O Antagonista já tratou do escandaloso telefonema entre Lula e Alexandrino Alencar, o executivo encarregado pelo pagamento de propinas da Odebrecht.
Lula teme ser preso por causa de seu empenho como lobista da empreiteira junto ao BNDES. No telefonema, de fato, Alexandrino Alencar disse que pretendia combinar com Paulo Okamotto uma versão comum sobre os fatos investigados pelo Ministério Público Federal.
Só para deixar registrado, porém, decidimos reproduzir o trecho final do grampo efetuado pela PF.
Sempre se suspeitou que Lula, como sindicalista, subisse no palanque em defesa dos trabalhadores, e que depois fosse se acertar, por baixo do pano, com os patrões.
Nunca essa relação de subalternidade ficou tão evidente quanto no telefonema entre Lula e Alexandrino Alencar. O patrão é Emílio Odebrecht - que Lula trata, obsequiosamente, como "Dr. Emílio". E Lula está ali para atender às suas ordens.
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