quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Aonde há fumaça, há fogo, Temer chama o povo de Burro, Diga não a VOLTA DA CPMF: Temer diz que por enquanto só há "burburinho" sobre volta da CPMF



"A primeira ideia é sempre de que não se deve aumentar tributo. Mas, por outro lado, há muitas vezes a necessidade de apoiar medidas de contenção", disse vice-presidente da República

Publicação: 27/08/2015 11:28 Atualização:


O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou há pouco que por enquanto só existe "burburinho" sobre um possível retorno da CPMF, mas que o governo precisa de medidas de contenção. "A primeira ideia é sempre de que não se deve aumentar tributo. Mas, por outro lado, há muitas vezes a necessidade de apoiar medidas de contenção. Não estou dizendo que nós vamos fazer isso. Por enquanto, é só burburinho e não está sendo examinado pelo governo", comentou após um encontro com o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, em seu escritório pessoal em São Paulo.

Questionado sobre uma possível fusão de ministérios que tratam da área agropecuária, que segundo especulações poderia ficar sob a chefia da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, Temer afirmou que ainda não há nada definido sobre o assunto. "Tudo vai depender das conversas com os vários partidos políticos que dão sustentação ao governo. Tenho absoluta convicção que eles compreenderão e colaborarão, nesse momento em que o País necessita dessa reformulação".

O vice-presidente ainda elogiou a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que teve o nome aprovado ontem pela Comissão de Constituição e Justiça (CJJ) do Senado. "Foi corretíssima a decisão do Senado. Dizia-se que poderia haver resistência e isso não se verificou, houve uma margem de votos expressiva", comentou.

Em relação à nova extensão de 15 dias dada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que o governo apresente sua defesa no caso das chamadas "pedaladas fiscais", Temer disse que a medida é boa e permitirá incluir novos dados, apesar de a defesa já estar bem fundamentada.

Já sobre o encontro com Sarkozy, que está no Brasil acompanhando sua esposa, a cantora Carla Bruni, Temer relatou que o ex-presidente francês compartilhou suas experiências, uma vez que também passou por momentos difíceis durante seu governo. "A conversa se deu em torno da situação atual do Brasil. Ele inclusive tomou a liberdade de nos aconselhar, dizendo que não devemos recuar, temos de ir adiante, enfrentar toda e qualquer crise, porque toda crise é passageira", afirmou o vice-presidente.



fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2015/08/27/internas_economia,594771/temer-diz-que-por-enquanto-so-ha-burburinho-sobre-volta-da-cpmf.shtml



                           DIGA NÃO A NOVA CPMF



Brahma quer DIlma derrubada pra ser candidato e não ser preso: “SOU CANDIDATO” diz LULA ao instituto. Com a cassação de Dilma em 90 dias teremos novas eleições

O Brahma quer ser candidato para que seus supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na lavanderia Lula não sejam investigados e ele ficar impune junto com sua corja.
ACORDA BRASIL, A CORDA COMUNISTA DO BRAHMA EM NOSSOS PESCOÇOS.



Eu sou candidato se vier ter novas eleições em 90 dias” O Brasil está sofrendo o golpe mais baixo já visto na historia desse país, disse o ex-presidente LULA segundo informações do Instituto.
A lei federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que dispõe sobre as eleições, diz, no parágrafo 2º do artigo 30-A: “Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado”.
Será que alguém no Palácio do Planalto acha que essa lei se aplica ao caso da dinheirama captada como propina pelo tesoureiro do PT, João Vaccari, para as campanhas presidenciais?
Talvez por isso se comente, no centro do poder, que o impeachment é golpe.
Na verdade, o processo de impeachment não é golpe. É só perda de tempo: de acordo com a lei, se houve captação de recursos ilícitos, o diploma do candidato (ou da candidata, no caso) será cassado.

[A forma de fazer isso está no artigo 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.]
De acordo com a Constituição, são crimes de responsabilidade os atos do presidente que atentem contra a existência da União, o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, o cumprimento das leis e a probidade administrativa. A Constituição também diz, no entanto, que o presidente, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. “Isso significa, portanto, que a presidente Dilma não pode ser julgada por acontecimentos da época em que ela foi presidente do conselho da Petrobras, porque ela não estava na Presidência”, afirma o desembargador Walter Fanganiello Maierovitch.

