quarta-feira, 8 de julho de 2015

O procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo, explica ponto por ponto como e para que o PT falsificou dolosamente as contas públicas e violou a Lei de Responsabilidade Fiscal

O procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo, explica ponto por ponto como e para que o PT falsificou dolosamente as contas públicas e violou a Lei de Responsabilidade Fiscal criada exatamente para impedir o tipo de falcatrua pela qual o país está pagando hoje.
Entenda a fraude com que o PT comprou a eleição





Governo já admite derrota no TCU e mobiliza aliados contra processo de impeachment

Primeira iniciativa foi tomada na terça-feira, com a convocação de ministros para explicar as 'pedaladas fiscais' no Congresso



Presidente Dilma Rousseff foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por supostas irregularidades das contas(Bruno Domingos/Reuters)


Ao avaliar que deve ser condenado no julgamento das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em breve, o governo federal iniciou uma estratégia para tentar sensibilizar aliados a não apoiar eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, decorrente da condenação. Numa proposta acertada com o Palácio do Planalto na segunda-feira, a operação do governo na Câmara e no Senado quer angariar apoios a uma eventual decisão desfavorável à petista.
A primeira iniciativa dos aliados ocorreu na terça-feira, com a aprovação de um requerimento para a formação de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com a presença do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e do advogado-geral da União, o ministro Luís Inácio Adams, para explicar um dos principais pontos questionados pelo TCU nas contas de Dilma, as chamadas "pedaladas fiscais" - prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados.

A intenção com a audiência, que deve ser realizada na terça ou na quinta-feira da próxima semana, é que os dois ministros reforcem a defesa do governo e rebatam questionamentos acerca das supostas irregularidades nas contas de Dilma. A movimentação tem por objetivo garantir apoios da desestruturada base aliada em um eventual julgamento do processo de impeachment e, ao mesmo tempo, dar argumentos técnicos para os aliados defenderem o governo. Também como parte da operação em defesa do governo, Barbosa e Adams vão conversar com as bancadas dos partidos da base aliada nos próximos dias.
Na terça-feira, ambos apresentaram à bancada do PT na Câmara dados que mostram que o TCU avaliou como regulares, em anos anteriores, práticas semelhantes às "pedaladas fiscais". "Trazemos ao Congresso que esses apontamentos foram entendidos no passado como regulares. Essa realidade existiu em 2000, 2001, 2002 e assim por diante e foram situações consideradas regulares pelo tribunal", disse Adams. "Toda a atuação fiscal segue a lei vigente em anos anteriores e neste ano também", acrescentou Barbosa, ao deixar o encontro.
O advogado-geral disse que era "oportuno" conversar com os parlamentares, já que o parecer do TCU será encaminhado ao Congresso Nacional. Ele negou que o tribunal esteja agindo politicamente e acrescentou que a decisão do órgão levará em conta a defesa da União.
Na articulação na CAE, o presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), aceitou votar o requerimento do líder do PDT na Casa, Acyr Gurgacz (RO), de convidar Adams, Barbosa e o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para o encontro. O pedido de Gurgacz foi votado como item fora da pauta. A praxe do colegiado é apresentar o requerimento em uma reunião e votar apenas na semana seguinte.
"É uma excelente oportunidade para dar publicidade e esclarecer de vez essa história. Não dá para ficar uma situação dúbia, onde comecem a pairar dúvidas sobre as decisões do governo", destacou Delcídio. "O governo está muito seguro, muito consciente das suas justificativas e importante também, o governo vai mostrar que muitas das coisas que estão sendo colocadas, elas foram feitas em outros governos também e ninguém disse nada", completou.
Em blindagem ao Planalto, Delcídio também anunciou que vai convidar para a audiência na comissão somente o procurador do Ministério Público no TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do TCU Antônio Carlos D'Avila, a pedido do senador tucano Tasso Jereissati (CE). Contudo, disse, ao final da reunião de ontem, que não pretende chamar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que também teve um requerimento de convite aprovado na semana passada a pedido do senador



Lula defende ‘enfrentamento político da Lava-Jato', segundo petista

Lula se reúne com parlamentares petistas, em Brasília - Givaldo Barbosa / Agência O Globo

