terça-feira, 18 de agosto de 2015

Desembargadora acusa PT de fraudar eleições e diz que reza para que não matem Sergio Moro

por Renata Farias / Rebeca Menezes



A desembargadora aposentada Luislinda Valois acusou o Partido dos Trabalhadores de fraudar as eleições presidenciais de 2014. Presente na manifestação contra o governo, realizada no bairro da Barra, em Salvador, neste domingo (16), a desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça da Bahia afirmou não ser “possível” que Dilma Rousseff tenha conseguido os votos divulgados. “Porque eu tenho certeza que nem todo mundo votou em Dilma. E como é que ela ganhou? É fraude. Eles sabem fazer tudo de errado. [...] Eu tenho quase certeza disso. Só não posso provar. Mas não é possível que tenha sido desse jeito”, avaliou. Luislinda defendeu, ainda, que “o PT tem que ir embora para que o Brasil retome seu crescimento” e criticou o fato da democracia não valer para todos. “Tem que investigar todo mundo que errar. Esse país só é democrático até certo ponto. Só se pune o preto pobre da periferia. E por que não o político que está com a mala na mão? Eu não chamo de corrupção. Eu chamo de roubo, ladrão”, apontou. Questionada se apenas o PT estaria envolvido nos crimes de corrupção, a ex-candidata a deputada federal pelo PSDB foi enfática: “muitos estão, vamos apenas aguardar e rezar para que não matem Sergio Moro”. (Atualizada às 15h04)


fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/177245-desembargadora-acusa-pt-de-fraudar-eleicoes-e-diz-que-reza-para-que-nao-matem-sergio-moro.html

SAI LOGO DILMA: AUMENTA A PRESSÃO PELO IMPEACHMENT DA DILMA. MOVIMENTOS DE RUA VÃO PRA CIMA DO TRIBUNAL DE CONTAS QUE JULGA CONTAS DO GOVERNO.




Dois dos principais movimentos que organizaram os protestos de domingo contra a presidente Dilma Rousseff decidiram que as próximas manifestações serão focadas na questão do julgamento das contas do governo petista em 2014. O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) pretendem realizar atos em Brasília em frente ao Tribunal de Contas da União (TCU) - que está analisando o balanço contábil da presidente - e também diante da residência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que deve ser o responsável por conduzir a votação das contas de Dilma no Congresso Nacional.
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em caráter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sessão conjunta - formada por deputados e senadores e não pelas Casas Legislativas separadas. A decisão tirou poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil da petista.
Com a determinação de Barroso, uma eventual votação pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que já foi alvo dos protestos de domingo por ter se aproximado do Palácio do Planalto e ter feito gestos políticos que têm ajudado Dilma a sair das cordas.
"Nossos próximos atos, que não serão em massa, estarão focados na questão do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. Não temos data ainda. Vamos começar a decidir isso hoje [segunda-feira]", disse um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. "É necessário que a campanha de Dilma também seja investigada".
A avaliação dos movimentos sobre as manifestações de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "Não foi a menor manifestação, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unificação do discurso dos movimentos e pela maior politização dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.
Chequer atribuiu a uniformização dos discursos ao levantamento das insatisfações feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment [de Dilma], apoio a investigações [em relação à Operação Lava Jato] e o repúdio ao retorno de Lula", disse Chequer. "É resultado de levantamento de quais são as insatisfações.
O empresário afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que escreveu, nesta segunda-feira, no Facebook, que uma eventual renúncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.
"O problema da renúncia é que a gente depende única e exclusivamente de Dilma, que não tem tomado as melhores decisões ultimamente. Oimpeachment não acaba dependendo dela. Acontece que o país vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB", afirmou.  Do site da revista Veja

fonte: http://www.aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/aumentad-pressao-pelo-impeachment-da.html


Dilma recebe ultimato: renuncia ou será saída! Por Jorge Serrão



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

As ruas deram o recado: Mudança, já! O desgoverno fingiu que não é com ele. Lula ficou pt da vida porque o boneco presidiário 13-171 virou meme e ganhou fama mundial, acabando com a dele. Os radicalóides agendam, para o dia 20, atos em defesa do indefensável. Dilma recebe ultimatos. FHC mandou ela renunciar. Tucanos já se articulam com Michel Temer para o impeachment que, se acontecer, nada vai mudar em termos estruturais. Pior, deixará a coisa do mesmo jeito, ou pior ainda.

O cenário brasileiro nunca esteve tão instável, política, econômica e moralmente. O impasse institucional caminha, velozmente, para uma ruptura. O desgoverno, seus aliados e a "oposição" de mentirinha já constataram que o pirão desandou, e tenta uma negociação na base do velho conchavo de bastidor. A banda revolucionária de esquerda teve a mesma percepção, mas prefere a solução na base da radicalização do discurso e da porrada explícita, para tentar implantar, de vez, o bolivarianismo do Foro de São Paulo. Não vai dar certo. O povo já avisou que repudia...

