quinta-feira, 1 de outubro de 2015

LOJAS MARISA ANUNCIAM FIM DE VENDAS DIRETAS DEVIDO À CRISE NO BRASIL

Saiba o que mudará na rede de lojas após o anúncio do fim da modalidade.


As Lojas Marisa encerraram suas vendas diretas por causa da crise, concentrando as atenções da empresa em negócios mais estáveis e maduros, reduzindo custos e contribuindo para a manutenção da marca num patamar de estabilidade. Estima-se que mais de 5 mil pessoas ficarão desempregadas com o encerramento das vendas diretas.
Ao que tudo indica, a crise que afeta o país pode trazer ainda mais consequências negativas nos próximos meses.
Por mais que o governo tente acalmar os trabalhadores, a preocupação é inevitável, e as taxas de desemprego tendem a ser crescentes, bem como haverá uma sensível redução no mercado de consumo, afetando empresários, industriários, comerciantes e a economia de forma geral. 

Marisa anuncia Fim das vendas diretas

Costuma-se dizer que a crise atual não possui precedentes recentes, o que coloca os investidores em posição de retração, sendo que tal postura é mais do que esperada, e pode ser apenas o início de uma cadeia de retração.
Seguindo essa fase mais cautelosa da economia, as pessoas tendem a consumir apenas produtos que se mostrem extremamente necessários, poupando mais do que gastando, esperando ansiosamente que essa forte crise financeira passe com maior brevidade possível, permitindo que o país volte a crescer, ocupar uma posição confortável no cenário mundial, deixando os brasileiros numa postura menos assombrada. 
A rede de lojas Marisa possui forte atuação no comércio varejista de roupas, que já começou a sentir os efeitos da crise, com a queda crescente nas vendas, e dificuldades de negociação interna. Retração e crise nunca são momentos propícios ou bem vistos, contudo, se bem aproveitados pode ser sinônimo de lucro, ou ainda manutenção dos parâmetros normais.
Portanto, na atual situação do Brasil, para os empresários, o importante não é lucrar, efetivamente, mas manter-se no mercado, com uma economia saudável e pelo menos, pagando as contas.  Enquanto a crise financeira não passar, provavelmente as empresas adotarão posturas mais conservadoras.
fonte: http://br.blastingnews.com/economia/2015/09/lojas-marisa-anunciam-fim-de-vendas-diretas-devido-a-crise-no-brasil-00580281.html

Impugnação à vista: mensagens de Ricardo Pessôa ligam doações do Petrolão à campanha de Dilma


