sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

DINHEIRO TEM DE SOBRA, REDUZAM GASTOS, NÃO QUEREMOS CPMF, NÃO QUEREMOS MAIS IMPOSTOS

O Festival de gastança do dinheiro do contribuinte nos últimos 13 anos pelos  IRRESPONSÁVEIS NO PODER que levaram o país a bancarrota, a atual crise que estamos vivendo. vejam a arrecadação em 8 dias R$ 55 ,5 bilhões,  uma média de R$ 7,5 bilhões ao dia conforme dados do Impostometro, e eles ainda querem mais dinheiro com aumento de impostos e criação da CPMF com a desculpa que o dinheiro e para a saúde.
Dinheiro tem, e como eles disseram não tem coelho na cartola para sair da crise, então que eles cortem despesas, mas cortem as despesas dos salários deles, demitam os companheiros dos cargos comissionados nos ministérios, na presidência, nas autarquias e estatais.

Reduzam os números de ministérios, cortem as viagens, as hospedagens luxuosas os salários do executivo, do legislativo e do judiciário que o dinheiro aparecerá, o que não pode é mais impostos achacando a sociedade para que o povo principalmente o mais pobre e a classe outrora média pague o ônus pela IRRESPONSABILIDADE E ROUBALHEIRA DOS PARTIDOS POLÍTICOS entre eles principalmente o PT que comanda o GOVERNO CENTRAL  com sua BASE ALUGADA.




FONTE: http://www.impostometro.com.br/


É HORA DA SOCIEDADE E DO POVO REAGIR CONTRA A CPMF E MAIS AUMENTOS DE IMPOSTOS a CONSEQUENCIA É A INFLAÇÃO COM AUMENTO DOS PREÇOS.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

PROSELITISMO COVARDE. OU: A IGNORÂNCIA COMO ARMA DE DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA.

Por João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal
Transcrito do site do Instituto Liberal
“Ser ignorante sobre o que aconteceu antes de você nascer… é viver a vida de uma criança para sempre.”  Marcus Tullius Cicero
“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell
O PT não se cansa de nos (eu ia dizer “surpreender”, mas acho que ninguém mais, em sã consciência, consegue ficar surpreso com o que essa gente é capaz) atemorizar com suas barbaridades, sejam elas políticas, econômicas, sociais, culturais ou criminais.
O historiador Marco Antônio Villa faz, no jornal O Globo, uma denúncia estarrecedora, que não dá para deixar passar em branco. O Ministério da Educação lançou uma proposta (consulta pública) para alterar/renovar os currículos do ensino fundamental e médio.  Em seu artigo, Villa comenta sobre aquilo que é a sua seara: o ensino de História.  Mas deixemos que o próprio autor nos diga de que se trata o tal documento, assinado pelo ex-ministro Renato Janine Ribeiro (na foto ao lado com o devido adereço sobre a cabeça):
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
(…)
Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”
No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.
A princípio, achei que Villa pudesse estar exagerando e fui conferir.  De fato, está tudo lá, sem qualquer exagero. É estupefaciente! Villa fala numa revolução cultural que “transformará Mao Tsé-Tung em moderado pedagogo”, e está absolutamente correto.  Passei os olhos na estrovenga completa e a coisa é de fazer cair o queixo – escrita, claro, naquela linguagem empolada, cheia de “transversalidades”, “problemáticas”, “entrecruzamentos”, “pluralidades”, etc. Exceto pelos currículos de matemática e ciências físicas, o troço é puro instrumental didático para operar o proselitismo mais covarde, visando a transformar nossas crianças e adolescentes (indefesos) em completos imbecis – embora bastante politizados (à esquerda, claro).
Esperemos que o grito de Villa seja ouvido pelas pessoas certas e esse tal documento tenha o destino que merece: o lixo.

