terça-feira, 9 de setembro de 2014

O FIO DA MEADA II. “ATAQUE ESTRANGEIRO AO SUBSOLO DO BRASIL”

                                       “ATAQUE ESTRANGEIRO AO SUBSOLO DO BRASIL”


O FIO DA MEADA II
“ATAQUE ESTRANGEIRO AO SUBSOLO DO BRASIL”
“DESCOBERTA PODE RETARDAR VENDA DA VALE”
(OESP - 21-01-97)



“O governo não tem pressa em privatizar a Cia Vale do Rio Doce, segundo o presidente do Banco Nacional de Des-Econômico Luiz Carlos Mendonça de Barros.”

“GOVERNO EVITA COMENTAR MUDANÇAS NA VENDA DA VALE”
(OESP - 31-01-97)

“FH FAZ DEFESA DO MODELO ESCOLHIDO PARA VENDA”

FH, com o Ministro Raimundo Brito: “satisfação por estar cumprindo “o prometido”.

“PARA FH SOBERANIA NÃO CORRE RISCOS”
(OESP - 07-2-97)

“FH pede abertura para produtos brasileiros”
(O ESP 11/2/97)

“Boa notícia - Depois, em almoço com o primeiro ministro britânico, John Major, Fernando Henrique ouviu uma boa notícia do Vice-Presidente da Comissão Européia: Leon Brittan acredita, que dentro de 18 meses as questões agrícolas entre o Mercosul e a União Eurpéia serão postas em discussão.

“NÃO FUI EU QUEM PEDIU O PRAZO FOI ELE QUEM DEU” explicou o presidente depois do almoço.”                                        
                                                     (ALBERTO TAMER - O ESP 13/2/97)

“O vice presidente da Comissão Européia, Leon Brittan, acenou com o início de negociações entre União Européia e o Mercosul nos próximos 18 meses”. Parece que todo mundo ficou satisfeito com essa proposta no mínimo maliciosa. Decididamente não entendi o motivo, Brittan não prometeu absolutamente nada de novo!

Estamos em fevereiro de 1997 e ele acena com o início de conversações à partir de agosto de 1998. OU SEJA, NO PRAZO ACERTADO NO ACORDO DE MARRAKESH E NA REUNIÃO DE CINGAPURA, para começar as negociações, enquadrar a agricultura nas regras da OMC, acabar com os subsídios e reduzir as tarifas no ano 2000!!!”
PAUTA LONDRINA - (08-2-97 - OESP)

A programação de Fernando Henrique na Capital Inglesa
22:30 - Chegada a Londres amanhã -
11:30 - Chanceler da Colômbia segunda-feira
9:15 - Lord Lucas - representante da rainha
9:45 - reunião com John Major e outros chefes de Estado
10:10 - conferência de John Major e discurso de FHC
11:10 - encontro com John Major Dowing Street nº 10
12:00 - Tony Blair, líder do Partido Trabalhista
13:00 - almoço com chefes de Estado
15:00 - Paddy Ashdown - partido Liberal Democrático
16:00 - AUDIÊNCIA AO CHARMAIN DA RTZ MINERAÇÃO, ROBERT WILSON NA EMBAIXADA DO BRASIL
18:00 - partida para Roma

O noticiário, parcialmente compilado acima, demonstra que a viagem do Presidente à Europa não inovou nada. Seria até turística, porque o assunto levado já havia sido acertado no acordo de Marrakesh e na Reunião de Cingapura.

A “pauta londrina” do Presidente demonstra seu interesse em estar com o presidente da “RTZ Mineração”, última reunião presidencial do dia, para tratar da venda da Vale do Rio Doce.
O “minueto” da venda da empresa é preocupante, na medida em que se enfoca a questão estratégica. O Brasil mantendo a soberania na Vale, tem condição privilegiada para pressionar o mercado financeiro internacional, como restará demonstrado em seguida.

Sem querer, FHC tocou no problema, ao afirmar que a “soberania não corre riscos”. Corre sim. Principalmente, porque o principal grupo interessado, o Rothschild (RTZ MINERAÇÃO e outras empresas) objetiva manter o controle mundial sobre o preço dos metais, de forma mais direta, para não correr o risco de perder o poder de manipular as flutuações das cotações na Bolsa de Metais de Londres. A Vale do Rio Doce aumentando ou diminuindo a produção de minérios influenciaria diretamente as cotações da Bolsa de Metais, “usurpando” o “poder ROTHSCHILD”É o controle político-econômico do mundo que está em jogo! O Brasil é “fiel da balança”, por ser o país das “commodities” agrícolas e minerais.

A breve descrição do perfil dos grupos envolvidos, que segue, dará clara idéia do desastre, que será a venda da Vale para os Rothschild e associados, ou a eventuais testas de ferro, nacionais ou estrangeiros.
Mayer Amschel Rothschild (BAUER 1743-1812), no século XVIII, foi Secretário de Finanças do Principado de Lichtenstein, iniciando a conhecida dinastia européia de financistas.

