terça-feira, 19 de junho de 2012

O brasileiro não reage, não manifesta. -Acorda Brasil


O brasileiro não reage, não manifesta.

A raiz disso está na herança escrava, característica da formação do caráter brasileiro, que entrega ao patrão o direito de decidir seu destino. Assim, a maioria dos brasileiros tem sido condenada a manter-se desinformada, ingênua. Muitos foram calados pelas bolsas isso e aquilo, outros muitos passaram pela lavagem cerebral da ideologia nazifascista/petista, tem contingentes de oportunistas recebendo favores e se posicionando indiferentes, e os segmentos organizados da sociedade como os sindicatos, UNE, OAB, associações de classe,movimentos sociais (GLTTB,Quilombolas,Sem Terra, Sem Teto), etc, todos comprados e pagos com dinheiro público, para se submeterem aos interesses dos políticos delinquentes, que querem se perpetuar no governo ... O que sobra? Uma minoria de cidadãos informados, com posições políticas. São os que estão nas redes mais outros tantos fora dela, mas somos poucos. O grande trabalho a fazer é ir pra a manifestação pública, e esperar que essa ação vá contagiando ou despertando contingentes populacionais acomodados. Vamos unir civis e militares, unir com os professores, com os segmentos da sociedade que desejam desbancar a cleptocracia capitaneada pelo PT, que afronta nossa dignidade com todo tipo de cinismo. Se eles tomaram de assalto o poder, vamos tirá-los de lá e exigir punição para esses criminosos!

Acorda Brasil!!



Está mais do que na hora dos brasileiros em sua maioria acordem e saiam do estado vegetativo de torpor, ou estado alucinógeno e tirar as vendas dos olhos que não pode contar com as organizações mencionadas acima, por que elas foram compradas, estão cooptadas e trabalham para manter o pão e circo, apoiam a corrupção,afinal não há greves nas universidades e escolas federais,metrôs,itamaraty, alguns ministérios e até a receita federal.


A foto a seguir fala por si só.



Que fique muito claro para todas as pessoas, principalmente aos simpatizantes e ativistas GLTTB que ninguém aqui é contra seus direitos, manifestações e vocês.

No entanto é de estranhar que esses movimentos, simplesmente fecham os olhos e na festa "panis et circense" armada  não se fala, se discursa ou há faixas  manifestando-se contra à corrupção das instituições, dos politicos e partidos,juízes, etc ou  os gays não são afetados ou prejudicados pela corrupção? os gays não são brasileiros? ou estão vivendo em um mar de rosas ou no arco iris? 


Até quando você vai ficar parado?
Até quando você será comprado?
Até quando você continuará alienado?
Até quando continuará a ser roubado?


sem fazer nada.


Acorda Brasil!!

Seja cidadão, combata à corrupção.



OCC -Organização de Combate à Corrupção

terça-feira, 12 de junho de 2012

Cada dia uma nova maracutaia envolvendo os militantes,assessores e cúpula do Partido dos Trabalhadores. Com a desculpa de que os outros roubam tambem.ACORDA BRASIL




Cada dia uma nova maracutaia envolvendo os militantes,assessores e cúpula do Partido dos Trabalhadores. Com a desculpa de que os outros roubam, eles tornaram esse pais em um ninho de ratos, todos os dias tem maracutaia nova, roubalheira, aumento de salários, impostos enquanto que o povo vive endividado nas favelas, comunidades sem casa própria e os bandidos dos sindicatos, partidos e políticos vivendo nababescamente com o dinheiro roubado, desviado(da saúde, educação, habitação,saneamento básico e infra-estrutura) nos palácios, palacetes recebendo títulos de cidadãos,comendas nas câmaras,assembleias e universidades. 


Em um país sério estes tipos estariam punidos na cadeia e morte politica decretada(impossibilitados "ad eternum") e seus partidos, sindicatos punidos e sem recebimento de dinheiro público do sistema S ou fundo partidário durante no minimo 20 anos.