Bandidagem explícita – Análises realizadas pela Polícia Federal em material anexado aos autos da Operação Lava-Jato mostram que mensagens enviadas por celular pelo dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessôa, e um executivo do grupo, no final de julho do ano passado, sugerem que as doações da empreiteira para a campanha de reeleição da presidenteDilma Rousseff estavam relacionadas ao recebimento de valores dos contratos da empreiteira com a Petrobras.
Em um dos trechos do material, o executivo subordinado a Pessôa na UTC sugere que repasses da empreiteira à campanha eleitoral do PT foram “resgatados” de dinheiro desviado da Petrobras. Vale ressaltar que em setembro o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a abertura de inquérito para investigar o ministro Edinho Silva (chefe da Secretaria de Comunicação Social), que foi o tesoureiro da campanha da presidente em 2014.
A troca de mensagens aponta que o chefe de gabinete de Edinho Silva, Manoel Araújo Sobrinho, foi a ponte de cobrança desses valores, pagos em duas parcelas. No final de julho de 2014, quando já estava valendo o calendário oficial da campanha eleitoral, Walmir Pinheiro Santana, um dos executivos da UTC, escreve para o Pessoa: “RP, vc acha que eu devo ligar para o contato que o bovino religioso passou???.”
A PF não identificou quem seria “bovino religioso”. Porém, logo depois, Pessôa responde que esteve com um interlocutor, cujo nome foi ocultado por tarja no documento da PF, e passa as orientações de quem procurar e o valor “acertado”: “A pessoa que você tem que ligar é Manoel Araújo tel: 16 (…). Acertado 2.5 dia 5/8 (até) e 2.5 até 30/8. Ligue para ele que está esperando. O problema é bem maior. Me dê resposta”.
No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há o registro de duas doações de R$ 2,5 milhões para a campanha de Dilma em datas coincidentes com as comunicações de Ricardo Pessoa e o subordinado dele na UTC. Uma doação ocorreu no dia 5 de agosto, como indicado por Pessoa, e outra do dia 27 de agosto, três dias antes do combinado.
Do total de doações que a UTC fez nas eleições do ano passado, R$ 52,2 milhões, R$ 14,7 milhões foram para os comitês de candidatos, dos quais a campanha de Dilma recebeu R$ 7,5 milhões. Houve um terceiro repasse de R$ 2,5 milhões no dia 22 de outubro em nome do comitê da petista.
[O nome de Manoel Araújo chamou a atenção das autoridades da Lava-Jato quando foram encontrados os registros de doação da UTC. Em um deles, o nome do chefe de gabinete aparece como contato do comitê da campanha de Dilma e o nome do ministro Edinho Silva, como responsável pela emissão do recibo. Em um dos registros, anotado à caneta, consta: “2.500 – 05/08 / 2.500 – 30/08”. Um dos números de telefone de contato de Araújo é o mesmo da mensagem mandada por Pessoa ao seu executivo, com código de área 16. O outro é o telefone do comitê da campanha presidencial, em Brasília.
A análise dos equipamentos apreendidos com os executivos da UTC mostra ainda que no dia 24 de julho de 2014, Pessoa recebeu um e-mail de um interlocutor agendando encontro no comitê da campanha presidencial em Brasília, no dia 29 daquele mês. O nome do interlocutor da agenda marcada está encoberto com tarja pela PF, bem como o nome da presidente Dilma Rousseff, porque eles não podem ser investigados pela Justiça na primeira instância.
Duas horas e meia após ser orientado por Pessoa a procurar Manoel Araújo, o executivo da UTC escreve para o chefe. “Já estive com ele. Abrs”. Os dois então seguem a troca de mensagens sobre os valores a serem pagos. “Ele pensa que é 5, mas é 4. Ele me pediu 1. Então só dei 1. Contorne ai pois ainda tem rescaldo”, orienta Ricardo Pessôa.
Na mensagem subsequente na análise da PF, o executivo da UTC sugere então o abatimento de valores doados e também relaciona os pagamentos à entrada de dinheiro da “PB”, que seria a sigla usada por eles para Petrobrás.
Walmir Pinheiro Santana foi preso com Pessoa em 14 de novembro de 2014, alvo da 7.ª fase da Lava Jato, batizada de Juízo Final. “RP, posso resgatar o que fizemos de doações esta semana?? Tá pesado e não entrou um valor da PB que estava previsto para hj, +/- 5mm”, indaga o executivo, na mensagem já no dia 1ª de agosto. O dono da UTC concorda: “Ok pode. Você não resgatou nada ainda certo?”.
O executivo da UTC interlocutor de Pessoa, apontado pela PF como operador de pagamentos da empreiteira, fala em “contribuição” e resgates. Para investigadores, os resgates poderiam ser a compensação de valores pagos em propina. “Esta semana já foi 6,35 de contribuição e não resgatamos nada”. (Danielle Cabral Távora)
fonte: http://ucho.info/impugnacao-a-vista-mensagens-de-ricardo-pessoa-ligam-doacoes-do-petrolao-a-campanha-de-dilma

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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Imagens de Che Guevara são proibidas em campanhas políticas na Rússia

A Suprema Corte da Rússia confirmou a decisão de primeira instância sobre a proibição do uso de imagens de Che Guevara para fins de propaganda política.

De acordo com a decisão do tribunal, materiais de propaganda com imagens de Che Guevara violam a lei de propriedade intelectual.

