segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Financiamento público de campanha pretendido pelo PT só existe em um país: o Butão.



Recentemente, o financiamento de campanha voltou aos holofotes da mídia. Os últimos casos de corrupção envolvendo políticos e empresas doadoras de campanha trouxeram de volta a polêmica sobre o dinheiro envolvido por trás das propagandas políticas.
De um lado, estão os defensores de um financiamento público, que argumentam que o dinheiro doado por empresas serve como uma troca de favores e fortalece o corporativismo dentro do governo. Mas seus críticos tomam outra posição: a proibição do financiamento direto não servirá para cortar os laços mais ocultos entre empresas e candidatos e, além disso, usará o dinheiro do contribuinte para financiar candidaturas que ele não escolheu.
Na última quinta-feira, por 8 votos a 3, o STF proibiu o financiamento privado de campanha por empresas. A medida já vale para 2016.
A polêmica em torno do assunto não se restringe às nossas fronteiras: nos Estados Unidos, país com modelo similar ao brasileiro, medidas de restrição ao financiamento privado vem sendo pauta frequente na esquerda, e já foramapoiadas inclusive pelo presidente Barack Obama – apesar de sua campanha presidencial ter contado com umfinanciamento privado multimilionário.
Mas, como as campanhas políticas vêm sendo financiadas ao redor do mundo?
Os números foram divulgados pelo International Institute for Democracy and Electoral Assistance (International IDEA), organização dedicada à pesquisa e divulgação de dados sobre democracia e transparência eleitoral ao redor do mundo.

                                ÁFRICA E ÁSIA





A posição dos países situados entre Cabo Verde e as Ilhas Pitcairn do Mapa Mundi é bem parecida em alguns aspectos.
Embora em 84% dos países asiáticos e em 67% dos africanos doações diretas de corporações para candidatos sejam possíveis, o financiamento público é distribuído em proporções equivalentes em ambos continentes.
Na África, 35% dos países não dão nenhum suporte público à campanha diretamente, enquanto outros 35% possuem um fundo partidário com financiamento regular e quase 16% dispõem de um financiamento público na época das campanhas apenas. Os 14% restantes contam tanto com financiamento relativo à campanha como com um fundo regular – haja dinheiro!




Na Ásia, os números se repetem em uma proporção mais acirrada. Existem 15 países que não dão nenhum suporte público direto ao caixa de campanha dos candidatos e 15 países que financiam os partidos regularmente. Além destas nações, existem 3 outras (Butão, Sri Lanka e Tajiquistão) onde o financiamento público só existe durante as campanhas e outras 4 (Israel, Coreia do Sul, Turquia e Usbequistão) onde a mamata existe durante a campanha e fora dela, na forma de um fundo regular distribuído aos partidos e/ou candidatos.

                                 OCEANIA




Na Oceania as doações de corporações para campanhas são permitidas em quase todos os países, com exceção do Fiji. O continente também é aveso ao financiamento público, que não existe na maioria dos países da Micronésia e da Melanésia.
Em números, existem 7 países que não dispõem de financiamento de campanha público, enquanto este existe de forma regular em 2 deles (Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão) e está disponível somente durante as campanhas apenas na Austrália. A Nova Zelândia é o único país a oferecer fundos de financiamento partidário durante as corridas eleitorais e também fora delas.

                                 EUROPA



  
Assim como na África, na Ásia e na Oceania, em grande parte da Europa o financiamento de campanha por corporações é permitido pela lei.
É interessante notar que mesmo os países escandinavos, geralmente referidos como “social-democratas” aceitam esse tipo de financiamento, apesar de existirem limites para essas doações em alguns deles. Por outro lado, estes países são minoria no continente: em 52% da Europa as doações privadas não possuem limites.
Apesar das poucas restrições ao financiamento de fontes privadas, existe um forte financiamento de campanha bancado pelos cofres públicos no velho mundo. Existem 21 nações do continente onde o financiamento público é constantemente fornecido e mais 16 onde, além do fundo regular, existe mais um financiamento extra nos períodos de campanha.
Somente 6 países não aceitam o financiamento público: Andorra, Belarus, Malta, Moldávia, Suíça e Ucrânia e apenas um, Mônaco, fornece suporte financeiro somente durante as campanhas eleitorais.