Lula defende ‘enfrentamento político da Lava-Jato', segundo petista-Ex-presidente participou de uma série de reuniões com dirigentes e parlamentares do partido e com cúpula do PMDB em Brasília

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BRASÍLIA – Enquanto a presidente Dilma Rousseff cumpre agenda oficial nos Estados Unidos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou nesta segunda-feira a Brasília para uma série de reuniões com dirigentes e parlamentares do PT, com a cúpula do PMDB e com o marqueteiro João Santana. Ele também telefonou para o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), citado na delação premiada de Ricardo Pessoa, dono das construtoras UTC e Constran, investigado na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. A campanha de Lula em 2006 também foi citada na delação de Ricardo Pessoa como tendo recebido R$ 2,4 milhões da UTC.
Em quase quatro horas de reunião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a deputados e senadores do PT, na noite desta segunda-feira, que é preciso fazer o enfrentamento político da operação Lava-Jato, segundo relato de participantes. Depois de dizer que o PT está "abaixo do volume morto", Lula afirmou que o partido "tem tudo para ressurgir com força". Ele também teria afirmado que é preciso virar a página do ajuste fiscal e investir em uma agenda positiva para o país.
— Ele disse que precisamos fazer o enfrentamento, que as denúncias não vão parar. Foi uma reunião para zerar o jogo e tentar rearrumar as coisas — disse um parlamentar petista.
Depois das críticas feitas ao governo Dilma Rousseff e ao PT nas últimas duas semanas, Lula teria adotado um tom mais conciliador. E cobrou uma atuação mais contundente dos petistas na defesa de seu projeto:
— Isso é página virada. Ele falou da necessidade da bancada atuar como um coletivo na defesa do governo e do PT, de enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo que eles nos enfrentam — disse o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE).
O ex-presidente também insistiu na necessidade de o governo investir em uma agenda positiva e de o PT ter um discurso mais propositivo:
— O presidente Lula disse que é preciso virar a página. O ajuste está se esgotando, está sendo concluído, e o governo já saiu a campo com o programa de concessões, o Plano Safra, vai ter a nova etapa do Minha Casa Minha Vida. Temos que passar para a agenda do crescimento econômico. Foi uma reunião para animação dos seus pares — disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).
De acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), Lula disse que o PT precisa se reaproximar dos movimentos sociais:

— O presidente Lula disse que o PT tem tudo para ressurgir com força, desde que saiba se articular com os movimentos sociais — disse o senador Paulo Paim (PT-RS), ao sair da reunião antes de seu encerramento.
Crítico do ajuste fiscal conduzido pelo governo Dilma Rousseff e insatisfeito com os rumos do partido, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) foi o único da bancada que faltou ao encontro.
A presença de Lula em Brasília não agradou ao Palácio do Planalto. A avaliação é que a movimentação do ex-presidente na capital federal agrava a crise gerada com o depoimento de Pessoa. Em encontro que contou com a presença do presidente em exercício, Michel Temer, e Mercadante, os governistas avaliaram que o encontro de Lula com deputados e senadores do PT, nesta segunda-feira à noite, traria mais ruído e acabaria ofuscando a viagem de Dilma aos EUA.
— Esse encontro já estava marcado, mas só aumenta a crise — disse um participante do encontro.
CELULARES FORA DA SALA
A reunião do ex-presidente com as bancadas do PT da Câmara e do Senado tinha como um dos principais objetivos articular a reação política à investigação da Polícia Federal. Reclamando, segundo pessoas próximas, que o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) não controla a PF, Lula passou a atacar, nas últimas duas semanas, o governo Dilma e a criticar também o PT, que, de acordo com o ex-presidente, envelheceu e “só pensa em cargos”. Na reunião de ontem, Lula exigiu que deputados e senadores petistas deixassem os celulares do lado de fora da sala para evitar vazamentos.
Ministros e interlocutores do Planalto também consideraram um equívoco a estratégia adotada pela própria presidente Dilma de colocar o ministro da Justiça no foco da crise gerada pelo depoimento de Pessoa, ao participar da entrevista dos ministros Edinho Silva (Comunicação) e Mercadante no último sábado. Na ocasião, ambos se defenderam das acusações de que receberam recursos ilegais do empreiteiro e de que as doações foram feitas para a manutenção de contratos das empresas de Pessoa com a Petrobras.
Em sua passagem pela capital federal, Lula ainda tomará café da manhã nesta terça-feira com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O peemedebista se tornou um dos principais adversários do governo desde que perdeu o comando do Ministério do Turismo, no início do ano, e passou a ser investigado na operação Lava-Jato.
Após confidenciar a aliados estar cansado de não ser ouvido por Dilma nem ser defendido pelo governo ao ter seu nome ligado a empreiteiras investigadas pela Lava-Jato, Lula passou a articular o contra-ataque por conta própria.
Nesta segunda-feira, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, garantiu que as críticas feitas por Lula não causaram mal-estar no governo.
— Essas críticas são recorrentes na história do PT. O PT vive de momentos críticos e ele se alimenta para continuar se renovando e construindo sua trajetória. Há 35 anos é assim, não é novidade. Nós temos que saber conviver com isso com tranquilidade.
Berzoini ainda destacou a importância do ex-presidente para o PT.
— O ex-presidente Lula é sempre muito bem-vindo para dialogar com os parlamentares, para dialogar com os movimentos sociais. É uma liderança inquestionável e que tem muita coisa a conversar conosco.