A família Rothschild ganhou fortuna com especulações financeiras nas bolsas de valores e de mercadorias da Europa. Os descendentes de Mayer dividiram-se em cinco ramos, para melhor desenvolver os seus negócios, o inglês, o francês, o austríaco o Berlinense e o de Nápoles.

Em razão de possuírem rede aperfeiçoada de informações, sempre controlaram as bolsas dos países onde operavam. Os Rothschild da Áustria encerraram atividades naquele país na segunda guerra mundial e emigraram. Os Rothschild da França foram para os Estados Unidos após a estatização de Miterrand. Os Rothschild da Inglaterra são banqueiros internacionais, foram credores do Império no Brasil, e sempre controlaram as bolsas de valores e de mercadorias onde se estabeleceram.

Foram os primeiros a saber que Napoleão havia perdido a guerra, divulgaram noticia inversa, compraram ações na baixa e quando a notícia verdadeira foi divulgada em Londres, tornaram-se insuperáveis, na “City” e no mundo.Em um único dia multiplicaram sua fortuna por 20 vezes.

Os Rotschild dominam o mercado financeiro internacional até hoje. Mais do que isso, manipulam as expectativas da Bolsa de Metais de Londres, vale dizer, controlam o preço dos metais no mundo, porque dominam a cadeia produtiva de minérios (mineração, transporte, transformação e comercialização). Além de dominar os mercados de commodities agrícolas, comerciais e industriais.

Com o esfacelamento da URSS enfrentaram problemas de oferta de metais no mercado, em razão da necessidade russa de moedas fortes, mas já superaram o impasse, possivelmente, com acordos de bastidores.

Buscando alianças para manter o seu poder, o Barão de Rothschild casou sua única filha, há cerca de 15 anos, com o filho de Anthenor Patiño, o rei do estanho, cujos dados e atividades seguem abaixo:
Anthenor Patiño (já falecido), filho de Simon Patiño, boliviano, naturalizado francês, que foi casado com a filha do Rei da Espanha, controla grande parte da produção mundial de estanho, é conhecido como o Rei do Estanho.

No Brasil, o Grupo Patiño, atualmente presidido por Jimy Patiño, possui cerca de cinquenta empresas, controladas pela holding “Brascan” (Bras-Canadian), segue a relação das mais conhecidas:
Brastemp
Brasmotor
Imobiliária Brascan
Sabrico
Cia Estanífera do Brasil S/A e outras

A “receita” do domínio mundial através do controle do sistema financeiro segue abaixo:
Quem controla as flutuações do mercado de derivativos controla o sistema financeiro internacional! A recente quebra do Banco Barings e os prejuízos de US$ 2 bilhões do Banco Toiobo, especulando com prata, ilustram a importância desse mercado. Para manter uma relativa liquidez, os bancos necessitam do mercado especulativo, até porque, o financiamento seguro da produção e do consumo, não absorve a massa de capital existente.

As potencialidades brasileiras na produção de metais vêm sendo controladas, de forma indireta, na exata conveniência do Barão de Rothschild e seus associados, através de lobes políticos, ONGS e movimentos ecológicos e políticos.

Comprando a Vale do Rio Doce, através de suas coligadas (Anglo American, RTZ Mineração e outras) o Barão de Rothschild tornará, ainda mais segura a manipulação das flutuações dos derivativos.
É imperativo, do ponto de vista estratégico, que o Brasil se autodetermine nessa questão. Infelizmente, a privatização da Vale do Rio do Doce, nos moldes em que está definida, cede esse poder depressionar o mercado financeiro internacional aos Rothschilds.

O poder de pressão do grupo inglês é enorme, tanto que o Presidente da República, logo que eleito e antes de tomar posse, entrevistou-se na Inglaterra com o Barão de Rothschild.

Em recente viagem à Europa, o Presidente recebeu, em demorada entrevista na embaixada brasileira em Londres, o Presidente da RTZ Mineração, Robert Wilson, para tratar de assunto referente à “privatização” da Vale do rio Doce.

É bom marcar, que a RTZ não está na relação das empresas que tiveram acesso aos dados “sigilosos” da Vale, apesar do Grupo Rothschild ter constituído uma “join venture” com o Bradesco para esse fim, fato que demonstra as manobras diversionistas, para ocultar o objetivo do capital internacional.

A gama de interesses envolvidos tende a transformar a privatização da Vale num jogo de cartas marcadas, prejudicando o país, estratégica e economicamente.

Após a divulgação da descoberta de novas jazidas, os atores do processo não se inibiram, simplesmente “deram” uma “participação” para o país nas reservas desconhecidas. Ora, isso não tem nenhuma importância, porque o principal objetivo deles é o controle do mercado de derivativos (bolsas de mercadorias e metais) por parte dos Rothschild.