                                   AMÉRICAS





Nosso continente apresenta uma clara divisão em relação às doações de corporações para partidos políticos: enquanto na América do Norte e na América Central o financiamento direto por corporações não é bem visto, ele é relativamente aceito nos países da América do Sul – ao menos é o que dizem as leis.
O financiamento público, por outro lado, é bem aceito: está presente em quase 62% dos países. Em 9 deles (26,5% do total) ele acontece tanto durante a campanha quanto em outros períodos, enquanto em outros 6 ele está disponível apenas durante o período eleitoral e em outros 6 existe um fundo de distribuição de capital que funciona regularmente, mesmo em anos não-eleitorais.
Um caso é especial é o da Venezuela, onde não existe nenhum tipo de financiamento público direto nem indireto, de acordo com a lei. Apesar disso, o presidente em exercício, Nicolás Maduro, vem utilizando dinheiro público para estender a influência do chavismo de diversas formas, como a aquisição de mais de 3 milhões de cópias de uma pintura com o rosto de Hugo Chávez. Estatais também vêm sendo utilizadas pelo governo do país como forma de promover o chavismo, financiando outdoors com a imagem do ex-presidente. Ou seja, a bem da verdade, o que está na lei pouco importa.
O modelo de financiamento dos Estados Unidos também tem algumas ressalvas: apesar de existir um financiamento público, uma pequena parte dos candidatos à presidência das últimas eleições aceitou receber dinheiro desses fundos. Além disso, as doações de campanha por corporações, apesar de proibidas, acontecem de forma indireta – e totalmente legal – através dos chamados “Comitês de Ação Política” (PAC), organizações autorizadas a fazerem campanhas políticas independentes que podem receber doações de indivíduos e de corporações, sem nenhum limite legal.

                       PANORAMA GLOBAL                                                    


Falar sobre financiamento de campanha envolve muitas questões: limites, brechas na lei, mecanismos de financiamento indireto, proibições, regularidade… São tantos aspectos que não podem ser resumidos em simples gráficos. O que fica evidente, porém, é que a completa proibição das doações privadas de campanha – uma ação que deixa o gasto eleitoral inteiramente nas mãos da população, forçando o contribuinte a apoiar financeiramente partidos e candidatos que defendem o exato oposto de seus ideias – não é uma realidade nos países mais desenvolvidos no mundo e tampouco é visto como uma solução mágica para enfrentar a corrupção. Para encarar esse desafio, como apontamos nessa matéria, não faltam estudos que indicam o mesmo caminho: o remédio mais eficaz é a abertura de mercado e a diminuição do Estado. Quando mais livre economicamente um país, menor é sua percepção de corrupção. Essa, no entanto, é uma pauta que partidos trabalhistas, como o que está no poder atualmente no Brasil, dificilmente defendem e não raramente condenam.



Abaixo, separamos alguns mapas que detalham de forma mais específica as formas de financiamento de campanha ao redor do mundo. Vale a pena conferir cada um deles – e preparar o seu bolso, caso a ineficiente ideia de deixar o financiamento de campanha no Brasil inteiramente nas mãos dos pagadores de impostos, seja aprovada. Defendido pelo PT, essa forma de financiamento só está presente num único país em todo planeta: o Butão.










A dívida da Petrobras deve atingir R$522 bi. Fizemos as contas para ajudá-lo a saber quanto é isso.

Orgulho nacional, segundo a propaganda oficial do governo, a Petrobras foi e continua sendo uma das maiores vítimas (seus acionistas minoritários em especial) da má gestão e dos excessos contidos na política econômica dos últimos anos. Não à toa, a empresa que movimenta 10% da nossa economia, foi um dos pilares da política desenvolvimentista do atual governo.
Seu gigantismo e a sensação de infalibilidade levaram o Palácio do Planalto a utilizar a Petrobras como peça chave na promoção do ressurgimento da industria naval, no desenvolvimento da indústria (com a criação de uma política de componentes nacionais para a produção de plataformas e outros bens usados pela empresa) e na promoção de políticas sociais por meio de leis que destinam os royalties do pré-sal para a educação.

A empresa de 62 anos, criada ainda por Getúlio Vargas em 1953, se comprometeu a investir US$ 212,3 bilhões entre 2010 e 2014 para elevar sua produção e tornar o pré-sal uma realidade. Desde que realizou seu aumento de capital em 2010, porém, deixou de ser a 12ª para se tornar a 416ª maior empresa do mundo, segundo a revista norte americana Forbes. Seu valor de mercado saiu de US$ 270 bilhões para os atuais US$ 25 bilhões (em reais a perda é superior a 70%). Sua margem de lucro saiu de 16,61% em 2010 para -8,38% em 2015. Suas ações, cotadas a R$24,43 após a eleição de Dilma, desabaram para atuais R$ 6,97.

Mas, como em um avião em queda, as causas não se resumem a um único ponto. De lá para cá o preço do barril de petróleo caiu pela metade e o dólar dobrou de valor – elevando os custos da empresa, em especial com a importação de combustíveis para a venda subsidiada (por um preço de venda menor que o preço pago pela empresa), prática que foi utilizada para amenizar a inflação, uma vez que combustíveis tem um alto custo na renda das famílias. Além de causas operacionais, a Petrobras também enfrentou aquele que pode ser considerado o maior escândalo de corrupção da história do país, sozinho capaz de elevar seus custos em R$ 88,6 bilhões, segundo análises da própria empresa – um valor mais de 2 vezes superior ao lucro recorde da companhia, registrado em 2010.

