terça-feira, 23 de abril de 2013

Nazismo e Comunismo, Sistemas Rivais ou Objetivos Comuns?


Artigo da Frente Universitária Lepanto demonstrando a semelhança entre os nazistas e os comunistas.
Quantas vezes, em nossas universidades, ouvimos dizer que o nazismo e o comunismo são sistemas opostos? Estranhamente, contudo, sempre existe uma simpatia – às vezes velada outras não – pelo comunismo. Isso pode se explicar pelo seguinte fato: os socialistas se auto-intitularam defensores dos pobres e democráticos. Entretanto, àqueles que não pensam como eles, freqüentemente são atribuídos – não muito democraticamente – adjetivos nada lisonjeiros. Se você não for de esquerda, socialista, ou ao menos social–democrata, você poderá ser visto como um retrógrado, um reacionário ou suspeito de coisas piores, tais como: membro de um esquema político-financeiro, eleitor de políticos corruptos ou até como um fiel seguidor da doutrina de Hitler e Mussolini.
Aos incautos pode parecer que o nazi-fascismo e o socialismo são diametralmente opostos em suas teorias, pois os defensores da esquerda criaram um mito que distancia quase que infinitamente aquelas doutrinas, contrariando a irrefutável realidade dos fatos que provam a existência de um estreitíssimo liame entre as mesmas.
Dentre as inúmeras semelhanças que identificam aquelas doutrinas, podemos elencar algumas, tais como: a mesma origem ideológica e a doutrina atéia, dialética, socialista e totalitária de ambas.
Malgrado o desdenhoso mito criado pelos socialistas, não podemos deixar escapar ao nosso entendimento que os ideólogos do fascismo, remontaram a Hegel na elaboração de sua teoria do mesmo modo que Marx, ou seja, adotando a dialética extraída daquele pensador.
Com efeito, não seria por demais afirmarmos que o nazi-fascismo e o socialismo têm como gênese e fulcro filosófico a elativista dialética Hegeliana. Hegel, por sua vez, adotou todas as proposições de Heráclito [540 a 480 A.C.], famoso defensor da tese de que a realidade plena e imutável não existe.
Tal concepção destrói todas as noções de verdade, em face da qual nada subsiste de absoluto definitivo e sagrado. Logo, temos mais uma semelhança: o nazi-fascismo e o socialismo seguem uma  doutrina dialética e atéia.
Marx, da mesma maneira que Mussolini, enxergava a ‘’perecível‘’ realidade histórica  como uma síntese resultante de uma antítese que se contrapunha a uma tese. Para eles a dialética constituía-se em um instrumento de transformação do real. Por isso, afirmava Mussolini ser a luta a origem de todas as coisas e Marx dizia ser a luta de classes uma lei histórica.
Outra interessante semelhança entre os sistemas dos quais estamos tratando é que ambos são defensores do socialismo e querem um Estado totalitário. Nesse sentido já se direcionava a obra nazista ‘’Der Nationalsocialismus’’ com a seguinte assertiva: ‘’nós somos socialistas e inimigos mortais do atual sistema econômico capitalista‘’. Não podemos olvidar o fato de que o nome do partido nazista , traduzido do alemão, era Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Goebbels em ‘’Kampf Um Berlim’’ já afirmava: o movimento nacional socialista [nazista] tem um só mestre, o marxismo.
Também, de clara evidência é o desrespeito à liberdade humana expresso pela alusão à importância de um Estado totalitário nas doutrinas marxistas e nazi–fascistas. Tal questão foi tratada por Mussolini em ‘’Discursos de 1928’’ na pág. 333, onde consta sua declaração: ‘’tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. Já Lenine em ‘’O Estado e a Revolução’’ definia: “a  ditadura do proletariado é a dominação não restringida pela lei e baseada na força”.
Finalmente, após uma rápida análise do nazi-fascismo e socialismo, resta-nos algumas indagações: será  que há uma substancial  diferença entre os sistemas supracitados ou será que aquele tão procurado ponto de divergência não passa de um envolto ilusório criado pelos espíritos revolucionários e esquerdistas das várias épocas? A quem aproveita esse distanciamento?

NazismoComunismo
“O movimento nacional-socialista [nazista] tem um só mestre: o marxismo”(Goebbels, “Kampf um Berlin”, p. 19)“Nós, comunistas, somos discípulos de Marx e Engels”(Thorez, Discurso de 28/10/37. Ed. Comitê Popular de Propaganda)
“Não queremos mais a Deus que àAlemanha(Hitler,”Bayrischer Kurier” de 25/5/23)“Deus é o inimigo pessoal da sociedade comunista” (Lenine, carta a Gorki)
“Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado” (Mussolini, Discurso à Câmara dos Dep. 9/12/28)“A Ditadura do Proletariado é a dominação não restringida pela lei e baseada na força”(Lenin, “O Estado e a Revolução”)
“Nós somos socialistas, e inimigos mortais do atual sistema econômico capitalista”. (Der Nationalsocialismus, die Weltanschauung des 20 Jahrhunderts)Não é necessário provar o óbvio, isto é, que os socialistas são inimigos do capitalismo.
“As crianças são educadas em comum por educadoras experimentadas em maternidades especiais.”(Dupre, “Weltanschauug und Rassenzuechtung”)“Nós acusam de querer abolir a exploração dos filhos pelos seus pais. Pois bem, confessamos esse crime”.(Marx e Engels, “O Manifesto Comunista”)


fonte: http://www.lepanto.com.br/sociologia-e-politica/nazismo-e-comunismo-sistemas-rivais-ou-objetivos-comuns/

