segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Capitalismo tupiniquim

Revista Istoé
03/2013
Por Ricardo Amorim


Segundo estimativas da empresa de pesquisa de mercado IHS iSuppli, os componentes de cada iPhone 5  de 16GB custam R$388,00 e sua montagem R$15,00, totalizando R$403,00. Ao conhecer esta informação, a maioria dos brasileiros tem dois tipos de reação. Uns ficam indignados com os lucros abusivos da empresa. Outros a defendem, apontando custos não computados, como distribuição e impostos, por exemplo. Portanto, os lucros seriam “normais”.

Efetivamente, no Brasil os impostos respondem por uma parcela significativa da diferença. O mesmo aparelho que é vendido por R$1.265,00 nos EUA, custa R$2.600,00 aqui. A maior diferença vem de impostos. No Brasil, ao comprarmos um iPhone, pagamos dois, um à Apple, outro ao governo.

Além disso, em nossa sociedade que demarca diferenças socioeconômicas pelos padrões de consumo, os consumidores dispõem-se a pagar preços que, em outros países, fariam o produto encalhar. Isto permite que as empresas tenham margens de lucro mais elevadas aqui.

Estas distorções não afetam apenas o preço do iPhone, mas de tudo que compramos aqui. Pelo preço de uma Ferrari 458 Spider no Brasil, compra-se o mesmo carro, um apartamento e um helicóptero em Nova York.

Devido ao péssimo uso dos recursos arrecadados, nossos impostos elevados causam-me particularindignação, mas outra distorção brasileira preocupa-me ainda mais. Associamos lucros a bandalheira e, portanto, margens de lucro altas precisam ser limitadas ou, no mínimo, justificadas.

Nos EUA, o iPhone  que custa R$403,00 para ser produzido é vendido por R$1.265,00. Mesmo descontando impostos – ainda que menores do que os nossos – e outros custos, sobra à Apple uma margem de lucro gorda, explicando porque ela se tornou a mais valiosa companhia do planeta. Lá, lucratividade elevada é considerada mérito pelo trabalho bem feito, neste caso particularmente em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e marketing. Por aqui, o lucro é o capeta, razão de desconfiança e vergonha.

Se não mudarmos nossa mentalidade, o Brasil nunca será um país rico. Ou acabamos com as distorções de nosso modelo econômico ou seremos o país do futuro do pretérito. Ao contrário do que pensam muitos, a valorização do lucro não precisa ser antagônica à melhora do padrão de vida da população como um todo. Aliás, pode e deve ser exatamente o contrário, como provam os países nórdicos.

No Brasil, isto teria de começar por uma intromissão muito menor do Estado na economia. É napromiscuidade do público com o privado que surge a maioria das distorções que mancham a percepção da opinião pública brasileira quanto ao lucro. Em uma economia onde o Estado é onipresente, com frequência é mais lucrativo ser amigo do rei do que acertar as decisões empresariais ou inovar. A partir daí, lucro vira pecado.

Infelizmente, o contrário tem acontecido. Nos últimos anos, o montante de recursos que o Estado desvia da iniciativa privada através de impostos tem aumentado, assim como as intervenções na gestão de empresas públicas e privadas. Salta aos olhos o papel crescente do BNDES. Capitalizações com recursos públicos superiores a R$300 bilhões desde 2008 permitiram que ele se tornasse um acionista importante em várias grandes empresas brasileiras. Além do risco aos cofres públicos, este processo reforçou a percepção de que temos um capitalismo de compadres. Muda Brasil, enquanto é tempo.


Apresentador do Manhattan Connection da Globonews, colunista da revista IstoÉ, presidente da Ricam Consultoria, único brasileiro na lista dos melhores e mais importantes palestrantes mundiais do Speakers Corner e economista mais influente do Brasil segundo o Klout.com.