FONTE: http://pensabrasil.com/sou-candidato-diz-lula-ao-instituto-com-a-cassacao-de-dilma-em-90-dias-teremos-novas-eleicoes/


ATENÇÃO BH RECEPCIONEM O BRAHMA COMO ELE MERECE, COM VAIAS, BUZINAÇO, PANELAÇO.

Atenção, indignados com o PT e moradores de Belo Horizonte.
Lula vai estar por aí nesta próxima sexta-feira, 28/8. Deem ao Brahma molusco a recepção que ele merece.
Que ele saia de Minas sabendo que essa terra é feita de gente honrada e não estende tapete vermelho para quadrilheiro.
‪#‎FORALULA‬




Ninguem está acima da lei, nem o Chefão tem que investiga-lo, sim: ALOYSIO INSINUA NECESSIDADE DE QUE LULA SEJA INVESTIGADO

PARA ALOYSIO NUNES, SERIA INGENUIDADE IMAGINÁ-LO 'INOCENTE'

                                                (FOTO: GERALDO MAGELA/AG. SENADO)

O SENADOR COBROU TAMBÉM O FATO DE A PROCURADORIA AINDA NÃO TER SE MANIFESTADO SOBRE UM PEDIDO DA OPOSIÇÃO QUE PEDE QUE O MP APURE A EXISTÊNCIA DE CRIMES DAS "PEDALADAS" DE DILMA


O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que concorreu ao cargo de vice-presidente da República em 2014 na chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), dirigiu perguntas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, insinuando a necessidade de investigação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao fazer perguntas para Janot durante a sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Aloysio lembrou da prisão do ex-ministro José Dirceu na Operação Lava Jato no início do mês. "O Ministério Público corrobora a visão do juiz Sérgio Moro de que o ex-ministro Dirceu foi o instituidor de um vasto esquema de corrupção instalado na Petrobrás", disse.
Além disso, o tucano mencionou que o ex-ministro da Casa Civil foi o responsável pela indicação de Renato Duque ao cargo de diretor de Serviços da Petrobrás. Duque também está preso na Lava Jato, acusado de ter participado do esquema que desviou recursos da estatal. "Seria ingenuidade imaginar que o presidente da República à época não soubesse disso. Quem deu poder ao Dirceu foi o Lula", provocou o senador do PSDB.
O parlamentar cobrou também o fato de a Procuradoria ainda não ter se manifestado sobre um pedido apresentado em maio pela oposição e que pede que o MP apure a existência de crimes nas chamadas "pedaladas fiscais". "Me parece estranho um silêncio tão longo depois de três meses", disse, completando que, embora o caso esteja em discussão no Tribunal de Contas de União (TCU), o Ministério Público tem autonomia para agir no caso.
O senador criticou ainda atuação do vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, a quem acusou de ter atuação "próxima aos interesses do PT". Aloysio disse que o vice-procurador atua com "dois pesos e duas medidas", citando casos de pareceres favoráveis dados a candidatos petistas e posicionamentos mais críticos em casos envolvendo a oposição. "É da sua responsabilidade a indicação do procurador-geral eleitoral", cobrou. (AE


fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=38510296206




HAPPY HOUR COM O BRAHMA EM BH...
ATENÇÃO MINEIROS FAÇAM A RECEPÇÃO QUE ELE MERECE.



Lula vai estar por aí nesta próxima sexta-feira, 28/8. Deem ao Brahma molusco a recepção que ele merece.

Que ele saia de Minas sabendo que essa terra é feita de gente honrada e não estende tapete vermelho para quadrilheiro.