Enquanto não houver punição, não acabará a corrupção no Brasil. Seja cidadão junte se a nós e combata a corrupção.  (OCC-Organização de Combate à Corrupção)

domingo, 10 de junho de 2012

Pobre trabalha duas vezes mais para pagar impostos


Pobre trabalha duas vezes mais para pagar impostos
A carga tributária para quem está na base da pirâmide chega a quase 54% da renda, contra 29% para os mais ricos, diz Ipea

O valor total dos impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros aumentou no ano passado e o maior peso recai sobre os mais pobres. A população de baixa renda precisa trabalhar quase duas vezes mais para pagar impostos do que os mais ricos, aponta um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Segundo o levantamento, que toma como base os números de 2008, as famílias que recebem até 2 salários mínimos precisavam trabalhar 197 dias para pagar tributos em 2008. Os que ganham acima de 30 salários mínimos, por outro lado, necessitavam de 106 dias. Dividido ao longo do ano, o peso dos impostos equivalia a 132 dias trabalhados no ano passado.
Todos pagam mais

Entre 2004 e 2008 houve aumento da carga tributária para todas as classes sociais, mas a população de menor aquisitivo continua a sofrer mais. A carga tributária para quem está na base da pirâmide chega a quase 54% da renda, contra 48,8% em 2004. Para quem está no topo ela avançou de 26,3% para 29%. O Ipea estima que a carga tributária bruta (que considera todos os impostos compulsórios pagos no Brasil) foi de 36,2% do PIB.

“O ônus da carga tributária brasileira é muito maior para os pobres do que para os mais ricos, e esse cenário se acentuou nos últimos anos”, disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. O Ipea, que é um órgão vinculado ao governo federal, condena essa distorção. “Os ricos precisam pagar mais impostos do que os mais pobres, como ocorre em países desenvolvidos.”

De acordo com os técnicos do instituto, essa diferença no peso da carga tributária pode ser explicada pelo perfil de comprometimento da renda entre as classes sociais. “A população de menor poder aquisitivo gasta quase tudo o que ganha com consumo, no qual incidem os chamados impostos indiretos, que têm um peso maior”, afirma. “É o caso, por exemplo dos gastos com alimentação, bebidas, transportes e vestuário”, acrescenta o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral.

Com uma renda de R$ 1 mil, o garçom Valdeci Taborda está no grupo dos brasileiros que pagam mais impostos. Após dois meses de economias, ele saiu ontem com a família para procurar uma máquina de lavar roupas. “Faz algumas semanas que eu estou pesquisando preços. Preciso achar uma lavadora que custe menos de R$ 600.”







Mordida

Uma estimativa do Ipea mostra que, de cada R$ 100 gastos na economia brasileira, R$ 42 vão para o pagamento de impostos indiretos, como ICMS, IPI, PIS e Cofins. Quando informado sobre o tamanho da mordida dos tributos no bolso, Valdeci Taborda ficou impressionado: “Não sabia que era tanto. É tão alta que, se parassem de me cobrar, eu até poderia dizer que estou bem de vida.”

O estudo do Ipea também revelou que o brasileiro precisa de 20 dias e meio de trabalho para bancar os juros da dívida do governo (União, estados e municípios) e de 1,5 dia de trabalho para bancar os recursos do Bolsa Família.


fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=901163&tit=Pobre-trabalha-duas-vezes-mais-para-pagar-impostos
 