fonte: http://ricamconsultoria.com.br/news/artigos/palestra_capitalismo_brasil

Entrada de ministro venezuelano causa mal-estar


A entrada silenciosa do Vice-Presidente e ministro para o Poder Popular das Comunas e Desenvolvimento Social, Elías Jaua, no Brasil, causou mal-estar no governo brasileiro. Apesar de ter chegado a São Paulo por motivos particulares - a doença de sua esposa, que foi operada no hospital Sírio-Libanês - e não estar em missão oficial, seria de praxe um aviso ao Itamaraty, o que não foi feito.
Não há uma obrigação de avisar o governo local da visita de um ministro. Mas, nos meios diplomáticos, esse procedimento é visto como uma cortesia e, também, uma questão de segurança. Um aviso à embaixada ou ao Ministério das Relações Exteriores pode evitar constrangimentos, como uma revista da Receita Federal ou questionamentos pela Polícia Federal. "Há uma série de inconvenientes que poderiam ter sido evitados se tivesse sido avisado", diz uma fonte do Itamaraty.
O Itamaraty ficou sabendo da presença do ministro venezuelano pouco antes dos jornais, ao ser informado pelo sistema de segurança na PF nos aeroportos de que o ministro estava no País. Até agora, não houve qualquer contato da embaixada da Venezuela no Brasil nem do governo venezuelano. Ao contrário, a delegação do país nega que haja alguma comitiva da Venezuela no Brasil. Tampouco o governo brasileiro tomou a iniciativa de fazer qualquer tipo de reclamação - a avaliação é de que não é para tanto, apesar dos constrangimentos causados pela prisão da babá dos filhos do ministro, que tentou entrar no Brasil, aparentemente sem saber, com uma arma em uma bagagem de mão. Ainda assim, diplomatas afirmam que o assunto deve ser tratado em "eventuais conversas" em algum futuro encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e seu colega venezuelano, Rafael Ramírez. Não em tom de reclamação, mas uma "sugestão amigável". Os dois devem se encontrar este final de semana, em Cartagena, durante a reunião Mercosul-Aliança do Pacífico.
Tudo que o Itamaraty sabe até agora é que Jaua veio ao Brasil para acompanhar a mulher em exames que seriam feitos no Sírio-Libanês. Ao chegar a São Paulo, no entanto, a avaliação foi de que ela teria de ser operada imediatamente. O ministro teria decidido, então, trazer a sogra, os filhos e a babá das crianças. Ao entrar no País com uma maleta do ministro, Jeanette del Carmen Anza terminou presa por trazer junto a documentos uma arma calibre 38 pertencente a Jaua. Solta há dois dias, vai responder a um processo por tráfico ilegal de armas.
Apesar de não estar em missão oficial no Brasil, Jaua não deixou de trabalhar, mesmo sem comunicar o governo brasileiro. Desde setembro responsável pela relação do governo de Nicolás Maduro com as comunas e os movimentos populares - depois de ter deixado a Chancelaria venezuelana - o ministro assinou, há dois dias, acordos com lideranças do Movimento Sem Terra nas áreas de "treinamento, organização e conscientização do povo". Também esta semana foi a Curitiba, conhecer projetos de transporte público - informações que o Itamaraty diz saber pela imprensa.
O governo brasileiro não vê problemas nas atividades de Jaua, apesar de não ser uma visita oficial. Diplomatas alegam que vários ministros estrangeiros em visita ao Brasil costumam programar sua agenda e mesmo assinar acordos com organizações não-governamentais sem que essa negociação passe pelo Itamaraty. Não há lembranças, no entanto, de ministros cumprindo agendas em nome de seus governos sem que o país anfitrião sequer seja comunicado da sua presença.
Fonte: Estadao Conteudo



fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/noticias/politica/583813/entrada-de-ministro-venezuelano-causa-mal-estar/

