terça-feira, 9 de setembro de 2014

O FIO DA MEADA DE UM PAÍS QUE VIVE NO FIO DA NAVALHA

INTRODUÇÃO

O fim da "Guerra Fria" transferiu para a "GUERRA COMERCIAL DA GLOBALIZAÇÃO" toda a estrutura e os recursos econômicos, tecnológicos e humanos, até então empregados na espionagem política. Essa realidade coloca em risco permanente a estabilidade política e econômica de qualquer país, que represente um objetivo, ou um simples risco de concorrência comercial para o Primeiro Mundo. Em razão disso, por exemplo, o Consulado Americano em São Paulo mantém em seus quadros 3 veterinários e 2 agrônomos, monitorando, constantemente, a produção agropecuária brasileira e os riscos, que ela possa apresentar para os mercados de exportação americanos.

A GUERRA COMERCIAL MUNDIAL está em curso porque a estabilidade política do "Primeiro Mundo" está ba razão inversa de seus índices de desemprego. Os partidos no poder, os presidentes e ministros sabem, perfeitamente, que sua permanência no governo depende da criação de empregos. Como os mercados desenvolvidos estão saturados, o seu consumo interno é, relativamente, inelástico, fato que condiciona o apoio aos governantes à sua capacidade de ampliar exportações e criar empregos.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior do Governo Americano, cada Bilhão de dólares exportado cria 20 mil empregos.

"Bill Clinton" reelegeu-se porque conteve o desemprego, ampliou as exportações, controlou a inflação e manteve os juros, no mercado americano, a níveis compatíveis com o financiamento da produção e consumo.

Objetivando expandir ou manter os mercados e ou dominar fontes de matérias primas estratégicas, a pirataria internacional está cada vez mais efetiva, na guerra suja do comércio internacional.

O emprego e o padrão de vida do Primeiro Mundo são mantidos a qualquer preço, mesmo à custa da desestabilização de setores políticos e econômicos dos países emergentes, como o Brasil, ou até de países menos influentes, que por qualquer motivo, coloquem em risco os objetivos da pirataria internacional.

A invasão da embaixada japonesa no Peru, segundo a imprensa (revista Isto É), teria sido arquitetada pela CIA, que utilizou o TUPAC AMARU, para tentar desestabilizar o governo Fugimori, com claro intuito de inviabilizar os objetivos estratégicos do Japão, de acessar o Mercosul através do Peru para, expandir o comércio na região e usufruir os recursos minerais, madeireiros, agrícolas e a biodiversidade da Amazônia.



É cristalino, que a eventual aproximação comercial Brasil-Japão, (países de economias complementares), através do Peru, poria em risco os interesses comerciais dos EUA no Pacífico.



Para atingir seus objetivos no Brasil, o Capital Internacional explora e incentiva as diferenças regionais, dividindo a Nação Brasileira. Mantém lobistas no próprio governo, financia campanhas políticas, governando das sombras, os nossos destinos, através de seus títeres. Não titubeia em apoiar, política e economicamente, os artigos "inimigos" de ideologia. Financia, treina e dirige o MST, que é a guerrilha Sendero-Maoista no Brasil, para inibir o investimento na agropecuária e, preservar, com isso, seus mercados internacionais.

Na questão mineral a pretensão do inimigo é clara: ampliar o controle sobre a mineração, o transporte de minérios, sua eventual transformação e comercialização, usando "testas de ferro", políticos, empresários nacionais vulneráveis (em razão de monopolizarem setores da economia), impondo a privatização de empresas estratégicas como a VALE DO RIO DOCE, para ditar o que deve, quanto e quando, ser extraído ou contrabandeado para fora do país.