Corrupção no Governo Dilma - Rede de Escandalos


Escandalos da Pesca

Em março de 2012, reportagem do jornal O Estado de S.Paulo revelou que o Ministério da Pesca torrou R$ 31,1 milhões na aquisição de 28 lanchas-patrulha com as quais não têm o que fazer: a pasta não tem competência para fazer patrulha, nem lugar para guardar as lanchas. A compra foi acertada na gestão de Altemir Gregolin, do PT catarinense, em 2009. Quem ganhou o negócio foi uma empresa de Santa Catarina, a Intech Boating, de propriedade de um ex-militante do PT. Feita a encomenda, a empresa foi procurada por um emissário da Pesca atrás de doações para a campanha de 2010. Cedeu 150 mil reais. O dinheiro entrou para o caixa do PT catarinense, que bancou a maior parte da campanha de Ideli Salvatti ao governo do estado. Ideli perdeu disputa e acabou escalada por Dilma para suceder Gregolin no ministério da Pesca, quando então quitou parte da dívida com a Intech: 5,2 milhões de reais. O caso chamou a atenção do TCU, que determinou a abertura de processo. O tribunal aponta que "os gestores do ministério falharam gravemente" e suspeita que o edital tenha sido dirigido para favorecer a Intech. Em março, das 28 lanchas, 23 permaneciam fora de operação.

Caso Cachoeira

Em fevereiro de 2012, a operação Monte Carlo, da Polícia Federal, revelou as íntimas relações do bicheiro Carlos Cachoeira com influentes políticos do Centro-Oeste, tanto da oposição como da base aliada. O senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM), figura de proa da oposição, foi o primeiro atingido. Uma série de gravações apontou que um dos mais combativos políticos do Congresso usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira em troca de ricos presentes. Também se complicaram parlamentares de pelo menos seis siglas (PT, PSDB, PP, PTB, PPS e PCdoB), três governadores (o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, o tucano Marconi Perillo, de Goiás, e o peemedebista Sérgio Cabral, do Rio) e a Delta, de Fernando Cavendish, empreiteira com maior número de obras no PAC.  As revelações levaram à abertura de diversos inquéritos no STF, STJ e na Justiça Federal de Goiás e à criação de uma CPI no Congresso, presidida por Vital do Rêgo (PMDB-PB) e relatada por Odair Cunha (PT-MG).


Zé Dirceu  -Mensalão e Cachoeira
O que fez:
Carlinhos Cachoeira ficou conhecido nacionalmente em 2004, quando estourou o primeiro escândalo do governo Lula, o caso Waldomiro Diniz. Na ocasião, soube-se que o bicheiro havia sido achacado pelo ex-assessor de Dirceu, então ministro da Casa Civil - que à época preparava meios de legalizar o jogo no país. Oito anos depois, Cachoeira é alvo de operação da PF, e uma das linhas de investigação são as relações do bicheiro com a empreiteira que mais cresceu no país, contando com os serviços do hoje consultor José Dirceu. Trata-se da Delta, de Fernando Cavendish. Em 2009, a empresa contratou a JD Assessoria e Consultoria, de Dirceu. No mesmo ano, ganhou 733 milhões de reais em contratos com o governo, o dobro de 2008. Em 2011, já era a principal empreiteira do PAC. Dirceu é acusado de fazer tráfico de influência em favor da Delta. Quem diz isso, sem meias palavras, é Romênio Marcelino Machado, antigo dono da Sigma, empresa comprada pela Delta, em uma operação que foi parar na Justiça. O caso foi revelado por VEJA na edição de 11 maio de 2011, quase um ano antes do caso Cachoeira vir à tona. A mesma reportagem revela uma reunião entre os sócios da Delta em que Cavendish diz o que pensa da política e dos políticos: 'Se eu botar 30 milhões na mão de políticos, sou convidado para coisas para 'c...'. Pode ter certeza disso!'.
O então deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo publicitário Marcos Valério (ao lado). As revelações provocaram decepção e choro de alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro

estes e outros escandalos do governo Lula- Dilma leia mais  REDE DE ESCANDALOS


fonte:http://veja.abril.com.br/infograficos/rede-escandalos/rede-escandalos.shtml

Querem apagar os crimes mensalão Com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira

Josef Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava em manifestá-las. O PT até que tenta se arejar, exercitar certo pluralismo, mostrar respeito às leis e conduzir as instituições do país que ele governa não como propriedade particular do partido, mas reconhecendo-as como conquistas da sociedade brasileira. Mas basta uma contrariedade maior para que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a fantasia democrática dos petistas parcialmente convertidos ao convívio civilizado. A contrariedade de agora é a proximidade do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que produziu o escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial brasileira com o nome de mensalão. Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que correm e ele vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido acionada a centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê central sairá automaticamente: "Isso é invenção da oposição e da imprensa!".