O melhor meme anti Petê que ja vimos nas redes sociais







tá errado mesmo ele não é bandido, um cara que é o maior corrupto da historia tem de ser tratado como "O SENHOR BANDIDO", mais respeito por favor contra esse larápio que tirou dinheiro de hospitais, escola, enganou as pessoas mais humildes com essa merda de bolsa família e agora nós temos que pagar a conta, FILHO DA PUTA é o que ele é.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=778034308984520&set=p.778034308984520&type=1&theater

Será que irrita mesmo?? isso é mais um jogo de cena Petralha, só acreditaremos se reprovarem as contas: ‘CARTEIRADA’ DE DILMA NO TCU IRRITA OS MINISTROS



DILMA CHAMOU PARLAMENTARES PARA APLICAR UMA TENTATIVA DE "CARTEIRADA" NO TCU. (FOTO: LULA MARQUES)

Repercutiu mal junto a ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) a atitude da presidente Dilma de convidar deputados para ouvi-la falar mal do processo que responde pelas “pedaladas fiscais”. Os ministros acharam a atitude de Dilma uma patética tentativa de “carteirada”. Um dos mais experientes, irritado, observou: “Dilma não percebeu que, neste momento, ela precisa mais de advogado do que de deputado”.
A aposta de Dilma nos parlamentares foi para convencê-los a tentar neutralizar, no Congresso, sua derrota no TCU, que considera certa.
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, as “pedaladas fiscais” constituem crime. Dilma está sujeita até a cassação do mandato.
O PT recorreu à velha prática de desqualificar quem o ameaça. Saiu da reunião com Dilma atacando o critério de escolha de ministros do TCU.

Orientado por Dilma, o deputado José Guimarães (PT-CE) disse que o TCU “não pode continuar sendo um prêmio de políticos aposentados”. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto


Governo já admite derrota no TCU e mobiliza aliados

Ao avaliar que deve ser condenado no julgamento das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em breve, o governo iniciou uma estratégia para tentar sensibilizar aliados a não apoiar eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso decorrente da condenação. Numa proposta acertada com o Palácio do Planalto anteontem, a operação do governo na Câmara e no Senado quer angariar apoios a uma eventual decisão desfavorável à petista.
A primeira iniciativa dos aliados ocorreu na terça-feira (7), com a aprovação de um requerimento para a formação de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com a presença do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e do advogado-geral da União, o ministro Luís Inácio Adams, para explicar um dos principais pontos questionados pelo TCU nas contas de Dilma, as chamadas "pedaladas fiscais" - prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados.
A intenção com a audiência, que deve ser realizada na terça ou na quinta-feira da próxima semana, é que os dois ministros reforcem a defesa do governo e rebatam questionamentos acerca das supostas irregularidades nas contas de Dilma. A movimentação tem por objetivo garantir apoios da desestruturada base aliada em um eventual julgamento do processo de impeachment e, ao mesmo tempo, dar argumentos técnicos para os aliados defenderem o governo. Também como parte da operação em defesa do governo, Barbosa e Adams vão conversar com as bancadas dos partidos da base aliada nos próximos dias.

