quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Wikileaks -DEMOCRACIA HACKEADA - Como o PT fraudou as eleições 2010


É importante que se diga que Marcelo Branco e Lula conhecem-se desde 1985. 
Lula e Marcelo Branco em 1985. A foto está no orkut de Marcelo Branco


Para o bom entendimento de tudo o que aconteceu é fundamental a leitura dos posts abaixo que estão no Blog de Marcelo Branco e foram escritos por ele.

Marcelo Branco - Marcelo D'Elia Branco, nasceu em Porto Alegre a 23 de abril de 1961. Ele foi coordenador do projeto Software Livre Brasil, através do qual também coordenou o Fórum Internacional de Software Livre. Também foi diretor do Campus Party Brasil por três anos. Deixou estas duas funções para se dedicar à coordenação de campanha nas redes sociais da candidata Dilma Rousseff do PT nas eleições 2010 do Brasil. No twitter @MarceloBranco

O que está entre colchetes foi acrescentado [ ] e também as fotos e os destaques em letras maiores.
Os posts abaixo estão no Blog do Marcelo Branco. Em cada postagem colocarei o link. Se ele não deletar, você poderá conferir.


7 de Novembro de 2005

Amanhã as 19:00 eu tô deixando esta maravilhosa "cidade-baixa" que é Porto Alegre. Tô indo pra Bilbaohttp://www.softwarelivre.org/news/4902 participar de um evento e depois, parece, vou pra Tunis - na Tunísia - para algumas atividades profissionaishttp://www.baguete.com.br/noticia.php?id=5913durante aCúpula Mundial da Sociedade da Informação
Saio já com saudades...sabem estas coisas de quem está de namorada nova e com uma mudança prevista pros próximos dias. Tudo de bom comigo: enfim uma boa (irrecusável) proposta de trabalho na Europa, meus rabiscos saindo em duas publicações internacionais, linda-namorada-nova e viagens já marcadas para os próximos meses. Mas tudo isso é contraditório e as vezes me assusta. Touro ascendente em touro entra em pânico com mudanças.
Mas vamos lá...deixa a vida me levá!
Valeu Terceiro e galera da ASL que está me inlcuindo digitalmente nesta ferramenta.
Ah! Uma fotinho do museu Guggenheim.
Marcelo Branco

12 de Novembro de 2005
De Bilbao a Tunisia

Em Bilbao foi tudo muito bom. A participação na Cúpula de Bilbao foi muito boa pro software livre que teve destaque positivo, em relação aos outros temas, nos meios de comunicação do dia seguinte. Além disso me reencotrei com meu amigo Sérgio Amadeu [é um sociólogo brasileiro, geralmente lembrado como defensor e divulgador do Software Livre e da Inclusão Digital no Brasil. Foi um dos grandes implementadores dos Telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Sérgio Amadeu é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e, atualmente, é professor adjunto da Universidade Federal do ABC (UFABC). @Samadeu http://twitter.com/samadeu ou http://samadeu.blogspot.com/]
Cheguei ontem a Tunis, mas minhas bagagens não chegaram até agora. Estou só com as roupas do corpo. É tudo uma confusão e infra-estrutura precária e @s tunisian@s, mesmo que muito amáveis, estão muito enrolados com a organização do evento. É quase um caos. Falam quase só em árabe e tá difícel a comunicação...internet precária, obras dos estandes atrazadas, o transporte não funcionou -hoje atrazou mais de 3 horas...e tivemos que pegar um taxi do Hotel até o centro de eventos - 80 dólares...uma porrada.
Estamos, eu e o Giovani Spagnolo [Leia o Perfil dele aqui. No twitter @giovani] do www.partecs.com, num Hotel em Jasmyne-Hammamet uma praia pra burgueses a 70 km de Tunis.


A delegação brasileira que já era pra estar aqui ainda não chegou e o estande do governo ainda nem está pronto.
Daqui a pouco vou voltar pra Hammamet...
Mando outro relato depois quando der...
Da Tunisia
Marcelo