Como formigas guiadas por feromônios, os militantes de todos os escalões, de ministros de estado aos mais deploráveis capangas pagos com dinheiro público na internet, vão repetir disciplinadamente o mantra de que o mensalão "foi uma farsa". Ele vai ser martelado sobre os cinco sentidos dos brasileiros na tentativa de apagar os crimes cometidos pelos petistas e, seguindo a cartilha stalinista, fazer valer as versões sobre os fatos, transmutar culpados em inocentes e, claro, apontar bodes expiatórios como responsáveis pelas próprias misérias morais que eles infligiram ao país, a si próprios e a sua reputação, firmada quando na oposição, de paladinos da ética. Esse processo perverso de reescrever a história está em curso em Brasília, em pleno século XXI. Sua mais recente iniciativa é a iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso Nacional, a primeira do governo Dilma Rousseff. O objetivo declarado — e desejável — da CPI é elucidar os limites da atuação no mundo oficial do contraventor Carlos Cachoeira, que explorava o bingo ilegal em Goiás e se encontra trancafiado em presídio de alta segurança. Acusado de receber dinheiro para defender os interesses do contraventor no governo e no Legislativo, o senador Demóstenes Torres, do DEM, está a caminho de perder o mandato. Razões para uma investigação republicana, portanto, não faltam. O problema está nos objetivos subalternos da CPI, que os petistas e seus aliados mal conseguem esconder nas conversas: criar um fato novo e, assim, desviar o foco da atenção da opinião pública do julgamento do mensalão. Eles esperam que as investigações produzam imagens que ajudem a demonstrar a tese central do presidente Lula sobre o mensalão, a de que o PT fez apenas o que todo partido político sempre fez. Esperam também criminalizar jornalistas para quem Carlos Cachoeira serviu de fonte sobre o que ia nos subterrâneos da corrupção no mundo oficial em Brasília, terreno que ele frequentava com especial desenvoltura.
Info
Em resumo, o PT espera desmoralizar na CPI todos que considera pessoal ou institucionalmente responsáveis pela apuração e divulgação dos crimes cometidos pelos correlegionários no mensalão — em especial a imprensa. Por quê? Principalmente porque o esquema de compra de apoio parlamentar pelo governo do PT começou a ser desbaratado em 2005, após uma reportagem de VEJA mostrar um funcionário dos Correios cobrando e recebendo propina em nome do PTB. Depois disso, o presidente do partido, o ex-deputado Roberto Jefferson, revelou ao país que parlamentares recebiam dinheiro na boca do caixa para votar com o Planalto. O chefe do esquema era o então ministro da Casa Civil José Dirceu, que vivia repetindo o bordão segundo o qual não fazia nada sem o conhecimento do presidente Lula. Tanto a CPI dos Correios quanto a Procuradoria-Geral da República deixaram claro que parte do dinheiro que financiou o mensalão saiu dos cofres públicos. Durante as investigações, o então marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, admitiu ter recebido dólares por fora, no exterior, por serviços prestados na campanha do presidente. Foi tão grave e acintosa a agressão dos petistas às leis brasileiras no mensalão que, tecnicamente, o presidente Lula poderia ter sofrido um processo de impeachment. Seu mandato foi preservado por falta de apetite da oposição e pelo cálculo, que se mostraria redondamente equivocado, de que Lula definharia no poder, sangrando pouco a pouco em consequência do mensalão. Nada disso ocorreu. Lula deu uma magnífica volta por cima, reelegeu-se, fez a sucessora e saiu do Palácio do Planalto da mesma forma que entrou — nos braços do povo.