Desequilíbrio fiscal: Estados inflam gasto com pessoal -Despesas crescem, em rota de colisão com Lei de Responsabilidade Fiscal

Despesas com crescem, em rota de colisão com Lei de Responsabilidade Fiscal  

SÃO PAULO — Uma escalada nas despesas com pessoal tem sido realizada por 22 dos 27 governos estaduais nos últimos anos. A prática põe muitos em rota de colisão com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criada em 2000 para tentar controlar os gastos públicos. Mato Grosso e Roraima registram o maior crescimento da folha de pagamento do Executivo. Há cinco anos, os dois estados comprometiam entre 30% e 33% da sua receita corrente líquida com o pagamento de salários e aposentadorias. Em 2012, esse patamar já estava em mais de 40%. Há estados, porém, em situação mais preocupante: eles ultrapassaram o limite máximo definido por lei para gastos com salários e aposentadorias ou estão muito próximos de fazê-lo.


O alerta vermelho da LRF soou em seis estados em 2012. Tocantins, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraná e Alagoas entraram no que a legislação considera zona de risco, situação em que o limite de gasto com pessoal compromete mais de 46,55% do orçamento. Já a Paraíba está hoje na lista negra da LRF: ultrapassou o patamar máximo permitido (49%) para despesas com a folha de pagamento (chegando a 49,83%) e pode sofrer punições, como não receber recursos federais ou contrair empréstimos.

Nem no auge da crise econômica mundial, em 2009, quando as arrecadações do setor público sofreram quedas devido ao desaquecimento da economia, essa relação entre folha de pagamento e orçamento foi tão preocupante. Naquele ano, apesar de todas as adversidades, o número de estados que extrapolaram os limites da LRF foi menor (quatro). Para especialistas em finanças públicas, o cenário inspira cuidado e pode ser sinal de descontrole fiscal.

Em cinco estados, esforço para gastar menos
No período 2007 a 2012, apenas cinco governos estaduais reduziram o peso da folha de pagamento nas contas públicas. Um deles é o Rio Grande do Norte, que, apesar de estar no grupo de risco, tem se esforçado para controlar as despesas. Em 2007, o gasto com pessoal correspondia a 50% do orçamento; em 2012, foi de 48%.

Os dados reunidos pelo GLOBO são dos relatórios de gestão fiscal enviados pelos governos estaduais ao Tesouro Nacional a cada quadrimestre. As prestações de contas mostram que há outros estados candidatos em potencial a engrossar a zona de risco.

Santa Catarina é um deles. O governo estadual rompeu no início de 2013 a barreira de segurança da LRF, chegando a 47% da receita corrente líquida comprometidos com pessoal. O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, atribuiu a escalada à queda da arrecadação decorrente de desonerações tributárias, como a da conta de luz anunciada pelo governo federal.

— Neste ano tivemos o impacto da redução do ICMS na tarifa de energia, o nosso principal tributo. Houve uma queda de cerca de R$ 30 milhões por mês. Além disso, fizemos uma política de valorização dos salários. Mas a arrecadação não respondeu como esperávamos — afirmou.
Em Roraima, onde foi verificado o maior crescimento de folha de pessoal nos últimos cinco anos, o governo atribuiu o incremento à estruturação da máquina administrativa.

— O estado é novo. Vai completar 25 anos, e estamos em fase de expansão dos serviços. Esse aumento é resultado do processo de reestruturação de cargos e carreiras em curso. Mas todo e qualquer crescimento é acompanhado de um rigoroso acompanhamento financeiro. Os limites da LRF estão sendo respeitados — disse a secretária de Administração, Gerlane Baccarin.
O GLOBO entrou em contato com o governo de Mato Grosso, segundo estado que mais aumentou a despesa com pessoal, mas não teve retorno. A Paraíba, que já ultrapassou em 2012 o patamar de gastos permitidos, também não comentou o caso.

Situação pode ser ainda pior, afirmam especialistas
A situação fiscal dos governos estaduais pode ser pior do que retratam os relatórios de gestão encaminhados pelos próprios estados ao Tesouro Nacional, avaliam especialistas em finanças públicas. O economista Darcy Francisco, autor do livro “A crise das finanças estaduais”, diz que a falta de definição pelo governo federal sobre o que pode ser incluído como gasto com pessoal tem levado a prestações de contas que não refletem a realidade.