Dilma começa a enxergar uma saída doida. Enquanto é tempo, seria bom romper com o PT (que nunca foi o partido dela, uma brizolista histórica) e manda a base aliada para o inferno. O problema é que não tem coragem nem competência para tanto. O previsível é que Dilma não deve cair sem reagir. Não combina com a personalidade dela. A não ser que surja (ou seja providencialmente inventado) algum problema de saúde. Neste caso, o Sírio e Libanês faria o serviço, direitinho, para o Michel Temer Lulia (que é da banda dos "brimos").

A solução temer, no entanto, é temerária. Não é consenso nem na base aliada. Também encontraria a mesma resistência popular. Curiosamente, apesar dessa rejeição, a ideia do vice assumir vem sendo encarada, seriamente, pelos banqueiros que lideram o segmento empresarial que joga sempre a favor do regime da Nova República. Também divididos, os tucanos oportunistas também acham que trocar Dilma por Temer seria uma boa para eles. José Serra já sonha até com o Ministério da Fazenda - lugar que o Levy adoraria largar para retornar, quando a quarentena permitir, ao seu lugar guardadinho na divina Cidade de Deus (do Dinheiro, claro, onde fica a sede do Bradesco).

Dilma está mais que insustentável. Só um milagre (que ninguém sabe qual) segura seu mandato. Lula vive sua pior crise existencial. A condenação da banda de Cerveró, na Lava Jato, foi interpretada como um recado final para ele. A operação policial-judicial vai se aproximar de seus aliados. Antonio Pallocci está de prontidão. José Dirceu continua pt da vida, amargando a cadeia. Enquanto isso, todos ficam reféns políticos de Renan Calheiros e Eduardo Cunha - que teatralizam, muito bem, uma suposta divergência que não existe entre eles.

A economia segue instável e com sinais de piora de crise no curto e médio prazos. Governos são derrubados sempre que o bolso e a subsistência do povo são afetados. Este é o grande medo da petelândia - que aposta na radicalização de quinta-feira que vem como um começo de reação a favor da Dilma. No quadro conjuntural presente, é quase certo que o feitiço vire contra os feiticeiros, ferindo, mortalmente, a bruxa e o verdadeiro chefão de todos.

O PTitanic afunda ao som de um funk composto pelo companheiro Cramulhão... se Dilma ficar, uma coisa é certa: Lula será o grande rifado... Te cuida, $talinácio...  

Virou meme


Invasão


Nova tradução da sigla



fonte: http://www.alertatotal.net/2015/08/dilma-recebe-ultimato-renuncia-ou-sera.html

Grandes empresas odeiam o livre mercado

"Militantes socialistas são seus escravos"  (Darcio Brancarese)


por , segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Ainda há pessoas que acreditam que grandes empresas e seus capitães são defensores da economia liberal.  Sabem de nada, inocentes. Eles são os primeiros a recorrer ao estado; e têm todas as facilidades do mundo para fazê-lo.
Se há uma coisa que empresário gosta é de sair do mar revolto do mercado e boiar na piscina morna da proteção estatal. As opções do cardápio são várias: formar um cartel legal, ganhar um monopólio, assegurar uma verba, um crédito subsidiado, prestar serviços ao estado, veicular publicidade estatal, formar comitês para regular o setor, proibir a concorrência, fechar as fronteiras ao produto estrangeiro, passar políticas de preço mínimo, ser salvo da falência no último minuto, e tantas outras quanto a imaginação dos políticos permitir.
Em nosso país, uma das formas que as grandes empresas se blindam do mercado é o BNDES. Ele empresta largas somas a juros subsidiados, visando objetivos políticos do governo. A diferença entre os juros do mercado e os juros cobrados pelo BNDES são uma transferência de renda direta para as empresas fazerem o que quiserem — aplicar o dinheiro e ganhar juros maiores, por exemplo.
No ano passado, foram mais de R$ 500 bilhões em empréstimos. E não vá você pensando que o BNDES possa ajudar a todas as empresas. O mundo é cruel, os recursos são escassos; é impossível que todas as empresas lucrem ao mesmo tempo no longo prazo: todo ganho de uma é necessariamente a perda de outra.