Exemplificando: O Banco Central do Brasil mantém a cotação do dólar americano no nível que quiser, porque, por enquanto, tem reservas abundantes dessa moeda. Da mesma forma, o Brasil poderia obter vantagens comerciais importantes, reservando-se o poder sobre o mercado de derivativos, através da Vale do rio Doce.


Privatizada a Vale, através das regras atuais, continuaremos em “berço esplêndido”, de ouro, cobre, terras raras, nióbio e etc.

A Vale não pressiona o erário porque é lucrativa, logo, a pressa na sua privatização é suspeita. Necessário fosse privatizá-la, com a urgência pretendida pelos “atores” do suspeito processo, bastaria reserva-la a grupos nacionais e manter com a República o poder de veto, quanto à política internacional da empresa e transferências futuras de controle acionário.

Voltamos a insistir, o patrimônio líquido da empresa é de menor importância. O fundamental é a pressão dos mercados financeiros, que pode ser exercida através dela, aumentando o mercado de exportações de produtos brasileiros. Nessas condições, aliena-la aos Rothschilds e seus testas de ferro, ou a qualquer grupo internacional, como pretende o governo, é TRAIÇÃO À PÁTRIA.


O mais grave é que os integrantes do governo, que estão envolvidos no processo de privatização “a toque de caixa” da Vale do Rio Doce, sabem de todos os detalhes e estão “negociando”, conscientemente, o futuro do Brasil. A esperança é que, é sempre tempo de corrigir as más obras.


OBS.: A Vale do Rio Doce foi “privatizada” pelo Governo Fernando Henrique Cardoso, títere do Controlador. O Bradesco administra a empresa, na medida exata dos interesses dos Rothschild. O Poder Judiciário permitiu a traição aos interesses nacionais “engavetando” as diversas ações populares movidas contra a negociata.
O principal ministro de FHC, Pedro Malan, hoje é o presidente do Conselho de Administração do UNIBANCO, do qual participa Armínio Fraga, agente de Soros, que por muito tempo foi “consultor” secreto de Fernando Henrique e participou do seu governo.

Ressalte-se, que o UNIBANCO controla a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) de Araxá MG, fornecedora de 95% (noventa e cinco por cento) do NIÓBIO consumido no mundo. Minério estratégico, que a empresa exporta para as suas filiais nos cinco continentes, por preço aviltado, prejudicando a economia brasileira em bilhões de dólares anualmente; privando o Brasil de um importante instrumento de negociação comercial. Com a vantagem estratégica proporcionada pelo NIÓBIO, poderíamos exportar bilhões de dólares a mais, agregando valor aos nossos produtos e aumentando quantitativa e qualitativamente a pauta de exportações.
Essa fraude na exportação é cometida com a conivência do Governo Federal e do Governo de Minas Gerais, Estado que possui 25% (vinte e cinco por cento) da CBMM.

O Brasil se autodeterminaria, instantaneamente, com a interrupção dessa fraude bilionária.

Conforme telegrama e resposta copiados em anexo, o Ministro da Defesa (vice-Presidente) desatendeu o Requerimento de instauração de inquérito policial-militar para que fosse investigada a conspiração do NIÓBIO, fato que atenta contra a Segurança Nacional.








São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
PRESIDENTE

O FIO DA MEADA DE UM PAÍS QUE VIVE NO FIO DA NAVALHA

INTRODUÇÃO

O fim da "Guerra Fria" transferiu para a "GUERRA COMERCIAL DA GLOBALIZAÇÃO" toda a estrutura e os recursos econômicos, tecnológicos e humanos, até então empregados na espionagem política. Essa realidade coloca em risco permanente a estabilidade política e econômica de qualquer país, que represente um objetivo, ou um simples risco de concorrência comercial para o Primeiro Mundo. Em razão disso, por exemplo, o Consulado Americano em São Paulo mantém em seus quadros 3 veterinários e 2 agrônomos, monitorando, constantemente, a produção agropecuária brasileira e os riscos, que ela possa apresentar para os mercados de exportação americanos.

A GUERRA COMERCIAL MUNDIAL está em curso porque a estabilidade política do "Primeiro Mundo" está ba razão inversa de seus índices de desemprego. Os partidos no poder, os presidentes e ministros sabem, perfeitamente, que sua permanência no governo depende da criação de empregos. Como os mercados desenvolvidos estão saturados, o seu consumo interno é, relativamente, inelástico, fato que condiciona o apoio aos governantes à sua capacidade de ampliar exportações e criar empregos.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior do Governo Americano, cada Bilhão de dólares exportado cria 20 mil empregos.

"Bill Clinton" reelegeu-se porque conteve o desemprego, ampliou as exportações, controlou a inflação e manteve os juros, no mercado americano, a níveis compatíveis com o financiamento da produção e consumo.

Objetivando expandir ou manter os mercados e ou dominar fontes de matérias primas estratégicas, a pirataria internacional está cada vez mais efetiva, na guerra suja do comércio internacional.