14 de Novembro de 2005
Tunísia: Está começando a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação
Por: Marcelo Branco
Amanhã (15), começa aqui em Túnis, a segunda fase da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação.
Eu cheguei na sexta-feira (11) diretamente de Bilbao, onde eu e o Sérgio Amadeu participamos de uma mesa sobre software livre na Cúpula da Cidades e Autoridades Locais. Na chegada tive alguns problemas: minha mala não chegou e os caras falavam somente em árabe no aeroporto.
Depois de muito estresse e tentativas de entender (eles e eu) o que estava acontecendo me levaram para o centro de credenciamento e finalmente depois de algumas horas, num ônibus velho, fui levado até o meu hotel em Hammamet.
Hammamet é um balneário de luxo com hotéis de 4 e 5 estrelas situado a 70 Km de Tunis. No hotel me encontrei com Giovani Spagnolo, um jovem brasileiro que foi meu colega daPROCERGS [http://www.procergs.rs.gov.br/ Cia de Processamento de dados do Est. do Rio Gde do Sul] quando estive como diretor da estatal, e hoje é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da ParTecs- uma empresa italiana de software livre especializada numa plataforma de e-democracia. No dia seguinte o transporte previsto do hotel em Hammamet não funcionou: esperamos mais de três horas e nada. Então, não tivemos outra saída senão pegar um taxi até oEl Kram - centro de eventos onde estará acontecendo o evento em Túnis. Pagamos 90 dinares (66 dólares)...e fomos mordidospelo funcionário do hotel que recebeu o valor e repassou apenas 50 dinares para o taxista. Depois de várias horas de estresses conseguimos entrar no centro de eventos e começar instalar o estande da ParTecs? .
Depois fomos até o aeroporto e conseguimos recuperar minha mala que, finalmente, chegou de Barcelona....na hora certa pois estava a dois dias só com a roupa do corpo. Neste meio tempo encontramos parte da delegação brasileira chegando no aeroporto: Rogério Santanna [@santannarogerio Presidente da Telebras] , Sérgio Rosa [Comandou a Previ e Geraldo Santiago classificou a Previ de “fábrica de dossiês” durante a gestão de Rosa. Em 26/08/2010 assumiu a presidência da Brasilprev ] dentre outros.

Domingo de sol: passamos um dia de merecido descanso na praia, piscina e conhecendo Hammamed.
Amanhã começa o trabalho.
Abaixo minha agenda de trabalho prevista até aqui:
15 novembro Debate de Lançamento do Livro Desafios de Palavras.

Dia 15 (terça) as 17:30 Lançamento do Livro "Desafios de Palavras da Sociedade do qual eu participo como co-autor ver mais aqui
Local: Stand "Maison Brésil" do governo do Brasil (no. 1229)
O livro, que está licenciado com a licença livre Creative Commons, pode ser adquirido através do sitiohttp://cfeditions.com/ ("Enjeux de mots").
Isso acontecerá durante a inauguração do estande do governo do Brasil com uma recepção regada a caipirinha.
Na oportunidade o governo do Brasil distribuirá um CD que contém as principais ações de inclusão digital do governo e a canção de Gilberto Gil Máquina de Ritmo licenciada livremente pela Creative Commons.
Além disso, estará disponível, uma urna eletrônica brasileira,para que os participantes possam votar sobre a "Governaça da Internet" uma das principais polêmicas da Cúpula de Túnis.
Dia 17 Lançamento pelo Ministério de Industria, Turismo y Comércio da Espanha do livro:
"La Sociedad de la Información en el siglo XXI: un requisito para el desarrollo" - Volumen 2. Reflexiones y conocimiento compartido
Hora: 12:00 Local: Sala Le Kef
Eu tenho uma participação como co-autor, abordando a questão do Software Livre no Governo Federal. Está um pouco desatualizada mas "registrada".
Capítulo: Modelos de Software
Comentarios de la Experiencia Brasileña - Marcelo D'Elia Branco "Software Libre en la Administración Pública Brasileña"
O livro pode ser descarregado no endereço: http://www.desarrollosi.org/
Dia 17 - Janta com empresários e ParTecs?
Dia 18 - Apresentação da ParTecs no estande da UNESCO Hora: 12:35 Giovani Spagnolo

18 de Novembro de 2005
Tunis: Caipirinha e Gilberto Gil
Ontem participamos da inauguração do estande do governo brasileiro aqui em Túnis e a noite encontro com Gilberto Gil
A atividade, organizada pela Secretaria Geral da Presidência da República, contou com a participação de Clarice Coppetti [Em 2006 Palocci ameaçou entregar o marido de Copetti, Cezar Alvarez, como o verdadeiro mentor intelectual da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. Sub-secretário da Secretaria Geral da Presidência e marido de Clarice Copetti (vice-presidente de Tecnologia da Caixa)]
Clarice Coppetti
(na foto ela está na Campus Party 2009. Marcelo Branco era o diretor)

Vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal,...docoordenador de Tecnologia do TSE, [Pode ser Eron Júnior Vieira Pessoa: Graduado em Ciências Contábeis. Atualmente é o titular da Seção de Fiscalização da Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias da Secretaria de Controle Interno do TSE Desde as eleições de 2002, integra o Grupo de Estudos de Prestação de Contas Eleitorais das eleições. É Coordenador da Câmara de Tecnologia da Informação da Secretaria de Controle Interno do TSE, membro titular do Grupo de Divulgação das Eleições 201, membro titular do Núcleo de Auditoria Especial do TSE para análise de contas eleitorais e partidárias e membro titular do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro do Ministério da Justiça. Atuou na análise das prestações de contas de Presidente da República nas Eleições de 2002 e 2006.] representantes do Ministério de Relações Exteriores, da embaixada brasileira em Túnis, da Casa Civil e dezenas de ativistas da sociedade civil planetária.
Na oportunidade foram apresentados os programas de inclusão digital do governo - todos em software livre: Casa Brasil, Computador Conectado e Pontos de Cultura. Também foi demonstrado a urna eletrônica brasileira desenvolvida pelo TSE, mesmo que esteja ainda em tecnologia proprietária, serviu para simular uma votação sobre a governança da Internet :
Você acha que a Internet deva ser governada por um único país?
SIM ou Não
Na inauguração do estande o destaque foi lançamento do livroDesafios de Palavras no qual eu participo como co-autor. Dentre os presentes estavam, Valérie Peugeot e Alaim Ambrosi, coordenadores do trabalho e vários autores do livro. A festa, multi-cultural e multi-lingística, contou com forte participação da sociedade civil em especial da delegação francofônica. Isso por conta da forte identidade das posições assumidas pelos autores com as posições defendidas pelo governo brasileiro nesta Cúpula, salientado pelos discursos dos representantes da sociedade civil presentes. Como não poderia deixar de ser, este momento foi regado com uma boa caipirinha num clima bem brasileiro.

