sexta-feira, 27 de junho de 2014

DIlma não pode propor constituinte, plebiscito- simplesmente Confirma o GOLPE DO PT em transformar o Brasil em uma Venezuela.

DIlma não pode propor constituinte, plebiscito quem deve propor é o CONGRESSO, qualquer ato que venha da presidência, do seu ParTido  é inconstitucional e deve ser DENUNCIADO EM HAIA, essa Sra, candidata  simplesmente Confirma o GOLPE DO PT em transformar o Brasil em uma Venezuela.


                                (Foto: Romildo de Jesus/Futura Press/Folhapress)
                                          Ao lado de Lula, presidente Dilma diz que é ficha limpa e defende a realização de novo plebiscito para                                                       reforma política.


Dilma se diz ficha limpa e defende novamente plebiscito para reforma

Em discurso realizado em convenção, Lula também defendeu a realização da reforma  Branca Alves, do Blog da Folha


Em evento do PT nesta sexta-feira (27), a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a realização de uma reforma política no País precedida de um plebiscito. “Quem não tem durante toda a sua vida pessoal e pública nenhum malfeito a ser registrado, como eu, presidenta da República, tem autoridade para propor [...] uma reforma política com a participação da população, porque só assim reforma política no País irá para a frente. Através de plebiscito”, disse a presidente.
Ao lado do ex-presidente Lula (PT), Dilma participou, em Salvador, da convenção que referendou o nome de Rui Costa (PT) para disputar a sucessão do governador Jaques Wagner.
A realização de uma reforma política foi um dos cinco pactos propostos pela presidente em rede nacional em resposta aos protestos que ganharam o País em junho do ano passado.

Em discurso, Lula também defendeu a realização da reforma e afirmou que a política do País vive um momento de “descrédito” e que é preciso “moralizá-la”.
O ex-presidente gravou um vídeo esta semana voltado para a militância do PT no qual dizia que o País precisa fortalecer “mecanismos de participação popular na definição de políticas públicas”.
Antes do início do evento na Bahia, a mestre de cerimônias do evento conclamou os cerca de seis mil presentes a assinar um abaixo-assinado pela realização de uma reforma política. 



ELA VAI PEITAR O POVO




DIGA NÃO!!!  É GOLPE DO PT.




E APRENDA, NÃO SE OMITA E DEIXE OS BANDIDOS TRANSFORMAREM O BRASIL EM UMA NOVA VENEZUELA OU CUBA.



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Comunistas da CNBB defendem o GOLPE DO PT- Documento nº 91 da CNBB defende "conselhos" e "radicalização da democracia".

"OUVIREMOS OS CONSELHOS!"

Prof. Hermes Nery e Cel. Paes de Lira em ato público em defesa da vida em frente a Catedral da Sé, em São Paulo: "Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os 'conselhos' representam mesmo o 'povo'?"
Documento nº 91 da CNBB defende "conselhos" e "radicalização da democracia"

Por Hermes Rodrigues Nery

Em 2010, por ocasião da 48ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizada em Brasília (para comemorar o jubileu de ouro da fundação da capital federal, em pleno planalto central do País, o então secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa apresentou o documento nº 91: "Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática", assinado em 11 de março daquele ano, meses antes do pelito que elegeria Dilma Roussef como presidente. Naqueles dias da 48ª Assembléia, estive em Brasília, e procurei vários bispos, inclusive o próprio Dom Dimas, chamando a atenção do Plano Nacional de Direitos Humanos nº 3, que o então presidente Lula havia apresentado nas vésperas do Natal do ano anterior, e que causou grande apreensão em vários setores da sociedade brasileira. Solicitamos que a CNBB tivesse um posicionamento firme sobre o aspecto anticristão do PNDH-3, mas não foi possível tal posição. Os temas da Assembléia vinham das bases, e um deles era o documento nº 91. " - Um tema para entrar aqui em discussão vem das bases, dos conselhos!", ressaltou um dos prelados. Em relação ao PNDH-3, a apreensão inicial foi apenas passageira. Logo as vozes se calaram, e vieram as acomodações conhecidas.  A execução do PNDH-3 continuou como prioridade do governo do PT, legitimado pelo silêncio e conivência de muitos. Depois que passou a chiadeira inicial, o PT se sentiu respaldado a agir com mais celeridade aos propósitos contidos no PNDH3.

Muitos bispos fizeram descaso dos apelos feitos, e quando a voz solitária e heroica de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o Leão de Guaruhos, clamou em defesa dos nascituros, denunciando a agenda abortista do PT em plena campanha eleitoral, muitos outros religiosos e leigos católicos da esquerda se juntaram para assinarem uma carta de apoio a Dilma Roussef, incensada por Leonardo Boff, em evento no Rio de Janeiro. No ano seguinte, estando com Dom Bergonzini em Londrina (PR), conversamos sobre a situação nacional, e ele afirmou que continuaria quantas vezes fosse preciso se posicionando em fidelidade ao Magistério da Igreja e à sã doutrina, denunciando a agenda abortista do PT e o seu projeto de poder totalitário, confirmando assim a valentia que faltava a muitos outros religiosos e leigos católicos. Estivemos juntos novamente num ato público na Praça da Sé, em que saímos em direção ao Forum João Mendes, onde ele protocolou uma ação contra as "Católicas pelo Direito de Decidir". No ano seguinte, nos reencontramos no plenário do Supremo Tribunal Federal, na votação da ADPF nº 54, quando o STF decidiu aceitar o aborto em casos de anencefalia; havíamos feito uma vigília durante a noite antes da votação, em frente o STF, e ainda durante a votação, quando a maioria dos ministros já havia deliberado, Dom Bergonzini saiu da sessão e foi rezar um terço em frente o STF. Ele sabia que naquele momento estava  se abrindo uma brecha pela via judiciária para a legalização do aborto no Brasil, e que a Presidente Dilma Roussef não cumpriria sua promessa de campanha de que não tomaria iniciativa nesse sentido, o que se confirmou, mais tarde, com a sanção da Lei 12.845/2013, de triste memória. A imagem de Dom Bergonzini sozinho diante do STF, debaixo de um sol escaldante, no meio da tarde, foi de cortar o coração. O Leão de Guarulhos não se abateria até o último minuto de vida, dando o exemplo de um valente combatente em defesa da Igreja.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o "Leão de Guarulhos", reza o terço diante do STF, ainda durante a votação da ADPF-54