Menos aparente, mas não menos importante, está a decisão do governo, tomada ainda em 2009, de mudar o bem sucedido regime de exploração do petróleo no Brasil. Adotado após o fim do monopólio na produção de petróleo, em 1997, o modelo de concessão prevê que os vencedores do leilão realizado pela Agencia Nacional do Petrolóleo (ANP) paguem royalties de 10%, além das chamadas “participações especiais”, um modelo segundo o qual campos mais produtivos geram arrecadação. Durante a vigência deste modelo, a produção nacional cresceu nada menos do que 127% entre maio de 1997 e agosto de 2009, quando o então governo decidiu criar um modelo específico para o pré-sal.
No novo modelo – o regime de partilha – a Petrobras passou a ter a obrigatoriedade de operar no mímimo 30% de cada campo de petróleo. Além do atraso em licitar novos campos, que fez a produção nacional estagnar, crescendo apenas 16,54% entre agosto de 2009 e maio de 2015, a medida adotada teve como efeito colateral um excessivo endividamento da estatal, que chegou ao posto de maior detentora de dívida no mundo, com uma marca que não para de crescer: saindo de R$ 115 bilhões em 2010 para os R$ 522 bilhões atuais. Em boa parte, a dívida está relacionada à alta do dólar, uma vez que a empresa tem reiteradamente captado investimentos no exterior (algo que se tornará mais difícil de manter, dada a perda do investiment grade). Para contornar o problema, o governo promete realizar um plano de venda de ativos superior até mesmo às privatizações da década de 90. A dívida, que atinge um marco histórico, superior a meio trilhão de reais, abre margem para uma divertida especulação. Você consegue imaginar o tamanho dela? Caso sua resposta seja negativa, sem problema. Colocamos em perspectiva para você.


1. BANCAR A CPMF POR UMA DÉCADA E MEIA.


Último suspiro do ajuste fiscal no atual governo, a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira ressurge desta vez com o intuito de apoiar o governo nos gastos previdenciários. Criada originalmente por FHC, com oposição do Partido dos Trabalhadores, a CPMF é um imposto que incide qualquer movimentação financeira, com uma alíquota de 0,2%. Segundo o governo, a arrecadação complementará os gastos no setor escolhido, acrescendo o orçamento atual da previdência.
Na prática, entretanto, dada a capacidade do governo de realocar recursos dentro do orçamento, a CPMF permitirá ao governo gastar com outras questões os recursos atualmente gastos com a previdência. O orçamento da previdência crescerá pouco ou nada, e o governo fica livre para alocar estes recursos onde bem entender.


2. BANCAR OS CORTES NA EDUCAÇÃO POR 5 DÉCADAS, OU QUASE 2 DÉCADAS DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS.




Apesar do lema “Pátria educadora”, escolhida pelo governo, a educação foi a terceira área de maior impacto nos cortes de gastos, atrás apenas dos ministérios da Saúde e das Cidades. O valor dos cortes atingiu R$ 9,5 bilhões, um valor considerável perto dos R$ 27,5 bilhões despendidos com todos os mais de 1,1 milhão de alunos em universidades federais.
Apesar das controvérsias sobre o “possível retorno”, os R$ 503 bilhões devidos pela Petrobras, caso fossem disponibilizados ao governo, bancariam aproximadamente 18 anos de orçamento nas universidades, ou 1,047 milhão de anos de bolsas estudantis (aquelas concedidas a alguns alunos de universidades públicas). Poderia bancar ainda 62,87 milhões de refeições em um restaurante universitário padrão. Adicionalmente o valorpoderia bancar mais de 10 milhões de bolsas no FIES ou quase 100 milhões de alunos em educação à distância durante 1 ano.



3. BANCAR 2 VEZES E MEIA TODOS OS INVESTIMENTOS EM LOGÍSTICA PROMETIDOS PELO GOVERNO.


Maior programa de concessões da história, o PIL (Programa de Investimento Logístico), prevê a transferência para o setor privado de 4 aeroportos (Fortaleza, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre), a construção de 11 mil km de ferrovias e mais de 50 novos portos e terminais.
Para além da logística, o valor poderia garantir um incremento de 100 mil MW de energia eólica, o equivalente a um aumento de 80% na capacidade nominal de geração elétrica no Brasil.
Quando falamos em mobilidade urbana, seria possível financiar um acréscimo superior a 1500 km em metrôs nas capitais brasileiras.