Oligarquias corruptas: chega! por Luis Flavio Gomes

01. A Petrobrás e o cartel do metrô de SP, os mensalões do PT e do PSDB, o fisiologismo do PMDB etc. Não são mais que sintomas graves do longo caminho já percorrido pelo malfeito, pela pilhagem e pela astúcia. Sem extrapolar os limites do Estado de Direito (não é preciso que nos convertamos em fascistas ou populistas para combater a troika maligna formada pelos políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos pela bandalheira e corrupção), chegou o momento de a sociedade civil brasileira se posicionar de forma implacável e decisiva contra todos os inescrupulosos que se apoderaram criminosamente de grandes parcelas do poder no Brasil.
02. Império (1822-1888), República Velha (1889-1929), ditadura (1930-1945), República Nova (1946-1963), nova ditadura (1964-1984) e redemocratização (1985-2014): já são quase 200 anos de governos patrimonialistas (quem está no poder considera o Estado como patrimônio pessoal que deve ser apropriado) e clientelistas(manutenção do poder político por meio de favores e escambos regados a uma imensa corrupção), incapazes de solidificar as instituições elementares de um Estado forte e pujante, quais sejam: uma democracia vigorosa (seu lugar sempre foi ocupado por oligarquias), uma economia e um mercado forte e distributivo (que aqui sempre foram sufocados pelos oligopólios e pela brutal desigualdade), uma Justiça eficiente (por aqui nunca se viu o império igualitário da lei) e uma sociedade civil consciente e participativa (no lugar disso o que temos visto é sua escandalosa manobra por políticas populistas).
03. Durante toda nossa história independente, nunca o poder autoritário dos máximos mandantes (Imperadores, ditadores, presidentes) impediu o crescimento dos nefastos grupos de malfeitores que foram se apoderando do Estado: oligarquias rurais no princípio e, depois, empresarias, monopólios ou oligopólios, líderes de corporações, partidos políticos e grupos criminosos regionais. Tudo hoje se resume em poucas palavras: corrupção, crime organizado e violência. Na sombra dos poderes autoritários nasceram e floresceram vários grupos organizados: os comandados por poderes privados (PCC, CV) ou paraestatais (milícias) assim como os dirigidos pelos políticos e outros agentes públicos (mensalões do PT e do PSDB são exemplos) ou pelos agentes econômicos e financeiros (Petrobrás, cartel do metrô de SP etc.).
04. Os partidos políticos, os políticos e outros agentes públicos, aliados a agentes econômicos e financeiros, constituíram uma troika maligna deplorável, pois destoam completamente do que seriam (num Estado democrático de Direito) práticas e instituições sustentáveis, segundo princípios éticos inabaláveis. Em geral, quais são os princípios e ideias que os distinguem no mundo político ou empresarial? O que aqui se vê é a atuação da troika para a preservação dos seus poderes e privilégios bem como para a tutela dos seus interesses. Seus atos não exprimem mais que egoísmo e personalismo. Mudam alguns nomes (temporariamente), mas não os perfis nem muito menos os vícios pérfidos, que corrompem, gastam e dissipam o erário público, cada vez mais exangue diante da ganância corruptiva das organizações criminosas que se preservam por meio do fausto financiamento das caríssimas campanhas eleitorais. Deturpação e desvio de finalidade maiores na democracia não existem.
05. A troika maligna, liderada ou composta pelos políticos assim como pelos partidos, alavancam progressos, mas, ao mesmo tempo, tal como gafanhotos famintos, vorazmente consomem grande parcela dos recursos de forma ilícita, esquecendo-se completamente do bem comum. Uma ou outra ação positiva para a nação não chega a afastá-los da pecha de nocivos e perigosos, porque são os protagonistas mais ostensivos da criminalidade organizada PPP-PPE (parceria público/privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Todos (com raras exceções) apresentam-se igualmente desonrados e aviltados pelos vícios comuns, esvaziando-se a autoridade e a força moral. Como sublinha Timon (personagem de J. F. Lisboa), “mal ergue um deles a voz para exprobrar ao outro tal erro, tal falta e tal crime, para logo a exprobração contrária quase idêntica vem feri-lo no coração, fazendo-o emudecer completamente, posto que a falta de pudor é a qualidade dominante de todos eles: pudor, moral, respeito e decoro nada significam desde que triunfem nas urnas e levem a cabo seus mesquinhos desígnios”. A corrupção no Brasil precisa ser passada a limpo e isso significa, desde logo, fazer valer o império da lei frente a todos.

Luiz Flávio Gomes
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]





















PSOL a filial e tropa de Choque do PT insiste e apresenta projeto que recria os conselhos bolivarianos da Ditadura Comunista

Psol apresenta projeto que recria os conselhos populares



















Um dos poucos partidos a apoiar a manutenção do decreto presidencial 
que instituiu a Polícia Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema 
Nacional de Participação (SNPS), o Psol anunciou nesta quarta-feira, 28, que
 vai protocolar um projeto com conteúdo similar à iniciativa do governo.

