terça-feira, 9 de setembro de 2014

O FIO DA MEADA II. “ATAQUE ESTRANGEIRO AO SUBSOLO DO BRASIL”

                                       “ATAQUE ESTRANGEIRO AO SUBSOLO DO BRASIL”


O FIO DA MEADA II
“ATAQUE ESTRANGEIRO AO SUBSOLO DO BRASIL”
“DESCOBERTA PODE RETARDAR VENDA DA VALE”
(OESP - 21-01-97)



“O governo não tem pressa em privatizar a Cia Vale do Rio Doce, segundo o presidente do Banco Nacional de Des-Econômico Luiz Carlos Mendonça de Barros.”

“GOVERNO EVITA COMENTAR MUDANÇAS NA VENDA DA VALE”
(OESP - 31-01-97)

“FH FAZ DEFESA DO MODELO ESCOLHIDO PARA VENDA”

FH, com o Ministro Raimundo Brito: “satisfação por estar cumprindo “o prometido”.

“PARA FH SOBERANIA NÃO CORRE RISCOS”
(OESP - 07-2-97)

“FH pede abertura para produtos brasileiros”
(O ESP 11/2/97)

“Boa notícia - Depois, em almoço com o primeiro ministro britânico, John Major, Fernando Henrique ouviu uma boa notícia do Vice-Presidente da Comissão Européia: Leon Brittan acredita, que dentro de 18 meses as questões agrícolas entre o Mercosul e a União Eurpéia serão postas em discussão.

“NÃO FUI EU QUEM PEDIU O PRAZO FOI ELE QUEM DEU” explicou o presidente depois do almoço.”                                        
                                                     (ALBERTO TAMER - O ESP 13/2/97)

“O vice presidente da Comissão Européia, Leon Brittan, acenou com o início de negociações entre União Européia e o Mercosul nos próximos 18 meses”. Parece que todo mundo ficou satisfeito com essa proposta no mínimo maliciosa. Decididamente não entendi o motivo, Brittan não prometeu absolutamente nada de novo!

Estamos em fevereiro de 1997 e ele acena com o início de conversações à partir de agosto de 1998. OU SEJA, NO PRAZO ACERTADO NO ACORDO DE MARRAKESH E NA REUNIÃO DE CINGAPURA, para começar as negociações, enquadrar a agricultura nas regras da OMC, acabar com os subsídios e reduzir as tarifas no ano 2000!!!”
PAUTA LONDRINA - (08-2-97 - OESP)

A programação de Fernando Henrique na Capital Inglesa
22:30 - Chegada a Londres amanhã -
11:30 - Chanceler da Colômbia segunda-feira
9:15 - Lord Lucas - representante da rainha
9:45 - reunião com John Major e outros chefes de Estado
10:10 - conferência de John Major e discurso de FHC
11:10 - encontro com John Major Dowing Street nº 10
12:00 - Tony Blair, líder do Partido Trabalhista
13:00 - almoço com chefes de Estado
15:00 - Paddy Ashdown - partido Liberal Democrático
16:00 - AUDIÊNCIA AO CHARMAIN DA RTZ MINERAÇÃO, ROBERT WILSON NA EMBAIXADA DO BRASIL
18:00 - partida para Roma

O noticiário, parcialmente compilado acima, demonstra que a viagem do Presidente à Europa não inovou nada. Seria até turística, porque o assunto levado já havia sido acertado no acordo de Marrakesh e na Reunião de Cingapura.

A “pauta londrina” do Presidente demonstra seu interesse em estar com o presidente da “RTZ Mineração”, última reunião presidencial do dia, para tratar da venda da Vale do Rio Doce.
O “minueto” da venda da empresa é preocupante, na medida em que se enfoca a questão estratégica. O Brasil mantendo a soberania na Vale, tem condição privilegiada para pressionar o mercado financeiro internacional, como restará demonstrado em seguida.

Sem querer, FHC tocou no problema, ao afirmar que a “soberania não corre riscos”. Corre sim. Principalmente, porque o principal grupo interessado, o Rothschild (RTZ MINERAÇÃO e outras empresas) objetiva manter o controle mundial sobre o preço dos metais, de forma mais direta, para não correr o risco de perder o poder de manipular as flutuações das cotações na Bolsa de Metais de Londres. A Vale do Rio Doce aumentando ou diminuindo a produção de minérios influenciaria diretamente as cotações da Bolsa de Metais, “usurpando” o “poder ROTHSCHILD”É o controle político-econômico do mundo que está em jogo! O Brasil é “fiel da balança”, por ser o país das “commodities” agrícolas e minerais.