O recurso do Supremo Tribunal foi criado anteriormente por conta dos "comunistas da Rússia" que queriam usar a imagem do líder revolucionário em sua campanha eleitoral em 2014.

A Justiça russa rejeitou os argumentos dos comunistas que tentaram justificar o aparecimento de Che Guevara em sua propaganda, alegando ser um símbolo mundial da luta pela liberdade e justiça.

Segundo o tribunal, a popularidade da imagem não pode estar acima dos direitos autorais.

fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20150929/2270152/imagens-che-guevara-proibidas-campanhas-politicas.html

GILMAR MENDES SUGERE QUE O STF REVISE A DECISÃO QUE FATIOU A LAVA JATO


O Ministro Gilmar Mendes do STF defendeu hoje, 30 de setembro, que o Supremo reveja a decisão que “fatiou” a Lava jato. Segundo ele, as ramificações são preocupantes. Veja que chama a decisão do Supremo de turva,  publica que “fatiar” a Lava Jato pode macular o futuro das investigações sobre o maior escândalo de corrupção da história brasileira.
Leia a matéria publicada pela Veja
… O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira acreditar que a corte pode fazer uma “correção de rumo” na decisão que abriu brecha para o fatiamento dos processosda Operação Lava Jato. Segundo ele, a corte pode voltar a analisar “com muito cuidado” o veredicto que permitiu retirar das mãos do juiz Sergio Moro ações sobre que não digam respeito diretamente à Petrobras.
Numa decisão que turva o futuro das investigações sobre o maior escândalo de corrupção da história brasileira, o Supremo decidiu na última quarta-feira que Moro não deve ficar necessariamente com as ações resultantes da investigação inicial sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Os ministros julgaram um caso específico das investigações, a fase Pixuleco II, e determinou que o processo referente ao ex-vereador petista Alexandre Romano seja enviado de Curitiba para São Paulo e que o inquérito da senadora Gleisi Hoffmann saia das mãos do ministro Teori Zavascki, relator das ações do petrolão no STF.
Apesar de a decisão do tribunal ter sido tomada apenas no processo que envolve Romano e Gleisi, os efeitos são devastadores. A partir de agora, o caminho está aberto para que uma enxurrada de recursos questione, por exemplo, porque o esquema de corrupção em Angra 3, não está sendo julgado no Rio de Janeiro ou os processos que tratam da atuação criminosa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em esquemas anexos ao petrolão não poderiam tramitar na Justiça de São Paulo. Mesmo depois da decisão do STF, o juiz Sergio Moro negou nesta semana pedido da construtora Odebrecht, feito ainda em agosto, para que as suspeitas contra a empreiteira não sejam julgadas em Curitiba.
“Certamente essa decisão [do STF] será passível de embargos de declaração e vamos ter que fazer um exame mais acurado. Não se trata de interpretar o velho Código de Processo Penal feito em 1941 à luz das condições à época reinantes. Mas estamos falando de uma organização criminosa. As ramificações são muito preocupantes e evidentes”, alertou nesta quarta-feira Gilmar Mendes. “É preciso que entendamos a conexão ou a continência no contexto da nova lei de organização criminosa, que está permitindo esses avanços com delação premiada e todos os bons resultados. É possível que se encontrem meios de fazer uma distinção e talvez fazer alguma correção de rumo. Espero que isso venha a ser feito”, completou ele.
Segundo o ministro, caso o Supremo não reveja a decisão que permitiu o fatiamento da Operação Lava Jato, “corremos o risco de ter que fazer um grande esforço de compartilhamento de provas entre Curitiba e outras instâncias”.
“É preciso que discutamos isso com muito cuidado”, declarou o magistrado após se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

fonte: http://cristalvox.com.br/2015/09/30/gilmar-mendes-sugere-que-o-stf-revise-a-decisao-que-fatiou-a-lava-jato/