O emprego e o padrão de vida do Primeiro Mundo são mantidos a qualquer preço, mesmo à custa da desestabilização de setores políticos e econômicos dos países emergentes, como o Brasil, ou até de países menos influentes, que por qualquer motivo, coloquem em risco os objetivos da pirataria internacional.

A invasão da embaixada japonesa no Peru, segundo a imprensa (revista Isto É), teria sido arquitetada pela CIA, que utilizou o TUPAC AMARU, para tentar desestabilizar o governo Fugimori, com claro intuito de inviabilizar os objetivos estratégicos do Japão, de acessar o Mercosul através do Peru para, expandir o comércio na região e usufruir os recursos minerais, madeireiros, agrícolas e a biodiversidade da Amazônia.



É cristalino, que a eventual aproximação comercial Brasil-Japão, (países de economias complementares), através do Peru, poria em risco os interesses comerciais dos EUA no Pacífico.



Para atingir seus objetivos no Brasil, o Capital Internacional explora e incentiva as diferenças regionais, dividindo a Nação Brasileira. Mantém lobistas no próprio governo, financia campanhas políticas, governando das sombras, os nossos destinos, através de seus títeres. Não titubeia em apoiar, política e economicamente, os artigos "inimigos" de ideologia. Financia, treina e dirige o MST, que é a guerrilha Sendero-Maoista no Brasil, para inibir o investimento na agropecuária e, preservar, com isso, seus mercados internacionais.

Na questão mineral a pretensão do inimigo é clara: ampliar o controle sobre a mineração, o transporte de minérios, sua eventual transformação e comercialização, usando "testas de ferro", políticos, empresários nacionais vulneráveis (em razão de monopolizarem setores da economia), impondo a privatização de empresas estratégicas como a VALE DO RIO DOCE, para ditar o que deve, quanto e quando, ser extraído ou contrabandeado para fora do país.

Com beneplácito do governo, os financistas internacionais exploram e desviam recursos minerais brasileiros (NIÓBIO, terras raras, etc...) mantendo a nação na miséria. Para perenizar esse domínio, financiam partidos, políticos e ONG´s "ecológicas", as quais supostamente, defendem índios, florestas e pobres. O governo anterior, que extinguiu os órgãos de informação, vulnerabilizando, ainda mais as nossas defesas, foi obrigado a criar a Reserva Indígena Ianomami. Esta decisão colocou em risco a soberania nacional na Região Amazônica, porque a criação das chamadas "Nações Indígenas" faz parte de um plano mais amplo de dominação. Objetiva justificar para a opinião pública internacional uma eventual intervenção militar estrangeira no Brasil,caso o Capital Multinacional seja impedido de apossar-se das reservas de NIÓBIO, terras raras e outros minérios existentes no Parque Nacional do Pico da Neblina, a 70KM da fronteira do Brasil com a Venezuela. País este, que é o maior fornecedor de Petróleo para os EUA. É bom marcar, que o exército americano treina tropas na região amazônica, próximo às nossas fronteiras há alguns anos, objetivando garantir seus interesses econômicos e estratégicos, fato que todavia, não compromete a nossa soberania, em razão do Brasil e EUA serem aliados naturais.

A questão mineral será abordada nas várias análises conjunturais, que compõem este trabalho, que objetiva alertar as autoridades não comprometidas com o inimigo, para o fato do Brasil estar sendo atacado pela pirataria internacional, na guerra comercial da globalização.

O problema não se prende ao simples fato de ganhar ou perder dinheiro, é o poder mundial que está em jogo e o Brasil, é o GRANDE PRÊMIO. Nossos recursos minerais e agrícolas, devidamente "Controlados", podem garantir o emprego, o padrão de vida e a estabilidade política do Primeiro Mundo.

As flutuações da Bolsa de Metais de Londres, dependem do controle da produção mineral brasileira, por isso, a VALE DO RIO DOCE, que é o maior instrumento de extração e transporte dos recursos minerais brasileiros, foi tomada de assalto, por capitais internacionais.

O grupo financeiro que controla as flutuações da Bolsa de Metais de Londres, domina o mercado financeiro internacional, cada vez mais vulnerável, em razão de depender de aplicações especulativas, porque o financiamento à produção é limitado. Está claro, que os reis dos minérios do mundo necessitam dominar os países minerais, como o Brasil, para consolidar o seu poder.

Outro setor econômico internacional, com interesse em criar embargos ao Brasil, e que também utiliza a estrutura da espionagem da guerra fria, é o AGROBUSSINESS, que através de ONGs, de políticos e de órgãos governamentais, financia, treina e garante politicamente, a guerrilha Sendero-Maoista do MST, com claro intuito de, através do terror, inibir na agropecuária, para garantir seus mercados de exportação.

Todas as ações da Guerra Comercial Internacional travada contra o Brasil, são coordenadas pelos departamentos de comércio exterior de governos estrangeiros, que centralizam as informações econômicas mundiais, para estabelecer a sua estratégia.