Via crucis de uma campanha contra o aborto

No mesmo período, percorríamos as paróquias de algumas dioceses do estado de São Paulo coletando assinaturas para a "Campanha São Paulo pela Vida", com o objetivo de incluir na constituição estadual paulista o direito a vida, desde a concepção, via iniciativa popular. Foi então que comecei a perceber uma realidade mais terrível, que ainda não tinha me dado conta. Ao apresentar a campanha aos padres, nas reuniões diocesanas de presbíteros, muitos deles disseram: " - a proposta é boa, mas temos primeiro ouvir "os conselhos" paroquiais" ou " - Pessoalmente sou a favor da campanha, acho bonita esta iniciativa, mas temos que ouvir "os conselhos"". E de outro pároco: " - Não posso simplesmente apresentar um projeto bonito desses como se fosse coisa minha, ou pior ainda, como se fosse coisa do bispo, você entende? Tudo será decidido nos conselhos." .
E então, a coisa emperrou. Algo aconteceu que não entendíamos. Só funcionou quando o pároco, com a sua prerrogativa de decisão, autorizou que fôssemos ao final da missa falar sobre a campanha e, em seguida, fizéssemos a coleta de assinaturas. Em muitos casos, o pároco disse que colocaria à disposição agentes pastorais. mas quando chegávamos lá, para o mutirão pela vida, nem mesa, nem canetas, nada de estrutura mínima. Tínhamos que levar tudo por nossa conta; em certos casos, nem mesmo o pároco lá estava. A missa era rezada por um vigário, que nem sabia do que estava acontecendo, porque ninguém havia avisado nada. " - Acho que vocês estão sendo boicotados", nos disse uma senhora que veio assinar o formulário contra o aborto. 

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o "Leão de Guarulhos", não se abateria, dando o exemplo de um combatente, enquanto Igreja militante.
A campanha contra o aborto no estado de São Paulo se tornou um calvário, porque nos deu a constatação de que boa parte das paróquias visitadas estão dominadas por "conselhos" imbuídos de ideologia marxista, que não consideravam relevante a causa da defesa da vida, desde a concepção. " - Vocês estão obcecados pela questão do aborto", nos disseram. " - Se for um abaixo-assinado para dar moradia aos sem teto, terras para o morador de rua e direitos sociais aos afrodescendentes, então contem com a gente". Mais tarde tivemos que ouvir de um dos líderes dos conselhos: " - Até o papa já disse que vocês estão obcecados pela questão do aborto!" Um deles foi mais longe: " - Direito primeiro ao já nascido!". Mesmo assim, continuamos percorrendo as dioceses, algumas nos acolhendo muito bem, abrindo as portas, com o bispo de Campinas. Então fui pessoalmente falar com Dom Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida. Ele foi bem receptivo e acolhedor, abrindo as portas da Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, onde fizemos um mutirão de coleta de assinaturas lá. E também Dom Beni, que telefonou autorizando um dia de coleta na Canção Nova. Mas foi apenas um único dia de mutirão. Depois, tínhamos que voltar às paróquias, e submeter o abaixo-assinado à vontade dos "conselhos". E quando isso acontecia, emperrava de novo. 

Bispos conservadores e fiéis ao Magistério da Igreja nos recebiam, ouviam e acolhiam, anuindo com a proposta. Quando os formulários eram encaminhados para as bases, meses decorriam sem que houvesse algum retorno.  No Regional Sul 1 da CNBB, graças ao Pe. Berardo Graz, dando apoio, conseguimos mobilizar outras comissões em defesa da vida, e obter juntos, mais de cento e cinquenta mil assinaturas. Porém, precisávamos chegar a trezentas e trinta mil! Tivemos então que fazer um mapeamento de paróquia por paróquia, identificar qual padre acolheria, e mesmo assim, qual tomaria a decisão dele mesmo fazer acontecer, mas quando ia para os "conselhos", tudo de novo estancava. Mesmo assim, chegamos a mais da metade do número de assinaturas exigidas pela legislação, e como desejávamos fazer a ação vir do seio da Igreja Católica, o trabalho demorou mais para fluir. " - Chamem os evangélicos, vocês precisam dos evangélicos!", mas queríamos muito a iniciativa dos católicos. A grande lição da campanha foi a de constatar o aparelhamento ideológico da Igreja Católica no Brasil. A maior parte dos "conselhos" foram criados para serem voz do esquerdismo dentro da Igreja, minando-a por dentro, corroendo a sã doutrina, fazendo com que muitos padres fiquem de mãos atadas, imobilizados, sem saber o que fazer, reféns dos mesmos. " - A fidelidade dos sacerdotes católicos deve ser com a sã doutrina", disse uma vez, numa reunião de um desses "conselhos". E uma das lideranças, com voz num tom de saltar as veias, respondeu: " -Esta sã doutrina é eurocêntrica. Mais saiba que a experiência da América Latina, que veio das CEBs, do protagonismo dos "conselhos populares", fará emergir a Igreja que queremos, a Igreja como "povo de Deus", e não a imposta pela hierarquia" . E completou: " - A questão do aborto é um obsessão desta igreja reacionária"" - O povo quer pão na mesa e terra, esse sim é o direito a vida por qual temos que lutar. E conseguiremos isso com participação popular, com democracia radical, efetivamente participativa.