Regularidade

Na terça-feira, ambos apresentaram à bancada do PT na Câmara dados que mostram que o TCU avaliou como regulares, em anos anteriores, práticas semelhantes às "pedaladas fiscais". "Trazemos ao Congresso que esses apontamentos foram entendidos no passado como regulares. Essa realidade existiu em 2000, 2001, 2002 e assim por diante e foram situações consideradas regulares pelo tribunal", afirmou Adams. "Toda a atuação fiscal segue a lei vigente em anos anteriores e neste ano também", acrescentou Barbosa, ao deixar o encontro.
O advogado-geral disse que era "oportuno" conversar com os parlamentares, já que o parecer do TCU será encaminhado ao Congresso Nacional. Ele negou que o tribunal esteja agindo politicamente, e acrescentou que a decisão do órgão levará em conta a defesa da União.
Na articulação na CAE, o presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), aceitou votar o requerimento do líder do PDT na Casa, Acyr Gurgacz (RO), de convidar Adams, Barbosa e o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para o encontro. O pedido de Gurgacz foi votado como item fora da pauta. A praxe do colegiado é apresentar o requerimento em uma reunião e votar apenas na semana seguinte.
"É uma excelente oportunidade para dar publicidade e esclarecer de vez essa história. Não dá para ficar uma situação dúbia, onde comecem a pairar dúvidas sobre as decisões do governo", destacou Delcídio. "O governo está muito seguro, muito consciente das suas justificativas e importante também, o governo vai mostrar que muitas das coisas que estão sendo colocadas, elas foram feitas em outros governos também e ninguém disse nada", completou.
Em blindagem ao Planalto, Delcídio também anunciou que vai convidar para a audiência na comissão somente o procurador do Ministério Público no TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do TCU Antônio Carlos d'Ávila, a pedido do senador tucano Tasso Jereissati (CE). Contudo, disse, ao final da reunião de ontem, que não pretende chamar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que também teve um requerimento de convite aprovado na semana passada a pedido do senador. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=35397630650

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2015/07/08/governo-ja-admite-derrota-no-tcu-e-mobiliza-aliados.htm

Claro que um TSE aparelhado vai cassar???? TSE DIZ QUE SÓ CASSA DILMA COM PROVAS DOCUMENTAIS

Quem enviou bilhões de dólares para os ditadores e tornou segredo de estado ? Quem obedece o foro de s.paulo ? Quem descumpriu todas as promessas eleitorais ? Quem mandou fraudar (pedaladas) as finanças ? Quem era a presidente do conselho da Petrobras e deixou quebrar (mal feitos) a estatal ? A lista continua.............. Mas obviamente que um TSE aparelhado e sob comando de um Petista não fará nada, por mais provas que existam.. Aprendam como se vive na Venezuela, em Cuba, China. e vai piorar ela disse que todos sentiriam e mandioca e São Paulo iria sentir primeiro a tocha.. 


PARA MINISTROS, DELAÇÕES DEVEM SER CONFRONTADOS COM DOCUMENTOS

PARA INTEGRANTES DO TRIBUNAL, OS DEPOIMENTOS DE DELATORES DEVEM SER CONFRONTADOS COM PROVAS DOCUMENTAIS E FALAS DE OUTRAS TESTEMUNHAS (FOTO: ABR)