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/01/proselitismo-covarde-ou-ignorancia-como.html

O vídeo desmonta a vigarice protagonizada por Barroso para barrar o impeachment


O vídeo desmonta a vigarice protagonizada por Barroso para barrar o impeachment

Sempre caprichando na pose de quem recitava de fraldas artigos e incisos da Constituição, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu mostrar, na sessão em que o Supremo Tribunal Federal embaralhou o processo de impeachment, que usa as horas livres do recesso para decorar normas que regulamentam as atividades dos demais Poderes. Conseguiu apenas confirmar que, para impedir o desmoronamento da argumentação mambembe, é capaz de sonegar informações essenciais e mentir publicamente.
─ Alguém poderia imaginar que o Regimento Interno da Câmara pudesse prever alguma hipótese de votação secreta legítima ─ concede o doutor em tudo na abertura do vídeo de 1min57. ─ Eu vou ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados e quando vejo os dispositivos que tratam da formação de comissões, permanentes ou temporárias, nenhum deles menciona a possibilidade de votação secreta.
─ Vossa Excelência me permite? ─ ouve-se o cerimonioso aparte de Teori Zavascki.
─ Pois não ─ autoriza o professor de impeachment.
─ Salvo engano meu, há um dispositivo, sim, do Regimento Interno, artigo 188, inciso III ─ prossegue Teori. ─ Diz que a votação por escrutínio secreto far-se-á para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidente de comissões permanentes e temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a comissão representativa…
Teori faz uma pausa para virar a página. Barroso, que acompanha a leitura que está terminando, tenta interrompê-la:
─ Sim, mas olha aqui…
─ … e dos cidadãos que irão integrar o Conselho… ─ continua Teori.
As sobrancelhas simetricamente arqueadas e os cílios enfileirados realçam o sobressalto de Barroso com a aproximação do perigo. Então, confisca a palavra e recomeça a leitura do inciso III, cuja íntegra aparece na no vídeo do Portal Vox que escancara a pilantragem togada: para esconder a fraude, o juiz esperto amputa as quatro palavras finais do texto: E NAS DEMAIS ELEIÇÕES.
Animado com a rendição balbuciada pelo confuso Teori, Barroso declama outra falácia:
─ Considero portanto que o voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo.
Conversa fiada. O Brasil decente é que considera uma infâmia o que Barroso fez para ganhar o jogo. O trecho do Regimento Interno foi guilhotinado por uma deliberação pessoal e discricionária de um servidor público que é pago pelo povo para defender a lei. Coisa de vigarista.

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-video-desmonta-a-vigarice-protagonizada-por-barroso-para-barrar-o-impeachment/

Escândalo no Porto de Santos: a verdade é que por detrás da Libra está a Odebrecht