Outro aspecto percebido foi a constatação de que houve uma crescente tomada de posição dos progressistas, em todos os níveis, nas paróquias, nas escolas e universidades, nas editoras, empresas e muitas instituições hoje apenas ditas católicas. Os progressistas assumiram postos de comando, tornaram-se ordenadores de despesa, formaram seus "conselhos" e os doutrinaram, na ideologia marxista, para justificar e legitimar os encaminhamentos da "democracia radical" dentro da Igreja, relegando os padres conservadores aos papéis secundários de vigários, sem poder algum de decisão. Boa parte se acomodou, evitando criar problemas, e preferiu tocar a rotina em serviços burocráticos de atendimentos, sem intervir nas decisões, aceitando se tornar reféns dos "conselhos". Alguns celebram a missa diária, como se fosse apena suma obrigação profisisonal e nada mais. Fazem os atendimentos necessários e somem. Vários são os casos de depressão e alcoolismo, que sofrem sem saber o que fazer debaixo do mando de tais "conselhos", com a conivência do progressista ordenador de despesa. Presenciei casos assim, nas minhas andanças em defesa da campanha contra o aborto, nas muitas visitas feitas em paróquias, de padres cerceados de suas atividades, vigiados, boicotados, que sofrem calados padecimentos incontáveis.

" - O que acontece com a nossa Igreja?", queixou-me um deles. E lembrou-me uma frase de Bento XVI, em seu livro "Jesus de Nazaré": " - E como estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam". E me contou: " - Não apenas padres sofrem com isso, mas também bispos, e mais ainda  bispos eméritos conservadores, que padecem privações sob a dependência de religiosos progressistas, idosos, muitas vezes, sem família, á mercê da vontade dos progressistas. Tudo isso causa grande dor e sofrimento no seio da Igreja, que foi tomada por dentro pela implacabilidade dos progressistas, muitos deles, que recorrem aos "conselhos" para dar legitimidade a este cerco aos conservadores, por dentro da instituição. Eles sabem que ninguém vai falar nada, ninguém tem coragem de falar, e assim, aos poucos, eles avançam e ocupam mais postos de decisão."

E então nos indagamos: o que esperar, mais para a frente, em termos de defesa da sã doutrina católica, quando o próprio documento nº 91 da CNBB, em relação à reforma do Estado brasileiro, prega uma "educação popular" capaz de questionar os fundamentos do sistema político atual, questionando inclusive a "democracia representativa", e advogando a necessidade de dar poder a "novos sujeitos históricos" (os tais "conselhos populares" defendidos pelo decreto 8243/2014 da presidente Dilma Roussef?), propondo inclusive no referido documento, "radicalizar a democracia", dizendo que "a democracia representativa não esgota todas as formas de vivência democrática", "rompendo com a supremacia institucional da cultura ocidental"? Está no documento nº 91 a defesa dos "conselhos", de modo explícito: "os conselhos paritários formam, um campo privilegiado de participação popular", propondo "a institucionalização das estruturas de participação popular", para "uma nova forma de viver a democracia". 

O fato é que o documento nº 91 está em muita sintonia com o pensamento contido no decreto nº 8243/2014 da presidente Dilma Roussef. Não é a toa que Gilberto Carvalho se sente tão a vontade, ao saber que não haverá resistência alguma da Igreja ao decreto, porque o documento nº 91, que já foi lido e trabalhado em tantos finais de semanas, em muitas reuniões paroquiais, pelo País afora, defende o que está no decreto 8243/2014, mesmo muitos sem saber exatamente das conseqüências disso, para o País, e para a Igreja Católica no Brasil. Gilberto Carvalho sabe que as poucas vozes reacionárias não tem lastro mais nas bases já trabalhadas e tomadas, há muito tempo. Já não têm mais poder algum. E poderá rir disso, no conforto do gabinete presidencial, certo de que poderá agora avançar mais célere, em tudo aquilo que está lá contido no PNDH3, e que os próprios bispos, reunidos na 48ª Assembléia, nada disseram a respeito. Agora, poderão facilmente prosseguir no afã de sovietizar o País, repetindo aqui o queria Lênin: "todo poder aos sovietes!"

Agora ficou clara a resposta dos párocos progressistas, ao receberem o formulário da campanha contra o aborto: "ouviremos primeiro os conselhos". E entendemos o porquê tais formulários terem ficado meses esquecidos nas gavetas dos escritórios paroquiais. Os "conselhos" decidiram que a questão do aborto não é relevante. Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os "conselhos" representam mesmo o "povo"?

Presos petistas que roubam o erário podem tudo, os demais presos não podem nada. OAB, cadê voce, está aparelhada mesmo???

Já estamos com um SUPREMO VENEZUELANO, AGORA SÓ FALTA O TAL PLEBISCITO PARA CONSOLIDAR DE VEZ A DITADURA COMUNISTA DO PT.Decisão de Barroso sobre não petistas é vergonhosa, preconceituosa e escandalosa. Que se declare logo que os petistas estão acima da lei. Seria mais honesto intelectualment
e