4. ZERAR O DÉFICIT HABITACIONAL NO BRASIL.

Estimado em 5,2 milhões de residências, o déficit habitacional é um dos maiores problemas sociais do país. O sonho da casa própria é a obsessão do brasileiro. Em um país constantemente afetado por crises de inflação e insegurança futura, a ideia da importância do “lar doce lar” é uma forte memória genética para a maioria dos brasileiros.
Com intuito de combater o déficit, o governo criou nos últimos anos o programa “Minha Casa, Minha Dívida”, com um orçamento que, em 2015, pretendia chegar a R$ 19,5 bilhões, para garantir subsídios a construtoras que realizassem obras de residências populares. O projeto, integrante da pasta do Ministério das Cidades, entretanto, foi duramente afetado pelo ajuste fiscal do governo, a ponto do Planalto anunciar como improváveis novos contratos, e se concentrar em arcar apenas nos contratos vigentes. A dívida da estatal bancaria residências no valor de até R$ 95 mil para cada uma das 5,2 milhões de famílias sem moradia no país, ou mais de duas décadas do programa habitacional.

O crescimento estrondoso da dívida da Petrobras, decorre em boa parte da demora do governo em reconhecer a necessidade de mudanças. Sua incredulidade ao ver uma empresa com lucro superior a R$ 33 bilhões anuais se tornar deficitária após tamanhos exageros parece o maior sinal de que o governo está de fato perdido em seu projeto. E isso contando com conselheiros como Guido Mantega (que no auge da crise da empresa, durante a não publicação do balanço, sugeriu não publicar as informações sobre custos da má administração e da corrupção). A Petrobras é, como bem definiu seu ex-presidente do conselho, Murilo Ferreira (que também vem a ser presidente da Vale), uma empresa voltada para servir a si mesma, não aos seus acionistas (o governo ou os minoritários).

Murilo cita dentre outras coisas, que o convênio de saúde da Petrobras garante, por exemplo, a compra de qualquer medicamento à venda em uma farmácia por R$ 15, bastando apresentar o cartão, dado aos diretores e conselheiros. Para além dos gastos em saúde, as mordomias são inúmeras – carros com motoristas e telefones celulares bancados pela empresa para uso pessoal são o usual.

Se ainda diante de todos estes números nenhum realmente lhe impressionou, saiba que essa dívida poderia bancaruma pizza a cada 2 dias para cada um dos brasileiros, o suficiente para mais  4 anos de escândalos. Achou uma boa ideia? Pense novamente. Aqui, o governo é quem saboreia. Para você sobra apenas a indigestão. E a conta final.







As Zelites: Lula só viaja de jatinho para lá e pra cá, para o mundo inteiro,quem paga a conta do piloto, hangar,combustível aeroportos? QUEM PAGA A CONTA DA MARATONA AÉREA INTERNACIONAL DE LULA? É O QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL QUER SABER.


Lula tem realizado uma verdadeira maratona aérea internacional à bordo de jatinhos de luxo
Com o governo Dilma Rousseff ladeira abaixo, empurrado pela repercussão da Operação Lava Jato e pela economia em queda livre, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, no final de agosto, que estava de volta à lida. "Voltei a voar", disse Lula. Mas, na verdade, o ex-presidente jamais "desembarcou" de sua atuação política e de vendedor de suas ideias sobre o país.
Os detalhes dessa sua intensa agenda de viagens nacionais e internacionais nos últimos anos estão em fase final de coleta de informações na investigação sigilosa que ocorre no Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do Ministério Público Federal do Distrito Federal.
Enquanto Lula abre suas asas sobre o país, o MPF-DF ajusta o radar exatamente na direção dele. Os procuradores querem saber quem paga a conta do sobrevoo continental do ex-presidente e suas consequências.

Os jatinhos executivos possuem um conforto espetacular e só estão ao alcance de um seleto número de milionários
MARATONA AÉREA
Levantamento do Instituto Lula aponta que, de 2011 a 2014, ele não economizou tempo e presença visitando boa parte do planeta. A maratona aérea teve 174 reuniões, nas quais Lula se encontrou com 107 chefes de Estado, autoridades, empresários e dirigentes de organismos multilaterais e organizações sociais, 63 deles no Brasil e 111 no exterior.
Neste período, Lula amealhou 28 títulos e tem uma lista de mais 65 outorgados a receber. Contando a despesa com passagens aéreas somente de 2013, 2014 e 2015, o ex-presidente gastou, a preços de classe econômica, cotados nesta semana em empresas aéreas, cerca de 38.000 - o que chega a cerca de 152.000.
Em ofício de maio, a procuradora do NCC Mirella de Aguiar, que está afastada por licença maternidade, assinou pedido de apuração da movimentação de Lula pelo mundo para "aferir-se se encontram adequação típica no ordenamento jurídico nacional, caso em que poderá ser instaurada ou requisitada investigação". A procuradora substituta indicada, Anna Carolina Resende Maia Garcia, porém, não pretende assumir a tarefa tão cedo e permanece na Procuradoria-Geral da República trabalhando na equipe do procurador-geral, Rodrigo Janot.
QUEM PAGA A CONTA?
O caso das viagens de Lula ganhou peso no Núcleo de Combate à Corrupção em julho, quando o procurador Valtan Timbó Martins Furtado, interino no 1º Ofício, fez andar despacho sobre uma Notícia de Fato (NF 3.553/2015) solicitada pelo procurador do 4º Ofício, Anselmo Lopes, que recolheu material de imprensa sobre as viagens de Lula e as relações dele com empreiteiras investigadas na Lava Jato. A canetada de Furtado transformou a Notícia de Fato de Lopes em Procedimento de Investigação Criminal (PIC), ato que, segundo o MPF, corresponde a um inquérito na esfera da Polícia Federal.
A investigação quer "elucidar suspeitas" de ligações do ex-presidente com empresas patrocinadoras de viagens e compradoras de palestras. Furtado, que não comenta o processo, já sofreu uma ação movida pelo "investigado". Mas a representação foi arquivada.
O PIC determinou que a DAG Construtora e a Odebrecht expliquem preços de passagens e custos de viagem ao Caribe e à África, assim como entreguem as listas de passageiros desses voos. Pediu ainda ao chefe da Delegacia Especial do Aeroporto Internacional do Distrito Federal, da Polícia Federal, os registros de entrada e saída de Lula e do ex-diretor da Odebrecht Alexandrino de Alencar, assim como dados sobre voos privados (jatinhos). A Odebrecht entregou os dados no dia 22 de agosto. A Líder não comenta o caso, que corre em sigilo a pedido do Instituto Lula, do BNDES e do Itamaraty. Do site de Veja
fonte: http://www.aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/09/quem-paga-conta-da-maratona-aerea.html