Depoimentos ligando a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2014 ao esquema de corrupção na Petrobrás, por si só, podem não ser determinantes para cassar o mandato da petista, avaliam ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dois ministros da corte ouvidos reservadamente pela reportagem consideram que falas de delatores da Operação Lava Jato podem ajudar as investigações eleitorais, mas são exigidas outras formas de prova para ligar a presidente ao escândalo.
Para integrantes do tribunal, os depoimentos de delatores devem ser confrontados com provas documentais e falas de outras testemunhas para checar a veracidade das revelações. É preciso ter uma conjunção de provas - e não um só depoimento - para caracterizar o abuso de poder político e econômico e captação de recursos de forma ilícita na campanha de 2014.
O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa foram ouvidos em junho em uma das ações que investiga a campanha da presidente e do vice-presidente Michel Temer (PMDB) de 2014. A maior expectativa recai, contudo, nas revelações que podem ser feitas pelo empreiteiro Ricardo Pessoa em depoimento marcado para o próximo dia 14.
Relator. A solicitação para ouvir os delatores foi autorizada pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, João Otávio de Noronha, relator da ação no TSE. Em seminário no Rio de Janeiro há dez dias, Noronha afirmou que "o momento muito delicado" da política gera tensão, mas defendeu que a destituição de um presidente da República só se justifica com "provas robustas".
"Cabe à Justiça Eleitoral verificar o que contaminou a vontade popular e ao mesmo tempo assegurar estabilidade. O voto popular é voto soberano", disse o ministro no evento organizado pelas Escolas Judiciárias Eleitorais do TSE e do Tribunal Regional Eleitoral do Rio. "Só nos cabe intervir quando a manifestação de vontade do eleitor é viciada. Se a manifestação se dá de forma viciada, é possível anulação da eleição, cassação. Mas não pode ser feito a qualquer pretexto", completou Noronha, que fez críticas às gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma.
O Estado procurou ontem o ministro e relator, mas não conseguiu contato até a conclusão desta edição. Mineiro, Noronha é ministro do TSE desde 2013 e faz parte do corpo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde o fim de 2002, indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A expectativa entre integrantes da corte e advogados é de que o ministro leve o caso para julgamento no plenário antes de encerrar seu mandato à frente da corregedoria, em outubro.
Apontado como chefe do "clube das empreiteiras", Pessoa foi convocado por Noronha e deverá esclarecer se a campanha à reeleição de Dilma foi beneficiada pelo esquema de corrupção da Petrobrás. Em delação premiada, o dono da UTC citou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha da petista em 2014, ao detalhar repasses de R$ 7,5 milhões para ajudar a reeleger a presidente. A avaliação de integrantes do tribunal é de que, após o depoimento de Pessoa, o TSE pode solicitar novas diligências para checar a veracidade das eventuais afirmações. (AE)




FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=35347877754

Os maiores descalabros gregos que servem de lição ao mundo - e por que não lamentar a situação