— O governo do Rio Grande do Sul, por exemplo, tira os pagamentos a título de pensões dos relatórios. Essa é uma despesa representativa, mais de 20% dos gastos previdenciários. Com isso, o gasto com pessoal apresentado acaba ficando menor, e o balanço vira um jogo de números — afirma Francisco.

O economista diz que até hoje um dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que prevê a criação de um Conselho de Gestão Fiscal com a responsabilidade de padronizar os critérios para a prestação de contas, entre outras funções, nunca foi regulamentado.

— Hoje quem dita qual é a regra são os Tribunais de Contas dos Estados (TCEs), que costumam ter uma folha de pagamento onerosa — acrescentou Francisco.

Também especialista em finanças públicas, José Roberto Afonso cita o governo do Esatado do Rio como outro exemplo dessa distorção. Segundo Afonso, o estado exclui dos balanços a despesa com aposentados. A prática já foi motivo de polêmica no passado. Nos relatórios, o Rio aparece como o estado com o menor percentual de gasto com pessoal — 29% da receita corrente líquida em 2012.

Afonso atribuiu o crescimento dos gastos com folha de pagamento nos últimos anos a um “afrouxamento” do controle fiscal nos estados.

— O que acho que explica a piora nos indicadores é o afrouxamento da política fiscal dos estados endossado pelo Tesouro Nacional, que começou a liberar crédito sem garantias de aumento de investimento por parte dos estados como contrapartida. Antes, os governo estaduais se esforçavam para fazer poupança e, com recursos do próprio orçamento, aplicar em investimentos. Mas, como estão conseguindo hoje aval do Tesouro para contrair empréstimos, eles estão usando o dinheiro que antes aplicavam em investimento em custeio, sendo boa parte deles com a folha de pessoal — explica Afonso.

“Maioria dos estados está liberando gastos”
Para ele, 2013 pode ser um ano ainda mais complicado por causa das desonerações tributárias aprovadas recentemente, como a que reduz o ICMS da tarifa de energia.

— A tendência este ano é a receita ficar estável ou até cair. O mais prudente seria ter mais moderação nas despesas com pessoal, diante desse cenário. Mas acho que a grande maioria dos estados está liberando os gastos — afirma Afonso.

O professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP) Adriano Biava chama atenção para um outro aspecto.

— Antes de aumentar a estrutura com contratações, a responsabilidade no uso dos recursos públicos passa por uma gestão eficiente dos quadros de que se dispõem. Os recursos humanos precisam ser mais bem aproveitados. Isso é um problema crônico no setor público. E a fiscalização disso cabe à sociedade — defendeu Biava.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/desequilibrio-fiscal-estados-inflam-gasto-com-pessoal-8157846#ixzz2RLff7iwq

Alvaro Dias critica covardia e cumplicidade do governo em relação aos brasileiros presos na Bolívia


O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) anunciou em Plenário, na sessão desta segunda-feira (22/04), que vai apresentar requerimento na Comissão de Relações Exteriores para ouvir o embaixador da Bolívia sobre a prisão de doze torcedores brasileiros. 
O senador também cumprimentou a TV Bandeirantes por exibir no programa “Canal Livre”, neste domingo (21/4), a situação real dos brasileiros acusados da morte do torcedor boliviano Kevin Espada e fez duras críticas ao governo brasileiro pela passividade, cumplicidade e até mesmo covardia com que vem se comportando em relação à defesa desses torcedores. Falando com indignação, o senador tucano fez um relato dos maus tratos e humilhações sofridas pelos brasileiros na prisão de Oruro, na Bolívia. 

De acordo com as revelações feitas no “Canal Livre” pela advogada dos torcedores Maristela Basso, os brasileiros são submetidos até mesmo a torturas na prisão, sendo obrigados a ficar no pátio, sem roupas, diante dos outros presos, durante as noites frias, assim como são mantidos em porões, mesmo com alguns mostrando quadros de grave enfermidade.
 Para Alvaro Dias, a prisão dos brasileiros, arbitrária e ilegal e tachada por ele de um verdadeiro “sequestro”, caminha paralelamente ao asilo concedido pelo governo brasileiro ao senador oposicionista Roger Pinto. 

O senador boliviano mora há quase um ano na Embaixada do Brasil em La Paz, após ter feito denúncias sobre a relação promíscua entre membros do governo de Evo Morales e narcotraficantes. “O governo Morales já invadiu refinarias da Petrobras, em um ato que não teve qualquer resposta do governo brasileiro. Agora, em franco revanchismo por conta da concessão de asilo a um senador oposicionista, o governo da Bolívia submete os torcedores presos a torturas e humilhações. 