Por que o capitalismo de livre mercado é o único arranjo moral possível por Walter Williams


Várias pessoas acusam o livre mercado de “não ser moral” porque, segundo elas, tal sistema é um “jogo de soma zero” -- como se fosse um pôquer, no qual, para eu ganhar você necessariamente tem de perder.
Só que o livre mercado não é um jogo de soma zero, mas sim um jogo de soma positiva.
Você faz algo positivo para mim -- como, por exemplo, ofertar dois quilos de carne -- e eu, em troca, faço algo positivo para você, dando-lhe os $ 70.
A minha situação melhorou, pois, para mim, os dois quilos de carne valem que os $ 70 (se não valessem, eu não estaria incorrendo nessa troca). E a situação do dono da mercearia também melhorou, pois ele valoriza os R$ 70 mais do que os dois quilos de carne (se não valorizasse, não os estaria vendendo).
Nós dois ganhamos.
Ironicamente, é o governo -- e não o livre mercado -- quem cria jogos de soma zero na economia.
Se você utiliza o governo para ganhar subsídios, para ser protegido por tarifas de importação, para impedir o acesso de concorrentes ao seu mercado ou para simplesmente ganhar benefícios assistencialistas, você irá indubitavelmente se beneficiar, mas à custa de seus semelhantes.
O que é mais moral: requerer que as pessoas sirvam aos seus semelhantes para terem o direito de reivindicar os bens e serviços que eles criam, ou não servir aos seus semelhantes e ainda assim reivindicar os bens e serviços que eles criam?
Mas e as grandes empresas? Não teriam elas um poder excessivo sobre as nossas vidas?
Em um mercado protegido e regulado pelo governo, sim.
O governo -- por meio de regulamentações que impõe barreiras à entrada da concorrência no mercado (vide agências reguladoras), por meio de subsídios a empresas favoritas, por meio do protecionismo via obstrução de importações, por meio de altos tributos que impedem que novas empresas surjam e cresçam -- de fato garante que empresas se tornem grandes, permaneçam grandes e, com isso, tenham enormes e imerecidos poderes sobre nossas vidas.
Já em um livre mercado, isso não tem como ocorrer.
No livre mercado, somos nós, a população consumidora, quem decide o destino de toda e qualquer empresa com a qual lidamos. O capitalismo de livre mercado irá punir qualquer empresa que não satisfaça os consumidores ou que não saiba como utilizar recursos escassos de maneira eficaz.
Empreendimentos, pequenos ou grandes, que queiram prosperar são rigidamente regulados pelos consumidores, que voluntariamente votam com seu dinheiro para eleger quem devem prosperar e quem deve falir.
No livre mercado, são os consumidores, por meio de suas decisões de comprar ou de se abster de comprar, que decidem qual empresa deve seguir adiante e se tornar grande e qual empresa deve sumir.
E, novamente, apenas o governo pode desfazer esse arranjo.
Se uma empresa não é eficiente, não mais está satisfazendo os consumidores e, por isso, está próxima à bancarrota, o livre mercado está lhe enviando um recado claro: “Olha só, você já era. Venda seus ativos, seu maquinário e suas instalações industriais para outras pessoas que sejam capazes de fazer um trabalho melhor”.
No entanto, se o governo decide socorrer essa empresa -- seja por meio de ajudas diretas, seja fechando mais o mercado e lhe garantindo uma reserva de mercado --, o governo está, na prática, revogando o desejo explícito dos consumidores.
Um governo que socorre ou ajuda empresas falidas está, na prática, lhes dizendo que elas não mais têm de satisfazer consumidores e acionistas.
O recado do governo é claro: “Não importa quão ruim seja o seu produto ou o seu serviço, e não importa quão ineficiente você seja, nós vamos manter você em atividade e vamos para isso utilizar o dinheiro confiscado da população”.
Auxílios governamentais a empresas -- em qualquer formato -- nada mais são do que uma tentativa do governo de revogar um desejo claramente manifestado pelos consumidores.
Quando o governo socorre ou protege uma indústria, ele na realidade a está protegendo dos consumidores.
Ao agir assim, o governo retira poder do povo e o transfere para grandes empresários, grandes sindicatos e, obviamente, para os políticos cujas campanhas serão financiadas por esses grupos.
Se há um grupo que é realmente prejudicado pela interferência do governo na economia, esse grupo é fatia trabalhadora e produtiva da população.
Isso é moral?
Um sistema de livre mercado só pode funcionar se você e eu tivermos o poder de decidir qual empresa deve prosperar e qual empresa deve falir.
Em um livre mercado, são ambição e o esforço voluntário dos cidadãos -- e não do governo -- que conduzem a economia.
Em uma economia de mercado, a única maneira de um empreendedor auferir lucros é servindo bem seus clientes (e mantendo seus custos baixos). Um dos mais belos aspectos de uma economia de mercado é que ela é capaz de domar as pessoas mais egoístas, ambiciosas e talentosas da sociedade, fazendo com que seja do interesse financeiro delas se preocuparem dia e noite com novas maneiras de agradar terceiros. Empreendedores conduzem a economia de mercado, mas a concorrência entre empreendedores é o que os mantém honestos.
Em suma, no livre mercado, as pessoas utilizam o melhor de suas habilidades para servirem aos seus semelhantes e, com isso, moldarem seu próprio destino.
Isso sim me soa bem moral.
Por que o capitalismo de livre mercado é o único arranjo moral possível 