Neste domingo, a manchete de O Estado de S.Paulo gritou: Uma emenda apresentada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Lei dos Portos permitiu que o grupo Libra, da família Torrealba, do Rio de Janeiro, conseguisse renovar sua concessão no terminal portuário de Santos, em São Paulo, mesmo estando em dívida com a União.
A dívida do grupo Libra acumulada até 2008, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, era de R$ 544 milhões – o que representa quase R$ 850 milhões em valores atuais.
Logo depois da aprovação da medida, a empresa doou R$ 1 milhão a uma pessoa jurídica criada por Temer. “Mesmo sendo candidato a vice, Temer criou em 2014 uma pessoa jurídica para receber doações eleitorais e repassá-las a candidatos a outros cargos públicos, como deputados estaduais e federais. Sua conta recebeu R$ 1 milhão de dois dos sócios do Grupo Libra, arrendatário de uma área de 100 mil m² no Porto de Santos há mais de 20 anos”, refere o furaço. A reportagem destaca ainda que a Libra foi o único grupo beneficiário da alteração na lei.
O vice-presidente da República, Michel Temer, negou neste domingo,por meio de nota, qualquer ilicitude.
Segundo a nota enviada por Temer, não houve benefício à empresa - que é arrendatária de uma área de 100 mil m² no Porto de Santos há mais de 20 anos — porque, segundo o presidente nacional do PMDB, o Grupo Libra só vai conseguir renovar seu contrato se quitar sua dívida.
Eis a nota:
— Não há benefício à empresa, pois esta só conseguirá a renovação contratual se, ao fim de processo de arbitramento, pagar seus débitos junto à Codesp (Companhia Docas de São Paulo). […] Não existe dano ao erário. Não há prejuízo ao patrimônio público. Ao contrário, pois serão feitos investimentos de mais de R$ 720 milhões como contrapartida à renovação da concessão, se essa for obtida.
Libra: cortina de fumaça
Tudo isso da Libra foi cortina de fumaça. O ponto principal é que houve uma mega alteração na Medida Provisória dos Portos, para permitir o porto da Odebrecht, que já tinha sido construído, começar a operar.
Ou seja: essa história da Libra e do Temer é distração para um lobby muito maior, que foi feito pela Odebrecht para colocar o seu porto para funcionar.
Vou te explicar em detalhes que o foco em Santos é a Odebrecht, não a Libra, esta uma mera cortina de fumaça:
1 – A Odebrecht comprou um terreno fora da área do porto, ali por volta de 2005 (mais detalhes abaixo). Não era permitido fazer um porto em terreno privado. A Odebrecht fez o Embraport, um grande terminal de contêineres, ficando com 66,7% do capital (o restante é do DP-World, Dubai Port, cujo chairman é Sultan Ahmed Bin Sulayem). A associação com o DP – World ocorreu por volta de 2008. As empresas nada investiram de capital próprio: do R$ 1,8 bilhão de investimento, R$ 663,3 milhões são do BNDES, via Caixa Econômica Federal. Juros? Os mais baixos do país: do Fundo de Investimentos do FGTS, o FI-FGTS, no máximo 3% ao ano. E US$ 786 milhões vieram do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, devidamente garantido pelo Governo. Aparentemente, não sobrou nada para o DP – World investir.
O porto foi inaugurado em julho de 2013. Já tinha sido financiado com dinheiro oficial, construído e inaugurado quando a presidente Dilma Rousseff assinou, em agosto/setembro de 2013, a lei 12.815, que autorizou a construção de portos em terrenos particulares. Foi feito nos termos da nova lei, mas muito antes que houvesse a lei.
2 – Além de mostrar que é boa de previsão (já que comprou o terreno, projetou o porto, obteve empréstimos oficiais para construí-lo, fez a obra toda e o inaugurou antevendo que algum dia – que, para sua sorte, chegou rapidamente – tudo acabaria se tornando legal), a Odebrecht demonstrou sua capacidade de multiplicação de investimentos: aterrou parte do canal, ampliando seus terrenos, e removeu áreas de mangue, de importância vital para a sobrevivência da vida marinha.
3- Detalhe interessante: este é o maior investimento do BNDES na área de portos, 18% de sua disponibilidade total para todos os portos de todo o país. E o investimento foi feito num projeto que só se tornou legal depois de ter iniciado suas operações.
4 – Historiando: quem primeiro pensou em construir seu porto próprio fora da área do porto de Santos foi  a Coimex, que, em 2003 e 2004, queria ali erguer, na margem esquerda do canal, um terminal de fertilizantes. A Odebrecht, contratada para fazer a obra, se interessou em ficar com tudo quando a Coimex entrou em dificuldades. E, com a ajuda da influência de Beto Mansur, inicialmente como prefeito, depois como deputado federal, realizou seu objetivo. Não apenas conseguiu um porto sem colocar capital próprio como ainda foi remunerada, com parte dos empréstimos, para construí-lo.
Vejam alguns detalhes disso já denunciados pela grande mídia impressa
Abaixo, link para  matéria do Valor:
Lava Jato
Só para te lembrar de como a Odebrecht está na Lava Jato, na outra ponta de ilicitudes.
Segundo o Ministério Público Federal, Marcelo Odebrecht, Márcio Faria, Rogério Araújo, César Rocha, Pedro Barusco e Renato Duque foram denunciados por irregularidades em oito contratos firmados pela Odebrecht com a Petrobras. Conforme o órgão, as propinas envolvidas nos contratos chegam a R$ 137 milhões.
Marcelo Odebrecht, na condição de presidente da empreiteira, orientava a atuação dos demais no esquema de corrupção.
Os contratos que são alvo da ação estão relacionados aos projetos de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Abreu de Lima (RNEST); à Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN II e III) do Terminal de Cabiunas (Tecab); à Tocha e Gasoduto de Cabiunas; e às plataformas P-59; P-60, na Bahia.
Os pagamentos das propinas ocorreram entre dezembro de 2006 a junho de 2014, principalmente, em espécie e depósitos no exterior. Segundo a denúncia, existe uma tabela  fornecida por Pedro Barusco, que fechou acordo de delação premiada junto ao MPF, que indica pagamento de vantagens indevidas.
Diz a Lava Jato que o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também tiveram envolvimento nos crimes.

fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/esc%C3%A2ndalo-no-porto-de-santos-a-verdade-%C3%A9-que-por-115926762.html?soc_src=social-sh&soc_trk=tw

IDOLATRIA ESTATAL: DITADOR SANGUINÁRIO GANHA ESTÁTUA GIGANTE NA CHINA


Uma estátua dourada, de 37 metros de altura, foi construída em meio a um campo na província de Henan, China. De quem é a estátua? Do ditador Mao Tsé-Tung, tratado pelo site da revista Exame como “controverso ditador chinês” (link abaixo). Se for ter um pouco mais de estômago, o site trata como “milhares” (quando foram na verdade cerca de 60 milhões) de mortes do ditador e ainda diz que Mao é ‘respeitado’ – onde o Partido Comunista controla o debate sobre a história do país(sic). 

Segundo a matéria, empresários teriam pago $ 460 mil dólares e a obra foi concluída no fim do ano passado, após nove meses de projeto.

Talvez o “capitalismo chinês” (segundo arrotam tantos portais esquerdistas no Brasil) tenha memória curta, já que Mao Tsé foi um dos mais sanguinários ditadores chineses.

Via: http://expressaoeliberdade.com.br/ e Exame

fonte: http://www.libertar.in/2016/01/idolatria-estatal-ditador-sanguinario.html

Reprodução do orignal publicado no blog Ministério Libertar

O capitalismo de estado tem de ser diariamente combatido


Quanto maior e mais poderoso um governo, quanto mais leis e regulamentações ele cria, mais os empresários poderosos e com boas conexões políticas irão se aglomerar em torno dele para obter privilégios.
Quanto maior e mais poderoso um governo, quanto mais leis e regulamentações ele cria, mais brechas ele abre para que empresários poderosos se beneficiem à custa dos concorrentes e da população como um todo.
Tais empresários irão, por meio de favores pessoais ou de propinas, burlar estas leis e regulamentações (com o aval de políticos) ao mesmo tempo em que defenderão a imposição destas leis e regulamentações sobre seus concorrentes.  
Isso, obviamente, não é capitalismo genuíno, mas sim uma variação do mercantilismo. Trata-se de um capitalismo mercantilista, um capitalismo de compadrio, um capitalismo regulado em prol dos regulados e dos reguladores, e contra os consumidores.
Neste sistema econômico, o mercado é artificialmente moldado por uma relação de conluio entre o governo, as grandes empresas e os grandes sindicatos.  Políticos concedem a seus empresários favoritos uma ampla variedade de privilégios que seriam simplesmente inalcançáveis em um genuíno livre mercado. 
Há a criação de privilégios legais, que vão desde restrições de importação, subsídios diretos, tarifas protecionistas, empréstimos subsidiados feitos por bancos estatais, e agências reguladoras criadas com o intuito de cartelizar o mercado e impedir a entrada de concorrentes estrangeiros, até coisas mais paroquiais como a obrigatoriedade do uso de extintores e do kit de primeiros socorros nos automóveis e a obrigatoriedade do uso de canudinhos plastificados (devidamente fornecidos pela empresa lobbista) em bares e restaurantes.  
E há a criação de privilégios ilegais, que vão desde fraudes em licitações e superfaturamento em prol de empreiteiras (cujas obras são pagas com dinheiro público) a coisas mais paroquiais como a concessão de bandeiras de postos de combustíveis para empresários que pagam propina a determinados políticos (bandeiras essas negadas para empresários honestos e menos poderosos).
Em troca, os empresários beneficiados lotam os cofres de políticos e reguladores com amplas doações de campanha e propinas. A criação destes privilégios pode ocorrer ou abertamente, por meio de lobbies e da atuação grupos de interesse, ou na surdina, por meio do suborno direto.
Em ambos os casos, empresários poderosos e grupos de interesse conseguem obter privilégios mediante o uso da coerção estatal.  E isso só é possível porque há um estado grande que a tudo controla e tudo regula.