Com beneplácito do governo, os financistas internacionais exploram e desviam recursos minerais brasileiros (NIÓBIO, terras raras, etc...) mantendo a nação na miséria. Para perenizar esse domínio, financiam partidos, políticos e ONG´s "ecológicas", as quais supostamente, defendem índios, florestas e pobres. O governo anterior, que extinguiu os órgãos de informação, vulnerabilizando, ainda mais as nossas defesas, foi obrigado a criar a Reserva Indígena Ianomami. Esta decisão colocou em risco a soberania nacional na Região Amazônica, porque a criação das chamadas "Nações Indígenas" faz parte de um plano mais amplo de dominação. Objetiva justificar para a opinião pública internacional uma eventual intervenção militar estrangeira no Brasil,caso o Capital Multinacional seja impedido de apossar-se das reservas de NIÓBIO, terras raras e outros minérios existentes no Parque Nacional do Pico da Neblina, a 70KM da fronteira do Brasil com a Venezuela. País este, que é o maior fornecedor de Petróleo para os EUA. É bom marcar, que o exército americano treina tropas na região amazônica, próximo às nossas fronteiras há alguns anos, objetivando garantir seus interesses econômicos e estratégicos, fato que todavia, não compromete a nossa soberania, em razão do Brasil e EUA serem aliados naturais.

A questão mineral será abordada nas várias análises conjunturais, que compõem este trabalho, que objetiva alertar as autoridades não comprometidas com o inimigo, para o fato do Brasil estar sendo atacado pela pirataria internacional, na guerra comercial da globalização.

O problema não se prende ao simples fato de ganhar ou perder dinheiro, é o poder mundial que está em jogo e o Brasil, é o GRANDE PRÊMIO. Nossos recursos minerais e agrícolas, devidamente "Controlados", podem garantir o emprego, o padrão de vida e a estabilidade política do Primeiro Mundo.

As flutuações da Bolsa de Metais de Londres, dependem do controle da produção mineral brasileira, por isso, a VALE DO RIO DOCE, que é o maior instrumento de extração e transporte dos recursos minerais brasileiros, foi tomada de assalto, por capitais internacionais.

O grupo financeiro que controla as flutuações da Bolsa de Metais de Londres, domina o mercado financeiro internacional, cada vez mais vulnerável, em razão de depender de aplicações especulativas, porque o financiamento à produção é limitado. Está claro, que os reis dos minérios do mundo necessitam dominar os países minerais, como o Brasil, para consolidar o seu poder.

Outro setor econômico internacional, com interesse em criar embargos ao Brasil, e que também utiliza a estrutura da espionagem da guerra fria, é o AGROBUSSINESS, que através de ONGs, de políticos e de órgãos governamentais, financia, treina e garante politicamente, a guerrilha Sendero-Maoista do MST, com claro intuito de, através do terror, inibir na agropecuária, para garantir seus mercados de exportação.

Todas as ações da Guerra Comercial Internacional travada contra o Brasil, são coordenadas pelos departamentos de comércio exterior de governos estrangeiros, que centralizam as informações econômicas mundiais, para estabelecer a sua estratégia.

O Governo Brasileiro não possui Ministério de Comércio Exterior, fato que seria ridículo, se não fosse trágico. Por falta de coordenação do governo, o vital comércio internacional é tratado de forma empírica pelos empresários exportadores. O Itamaraty trata do assunto de forma inadequada, em razão de ser um órgão totalmente despreparado para coordenar a ação exportadora do país. Devido a isto, as exportações brasileiras tem declinado em relação ao Produto Interno Bruto, conforme o quadro comparativo abaixo:



Somente conhecendo as tramas do inimigo, poder-se-á defender o País e a Nação Brasileira, artificialmente, mantida na pobreza, na ignorância e na doença, em razão da TRAIÇÃO de políticos e governantes.

Nenhum dos chefes dos Poderes da República assume a responsabilidade pela defesa do interesse nacional. Percebem o perigo, até porque não são inocentes, mas calam e, em alguns casos, até colaboram com o inimigo em troca de apoio político e ou vantagens econômicas, traindo à Pátria.

O primeiro passo para a correção de desvios é a conscientização da realidade. As análises deste trabalho têm por objetivo lançar alguma luz sobre as distorções econômicas e impropriedades administrativas e políticas que afligem o Brasil.

A grande verdade é que parte dos nossos aliados dos tempos da "GUERRA FRIA" são nossos inimigos comerciais hoje!