A Grécia não apenas é um país quebrado, como também é uma das economias mais pobres e menos desenvolvidas da Europa desde há décadas.  
Ironicamente, foi o país europeu que seguiu mais à risca todas as teorias defendidas pela esquerda radical, uma vez que o estado grego caracterizou-se por ser um dos mais intervencionistas da Europa (ocupava o 100º lugar mundial no ranking da "facilidade de se empreender" quando começou a crise do euro) e com um dos mais elevados níveis de gastos públicos (os gastos do governo, em porcentagem do PIB, chegaram a 60%).
A origem da tragédia grega, ao contrário do que argumenta a esquerda mundial, não reside em uma suposta austeridade (que nunca houve), mas sim em seu enorme e insustentável setor público.
A Grécia foi o país da União Europeia que mais aumentou o seu gasto público real (cerca de 80% entre 1996 e 2008) e a sua divida pública (foi 400% maior que a receita pública em 2011) desde os felizes anos da bolha de crédito.
Mas estes grandes números, mesmo sendo relevantes, traduzem-se também em fatos muito concretos, cuja realidade não está sendo divulgada nem pela mídia nem pela esquerda.
A seguir, as dez grandes vergonhas gregas que a esquerda europeia se nega a reconhecer. A ruína grega é uma história repletea de mentiras, desperdícios e uma enorme hipocrisia.
1.  Mentiram sobre o déficit público
O primeiro fato a ser mencionado é que os políticos gregos ocultaram o verdadeiro valor do déficit público do governo durante anos.
Quando um novo governo chegou a Atenas em 2009, deparou-se com um buraco fiscal correspondente a 14% do PIB, sendo que os dados que haviam sido oficialmente comunicados a Bruxelas eram de 3,7% do PIB.
De um dia para o outro, o déficit do governo saltou de 7 bilhões para aproximadamente 30 bilhões de euros, quase quatro vezes mais.
Este embuste evidencia a enorme irresponsabilidade política dos diferentes governos gregos, e mostra que seus políticos não levavam a questão orçamentária a sério.
2. Atenas recorreu aos bancos de investimento
A esquerda gosta de vituperar constantemente contra os mercados em geral e contra os malvados bancos de investimento em particular, mas se esquecem de que, na hora do aperto, sua admirada Grécia recorreu aos financiamentos de Wall Street para ocultar as suas desastrosas contas públicas.
O governo anterior, presidido por Yorgos Papandreu, reconheceu que a Grécia havia mentido sobre a real situação de suas contas públicas e sobre o real valor do déficit orçamentário do governo para conseguir entrar no euro, oferecendo dados falsos até 2009, valendo-se, entre outros, dos serviços da Goldman Sachs.
Com isto, vale enfatizar que o atual presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, era o responsável pelas operações do Goldman Sachs na Europa em 2002, quando a Grécia iniciou as suas operações fraudulentas de engenharia financeira.
3. O estado grego causou a falência dos bancos do país
Outra verdade incômoda é que, no caso da Grécia, a falência dos bancos do país foi responsabilidade direta do estado grego, e não o contrário.
O sistema bancário do país financiou a dívida pública grega, comprando títulos do governo, durante os anos da bolha para financiar os enormes e suntuosos gastos dos diversos governos que o país teve.  Em decorrência disso, os bancos gregos entraram em falência quando, em 2011, o próprio estado grego impôs uma redução de 50% (o chamado haircut) no valor nominal desses títulos que estavam em posse tanto dos bancos gregos quanto de investidores privados em toda a Europa, após acordar um segundo plano de resgate com a Troika.
Posteriormente, a Europa teve de injetar dinheiro extra para salvar os depósitos dos correntistas gregos.  Ou seja, os correntistas gregos foram socorridos com o dinheiro dos pagadores de impostos europeus, por meio da Troika, após a insolvência do governo grego ter arrastado o sistema bancário nacional para a falência.
4. A vida é boa quando se usa o dinheiro dos outros
Durante a bolha, a Grécia viveu muito acima de suas posses reais, recorrendo a um prodigioso aumento da dívida pública para poder financiar um nível insustentável de gastos.  Mais de metade da economia grega dependia, de uma ou outra forma, do maná estatal.  Isso criou uma grande estrutura clientelista à base de privilégios, corrupção e subsídios.
Seguem alguns exemplos:
a) Durante anos, e tendo um PIB per capita muito inferior ao da Espanha, o salário mínimo grego era50% maior que o espanhol.
b) Durante décadas, o aparelhamento estatal era a norma.  Quando um partido chegava ao poder, ele loteava cargos para correligionários e simpatizantes em troca de votos, doações e apoio político, aumentando de forma insustentável a máquina estatal.
c) O hospital estatal Evagelismos, um dos principais de Atenas, por exemplo, chegou a ter 45 jardineiros para cuidar de quatro jarras de planta na sua entrada; alguns organismos públicos contavam com 50 motoristas para cada carro; um antigo Ministro da Agricultura criou uma repartição não-contabilizada que empregava 270 pessoas para digitalizar as fotografias das terras públicas gregas, sem que nenhum dos contratados possuísse experiência na área de fotografia digital, pois eram carteiros, cabeleireiros, agricultores e, em geral, filiados ao partido.
d) O gasto em educação, saúde e políticas sociais foi de longe o que mais aumentou até o estouro da crise da dívida, superando os 31% do PIB em 2012.
e) No que mais, a Grécia, essa grande referência da esquerda radical, era o país da União Europeia que mais dinheiro destinava a gastos militares antes da crise, com uma média superior a 4% do PIB.
5. Excesso de funcionários públicos e ineficiência
O emprego público é, sem dúvida, um dos grandes paradigmas do desastre grego.
a) Durante a bolha, Atenas nem sequer sabia quantos empregados tinha em sua folha de pagamento.  Os sindicatos estimavam uns 700 mil, enquanto o governo falava de 800 mil.  Porém, se somarmos os contratos temporais, a cifra superou um milhão de pessoas em 2007, equivalente a 10% da população e a quase 20% da força de trabalho do país.
b) Esses funcionários públicos ganhavam, em média, 1.350 euros mensais, um valor 50% maior que o salário médio do setor privado.  Mas o relevante é que os ganhos reais dos funcionários públicos eram muito maiores: além de receberem dois salários extras anuais, recebiam também bônus e remunerações adicionais por coisas triviais, como chegar ao trabalho no horário certo, apresentar-se corretamente vestido, usar o computador ou falar outros idiomas. Os guardas florestais, por exemplo, recebiam um adicional por "trabalharem ao ar livre".