#FORALULA

Conduta repovável da Presidente, diz Gilmar Mendes: Ministro vota para multar Dilma por propaganda em pronunciamento

PSB denunciou presidente por ter supostamente usado pronunciamento em cadeia de tevê com finalidade eleitoral

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes votou nesta quinta-feira (26) pela aplicação de multa à presidente Dilma Rousseff por propaganda eleitoral antecipada durante pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e televisão, sobre o início da Copa do Mundo, realizado em junho de 2014.
O ministro acolheu representação do PSB que pede multa de até R$ 25 mil por irregularidades, mas o julgamento foi suspenso após um pedido de vista do presidente do TSE, Dias Toffoli, para analisar com mais tempo o caso
A defesa de Dilma nega ilegalidade e sustenta que o pronunciamento foi motivado devido ao ambiente de revolta e protestos de rua antes da realização do evento esportivo, sendo que a população esperava um posição da petista.
A decisão de Toffoli foi motivada pelo voto do ministro Henrique Neves pela rejeição da ação sob o argumento de um erro formal que teria sido cometido pelo partido na apresentação do processo. Segundo Henrique Neves, o PSB não poderia ter agido isoladamente para questionar o pronunciamento porque já estava coligado com outros partidos para a disputa para a Presidência da República.
Com a coligação, os partidos deixam de existir perante à Justiça Eleitoral, afirmou o ministro.
O ministro Gilmar Mendes entendeu que o processo começou a tramitar antes da aliança - portanto, não haveria irregularidade e aplicar a exigência seria uma formalidade extrema.
O PSB argumenta que houve “nítida promoção eleitoral” de realizações administrativas no pronunciamento, por meio do ataque político aos seus adversários.
Na fala, Dilma afirmou que os “pessimistas já entram perdendo” com o início do Mundial, rebateu acusações de que o governo tinha retirado recursos da saúde e da educação para a construção das arenas para o evento, além de apresentar investimentos do governo.

Reprovável

Gilmar Mendes concordou com irregularidades na fala. Segundo o ministro, a fala da presidente extrapolou o tema central que será a Copa e teve sentido eleitoral.
“Não se pode a mandatária do país fazer distinção entre nós e eles, os [chamados] pessimistas, que não apoiam o governo. As fazer a distinção ela personaliza a fala. A presidente precisa saber que os pronunciamentos oficiais não podem distinguir os brasileiros”, disse.
“Não quero ficar debatendo esse tema, mas veja que, na verdade, usa-se o pretexto da Copa para fazer pronunciamento de caráter eleitoral. Reprovável conduta”, completou.
Dias Toffoli indicou que pode apoiar a multa: “Havia a questão da segurança, mas o ministro da Justiça poderia [fazer o pronunciamento]”.
Relator do caso, o ministro Tarcísio Vieira, em decisão individual, rejeitou o pedido de multa, mas o PSB recorreu e o caso será debatido pelo plenário do TSE.

FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/ministro-vota-para-multar-dilma-por-propaganda-em-pronunciamento-1gs5tj9cd7xld2gpx0m673ry3?ref=aba-ultimas

Corrupção agora virou sobrepreço: TCU aponta sobrepreço de R$ 1,2 bilhão em obras da Repar, no Paraná

Irregularidades foram constatadas em oito contratos auditados pelo tribunal.
Corte vai responsabilizar ex-presidente Sérgio Gabrielli e ex-diretores.

Débora CruzDo G1, em Brasília


O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou sobrepreço de cerca de R$ 1,2 bilhão em oito contratos de obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras, localizada em Araucária, na Região Metropolitana do Paraná.

Os valores, divulgados pela corte nesta quarta-feira (26), em Brasília, se referem a seis auditorias envolvendo contratos da Repar, executados por empresas citadas na Operação Lava Jato, que apura o esquema de corrupção na Petrobras e outras empresas públicas.

Segundo o relator dos processos, ministro-substituto André Luís de Carvalho, os valores podem ser ainda maiores, já que a apuração ainda não foi concluída. 

Na sessão desta quarta-feira, a corte aprovou a responsabilização do presidente da Petrobras à época, Sérgio Gabrielli, e dos ex-diretores 
Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco, pelas irregularidades.

Por meio de uma Tomada de Contas Especial, o TCU irá verificar o montante total que deverá ser ressarcido aos cofres públicos, por conta das irregularidades, para então cobrar a devolução do dinheiro dos envolvidos. Também está prevista a aplicação de multa, ainda a ser definida.