JAQUES WAGNER, BRAÇO DE LULA NA CASA CIVIL PARA ANULAR DILMA E “BARRAR” PMDB


Só mesmo um neófito em política ainda não alcançou a grande jogada do “verdadeiro presidente do Brasil”, o Senhor Lula da Silva.  Coloca Jaques Wagner na Casa Civil e passa, por ele, controlar o governo. Junto com Wagner vai a emessetista CUMPANHERA EVA,  que ficará encarregada de “mobilizar” seu exército. O MST, por Chicão e Stédile tentarão fazer medo no Brasil com o aval de Lula, Wagner e alguns militares já alinhados a “causa” bolivariana. Dias “turvos” chegarão às ruas do Brasil nos próximos meses. É só esperar para conferir. A informação “pode” está posta no “relatório secreto” que o Alto Comando do Exército examinou nessa semana.
… Se as mudanças já combinadas pela presidente Dilma Rousseff com líderes dos partidos aliados e os futuros subordinados não caírem por terra mais uma vez, o governo passará a ser comandado por um ministério ainda pior e igualmente dispendioso – na prática, o enxugamento da máquina pode nem sequer alcançar os 200 milhões de reais por ano anunciados no pacote fiscal do governo.
As últimas novidades nos bastidores de Brasília são a possível realocação do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na pasta da Educação, que ele já administrou no primeiro governo de Dilma. Em seu lugar, assumiria Jaques Wagner, hoje na Defesa. A dança das cadeiras é uma tentativa da presidente de manter Mercadante, seu fiel escudeiro, protegido por um cargo no governo enquanto é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de caixa dois na campanha de 2010. Politicamente, a permanência de Mercadante como articulador político do Palácio do Planalto é considerada insustentável por partidos aliados e sua cabeça já havia sido cobrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No caso de Wagner, ser alçado ao cargo mais importante da Esplanada é um indicativo de que seu amigo e principal padrinho, o ex-presidente Lula, terá forte influência nas negociações com o Congresso Nacional. Nesse cenário, sobraria a degola do professor Renato Janine, o “técnico” que Dilma escalou para comandar a “Pátria Educadora”, depois de apenas cinco meses no posto.
Outra mudança desastrosa pode ser a extinção da Controladoria-Geral da União (CGU), responsável pela fiscalização da corrupção no Poder Executivo. Dilma cogita a incorporação de parte das atividades de controle interno do Executivo pela Casa Civil, tradicionalmente ocupada por um quadro partidário do PT. Desde que o ex-presidente Lula chegou ao poder, as investigações dos maiores escândalos de corrupção bateram à porta da Casa Civil – inclusive derrubando ministros em série. Em outra hipótese, a CGU seria fatiada: a Ouvidoria ficaria sob o comando do novo Ministério da Cidadania, ainda em negociação com aliados do governo, e a parte da Corregedoria ficaria com o Ministério da Justiça.
O xadrez ainda inclui a realocação de Aldo Rebelo do Ministério de Ciência e Tecnologia para a Defesa, instalando um ex-deputado comunista na chefia das Forças Armadas. A atual pasta de Aldo ficaria com o PSB, que a comandou por mais de uma década com Lula e Dilma, mas que atualmente não integra o governo.
Desde segunda-feira, deputados e senadores envolvidos nas negociações fizeram circular informações de que Dilma pretende ampliar a participação do PMDB no ministério, avançando em terreno hoje ocupado pelo PT, numa tentativa de afagar e manter o partido aliado tutelado num momento em que os pedidos de impeachment começam a tramitar na Câmara dos Deputados. Nesse cenário, o PMDB deve faturar a cobiçada pasta da Saúde, cujo titular, o petista Arthur Chioro, foi demitido por telefoneontem. O restante dos ministérios serão partilhados pelas bancadas da Câmara, do Senado, e uma cota para o vice-presidente Michel Temer.
Dilma ainda pode criar a nova Secretaria de Governo, que seria designada ao petista Ricardo Berzoini, hoje à frente das Comunicações, que por sua vez seria oferecida ao PDT. Os Ministérios da Previdência e do Trabalho devem ser unificados.
Seguem em debate a fusão das Secretarias de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O titular desta última, Pepe Vargas, já deixou o cargo. As Secretarias da Pesca e dos Portos, ambas com status de ministérios, também podem ser incorporadas por pastas maiores.
O resultado da dança na Esplanada deverá ser o corte de dez pastas, reduzindo para 29 o número de ministérios. Pior: o gigantesco e custoso quadro de funcionários comissionados será mantido. Nos Estados Unidos, Barack Obama comanda a maior economia do planeta com 22 secretários com status semelhante ao dos ministros de Dilma Rousseff.