A breve descrição do perfil dos grupos envolvidos, que segue, dará clara idéia do desastre, que será a venda da Vale para os Rothschild e associados, ou a eventuais testas de ferro, nacionais ou estrangeiros.
Mayer Amschel Rothschild (BAUER 1743-1812), no século XVIII, foi Secretário de Finanças do Principado de Lichtenstein, iniciando a conhecida dinastia européia de financistas.

A família Rothschild ganhou fortuna com especulações financeiras nas bolsas de valores e de mercadorias da Europa. Os descendentes de Mayer dividiram-se em cinco ramos, para melhor desenvolver os seus negócios, o inglês, o francês, o austríaco o Berlinense e o de Nápoles.

Em razão de possuírem rede aperfeiçoada de informações, sempre controlaram as bolsas dos países onde operavam. Os Rothschild da Áustria encerraram atividades naquele país na segunda guerra mundial e emigraram. Os Rothschild da França foram para os Estados Unidos após a estatização de Miterrand. Os Rothschild da Inglaterra são banqueiros internacionais, foram credores do Império no Brasil, e sempre controlaram as bolsas de valores e de mercadorias onde se estabeleceram.

Foram os primeiros a saber que Napoleão havia perdido a guerra, divulgaram noticia inversa, compraram ações na baixa e quando a notícia verdadeira foi divulgada em Londres, tornaram-se insuperáveis, na “City” e no mundo.Em um único dia multiplicaram sua fortuna por 20 vezes.

Os Rotschild dominam o mercado financeiro internacional até hoje. Mais do que isso, manipulam as expectativas da Bolsa de Metais de Londres, vale dizer, controlam o preço dos metais no mundo, porque dominam a cadeia produtiva de minérios (mineração, transporte, transformação e comercialização). Além de dominar os mercados de commodities agrícolas, comerciais e industriais.

Com o esfacelamento da URSS enfrentaram problemas de oferta de metais no mercado, em razão da necessidade russa de moedas fortes, mas já superaram o impasse, possivelmente, com acordos de bastidores.

Buscando alianças para manter o seu poder, o Barão de Rothschild casou sua única filha, há cerca de 15 anos, com o filho de Anthenor Patiño, o rei do estanho, cujos dados e atividades seguem abaixo:
Anthenor Patiño (já falecido), filho de Simon Patiño, boliviano, naturalizado francês, que foi casado com a filha do Rei da Espanha, controla grande parte da produção mundial de estanho, é conhecido como o Rei do Estanho.

No Brasil, o Grupo Patiño, atualmente presidido por Jimy Patiño, possui cerca de cinquenta empresas, controladas pela holding “Brascan” (Bras-Canadian), segue a relação das mais conhecidas:
Brastemp
Brasmotor
Imobiliária Brascan
Sabrico
Cia Estanífera do Brasil S/A e outras

A “receita” do domínio mundial através do controle do sistema financeiro segue abaixo:
Quem controla as flutuações do mercado de derivativos controla o sistema financeiro internacional! A recente quebra do Banco Barings e os prejuízos de US$ 2 bilhões do Banco Toiobo, especulando com prata, ilustram a importância desse mercado. Para manter uma relativa liquidez, os bancos necessitam do mercado especulativo, até porque, o financiamento seguro da produção e do consumo, não absorve a massa de capital existente.

As potencialidades brasileiras na produção de metais vêm sendo controladas, de forma indireta, na exata conveniência do Barão de Rothschild e seus associados, através de lobes políticos, ONGS e movimentos ecológicos e políticos.

Comprando a Vale do Rio Doce, através de suas coligadas (Anglo American, RTZ Mineração e outras) o Barão de Rothschild tornará, ainda mais segura a manipulação das flutuações dos derivativos.
É imperativo, do ponto de vista estratégico, que o Brasil se autodetermine nessa questão. Infelizmente, a privatização da Vale do Rio do Doce, nos moldes em que está definida, cede esse poder depressionar o mercado financeiro internacional aos Rothschilds.

O poder de pressão do grupo inglês é enorme, tanto que o Presidente da República, logo que eleito e antes de tomar posse, entrevistou-se na Inglaterra com o Barão de Rothschild.