Desembolsos por porte de empresa (R$ bilhões) | Create infographics

Em outros casos, grandes empresas recebem o direito de monopólio ou de cartel. É o que ocorre com a telefonia, com companhias de luz, com os ônibus municipais. O setor é cartelizado por determinação estatal. O resultado são empresas que prestam serviços caros, de baixa qualidade e que ainda recebem R$ 1,6 bilhão todo ano do governo. Haja capitalismo!
Essas formas diretas de ajuda estatal chamam a atenção. Mas o favorecimento dos grandes se dá também de maneiras indiretas, talvez mais nocivas, via impostos e regulamentações. A mesma alíquota de imposto que incide sobre os lucros de uma grande corporação, tirando-lhe parte de seu resultado, inviabiliza a continuidade de um pequeno negócio que consegue taxas de retorno menores.
Toda regulamentação ou imposto traz custos fixos. Gastos jurídicos, contábeis, de auditoria — os quais uma grande empresa consegue diluir no seu enorme faturamento. Para uma gigante do setor alimentício, a assinatura de um ou vários nutricionistas de plantão sai barato. Também sai barato aplicar regras da Vigilância Sanitária para mais uma cozinha padronizada de McDonald's; para uma pequena lanchonete, as mesmas exigências são proibitivas.
É por isso que, quando o assunto é regulamentação, as grandes sempre estarão do lado do governo. E sempre terão a mais bela das intenções: garantir a qualidade do serviço e a segurança do consumidor.  Elas sabem que o custo extra, se existir (às vezes não existe porque é a própria prática delas que é universalizada aos demais), será compensado com o mercado cada vez mais padronizado e centralizado em suas mãos. Um mercado em que o consumidor não pode escolher a relação risco/retorno que melhor se adéqua a suas possibilidades.
Um exemplo: em 2013, implantou-se a regulamentação de carrinhos de bebê. Os produtores e vendedores de carrinhos baratos, feitos para não durar, se deram mal. Mas adivinha qual a posição oficial da Burigotto, cujos carrinhos já custam mais de R$2.000 e já vêm com todas as medidas mais exigentes de segurança? Isso mesmo.
Quando a cidade de São Paulo ameaçou proibir (numa malfadada lei que não pegou) a sacolinha de plástico nos supermercados, as grandes redes foram as primeiras a entrar na onda da sustentabilidade e oferecer lindas sacolas de pano, para eles um custo ridículo e já parte de uma jogada de marketing. Sentia-se o orgulho no ar ao oferecerem os sacolões de pano personalizados. Já os mercadinhos de esquina não ficaram tão felizes.
Das duas farmácias na minha vizinhança, em qual delas é mais comum encontrar um fiscal assediando o estabelecimento com ameaças de multa: na filial da Droga Raia — que deve ter tudo padronizado já na mesa dos arquitetos e dos advogados — ou a farmácia de bairro cuja dona, que trabalha no balcão, provavelmente não tem uma equipe jurídica e nem tempo para conhecer e seguir as infinitas regras?
Com leis trabalhistas é a mesma coisa. Os custos fixos são diluídos na extensa folha de pagamento das corporações, que contam ainda com setores jurídicos e de RH para minimizar perdas e alongar os processos. Fora que seus ganhos de escala permitem gastar a mais por funcionário do que o negócio pequeno, o qual, a bem da verdade, depende de diversos prestadores de serviço informais — e que se sofrer alguns poucos processos trabalhistas já ficará no vermelho.
Pra completar, o mero fato de ser grande concede às empresas espaço de manobra perante a justiça estatal.  Os passivos trabalhistas bilionários de grandes empresas e bancos no Brasil — um índice, na verdade, de como nossas leis são ruins — estendem-se por anos a fio, acumulando dívidas impagáveis. Mas como o governo não é burro, e não quer promover descontentamento social à toa, e gosta de ter aliados grandes e fieis, com uma ameaça na manga, o passivo continua ali. Passivos trabalhistas bem menores em pequenas empresas já apresentam custos legais inviáveis.

A grande empresa "não pode" quebrar (por que não?); a pequena pode. Megaempresários e governantes convivem num amistoso cabo de guerra. Trocam ameaças e presentes, trocam lobby, financiamentos e projetos de lei, dão e retiram apoio conforme convém. Cada parte puxa do seu lado, mas nenhuma quer que a outra solte a corda. E a corda é você.
E o estado, o que ele ganha? Mais poder sobre a sociedade, mais previsibilidade, menos dificuldade para monitorar, medir e taxar tudo o que acontece. A garantia de que tudo o que você consome e todas as suas oportunidades de trabalho estão devidamente pensadas e dadas de antemão, e que o projeto de poder de quem está no topo conta com parceiros determinados a quem é possível coagir.
Se algo fugisse do esquema, então as pessoas tomariam decisões por conta própria, de forma caótica, não-direcionável; e suas escolhas nem sempre beneficiariam quem já está no topo. E não podemos permitir que isso ocorra, certo?

fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1946


Joel Pinheiro da Fonseca é mestre em filosofia e escreve no site spotniks.com." Siga-o no Twitter: @JoelPinheiro85