Agora o fantasma do mensalão volta a ameaçar a hagiografia do líder petista — e a ordem de cima é atropelar quaisquer escrúpulos para preservar Lula. "A bancada do PT defende uma CPI para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão. É preciso que a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o PT, mobilizem-se para impedir a operação-abafa e para desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se diziam defensores da moral e dos bons costumes", declarou Rui Falcão, deputado paulista, presidente nacional do PT. A forma cristalina pela qual Falcão explica os objetivos do partido na CPI parece a transcrição perfeita de uma cartilha de propaganda soviética. Dado que os companheiros cometeram crimes no mensalão e que esse fato é devastador para o partido que no passado empunhou a bandeira da ética para vencer a antipatia e a desconfiança da classe média brasileira, vamos tentar mudar a percepção da realidade e acionar os companheiros para ver se cola a ideia de que o mensalão foi uma armação cujos responsáveis, vejam só que coincidência, estão todos orbitando em torno de um contraventor cujas atividades vão ser investigadas por uma CPI.
A lógica política de Falcão é irretocável — até certo ponto. Esse truque funcionou na União Soviética, funcionou na Alemanha nazista, funcionou na Itália fascista de Mussolini, por que não funcionaria no Brasil? Bem, ao contrário dos laboratórios sociais totalitários tão admirados por petistas, o Brasil é uma democracia, tem uma imprensa livre e vigilante, um Congresso eleito pelo voto popular e um Judiciário que, apesar de fortemente criticado recentemente, tem demonstrado independência e vigor doutrinário. Isso significa que para o delírio de Falcão se materializar é preciso neutralizar as instâncias democráticas, calando-as ou garantindo que a estridência radical petista supere as vozes da razão e do bom-senso.
Uma CPI dominada pelo PT e seus mais retrógrados e despudorados aliados é o melhor instrumento de que a falconaria petista poderia dispor — pelo menos na impossibilidade, certamente temporária para os falcões, de suprimir logo a imprensa livre, o Judiciário independente e o Parlamento, fósseis de um sistema burguês de dominação que está passando da hora de ser superado pelo lulopetismo, essa formidável invenção tropical diante da qual empalidecem todos os demais arranjos político-sociais do mundo atual. Mas, enquanto o triunfo final não vem, os falcões petistas vão se contentar em usar a CPI para desmoralizar todos os personagens e forças que ousem se colocar no caminho da marcha arrasadora da história, que vai lançar ao lixo todos os que atacaram o PT e, principalmente, seu maior líder, o ex-presidente Lula.
Não por acaso, a estratégia que a falconaria petista está executando disciplinadamente em Brasília saiu da cabeça de Lula. Em novembro de 2010, a menos de dois meses do término de seu segundo mandato, o então presidente recebeu o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu para um café da manhã no Palácio da Alvorada. À mesa, Lula prometeu a Dirceu, o mais influente quadro da engrenagem petista, que lançaria uma ofensiva para desmontar "a farsa do mensalão" tão logo deixasse o cargo. Não era bravata. Conforme prometido, essa cruzada para abafar o maior escândalo de corrupção da história recente do país começou a se materializar em pequenos movimentos. Foi ela que levou à eleição do petista João Paulo Cunha, um dos 36 réus no processo do mensalão, para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 2011, o que garantiu a ele uma posição privilegiada para dialogar com a cúpula do Poder Judiciário. Foi ela também que resultou na nomeação do petista José Genoíno, outro réu no processo, para o cargo de assessor especial do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), justamente a corte que julgará o caso.