fonte: http://cristalvox.com.br/2015/09/30/jaques-wagner-braco-de-lula-na-casa-civil-para-anular-dilma-e-barrar-pmdb/



O ESTRANHO SILÊNCIO DA OAB! AUMENTO DE IMPOSTOS. REDUÇÃO DAS RPVS. APROPRIAÇÃO SEM VOLTA DOS DEPÓSITOS JUDICIAIS

Toda a manhã alguém liga para um escritório de advocacia com o seguinte discurso: Doutor… aqui é da OAB! Gostaríamos de saber quando o senhor vai pagar sua anuidade que está atrasada..TRISTE!
Colegas em extrema dificuldade, alguns deprimidos, outros sem esperança e a maioria sem respostas para o abandono material a que estão submetidos…
E a ordem? Muito bem obrigado… A cada dois meses cria um GT – Grupo de Trabalho – Camisetas, folders… Queima gorduras só para colocar na vitrine seus dirigentes que só pensam na eleição que ocorre no ano seguinte…
E os advogados se perguntando: Qual o motivo para esse  silêncio obsequioso  da OAB em questões vitais para a advocacia?   Algum compromisso secreto?
– Testemunha-se uma aumento brutal da carga tributária, a redução injustificável e ilegal do valor das rpvs e um avanço “descomunal” nos depósitos judicias… tudo sem reação nenhuma!
Os advogados só testemunham … O SILÊNCIO DA OAB; O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;O SILÊNCIO DA OAB;

fonte: http://cristalvox.com.br/2015/09/29/o-estranho-silencio-da-oab-aumento-de-impostos-reducao-das-rpvs-apropriacao-sem-volta-dos-depositos-judiciais/

Amigo de esquerda, se você se preocupa em servir as pessoas, está na hora de defender o capitalismo.


Capitalismo. Você provavelmente odeia esse negócio. Essa palavrinha carrega uns duzentos quilos de problema. É quase um palavrão. Quando a gente pensa nela, a primeira coisa que vem à cabeça é aquele sentimento de avareza, de homens engravatados correndo atrás de dinheiro. Muito dinheiro. O capitalismo precede um sintoma universal: nas salas de aula, nas redes sociais, nos debates políticos, nos discursos do Papa, ele é o grande vilão do negócio. E toda essa cara de malvado é justificada através de uma associação com uma outra palavrinha, quase sempre presente para condená-lo aos confins da imoralidade política: o egoísmo. Eis um sistema que condena impunemente a humanidade a conviver com o abismo do abandono. Mas e se as coisas não forem exatamente dessa forma? E se o capitalismo de livre mercado apresentar um resultado exatamente oposto a esse? 
A grande dificuldade das pessoas em aceitar a economia de mercado reside em não entender o paradoxo por trás dela – que, em parte, ajuda a explicar seu papel na evolução de como nos organizamos em sociedade. Por mais egoísta que seja as motivações dos homens em suas relações econômicas – e eu estou falando de você e de mim aqui – buscando lucro, almejando conquistas individuais, procurando alcançar satisfação pessoal e status, o capitalismo foi a maior invenção de todos os tempos como uma máquina de serventia das pessoas. E se você acha isso uma insanidade sem tamanho, faça um teste: busque por uma fotografia de sua cidade há 200 anos e coloque ela no mesmo lugar de hoje.
Longe das proteções estatais que privilegiam grandes grupos econômicos, na economia de mercado os indivíduos enriquecem atendendo às demandas de quem está ao seu redor. Quanto mais o que você tem a oferecer é de interesse dos outros – seja aquele sanduba sempre à disposição na esquina para matar a fome das pessoas ou aquele computador que irá auxiliá-las a desempenhar melhor seus trabalhos – mais você ganhará dinheiro com isso. E isso acontece porque no capitalismo cada cédula de real funciona como um voto. Quando você compra algo, é como se dissesse para as demais pessoas que o cara do outro lado do balcão soube lhe servir.