c) Somando todos esses extras, os funcionários públicos gregos chegavam a receber, em média, mais de 70 mil euros por ano, enquanto os funcionários públicos alemães recebiam 55 mil euros anuais.
d) Adicionalmente, também havia uma pensão vitalícia de 1.000 euros mensais para as filhas solteiras de funcionários públicos falecidos, entre muitos outros privilégios e regalias.
e) A Grécia tinha quatro vezes mais professores que a Finlândia, o país que está entre as melhores notas nos exames de PISA que mensuram a qualidade educativa.  No entanto, essa superabundância de professores serviu apenas para jogar o país entre aqueles que têm os piores níveis de ensino da Europa. Muitos gregos que enviavam seus filhos para escolas públicas tinham de contratar professores particulares para reforço.
f) Outro dado curioso é que a saúde pública grega era a que mais gastava com provisões e estoques, superando em muito a média da União Europeia.  Mas os gregos não eram mais doentes que o restante da Europa.  Motivo desses gastos? Um dos muitos escândalos que foram descobertos durante os últimos anos era a tradição entre médicos e enfermeiros de sair dos hospitais carregando todos os tipos de materiais higiênicos e sanitários.
6. Empresas estatais, o cúmulo do desperdício
No entanto, além do número desproporcionado de funcionários públicos, de seus suculentos salários e da grave ineficiência dos seus serviços, havia também a hipertrofiada estrutura estatal, que apresentava centenas de empresas, organismos e entidades inúteis.
Basta assinalar alguns exemplos para perceber o absurdo:
a) O salário médio na rede ferroviária estatal grega chegou a superar os 70 mil euros anuais, incluindo profissões de baixa qualificação. A receita operacional da estatal rondava os 100 milhões de euros anuais, enquanto os seus gastos superavam os 700 milhões.
b) "Vinte anos atrás, um próspero empresário chamado Stefanos Manos, que depois seria nomeado Ministro das Finanças, sugeriu que, tendo em vista os gastos, seria mais barato colocar todos os passageiros das linhas férreas gregas em táxis.  Continua sendo verdade", como detalha Michael Lewis no seu livro: "Boomerang: Travels in the New Third World", no qual há detalhes dos excessos gregos cometidos durante a bolha.
c) O orçamento do metrô de Atenas rondava os 500 milhões de euros anuais, sendo que suas receitas com a venda de bilhetes eram de apenas 90 milhões.
d) A Grécia criou um comitê para gerir o Lago Kopais, sendo que o mesmo está seco desde 1930.
e) Após o pacote de socorro da Troika, Atenas anunciou a eliminação ou a fusão de 75 organismos públicos, em que trabalhavam mais de 7 mil pessoas que, anualmente, recebiam cerca de 2,7 bilhões de euros (o que dava 386 mil euros por empregado).
7 – Aposentadorias douradas
Até o estourar da crise, os gregos podiam se aposentar ao completarem 61 anos, recebendo 96% do seu salário.  Esse era um dos sistemas previdenciários mais generosos (e insustentáveis) da União Europeia.
Só que, na Grécia, existiam cerca de 600 categorias laborais que, alegando motivos de saúde, podiam optar pela aposentadoria antecipada, a qual foi estabelecida em 55 anos para os homens e 50 anos para as mulheres. E, entre estes últimos beneficiados, havia todos os tipos de profissões, desde cabeleireiros até trompetistas, flautistas, cozinheiros, massagistas e até mesmo apresentadores de TV, entre outros.
Precisamente por isso, os gregos usufruíam a maior expectativa de vida após a aposentadoria: não por viverem mais anos, mas sim por se aposentarem antes.  De concreto, ao passo que a  média da OCDE era de 18,5 anos de vida após a aposentadoria, os gregos desfrutavam 24 anos de plácida existência após a aposentadoria.  Tudo isso sustentado por um crescente volume de dinheiro tomado emprestado dos mercados mundiais na forma de dívida pública.
No que mais, o controle sobre a gestão das previdências era inexistente.  Durante a crise, foram detectadasmilhares de famílias que recebiam pensões muitos anos após seus titulares terem falecido ou seguro-desemprego sem terem direito a isso.
8. Dívida pública obscena
Como consequência desta farra de gastos e inchamento estatal, o país financiou-se emitindo dívida.
A Grécia foi o país que mais recorreu à dívida pública durante a época da bolha financeira.  Consequentemente, sua fatura anual de juros, até o segundo pacote de socorro, equivalia a 12% da receita do governo (em 2011, antes do resgate, chegou aos 17%).
Enquanto isso, na Alemanha, o valor era de 6%.
9. Podem pagar, mas não querem
O Syriza exige agora um novo corte da dívida soberana, mesmo sabendo que o estado grego se endividou voluntariamente para poder continuar financiando todos os excessos acima descritos.  Nenhum político quer assumir responsabilidades.
Mesmo que muitos digam que é impossível arrumar a Grécia, o fato é que, segundo o próprio Banco Central Europeu, Atenas possuiu uma enorme carteira de ativos públicos, estimada em cerca de 300 bilhões de euros, incluindo empresas, infraestruturas, ações, participações, terras e todos os tipos de bens.  No que mais, no extremo, a Grécia também pode vender ilhas, praias, ouro e até monumentos para cumprir seus compromissos e evitar o doloroso estigma da falência e possível saída do euro.
Mas nem é necessário chegar tão longe: se Atenas reduzir o peso do Estado para metade (uns 60 bilhões de euros) com a privatização das pensões, saúde e educação, e vendesse 50% dos seus ativos estatais (outros 100 bilhões, no mínimo), sua dívida cairia para aproximadamente 70% do PIB. 
Isso, em conjunto com um compromisso sério de equilíbrio fiscal (déficit nominal) e um ambicioso plano de reformas para liberalizar a economia e baixar os impostos, poderia reduzir ainda mais, no médio prazo, o endividamento público em decorrência do crescimento econômico que ocorreria.
O governo grego tem, sim, meios para pagar seus credores.  Só que não quer.  E tudo indica que não irá.
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Manuel Llamas é formado em Ciências Políticas pela Universidad de Santiago de Compostela e possui mestrado em Escola Austríaca pela Universidad Rey Juan Carlos, em Madri.  É analista do Instituto Juan de Mariana.