O Governo Brasileiro não possui Ministério de Comércio Exterior, fato que seria ridículo, se não fosse trágico. Por falta de coordenação do governo, o vital comércio internacional é tratado de forma empírica pelos empresários exportadores. O Itamaraty trata do assunto de forma inadequada, em razão de ser um órgão totalmente despreparado para coordenar a ação exportadora do país. Devido a isto, as exportações brasileiras tem declinado em relação ao Produto Interno Bruto, conforme o quadro comparativo abaixo:



Somente conhecendo as tramas do inimigo, poder-se-á defender o País e a Nação Brasileira, artificialmente, mantida na pobreza, na ignorância e na doença, em razão da TRAIÇÃO de políticos e governantes.

Nenhum dos chefes dos Poderes da República assume a responsabilidade pela defesa do interesse nacional. Percebem o perigo, até porque não são inocentes, mas calam e, em alguns casos, até colaboram com o inimigo em troca de apoio político e ou vantagens econômicas, traindo à Pátria.

O primeiro passo para a correção de desvios é a conscientização da realidade. As análises deste trabalho têm por objetivo lançar alguma luz sobre as distorções econômicas e impropriedades administrativas e políticas que afligem o Brasil.

A grande verdade é que parte dos nossos aliados dos tempos da "GUERRA FRIA" são nossos inimigos comerciais hoje!


OBS: Os riscos à segurança das Américas representados pela Narcoguerrilha e pelo terrorismo internacional, modificaram, em partes, o cenário acima descrito, posto que a concorrência comercial é de menor importância, diante das ameaças da guerrilha e do terrorismo à segurança das Américas.

A América do Norte e o Brasil, para enfrentar os inimigos comuns, precisam aparar pequenas arestas e considerar, que são aliados tradicionais e naturais. Uma aliança soberana entre os gigantes americanos garantiria a segurança e o progresso econômico-social das Américas.



O FIO DA MEADA

"A COMPLACÊNCIA DO GOVERNO AOS ATAQUES ESTRANGEIROS À ECONOMIA BRASILEIRA"


C R O N O G R A M A

I - Assim que eleito, antes da posse, FHC viajou para a Europa, e entrevistou-se em Londres com o Barão de Rothschild, financista internacional, que dirige o grupo que leva seu nome e que controla o comércio de metais no mundo há cerca de 300 (trezentos) anos.

II - Fernando Henrique Cardoso, após a posse, empenhou-se nas privatizações de empresas nacionais, principalmente da Vale do Rio Doce, mas descurou-se do comércio internacional, prejudicou exportadores, facilitou as importações, destruiu inúmeras empresas nacionais com sua política econômica, ensejando a venda de tantas outras. Essa atitude, que favoreceu os exportadores do Primeiro Mundo, provocou enorme déficit comercial, causando recessão e desemprego no Brasil.

III - O BNDES escolheu duas instituições financeiras internacionais para “modelar” a privatização da Vale do Rio Doce: Merrill Lynch e Salomon Brothers.

IV - A Salomon Brothers associou-se ao Bradesco há algum tempo. A Merrill Lynch é ligada ao Grupo Rothschild, de Londres.V - O Bradesco e o Grupo Rothschild, por serem interessados na privatização da Vale, estabeleceram o preço, para depois adquirir a empresa. O mercado levantou questões éticas contra a participação do Bradesco no negócio. O Bradesco foi afastado da concorrência, mas participou indiretamente do consórcio vencedor, com US$ 600 milhões.

VI - Na “avaliação” da empresa, para a “modelagem de privatização fraudulentamente, não foi considerado o valor das concessões minerais,que a Vale possui em todo o território nacional, cujo potencial é conhecido dos interessados.

VII - Na “modelagem” da privatização, não foi feita auditoria da Vale do Rio Doce, somente consultoria, dado subjetivo, que se revelou insuficiente para estabelecer o valor real da empresa, causando grandes prejuízos ao patrimônio público.

VIII - Para preparar a “modelagem” da privatização, as consultorias internacionais subcontrataram consultorias nacionais, cujas conclusões, (que obedeceram aos parâmetros das empresas internacionais), foram desvalorizadas em 20% (vinte por cento), para tornar “o negócio” mais atraente.10

IX - Por orientação dos interessados na aquisição da Vale do Rio Doce, as consultorias levaram em consideração, na formação do preço mínimo, apenas, a capacidade da empresa gerar capital (caixa) no futuro, desprezando seu patrimônio líquido e seu potencial estratégico e as suas reservas minerais, em todo o território nacional.

X - O potencial estratégico da influência da empresa no mercado de derivativos e, por conseqüência, no sistema financeiro internacional, fraudulentamente não foi considerado por nenhuma consultoria, fato que depreciou o preço mínimo estabelecido. É bom marcar, que a empresa tem poder de pressão para ampliar as exportações brasileiras, criando empregos.

