quarta-feira, 6 de maio de 2015

“Mais Médica” prescreve dose mortal de insulina, enfermeira desconfia e salva paciente



Mais um, entre vários exemplos, da ruindade do programa Mais Médicos. “Médica” contratada para atender em Santos, com toda “pompa” (que nenhum governante jamais deu a um médico brasileiro) prescreveu uma dose LETAL de Insulina Regular para um cidadão usuário do SUS.

Na receita do Mais Médicos está prescrita dose FATAL, pelo menos cinco vezes superior ao recomendado para um adulto de 75 kg, de Insulina Regular SC, para “uso contínuo”. Se tivesse recebido a dose da manhã, o paciente não teria visto o Sol se por.
Além da dose muito superior de Insulina regular ao recomendado por kg/dia, a receita não especifica que a mesma tem que ser tomada no máximo 30 minutos antes da refeição, sob pena de induzir hipoglicemnia fatal.
O paciente não morreu por intervenção de uma enfermeira que decidiu chamar um médico brasileiro e mudar o receituário.
É a Dilma, Padilha e os gestores corruptos do SUS ajudando a matar brasileiros inocentes.


Vejam a felicidade dos gestores em receber a “médica”:









fonte: http://blog.jornalpequeno.com.br/linhares/2014/01/20/mais-medica-prescreve-dose-mortal-de-insulina-enfermeira-desconfia-e-salva-paciente/



Esta aí um belo motivo de impeachment da Mocreia do Planalto, ela é a responsável pelos estragos que estes "SUPOSTOS médicos" estão fazendo na população brasileira. A irresponsabilidade dela em trazer esses jagunços do Fidel para poder patrocinar a ditadura dele já é um motivo pra impeachment.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Lula vai salvar? Delator inclui Odebrecht no cartel. CVM abre processo contra Luciano Coutinho e Guido Mantega


Coutinho Odebrecht
O presidente do BNDES e conselheiro da Petrobras, Luciano Coutinho, e a empreiteira Odebrecht: os protegidos de Lula
Duas boas notícias:
1) O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, delator da Operação Lava Jato, confessou que havia um cartel de empreiteiras na Petrobras e deu o nome das ditas-cujas:
Odebrecht, UTC, OAS, Andrade Gutierrez, Techint, Promon, Queiroz Galvão e Toyo.
Os líderes das reuniões, segundo ele? Ricardo Pessoa, da UTC, e Márcio Faria, da Odebrecht.
Sim: Márcio Faria ainda está solto. Sim: Lula continuará fazendo de tudo para mantê-lo em liberdade.
2) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo contra Luciano Coutinho, Guido Mantega, Miriam Belchior e outros cinco conselheiros da Petrobras, porque eles induziram os investidores a erro aprovando medidas que inviabilizavam o Plano de Negócios 2014-2018 da estatal.
Em outras palavras: enganaram os investidores aprovando medidas danosas à empresa.
Sim: Luciano Coutinho ainda está solto. Sim: Lula continuará fazendo de tudo para mantê-lo em liberdade.


FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/05/05/lula-vai-salvar-delator-inclui-odebrecht-no-cartel-cvm-abre-processo-contra-luciano-coutinho-e-guido-mantega/

Luiz Inácio e as elites

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,luiz-inacio-e-as-elites-imp-,1681237
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O Estado de S.Paulo
05 Maio 2015 | 02h 04

Luiz Inácio Lula da Silva é hoje um homem rico, um destacado membro da elite brasileira - se se definir assim pessoas de posses que dedicam boa parte de seu tempo a voos de primeira classe ou jatinhos executivos, hospedagem em hotéis de luxo ou, para o lazer, em mansões de amigos -, fruidor, entre outras coisas, de apartamento tríplex no Guarujá e aprazível e bem equipado sitio em Atibaia. Mas os tempos andam difíceis para tudo o que Lula representa politicamente. Então é hora de exercitar o velho discurso de ataques às "elites", da qual fazem parte a imprensa livre e quem mais ouse mostrar que o rei está nu.

Lula exerceu dois mandatos presidenciais e é inegável que nos seus oito anos de governo o País obteve importantes conquistas sociais e econômicas. Um chefe de governo não faz nada sozinho, sem o apoio e a cooperação da sociedade. Lula teve o mérito de conduzir o processo.

Lula tem responsabilidade também sobre o que veio depois dele. E depois dele vieram a incompetência de Dilma Rousseff e, principalmente, os efeitos negativos de uma política econômica populista e o escancaramento - a Petrobrás que o diga - das práticas políticas nefastas que implantou e estimulou em nome da "governabilidade". Em português claro: a corrupção endêmica. Ninguém pratica a corrupção sozinho. Lula teve o demérito de assistir ao processo.

Os próprios petistas e seus apoiadores sabem disso. Não o admitem explicitamente, mas escudam-se no argumento falacioso de que é impossível governar sem fazer concessões a um "sistema" que é essencialmente corrupto. Então, a verdadeira opção do PT diante da corrupção foi aderir a ela e não combatê-la "sem tréguas", como repetem Dilma Rousseff em seus discursos e o PT em sua propaganda. Lula nem se dá ao trabalho.