Roberto Barroso: um homem de olhar penetrante e juízos heterodoxos
Roberto Barroso: um homem de olhar penetrante e juízos heterodoxos
Se Romeu Queiroz e Rogério Tolentino quiserem trabalhar fora, vão ter de fazer como José Dirceu e Delúbio Soares: inventar um emprego para enganar a Corte. Aí o ministro Barroso topa. O ministro, que já confessou curtir Taiguara e Ana Carolina, certamente conhece Cazuza… Deve cantarolar por aí: “Mentiras sinceras me interessam/ me interessam…”. Até lamento associar um roquinho bacana da década de 80 a Barroso, que vem de décadas muito anteriores, do tempo em que o direito servia mais a um pensamento, a uma ideologia, do que ao império do texto legal.
Então vamos ver: com base na decisão tomada ontem por expressiva maioria do Supremo — 9 a 1 —, ele liberou para o trabalho externo também Delúbio Soares, aquele que sabidamente gozava de privilégios na cadeia, o que está fartamente demonstrado, desrespeitando um dos requisitos para o trabalho externo, que é justamente o bom comportamento do “apenado”, como diria o ministro, que gosta de rasgos poéticos.
Certo! Mas Romeu Queiroz e Rogério Tolentino, ah, esses não! O primeiro queria trabalhar na própria empresa e contratar o outro. É esquisito? É, sim. Mas é muito mais esquisito do que Delúbio trabalhar na CUT??? Ora, tenham a santa paciência! Na central, Delúbo é chefe, com direto a motorista particular e tudo. Ocupa-se lá exatamente do quê? Quem tem condições de vigiar as suas tarefas? Está fazendo na central o que sempre fez: política. E Dirceu como contínuo interno de um advogado estrelado, ganhando R$ 2,1 mil por mês — o que, dados os seus padrões, digamos, de consumo social não serve nem para cobrir a cova do dente. Desculpo-me por usar uma metáfora pré-programa Brasil Sorridente… Hoje, como a gente sabe, não há mais desdentados no Brasil, certo? Sumiram por um decreto político do PT.
É interessante a forma, digamos, combativa como Barroso entende as leis. Por alguma razão, desde a raiz do seu raciocínio, os petistas acabam sempre beneficiados. “Ah, e no caso de Genoino?” Bem, no caso de Genoino, ele sabia que iria perder e não quis agasalhar a derrota. Afinal, depois do escândalo protagonizado pelo advogado Luiz Fernando Pacheco, não havia chance de o pleito ser aprovado. Mas não se esqueçam de que, mais uma vez, Barroso transformou Genoino num herói. Com a negativa para o trabalho externo de Queiroz e Tolentino, o ministro só demonstra preconceito contra a inciativa privada.
Em suma, às respectivas defesas desses dois não petistas, só resta apelar mais uma vez, inventando, desta feita, um trabalho externo à moda Delúbio e Dirceu. Se o tribunal tivesse negado o pleito dos petistas, a esta altura, a crônica política livre como um táxi estaria escandalizada. Pelos outros dois, não se vai derramar um miserável adjetivo. Ou vocês viram alguém com peninha de Roberto Jefferson, por exemplo? Ao contrário: fez-se blague de suas restrições alimentares. Ninguém liga para a suas entranhas. Já o sistema circulatório do ex-presidente do PT parece assunto de segurança nacional.
Por que os petistas não propõem logo uma emenda constitucional deixando claro que os membros do partido não são pessoas comuns, como as outras, como nós? E olhem que haverá juízes, também fora do Supremo, que iriam concordar, não é? Jamais me esquecerei de um manifesto da tal Associação Juízes para a Democracia, que escreveu para escândalo da história:“Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais”.
Ora, os petistas, como sabemos, sempre estão lutando por direitos, não é mesmo? Que sejam declarados logo homens acima da lei. E ponto e basta!
Por Reinaldo Azevedo


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/decisao-de-barroso-sobre-nao-petistas-e-vergonhosa-preconceituosa-e-escandalosa-que-se-declare-logo-que-os-petistas-estao-acima-da-lei-seria-mais-honesto-intelectualmente/

Lula, o maior 171, de toda a história política brasileira. Quem é esse vigarista, para julgar qualquer coisa??