XI - O grupo Rothschild controla o preço dos metais no mundo (RTZ Mineração, Anglo American, Bolsa de Metais de Londres, controle do mercado de derivativos), porque domina a cadeia produtiva mundial completa (mineração, transporte, transformação, comercialização e cotações na Bolsa de Metais de Londres).

XII - Apesar da RTZ Mineração (Rothschild) não participar da concorrência da Vale, FHC recebeu em audiência, na embaixada brasileira em Londres, seu presidente, Robert Wilson, às 16 horas do dia 10 de fevereiro, para tratar de assunto da privatização, concedendo-lhe, quase duas horas de audiência.

XIII - Participaram do leilão os consórcios chefiados por Benjamin Stainbruck (2,5% grupo Vicunha) e Antônio Ermírio de Moraes (Votorantim). O mercado não se convenceu do real empenho do grupo “perdedor”, no leilão.

XIV - Várias ações populares foram ajuizadas em todo o país contra a privatização da Vale do Rio Doce. O leilão foi adiado, mas, se realizou , graças a suspensão das liminares, determinada pelo Ministro do STJ, Dr. Demócrito Reinaldo. O Ministro suspendeu as liminares, apesar de ter sido arguida a sua suspeição de parcialidade.

XV - Recentemente, a incompetência dos juízos originários, arguida pela Advocacia Geral da União, foi julgada improcedente pelo STJ, mas “o negócio” se realizou, transferindo, para o grupo Rothschild de Londres, ao menos momentaneamente, o poder do Brasil ditar o preço dos metais no mundo (utilizando adequadamente o potencial da Vale do Rio Doce).11

XVI - A “privatização” da Vale do Rio Doce está “subjudice”, podendo ser decretada a anulação da negociata, por decisão judicial.

XVII - Após favorecer os exportadores do Primeiro Mundo, prejudicar as empresas nacionais, fragilizar o país com déficits comerciais e “privatizar” a Vale do Rio Doce, o presidente Fernando Henrique Cardoso foi homenageado pelo Governo Britânico, pela família real inglesa e, principalmente, por financistas e empresários ingleses. Enquanto ocorriam as homenagens, as empresas brasileiras demitiam funcionários para tentar sobreviver.

XVIII - Noticiário dos jornais, demonstrando a relação entre a crise brasileira e a satisfação de financistas, empresários e governantes ingleses:“Reino Unido é parceiro fundamental do Brasil” - 03/11/97“Majestade, os resultados estão à vista” - 03/11/97“Balança tem o 2º pior déficit do ano”- US$ 1,2 bilhão - 02/12/97“BNDES estima déficit externo em US$ 5 bilhões” - 03/12/97“Ibre prevê forte desaceleração econômica” - 03/12/97Homenagem ao Presidente em Londres - 04/12/97“Demissão ameaça alastrar-se por vários setores” - 07/12/97“Comércio dispensou 6 mil empregados” - 07/12/97“Primeiro Trimestre de 98 será época de dispensas” - 07/12/97“Inglaterra será interlocutora do Brasil com países desenvolvidos” - 07/12/97 (Fonte: O Estado de São Paulo)

CONCLUSÃO

As decisões do governo FHC, que alienaram, a preço vil, o patrimônio nacional, destruíram as empresas nacionais, desabasteceram o país penalizando os produtores rurais com impostos e apoio ao terrorismo, favoreceram os financistas e exportadores internacionais, provocaram o déficit comercial de bilhões de dólares, fragilizaram as reservas cambiais nacionais (hoje constituídas, em grande parte, por capital estrangeiro especulativo), provocaram o desemprego e a recessão, mas, sintomaticamente ensejaram gloriosas homenagens ao presidente Fernando Henrique Cardoso, na Inglaterra.Este CRONOGRAMA evidencia os riscos para a segurança nacional que a “política” econômica do governo representa,12fator que se torna mais grave, exigindo medidas corretivas urgentes, por estarmos em meio à violenta GUERRA COMERCIAL, iniciada pelos países do Primeiro Mundo.

OBS.: O “governo” do PT deu continuidade à “política” econômica do governo do PSDB, se é que traição à Pátria pode ser chamada de “política”.Esse continuísmo se explica porque Lula e FHC são membros do Diálogo Interamericano (FHC é o atual presidente desse organismo), que antes do fatídico 11 de Setembro de 2001, era aliado do Controlador da City (Rothschild) objetivando a manutenção do controle político-econômico do mundo.

Essa aliança hegemônica foi, provisoriamente, suspensa em razão da ameaça à segurança nacional americana representada pelo terrorismo, que é instrumento de dominação do controlador.