Gilberto Gil no Terceiro Paraíso
A noite participamos de uma atividade organizada pela Hipátia,Ministério da Cultura do Brasil, Cittadellarte Fondazione Pistoletto, Fondazione Orestiadi, Ministro Per L'ínnovazione e Le Tecnologie (Itália), R.A.M radioartemobile e Love Difference num castelo ciberhippie na Medina de Túnis.
A noite intitulada Terceiro Paraíso arte e conhecimento livre, contou com a presença do Ministro da Cultura Gilberto Gil, deCláudio Prado coordenador de cultura digital doMinC dentre vários representantes das entidades organizadoras.
Na oportunidade entregamos uma cópia do livro (ver foto) Desafios das Palavras ao Ministro Gilberto Gil.
A noite continuou num clima descontraído com músicas tunisianas, bate papo com Gil, comidas e bebidas típicas.
Neste espaço os articuladores dos pontos de cultura montaram uma estrutura para demonstrar este trabalho brasileiro com ferramentas de edição de imagens e áudio todas em software livre. Arrasaram em tudo, mostraram vídeos do Brasil e tudo mais - apesar da banda de Internet com velocidade máxima de apenas 23K para download. No final a galera brasileira dospontos de cultura puxou uma roda de samba que animou, grag@s e tunisian@s.

18 de Novembro de 2005
Tunis: Richard Stallman e Gilberto Gil Cantam Juntos

Ontem não tivemos novidades importantes aqui no centro de eventos "El Kram". O destaque ficou para a noite no "Terceiro Paraíso : arte e conhecimento livre" . Os articuladores do Ministério da Cultura apresentaram o programa de inclusão digital brasileiro "pontos de cultura" e o criador do movimento software livre, Richard Stallman [Richard Matthew Stallman, frequentemente abreviado para "rms" (Manhattan, 16 de março de 1953) é um famoso hacker, fundador do movimento free software, do projetoGNU, e da Free Software Foundation(FSF) ("Fundação para o Software Livre"). Um aclamado programador, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU Compiler Collection e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.], cantou algumas canções acompanhado pelo Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil . A platéia foi ao delírio!
O "Palais Dar Bach Hamba" é um castelo árabe localizado na Medina de Túnis. Para chegar é bem difícil e fácil de se perder pois as ruas são escuras, estreitas, sinuosas e cheias de becos. Pedir informações, nem pensar: apesar de muito amáveis e descontraidos os tunisianos respondem sempre em grupo falando todos ao mesmo tempo (em árabe ) e quase nunca chegam a um consenso sobre a resposta.
No local estavam as pessoas mais alternativas desta cúpula: hackers, ativistas sociais, produtores de mídia independente, de arte e cultura livre. O que mais me orgulhou como brasileiro, e deixava todos os habitantes planetários surpresos, foi a presença constante andando livremente e descontraido pelas diversas alas do castelo, do Minisro da Cultura do Brasil Gilberto Gil. Sem seguranças e puxa-sacos, Gil, este membro do primeiro escalão do governo do Presidente Lula trabalhou muito, assumindo uma agenda bem apertada, enfrentou vários debates polêmicos cara-a-cara, sem fazer média, propôs ações coletivas importantes e se comportou exemplarmente como deveriam se comportar alguns cargos de confiança de um governo popular que hoje estão deslumbrados pelo podre-pequeno-poder.
Todos nos emocionamos quando os guris do MinC? começaram, juntamente com Cláudio Prado e Gil, apresentar o projeto de inclusão digital do governo brasileiro pontos de cultura. Mesmo com um orçamento escasso, guilhotinado pelo Ministro Palocci, foi possível ver a grande integração deste projeto governamental com a sociedade civil brasileira. Foram passados vídeos, produzidos com software livre, de oficinas realizadas no nordeste brasileiro e em regiões pobres do Brasil. Tudo isso produzido e dirigido pelos próprios incluídos da região. Espero que as torneiras do Ministério da Economia seja mais sensíveis para questões sociais e estratégicas como esta em 2006 e que as empresas estatais passem a ajudar, com grana e estrutura, para que este projeto siga com mais força.
Depois do debate, já com a presença de Richard Stallman, o clima ficou mais descontraido ainda. O hacker criador do movimento software livre, Richard Stallman cantou algumas canções acompanhado pelo Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil e por um grupo tradicional tunisiano. A platéia foi ao delírio!
Depois joguei uma "capoeirinha angola" com uma amiga brasileira e rolou uma festinha com músicas brasileiras. A noite salvou a monotonia do debate conservador do fórum governamental.
Atividade organizada pela Hipátia, Ministério da Cultura do Brasil, Cittadellarte Fondazione Pistoletto, Fondazione Orestiadi, Ministro Per L'ínnovazione e Le Tecnologie (Itália), R.A.M radioartemobile e Love Difference

Esses são posts do Blog do Marcelo Branco de 2005.
A única coisa que prova é o contato de Marcelo Branco com Gilberto Gil, com o coordenador de Tecnologia do TSE junto com as urnas eletrônicas e um dos hackers mais notórios da história, Richard Stallman.
Agora vamos dar um pulo na história.