Dida Sampaio/AE Beto Barata/AE Ailton de Freits/Ag. Globo Beto Barata/AE AE
O então deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo publicitário Marcos Valério (ao lado). As revelações provocaram decepção e choro de alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro


O esquema: O então deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo publicitário Marcos Valério. As revelações provocaram decepção e choro de alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
Esses dois movimentos da reação capitaneada por Lula foram costurados nos bastidores. Fizeram parte de uma estratégia silenciosa destinada a reabilitar publicamente as estrelas petistas envolvidas até o pescoço com os desvios de dinheiro público para abastecer o caixa partidário. Uma tática deixada de lado na semana passada, quando o PT partiu para uma espécie de vale-tudo a fim de varrer para debaixo do tapete o esquema de compra de apoio parlamentar que funcionou durante o governo passado. A estratégia evoluiu para o uso da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que deu origem à CPI. A ação da PF desbaratou um esquema de exploração de jogos ilegais comandado por Carlinhos Cachoeira e revelou uma rede suprapartidária de políticos envolvidos com ele. Além do senador Demóstenes, as investigações atingiram o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, desafeto de Lula desde que declarou, em 2005, que alertara o então presidente da existência do mensalão.
Lula viu na CPI a oportunidade política de mostrar que todos os partidos pecam. Que todos são farinha do mesmo saco e, por isso mesmo, o mensalão não seria um esquema de corrupção inaudito, muito menos merecedor de um rigor maior por parte do Judiciário e da sociedade. Para os petistas, apagar a história neste momento é uma questão de sobrevivência. Seus caciques sustentam que, com a aproximação da data prevista para o julgamento do mensalão e diante da hipótese de uma condenação, não há o que perder na arriscada aposta em tentar menosprezar a inteligência das pessoas, zombar das autoridades que investigaram o caso durante anos, impor constrangimentos aos ministros do Supremo que se preparam para julgar o processo. É tamanha a ânsia de Lula e dos mensaleiros para enterrar o escândalo que, se preciso, o PT rifará o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, que também aparece no arco de influência dos trambiques da máfia do jogo.
Lula e os falcões petistas viram também abrir-se para eles a retomada de um antigo, acalentado e nunca abandonado projeto de emascular a imprensa independente no Brasil. Os projetos de censura da imprensa que tramitaram no PT foram derrotados não por falta de vontade, mas porque o obscurantismo cobriria a imagem do Brasil de vergonha no cenário mundial. Surge agora uma oportunidade tão eficiente quanto a censura, com a vantagem de se obter a servidão acrítica da imprensa sem recorrer a nenhum mecanismo legal que possa vir a ser identificado com a supressão da liberdade de expressão. Não por coincidência, na semana passada a Executiva Nacional do PT divulgou uma resolução pedindo a regulamentação dos meios de comunicação diante "da associação de parte da imprensa com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes". Dando sequência à diretriz do comitê central do partido, o comissário Marco Maia, presidente da Câmara, complementou: "Todas as informações dão conta de que há uma participação significativa de alguns veículos de comunicação nesse esquema montado pelo Cachoeira. A boa imprensa, que está comprometida com a informação e a verdade, vai auxiliar para que a gente possa fazer uma purificação, separar o joio do trigo".
A oportunidade liberticida que apareceu agora no horizonte político é tentar igualar repórteres que tiveram Carlos Cachoeira como fonte de informações relevantes e verdadeiras com políticos e outras autoridades que formaram com o contraventor associações destinadas a fraudar o Erário. A nota da Executiva Nacional do PT e a fala do comissário Maia traem o vezo totalitário daquela parte do PT que não tem a mínima noção do papel de uma imprensa livre em uma sociedade aberta, democrática e que tenha como base material a economia de mercado. Papai Stalin ficaria orgulhoso dos pupilos. Caberá a eles agora, aos "tropicastalinistas" do PT auxiliados pelos impolutos José Sarney e Fernando Collor, "purificar" a imprensa, decidir qual é a boa e a ruim, o que é joio e o que é trigo nas páginas dos órgãos de informação e apontar que repórteres estão comprometidos com a informação e a verdade. Alguém com mais juízo deveria, a bem do comissário Maia, informá-lo de que quando governos se arvoram a "purificar" seja o que for — a população, a imprensa ou a literatura — estão abrindo caminho para o totalitarismo. Quem diria, comissário, que atrás de óculos modernosos se esconde uma mente tão arcaica.
Os petistas acham que atacar o mensageiro vai diminuir o impacto da mensagem. Pelo que disse Marco Maia, eles vão tentar mostrar que obter informações relevantes, verdadeiras e de interesse nacional lança suspeita sobre um jornalista. Maia não poderia estar mais equivocado. Qualquer repórter iniciante sabe que maus cidadãos podem ser portadores de boas informações. As chances de um repórter obter informações verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito maiores do que com quem nunca esteve envolvido. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Isso é básico. Disso sabem os promotores que, valendo-se do mecanismo da delação premiada, obtêm informações valiosas de um criminoso, oferecendo-lhe em troca recompensas como o abrandamento da pena. Esses são conceitos de difícil digestão para os petistas acostumados a receber do comitê central as instruções completas sobre o que devem achar certo ou errado, bom ou ruim, baixo ou alto. Fora da bolha ideológica, porém, a vida exige que bons jornalistas falem com maus cidadãos em busca de informações verdadeiras. Motivo mesmo para uma CPI seria investigar os milionários repasses de dinheiro público que o governo e suas estatais fazem a notórios achacadores, chantagistas e manipuladores profissionais na internet. Fica a sugestão.
Andre Dusek/AE
Há risco de prescrição de algumas imputações. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, vou colocá-lo em pauta em 48 horas.
Carlos Ayres Britto: “Há risco de prescrição de algumas imputações. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, vou colocá-lo em pauta em 48 horas.”  