Um estado grande sempre acaba convertendo-se em um instrumento de redistribuição de riqueza: a riqueza é confiscada dos grupos sociais desorganizados (os pagadores de impostos) e direcionada para os grupos sociais organizados (lobbies, grupos de interesse e grandes empresários com conexões políticas.
A crescente concentração de poder nas mãos do estado faz com que este se converta em um instrumento muito apetitoso para todos aqueles que saibam como manuseá-lo para seu benefício privado.
Os libertários, obviamente, se opõem radicalmente a ambos esses arranjos, tanto o legal quanto o ilegal. 
E a receita que propõem é bem simples: se os lobbies, os grupos de interesse e as propinas surgem porque o estado detém um grande poder regulatório e decisório, então nada mais lógico do que reduzir o estado a uma mínima expressão.
O problema é que esta receita rapidamente gera algumas dúvidas e suspeitas legítimas entre aqueles que estão dispostos a fazer um debate racional (e não um emocional e ideologizado): se por acaso o estado fosse reduzido a uma expressão mínima, os lobbies e grupos de interesse não acabariam tendo muito mais poder do que têm hoje?  Será que não necessitamos de um estado forte justamente para que ele mantenha os grupos de interesse dominados (muito embora a empiria confirme que os lobbies e os grupos de interesse prosperam justamente com estados fortes)? A diminuição do estado não levaria à criação de uma oligarquia capaz de nos impor unilateralmente suas vontades?
A resposta a todas essas perguntas sensatas é um sonoro 'não', e o motivo está vinculado ao conceito de autoridade política.
A autoridade política
Por que a maioria das pessoas aceita e legitima que o estado faça coisas que, caso fossem feitas por agentes privados, seriam vistas com horror?
Por exemplo, a maioria das pessoas vê com naturalidade que o estado cobre impostos dos trabalhadores e distribua esse dinheiro para ONGs, artistas e movimentos sociais, mas consideraria uma aberração caso uma turba invadisse uma casa, tomasse a carteira do morador e desse esse mesmo dinheiro para ONGs, artistas e movimentos sociais.  Igualmente, a maioria das pessoas vê com naturalidade que o estado restrinja — por meio da burocracia, da alta carga tributária e das licenças ocupacionais — a liberdade de empreendimento das pessoas, mas consideraria uma aberração caso um grupo qualquer, de maneira idêntica, também coibisse outras pessoas de empreender.
Por fim, a maioria das pessoas vê com naturalidade que o estado conceda monopólios e reservas de mercado (via agências reguladoras) para grandes empresas, mas consideraria uma aberração caso empresários se auto-arrogassem esses privilégios.
Por que então toleramos que o estado incorra em atividades que condenaríamos de imediato caso fossem executadas por indivíduos?
Porque, como bem explicou o filósofo Michael Huemer no livro  The Problem of Political Authority, o estado usufrui autoridade política.  Autoridade política seria a legitimidade política socialmente reconhecida ao estado para impor leis e usar a coerção sobre a sociedade (sociedade esta que, por sua vez, tem a obrigação política de obedecê-lo).  Segundo Huemer, embora a autoridade política seja limitada territorialmente (um estado possui autoridade política somente dentro de seu território), ela é total dentro deste território (todos, ou quase todos, os cidadãos são obrigados a obedecer ao estado).  Adicionalmente, o estado teria a legitimidade para legislar sobre diversas questões e o conteúdo dessas legislações seria quase ilimitado.  Por fim, trata-se de uma exercício de supremacia, pois, dentro deste território, não há nada que esteja hierarquicamente acima do estado.