2009
Marcelo Branco é o Coordenador do Forum Internacional do Software Livre em junho de 2009. O evento reuniu mais de oito mil pessoas. Dilma Roussef, ainda ministra e o Presidente Lula foram dar uma força para Marcelo Branco que aproveitou para apresentar Lula a Richard Stallmann, famoso hacker, fundador do movimento free software, do projeto GNU, e da Free Software Foundation(FSF) ("Fundação para o Software Livre"). Um aclamado programador, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU Compiler Collection e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.


Dilma Rousseff, Marcelo Branco e Lula no Forum Internacional do Software Livre de 2009
Lula, nesse evento, FiSL, foi apresentado para um dos maiores hackers do mundo,Richard Stallman.
Marcelo Branco, o hacker Richard Stallman Lula e Sergio Amadeu
Esse provavelmente foi um dos primeiros contatos de Lula com os hackers, mas não sabemos, pois desde 2005 o TSE tinha contato com Stellman.

Em 2006 Stallman falou das eleições presidenciais do Brasil em Málaga. Está no blog do Marcelo Branco. Acesse aqui.
Mensagem de Richard Stallman sobre as eleições brasileiras.

Se em 2005 a gangue já não estava formada pra que as eleições brasileiras fossem fraudadas, em 2009 os acordos foram acertados. Em 2009 estavam já definidas as eleições presidenciais de 2010. Não importava quem fosse o candidato de Lula ou quem fosse seu opositor. As eleições 2010 teriam uma estrela vencedora: as urnas eletrônicas.

TSE Desafia Hackers a invadirem as urnas eletrônicas
Em setembro de 2009 o TSE convoca os hackers brasileiros a invadirem as urnas eletrônicas. Quem conseguisse levaria um prêmio em dinheiro.
Os hackers não gostaram das regras. Eles não poderiam usar nenhum software pirateado. Os programas "legais" custariam muito dinheiro. Os hackers disseram que era uma farsa do TSE.
Por que o TSE tomou uma atitude dessas? Isso pode ter servido para enganar os eleitores que achariam que as urnas são confiáveis quando na realidade não são. Foi apenas um golpe certeiro no eleitor.

Se vc quer baixar o documento completo clique
Para fraudar uma urna eletrônica tem que se mexer em seus Flash Cards, que são um interno e um externo ou mexer na programação que é colocada na própria fábrica. As urnas eletrônicas brasileiras são fabricadas pela Diebold. Essa empresa só faz sucesso no Brasil. Nas eleições americanas ficou provado que as urnas roubaram votos de Al Gore e também nas eleições legislativas.

Um fato importante é que em 2008 o TSE trocou o software das urnas (leia notícia), que era Windows, por software Livre, especialidades de Richard Stallmann e Marcelo Branco. Será que com software livre ficou mais fácil fraudar?

O Marcelo Branco andou atrás de uma fórmula bem suspeita em um forum especializado em planilhas Excel. Quando você digita o seu voto na urna eletrônica é usada uma planilha eletrônica excel para seu voto ser computado. Pra isso é usada uma fórmula Excel. Aqui neste Forum Excel você encontra Marcelo Branco tirando dúvidas de uma fórmula excel com um dos maiores especialistas do mundo no assunto, Aladin Akyurek. Clique aqui (http://www.mrexcel.com/forum/showthread.php?s=11f3b162691105c97ced652242c1139d&t=498987) para entrar no forum Mr Excel, essa página e a página 2) eaqui (http://nl.linkedin.com/in/aladinakyurek)para ver o curriculum de Aladin Akyurek. Só um especialista pra saber o que realmente significa a fórmula do Marcelo Branco.
Aqui neste outro Forum Excel alguém pede uma planilha que possa ser usada como urna eletrônica.

Aqui temos um vídeo (o segundo da coluna esquerda) que mostra o estudo da Universidade de Princeton nos Estados Unidos sobre as urnas eletrônicas da Diebold. Eles provam que as urnas não são seguras e pode-se introduzir um software malicioso que desvia os votos para o candidato que o programador quiser. E no final das eleições o software malicioso apaga-se sem deixar nenhum vestígio.

Nos Estados Unidos aconteceu hackeamento das eleições entre Bush e Al Gore. Os americanos mexeram-se e proibiram as urnas eletrônicas.
Assistam ao documentário da HBO Hacking Democracy, 3º video à esquerda.