OBS: Os riscos à segurança das Américas representados pela Narcoguerrilha e pelo terrorismo internacional, modificaram, em partes, o cenário acima descrito, posto que a concorrência comercial é de menor importância, diante das ameaças da guerrilha e do terrorismo à segurança das Américas.

A América do Norte e o Brasil, para enfrentar os inimigos comuns, precisam aparar pequenas arestas e considerar, que são aliados tradicionais e naturais. Uma aliança soberana entre os gigantes americanos garantiria a segurança e o progresso econômico-social das Américas.



O FIO DA MEADA

"A COMPLACÊNCIA DO GOVERNO AOS ATAQUES ESTRANGEIROS À ECONOMIA BRASILEIRA"


C R O N O G R A M A

I - Assim que eleito, antes da posse, FHC viajou para a Europa, e entrevistou-se em Londres com o Barão de Rothschild, financista internacional, que dirige o grupo que leva seu nome e que controla o comércio de metais no mundo há cerca de 300 (trezentos) anos.

II - Fernando Henrique Cardoso, após a posse, empenhou-se nas privatizações de empresas nacionais, principalmente da Vale do Rio Doce, mas descurou-se do comércio internacional, prejudicou exportadores, facilitou as importações, destruiu inúmeras empresas nacionais com sua política econômica, ensejando a venda de tantas outras. Essa atitude, que favoreceu os exportadores do Primeiro Mundo, provocou enorme déficit comercial, causando recessão e desemprego no Brasil.

III - O BNDES escolheu duas instituições financeiras internacionais para “modelar” a privatização da Vale do Rio Doce: Merrill Lynch e Salomon Brothers.

IV - A Salomon Brothers associou-se ao Bradesco há algum tempo. A Merrill Lynch é ligada ao Grupo Rothschild, de Londres.V - O Bradesco e o Grupo Rothschild, por serem interessados na privatização da Vale, estabeleceram o preço, para depois adquirir a empresa. O mercado levantou questões éticas contra a participação do Bradesco no negócio. O Bradesco foi afastado da concorrência, mas participou indiretamente do consórcio vencedor, com US$ 600 milhões.

VI - Na “avaliação” da empresa, para a “modelagem de privatização fraudulentamente, não foi considerado o valor das concessões minerais,que a Vale possui em todo o território nacional, cujo potencial é conhecido dos interessados.

VII - Na “modelagem” da privatização, não foi feita auditoria da Vale do Rio Doce, somente consultoria, dado subjetivo, que se revelou insuficiente para estabelecer o valor real da empresa, causando grandes prejuízos ao patrimônio público.

VIII - Para preparar a “modelagem” da privatização, as consultorias internacionais subcontrataram consultorias nacionais, cujas conclusões, (que obedeceram aos parâmetros das empresas internacionais), foram desvalorizadas em 20% (vinte por cento), para tornar “o negócio” mais atraente.10

IX - Por orientação dos interessados na aquisição da Vale do Rio Doce, as consultorias levaram em consideração, na formação do preço mínimo, apenas, a capacidade da empresa gerar capital (caixa) no futuro, desprezando seu patrimônio líquido e seu potencial estratégico e as suas reservas minerais, em todo o território nacional.

X - O potencial estratégico da influência da empresa no mercado de derivativos e, por conseqüência, no sistema financeiro internacional, fraudulentamente não foi considerado por nenhuma consultoria, fato que depreciou o preço mínimo estabelecido. É bom marcar, que a empresa tem poder de pressão para ampliar as exportações brasileiras, criando empregos.

XI - O grupo Rothschild controla o preço dos metais no mundo (RTZ Mineração, Anglo American, Bolsa de Metais de Londres, controle do mercado de derivativos), porque domina a cadeia produtiva mundial completa (mineração, transporte, transformação, comercialização e cotações na Bolsa de Metais de Londres).

XII - Apesar da RTZ Mineração (Rothschild) não participar da concorrência da Vale, FHC recebeu em audiência, na embaixada brasileira em Londres, seu presidente, Robert Wilson, às 16 horas do dia 10 de fevereiro, para tratar de assunto da privatização, concedendo-lhe, quase duas horas de audiência.