Conforme o TCU, a decisão foi tomada com base em informações compartilhadas pela Operação Lava Jato, “que comprovam a existência de um cartel de empresas atuando de forma sistematizada nas contratações das obras da Repar e o envolvimento dos gestores do alto escalão da Petrobras nesse ilícito esquema”.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa de Sérgio Gabrielli declarou que os gestores irão apresentar suas defesas e “ficará provado que a presidência da Petrobras à época não teve qualquer envolvimento no suposto superfaturamento. Não há, no âmbito da operação Lava Jato, qualquer referência que aponte o envolvimento do ex-presidente José Sérgio Gabrielli em qualquer ato ilícito sob investigação”.

O advogado de Renato Duque, Roberto Brzezinski, não quis se manifestar.

O advogado João Maestieri, que atua na defesa de Paulo Roberto Costa, foi contatado, mas não comentou o caso.

Já o advogado Antonio Figueiredo, que representa Pedro Barusco, não foi localizado.

Reforço
Durante a sessão desta quarta-feira, o ministro Benjamin Zymler defendeu o reforço no número de auditores da corte que analisam processos relacionados à Operação Lava Jato. Segundo Zymler, hoje apenas dois servidores do tribunal integram um grupo de trabalho sobre o caso – incialmente, eram seis.

De acordo com o ministro, a decisão do juiz 
Sérgio Moro, de disponibilizar à corte documentos oriundos da quebra de sigilo comercial e fiscal dos envolvidos na Lava Jato, irá exigir a análise de milhares de documentos referentes a dezenas de processos. Por isso, a necessidade de mais servidores nessa área, segundo ele.

“Também será necessário um minucioso trabalho para a definição da cadeia de responsabilidade por eventuais débitos apurados”, explicou.







ATENÇÃO FORTALEZA, ELA CHEGA



Barbie revoltada com juiz, Barbie mas não foi o juiz Moro que fez falcatruas!: Gleisi diz que Sergio Moro a ‘condenou’ sem lhe dar direito a defesa