Nesta terça-feira, 28, a presidente reeleita Dilma Rousseff teve a primeira 
derrota na Câmara após a vitória no segundo turno, ao ver o decreto 
derrubado pelos parlamentares. De iniciativa dos deputados Chico Alencar
 (Psol-RJ) e Jean Wyllys (Psol-RJ) e do líder da legenda na Casa,
Ivan Valente (SP), o projeto prevê poucas mudanças no texto da
 administração federal.

A bancada pedirá regime de urgência na tramitação. De acordo com 
Chico Alencar, Wyllys e Valente, a nova proposta retira a indicação 
política dos conselhos, uma vez que a nomeação dos coordenadores 
deixa de ser prerrogativa do Poder Executivo e passa a ser dos membros dos
 conselhos.

"O sistema se autogere, não tem participação do governo", explicou o 
deputado do Psol de São Paulo. A proposição estabelece ainda a paridade
 obrigatória na composição dos conselhos entre integrantes da sociedade 
civil e do Executivo, sugere a convocação de conferências a cada dois anos
 e determina que o comitê gestor passe a ser organizado pelo sistema. 
"O álibi da interferência do governo não existe mais", emendou.

Wyllys rebateu as críticas de que o decreto "usurparia" as prerrogativas 
do Congresso. "Um dos argumentos levantados era de que isso era 
prerrogativa do Legislativo. Já que esse é o problema, tomamos a 
iniciativa nós", justificou.

Nesta terça-feira, o PT contou apenas com o apoio do PC do B, parte do
 Pros e do Psol em defesa do decreto presidencial. Nesta quarta-feira,
 o líder do PT na Câmara, Vicentinho (PT), lamentou a suspensão 
do decreto que criou novas instâncias de participação popular.

"Deixa-se de avançar na participação direta da sociedade", concluiu. 
Editado no fim de maio, o decreto de Dilma - apesar de não criar
 novos conselhos populares - estabelece que órgãos e entidades da 
administração pública federal, direta e indireta, deverão ouvir instâncias 
de participação social para a formulação de políticas públicas. 
O mesmo valeria para agências reguladoras.

Desde que foi publicada, a medida foi bombardeada pela oposição
 e por integrantes da base (principalmente o PMDB), que a 
acusaram de ferir prerrogativas do Parlamento e de ser "bolivarianista".

Fonte: Estadão Conteúdo

http://www.agrobrasil.com.br/2014/10/psol-apresenta-projeto-que-recria-os.htmlF

AGENTES DE CUBA/RÚSSIA (FIDEL E PUTIN) NO BRASIL.

FILIAIS COMUNISTAS DO  PT 













General Peñaloza denuncia como agência cubana manipulou urnas eletrônicas e eleições na Venezuela by Folha Política


Conforme artigo disponibilizado no portal de fraudes nas urnas eletrônicas, o general venezuelano Carlos Julio Peñaloza, em artigo traduzido por Graça Salgueiro, denuncia como, supostamente, o G2 - agência de inteligência - cubano teria orquestrado a manipulação das eleições na Venezuela.
Ex-Comandante Geral do Exército da Venezuela e autor da obra O Império de Fidel, Peñaloza publicou, em abril de 2013, o artigo por meio de seu twitter, que conta com mais de 282 mil seguidores. Leia abaixo:
O segredo da fraude radica na existência de redes secretas entre as máquinas de SMARTMATIC e um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os reitores do CNE desconhecem.
Dada a importância de fazer conhecer essa brecha de segurança do sistema e a impossibilidade de denunciá-la ante as autoridades do governo, decidi torná-las públicas através do meu Twitter
Cuba controlou as eleições mediante rede secreta
Cuba desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.