Agora vem uma parte bem interessante e fundamental para coroar de êxito a fraude das urnas.
Em janeiro de 2010 aconteceu a Campus Party Brasil em São Paulo. O diretor da Campus Party era Marcelo Branco. Ele trouxe para o evento grandes nomes internacionais ligados a software livre. Também esteve na Campus Party Scott Goldstein, marqueteiro de Barack Obama e, segundo analistas especializados, o responsável pela vitória de Obama nas eleições americanas. Esse marqueteiro foi contratado por Dilma Rousseff para sua campanha.
Marcelo Branco, Scott Goldstein, marqueteiro de Obama e Dep. André Vargas
Agora o convidado que Marcelo Branco trouxe para a Campus Party 2010 que pode ter tido um papel fundamental para a fraude das urnas, Kevin Mitnick (@kevinmitnick), um hacker americano que ficou preso por cinco anos e hoje é um superstar e faz palestras por todo o mundo e tem uma empresa de segurança nos Estados Unidos. 
Ele estava em São Paulo entre os dias 23 de setembro a 2 de outubro de 2010. Ele só tinha um compromisso no dia 30 de setembro no Hyatt Hotel, uma palestra. O que esse amigo tão especial estava fazendo em São Paulo até as vésperas da votação do primeiro turno das eleições presidenciais? Ele postou algumas coisas no twitter. Ele fez compras na FNAC e na Santa Ifigênia, rua de são Paulo que só vende produtos eletrônicos. 


Pelo que pude apurar as urnas eletrônicas são programadas para primeiro e segundo turnos de uma só vez. Não existe uma segunda programação. Dilma não ganhou no primeiro turno. Será que o excesso de candidatos (legislativo) impediu que as urnas fossem hackeadas no primeiro turno? Ou será que alguma coisa deu errado e tudo ficou para o segundo turno? 
Quer saber algo estranho? Kevin Mitnick esteve em Salvador, Bahia, em 2002. Quem morava lá nessa época? Duda Mendonça?

Marcelo Branco e Kevin Mitnick na Campus Party 2010

Uma outra coisa que chama a atenção foi a quantidade de memórias flashs que os TSEs compraram em todo o Brasil.

Uma coisa todos no mundo sabem e parece que só os brasileiros e venezuelanos não sabem: urnas eletrônicas não são de forma nenhuma seguras. Lula e o TSE blindaram as urnas eletrônicas. Não dá nem pra fazer recontagem de votos. Ela se auto apaga quando expede o resultado.
Nós somos brasileiros ou somos otários e vamos ficar vendo a nossa Democracia ser hackeada sem fazer nada?

Nióbio e Eike Projeto Phosphate-Araxá desenvolvido pelos canadenses da MBac.


ESTE ARTIGO É UMA HOMENAGEM À  MARIA TERESA DE PAIVA, NATURAL DE ARAXÁ/MG.

A PÁ MATARÁ ARAXÁ
Em 1816, o tenente-coronel do Real Corpo de Engenheiros, o Barão de Eschwege, esteve pela primeira vez na área do Barreiro de Araxá/MG a fim de analisar as características hidrotermais de suas já famosas fontes. Por sua posição geográfica de difícil acesso naqueles tempos coloniais, um complexo de exploração das águas minerais araxaenses só começou a se viabilizar pelo Estado brasileiro republicano dos anos 1920.
O Barreiro de Araxá faz parte da bacia do Córrego do Sal, localizada numa região de origem vulcânica. Por esta razão, suas águas são ricas em sais minerais de grande valor medicinal. Resolveu-se assim construir ali uma estrutura que pudesse receber todos os interessados em usufruir das águas de Araxá. Embora a pedra fundamental de um hotel tenha sido colocada em 1925, suas obras só foram de fato iniciadas em 1938, no Estado Novo de Getulio Vargas. Quando o mesmo presidente veio do Rio de Janeiro para inaugurar o Grande Hotel de Araxá em 1944, a população local se deslumbrou com os projetos paisagístico de Roberto Burle Marx e arquitetônico de Luiz Signorelli. No interior do hotel, havia, além dos famosos cassinos, fechados nacionalmente pelo presidente Eurico Gaspar Dutra dois anos depois, bares, restaurantes e até um cinema. O complexo hidrotermal do Grande Hotel tornou-se a joia da cidade. Quase 70 anos após sua inauguração, todo o turismo local é fundado na mesma obra.
Tudo ia muito bem até o momento em que se descobriu no Barreiro traços de nióbio. Não por coincidência, foi no mesmo período que o Grande Hotel entrou em completa decadência. O glamour dos velhos tempos havia definitivamente partido e a população araxaense, triste em ver seu grande tesouro se esvair em completo abandono, culpava a proibição do jogo no Brasil pelo desprezo generalizado ao hotel. Quem se tornou a menina dos olhos da cidade foi o setor da mineração, que ali aportou para trazer riqueza e bem-estar. Foi a versão oficialmente divulgada. Todos infelizmente acreditaram.
O mineral NIóbio é utilizado industrialmente para a produção de aço de alta resistência. No planeta inteiro, só há três minas de nióbio, sendo a do Barreiro a segunda maior, atrás somente da goiana Catalão. As reservas minerais do Barreiro de Araxá são exploradas desde 1995 pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) cujo capital pertence a metade aos estadunidenses da Molybdenum Corp, 20% aos Moreira Salles, 15% a um consórcio nipo-coreano e os outros 15% a um grupo chinês.