Essa prisão é uma afronta ao Brasil, é um sequestro de brasileiros e o governo do PT age covardemente, com passividade, covardia, cumplicidade. O que há por trás dessa prisão?” questionou o senador tucano. Alvaro Dias apontou como grave a recusa do governo boliviano em autorizar uma inspeção no estádio por parte da equipe de defesa dos torcedores brasileiros. 

Os advogados, no entanto, conseguiram reverter a decisão na Justiça. “O Embaixador provisório Eduardo Saboia declarou que tinha ordens para não concordar com a inspeção, em nome do governo do Brasil. E disse que não tinha que dar explicações porque era simplesmente um servidor cumprindo ordens. Isso é muito grave! Por que esse conluio do governo do Brasil com o governo da Bolívia?”, indagou Alvaro Dias. 

O senador tucano também sugeriu uma audiência pública com a advogada Maristela Basso, que pretende entrar com uma representação na Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciando o que considera um claro desrespeito aos direitos humanos na Bolívia. 
Alvaro Dias elogiou a postura do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que foi à Bolívia há alguns dias tentar se reunir com o presidente Evo Morales, mas ficou esperando por mais de 20 horas, e foi recebido apenas pelo procurador-geral da Bolívia, Ramiro Guerrero. “O que aconteceu não foi um desrespeito apenas com o ministro, mas com o Brasil. Tudo isso é afronta ao nosso país. 
A postura do governo boliviano é contra o Brasil, e o governo Dilma age covardemente. A Bolívia vive uma frágil democracia, tanto é que um senador da República é obrigado a se asilar na embaixada de outro país! E qual é o comportamento do nosso governo? É de absoluta complacência, é de cumplicidade. 

É surpreendente o descaso que há no nosso País. São seres humanos que lá estão submetidos a uma situação de desumanidade, de violência, em razão de serem brasileiros. São brasileiros, e por isso sendo maltratados na Bolívia; a Bolívia das refinarias invadidas pelos militares; a Bolívia dos carros roubados no Brasil e comercializados naquele país; a Bolívia de agricultores brasileiros, que lá trabalham perseguidos; a Bolívia do narcotráfico, que infelicita famílias no Brasil. E o governo brasileiro se comportando com a passividade e a covardia que não se recomenda a qualquer governo de qualquer país”, finalizou o senador Alvaro Dias.
Alvaro Dias critica covardia e cumplicidade do governo em relação aos brasileiros presos na Bolívia

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) anunciou em Plenário, na sessão desta segunda-feira (22/04), que vai apresentar requerimento na Comissão de Relações Exteriores para ouvir o embaixador da Bolívia sobre a prisão de doze torcedores brasileiros. O senador também cumprimentou a TV Bandeirantes por exibir no programa “Canal Livre”, neste domingo (21/4), a situação real dos brasileiros acusados da morte do torcedor boliviano Kevin Espada e fez duras críticas ao governo brasileiro pela passividade, cumplicidade e até mesmo covardia com que vem se comportando em relação à defesa desses torcedores. Falando com indignação, o senador tucano fez um relato dos maus tratos e humilhações sofridas pelos brasileiros na prisão de Oruro, na Bolívia. De acordo com as revelações feitas no “Canal Livre” pela advogada dos torcedores Maristela Basso, os brasileiros são submetidos até mesmo a torturas na prisão, sendo obrigados a ficar no pátio, sem roupas, diante dos outros presos, durante as noites frias, assim como são mantidos em porões, mesmo com alguns mostrando quadros de grave enfermidade. Para Alvaro Dias, a prisão dos brasileiros, arbitrária e ilegal e tachada por ele de um verdadeiro “sequestro”, caminha paralelamente ao asilo concedido pelo governo brasileiro ao senador oposicionista Roger Pinto. O senador boliviano mora há quase um ano na Embaixada do Brasil em La Paz, após ter feito denúncias sobre a relação promíscua entre membros do governo de Evo Morales e narcotraficantes. “O governo Morales já invadiu refinarias da Petrobras, em um ato que não teve qualquer resposta do governo brasileiro. Agora, em franco revanchismo por conta da concessão de asilo a um senador oposicionista, o governo da Bolívia submete os torcedores presos a torturas e humilhações. Essa prisão é uma afronta ao Brasil, é um sequestro de brasileiros e o governo do PT age covardemente, com passividade, covardia, cumplicidade. O que há por trás dessa prisão?” questionou o senador tucano. Alvaro Dias apontou como grave a recusa do governo boliviano em autorizar uma inspeção no estádio por parte da equipe de defesa dos torcedores brasileiros. Os advogados, no entanto, conseguiram reverter a decisão na Justiça. “O Embaixador provisório Eduardo Saboia declarou que tinha ordens para não concordar com a inspeção, em nome do governo do Brasil. E disse que não tinha que dar explicações porque era simplesmente um servidor cumprindo ordens. Isso é muito grave! Por que esse conluio do governo do Brasil com o governo da Bolívia?”, indagou Alvaro Dias. O senador tucano também sugeriu uma audiência pública com a advogada Maristela Basso, que pretende entrar com uma representação na Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciando o que considera um claro desrespeito aos direitos humanos na Bolívia. Alvaro Dias elogiou a postura do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que foi à Bolívia há alguns dias tentar se reunir com o presidente Evo Morales, mas ficou esperando por mais de 20 horas, e foi recebido apenas pelo procurador-geral da Bolívia, Ramiro Guerrero. “O que aconteceu não foi um desrespeito apenas com o ministro, mas com o Brasil. Tudo isso é afronta ao nosso país. A postura do governo boliviano é contra o Brasil, e o governo Dilma age covardemente. A Bolívia vive uma frágil democracia, tanto é que um senador da República é obrigado a se asilar na embaixada de outro país! E qual é o comportamento do nosso governo? É de absoluta complacência, é de cumplicidade. É surpreendente o descaso que há no nosso País. São seres humanos que lá estão submetidos a uma situação de desumanidade, de violência, em razão de serem brasileiros. São brasileiros, e por isso sendo maltratados na Bolívia; a Bolívia das refinarias invadidas pelos militares; a Bolívia dos carros roubados no Brasil e comercializados naquele país; a Bolívia de agricultores brasileiros, que lá trabalham perseguidos; a Bolívia do narcotráfico, que infelicita famílias no Brasil. E o governo brasileiro se comportando com a passividade e a covardia que não se recomenda a qualquer governo de qualquer país”, finalizou o senador Alvaro Dias.