Um dia após o juiz federal Sergio Moro encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) novas informações sobre o suposto envolvimento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) com os desvios apurados pela apuração Lava Jato, a parlamentar questionou nesta quarta-feira (26) o teor do despacho. “A petição foi muito avassaladora. Na verdade, já remete ao STF uma condenação, uma sentença”, disse.
O despacho de Moro cita que parte do dinheiro repassado pela empresa Consist ao advogado Guilherme Gonçalves teria sido destinado à senadora. Gonçalves e a Consist foram alvos da 18ª fase da Lava Jato, deflagrada na semana passada e que apura desvios no Ministério do Planejamento. Os problemas investigados começaram em 2010, quando o marido da petista, Paulo Bernardo, comandava a pasta.
Uma planilha apreendida pela Polícia Federal no escritório de Gonçalves lista débitos como o pagamento de uma multa eleitoral relacionada ao nome de Gleisi, no valor de R$ 1,3 mil, e débitos relacionados a Zeno Minuzzo – secretário de finanças do diretório estadual do PT – e Hernany Mascarenhas – motorista. O dinheiro viria do que Moro mencionou como “Fundo Consist”.
Em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, Gleisi disse que conhece todos os citados, mas que não recebeu dinheiro de Gonçalves.
O que a senhora tem a dizer sobre o despacho com novas acusações contra a sra. encaminhadas pelo juiz Sergio Moro ao STF?
É uma petição muito dura, que faz uma avaliação, um julgamento e uma condenação. Falando que eu estou envolvida em atos ilícitos. Óbvio que eu vou ter um processo para me defender no inquérito, mas resolvi fazer um pronunciamento para rebater todos os pontos que foram levantados. O que está ali não condiz com a minha conduta.
O texto de Moro fala em um Fundo Consist, com parte de recursos que seriam destinados especificamente à senhora.
Parece que eu recebi dinheiro do Guilherme quando se fala isso. Mas eu não recebi dinheiro. As únicas coisas que o Guilherme pagou de despesas minhas foram processuais e multa relativa à campanha. Ele foi meu advogado de campanha, então não acho que isso seja anormal. Em relação ao motorista, o Hernany, eu o conheço há muito tempo, é um militante do PT. Estava desempregado e o Guilherme o chamou para trabalhar com ele, para atender à família e a ele pessoalmente. Como eu estava sem escritório em Curitiba, era época que eu não estava no mandato do Senado, o Guilherme colocou o Hernany à disposição. Soube que eu estava sem estrutura e disse: “olha, quando você precisar de alguém para ir ao aeroporto, em algum lugar, eu poderia ligar ao Hernany”. Utilizei [os serviços] muitas vezes, mas nunca foi um contratado meu no gabinete do Guilherme.
Mas ele era contratado do escritório?
Eu acho que ele trabalhava para o Guilherme, recebia do Guilherme.
Não era um funcionário pago por ele deslocado exclusivamente para a senhora?
Não. Tanto que atendia a família do Guilherme, a esposa, filha. Não trabalhava exclusivamente para mim. Tanto que logo depois que eu reassumi o mandato, passada a campanha eleitoral, eu reestruturei meu escritório e não precisei mais utilizá-lo.
E o Zeno?
É um dirigente partidário, filiado há longa data ao PT. Tive oportunidade de trabalhar com ele no diretório do partido. Eu fui presidente e ele foi secretário de organização. Depois, quando assumi a Casa Civil, a gente perdeu contato. Aliás, eu me afastei muito da política. Minha função no ministério não era essa e eu tinha um compromisso com a presidente Dilma. Eu não tive mais contato, nem sabia que ele estava trabalhando ou tinha contato com o escritório do Guilherme. Acredito que a relação política com o Guilherme ele tem, porque o Guilherme é e foi advogado do PT contratado. Eu conheço o Guilherme há muito tempo, muito antes de ele ser advogado de campanha. O Guilherme é filho de uma professora amiga nossa, petista, e desde jovem ele era muito ativo no partido, gostava da militância. Depois ele se formou e virou advogado eleitoral. Tanto que ele virou referência nessa área. Atendeu minha campanha, atendeu a campanha de outros filiados ao PT e de outros candidatos de outros partidos. Sempre acompanhou a nossa militância política. Mas eu desconhecia completamente que o Guilherme tinha um contrato com Consist. Aliás, não sei com quem ele tem contrato. Nunca pedi nada a ele. Nunca pedi recurso e ele também nunca me ofereceu. Só fez o meu trabalho eleitoral.
Ele foi seu advogado apenas nas campanhas de 2008, 2010 e 2014?
Em 2014 ele atuou mais com os candidatos às eleições proporcionais. Quem me atendeu foi o doutor Luiz Fernando Pereira. Nas outras, sim.
Os honorários eram pagos como?
Pela campanha. Eu fiz a pré-campanha no ano passado, por exemplo, e quem pagou o doutor Luiz Fernando nesse período foi o PT. Depois, foi a campanha. Com o Guilherme, a mesma coisa. Nós estamos devendo para o Guilherme ainda. Quando termina a campanha, as dívidas passam para o PT. Então agora o PT que vai ter que acertar com ele.
Ele foi contratado para outros processos?
Ele nunca me representou em causas. Esteve junto com o Paulo Bernardo em alguma ação, não me lembro contra quem, por injúria e difamação. Comigo só foram campanhas eleitorais.