Vai ter que processar 200 MILHÕES DE BRASILEIROS QUE PENSAM ISSO DESTE SUJEITO: "Lula entra com queixa-crime contra Caiado após ter sido chamado de 'bandido'"

VAI TER QUE IR CONTRA 200 MILHÕES DE BRASILEIROS. ELE NÃO É SÓ BANDIDO, ELE É CORRUPTO, LADRÃO E ASSASSINO. É O DEMÔNIO ENCARNADO NO BRASIL É O CÂNCER DO BRASIL, É O CHEFÃO DA CORRUPÇÃO, QUEM DIZ QUE ACABOU COM A FOME NO BRASIL(A MAIOR DE TODAS AS MENTIRAS JÁ CONTADAS A NÍVEL MUNDIAL).


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um pedido de queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). A defesa do ex-presidente pede a condenação do senador pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação".

Em fevereiro, o senador escreveu em sua conta no Twitter uma mensagem chamando o ex-presidente de "bandido". "Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo! Igual à época que instigava metalúrgicos a protestar e ia dormir na sala do delegado Tuma", escreveu Caiado na rede social.

Para a defesa, a postagem pode ser configurada como crime de calúnia e difamação. No documento, os advogados argumentam ainda que o tipo de afirmação feita por Caiado extrapola a imunidade parlamentar e configurou uma grave ofensa ao ex-presidente. Essa última afirmação foi feita para evitar que o senador alegue imunidade parlamentar para se eximir de culpabilidade pela postagem.