SMARTMATIC e G2
Em artigo anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na Venezuela.
O que lerão na continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la.
"Projeto Futuro"
O "Plano de Controle Eleitoral Revolucionário" (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do "Projeto Futuro" de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de "a batalha das idéias". O objetivo é construir o que eles chamam a "Pátria Grande Socialista", dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro "O império de Fidel", que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.
Plano PROCER
O "Plano PROCER" foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao uso de tecnologias avançadas.
Inteligência militar cubana e "Universidade de Ciências Informáticas" (UCI)
A "Universidade de Ciências Informáticas" (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da "Base Lourdes". Esta instalação secreta era a sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para mãos cubanas.
Telemática
Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o "PROCER".
A UCI serve de fonte de pessoal técnico e cobertura para a "Operação Futuro", a mais apreciada jóia da coroa cubana. "Futuro" é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário estratégico que Fidel chama "a batalha das idéias".
O plano "PROCER" para a Venezuela complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela.
Penetração de sistemas informáticos
A arma cibernética tem como objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o "PROCER" estava pronto.
Execução
Em 1999, um pequeno grupo de chavistas coordenados por assessores cubanos iniciaram a pôr em prática o "Plano PROCER". Os iniciadores integraram uma equipe coordenada por Jorge Rodríguez, um médico psiquiatra membro da Direção de Estratégia Nacional do MBR. Jessy Chacón, um tenente aposentado, engenheiro de sistemas e expert em telemática, e Socorro Fernández, engenheira de sistemas especialista em sistemas operacionais da PDVSA. Naquela ocasião, Rodríguez era um alto funcionário do CNE, Chacón era o presidente da CONATEL (Companhia Nacional de Telecomunicações) e Fernández trabalhava na PDVSA como gerente de meios informáticos.
A primeira tarefa desta equipe foi tirar a INDRA do CNE. Esta missão foi cumprida no ano de 2000. Estas incidências foram cobertas no primeiro destes artigos. A segunda tarefa foi criar uma companhia à medida, para executar o "Plano PROCER". Lá entra em cena a SMARTMATIC. Seguem os detalhes.
Crônica de uma fraude anunciada
Nicolás Maduro esperava que na noite de 14 de abril subiria ao céu cavalgando na sombra do caudilho de Sabaneta. Jorge Rodríguez lhe havia prometido que com a SMARTMATIC não poderiam perder. Porém, Maduro estava razoavelmente inquieto. Capriles rondava perto, segundo as pesquisas privadas de Jessy e Schemel, e por isso Maduro ordenou que não se publicassem. Jorge Rodríguez insistiu que ele não devia se preocupar porque o sistema estava blindado e a operação, o reboque ao final do dia, pulverizaria a oposição tal como haviam feito em 7-O (7 de outubro).
Naqueles momentos de euforia os confabulados contra a integridade do sistema eleitoral venezuelano acreditavam que tudo estava sob controle. As denúncias de fraude que pessoas bem inteiradas fizemos haviam sido neutralizadas. O Grupo La Colina ainda respirava dentro da MUD (Mesa de Unidade Democrática) e à frente havia um glorioso caminho aberto para suas maquinações com os irmãos Castro. Nesses sonhos de grandeza para consolidar "O império de Fidel" [1], não havia indícios de derrota, só um frenesi de poder total e absoluto. A Venezuela seria outra Cuba e ele, Maduro, seria o Vice-rei com aspirações a receber o cetro das mãos de Raúl.
Com esta segurança Maduro não percebeu que ele era só um "fiapo de palha" no vendaval. O furacão que se desataria se se detectasse a fraude era impossível. Estava equivocado. A fraude não estava blindada em que pese que muita gente havia acreditado na história de SMARTMATIC, de que o sistema só transmite ao final do dia e que não é bi-direcional. Isso é uma mentira grosseira para o consumo de pessoas que não conhecem a área de inteligência telemática, nem as tecnologias de ponta que existem. Telemática é a inter-relação entre telecomunicações e informática. O sistema SMARTMATIC e a CANTV constituem um sistema telemático.
Essas falsidades que SMARTMATIC e o CNE repetiam foram denunciadas, porém o governo negou o fato e fez caso omisso das acusações. Por sua parte, o Grupo La Colina defendeu a posição do governo sobre este assunto e convenceu a MUD de que o sistema de SMARTMATIC é honesto, seguro, confiável e blindado.
Duas semanas antes das eleição de 14-A, chegou aos Estados Unidos um novo exilado político fugindo dos corpos de segurança do Estado venezuelano. Tratava-se de Christopher Bello Ruiz, um engenheiro eletrônico expert em segurança de sistemas de informáticos e em telemática. Esse engenheiro tinha uma pequena empresa privada que havia feito vários trabalhos secretos nos computadores de Diosdado Cabello. Uma de suas últimas designações foi um trabalho de checagem ordenado por Cabello dentro da rede de computadores do CNE. Nessa atividade Bello detectou a presença de redes secretas utilizadas para enviar mensagens ilegais. Curiosamente, estas redes secretas não incluíam os reitores do CNE e vários dos usuários clandestinos estavam fora das instalações do CNE. Bello tomou nota das chaves para monitorá-las no dia das eleições, para denunciar o uso ilegal de informação que se estava fazendo.