Em recente viagem à Europa, o Presidente recebeu, em demorada entrevista na embaixada brasileira em Londres, o Presidente da RTZ Mineração, Robert Wilson, para tratar de assunto referente à “privatização” da Vale do rio Doce.

É bom marcar, que a RTZ não está na relação das empresas que tiveram acesso aos dados “sigilosos” da Vale, apesar do Grupo Rothschild ter constituído uma “join venture” com o Bradesco para esse fim, fato que demonstra as manobras diversionistas, para ocultar o objetivo do capital internacional.

A gama de interesses envolvidos tende a transformar a privatização da Vale num jogo de cartas marcadas, prejudicando o país, estratégica e economicamente.

Após a divulgação da descoberta de novas jazidas, os atores do processo não se inibiram, simplesmente “deram” uma “participação” para o país nas reservas desconhecidas. Ora, isso não tem nenhuma importância, porque o principal objetivo deles é o controle do mercado de derivativos (bolsas de mercadorias e metais) por parte dos Rothschild.

Exemplificando: O Banco Central do Brasil mantém a cotação do dólar americano no nível que quiser, porque, por enquanto, tem reservas abundantes dessa moeda. Da mesma forma, o Brasil poderia obter vantagens comerciais importantes, reservando-se o poder sobre o mercado de derivativos, através da Vale do rio Doce.


Privatizada a Vale, através das regras atuais, continuaremos em “berço esplêndido”, de ouro, cobre, terras raras, nióbio e etc.

A Vale não pressiona o erário porque é lucrativa, logo, a pressa na sua privatização é suspeita. Necessário fosse privatizá-la, com a urgência pretendida pelos “atores” do suspeito processo, bastaria reserva-la a grupos nacionais e manter com a República o poder de veto, quanto à política internacional da empresa e transferências futuras de controle acionário.

Voltamos a insistir, o patrimônio líquido da empresa é de menor importância. O fundamental é a pressão dos mercados financeiros, que pode ser exercida através dela, aumentando o mercado de exportações de produtos brasileiros. Nessas condições, aliena-la aos Rothschilds e seus testas de ferro, ou a qualquer grupo internacional, como pretende o governo, é TRAIÇÃO À PÁTRIA.


O mais grave é que os integrantes do governo, que estão envolvidos no processo de privatização “a toque de caixa” da Vale do Rio Doce, sabem de todos os detalhes e estão “negociando”, conscientemente, o futuro do Brasil. A esperança é que, é sempre tempo de corrigir as más obras.


OBS.: A Vale do Rio Doce foi “privatizada” pelo Governo Fernando Henrique Cardoso, títere do Controlador. O Bradesco administra a empresa, na medida exata dos interesses dos Rothschild. O Poder Judiciário permitiu a traição aos interesses nacionais “engavetando” as diversas ações populares movidas contra a negociata.
O principal ministro de FHC, Pedro Malan, hoje é o presidente do Conselho de Administração do UNIBANCO, do qual participa Armínio Fraga, agente de Soros, que por muito tempo foi “consultor” secreto de Fernando Henrique e participou do seu governo.

Ressalte-se, que o UNIBANCO controla a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) de Araxá MG, fornecedora de 95% (noventa e cinco por cento) do NIÓBIO consumido no mundo. Minério estratégico, que a empresa exporta para as suas filiais nos cinco continentes, por preço aviltado, prejudicando a economia brasileira em bilhões de dólares anualmente; privando o Brasil de um importante instrumento de negociação comercial. Com a vantagem estratégica proporcionada pelo NIÓBIO, poderíamos exportar bilhões de dólares a mais, agregando valor aos nossos produtos e aumentando quantitativa e qualitativamente a pauta de exportações.
Essa fraude na exportação é cometida com a conivência do Governo Federal e do Governo de Minas Gerais, Estado que possui 25% (vinte e cinco por cento) da CBMM.

O Brasil se autodeterminaria, instantaneamente, com a interrupção dessa fraude bilionária.

Conforme telegrama e resposta copiados em anexo, o Ministro da Defesa (vice-Presidente) desatendeu o Requerimento de instauração de inquérito policial-militar para que fosse investigada a conspiração do NIÓBIO, fato que atenta contra a Segurança Nacional.








São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
PRESIDENTE

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