São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Se eles não trabalham, não votem neles, não elejam quem não trabalha. -Em 37 dias, vereadores de São Paulo trabalharam 10 horas em plenário

No último mês, a Câmara Municipal votou apenas dois projetos. Cada dia de funcionamento custa aos contribuintes R$ 1,4 milhão


Câmara Municipal de São Paulo
Câmara Municipal de São Paulo (Renato S. Cerqueira/Estadão Conteúdo)
Nos últimos 37 dias, os vereadores paulistanos passaram exatas 10 horas e 5 minutos trabalhando em plenário. A carga horária representa pouco mais do que a jornada média de 8 horas de um trabalhador brasileiro e foi dividida em onze sessões, número 60% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando não havia eleições. Em 26 de agosto, a plenária só durou 5 minutos. Neste ano, 19 dos 55 parlamentares da Câmara Municipal disputam o voto do eleitor.
Com a campanha nas ruas, os vereadores votaram em mais de um mês apenas a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e um único projeto de lei neste segundo semestre: uma homenagem aos 100 anos do clube Palmeiras.
O resumo da atuação parlamentar em época de campanha eleitoral revela uma paralisação cara ao bolso do contribuinte. Com orçamento anual de 534 milhões de reais, o funcionamento da Câmara custa 1,4 milhão de reais por dia, o maior valor entre as casas legislativas do país.
Outras duas características próprias da Câmara Municipal ajudam a explicar a falta de quórum nas sessões plenárias. A Casa é a única no país que oferece aos seus representantes o direito de tirar licença de um dia. Com isso, os parlamentares podem faltar quantas vezes quiserem sem precisar convocar suplentes. A única punição é o desconto de 5% sobre o salário. Valor que equivale a 750 reais na folha de pagamento - cada vereador recebe 15.000 reais mensais.
Presença – O regimento interno da Câmara Municipal prevê que os vereadores só registrem presença nas sessões a partir das 15 horas de terças, quartas e quintas-feiras, quando são realizadas tradicionalmente as plenárias. Mas, em época de campanha, a pressa em cumprir compromissos leva parlamentares a burlarem a regra e assegurarem seus nomes no painel eletrônico antes do horário previsto.
Foi o que aconteceu no dia 4. O relógio ainda marcava 14h58, mas dez parlamentares já haviam confirmado presença. Netinho de Paula (PCdoB) entrou no plenário 12 minutos antes das 15 horas, marcou presença e foi embora. Durante a sessão, que durou 1 hora e 50 minutos, ele não voltou ao plenário. Procurado, afirmou que estava em seu gabinete e retornaria ao plenário, caso houvesse votação, o que não aconteceu.
Já Dalton Silvano (PV) defendeu a possibilidade de marcar presença antes de a sessão começar. No mesmo dia, o vereador assinalou seu nome às 14h57. "Há precedente regimental. Acontece isso há 30 anos na Casa", disse, lembrando que os vereadores também podem fazer o registro após o fim da sessão.
E não são poucos os que usam essa opção. Na última quarta-feira, Senival Moura (PT) e Conte Lopes (PTB) chegaram após o fim da reunião plenária e garantiram presença. Ambos admitiram que durante a sessão estavam fora da Câmara. Moura estava na Secretaria Municipal dos Transportes e Lopes visitava um batalhão da PM, em compromisso de campanha. "Não tem tido nada mesmo na Câmara e precisamos correr atrás dos votos", disse Conte, que é candidato a deputado federal.
Com menos vereadores nos gabinetes, o movimento de funcionários também diminui, especialmente nos escritórios das 14 lideranças partidárias, que não raramente ficam com as portas fechadas durante o expediente. Nas reuniões de comissões, a movimentação também diminuiu a ponto de algumas serem canceladas por falta de quórum - caso da Comissão de Política Urbana que seria realizada no último dia 3.
A presidência da Câmara informou que sua determinação é para que o painel eletrônico seja aberto às 15 horas. Segundo ela, presenças podem ser registradas pelo microfone na sessão ordinária a partir das 14h30, desde que o vereador esteja no começo da sessão. Caso isso não ocorra, o nome deve ser retirado do painel. 
(Com Estadão Conteúdo) 


fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vereadores-de-sao-paulo-37-dias-de-trabalho-apenas-10-horas-em-plenario

Uma teoria simples sobre a corrupção por Hans F. Sennholz

Por que há essa percepção generalizada de que políticos são corruptos?  Qual exatamente é o arranjo que gera incentivos para que eles sejam corruptos?  Existe realmente uma maneira de ser diferente?