É nesse cenário que se encaixa a retórica maniqueísta de que o País se divide entre o bem e o mal, "nós" e "eles". E como o partido do "nós" está precisando de um salvador da Pátria, em sua arenga comemorativa do 1.º de Maio Lula não se encabulou de colocar sutilmente a questão de sua volta à Presidência: "O que me deixa inquieto é o medo que a elite brasileira tem que eu volte à Presidência. É inexplicável, porque eles nunca ganharam tanto dinheiro na vida quanto no meu governo". Nem todo mundo, é claro, mas quem ganhou, ganhou para valer, como a sucessão de escândalos está aí para comprovar.

E como o País precisa de alguém com grande valentia para domar a atual crise, Lula expôs, como de hábito, suas credenciais: "Estou quietinho no meu lugar, mas estão me chamando para a briga e sou bom de briga. Eu volto para a briga". Está, como se vê, obcecado pela ideia da "volta". Quanto à sua criatura, Dilma Rousseff, que não teve coragem de gravar o tradicional pronunciamento presidencial do Dia do Trabalho, Lula foi compreensivo: "A gente tem que ter paciência com a Dilma, como a mãe da gente tem com a gente. Ela foi eleita para governar quatro anos. Esperem o resultado final do governo". Quer dizer: fiquem todos bem comportados, como um rebanho de ovelhas, que tudo se resolve. Se não, ele volta e dá um jeito.

Os argumentos de palanque de Lula são tão falsos quanto uma nota de três reais. Assim o são também aqueles expostos na propaganda partidária do PT veiculada na mídia eletrônica. Por exemplo, o de que o atual governo colocou mais gente importante na cadeia do que qualquer outro. Não é verdade. Quem investiga e pune criminosos não é o governo do PT, são as instituições do Estado. O governo do PT tem é fornecido um monte de criminosos importantes.

Alegam ainda os petistas que seu governo possibilitou, a quem antes não podia, viajar de avião, comprar carro, morar em casa própria. De fato, a política econômica populista focada no crédito fácil para o consumo produziu de imediato efeitos positivos. Mas foi uma das responsáveis pela gastança desenfreada do governo, que descuidou do controle de suas contas e de administrar as prioridades de investimentos de infraestrutura em benefício do bem comum. O resultado é que a economia brasileira está à beira do abismo e, pressionada pela queda do nível de emprego, dos salários e da crescente inadimplência, a classe média começa a despertar do sonho efêmero das prestações mensais a perder de vista. Nem todos da perversa elite são culpados por isso.

FONTE: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,luiz-inacio-e-as-elites-imp-,1681237
























Lulinha: do caminho das antas ao apartamento de R$ 6 milhões

Ou: O filho que sai ao pai não degenera. Ou ainda: O sítio das delícias



REINALDO AZEVEDO
Os Lula da Silva têm mesmo um jeito heterodoxo de viver. Chega a ser estranho que o chefão do PT tenha querido, algum dia, como é mesmo?, mudar o mundo… Ora, mudar para quê? A partir de certo momento, vamos admitir, esse mundo só sorriu para ele. E continua a sorrir para a sua família.

Reportagem de capa da VEJA desta semana expõe a proximidade entre o agora ex-presidente da República e o empreiteiro baiano Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, um dos presos da operação Lava Jato. Proximidade que pode fazer com que o escândalo do petrolão ainda exploda no colo do companheiro-chefe. É que Pinheiro começou a fazer algumas anotações… Leiam a reportagem da revista desta semana. Quero aqui abordar um aspecto em particular.

A VEJA informa que Fábio Luís da Silva — vulgo “Lulinha” — mora num apartamento, numa área nobre em São Paulo, avaliado em R$ 6 milhões. É isso mesmo que vocês leram. O apartamento do filho do Primeiro Companheiro é coisa de ricaço. Mas parem de ficar imaginando maldades. O dito-cujo não está em nome do rapaz! Não! Oficialmente, o dono do imóvel é o empresário Jonas Suassuna, que é apenas… sócio de Lulinha.

Esse rapaz, note-se, é, desde sempre, um portento. Lula já o chamou de o seu “Ronaldinho”, louvando-lhe as habilidades para fazer negócios. Formado em biologia, o rapaz era monitor de Jardim Zoológico até o pai chegar à Presidência. Cansado de ficar informando ao visitante onde se escondiam as antas, ele decidiu ser empresário quando o genitor se tornou o primeiro mandatário. E o fez com uma desenvoltura assombrosa. Só a Telemar (hoje Oi) injetou R$ 15 milhões na empresa do rapaz, a Gamecorp. Nada além de uma aposta comercial?

Assim seria se assim fosse. Empresas de telefonia são concessões públicas, que dependem de decisões de governo. Aliás, é bom lembrar: Lula mudou a lei que proibia a Oi (ex-Telemar) de comprar a Brasil Telecom (que era de Daniel Dantas). A síntese: o pai de Lulinha tomou a iniciativa de alterar uma regra legal e beneficiou a empresa que havia investido no negócio do filho. Isso é apenas uma interpretação minha? Não! Isso é apenas um fato. Adiante.