Essa relação entre ele e a Consist a sra. desconhecia completamente?
Desconhecia. Nem sabia que a Consist tinha qualquer relação, mesmo que indiretamente, com o Ministério do Planejamento. Também nunca soube de qualquer ligação desse gênero com o Guilherme.
Como a sra. vai reagir?
Agora tem que esperar chegar ao STF. Saber qual é a decisão do ministro Teori Zavascki, se ele vai aprovar o apensamento ou desdobramento da ação. Aí vamos entrar com as petições. Obviamente, vou me defender, ter acesso a todos os documentos que estão lá. Assim como fiz na outra [acusação que gerou investigação, sobre recebimento de R$ 1 milhão desviado pela Petrobras para a campanha de 2010]. Que, aliás, já está sendo finalizada. Todo mundo já foi ouvido no meu processo.
Na terça-feira (25) também houve a acareação entre Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef sobre essas acusações na CPI da Petrobras.
Houve. O que é interessante é que eles falam a mesma coisa, mas qual é o problema que aconteceu na divulgação da acareação? É que a versão que fica é que ambos concordam que entregaram o dinheiro. Quando você conversa melhor com eles, o Paulo Roberto diz que quem pediu dinheiro foi o Yousssef. E o Youssef diz que foi o Paulo Roberto. Há uma contradição e essa contradição não fica pública, as pessoas não veem isso. Mas ela é fundamental. Assim como não se sabe, formalmente, quem foi o entregador e a quem foi entregue. Essas contradições estão todas muito claras no processo. Foram ouvidos todos os empresários que contribuíram para a minha campanha, foi levantado sigilo telefônico, tudo. E não apareceu absolutamente nada. Resta saber como vai ser finalizada.
Ambas as acusações citam o ministro Paulo Bernardo. O que ele diz sobre isso?
Ele não sabia do contrato da Consist com as associações [de bancos, que faziam os empréstimos consignados para funcionários públicos]. Ele tinha conhecimento do convênio do ministério com as associações, mas não das associações com a Consist. Tanto que o então secretário de Recursos Humanos do ministério se reportou a ele sobre o convênio. Também não sabia da relação entre Consist e o Guilherme.
A sra. não acha que o que a prejudica é esse contexto entre um ministério que era comandado por seu marido e um advogado que a defendeu em campanhas?
As pessoas ficam olhando e veem: um era ministro e marido, o outro era advogado, como que pode não ter envolvimento? Na realidade, com certeza, é uma situação que prejudica. O que eu tenho dito é que não sabia, não tinha envolvimento. O Guilherme, além de ser advogado que atua no Paraná, atua nacionalmente, tem suas relações. Não pode ser colocado na minha conta, na conta do Paulo, os contratos que ele fez. Eu quero esclarecer tudo. Com essa petição eu fiquei convicta de que tinha que falar publicamente sobre isso. A petição foi muito avassaladora. Na verdade, já remete ao STF uma condenação, uma sentença. Ele [Moro] não poderia nem me ouvir, mas eu acho só que ele não tinha que externar tudo o que ele externou ali de forma descontextualizada. Tinha que dizer: tinha envolvimento do nome da senadora e remeter ao STF para fazer a investigação. A forma como as investigações foram dadas, levam a um determinado entendimento. Quem lê o documento, tem quase certeza que eu recebi dinheiro do Guilherme. E eu não recebi nada dele.
O que a sra. diz é que tem relação com todas as pessoas mencionadas, mas não com o dinheiro, é isso?
Não tenho relação nenhuma com esse dinheiro, muito menos com a Consist.
Como avalia o impacto político disso tudo?
Muito ruim. Porque não é uma coisa que afeta só a mim. Afeta meus companheiros de caminhada política, meus funcionários, parentes, amigos, filhos. Minha mãe mora no mesmo lugar há 50 anos. É uma pessoa simples, anda de ônibus, é cabeleireira de bairro. Esses dias ela me falou: minha filha, me perguntam se eu estou com uma parte do R$ 1 milhão que você pegou. Então, olha como as coisas chegam na ponta. É uma coisa maluca. Isso tem impacto na vida das pessoas, é muito ruim. Eu quero esclarecer isso. É lógico que o meu esclarecimento na tribuna tem muito menos efeito do que tudo o que já saiu na mídia. Mas eu tenho que usar o espaço que tenho para fazer isso.
Pelo peso do despacho, que a sra. mesmo reconhece, há margem para uma defesa jurídica que reverta a situação?
Com certeza. Até porque, na realidade a forma como foi encaminhada a petição não é esclarecedora dos fatos em si. Se fosse assim, tinha que trazer todos os fatos, inclusive o depoimento do Guilherme, que esclarece muitas coisas. Não tinha nada de esclarecimento da minha parte. Só tinha uma parte.
O que a sra. pretende fazer, além do discurso em plenário, como defesa pública?
Primeiro, sempre esclarecer, quando possível, sobre isso. Sempre disse que tenho a consciência muito tranquila. Posso garantir que tudo que tenho de bens é compatível com meus ganhos, não tenho problema nenhum quanto a sigilo, continuo levando a mesma vida que levava antes. Trabalho bastante, me dedico ao mandato e não mudei minha forte de atuação. E vou ter que atuar no plano jurídico, não vejo saída. As coisas só vão retornar ao lugar quando acabar o processo e a gente tiver uma sentença que mostre que não existia a realidade que foi narrada.

fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/gleisi-diz-que-sergio-moro-a-condenou-sem-lhe-dar-direito-a-defesa-9rjvv5garvce4e176vwg66ddn?ref=aba-mais-lidas

Zelites e Elites unidas contra o povo: DILMA PEDE AJUDA DE EMPRESÁRIOS PARA PAÍS SAIR DA CRISE

EM JANTAR NESTA TERÇA, TRATADO COMO 'PRIVADO' PELA ASSESSORIA DO PLANALTO, PRESIDENTE RECONHECEU 'DIFICULDADES REAIS'
                                               (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR)

Em jantar com sete empresários no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff demonstrou preocupação com a turbulência na China, reconheceu que há “dificuldades reais” colocadas no horizonte e pediu ajuda do setor privado para superar a crise. A presidente garantiu que o objetivo da política econômica do seu governo é a retomada do crescimento.
“Nós estamos vivendo um momento difícil. Temos de sair disso juntos e todos têm de ajudar”, afirmou Dilma, em jantar de cerca de três horas na noite desta terça-feira, 25, no Palácio da Alvorada. 
Participaram do encontro os executivos Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco; Benjamin Steinbruch, da CSN; Cledorvino Belini, da Fiat; Joesley Batista, da JBS; Edson Bueno, da Dasa; Josué Gomes, da Coteminas; e Rubens Ometto, da Cosan.
Os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) também estiveram presentes.
Extensão. Segundo Monteiro, Dilma ressaltou durante a conversa que ainda não é plenamente conhecida a extensão da crise na China, cujo Banco Central anunciou nesta terça-feira uma redução nas taxas de juros e afrouxamento das taxas de depósito compulsório para acalmar os mercados.
“Não se conhece bem a extensão desse processo numa economia como a da China, que tem características próprias”, comentou o ministro.
Para Monteiro, o diálogo do jantar "foi muito bom, franco e produtivo". "A presidente mais ouviu do que falou. Ninguém manifestou uma posição de falta de confiança, todos evidentemente querem ver o Brasil superar essas dificuldades. É importante que todos nessa hora possam dar uma contribuição, para que a gente possa sair o mais rápido possível dessas dificuldades.”
Dilma disse que não adianta minimizar os atuais desafios, porque há “dificuldades reais”. A presidente e os empresários também destacaram o papel do setor de exportações na geração de empregos no Brasil, em um ambiente de crise.
“Não se falou no impeachment em nenhum momento, porque essa é uma questão que eu acho sinceramente que não é uma questão que esteja posta, não tem uma questão concreta, portanto, essa questão não entrou no jantar”, assegurou Monteiro.
Apesar da pauta repleta de problemas, o ministro disse que o menu servido aos empresários no Alvorada foi “salada e pratos leves”.
Além de intensificar a interlocução com executivos de grandes empresas, Dilma tem aproveitado as viagens por capitais nordestinas para se encontrar com empresários regionais, em um esforço para “injetar” otimismo na economia. Dentro do Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o resgate da popularidade da presidente se dará com os primeiros sinais de recuperação da economia brasileira.
Um dia depois de deixar o "varejo" da articulação política, o vice-presidente Michel Temer não foi informado sobre o encontro de Dilma.
O vice-presidente, no entanto, também vai participar de um jantar com empresários nesta quinta-feira (27), em São Paulo. O encontro está sendo organizado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que também é do PMDB. Alguns nomes que encontraram Dilma na terça, como Trabuco, também estarão no evento desta quinta. 
O jantar de Dilma não foi comunicado oficialmente pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) na agenda da presidente. Auxiliares palacianos alegam que a agenda no Alvorada é “privada”, por se tratar da residência oficial da presidente. 
Nas últimas semanas, a presidente já recebeu no palácio governadores de todo o País, a cúpula do Poder Judiciário e lideranças partidárias. (AE)
FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=38521179652