O intuito aqui é estabelecer uma teoria muito simples sobre a corrupção. 
O poder do estado — e, por conseguinte, o poder daqueles que detêm cargos de poder dentro da máquina estatal — é o poder de pilhar, usurpar e dar ordens.  Quem detém o poder estatal detém a capacidade de se locupletar.  A capacidade de se locupletar estando dentro da máquina estatal é a definição precípua de corrupção.  A corrupção sistemática necessariamente acompanha um governo.  Ela está presente na história de absolutamente todos os governos.  Varia apenas a intensidade e o grau de exposição e de denúncia pela mídia.
A teoria por trás destas conexões é simples.  O governo detém o monopólio da criação de leis.  E o monopólio da criação de leis gera oportunidades para se roubar legalmente.  Roubar legalmente significa aprovar uma lei ou regulamentação que favoreça um determinado grupo à custa de todo o resto da economia, principalmente os pagadores de impostos.
Grupos de interesse — por exemplo, grandes empresas, empreiteiras ou empresários com boas ligações políticas — ansiosos por adquirir vantagens que não conseguem obter no livre mercado irão procurar determinados políticos e fazer lobby para "convencê-los" a aprovar uma determinada legislação que lhes seja benéfica.  Essa legislação pode ser desde a imposição de tarifas de importação até a criação de agências reguladoras que irão cartelizar o mercado e impedir a entrada de novos concorrentes.  Pode também ser uma mera emenda orçamentária que irá beneficiar alguma empreiteira que será agraciada com a concessão de alguma obra pública. 
Em todos esses casos, o dinheiro público estará sendo desviado e desperdiçado, seja em obras superfaturadas, seja na criação de burocracias desnecessárias e que irão apenas encarecer os preços dos bens e serviços e reduzir sua qualidade.  E quanto maior o volume de dinheiro público desviado, maior é a fatia que acaba indo parar no bolso desses próprios políticos.
O fato é que o voto destes políticos em prol da criação destas legislações anti-mercado ou destas emendas orçamentárias é um bem econômico para essas empresas. 
Mas há um problema: se esses legisladores não cobrarem um preço pelo seu voto favorável — isto é, se o custo para se fazer lobby for zero —, então a demanda por legislações específicas será infinita.  Sendo assim, esses legisladores terão de elevar o preço do seu voto com o intuito de estabelecer parâmetros para os espertalhões que estão brigando pelo seu voto favorável.  Esse preço inclui contribuições de campanha, dinheiro em contas no exterior, favores corporativos, publicidade favorável, e vários outros.  Suborno e propina são apenas as formas mais cruas desse leilão.
O resultado final é uma corrupção endêmica que não pode ser eliminada.  E ela será tanto maior quanto maior for o tamanho e o escopo do estado.  Não existe algo como um governo limpo e transparente.
Senadores, deputados e burocratas reguladores — todos estão, de uma forma ou de outra, propensos a esta atitude.  Mesmo um político ou burocrata que seja genuinamente honesto pode ser acusado de conivência, pois não irá denunciar seus colegas.
Roubo e corrupção perpassam o governo em todas as suas atitudes e medidas.  Todas as atitudes e medidas do governo sempre envolvem mentiras, injustiças, malversações, delitos, propinas, subornos, favorecimentos, fraudes, deturpações, negociatas, emendas favoráveis e exploração.  E essas são apenas as coisas publicáveis.
A corrupção, aliás, já começa pela linguagem.  "Contribuições de campanha" ou "doações" são apenas um eufemismo para 'propina'.  Quem dá dinheiro a políticos o faz ou porque acredita no que eles dizem defender ou porque espera influenciar seus votos legislativos.  Tais pessoas sempre esperam ganhar algo que necessariamente virá à custa de outros.  Políticos que recebem contribuições de campanha se tornam meros porta-vozes dos interesses de seus financiadores.  O dinheiro irá ajudar o candidato a criar uma coalizão que poderá usar o poder do estado em benefício de um determinado grupo de interesse sem sofrer nenhuma resistência excessiva.  Afinal, trata-se de um roubo legalizado.  
A grande arte da política está em conseguir, simultaneamente, aplausos dos favorecidos e apoio dos que estão sendo roubados.
O político gerencia um esquema de extorsão semelhante ao da máfia.  Seu salário é pago pelas vítimas, ou seja, pelos pagadores de impostos que não têm voz ativa.  Seus "complementos salariais" — o chamado "por fora" — são pagos por grupos de interesse, o que fará com que ele espolie ainda mais os pagadores de impostos.  Tudo é feito com grande astúcia, sendo a função do político convencer as vítimas de que elas não estão sendo espoliadas.  Isso ele sempre consegue.  O político é, acima de tudo, um falso. 
Corrupção sistemática — não apenas a corrupção que envolve meios financeiros, mas também a corrupção da linguagem e das atitudes — necessariamente acompanha um governo.  Qualquer governo.  E a corrupção é endêmica porque a política é a arte da ladroagem. 
Quando eleito, um político irá se esforçar para garantir seus interesses e os interesses de seus financiadores da melhor forma possível.  Para que mais serve um governo?  Governo é roubo.  Governo é corrupção.

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Hans F. Sennholz  (1922-2007) foi o primeiro aluno Ph.D de Mises nos Estados Unidos.  Ele lecionou economia no Grove City College, de 1956 a 1992, tendo sido contratado assim que chegou.  Após ter se aposentado, tornou-se presidente da Foundation for Economic Education, 1992-1997.  Foi um scholar adjunto do Mises Institute e, em outubro de 2004, ganhou prêmio Gary G. Schlarbaum por sua defesa vitalícia da liberdade.

Tradução de Leandro Roque