E é em busca de servir às pessoas que nós nos especializamos e criamos a divisão de trabalho. Nela, em conjunto, a soma de todos os nossos esforços é muito maior do que seria se cada um tivesse de fazer tudo sozinho. Foi isso que testou na prática o americano Andy George, há poucos dias. Responsável por um canal no Youtube chamado How to Make Everything, Andy nos mostra o quão condenados ao atraso estaríamos sem essa divisão de trabalho – e isso tudo, desenvolvendo um sanduíche de frango com queijo. Sim, um mero sanduíche – e se você acha que produzi-lo é uma tarefa fácil, pense novamente. Andy plantou e colheu seus próprios vegetais, ordenhou uma vaca (para a produção do queijo), evaporou a água do oceano (para o sal), preservou seu próprio picles, plantou e moeu seu próprio trigo, abateu, depenou e cozinhou um frango. Todo esse processo lhe tomou 6 meses de vida e um gasto de US$ 1.500. E tudo para fazer um mísero sanduíche, que você encontra em qualquer esquina, a qualquer momento e por um preço estupidamente barato.

Como funciona a mágica aqui? A resposta está no tal paradoxo. Na economia capitalista, cada um dos envolvidos nas diferentes partes do processo da criação de um sanduíche escolhe seguir seu próprio caminho (algo impossível numa economia socialista), justificado por razões egoístas, motivadas – ao menos para a maior parte das pessoas – na busca pelo dinheiro. E essa escolha inevitavelmente levará cada um dos envolvidos a atender os interesses dos outros – num lugar onde a regra diz que o cliente tem sempre razão. Quanto maior a sua motivação econômica, maior o seu interesse em ser útil aos demais. O resultado final será previsível: uma otimização do modo como cada um de nós nos disponibilizamos a servir a humanidade.

É exatamente isso que nos conta o economista americano Walter Williams – agora, a respeito de uma outra instituição muito cara à economia capitalista: a propriedade privada.
“Às vezes, as pessoas ficam chocadas quando digo que não me importo com as futuras gerações. Então eu pergunto: o que as gerações futuras fizeram por mim? Quero dizer, uma criança que vai nascer em 2050, o que ela fez por mim? E se ela não fez nada para mim, como, então, eu sou obrigado a fazer algo por ela? Contudo, eu digo para as pessoas: bem, onde eu moro, eu tenho uma bela propriedade e, muitos anos atrás, eu comprei algumas mudas de pés de maçãs. Agora, quando aquelas árvores alcançarem a maturidade, eu estarei morto. Muitas crianças de 2050 estarão se balançando nas minhas árvores, comendo as minhas maçãs.

A senhora Wings, falecida há 4 anos, construiu uma grande varanda – e essa varanda foi construída por ela com o meu dinheiro, a propósito. E essa varanda durará mais do que nós. Muitas crianças de 2050 estarão sujando a varanda com lama, a minha bela varanda. Bem, se você perguntar: por que eu faço o sacrifício no meu consumo presente para produzir algo que irá durar mais do que eu? Por que essas crianças de 2050 irão aproveitá-la? A resposta é muito simples: é que, quanto melhor é a minha casa, maior é o tempo que ela será útil como moradia, e maior será o preço que poderei cobrar quando for vendê-la. Isso significa que perseguindo meu interesse egoísta, maximizando, na linguagem dos adultos, o valor presente, eu não posso impedir que minha casa esteja disponível para gerações futuras, querendo ou não. Agora, eu pergunto: eu teria o mesmo conjunto de incentivos para cuidar da casa se o governo fosse o proprietário? Eu teria o mesmo conjunto de incentivos se existisse um imposto de transferência da ordem de 75% quando a vendesse? Não. Tudo que enfraquece meus direitos privados de propriedade sobre a casa, enfraquece meu incentivo a fazer a coisa socialmente responsável, que é conservar os recursos escassos da nossa sociedade.