Os Lula da Silva formam uma dinastia. O filho repete, em certa medida, o caminho do pai — e não é de hoje. Quando Lula era o líder da oposição, também morava, a exemplo de Lulinha, numa casa que estava muito acima de suas posses oficiais. O imóvel lhe era cedido por um advogado milionário chamado Roberto Teixeira, seu compadre. Se vocês entrarem no Google, ficarão espantados com a frequência com que Teixeira aparece ligado a, digamos assim, negócios que passam pelo petismo. Se clicarem aqui, terão acesso a um grupo de textos evidenciando, por exemplo, as suas interferências na venda da Varig.

Agora o sítio

Jonas Suassuna, o sócio de Lulinha e dono oficial do apartamento milionário em que mora o filho do Poderoso Chefão petista, é quem aparece como proprietário de um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, em companhia de Fernando Bittar, que é, ora vejam, o outro sócio de Lulinha. Até aí, bem…

Ocorre que, no PT, e fora dele, incluindo toda a Atibaia, a propriedade é conhecida como o “sítio do… Lula!”. É lá que ele passa os fins de semana desde que deixou a Presidência. A propriedade foi inteiramente reformada, em tempo recorde, pela empreiteira OAS, a pedido de… Lula! Os pagamentos aos operários eram feitos em dinheiro vivo. O arquiteto que cuidou de tudo se chama Igenes Irigaray Neto, indicado para o empreendimento pelo empresário José Carlos Bumlai, amigão de… Lula! O tal aparece com frequência em histórias mal contadas envolvendo o petismo — inclusive o petrolão.

A OAS, que reformou o sítio que até petistas dizem ser do ex-presidente, também foi chamada para concluir um dos edifícios da Bancoop, a cooperativa ligada ao PT, que era presidida por João Vaccari e que faliu, deixando três mil pessoas na mão. O único prédio concluído é justamente um de alto padrão, onde Lula tem um tríplex, com elevador interno. Quando explodiu o caso Rosemary Noronha, aquela amiga íntima do ex-presidente, a OAS foi mais uma vez chamada para dar uma mãozinha para João Batista, o marido oficial da tal senhora.

Assim se construiu a república petista. Os companheiros têm explicações para essas lambanças? É claro que não! Preferem ficar vomitando impropérios nas redes sociais, acusando supostas conspirações. Definitivamente, o PT superou a fase do Fiat Elba, que foi peça-chave na denúncia contra Collor. Fiat Elba? Ora, Lula, o PT e a tropa toda são profissionais nas artes em que Collor ainda é um amador. (Blog de Reinaldo Azevedo)


Lilian Tintori e Mitzy Capriles estão no Brasil para alertar sobre o chavismo (Comunismo Bolivariano), o caminho que o Brasil está seguindo.

Lilian Tintori, esposa de Leopoldo López e Mitzy Capriles Ledezma, esposa do prefeito de Caracas Antonio Ledezma, chegaram hoje ao país para alertar sobre o atual estágio ditatorial da Venezuela e pedir ajuda aos seus conterrâneos
LilianTintori_MitziCaprilesNo roteiro pelo país, as duas serão recebidas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB/SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A presidente Dilma Rousseff deve ignorar os apelos das duas e ignorar a presença delas no país devido à enorme proximidade do PT com o regime chavista.
Leiam abaixo o artigo de Lilian Tintori publicado no dia 3 de maio no jornal O Globo em que ela fala sobre a visita e o que o Brasil pode fazer para ajudar a salvar seu país do julgo totalitário:

O povo da Venezuela precisa da ajuda do Brasil

Faz pouco mais de um ano, meu marido, Leopoldo López, líder do partido político Vontade Popular, com outros líderes da oposição e estudantes, organizou um protesto massivo para responder à rápida deterioração econômica e à insegurança em nosso país. A convocatória, não violenta, constitucional e democrática, foi para pedir a mudança de um governo corrupto, ineficiente e repressivo, que viola sistematicamente os direitos de seu povo.
Esse movimento, chamado “A saída”, oferece alternativas institucionais estabelecidas pela Constituição da Venezuela: realizar um referendo, uma Assembleia Constituinte, emenda constitucional, reforma constitucional ou a renúncia do presidente. O governo respondeu com mão de ferro aos protestos. O saldo foi de 44 mortos, 3.718 detenções arbitrárias, e 44 presos políticos. Entre eles, meu marido.
Leopoldo está no cárcere acusado de incitação pública, danos contra a propriedade e conspiração para delinquir. A Anistia Internacional classificou essas acusações de “tentativa de motivação política para silenciar a dissidência”. O Alto Comissariado para os Direitos Humanos, o Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária, o Comitê contra Torturas, todos das Nações Unidas, assim como o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o Human Rights Watch, e vários parlamentos — recentemente Chile, Espanha e Colômbia — e governos pediram sua libertação. Apesar disso, o governo da Venezuela permanece obstinado em mantê-lo preso por pelo menos uma década.
Maduro desmantelou sistematicamente nossas liberdades fundamentais, a liberdade de expressão, de associação, de imprensa e de opinião, e a mais fundamental: o direito à vida, porque a cada 20 minutos morre um venezuelano por causa da violência. Meu marido crê que o povo venezuelano merece um futuro melhor, de paz, prosperidade e bem-estar.
O principal argumento do governo é que a conclamação de Leopoldo tinha mensagens “subliminares” para provocar violência. Este argumento caiu quando a principal testemunha de acusação, uma especialista filiada ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e com doutorado em Linguística admitiu que “as mensagens de López não são subliminares; são claras, diretas e específicas. Pedem a não violência. Nunca houve um chamamento à violência por parte de López”. Sem esta evidência não há caso.
O governo da Venezuela deve saber que não pode pisotear nos direitos de seu povo com impunidade. Faço um chamado aos líderes do Brasil e, especialmente à presidente Dilma Rousseff, para que utilizem sua liderança dentro e fora de suas fronteiras a fim de que, mediante seus compromissos regionais com OEA, Unasul, Celac, se envolvam e ajudem a construir uma solução que respeite os princípios universais de respeito aos direitos humanos e democracia, e que incluam: 1) um chamado à libertação de presos políticos; 2) o fim da repressão e perseguição a quem pensa de forma distinta; e 3) a garantia, por meio de organismos especializados, da imparcialidade das eleições que se avizinham na Venezuela, para que sejam livres e justas.
Minha voz não basta. Os líderes da região, e principalmente a maior democracia da América Latina, a cargo da presidente Dilma Rousseff, têm a responsabilidade de materializar as aspirações dos habitantes de sua região. Ninguém melhor do que ela conhece as violações dos direitos humanos, a tortura, a prisão ilegal e a arbitrariedade. O Brasil não deveria ter medo de defender o que é correto.
Hoje na Venezuela, vivemos em crise, não temos segurança, mas temos esperança de que a região esteja acordando com relação aos horrores que ocorrem em nosso país, e esteja pronta para apoiar, com solidariedade, o povo da Venezuela, tendo o respeito aos direitos humanos como pilar.
Aqui no nosso site, acompanharemos e divulgaremos os passos das duas. A Venezuela de hoje pode ser o Brasil de amanhã se não contivermos o avanço bolivarianista.


fonte: http://reaconaria.org/blog/reacablog/lilian-tintori-e-mitzy-capriles-estao-no-brasil-para-alertar-sobre-o-chavismo/#comment-15810

Governo Comunista Da China, Bloqueia Facebook, Twitter E Ate O Gmail Da População



As redes sociais facebook e twitter são inacessíveis para a população chinesa. Além de bloqueá-las o governo comunista também instalou uma grande muralha com o gigante Google. Na china, o buscador do Google não é acessível e esta bloqueado porque não aceitou censurar resultados de buscas impostas pelo Governo comunista.
No entanto os chineses utilizam o buscador do Baidu. Porém, em relação a redes sociais a outras alternativas. O Weibo e o Renren são as redes sociais usadas pelos chineses. WhatsApp funciona com intermitências, o WeChat permite uma melhor comunicação.  O YouTube se transforma em Youku para os chineses.
Quando alguém acessa o Gmail: “Devido à interrupção do serviço que o Google prestava na China, recomendamos que forneça outro endereço de e-mail”, diz uma mensagem que aparece automaticamente no site da companhia aérea Hainan Airlines quando o usuário digita uma conta do Gmail para ser notificado de eventuais alterações em seu voo doméstico.
O governo comunista criou a Grande Muralha Cibernética,  para evitar qualquer tipo de contaminação ideológica da população, ou seja, “A população esta no Cabresto”. Com isso,  o espaço cibernético chinês se tornou uma simples Intranet, cada vez mais controlada e  isolada do mundo.
Com informações: EL PAÍS
fonte: http://www.mundotecnoweb.com.br/mundo/339-governo-comunista-da-china-bloqueia-facebook-twitter-e-ate-o-gmail-da-populacao.html



IMPRENSA MUNDIAL DESTACA QUE LULA ESTÁ ENVOLVIDO EM CORRUPÇÃO COM ESQUEMAS EM CUBA E OUTROS PAISES.

Não dá para mentir mais, não dá para enganar mais, agora o mundo todo sabe que Lula está metido até o talo nos esquemas com as empreiteiras nos desvios bilionários que foram para Cuba, Argentina, Bolívia e outros países.