Lula tenta recuar, mas se enrola todo feito uma moreia

Lula lingua
Não sei se o leitor é pescador, mas quem pesca sabe: quando uma moreia é fisgada no anzol, é um Deus nos acuda. A bicha vai se enroscando cada vez mais na tentativa de escapar, e se o pescador deixar a vara presa e for fazer outra coisa qualquer, quando voltar haverá um emaranhado de linha misturada com o peixe murenídeo, que mais parece uma cobra. Lula é uma moreia.
Não estou demonstrando ignorância biológica ao confundir o molusco com o peixe. Falo, claro, de nosso ex-presidente, que deu uma entrevista ao SBT ontem para tentar justificar o injustificável. Não tinha como não se enrolar todo. Defender o legado do PT e ainda tocar no assunto corrupção ao mesmo tempo é algo impossível, a menos que a cara seja realmente de pau maciço. Vejam o que Lula disse sobre o mensalão, por exemplo:
A minha tese é de que, possivelmente, esse tenha sido o processo que tenha sido julgado com a maior pressão de determinados setores dos meios de comunicação da história da humanidade. Nunca as pessoas envolvidas num processo foram condenadas com tanta antecedência. Não estou julgando os ministros e não vou julgá-los, mesmo que uma decisão ou outra não me agrade. Não é meu papel julgar a Suprema Corte. Agora, o que temos que fazer é recontar essa história. As penas desses companheiros já foram dadas. O que esses companheiros agora precisam conquistar é o direito de andar de cabeça erguida nas ruas desse país.
A “tese” de Lula já mudou muito com o tempo e a ocasião. Já foi a tese de traição, sem que ele jamais citasse quem era o Judas. Já foi a tese de que aquilo nunca existiu, e que ele iria dedicar sua “aposentadoria” para provar isso (não deu). Agora é a tese de que houve muita pressão da imprensa. Ah, a imprensa, sempre ela a culpada!
Nunca foram condenados com tanta antecedência, diz Lula. Foram “apenas” sete anos de espera, e a coisa só andou por conta da determinação de certo ministro, aquele de tez mais morena que vive sendo alvo do ódio petista. Não fosse Joaquim Barbosa para fazer a diferença e teríamos mais um caso de julgamento se arrastando ad infinitum.
Mas vejam bem! Lula não vai “julgar os ministros” (como se tivesse estatura e poder para tanto). Ele é muito benevolente. Ele quer apenas “recontar essa história”. Tudo pela narrativa. Pergunte se Lula se sente ainda traído por algum companheiro. Nada disso. Ele quer apenas que esses companheiros conquistem “o direito de andar de cabeça erguida nas ruas desse país”.
Já os milhões de brasileiros querem apenas que os criminosos cumpram suas penas como todos os criminosos, sem regalias (Dirceu já conseguiu mais uma agora que saiu Barbosa e entrou Barroso no processo). Os milhões de brasileiros não chamam os criminosos de “companheiros”. Aliás, diga-me com quem andas que te direi quem és…
Sobre as vaias e os xingamentos que Dilma sofreu na abertura da Copa, Lula tentou amenizar o ataque às “elites brancas”, que não pegou nada bem. O ministro Gilberto Carvalho já havia dado novo tom ao perceber que o tiro saíra pela culatra. Agora foi a vez de Lula, mas novamente se enrolando feito uma moreia:
As pessoas mais humildes, as pessoas que trabalham neste país, não têm a cultura de ofender as autoridades. Aqueles palavrões me cheirou a coisa organizada, o preconceito, a raiva demonstrada, possivelmente a gente tenha culpa de não ter cuidado disso com carinho. O PT não pode fazer uma campanha sem discutir o tema da corrupção, não podemos fazer como avestruz e enfiar a cabeça na areia e falar que este tema não podemos debater.
Em primeiro lugar, o preconceito não vai embora: quer dizer que para Lula só as pessoas mais “humildes”, isto é, pobres em sua concepção, é que trabalham neste país? Lula está afirmando que a classe média e alta é formada por vagabundos? Lula acha que rico não trabalha? Nem todos são petistas ou vivem de esmolas estatais, Lula! Vamos parar com esse discurso ridículo e ofensivo aos trabalhadores brasileiros de todas as classes sociais!
Dito isso, e sem retirar a “tese” de vaia orquestrada, Lula admite que há parcela de culpa do PT por “não ter cuidado disso com carinho”. Sim, é uma mensagem cifrada, estranha, obscura, mas é um claro indício de que a pura vitimização não colou e Lula sabe disso. A narrativa de vítima tem algum apelo, mas não é suficiente para ganhar eleição.
Aliás, gostaria de ser um mosquito para ver a reação dos “jornalistas” chapas-brancas lendo isso, depois que endossaram com veemência a “tese” da culpa absoluta da tal “elite branca”. O próprio Lula e o ministro Gilbertinho assumem que o PT é culpado! A turma da ESPN, “emissora estadunidense” (como ironiza Reinaldo Azevedo), virá soltar alguma nota de arrependimento? Juca Kfouri? José Trajano?
avestruz_cabeca_enterrada
Voltemos à corrupção, que parece infindável quando se trata do PT. Lula afirma que os petistas não podem fazer como um avestruz e enfiar a cabeça na areia. É bicho demais, eu sei, mas vamos lá: o que o PT vai fazer então? O que significa isso? Que vai discutir os escândalos todos de corrupção que vieram à tona nos últimos 12 anos?
Que piada! Não faria outra coisa da vida, e sabemos que um petista nunca assume de verdade seus erros ou “malfeitos”. O que Lula pretende é culpar o “sistema”, ou seja, jogar a responsabilidade para o modelo político e debater “reformas” para resolver o problema. Falar da Petrobras transformada em “padaria” cujo caixa vaza bilhões por todo lado? Isso o PT vai fazer no dia de São Nunca!
Por fim, Lula volta a falar de economia, outro tema indefensável para o PT. Após criticar a equipe de Dilma, eis o que ele diz agora:
Tivemos uma crise econômica mundial. Se compararmos o Brasil de 2013, de 2014 com o de 2010, a gente estava crescendo a 7,5% e estamos crescendo a 2%. Não temos que comparar com 2010. Tem que comparar com 2002, como a gente pegou o país porque o processo é o projeto de construção que está em vigor neste país.
Que piada! Ele quer comparar o quadro medíocre de hoje com 2002, o ano em que o “risco Lula” afetou profundamente nossa economia e o mercado financeiro, justamente porque o PT era o favorito para chegar ao poder. Já 2010 foi um ponto totalmente fora da curva, pois o governo abriu as comportas dos estímulos para eleger Dilma, e foi isso justamente que colaborou para produzir o quadro de inflação hoje existente.
A economia deve ser avaliada como uma tendência sim, não pontualmente, e sempre comparada com o cenário mundial. O fato inegável é que o PT pegou a era de ventos externos mais favoráveis das últimas décadas. Os países emergentes todos cresceram bastante, muito mais do que o Brasil na média. Na América Latina mesmo, para não falar da Ásia que seria covardia, temos os países mais responsáveis, como Chile, Colômbia e Peru, crescendo bem mais do que a gente e com inflação bem menor.
Tentar retirar a responsabilidade do governo desse resultado econômico patético é algo que só um petista teria a cara de pau de fazer. A estagflação é 100% “made in Brazil”, é produto caseiro, fermentado pelo próprio governo. Seria menos constrangedor se Lula fizesse como um avestruz e simplesmente escondesse a cabeça na areia, em vez de fazer como uma moreia e se enrolar todo na linha…
Rodrigo Constantino


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Estado brasileiro é genocida e faz isso por ação e omissão. -NOVO CONCEITO DE GENOCÍDIO E OS ASSASSINATOS MASSIVOS DO ESTADO BRASILEIRO