Como Salvar o Brasil

Fernando Lins fala em seu artigo sobre a corrupção, que segundo ele estaria disseminada em todos os níveis de Governo e em todos os poderes, principalmente no Executivo e no Legislativo.
Autor: Fernando Lins

Um grave perigo ameaça a nossa ainda frágil Democracia. Poderes hostis, mancomunados com interesses contrários ao povo brasileiro, uniram-se para forçar-nos goela abaixo um regime totalitário, que lhes permita saquear o Brasil impunemente.
 
A principal arma de que dispõem é a corrupção, disseminada em todos os níveis de Governo e em todos os poderes, principalmente no Executivo e no Legislativo. Mas também lançam mão de outras armas poderosas: a desmoralização e a destruição da única instituição democrática ainda não corrompida: o Poder Judiciário, e a supressão da Imprensa Livre, a principal forma da cidadania informar-se e manifestar-se.
 
Nunca antes na história deste País a corrupção alastrou-se de forma tão avassaladora quanto agora! Desde a Proclamação da República, em 1889, a corrupção infiltrou-se de forma crescente na administração pública, com a exceção de uns poucos períodos de moralidade.
 
A degradação dos valores democráticos exige que as pessoas e instituições que cultivam os princípios da Ética, da Moral, da Justiça e da Liberdade, legítimos anseios da maior parte da Sociedade Brasileira, se unam numa verdadeira Cruzada contra os malfeitores que querem se apossar do Brasil em seu próprio proveito.
 
Desde o início dos governos do Partido dos Trabalhadores na Presidência da República, a corrupção atingiu patamares jamais vistos! Lula, o Idiólatra (vide artigo do autor aqui) instalou no coração do Poder Executivo, dentro do Palácio do Planalto, a mais nefasta quadrilha (como definido no julgamento da Ação Penal 470 do STF, o malfadado Mensalão), chefiada por ninguém menos que o ministro chefe da Casa Civil, o ideólogo e um dos fundadores do PT, José Dirceu (idem).
 
E a corrupção, a desmoralização do Judiciário e a perseguição à imprensa livre tornaram-se política oficial de governo do PT. Como exemplo, menciono apenas um dos escândalos mais recentes, o da amante de Lula, Rosemary Noronha, que chefiava a representação (!) da Presidência da República em São Paulo! Segundo os resultados da Operação Inconfidente, realizada Pela Polícia Federal, a aludida representação tornou-se uma casa de tolerância no seio da Presidência, com uma funcionária em cargo de confiança influindo nas mais altas instâncias de poder, chegando a nomear membros de sua quadrilha, como os hoje notórios irmãos Vieira (como consta do relatório da PF) para altos cargos em órgãos governamentais, nos quais promoviam a mais desavergonhada corrupção!
 
O PT promoveu o mais completo aparelhamento da máquina governamental. O Governo Federal abriga, em dados recentes, 22.417 funcionários comissionados em cargos de confiança na administração. Juntem-se a eles os mais de 105.000 funcionários comissionados dos governos estaduais e as centenas de milhares existentes nas prefeituras, e pergunta-se: Quantas Rosemarys e irmãos Vieira existem entre eles, mancomunados para desfalcar o erário?
 