N. do E.: o artigo a seguir é um trecho de uma apresentação verbal (ligeiramente adaptada para a realidade brasileira).  Daí seu tom mais coloquial.


Não são poucas as pessoas que acreditam que o capitalismo de livre mercado é um arranjo egoísta, sem compaixão para com os pobres e até mesmo imoral.
Tais pessoas afirmam que ocapitalismo de livre mercado se resume a fomentar a ganância, a ânsia pelo poder e a lascívia pelo dinheiro.  E que tal arranjo é ótimo apenas para os ricos e péssimo para os pobres.
Mas isso está simplesmente errado.
O livre mercado não apenas é economicamente superior, como também é moralmente superior a toda e qualquer outra forma de se organizar o comportamento econômico dos indivíduos.
E, sucintamente, são dois os motivos:
1) O livre mercado requer ações e interações voluntárias entre os indivíduos.
2) No livre mercado, não há coerção e ninguém é obrigado a sustentar terceiros.  Não há subsídios, não há tarifas protecionistas, ninguém é impedido de empreender livremente, e não há barreiras governamentais à entrada de concorrentes em qualquer setor do mercado (como ocorre em setores regulados por agências reguladoras).
Em um livre mercado, se eu quero algo de você, então eu tenho de fazer algo por você.
Um exemplo rotineiro
Digamos que eu faça uma faxina em sua casa e que, em troca desse meu serviço, você me dê $ 70. 
O que esses $ 70 realmente significam?
Quando vou a uma mercearia e digo que "gostaria de dois quilos de carne", estou na verdade querendo quemilhares de pessoas me sirvam: pecuaristas, cultivadores de soja, caminhoneiros, açougueiros, empacotadores, funcionários do supermercado etc. 
E todas essas pessoas têm de ser pagas por seus respectivos serviços.
Sendo assim, o dono da mercearia pode me perguntar: "O que foi que você fez em benefício dos seus semelhantes para ter esse direito de querer que eles lhe forneçam um quilo de carne?
E eu respondo: "Bom, eu fiz uma faxina na casa de uma pessoa".
E o dono rebate: "Prove".
E aí então eu mostro para ele meus $ 70.
Pense no dinheiro que você recebeu por seu trabalho como sendo um "certificado de desempenho".  Ele é a prova de que você serviu a um semelhante.  Consequentemente, é ele quem lhe confere a licença moral para pedir que seus semelhantes lhe sirvam.
Todos ganham
Várias pessoas acusam o livre mercado de "não ser moral" porque, segundo elas, tal sistema é um "jogo de soma zero" — como se fosse um pôquer, no qual, para eu ganhar você necessariamente tem de perder.
Só que o livre mercado não é um jogo de soma zero, mas sim um jogo de soma positiva
Você faz algo positivo para mim — como, por exemplo, ofertar aqueles dois quilos de carne — e eu, em troca, faço algo positivo para você, dando-lhe os $ 70.
A minha situação melhorou, pois, para mim, os dois quilos de carne valem que os $ 70 (se não valessem, eu não estaria incorrendo nessa troca).  E a situação do dono da mercearia também melhorou, pois ele valoriza os R$ 70 mais do que os dois quilos de carne (se não valorizasse, não os estaria vendendo).
Nós dois ganhamos.
Quando não são todos que ganham
Ironicamente, é o governo — e não o livre mercado — quem cria jogos de soma zero na economia.
Se você utiliza o governo para ganhar subsídios, para ser protegido por tarifas de importação, para impedir o acesso de concorrentes ao seu mercado ou para simplesmente ganhar benefícios assistencialistas, você irá indubitavelmente se beneficiar, mas à custa de seus semelhantes.
O que é mais moral: requerer que as pessoas sirvam aos seus semelhantes para terem o direito de reivindicar os bens e serviços que eles criam, ou não servir aos seus semelhantes e ainda assim reivindicar os bens e serviços que eles criam?
E as grandes corporações?
Mas e as grandes empresas?  Não teriam elas um poder excessivo sobre as nossas vidas?
