Foi durante o levantamento de informações para o processo que o advogado descobriu a doação suspeita feita pelo então presidente do PMDB e atual ministro da Agricultura. “Ao questionar o partido, me deparei com essa situação indecorosa”, conta.
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    Fontes da prefeitura disseram à ISTOÉ que a empresa, não identificada, doou bem mais que os R$ 100 mil declarados por Antônio Andrade. Seja como for, o pedido de abertura de ação de investigação eleitoral foi acolhido pela Justiça. Em 1º de abril, a juíza Ivanete Jota de Almeida assinou despacho autorizando várias diligências para levantamento de provas. Entre elas, o recibo da doação eleitoral de R$ 100 mil feita pelo então presidente do PMDB de Minas à campanha do candidato do PP. 

    O tesoureiro Célio Mazoni garante que tem o registro de toda a movimentação. Mazoni também se disse convicto de que o caso de Santos Dumont é isolado. Mas uma rápida pesquisa na prestação de contas do PMDB de Minas Gerais indica que a legenda fez doações para adversários de seus próprios candidatos em pelo menos mais três cidades mineiras. Em Caparaó, apoiou financeiramente Carlim Tibeijo, também do PP, que perdeu para o tucano Cristiano, a quem o PMDB estava oficialmente coligado. Em Almenara, colocou dinheiro na campanha de Julio Mares, do PR, que disputou contra a peemedebista Cira 15. Em Monte Formoso, o dinheiro do PMDB foi para Sérgio Picorelli, do PT.
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    O que leva um partido a apoiar o adversário numa eleição é algo que desafia a compreensão de especialistas. Pode ser um jogo obscuro com o objetivo de manter o outro candidato numa disputa ou, simplesmente, para que a legenda, mesmo derrotada, tenha influência na gestão de outro partido. O fato é que, como diz Alberto Rollo, a operação ilegal tem cheiro forte de caixa 2 e pressupõe não apenas violações éticas, mas crime eleitoral e contra o sistema financeiro. Como se vê, o PMDB e o ministro Antônio Andrade têm muito o que explicar, e não é sobre Agricultura.
    Foto: Adriano Machado
    Fotos: karime xavier/folhapress; josé varella/cb/d.a press

    Unasul/Foro de São Paulo decretou o fim da Democracia na AL, ao empossar Maduro.


    A caricata UNASUL, entidade multilateral criada pelos governos latino-americanos participantes do Foro de São Paulo, a organização esquerdista que articula a tomada do poder em todo continente pelos comunistas, convocou uma reunião nesta quinta-feira em Lima, no Peru, para dar apoio do usurpador da presidência venezuela, Nicolás Maduro, eleito em pleito fraudulento. Tanto é que nesta quinta-feira o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, o CNE, decidiu promover uma recontagem dos votos das mesas que não foram auditadas.
    A reunião da UNASUL é uma tentativa de fazer pressão política para neutralizar a onda de reação internacional contra mais esse golpe comunista na América do Sul.