Mas esta é apenas uma faceta de um plano maquiavélico colocado em prática pela cúpula do PT, de degradação e desmoralização do Brasil e seu povo, cujo resultado é o sofrimento e a miséria impostos às parcelas menos favorecidas da população, ignorantes da causa de seus tormentos, entorpecidos pela manipulação da mídia e cooptados pelas bolsas ilusórias, que perpetuam a pobreza e a submissão.
 
A face mais visível atualmente é o escárnio da classe dirigente para com a sociedade, como o demonstra a eleição de Renan Calheiros para a Presidência do Senado Federal e de Henrique Eduardo Alves para a presidência da Câmara dos Deputados, ambos figuras de tenebroso passado, que já deviam ter sido banidas definitivamente do cenário político.
Pior ainda a eleição de José Genoíno e João Paulo Cunha, dois dos quadrilheiros do Mensalão condenados à prisão pelo STF, exatamente para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a mais importante da casa.
 
Além da face visível, o PT promove insidiosamente a degradação do Poder Judiciário, infiltrando seus asseclas nas maiores Cortes do País. Veja-se a atuação dos Ministros nomeados mais recentemente durante o processo do Mensalão! Vergonhoso é um qualificativo brando para definir o comportamento de alguns deles, a quem a Nação manifestou claramente o repúdio.
 
Urge vigiar, pois está em curso uma manobra odiosa, de anular o julgamento do referido processo, com a nomeação de mais um Ministro do STF compromissado com as maquinações do PT, em prejuízo da sociedade que se manifestou favoravelmente à condenação dos corruptos integrantes da malfadada quadrilha.
 
Que mensagem o PT quer passar à Nação, promovendo tais imoralidades? É uma inominável desfeita, um tapa na cara dos cidadãos de bem! É a premiação do crime! É a banalização do malfeito! É a exaltação dos fora-da-lei! É o fim do mundo! E a sociedade contempla tais indecências passivamente!
 
Quando a podridão do governo de Fernando Collor veio à tona, bastou o episódio da compra da perua Elba feita com recursos públicos vir à tona, que a cidadania tomou as ruas com as caras pintadas, exigindo a renúncia do presidente. O Congresso curvou-se à imposição da sociedade e iniciou o processo de cassação do mandato do delinqüente, obrigando-o a renunciar.
 
Escândalos sucedem a outros escândalos, a Nação tem seu patrimônio aniquilado, a maior parte da imprensa, acovardada ou comprometida, finge que não vê, grande parte dos órgãos de vigilância se omite, os nossos preciosos recursos são desviados para os bolsos dos corruptos, a população sofre os descalabros da falta de saúde, segurança, educação, saneamento, ruas e estradas intransitáveis, infraestrutura sucateada, obras inúteis, superfaturadas e quase nunca concluídas, promessas de palanque jamais cumpridas...
 
É hora de dar um BASTA! É necessário que as pessoas de bem, a grande maioria da população, que não compactua com estes desmandos, tome novamente as ruas e praças, e com a cara limpa exija: “Queremos o fim da corrupção e da impunidade!
 
Temos que ter consciência de que TODAS as pessoas que exercem funções nos três ramos de Governo: Executivo, Legislativo e Judiciário, nos três níveis: Federal. Estadual e Municipal são FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, isto é, são nossos funcionários!
 
O Presidente da República é o funcionário público Nº 1 do País! Da mesma forma, os governadores e os prefeitos são os funcionários públicos Nº 1 dos estados e municípios. Nós os elegemos para cuidar do interesse público, que é o NOSSO, e não dos interesses pessoais deles!
 
Cada vez que um corrupto no governo ROUBA dinheiro que pertence ao povo, é como se um ladrão entrasse em nossa casa e roubasse nossos pertences, adquiridos honestamente com nosso trabalho! É como se um assaltante nos apontasse uma arma na rua e levasse nosso dinheiro e nossos bens, isto quando não nos leva a vida ou nos lesa a integridade física! Não há diferença alguma; os corruptos são LADRÕES, ASSALTANTES E ASSASSINOS!
 
Sim, por que cada vez que morre uma pessoa por deficiência de atendimento na rede pública de saúde, é um assassinato causado pelo desvio das verbas da saúde! Cada vez que morre uma pessoa vítima de assalto ou da violência indiscriminada predominante, é um assassinato causado pelo desvio de verbas da segurança pública!
 
Pior! Estes corruptos estão ROUBANDO o nosso futuro! Roubando o futuro de nossos filhos! Roubando nossa Pátria! Roubando o direito de o Brasil ser um País rico, justo, poderoso e influente, como é nosso destino no concerto das nações!
 
O que podemos fazer? É bastante fácil! Todos nós conhecemos pelo menos o vereador ou a vereadora em quem votamos na eleição de 2012. Da mesma forma, conhecemos diversas autoridades que tem o dever de fazer com que a Justiça seja exercida e as Leis cumpridas. É nosso direito e obrigação pressioná-los a apurar as ilicitudes cometidas por agentes públicos.
 