Antes das eleições Cabello o acusou de revelar informação pessoal e deu instruções para que o SEBIN (Serviço Bolivariano de Inteligência) e o CICPC (Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas) começassem a investigá-lo. Bello soube que lhe preparavam um "cozido" para desacreditá-lo e metê-lo na cadeia, e decidiu sair do país. Este engenheiro encontra-se nos Estados Unidos e está solicitando asilo político. Christopher Bello possui informação classificada sobre a fraude realizada em 14-A que fará estremecer não só o CNE ou o PSUV, senão toda a Venezuela. Essa informação está bem resguardada e será entregue às autoridades norte-americanas no caso de que nos ocorra algo a Bello ou a minha pessoa, em razão desta denúncia.
O CNE diz que as máquinas só enviam os dados ao centro de totalização em teleport depois do fechamento das mesas. Essa é a informação que eles têm, porém, como no caso do marido cornudo, são os últimos a saber. Esta transmissão se faz efetivamente no final da eleição, mas o segredo da fraude radica na existência de redes secretas entre as máquinas de SMARTMATIC e um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os reitores do CNE desconhecem. No dia das eleições esse sistema transmite secretamente, em tempo real, através de duas redes dentro de uma intranet secreta que tem um limitado e secreto número de usuários. A intranet é uma espécie de Internet privada que os governos e grandes empresas têm. Uma dessas redes é quem transmite os pacotes de dados com informação do voto em tempo real. Durante o dia esses dados não vão para o CNE senão provavelmente para Cuba. Em uma rede ultra-secreta um grupo de usuários privilegiados, que não inclui os reitores do CNE nem seus gerentes, se comunicam privadamente. Essa rede "top secret" é a rede cubana. Nela só há um ou dois venezuelanos com capacidade de acesso.
"Rede Cubana"
Através da "rede cubana" se transmitem a cada hora atualizações dos totais da marcha da eleição. Um dos usuários é alguém no comando de campanha de Chávez. Isto implica dizer que esse comando sabe quantos votaram, como vai a eleição e quantos votos leva cada candidato. Com esta valiosa informação secreta e ilegal, esse comando pode tomar decisões para se assegurar do triunfo no final do dia. Enquanto se mantivesse o segredo, o jogo estava em suas mãos.
No domingo 14, Christopher Bello, usando suas chaves, conseguiu entrar no sistema informático do CNE e monitorou a rede cubana obtendo informação sobre a marcha da votação que me passou durante o dia. Dada a importância de fazer conhecer essa brecha de segurança do sistema e a impossibilidade de denunciá-la ante as autoridades do governo, decidi torná-las públicas através do meu Twitter, @genpenaloza. Nesse momento considerei que meu dever como cidadão estava acima da proibição de difundir essa informação antes do fechamento. Obviamente um bando de embusteiros tinha acesso à informação e era meu dever denunciar esse fato ilegal.
Durante o transcurso do dia, até às 5 PM Capriles esteve à frente nessa contagem. A essa hora sua vantagem era de 3%. A partir dessa hora, Bello me reportou que notava uma insólita explosão de votos para Maduro que em poucos minutos passou adiante com quase 9% de vantagem, quando se havia contado 13.600.000 votos. Em poucos minutos houve um avanço noticioso no qual Jorge Rodríguez, visivelmente nervoso, dizia que já haviam votado 13.600.000 pessoas e que o processo caminhava bem. Como Rodríguez soube dessa cifra de votantes? Pouco antes do fechamento das mesas Bello me reportou que ele havia sido detectado pelos sistemas de segurança do CNE e que seu acesso havia sido bloqueado. Por sorte antes de se desconectar ele conseguiu detectar que estavam reduzindo a margem de triunfo de Maduro que agora era próximo a 2%.
O engenheiro Bello está iniciando os trâmites para solicitar seu asilo político e oferece ao Comando Bolívar acesso à informação que ele tem. As provas dessa fraude estão bem resguardadas. Espero que os diretores desse comando se comuniquem comigo com a máxima brevidade possível. O caso de Bello se une agora ao de Anthony Daquin, um engenheiro de sistemas exilado político. Daquin também teve acesso aos sistemas do CNE e aos de uma cedulação, e inclusive viajou a Cuba para fazer treinamento. Daquin está exilado nos Estados Unidos e deu declarações em CNN antes das eleições. Este fato causou alarme entre os cubanos que controlam o sistema. Agora Bello confirma as denúncias que vem fazendo desde há mais de um ano. Bello e Daquin estão dispostos a depor ante técnicos do Comando Bolívar para dar mais detalhes da fraude e apresentar suas provas.
Nota do autor:
[1] "O império de Fidel" é meu livro sobre as ingerências de Castro na Venezuela, em busca de se apoderar de nosso petróleo. Está à venda em Tecnociencia e Las Novedades.
O general Carlos Julio Peñaloza foi Comandante Geral do Exército da Venezuela.
Tradução: Graça Salgueiro
Lígia Ferreira