Em um mercado protegido e regulado pelo governo, sim. 
O governo — por meio de regulamentações que impõe barreiras à entrada da concorrência no mercado (vide agências reguladoras), por meio de subsídios a empresas favoritas, por meio do protecionismo via obstrução de importações, por meio de altos tributos que impedem que novas empresas surjam e cresçam — de fato garante que empresas se tornem grandes, permaneçam grandes e, com isso, tenham enormes e imerecidos poderes sobre nossas vidas.
Já em um livre mercado, isso não tem como ocorrer.
No livre mercado, somos nós, a população consumidora, quem decide o destino de toda e qualquer empresa com a qual lidamos.  O capitalismo de livre mercado irá punir qualquer empresa que não satisfaça os consumidores ou que não saiba como utilizar recursos escassos de maneira eficaz.
Empreendimentos, pequenos ou grandes, que queiram prosperar são rigidamente regulados pelos consumidores, que voluntariamente votam com seu dinheiro para eleger quem devem prosperar e quem deve falir. 
No livre mercado, são os consumidores, por meio de suas decisões de comprar ou de se abster de comprar, que decidem qual empresa deve seguir adiante e se tornar grande e qual empresa deve sumir.
E, novamente, apenas o governo pode desfazer esse arranjo. 
Se uma empresa não é eficiente, não mais está satisfazendo os consumidores e, por isso, está próxima à bancarrota, o livre mercado está lhe enviando um recado claro: "Olha só, você já era.  Venda seus ativos, seu maquinário e suas instalações industriais para outras pessoas que sejam capazes de fazer um trabalho melhor".
No entanto, se o governo decide socorrer essa empresa — seja por meio de ajudas diretas, seja fechando mais o mercado e lhe garantindo uma reserva de mercado —, o governo está, na prática, revogando o desejo explícito dos consumidores.
Um governo que socorre ou ajuda empresas falidas está, na prática, lhes dizendo que elas não mais têm de satisfazer consumidores e acionistas. 
O recado do governo é claro: "Não importa quão ruim seja o seu produto ou o seu serviço, e não importa quão ineficiente você seja, nós vamos manter você em atividade e vamos para isso utilizar o dinheiro confiscado da população".
Auxílios governamentais a empresas — em qualquer formato — nada mais são do que uma tentativa do governo de revogar um desejo claramente manifestado pelos consumidores. 
Quando o governo socorre ou protege uma indústria, ele na realidade a está protegendo dos consumidores.
Ao agir assim, o governo retira poder do povo e o transfere para grandes empresários, grandes sindicatos e, obviamente, para os políticos cujas campanhas serão financiadas por esses grupos.
Se há um grupo que é realmente prejudicado pela interferência do governo na economia, esse grupo é fatia trabalhadora e produtiva da população.
Isso é moral?
Conclusão
Um sistema de livre mercado só pode funcionar se você e eu tivermos o poder de decidir qual empresa deve prosperar e qual empresa deve falir.
Em um livre mercado, são ambição e o esforço voluntário dos cidadãos — e não do governo — que conduzem a economia.
[N . do E.: Em uma economia de mercado, a única maneira de um empreendedor auferir lucros é servindo bem seus clientes (e mantendo seus custos baixos). Um dos mais belos aspectos de uma economia de mercado é que ela é capaz de domar as pessoas mais egoístas, ambiciosas e talentosas da sociedade, fazendo com que seja do interesse financeiro delas se preocuparem dia e noite com novas maneiras de agradar terceiros. Empreendedores conduzem a economia de mercado, mas a concorrência entre empreendedores é o que os mantém honestos.]
Em suma, no livre mercado, as pessoas utilizam o melhor de suas habilidades para servirem aos seus semelhantes e, com isso, moldarem seu próprio destino.
Isso sim me soa bem moral.