Estamos no início de novos governos municipais. Vamos então em massa às câmaras de vereadores, exigir que os mesmos apurem TODAS as denúncias de corrupção nas prefeituras. Vamos às assembleias legislativas, exigir que os deputados estaduais façam o mesmo, em relação aos governos dos estados. Da mesma forma pressionemos os deputados federais e senadores, em nível federal.
 
Mobilizemos nossos amigos, vizinhos, colegas de estudo, trabalho e lazer, nossos filhos, principais interessados em ter um País realmente Justo, Democrático e Livre, uma Pátria em que todos tenham acesso à educação e saúde de qualidade, segurança para viver, igualdade de oportunidades de trabalho e estímulo ao empreendedorismo, respeito à propriedade privada e à liberdade de opinião!
 
Comecemos este esforço em defesa dos valores que são caros a todos em nossa comunidade, na nossa rua, em casa; compartilhemos esta idéia com nossos parentes, amigos, colegas e conhecidos de outras regiões, criemos associações e grupos de apoio; é um direito e uma obrigação de cada um de nós, em nosso próprio benefício.
É uma pena que o brasileiro seja tão passivo em relação à violação de seus direitos. Infelizmente, aqui o povo só se empolga pelo futebol. Se soubesse o quanto é efetiva uma demonstração popular de massa!
 
Só com o clamor da população seremos ouvidos e teremos nossas reivindicações atendidas. E quanto maior a pressão, mais rápido teremos o resultado. O tempo urge! Nossa ainda frágil Democracia está sob graves ameaças. Lutemos com todo ânimo e coragem pelos nossos direitos e pelo bem do Brasil!

Brasil cai 25 posições em ranking mundial de crescimento econômico



Sílvio Guedes Crespo

PIB EM PAÍSES SELECIONADOS

Posição*PaísVariação do PIB em 2012 (%)
14ªChina7,8
39ªVenezuela5,5
41ªChile5,5
43ªBolivia5,2
65ªÍndia4,0
67ªMéxico3,9
102ªEUA2,2
108ªJapão2,0
110ªArgentina1,9
128ªBrasil0,9
129ªAlemanha0,9
136ªReino Unido0,2
141ªFrança0,0
162ªItália-2,4
164ªPortugal-3,2
166ªGrécia-6,4
  • * Posição no ranking de 166 países
  • Fonte: FMI
O Brasil caiu 25 posições em um ranking que mede o ritmo de crescimento do PIB (produto interno bruto) de 166 países, elaborado com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com uma expansão de apenas 0,9% na economia no ano passado, o país ficou em 128º lugar. Em 2011, estava em 103º, após uma alta de 2,7% no PIB.
Nos últimos 20 anos, somente três vezes o Brasil esteve em uma colocação pior do que a atual: em 1998 (quando ficou em 141º lugar), em 1999 (138º) e em 2003 (141º).
O ranking considerou apenas os países que forneceram os dados para todo o período examinado (1993 a 2012). Os números se referem ao crescimento econômico real, ou seja, descontada a inflação.
Com esta postagem, o blog Achados Econômicos inicia a série “O Brasil no Mundo”, em que analisará nos próximos dias os indicadores econômicos de mais de 100 países, com base no banco de dados do FMI, que foi atualizado na semana passada.
Nessas duas décadas, o melhor momento foi em 2010, quando a economia nacional avançou 7,5% e alcançou a 31ª posição. Naquele ano, o crescimento foi superior ao de importantes países emergentes, como Coreia do Sul, Chile, México e Rússia.
Ranking 2012
A economia que mais cresceu no mundo em 2012 foi a da Líbia, com alta de 104,5%. No entanto, deve-se fazer a ressalva de que países em guerra civil ou com grande instabilidade política costumam ter fortes variações no PIB, para cima ou para baixo. Esse crescimento da Líbia, por exemplo, veio depois de a economia encolher simplesmente 62% em 2011.
Na lanterninha do ranking de 2012 aparece a Grécia, que, depois de dar calote nos investidores e adotar um sofrido aperto fiscal, viu sua economia encolher 6,4%. Foi a quinta retração seguida no PIB grego, que acumula queda de 20% desde 2008.
Mundo
No ano passado, o desempenho do Brasil ficou abaixo da média não só da América Latina e do mundo, como também do G-7 (o grupo dos países mais industrializados), o que não ocorria desde 2003.
A variação do PIB de um ano para o outro é importante porque retrata um momento específico.
Para enxergar as tendências de longo prazo, no entanto, o melhor é usar médias de períodos maiores. O gráfico abaixo mostra que, nos dez anos encerrados em 1993, o PIB brasileiro cresceu a uma média de 2,8% ao ano, um número inferior ao verificado no restante do mundo.
Nos anos seguintes, a economia foi perdendo força até 1999, quando o país teve um desempenho muito pior do que a média dos demais. Houve um salto em 2000, seguido por um período de estabilidade. A partir de 2006, o PIB nacional passou a crescer com mais força, até alcançar a média mundial em 2011. No ano seguinte, voltou a se descolar dos demais países.
Dito de outro modo, o gráfico mostra que, apesar do “pibinho” do ano passado, no acumulado dos últimos dez anos ainda estamos bem melhor do que os países ricos. Porém, voltamos a crescer menos que a América Latina e do que a média do mundo.