Desde esta época, os moradores do Barreiro sofrem diariamente com a poeira produzida pela exploração intermitente das mineradoras. Além disso, as famosas águas de Araxá estão cada vez mais contaminadas por bário, um elemento químico tóxico, pertencente à família dos metais alcalinos terrosos. Na Justiça Estadual de Araxá, já foram protocoladas centenas de ações cíveis contra a CBMM e a Bunge Fertilizantes por causa da contaminação da água do Barreiro por bário.
A presença de bário no organismo pode causar derrames e acidentes vasculares, pois sua deposição nos órgãos provoca forte vasoconstrição. Nas crianças ele causa retardamento mental e pouco desenvolvimento físico. Nos idosos, o problema é a demência senil.
No fim de 2011, o prefeito Jeová Moreira da Costa, anunciou em entrevista coletiva a descoberta de uma mina de ouro no Barreiro de Araxá. “Uma mineradora chinesa vem para Araxá para explorar esta mina de ouro encontrada no Barreiro. Esta notícia é um verdadeiro presente de Natal para todos os araxaenses, uma vez que a cidade vai ganhar muito com a geração de emprego e renda”, disse Jeová. Presente de Natal ou presente de Grego?
Parece que a entrevista de Jeová chegou longe, pois, dias depois, veio a Araxá o empresário Eike Batista, proprietário da mineradora MMX. Com a ameaça dos chineses, esta empresa estaria disposta a acelerar o andamento do projeto Phosphate-Araxá desenvolvido há alguns anos pelos canadenses da MBac. O prefeito de Araxá foi prudente ao declarar que “não houve reunião” com Eike. Mas, como escreveria Gustavo Machado do Brasil Econômico*, “sem que a cidade tenha grandes atrativos visuais, além da sede da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e de uma mina de exploração da Vale, a prefeitura não possui grandes dúvidas sobre o interesse do voo panorâmico feito por Eike.”
Não há necessidade de nem mais uma linha. A máscara caiu.
Quer dizer então que para os “modernos” a grande atração visual de Araxá é a sede da CBMM e uma mina da Vale? Nem uma mínima menção ao complexo hidrotermal do Barreiro? Nada sobre o sexagenário Grande Hotel, onde ficará hospedada uma seleção de futebol durante a Copa do Mundo de 2014?
Não precisa ser um gênio para saber aonde vão as riquezas culturais, hídricas e biológicas daquele belo lugar no coração do Brasil. Em breve tudo aquilo será terra arrasada em que as ruínas de uma imensa construção dos anos 1940 velarão por todos os mortos.
Enquanto vivermos numa sociedade em que o dinheiro está acima de qualquer outro bem, teremos de nos acostumar a ver as riquezas naturais pagarem o preço. Tudo por que o Dutra proibiu o jogo no Brasil em 1946, né?


O resultado do trabalho de uma mineradora. Onde está o benefício?

http://pt.scribd.com/doc/48569403/Plano-Nacional-de-Mineracao-

Os índios com as terras de que dispõem, poderiam estar produzindo comida para os seus e para muitos outros brasileiros. Em vez disso, estão na fila do Bolsa Família e da cesta básica



Pois é… as reservas indígenas brasileiras ocupam 13% do território nacional. Se depender da Funai e de alguns antropólogos do miolo mole, chega-se a 20%. A questão não está no número em si. Poder-se-ia destinar até 50% — desde que houvesse índios para tanto e que eles conseguissem tirar das imensas extensões de terra que dominam ao menos o suficiente para a sua subsistência. Mas não acontece. Não é só isso: as reservas são concedidas na suposição — falsa como nota de R$ 3 — de que aqueles enormes vazios econômicos em torno da comunidade são essenciais para que ela preserve sua cultura. Procurem na Internet a poesia indianista em prosa do ministro Ayres Britto, relator do caso Raposa Serra do Sol. Ele apelou a um índio que acabou junto com a literatura romântica. Ainda volto a esse aspecto.
Muito bem: pesquisa Datafolha demonstra que a maioria dos índios brasileiros está integrada às práticas próprias da vida urbana. Uma boa parcela conta com televisão, DVD, geladeira, celular… Esse aparato, não obstante, convive com a pobreza, razão por que quase a metade recebe cesta básica. Isso quer dizer que eles nem plantam nem caçam o que comem: vivem da caridade estatal — e em condições precárias.