Esses incentivos, em parte, ajudam a explicar por que a capital cubana de Havana, 
diferente da Filadélfia de Williams, mais parece um cenário de um filme apocalíptico do que uma cidade do século 21.

E não pense que essa lógica funciona em interesse dos ricos. O que hoje é produzido para servi-los, logo é massificado pela economia de mercado. Em meados do século XIX, por exemplo, era um luxo ter um banheiro dentro de casa mesmo em países desenvolvidos como a Inglaterra e a França. Ao longo da história, objetos como espelhos, copos, sapatos e talheres, eram considerados supérfluos, meras frivolidades burguesas. Mesmo há pouco tempo, coisas como aparelho de celular, computador, televisão, ar condicionado, eram tratados como requintes disponíveis apenas para o topo da pirâmide. É através desse paradoxo da busca egoísta em atender as demandas alheias que o sistema econômico de mercado massifica o bem estar. E isso é relativamente inédito em nossa história – antes disso tudo, o status social de um homem permanecia inalterado do princípio ao fim de sua vida. Se você nascesse pobre, seria pobre para sempre; se tivesse a sorte de nascer rico, não haveria falência que pudesse tirar seus títulos de nobreza pelo resto dos seus dias. Nesse tempo, que perdurou por uma força incontável dos anos, o acesso aos bens que apenas uma minoria rica poderia ostentar não passaria de um delírio distante para os mais pobres.

E mesmo essa associação inconsciente do capitalismo com os mais ricos não se justifica. Parte da esquerda acredita que quando liberais defendem o livre mercado, defendem por tabela os interesses do empresariado, dos comerciantes, dos industriais e dos patrões. Por tabela, associam essa visão ao credo de que o liberalismo é hipócrita – a julgar que grandes empresários vivem mamando nas tetas do governo, não é mesmo? Não poderia ser mais equivocado.

O mercado não é um lugar onde apenas empresários e patrões atuam – você, um estudante, um empregado de escritório, um consumidor de almanaque, também está inserido nele. Há definitivamente outras forças em jogo. E nele, os incentivos são claros: quanto maior a concorrência, melhor para os empregados, os consumidores e aos homens e mulheres dispostos a atender suas demandas; quanto maior o controle econômico, melhor para os grandes empresários, interessados em abocanhar o poder estatal para defender seus projetos mesquinhos.

Embora essa não seja uma regra, grandes empresários, não por acaso, tendem a ser antiliberais. No capitalismo de livre mercado, os grandes capitalistas são quase sempre os maiores inimigos da livre concorrência capitalista. E é exatamente por isso que toda vez que alguém defende que o governo atue para controlar o poder dos grandes cronys – que só se tornaram grandes graças a privilégios estatais – os auxilia a propagar seus próprios interesses. Afinal, controlar Brasília é muito mais fácil do que tentar ditar os rumos de um mercado descentralizado.