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Confirmaçoes do Golpe Petista e Ditadura Bolivariana Comunista no Brasil - Ex-deputado diz que golpe e ditadura estão próximos

Olímpio Jayme diz que o PT não tem condições éticas para um quarto mandato consecutivo.
DIÁRIO DA MANHÃ
WELLITON CARLOS
Foto:Patrícia Neves
Foto:Patrícia Neves


Logo após as eleições de domingo, o ex-secretário de Estado e deputado Olímpio Jayme visitou a Redação do Diário da Manhã com um firme propósito: anunciar que a vitória de Dilma Rousseff (PT) frente aos tucanos vai nos colocar em um período semelhante ao que circundou o golpe de 1964. "Naquela época predominava o desmando administrativo, a corrupção generalizada, a irresponsabilidade e o avanço na coisa pública". 
Conforme o ex-deputado, o PT não tem condições éticas para um quarto mandato consecutivo. "O Brasil, que já se encontrava em situação ruim, agora vai acentuar ainda mais os dados econômicos e sociais negativos. O PT hoje supõe que tendo mais poder poderá cometer ainda mais crimes".
Conforme Olímpio Jayme, com experiência de quem viveu aqueles anos de chumbo, o Brasil tem um clima semelhante devido à insatisfação popular e ao aparelhamento do partido para se perpetuar no poder.
Olímpio Jayme caracteriza o golpe de 1964 como revolução e afirma que no início o movimento foi positivo, mas logo perdeu o encanto com a insensatez da linha dura. Ele narra ao DM os bastidores do período, como a morte do ex-presidente Costa e Silva,  que teria sido "assassinado no palácio por um militar da linha dura". Conforme Olímpio Jayme, o golpe visava depurar uma época de corrupção e turbulências.
Segundo o deputado, o problema não está necessariamente no PT, mas na prática política do atual grupo que governa o Brasil. Olímpio até elogia Lula, que teria "mantido os objetivos do governo Fernando Henrique Cardoso". Para ele, Dilma representa uma era de corrupção: "A situação anárquica, a falta de produção administrativa e a reeleição de Dilma tornarão ainda mais inoperante o País".
Então, seria mesmo caso de golpe? Ou melhor: Olímpio defende um golpe?  Ele não responde diretamente, mas dá as pistas: "Tem hora que penso: um sujeito de formação democrática como eu aceitar a ditadura é porque o regime de liberdade acabou".  
Segundo o político, a pior situação é saber todas as inconsequências da Petrobras.  "O futuro não tem nada de promissor. O Congresso tem apenas pessoas incompetentes, com tendência à submissão", sentencia. E o que é pior: "Dilma não tem condições de terminar seu mandato".
Pessimismo ou realidade, nada muda a opinião de Olímpio Jayme: "O Brasil começou a andar para trás". 


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 Jornalista do SBT diz que Brasil está prestes a sofrer crise sem precedentes



fonte: http://www.dm.com.br/texto/195984-ex-deputado-diz-que-golpe-e-ditadura-estao-proximos