O Financial Times, um dos jornais mais influentes do mundo, traz matéria detonando Lula e o colocando no centro dos esquemas. A mesma coisa se deu em outros grandes jornais pelo mundo.
O FT fala de Lula como um lobista que usava da sua condição de presidente da república para fazer negócios ilegais em flagrante tráfico de influência internacional. 
LULA, PORÉM, CONTESTOU A INVESTIGAÇÃO
***Em nota divulgada por seu instituto, o ex-presidente Lula contestou reportagem publicada na edição desta semana pela revistaÉpoca. A assessoria do petista nega que ele atue como lobista e que seja alvo de investigação por tráfico de influência, como informa a publicação.
Segundo a matéria de capa da semanal, o Ministério Público Federal abriu investigação para apurar a participação do ex-presidente em negócios fechados por empreiteiras brasileiras, como a Odebrecht, com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba. Os contratos somam US$ 4,1 bilhões, de acordo com a revista.
“Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria”, afirma a nota. O texto do Instituto Lula contesta sete pontos da reportagem. Entre eles, a existência de uma investigação contra Lula em Brasília.
A assessoria do ex-presidente afirma que foi instaurado um “procedimento preliminar”, decorrente da representação de um único procurador, que poderá ou não resultar em abertura de inquérito pelo Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do DF. “Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos”, critica.
O Instituto Lula também contesta que o ex-presidente tenha atuado como lobista e diz que o petista trabalha para “promover o Brasil e suas empresas”.
“A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula”, diz o texto. ***(Informações deCongresso em Foco)