“Fingi de morto, conta jovem que sobreviveu a ataque de PMs no Rio; M., 15 anos, levou tiros de fuzil e pistola e foi socorrido numa igreja; outro garoto, de 14 anos, não resistiu e morreu; dois cabos da PM foram presos; fatos ocorreram em 11/6/14, num matagal do morro do Sumaré (RJ), para onde os menores foram levados; os meninos foram baleados 4 vezes; os comerciantes da região disseram que o local é ponto de desova (ocultação de cadáveres produzidos pela PM); Aline dos Santos, tia do garoto morto, já perdera o marido e um tio assassinados; o pai reconheceu o garoto abandonado no matagal e disse: “se tivesse feito algo errado, deveria ser levado para a delegacia, não assassinado”; M. disse que estava tranquilo nas mãos dos policiais, até chegar ao morro do Sumaré; “ali vimos que iam fazer maldade” (Folha 21/6/14: C4). No Brasil a polícia executa sumariamente os jovens negros, pardos ou brancos pobres (sobretudo da periferia) e isso é feito cotidianamente. Também diariamente um ou mais de um policial é assassinado. Faz parte do pacote genocida a morte de policiais. Como não são fatos isolados, sim, corriqueiros, frequentes, parece não haver nenhuma dúvida de que as execuções sumárias dos agentes do Estado fazem parte de uma política pública genocida.
A tese que estamos desenvolvendo é esta: o Estado brasileiro é genocida e faz isso por ação e omissão. Um dia tem que ser responsabilizado por esse genocídio massivo nos tribunais internacionais. Espera-se pela mobilização das entidades de defesa dos direitos humanos de todos (das vítimas dos policiais bem como dos policiais-vítimas). Basta que se compreenda o verdadeiro conceito de genocídio (que é um crime contra a humanidade e imprescritível). Morrison, com seu livro Criminología, civilización y nuevo orden mundial (Barcelona: Anthropos, 2012), não apenas reivindica uma nova criminologia, de natureza global, como sustenta a necessidade de um novo conceito de genocídio (tendo estudado no livro incontáveis massacres humanos, desde 1885). De minha parte acredito que o melhor caminho epistemológico seria reconhecer como genocídio todos os massacres massivos contra qualquer agrupamento humano por razões de raça (assassinatos massivos dos afrodescendentes, por exemplo), cor (massacre dos jovens negros e pardos pobres),etnia (massacre dos índios), religiãosexo (massacre dos homossexuais), origemsocioeconômicas(massacre dos pobres), machistas (massacre das mulheres em razão do gênero) etc. Zaffaroni (na apresentação do livro citado, p. XV e ss.) sublinha que deveríamos (pelo menos) prestar mais atenção e tentar estancar os massacres (genocidas) provocados pelo Estado.
Particular interesse científico apresenta, nesse novo contexto epistemológico, o genocídio no Estado brasileiro. Não somente por razões históricas (ele se formou dessa maneira, massacrando massivamente os índios e os negros). Entendido de forma ampla, o novo conceito de genocídio permite o seu reconhecimento no seio da política pública de segurança instituída no nosso país (desde 1822). Trucida-se diariamente não apenas os jovens negros, pardos e brancos pobres (das periferias), como também os próprios policiais (em 2012, somente no Estado de São Paulo, mais de 100 deles foram mortos em razão das suas atividades). Anualmente, milhares são as vítimas dos policiais e centenas são os policiais-vítimas.
São incontáveis as implicações jurídicas desse novo enfoque, visto que o crime de genocídio, repita-se, é crime contra a humanidade e imprescritível. Mais ainda: se se trata de crime contra a humanidade, o Brasil poderá ser demandado nas Cortes Internacionais por esses crimes jushumanitários. Ademais: se o crime é imprescritível, também o seria a reparação desses danos (consoante a doutrina de Zaffaroni, na apresentação do livro acima citado, p. XV).