As reservas são santuários para lustrar as aspirações de certa antropologia mistificadora, que ainda quer mais. Leiam o que informa Matheus Leitão na Folha. Volto depois:
*
Os índios brasileiros estão integrados ao modo de vida urbano. Televisão, DVD, geladeira, fogão a gás e celulares são bens de consumo que já foram incorporados à rotina de muitas aldeias. A formação universitária é um sonho da maioria deles. Pesquisa inédita do Datafolha, encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), revela esse perfil. Entre os dias 7 de junho e 11 de julho, foram realizadas 1.222 entrevistas, em 32 aldeias com cem habitantes ou mais, em todas as regiões do país.
Segundo a pesquisa, 63% dos índios têm televisão, 37% têm aparelho de DVD e 51%, geladeira, 66% usam o próprio fogão a gás e 36% já ligam do próprio celular. Só 11% dos índios, no entanto, têm acesso à internet e apenas 6% são donos de um computador. O rádio é usado por 40% dos entrevistados. Para o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), “é evidente que essa novidade produz mudanças, mas isso não significa a instalação de um conflito cultural. Não é o fato de adquirir uma TV ou portar um celular que fará alguém ser menos indígena”.
(…)
Questionados sobre o principal problema enfrentado no Brasil, 29% dos entrevistados apontaram as dificuldades de acesso à saúde. A situação territorial ficou em segundo lugar (24%), seguida da discriminação (16%), do acesso à educação (12%) e do emprego (9%). Em relação ao principal problema enfrentado na vida pessoal, a saúde permaneceu em primeiro lugar para 30%. O emprego apareceu em segundo, com 16%, seguido de saneamento (16%). A questão territorial, nesse caso, desaparece.
A pesquisa mostra que o aumento de fontes de informação tem influenciado a vida familiar dos índios: 55% conhecem e 32% usam métodos anticoncepcionais como camisinha e pílula. Mais de 80% ouviram falar da Aids. A maioria dos índios (67%) gostaria de ter uma formação universitária. Apesar de ser considerado muito importante para 79% dos entrevistados, o banheiro em casa só existe para 18% deles.
Bolsa família e cesta básica
A pesquisa sobre o perfil indígena feita pelo Datafolha, encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), revela que 64% dos índios são beneficiários do Programa Bolsa Família, recebendo em média R$ 153 por mês. A região Nordeste é a campeã do benefício: 76% dos índios recebem o programa social do governo. O Sul aparece em segundo com 71%; seguido do Centro-Oeste (63%), Norte (56%) e Sudeste (52%).
Mesmo com os benefícios, 36% afirmam ser insuficiente a quantidade de comida que consomem. A maioria dos índios (76%) bebe água que não é filtrada nem fervida. As doenças infectocontagiosas atingem 68% e os problemas estomacais, como diarreia e vômito, 45%. Os índios também afirmam que luz elétrica, água encanada, rede de esgoto e casa de alvenaria são muito importantes para eles.
Mais de 70% dos índios ouvidos atribuem muita relevância à atuação da Funai (Fundação Nacional do Índio) na sua aldeia. No entanto, 39% reprovam o desempenho do órgão, avaliando-o como ruim ou péssimo.
Cesta básica
Quase metade dos entrevistados (46%) relatou receber cesta básica da Funai ou da Funasa (Fundação Nacional da Saúde). Os índios da região Nordeste são os que mais recebem o benefício: 79%. Na região Norte apenas 7% ganham a cesta básica.
O acesso ao atendimento médico é considerado difícil por 63% dos índios; 69% deles foram atendidos em postos de saúde dentro da aldeia e 12% dentro de casa. Eles ainda usam mais os remédios naturais (66%) do que os farmacêuticos (34%). A maioria dos índios (66%) sabe ler, e 65% sabem escrever na língua portuguesa. Segundo a pesquisa, 30% exercem trabalho remunerado, mas somente 7% têm carteira assinada.
A agricultura é exercida por 94%, e 85% praticam a caça; 57% deles consideram que o tamanho das terras onde vivem é menor do que o necessário. Os índios também citaram algumas medidas governamentais que poderiam melhorar a vida dos indígenas no país: intervenções na área da saúde (25%), demarcação de terras (17%), reconhecimento dos direitos indígenas (16%), investimentos públicos (15%) e educação (15%).
Procurada anteontem, a Funai afirmou, pela assessoria de imprensa, que tinha muitas demandas e que não poderia responder às questões da reportagem até o encerramento desta edição. “A presidente [Marta Azevedo] está em viagem, sem disponibilidade de agenda. Ela seria a pessoa mais indicada para comentar a pesquisa”, afirmou, por e-mail.
(…)
Voltei
Viram só o que o modelo das reservas, que está em expansão (?!), provoca? Uma horda de miseráveis com celular, televisão e DVD. Prega-se a expansão das terras indígenas para que se produza ainda menos em um território maior… Com Raposa Serra do Sol, aconteceu o óbvio: os arrozeiros tiveram de ir embora, deixando atrás de si uma legião de desempregados. Na terra agora sob o controle de caciques ideológicos disfarçados de militantes indígenas, não se produz quase mais nada. Muitos dos índios foram viver como favelados em Boa Vista. A razão é simples: ser indígena não quer dizer ser… índio!