Andre Dusek/AE
O processo está muito maduro e há risco de prescrição. A responsabilidade de quem julga é muito grande.
Marco Aurélio Mello: “O processo está muito maduro e há risco de prescrição. A responsabilidade de quem julga é muito grande.”

Alan Marques/Folhapress
Tem de ser neste semestre. Tudo recomenda, e nada indica o contrário. Devemos e podemos julgar o processo neste ano.
Gilmar Mendes: “Tem de ser neste semestre. Tudo recomenda, e nada indica o contrário. Devemos e podemos julgar o processo neste ano.”


Andre Dusek/AE
Essa pergunta vale 1 milhão de dólares!
Ricardo Lewandowski, ao ser questionado, na última quarta-feira, sobre quando apresentará seu relatório, última etapa antes do julgamento: “Essa pergunta vale 1 milhão de dólares!”  

Manifestações contra a corrupção no Brasil - cadê o povo??? ah, tá!!! na parada gay.

Argentina e Venezuela manifestaram-se hoje contra as falcatruas e corrupção de seus governos, enquanto no Brasil do mensalão que não existiu, da miséria que acabou, dos politicos  que se acham acima da lei e suas cachoeiras, do (Supremo) ex-presidente também superior a lei. E o Brasil na parada gay.
 Não existe problema algum por aqui, não é? somos a 6a. economia do mundo,

AFINAL O BRASILEIRO  SOMENTE DEFENDE O SEU DIREITO DE LEVAR NO RABO.

Brasileiros que tal aprenderem algo com los hermanos de Argentina e Venezuela???

(Sem preconceito algum -que as bibas e simpatizantes não venham encher o saco, mas essa é a VERDADE!! -porque o assunto aqui é politica e não homofobia)
OCC- ORGANIZAÇÃO DE COMBATE À CORRUPÇÃO

Leia as Matérias

Venezuela - Milhares acompanham rival de Chávez em marcha que marca registro de sua candidatura para as eleições presidenciais de outubro






Milhares de simpatizantes da oposição venezuelana saíram às ruas de Caracas neste domingo para acompanhar o ex-governador Henrique Capriles Radonski, que pretende registrar sua candidatura presidencial para as eleições de 7 de outubro, nas quais enfrentará o presidente Hugo Chávez. no link


Argentina -

Novo protesto contra Cristina Kirchner reúne 5 mil pessoas

Argentinos fizeram o terceiro 'panelaço' em pouco mais de uma semana, exigindo combate à corrupção e o fim do controle sobre a venda de dólares saibam ais no link


Brasil - cadê o povo???
ah, tá!!!
na parada gay.







OCC- ORGANIZAÇÃO DE COMBATE À CORRUPÇÃO