FONTE: http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/04/23/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking-mundial-de-crescimento-economico/

Desta vez o ministro Padilha falou sem meias palavras: a intenção é sim de financiar planos de saúde e também aplicar desonerações fiscais para o setor


Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 14/04/2013


Atente-se para o fato de que o resumo da audiência pública que republicamos abaixo é da agência de notícias da Câmara Federal, um órgão de imprensa do próprio Estado. Ou seja, nada que ver com uma suposta mídia da "direita golpista" querendo "difamar" o governo Dilma. O ministro "desmente tudo" num dia  e "entrega o ouro" em outro, na maior das controvérsias... Pera lá, será mesmo controvérsia? Ou seria cinismo puro de quem se sente inabalável no poder constituído pelo PT no governo federal? 

Mas para o cidadão politizado, preparado e verdadeiro defensor do SUS, essas tentativas do ministro Padilha de contornar (leia-se: imbróglio) que planos de financiamento e formas de desoneração fiscal aos planos de saúde não são medidas anti-SUS, não cola! É anti-SUS sim, a partir do momento que não tira verbas do SUS, mas também não investe um percentual maior. E também em apontar, direta ou indiretamente, que os planos privados são uma saída para a saúde de uma suposta "classe média", e o SUS passa a focar nos mais pobres. 

Abrindo parênteses: lembrando que na absurda concepção de indicadores econômicos do atual governo, basta ganhar um salário mínimo por cabeça na família para ser considerado de "classe média"! Se você tem grana para se entupir de carboidratos e comprar uma televisão em 10 prestações, reclamar de que na vida?

Comissão discute desoneração de planos de saúde

Reportagem – Marise Lugullo - Edição – Rachel Librelon

Feghali: não podemos admitir que o
Poder Público retire recursos de programas
básicos de saúde 
(Foto: Leonardo Prado)
Preocupa parlamentares a possibilidade de reduzir tributos e consequentemente custos das operadoras para conter reajustes para usuários.

A possibilidade do governo desonerar planos de saúde e a qualidade dos serviços prestados pelo segmento serão discutidas em reunião da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, nesta quarta-feira (10). Conforme matérias que vêm sendo publicadas pela imprensa, técnicos do governo estudam formas de reduzir os custos das operadoras em troca de um reajuste menor para os planos, previsto para ocorrer no próximo mês. 

Em audiência pública realizada na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) questionou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre a possível desoneração. “Nós não podemos admitir que o Poder Público retire recursos de programas básicos de vacina, de medicamentos da população, para incentivar planos privados, que cobram da população para fazer atendimento”, afirmou a parlamentar, autora de um dos requerimentos para o debate com o ministro.

O ministro da Saúde negou essa possibilidade, mas defendeu que se discuta a sustentabilidade do setor de planos de saúde, em expansão no Brasil devido ao aumento da formalização dos trabalhadores e da renda. “A cidade de São Paulo tem uma região quase quatro milhões de habitantes sem um hospital privado, sendo que 50% dessa população tem planos de saúde”, afirmou o ministro, citando matéria veiculada na imprensa.


O ministro defendeu que a necessidade de pensar em formas de financiar, o que não significa “pegar dinheiro do SUS”“São linhas de financiamento que podem ser feitas, pensar quais são os juros, como estimular isso, para que você expanda também a rede de hospitais privados ou filantrópicos que possam servir tanto ao SUS quanto à saúde suplementar”. 

Choque

Na mesma audiência pública, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) se disse chocado diante da possibilidade do governo desonerar as empresas de planos de saúde, ou seja, reduzir tributos federais do segmento e, com isso, deixar de arrecadar determinado valor, como forma de estimular aquele setor econômico.

"No caso da saúde e na desqualificação desse setor privado da saúde, esse comércio da saúde, que virou mercadoria, utiliza a saúde do cidadão para ganhar dinheiro, para lucrar, eu acho que transferir recursos de qualquer tipo - incentivo, desoneração, criação de planos paralelos - é enfraquecer o SUS”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, é crescente o número de portadores de doenças crônicas e de idosos são atendidos pelo SUS, e não pelo setor privado. “Isso é plano para o setor jovem, é para ganhar dinheiro”, avaliou.

Foram convidados para a audiência pública da quarta-feira, na Comissão de Defesa do Consumidor, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Federação Nacional de Saúde Suplementar e órgãos de defesa do consumidor.


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