Republicando -Não, eu não me orgulho de ter tido um presidente semianalfabeto

Não, eu não me orgulho de ter tido um presidente semianalfabeto

Campeões de Audiência(Este post, publicado dia 30 de outubro de 2010, é O POST MAIS ACESSADO DESDE QUE O BLOG FOI AO AR, A 13 DE SETEMBRO DE 2010. Campeoníssimo de audiência, pois. Só troquei o verto “ter” do titulo por “ter tido”. Veja explicação sobre a republicação dos mais acessados).
Escrevi um post ironizando o desejo de o presidente Lula “escrever” sobre “coisas” que “agora não pode dizer” depois de deixar a Presidência, pois, como se sabe, Lula não é de escrever.
Recebi vários comentários dizendo-me “preconceituoso”.
Por coincidência, na festinha improvisada com que colaboradores homenagearam seus 65 anos de idade, esta semana, Lula voltou a um velho tema que me permite retomar o assunto da importância da educação formal e do exemplo que um presidente deve dar.
Depois de dizer que os brasileiros não precisam mais “ter medo” de um presidente não detentor de diploma universitário, como supostamente ocorreu nas eleições de 1989, o presidente disse o seguinte:
– Precisei chegar lá para provar que inteligência não é medida pelo tempo de escolaridade. O tempo de escolaridade mostra conhecimento e aperfeiçoamento específico de uma matéria. A inteligência, você nasce com ela e aperfeiçoa. Até porque o dom da política não se aprende na escola. Se se aprendesse na escola, quem seria um bom presidente seria um cientista político e não um torneiro mecânico, essa é a lógica.
Confira o vídeo em que Lula faz essas e outras observações:
ESCOLARIDADE E INTELIGÊNCIA
Lula misturou um monte de coisas nessa frase mas, em meio a considerações corretas, disse bobagem.
É verdade que inteligência não é provada por “tempo de escolaridade”.
É verdade que o dom da política não se aprende na escola.
É verdade, para deixar bem claro, que o presidente Lula é um homem inteligente. Eu não apenas acompanho sua carreira e seu trabalho desde o começo, nos anos 70, como o conheço pessoalmente há anos e, embora não o veja há tempos, sempre me pareceu claro que Lula é excepcionalmente dotado de inteligência. Apostaria que sua inteligência é bem acima da média.
É também verdade que as pessoas nascem inteligentes, como, repito, é o caso de Lula.
ESTUDAR É ABRIR-SE PARA O MUNDO E A VIDA
Mas é bobagem, e bobagem da grossa, produto da ignorância, dizer que “o tempo de escolaridade mostra conhecimento e aperfeiçoamento específico de uma matéria”.
Não, prezado presidente Lula. Escolaridade, estudos, a frequência à escola e à universidade abrem horizontes, aprimoram a compreensão do mundo, ensinam a importância do contraditório, disciplinam e direcionam o uso da inteligência, preparam a pessoa para a profissão e a vida.
É, pois, muito, muitíssimo mais do que “conhecimento e aperfeiçoamento específico de uma matéria”, como afirmou Lula.
Do ponto de vista técnico, e a despeito de sua enorme inteligência e do conhecimento que adquiriu na prática dos problemas do país e do que aprendeu sobre o funcionamento do mundo e das relações internacionais, o presidente Lula, infelizmente, é semi-analfabeto. Não gosta de ler, admite ter lido pouquíssimos livros ao longo da vida, não possui livros de cabeceira nem sequer uma mini-biblioteca de dez, quinze livros prediletos.
Nunca escreveu de próprio punho um texto sobre qualquer tema.
LULA NÃO ESTUDOU POR ARROGÂNCIA, E PORQUE NÃO QUIS
E, francamente, ninguém aguenta mais a demagogia do pobre torneiro mecânico que veio do nada e precisou se virar na vida para sustentar a família. Ele poderia ter estudado, se quisesse. Sendo um líder político importante, deveria. Centenas de milhares de brasileiros vindos da pobreza o fizeram, chegaram lá, de alguma maneira.
Lula não se ilustrou por arrogância — por achar que sua inteligência dava e dá conta de tudo — e porque não quis.
Não faltam líderes políticos de origem humilde que superaram obstáculos e, ao longo da vida, enriqueceram sua bagagem cultural.
Marina Silva: "Nunca paro de estudar"
Vejam o caso da senadora Marina Silva, cujo parto foi feito pela própria avó nos cafundós dos seringais do Acre e que era analfabeta e incapaz de garranchar o próprio nome até os 16 anos.
A despeiro da vida dura que teve, dos quatro filhos que criou, ela deu um jeito de ilustrar-se, aprender: fez o ensino elementar, o médio e formou-se em História pela Universidade Federal do Acre. E mais. Marina acaba de conceder uma entrevista em vídeo para a repórter Mirella D’Elia, do site de VEJA (leia a primeira parte).
Lá, a certa altura, diz a ex-seringueira que teve 20 milhões de votos para presidente:
– Eu nunca paro de estudar. Quando eu estava no Ministério do Meio Ambiente e no Senado, estava sempre estudando. Graças a Deus consegui fazer duas especializações — uma na Universidade de Brasília, em Teoria Psicanalítica, e outra na [Universidade] Católica [de Brasília], em Psicopedagogia. E estou terminando uma em Psicopedagogia na Argentina. Tive que parar esse ano, mas vou retomar.
OS EXEMPLOS DE LUIZ MARINHO E VICENTINHO
Ela não é a única entre líderes brasileiros, evidentemente. O atual prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – sindicalista como Lula, portanto –, ex-pintor de automóveis na Volkswagen, tocou a vida para a frente e, militando no sindicalismo e na política, e hoje é advogado.
O deputado e ex-presidente da CUT Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, outro que comeu o pão que o diabo amassou — no interior do Rio Grande do Norte, onde nasceu, foi vendedor de pães, trabalhador rural, operário de picareta na mão e lavador de carros –, não deixou que a luta sindical em que se envolveu em São Bernardo do Campo desde os anos 70 o impedisse de estudar, e tampouco a política, em que ingressou posteriormente.
Caminhou aos trancos e barrancos, mas seguiu em frente. O segundo grau, fez por meio do Telecurso 2000. Orgulhosamente, com sempre admite, formou-se em Direito.
REALIZAÇÕES E PÉSSIMO EXEMPLO
Ao chegar ao final de seu mandato, muita coisa pode-se dizer de Lula. Em outra post, tentarei um balanço, do meu modesto ponto de vista. Apesar das muitas críticas que merece pela forma como se comporta no cargo, pelas alianças que fez e outras razões, não há dúvida sobre a grandiosidade de várias de suas realizações, sobretudo no terreno da distribuição de renda.
Por isso, e por outras razões, Lula é admirado mundo afora — menos, é verdade, depois das sucessivas declarações de “amizade” a tiranos como Fidel Castro e o ditador do Irã –, e um grande número de brasileiros se orgulha dele.
A meu ver, porém, a insistência de Lula em jactar-se a cada momento de não ter estudado constitui péssimo exemplo, sobretudo aos jovens, principalmente por vir de um presidente da República, com o peso e a carga legal, moral e simbólica do cargo.
Este ponto específico não me desce pela garganta.
Não, amigos, eu não tenho o menor orgulho de ter um presidente semi-analfabeto.