O butim no caixão por o Antagonista


Alexandre Romano, o Chambinho, operador do PT no Ministério do Planejamento, acusou Luiz Gushiken de ter recebido propina pelo contrato da Consist.
Luiz Gushiken certamente participou do roubo, mas ele já morreu.
Como os procuradores da Lava Jato sabem que Chambinho está tentando enterrar a propina na cova de Luiz Gushiken apenas para proteger os petistas que continuam vivos, pediram ao juiz Sergio Moro para transformar sua prisão temporária em prisão preventiva.
Quanto mais tempo ele passar na cadeia, melhor.
fonte: http://www.oantagonista.com/posts/o-butim-no-caixao

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Crônica de um impeachment (de I a V ) por o Antagonista


Capítulo I - 
A Conspiração
Com a prisão de José Dirceu, na segunda-feira 3 de agosto, a cúpula do PMDB decide colocar em marcha o plano de impeachment. Temer delega a Moreira Franco a tarefa de conversar com Aécio Neves e caciques tucanos o processo de impeachment. Eduardo Cunha propõe uma fórmula regimental que vira a pauta do jantar na casa de Tasso Jereissati na terça 4. Participam do encontro Aécio, Aloysio Nunes e José Serra; além de Moreira Franco, Renan Calheiros e Romero Jucá. Empolgado, Jucá fala até em “day after”. Firma-se um pacto para derrubar Dilma com a criação de um governo de união nacional em torno de Temer.

Capítulo II - 
A Preparação
Na quarta 5, Michel Temer prepara o terreno junto à opinião pública. Depois de um dia intenso de conversas com ministros e parlamentares, vai à imprensa dizer que a situação é grave e faz um apelo público pela união do Congresso Nacional e demais setores da sociedade. No dia seguinte, Firjan e Fiesp se manifestam em apoio a Temer. A primeira derrota de Dilma, garantida por Cunha na chamada “pauta-bomba” na Câmara, fragiliza ainda mais a situação da petista. PDT e PTB anunciam o rompimento com o governo, abrindo caminho para a implosão da base aliada.
Capítulo III - 
A Traição
Renan procura Dilma na quinta-feira e propõe salvá-la de novas derrotas legislativas e do impeachment. Trai a cúpula do PMDB e vaza o plano articulado com o PSDB. Eduardo Cunha e Temer ficam furiosos com a puxada de tapete e resolvem isolá-lo no partido. Renan busca apoio de Collor. Os dois alagoanos inventam a “Agenda Brasil”, um arrazoado de propostas sem consenso para distrair a mídia e dar fôlego ao governo.
Capítulo IV -

O recuo.
A dupla consegue o adiamento da votação das pedaladas no TCU. Com medo do impasse e do aprofundamento da crise, o empresariado e a grande mídia decidem recuar. Dilma recorre a Lula, que se reúne secretamente com Temer no aeroporto de Congonhas. De mãos atadas, Temer finge que não sabe de nada e reafirma seu compromisso com o PT. Lula pressiona por uma agenda pública que corrobore a aliança. A máquina do Estado é posta em marcha com o patrocínio de jantares, inaugurações e ações de movimentos sociais.
Capítulo V - 
O protesto
O mais recente capítulo começa a ser escrito agora, após as manifestações populares de domingo pelo impeachment de Dilma e a prisão de Lula. Renan e Temer também viram alvo dos protestos. Sem outra opção, o PSDB pega carona e testa sua popularidade, mostrando-se novamente à opinião pública como caminho alternativo ao PT. As próximas páginas estão em branco.


fonte: http://www.oantagonista.com/posts/cronica-de-um-impeachment-capitulo-i

http://www.oantagonista.com/posts/cronica-de-um-impeachment-capitulo-ii

http://www.oantagonista.com/posts/cronica-de-um-impeachment-capitulo-iii

http://www.oantagonista.com/posts/cronica-de-um-impeachment-capitulo-iv

http://www.oantagonista.com/posts/cronica-de-um-impeachment-capitulo-v








Uma vez pelego, sempre pelego

O Antagonista já tratou do escandaloso telefonema entre Lula e Alexandrino Alencar, o executivo encarregado pelo pagamento de propinas da Odebrecht.
Lula teme ser preso por causa de seu empenho como lobista da empreiteira junto ao BNDES. No telefonema, de fato, Alexandrino Alencar disse que pretendia combinar com Paulo Okamotto uma versão comum sobre os fatos investigados pelo Ministério Público Federal.
Só para deixar registrado, porém, decidimos reproduzir o trecho final do grampo efetuado pela PF.
Sempre se suspeitou que Lula, como sindicalista, subisse no palanque em defesa dos trabalhadores, e que depois fosse se acertar, por baixo do pano, com os patrões.
Nunca essa relação de subalternidade ficou tão evidente quanto no telefonema entre Lula e Alexandrino Alencar. O patrão é Emílio Odebrecht - que Lula trata, obsequiosamente, como "Dr. Emílio". E Lula está ali para atender às suas ordens.