segunda-feira, 4 de maio de 2015

A fome na Ucrânia - um dos maiores crimes do estado foi esquecido

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Como ocorre em todos os regimes totalitários, a Rússia bolchevista temia toda e qualquer manifestação de sentimento nacionalista entre aqueles povos que eram reféns do regime.  A propaganda bolchevique relativa aos direitos das várias nacionalidades dentro da esfera de influência da Rússia mascarava o temor do regime em relação ao poder do nacionalismo.
No início de 1918, o líder russo Vladimir Ilitch Lênin tentou impor um governo soviético sobre o povo da Ucrânia, o qual, apenas um mês antes, em janeiro, havia declarado sua independência.  De início, o objetivo de Lênin havia sido aparentemente alcançado.  Esse governo soviético imposto à Ucrânia tentou de imediato suprimir as instituições educacionais e sociais ucranianas; há até relatos sobre a Cheka, uma precursora da KGB, matando pessoas pelo crime de falar ucraniano nas ruas.
Embora o povo ucraniano tenha, ao final de 1918, conseguido restabelecer sua república, essa vitória foi efêmera.  Lênin, sem dúvida, iria querer incorporar a Ucrânia ao sistema soviético de qualquer jeito, porém seu real desejo de assegurar o controle da Ucrânia era por causa de seus grandes recursos naturais.  Em particular, a Ucrânia ostentava o solo mais fértil da Europa — daí o seu apelido de "o manancial da Europa".
Já no início de 1919, um governo soviético havia novamente sido estabelecido na Ucrânia.  Porém, esse novo governo soviético acabou se tornando mais um fracasso.  Todos esses eventos estavam ocorrendo durante aGuerra Civil Russa, e a ajuda de facções rivais contribui para um segundo triunfo da independência ucraniana.
Com esses dois fracassos, o regime de Lênin aprendeu uma valiosa lição.  De acordo com Robert Conquest, autor do livro The Harvest of Sorrow (A colheita do sofrimento), "Concluiu-se que a nacionalidade e a língua ucraniana eram de fato um elemento de grande peso, e que o regime que ignorasse isso de maneira ostentosa estaria fadado a ser considerado pela população como uma mera imposição usurpadora." 
Quando os soviéticos adquiriram o controle da Ucrânia pela terceira e última vez em 1920, eles constataram que iriam enfrentar uma contínua resistência e incessantes insurreições a menos que fizessem grandes concessões à autonomia cultural ucraniana.  E assim, pela década seguinte, os ucranianos basicamente não foram incomodados em seu idioma e em sua cultura. 
Porém, uma facção dos comunistas russos se mostrou incomodada com isso, e seguidamente alertava que o nacionalismo ucraniano era uma fonte de intolerável divisão dentro do quadro militar soviético, e que, mais cedo ou mais tarde, a situação teria de ser confrontada de alguma maneira.
Avancemos agora oito anos no tempo.  Em 1928, com Josef Stalin firmemente no poder, a União Soviética decidiu implantar uma política de requisição compulsória de cereais — uma maneira polida de dizer que o governo iria tomar à força todo o cereal cultivado pelos camponeses, pagando em troca um preço fixado arbitrariamente pelo governo, muito abaixo dos custos de produção.  A liderança soviética, em decorrência tanto de informações equivocadas quanto de sua típica ignorância dos princípios de mercado, havia se convencido de que o país estava no limiar de uma crise de escassez de cereais.  A requisição compulsória funcionou, mas apenas no limitado sentido de que forneceu ao regime todo o volume de cereais que ele julgava ser necessário.  Porém, tal política solapou fatalmente a confiança futura dos camponeses no sistema.  Durante a Guerra Civil Russa, em 1919, para tentar combater a fome da população urbana, Lênin havia confiscado em escala maciça os cereais de vários camponeses, que foram chamados de especuladores e sabotadores.  Agora em 1928, a possibilidade de novos confiscos, algo que os camponeses imaginavam ser apenas uma aberração bárbara da época da Guerra Civil, passaria a ser uma constante ameaça no horizonte.
Os camponeses, naturalmente, passaram a ter menos incentivos para produzir, pois sabiam perfeitamente bem que, dali em diante, os frutos de seu trabalho árduo poderiam ser facilmente confiscados por um regime sem lei — o mesmo regime que havia prometido aos camponeses, quando da promulgação da NEP em 1921, que eles poderiam produzir e vender livremente.
Foi apenas uma questão de tempo para que o regime decidisse embarcar em um amplo programa de coletivização forçada das propriedades agrícolas, uma vez que a abolição da propriedade privada da terra era um importante aspecto do programa marxista.  Os camponeses despejados foram enviados bovinamente para enormes fazendas estatais.  Essas fazendas iriam não apenas satisfazer as demandas da ideologia marxista, como também iriam resolver o grande problema prático do regime: garantir que uma quantidade adequada de cereais fosse ofertada às cidades, onde o proletariado soviético trabalhava duramente para expandir a indústria pesada.  Fazendas coletivas estatais significavam cereais estatizados.
Alguns especialistas tentaram alertar Stalin de que seus objetivos, tanto industriais quanto agrícolas, eram excessivamente ambiciosos e estavam em total desacordo com a realidade.  Mas Stalin nem queria ouvir.  Um de seus economistas, diga-se de passagem, chegou a afirmar que "Nossa tarefa não é estudar a ciência econômica, mas sim mudá-la.  Não estamos restringidos por nenhuma lei.  Não reconhecemos leis.  Não há uma só fortaleza que os bolcheviques não possam atacar e destruir."
Paralelamente à política de coletivização forçada implantada por Stalin, ocorreu também uma brutal campanha contra os grandes proprietários de terras, fazendeiros ricos conhecidos como "kulaks", os quais o governo temia liderarem movimentos de resistência contra a coletivização.  Mas era uma fantasia de Stalin imaginar que apenas os kulaks se opunham à coletivização; toda a zona rural estava unida contra o governo.  (Até mesmo o Pravdanoticiou um incidente no qual uma mulher ucraniana tentou bloquear a passagem de tratores que estavam chegando para começar a trabalhar nas fazendas coletivizadas; a mulher gritara "O governo soviético está recriando a escravidão!").
Stalin falava abertamente de sua política de "liquidar toda a classe dos kulaks"; eles eram a classe inimiga da zona rural.  Com o passar do tempo, como era de se esperar, a definição padrão de o que constituía um kulak foi se tornando bastante ampla, até finalmente chegar ao ponto em que o termo — e as terríveis penalidades que eram aplicadas a todos aqueles infelizes a quem o termo era aplicado — podia ser aplicado a praticamente qualquer camponês.
Uma historiografia sobre o Partido Comunista, autorizada pelo próprio, relatou que "os camponeses caçaram impiedosamente os kulaks por toda a terra, tomaram todos os seus animais e todo o seu maquinário, e então pediram ao regime soviético para aprisionar e deportar os kulaks."  Como descrição do reino de terror imposto aos kulaks, esse relato não pode nem sequer ser classificado como uma piada sem graça.  O regime, e não os camponeses, é quem perseguiu os kulaks.  No final, de acordo com uma testemunha ocular, para que um homem fosse condenado a um destino cruel, bastava que "ele tivesse pagado algumas pessoas para trabalhar para ele como empregados, ou que ele tivesse sido o proprietário de três vacas."
As quase 20 milhões de propriedades agrícolas familiares que existiam na Rússia em 1929 estariam, cinco anos depois, concentradas em apenas 240.000 fazendas coletivas.  Ao longo de grande parte de toda a história soviética, não era incomum algumas pessoas obterem a permissão para ser donas, em locais distintos, de alguns poucos acres de terra para uso privado.  Quando Mikhail Gorbachev assumiu o poder em 1985, os 2% de terra agrícola que eram propriedade privada produziam nada menos que 30% de todos os cereais do país — uma resposta humilhante para todos aqueles que ignorantemente afirmavam que a agricultura socializada seria mais eficiente que a agricultura capitalista, ou que eles poderiam alterar a natureza humana ou reescrever as leis da economia.