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/nao-eu-nao-me-orgulho-de-ter-um-presidente-semi-analfabeto/

Agora que é zelite Lula tem preconceito a Nordestinos -A presidenta Dilma é uma pessoa estudada e muito inteligente..ela não é nenhum NORDESTINO, IGNORANTE e POBRE (Lula -maio 2014)

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O ex-presidente LULA vem batendo forte no que ele chama de“elite branca” que vem criticando o governo da “presidenta”Dilma colocada por ele no poder e que agora parece que perdeu o controle e rumo de suas ações, pois tudo que faz atualmente levanta fortes críticas ao ponto do governo blindar a “presidenta” em lugares públicos onde eventos não são organizados pela trupe de seu partido. O exemplo foi na abertura da Copa do Mundo, onde em toda sua história o mandatário maior de qualquer país fez o discurso de abertura. Avisada por seus agentes da inteligência de que levaria uma sonora vaia, a presidenta calada estava e calada ficou, mas não teve jeito, levou um sonoro “Ei Dilma VTNC”, assim como seu parceiro da FIFA Joseph Blatter, um dos maiores mafiosos do futebol mundial. O mais engraçado ainda foi à ausência do ex-presidente LULA, aquele mesmo que correu atrás da Copa como louco para trazê-la para o Brasil. Montou um esquema para fazer a Arena Corinthians, seu time do coração, e ignorando a beleza de um dos estádios mais belos do planeta, o maracanã, conseguiu fazer abertura da Copa em São Paulo. Diga-se de passagem, a abertura mais horrível de todas as aberturas abrindo espaço para críticas do mundo inteiro que viram lá um monte de índio com roupas de plásticos e esculturas de cartolinas como se o Brasil não tivesse uma cultura do carnaval, Parintins, Bumba Meu Boi e outros mais. A grande pergunta que fica é: porque o LULA não apareceu? É porque já sabia das vaias? Ou porque está querendo “queimar” sua “cumpanheira presidenta” para assumir seu lugar nas eleições de outubro? Depois vem “ele” em uma de suas aparições nas reuniões de seu partido, o PT, dizer que: “Podia até ter algum negro pobre vaiando a Dilma, mas o sotaque era “dazelite” branca. E para completar, para defender a presidenta do VTNC falou uma das maiores idiotices de todas que ele já falou: “Educação vem de casa. Nem dinheiro, nem escola, nem título de doutor dão educação as pessoas”. Talvez seja por isso que o governo investe em estádios e não em escolas. Quer o povo burro em suas mãos.

É como disse o nosso grande ator Lima Duarte, antes petista:“Odeio Luiz Inácio porque ele faz uma glamorização da ignorância, contra o que tenho lutado a vida toda. Também sou “analfa”, fui criado como ele na roça, mas descobri o encanto por trás da palavra escrita, a magia. Num país carente de conhecimento, ele não pode ter esse procedimento. É um imbecil, um idiota, um ignorante”. VTNC que a presidentaDilma ouviu na abertura da Copa vem se repetindo em todos outros lugares aonde ela vai e até mesmo sem a sua presença. Em sua defesa, LULA está dizendo que o povo não está respeitando a maior autoridade do país, as crianças, as famílias e as instituições agora querendo dar uma de “bom samaritano”, logo ele que de 1980 até o PT conquistar a presidência o que eles pregavam era justamente o desrespeito as instituições como a polícia, as Forças Armadas, as Leis a ordem moral e a família. LULA e seu partido estão apenas colhendo aquilo que eles mesmos plantaram, pois o povo aprendeu a não respeitar mais autoridade alguma. E já que eles não respeitam seu povo, não dando o mínimo de condições de saúde, segurança e principalmente educação, tão reclamando do que? Já dizia um velho ditado: “Quem planta vento, colhe tempestade”. Este tipo de manifestação mostra que o povo como um todo está acordando para o que está acontecendo no Brasil e bem às vésperas de uma eleição. Está mostrando também que o povo, mesmo não concordando com esta Copa fora de hora no Brasil, como eu, estamos todos torcendo pela Seleção e tratando os turistas como “deuses” deixando a melhor impressão possível. O povão, aquele que realmente adora futebol, mesmo pagando também pelas construções dos estádios e aeroportos não estão usufruindo disso tudo pelos preços exorbitantes cobrados. Estão por aí nos botecos, nas ruas, em suas casas nas portas das concentrações dos jogadores dando a maior força. Ao pedir ajuda ao povo para prestigiar a seleção como fez a presidenta, mostra que ela não conhece nem um pouco o povo que ela dirige. 

Segundo pesquisas de março/2014, uma possível reeleição da presidente Dilma será dada por eleitores que moram em sua maioria na região Sudeste, em municípios com menos de 50 mil habitantes; eles têm entre 25 e 34 anos, 44% possuem ensino fundamental e 44% o ensino médio e renda familiar mensal de até R$ 1.448; a única característica fortemente destoante é a regional. Os adeptos de Dilma são proporcionalmente menos numerosos no Sudeste e mais presentes no Nordeste. Sendo assim, é bom o LULA parar de falar mal de nordestinos como ele fez em maio/2014. Depois de um monte de besteiras que a Dilma andou falando, parece que aprendeu muito bem com seu professor, o LULA foi em sua defesa e disse: “A presidenta Dilma é uma pessoa estudada e muito inteligente... Ela não é nenhum “nordestino, ignorante e pobre”. Isto sim que é uma bola fora... Com um professor desses nem precisa realmente de ‘título de doutor”. Só que o LULA se esquece que no “nordeste” nasceram Rui Barbosa, Jorge Amado, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Elba Ramalho, Gal Costa, Chico Anísio, Fagner, José Wilker, Ariano Suassuna e muitos outros notáveis que orgulham todos os brasileiros. Agora vem o todo poderoso ex-presidente dizer que as vais a Dilma na abertura da Copa foi à maior vergonha que o país já viveu. Se vaiar um presidente é vergonha, o PT é o partido mais sem vergonha que existe, pois era só o que eles sabiam fazer com os outros presidentes. Como eu sempre falo por aí e vou repetir para o LULA e quem mais quiser ouvir: Vergonha mesmo é o ato de ser formador de quadrilhas, cometer crimes de peculato, lavagem de dinheiro e praticar corrupção ativa e passiva, crimes praticados por politiqueiros criminosos de seu partido que pregavam a moralidade e agora condenados pelo STF. Vergonha é o ato de ser acobertador, complacente, flexível e permissivo com o crime, isto sim. Se o povo está vaiando tem suas razões”. LULA , aproveita e vai tomar também. Até a próxima.