E não pense que o paradoxo reside apenas no próprio sistema. A ideia que se faz do interesse próprio é igualmente paradoxal. A grosso modo, todos nós condenamos o egoísmo e reconhecemos que doar-se para os outros de modo completamente desprendido é uma atitude admirável da natureza humana. Egoístas, avarentos, sovinas, gente gananciosa, normalmente é encarada com desprezo. Mas então, por que raios a maioria das pessoas não são altruístas? Pare um segundo e se questione: quantas pessoas você conhece que realmente pensem primeiro nos outros do que em si mesmas? Eu aposto que não chegará a preencher os dedos de uma única mão (e isso sendo ridiculamente otimista).
Vamos imaginar um cenário hipotético em que você é pai ou mãe de um garoto adolescente guiado pelo altruísmo. Na escola, ele pouco se preocupa em desempenhar seu papel de aluno – sempre à disposição para fazer o trabalho dos outros. Durante o intervalo, seu lanche não é seu. Seus finais de semana são recheados de afazeres em instituições de caridade. Não importa o que aconteça, seu filho definitivamente jamais olha para o seu próprio umbigo. E então, qual a sua posição aqui? Se essa fosse uma exceção – e não a regra – você certamente teria um desses orgulhos corujas. Mas se a cena se repetisse dia após dia, ininterruptamente? Posso apostar que você colocaria ele num canto da sala para conversar e diria que chegou a hora dele pensar um pouco mais em si mesmo, de ter mais ambição na vida e de praticar a tal palavrinha maldita do egoísmo.
Para o biólogo britânico Matt Ridley, apesar de elogiarmos de forma categórica o altruísmo, não esperamos que ele esteja à frente das nossas vidas – e nem das pessoas que estão muito próximas a nós. E isso tudo é racional. Quanto mais aquele seu conhecido contato, e com ele toda humanidade, são altruístas, melhor para você – em contrapartida, quanto mais você e seus contatos mais próximos praticam o egoísmo, melhor para vocês. É um dilema da nossa natureza – e nele, não importa o que aconteça, quanto mais você defende o altruísmo, mais você se dará bem no final.
E é por isso que socialmente o capitalismo – que é individualista – é encarado com desdém. Mas aqui, não sem uma grande confusão de termos. E para descomplicá-los, irei apelar para o Nobel de Economia, o austríaco Friedrich Hayek:
“Este é o fato fundamental em que se baseia toda a filosofia do individualismo. Ela não parte do pressuposto de que o homem seja egoísta ou deva sê-lo, como muitas vezes se afirma. Parte apenas do fato incontestável de que os limites dos nossos poderes de imaginação nos impedem de incluir em nossa escala de valores mais que uma parcela das necessidades da sociedade inteira; e como, em sentido estrito, tal escala só pode existir na mente de cada um, segue-se que só existem escalas parciais de valores, as quais são inevitavelmente distintas entre si e mesmo conflitantes. Daí concluem os individualistas que se deve permitir ao indivíduo, dentro de certos limites, seguir seus próprios valores e preferências em vez dos de outros; e que, nesse contexto, o sistema de objetivos do indivíduo deve ser soberano, não estando sujeito aos ditames alheios. É esse reconhecimento do indivíduo como juiz supremo dos próprios objetivos, é a convicção de que suas ideias deveriam governar-lhe tanto quanto possível a conduta, que constitui a essência da visão individualista.”


Dessa maneira, numa economia capitalista, seja um altruísta ou um desses mãos de vaca que andam apressados pelas grandes cidades, você é livre para seguir a conduta que preferir e ser responsabilizado por ela. Mas uma dica: os incentivos econômicos lhe guiarão a procurar atender as demandas das pessoas.
“E os governos?”, você deve estar se perguntando. Ora, seguem a lógica exatamente oposta. Neles, independentemente do partido ou da ideologia, não há motivação pelo egoísmo – políticos são eleitos para servir às pessoas. Mas, como nos explica a Teoria da Escolha Pública, eles não se transformam em máquinas de altruísmo no momento em que tomam posse. Muito pelo contrário: assim como todos nós, políticos também defendem seus próprios interesses. E esses interesses, na maior parte das vezes, são conflitantes com os nossos. Guiados por incentivos racionais, eles não pensarão duas vezes antes de olhar para os seus próprios umbigos – num cenário de soma zero em que construir algo para os outros é relativamente dispensável para obter um cargo em que o marketing e as promessas de esperança, a base da democracia em qualquer canto do mundo, dão conta do recado.

Portanto aqui, se você realmente se preocupa em servir as pessoas, está na hora de olhar para os incentivos e as origens da virtude: elas o guiarão inevitavelmente a defender um controle maior sobre as ações do mundo político e uma maior liberdade para que as pessoas possam cuidar dos outros e de si mesmas através do mercado.