Na mesma época em que Stalin começou a coletivização forçada, em 1929, ele também recriou a campanha contra a cultura nacional ucraniana, campanha essa que estava dormente desde o início da década de 1920.  Foi na Ucrânia que a política de coletivização stalinista deparou-se com a mais ardorosa e violenta resistência — o que não impediu, entretanto, que o processo já estivesse praticamente completo por volta de 1932.  Stalin ainda considerava a contínua e inabalável presença do sentimento nacionalista ucraniano uma permanente ameaça ao regime, e decidiu lidar de uma vez por todas com aquilo que ele via como o problema da 'lealdade dividida' na Ucrânia.
A primeira etapa de sua política foi direcionada aos intelectuais e personalidades culturais da Ucrânia, milhares dos quais foram presos e submetidos a julgamentos ridículos e escarnecedores.  Após isso, tendo retirado de circulação aquelas pessoas que poderiam se transformar em líderes naturais de qualquer movimento de resistência, Stalin passou então a atacar o próprio campesinato, que era onde estava o real núcleo das tradições ucranianas.
Mesmo com o processo de coletivização já praticamente completo na Ucrânia, Stalin anunciou que a batalha contra os perversos kulaks ainda não estava ganha — os kulaks haviam sido "derrotados, mas ainda não exterminados."  Stalin começaria agora uma guerra — supostamente contra os kulaks — direcionada aos poucos fazenderios que ainda restavam e dentro das próprias fazendas coletivas.  Dado que, a essa altura, qualquer pessoa que por qualquer definição cabível pudesse ser classificada como um kulak já havia sido expulsa, morta ou enviada para campos de trabalho forçado, essa nova etapa da campanha soviética na Ucrânia teria o objetivo de aterrorizar os camponeses comuns.  Estes deveriam ser física e espiritualmente quebrados, e sua identidade de seres humanos seria drenada deles à força.
Stalin começou estipulando metas de produção e entrega de cereais, as quais os ucranianos só conseguiriam cumprir caso parassem de se alimentar, o que os faria morrer de fome.  O não cumprimento das exigências era considerado um ato de deliberada sabotagem.  Após algum tempo, e com a produção e entrega inevitavelmente abaixo da meta, Stalin determinou que seus ativistas confiscassem dos camponeses todo o volume de cereais necessário para o governo ficar dentro da meta estipulada.  Como a produção era baixa, os camponeses frequentemente ficavam sem nada.  O desespero se instalou.  Um historiador conta que uma mulher, por simplesmente ter tentado cortar para si um pouco do seu próprio centeio, foi levada presa junto a um de seus filhos.  Após conseguir fugir da prisão, ela coletou, com a ajuda do seu filho, alguns poucos itens comestíveis e foram viver na floresta.  Morreram após um mês e meio.  As pessoas eram sentenciadas a dez anos de prisão e a trabalhos forçados pelo simples fato de colherem batatas, ou até mesmo por colher espigas de milho nos pedaços de terra privada que elas podiam gerir.  Tudo tinha de ser do governo.
Os ativistas comunistas afirmavam que os sabotadores estavam por todos os lados, sistematicamente retendo e escondendo comida, impedindo o abastecimento das cidades, e desafiando as ordens de Stalin.  Esses ativistas invadiam de surpresa as casas dos camponeses e faziam uma varredura no local em busca de alguma comida escondida.  Aqueles ativistas mais bondosos ainda deixavam algum resquício de comida para as famílias, porém os mais cruéis saíam levando absolutamente tudo o que encontravam.
O resultado foi totalmente previsível: as pessoas começaram a passar fome, em números cada vez maiores.  Um camponês que não tivesse a aparência de alguém que estava esfomeado era imediatamente considerado suspeito pelas autoridades soviéticas de estar estocando comida.  Como relata um historiador, "Um ativista comunista, após fazer uma busca minuciosa pela casa de um camponês que não aparentava a mesma fome dos demais, finalmente encontrou um pequeno saco de farinha misturada com casca de árvore e folhas.  O material foi confiscado e despejado em um lago do vilarejo."
Robert Conquest cita o testemunho de outro ativista:
Eu ouvi as crianças... engasgando sufocadas, tossindo e gritando de dor e de fome.  Era doloroso ver e ouvir tudo aquilo.  E ainda pior era participar de tudo aquilo.... Mas eu consegui me persuadir, me convencer e explicar a mim mesmo que aquilo era necessário.  Eu não poderia ceder; não poderia me entregar a uma compaixão debilitante .... Estávamos efetuando nosso dever revolucionário.  Estávamos obtendo cereais para a nossa pátria socialista....
Nosso objetivo maior era o triunfo universal do comunismo, e, em prol desse objetivo, tudo era permissível — mentir, enganar, roubar, destruir centenas de milhares e até mesmo milhões de pessoas...
Era assim que eu e meus companheiros raciocinávamos, mesmo quando... eu vi o real significado da "coletivização total" — como eles aniquilaram os kulaks, como eles impiedosamente arrancaram as roupas dos camponeses no inverno de 1932-33.  Eu mesmo participei disso, percorrendo a zona rural, procurando por cereais escondidos.... Junto com meus companheiros, esvaziei as caixas e os baús onde as pessoas guardavam seus alimentos, tampando meus ouvidos para não ouvir o choro das crianças e a lamúria suplicante das mulheres.  Eu estava convencido de que estava realizando a grande e necessária transformação da zona rural; e que nos dias vindouros as pessoas que viveriam ali estariam em melhor situação por minha causa.
Na terrível primavera de 1933, vi pessoas literalmente morrendo de fome.  Vi mulheres ecrianças com barrigas inchadas, ficando azuis, ainda respirando mas com um olhar vago esem vida.... Eu não perdi a minha fé.  Assim como antes, eu acreditava porque eu queria acreditar.
Em 1933, Stalin estipulou uma nova meta de produção e coleta, a qual deveria ser executada por uma Ucrânia que estava agora à beira da mortandade em massa por causa da fome, que havia começado em março daquele ano.  Vou poupar o leitor das descrições mais gráficas do que aconteceu a partir daqui.  Mas os cadáveres estavam por todos os lados, e o forte odor da morte pairava pesadamente sobre o ar.  Casos de insanidade, e até mesmo de canibalismo, estão bem documentados.  As diferentes famílias camponesas reagiam de maneiras distintas à medida que lentamente iam morrendo de fome:
Em uma choupana, era comum haver algum tipo de guerra entre a família.  Todos vigiavam estritamente todos os outros.  As pessoas brigavam por migalhas, tomando restos de comida umas das outras.  A esposa se voltava contra o marido e o marido, contra ela.  A mãe odiava os filhos.  Já em outra choupana, o amor permaneceria inviolável até o último suspiro da família.  Eu conheci uma mulher que tinha quatro filhos.  Ela costumava lhes contar lendas e contos de fadas com a intenção de fazê-los esquecer a fome.  Sua própria língua mal podia se mover, mas mesmo assim ela se esforçava para colocá-los em seus braços, ainda que ela mal tivesse forças para levantar seus braços quando eles estavam vazios.  O amor vivia dentro dela.  E as pessoas notaram que, onde havia ódio, as pessoas morriam mais rapidamente.  Entretanto, o amor não salvou ninguém.  Todo o vilarejo sucumbiu; todos juntos, sem exceção.  Não restou uma só vida.
Normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco milhões.  De acordo com Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de deportações de supostos "kulaks", o grande total é elevado para entorpecentes 14,5 milhões de mortes.  E, mesmo assim, se apenas 1% dos alunos do ensino médio já tiver ouvido falar sobre esses eventos, isso já seria um pequeno milagre.
Durante o artigo, referi-me várias vezes a Robert Conquest, um excelente historiador da União Soviética.  Conclamo, insisto e exorto qualquer pessoa com interesse nesses eventos a ler seu extraordinário livro The Harvest of Sorrow.  A leitura flui como se fosse um romance — mas a história relatada é excessivamente real.