XIII - Participaram do leilão os consórcios chefiados por Benjamin Stainbruck (2,5% grupo Vicunha) e Antônio Ermírio de Moraes (Votorantim). O mercado não se convenceu do real empenho do grupo “perdedor”, no leilão.

XIV - Várias ações populares foram ajuizadas em todo o país contra a privatização da Vale do Rio Doce. O leilão foi adiado, mas, se realizou , graças a suspensão das liminares, determinada pelo Ministro do STJ, Dr. Demócrito Reinaldo. O Ministro suspendeu as liminares, apesar de ter sido arguida a sua suspeição de parcialidade.

XV - Recentemente, a incompetência dos juízos originários, arguida pela Advocacia Geral da União, foi julgada improcedente pelo STJ, mas “o negócio” se realizou, transferindo, para o grupo Rothschild de Londres, ao menos momentaneamente, o poder do Brasil ditar o preço dos metais no mundo (utilizando adequadamente o potencial da Vale do Rio Doce).11

XVI - A “privatização” da Vale do Rio Doce está “subjudice”, podendo ser decretada a anulação da negociata, por decisão judicial.

XVII - Após favorecer os exportadores do Primeiro Mundo, prejudicar as empresas nacionais, fragilizar o país com déficits comerciais e “privatizar” a Vale do Rio Doce, o presidente Fernando Henrique Cardoso foi homenageado pelo Governo Britânico, pela família real inglesa e, principalmente, por financistas e empresários ingleses. Enquanto ocorriam as homenagens, as empresas brasileiras demitiam funcionários para tentar sobreviver.

XVIII - Noticiário dos jornais, demonstrando a relação entre a crise brasileira e a satisfação de financistas, empresários e governantes ingleses:“Reino Unido é parceiro fundamental do Brasil” - 03/11/97“Majestade, os resultados estão à vista” - 03/11/97“Balança tem o 2º pior déficit do ano”- US$ 1,2 bilhão - 02/12/97“BNDES estima déficit externo em US$ 5 bilhões” - 03/12/97“Ibre prevê forte desaceleração econômica” - 03/12/97Homenagem ao Presidente em Londres - 04/12/97“Demissão ameaça alastrar-se por vários setores” - 07/12/97“Comércio dispensou 6 mil empregados” - 07/12/97“Primeiro Trimestre de 98 será época de dispensas” - 07/12/97“Inglaterra será interlocutora do Brasil com países desenvolvidos” - 07/12/97 (Fonte: O Estado de São Paulo)

CONCLUSÃO

As decisões do governo FHC, que alienaram, a preço vil, o patrimônio nacional, destruíram as empresas nacionais, desabasteceram o país penalizando os produtores rurais com impostos e apoio ao terrorismo, favoreceram os financistas e exportadores internacionais, provocaram o déficit comercial de bilhões de dólares, fragilizaram as reservas cambiais nacionais (hoje constituídas, em grande parte, por capital estrangeiro especulativo), provocaram o desemprego e a recessão, mas, sintomaticamente ensejaram gloriosas homenagens ao presidente Fernando Henrique Cardoso, na Inglaterra.Este CRONOGRAMA evidencia os riscos para a segurança nacional que a “política” econômica do governo representa,12fator que se torna mais grave, exigindo medidas corretivas urgentes, por estarmos em meio à violenta GUERRA COMERCIAL, iniciada pelos países do Primeiro Mundo.

OBS.: O “governo” do PT deu continuidade à “política” econômica do governo do PSDB, se é que traição à Pátria pode ser chamada de “política”.Esse continuísmo se explica porque Lula e FHC são membros do Diálogo Interamericano (FHC é o atual presidente desse organismo), que antes do fatídico 11 de Setembro de 2001, era aliado do Controlador da City (Rothschild) objetivando a manutenção do controle político-econômico do mundo.

Essa aliança hegemônica foi, provisoriamente, suspensa em razão da ameaça à segurança nacional americana representada pelo terrorismo, que é instrumento de dominação do controlador.

São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente

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