Leiam este trecho do voto de Ayres Britto (em vermelho):
(…) III – ter a chance de demonstrar que o seu tradicional habitat ora selvático ora em lavrados ou campos gerais é formador de um patrimônio imaterial que lhes dá uma consciência nativa de mundo e de vida que é de ser aproveitada como um componente da mais atualizada ideia de desenvolvimento,  que é o desenvolvimento como um crescer humanizado. Se se prefere, o desenvolvimento não só enquanto categoria econômica ou material, servida pelos mais avançados padrões de ciência, tecnologia e organização racional do trabalho e da produção, como  também permeado de valores que são a resultante de uma estrutura de personalidade ou modo pessoal indígena de ser mais obsequioso: a) da ideia de propriedade como um bem mais coletivo que individual; b) do não-enriquecimento pessoal à custa do empobrecimento alheio (inestimável componente ético de que a vida social brasileira tanto carece); c) de uma vida pessoal e familiar com simplicidade ou sem ostentação material e completamente avessa ao desvario consumista dos grandes centros urbanos; d) de um tipo não-predatoriamente competitivo de ocupação de espaços de trabalho, de sorte a desaguar na convergência de ações do mais coletivizado proveito e de uma vida social sem narsísicos desequilíbrios; e) da maximização de potencialidades sensórias que passam a responder pelo conhecimento direto das coisas presentes e pela premonição daquelas que a natureza ainda mantém em estado de germinação; f) de uma postura como que religiosa de respeito, agradecimento e louvor ao meio ambiente de que se retira o próprio sustento material e demais condições de sobrevivência telúrica, a significar a mais fina sintonia com a nossa monumental biodiversidade e mantença de um tipo de equilíbrio ecológico que hoje a Constituição brasileira rotula como “bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida” (art. 225,  caput), além de condição para todo desenvolvimento que mereça o qualificativo de sustentado.
Encerro
Esse índio acima descrito só existe na cabeça de Ayres Britto, como aqui falei tantas vezes. A tal integração “telúrica” com a natureza é uma fantasia. O desenvolvimento “sustentado” se faz com Bolsa Família e cesta básica — cedidas por nossa civilização tão egoísta…
Britto transformou os índios em grandes ecologistas, o que é uma piada até antropológica! Existissem realmente aos milhões, a Amazônia já seria uma savana. O ministro tem de descobrir que a ideia de preservação da natureza é um valor desta nossa triste civilização. Não tem nada a ver com índio, que não louva o meio ambiente nem retira da terra o sustento.
Com as terras de que dispõem, os índios poderiam estar é produzindo comida para os seus e para muitos outros brasileiros. Em vez disso, estão na fila do Bolsa Família e da cesta básica.
Por Reinaldo Azevedo

Ministério Público estadual de olho no nióbio de Araxá


O Ministério Público estadual vai abrir uma investigação para apurar possíveis danos que a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) possa ter cometido contra os cofres do governo de Minas na comercialização do nióbio para o exterior.

Mundial
A CBMM, que integra o Grupo Moreira Salles, tem subsidiárias na Europa (CBMM Europe BV-Amsterdam), Ásia (CBMM Asia Pte - Cingapura) e na América do Norte (Reference Metals Company Inc.-Pittsburgh), de onde são comercializados os minerais que vão para o exterior.

Fraude
O Ministério Público desconfia que o nióbio vendido para o exterior tenha o valor da tonelada subfaturado. O MP acredita que, depois que o nióbio deixa o Brasil, as subsidiárias nos três continentes revendem o mineral para o resto do mundo com valor maior do que o estipulado no Brasil, lesando o cofre do governo de Minas, que tem participação nos lucros da mineradora.

Reportagem
Há duas semanas, o Hoje em Dia publicou que promotores de Justiça preparam um arsenal de documentos para abrir a caixa-preta da exploração de nióbio em Araxá. O mineral é explorado com exclusividade pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), de propriedade da família Moreira Salles, que fundou o Unibanco.

Privilégios
O Ministério Público de Minas pretende usar esses documentos para entender como a CBMM tem o privilégio de extrair o mineral, considerado um dos mais estratégicos do mundo, sem licitação, há mais de 40 anos.

Acordo
O governo de Minas Gerais detém a concessão federal para explorar a jazida, mas arrendou à CBMM sem nenhum critério.

Razões
Em 1972, o Estado constituiu a Companhia Mineradora de Piroclaro de Araxá (Comipa) para gerir e explorar o nióbio em Araxá. Como não tinha know-how, à época, definiu que arrendaria 49% da produção do nióbio para a CBMM, sem licitação.

Mudança
Depois da investigação e análises da papelada, o Ministério Público quer acabar com a farra e obrigar o governo de Minas a abrir licitação para a exploração deste que é o maior complexo mínero-industrial de nióbio do mundo.

Problemas
“Local Maldito”, diz uma frase escrita com um pincel na sala do Detran da rua Bernardo Guimarães, onde tramitam os processos dos condutores que tiveram suas carteiras de habilitação cassadas.

Esforço
Apesar do empenho das delegacias, das polícias e dos servidores em dar celeridade aos chamados cursos de reciclagem, as filas no local estão cada vez maiores.

Reclamação
Os servidores reclamam que o quadro de funcionários está defasado. E, para piorar, o telhado do local ameaça desabar com as chuvas.