Thomas Woods 
é um membro sênior do Mises Institute, especialista em história americana.  É o autor de nove livros, incluindo os bestsellers da lista do New York Times The Politically Incorrect Guide to American History e, mais recentemente, Meltdown: A Free-Market Look at Why the Stock Market Collapsed, the Economy Tanked, and Government Bailouts Will Make Things Worse. Dentre seus outros livros de sucesso, destacam-se Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental (leia um capítulo aqui), 33 Questions About American History You're Not Supposed to Ask e The Church and the Market: A Catholic Defense of the Free Economy (primeiro lugar no 2006 Templeton Enterprise Awards). Visite seu novo website.






“Eu ouvi as crianças engasgando sufocadas, tossindo e gritando de dor e de fome. Era doloroso ver e ouvir tudo aquilo. E ainda pior era participar de tudo aquilo.
Mas eu consegui me persuadir, me convencer e explicar a mim mesmo que aquilo era necessário. Eu não poderia ceder; não poderia me entregar a uma compaixão debilitante. Estávamos efetuando nosso dever revolucionário. Estávamos obtendo cereais para a nossa pátria socialista.
Nosso objetivo maior era o triunfo universal do comunismo, e, em prol desse objetivo, tudo era permissível — mentir, enganar, roubar, destruir centenas de milhares e até mesmo milhões de pessoas.
Era assim que eu e meus companheiros raciocinávamos, mesmo quando eu vi o real significado da "coletivização total" — como eles aniquilaram os kulaks, como eles impiedosamente arrancaram as roupas dos camponeses no inverno de 1932-33.
Junto com meus companheiros, esvaziei as caixas e os baús onde as pessoas guardavam seus alimentos, tampando meus ouvidos para não ouvir o choro das crianças e a lamúria suplicante das mulheres. Eu estava convencido de que estava realizando a grande e necessária transformação da zona rural; e que nos dias vindouros as pessoas que viveriam ali estariam em melhor situação por minha causa.
Na terrível primavera de 1933, vi pessoas literalmente morrendo de fome. Vi mulheres e crianças com barrigas inchadas, ficando azuis, ainda respirando mas com um olhar vago e sem vida. Mas eu não perdi a minha fé na revolução.”
Em uma choupana, era comum haver algum tipo de guerra entre a família. Todos vigiavam estritamente todos os outros. As pessoas brigavam por migalhas, tomando restos de comida umas das outras. A esposa se voltava contra o marido e o marido, contra ela. A mãe odiava os filhos.
Já em outra choupana, o amor permaneceria inviolável até o último suspiro da família. Conheci uma mulher que tinha quatro filhos. Ela costumava lhes contar lendas e contos de fadas com a intenção de fazê-los esquecer a fome. Sua própria língua mal podia se mover, mas mesmo assim ela se esforçava para colocá-los em seus braços, ainda que ela mal tivesse forças para levantar seus braços quando eles estavam vazios.
O amor vivia dentro dela. E as pessoas notaram que, onde havia ódio, as pessoas morriam mais rapidamente. Entretanto, o amor não salvou ninguém. Todo o vilarejo sucumbiu; todos juntos, sem exceção. Não restou uma só vida.
Normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco milhões. De acordo com Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de deportações de supostos "kulaks", o grande total é elevado para entorpecentes 14,5 milhões de mortes.
E, mesmo assim, se apenas 1% dos alunos do ensino médio já tiver ouvido falar sobre esses eventos, isso já seria um pequeno milagre.