Walter Williams é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros.  Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

STF LEVA TIRO PELA CULATRA! JUÍZES FEDERAIS E PROCURADORES DA REPÚBLICA CRIAM “FORÇA TAREFA MORAL” PARA AMPLIAR A LAVA JATO



A decisão do STF em fatiar as investigações sobre o envolvimento de empreiteiros, lobistas, operadores, políticos e até mesmo a banda suja da polícia nos crimes praticados no âmbito da operação Lava Jato,  serviu apenas para “acirrar” os ânimos dos “modernos operados do direito e da justiça” que servem ao Estado e não a organização criminosa que se instalou na Petrobrás, Eletrobrás, Nuclebrás, BNDES, Fundos de Pensão e Ministérios.
A comemoração dos advogados dos “bandidos” que roubaram bilhões do País, quebrando sua principal empresa, a Petrobrás,  NÃO VAI DURAR NEM UMA SEMANA.  A Carta de Florianópolis foi um duríssimo recado aos ministros do STF que demonstram “simpatia”  para  com os criminosos envolvidos nesse gigantesco esquema de corrupção. O documento tirado em um congresso que contou, inclusive com a participação do Presidente do STF, Senhor Lewandowski,  reflete o pensamento dos Juízes Federais Criminais de todo o País.
Cometeu um “erro de avaliação gigantesco”  quem imaginou que a “puxada de tapete” praticada contra a atuação do Juiz Sérgio Moro, dos Procuradores da República “entrincheirados” em Curitiba e da Polícia Federal  iria “esvaziar“, “retardar” e “melar” a Lava Jato.  Ao contrário, o voto encaminhador do fatiamento da operação, da “lavra” do ex-advogado do Partido dos Trabalhadores, hoje investido “Ministro do STF“, Senhor Tófolli já causa desconforto entre os Ministros que o acompanharam na decisão. Ao menos 04 já estão inclinados, em sede de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, alterar sua posição, segundo fontes “autorizadas” junto aos mais respeitados jornalistas que atuam em Brasília.
Para quem, inadvertidamente,  imagina que os jovens Juízes Federais e a moderna Procuradoria da República habitam uma redoma, que não conversam e não integarem, seria recomendável um pouco mais de cuidado antes de falar… de comemorar.  Esse novo “staff” da justiça brasileira tem outra “cabeça“. São regidos por um “padrão moral” inviolável. São capazes de tudo na busca da distribuição de um direito justo, menos de se CORROMPER!
Como bem dizem os gaúchos: É bom que os advogados que defendem os bandidos envolvidos na roubalheira bilionária apurada na Lava Jato que falem menos, trabalhem mais e convençam seus “clientes” de que o caminho da delação é o meio mais curto para não “morrerem na cadeia“, pois não terá “supremo algum” capaz de enfrentar as ruas e desconstituir sentenças justas e prolatadas dento da LEI.
Leia a Carta de Florianópolis..
“Os Juízes Federais presentes ao IV FÓRUM NACIONAL DOS JUÍZES FEDERAIS CRIMINAIS buscam a maior efetividade da jurisdição criminal e a adoção de medidas contra a impunidade, sem prejuízo de qualquer garantia ou direito fundamental. Também defendem a necessidade de um Judiciário forte e independente como instituição vital contra todas as práticas criminosas que enfraquecem a democracia, abalam a reputação do País no cenário internacional, inviabilizam a implementação de políticas públicas e prejudicam os menos favorecidos.
Os magistrados federais têm tratado dos casos criminais com isenção e igualmente com firmeza. Neste aspecto, a recuperação de quase R$ 1 bilhão de reais aos cofres públicos no âmbito da operação Lava Jato é fato significativo.
Apesar dos avanços legislativos recentes, há, ainda, outros aspectos que necessitam de reformulação, até mesmo em razão de compromissos assumidos pelo Brasil na órbita internacional. Neste sentido, os juízes federais criminais defendem a reforma do sistema de recursos, a aprovação da PEC 15/11 do Senado e/ou Projeto de Lei do Senado 402/15, além da ação civil de extinção do domínio, bem como a criação de um órgão central para coordenar toda a administração e destinação dos bens apreendidos pela justiça criminal.
Os magistrados federais estão imbuídos do objetivo de acelerar a prestação jurisdicional, evitar processos sem fim e diminuir a impunidade, a morosidade e a prescrição. O PLS 402/2015 aumenta a efetividade da Justiça e reforça a autoridade das decisões das cortes de apelação. Não retira poderes dos tribunais superiores, mas somente os poderes da inércia e da falta de justiça. Confiamos no apoio da sociedade civil ao projeto, que anseia por um processo penal mais justo, no qual o inocente é absolvido, mas o culpado, mesmo poderoso, é condenado e efetivamente punido.”
FONTE: http://cristalvox.com.br/2015/09/27/stf-leva-tiro-pela-culatra-juizes-federais-e-procuradores-da-republica-criam-forca-tarefa-moral-para-ampliar-a-lava-jato/