Neste sentido, podemos definir o estado como aquele ente ao qual a imensa maioria dos cidadãos concede e reconhece autoridade política.  O estado, portanto, pode fazer o que faz porque o conjunto da sociedade aceita lhe conceder um vasto poder discricionário — poder este que a sociedade concede somente ao estado.
Os políticos "patrimonializam" autoridade política
Ao menos no Ocidente, os lobbies, os grupos de interesse e os empresários carecem de autoridade política.  Se a possuíssem, poderiam atuar à margem do estado, e consequentemente não teriam de exercer essa onerosa intermediação sobre o estado.  Se a possuíssem, poderiam por conta própria fechar mercados, criar monopólios, impor tarifas de importação, estipular licenças ocupacionais, e auferir subsídios para si próprios.
Obviamente, portanto, os lobbies, os grupos de interesse e os empresários carecem de autoridade política para exercerem, sozinhos, todos estes despautérios.  A sociedade não aceitaria que nenhuma empresa ou associação de pessoas se arrogassem tais poderes.  E, justamente por carecerem de autoridade política própria, os lobbies, os grupos de interesse e os empresários encontram apenas uma única via para exercê-la em proveito próprio: valendo-se da autoridade política que possui o estado.
E é exatamente a isso que se dedicam: a exercer pressão sobre os mandatários, a quem os cidadãos reconhecem autoridade políticas.  Em outras palavras, os políticos terceirizam os direitos de uso de sua autoridade política no mercado negro dos lobbies e das propinas: aquele grupo de interesse ou aquele empresário mais pujante receberá o favor do político correspondente.
A estratégia dos políticos, portanto, consiste em "patrimonializar" a autoridade política que a população lhe concedeu.  O político capitaliza essa sua autoridade e a arrenda a quem oferecer mais.
A solução libertária?  Limitar enormemente (ou até mesmo eliminar) a autoridade política que socialmente concedemos e reconhecemos ao estado.
E se o estado não possuísse (tanta) autoridade política?
Se o estado deixa de dar subvenções aos lobbies, aos grupos de interesse e aos empresários bem conectados, estes não irão adquirir autoridade política para cobrar privilégios da sociedade.  A sociedade é perfeitamente capaz de se auto-coordenar perfeitamente neste quesito.  Não é necessário haver uma "autoridade política que determine a transferência de renda de grupos menos organizados para grupos mais organizados".
O mesmo é válido para todas as hiper-regulamentações estatais que atualmente beneficiam grandes empresas e grupos de interesse.
Em definitivo, minimizar o tamanho do estado — deixar de lhe reconhecer autoridade política sobre várias atividades que hoje ele exerce — não implica maximizar o poder dos lobbies, dos grupos de interesse e dos grandes empresários, mas sim minimizá-lo por igual: tais grupos carecem de autoridade política para exercer coerção sobre a sociedade e, por isso, têm de instrumentalizar o estado (que no momento usufrui essa autoridade) a seu favor.
Diminuir drasticamente o estado não é sinônimo de repartir o poder político, mas sim de diminuí-lo.  A sociedade livre pode se autocoordenar internamente por meio da propriedade privada individual, das co-propriedades coletivas e dos contratos voluntários.  Se muito, pode-se ter uma autoridade política ultralimitada que se encarregue exclusivamente de velar pelo respeito aos contratos, mas nada mais.
Esse é, portanto, o caminho para se lutar contra a corrupção, contra os grupos de interesse e contra os lobbies empresariais: reduzir ao máximo o tamanho do estado para que se permita a pacífica, cooperativa e espontânea coordenação interna de uma sociedade.
Com estado grande, intervencionista e ultra-regulador, lobbies, grupos de interesse e subornos empresariais sempre serão a regra.
______________________________________
Juan Ramón Rallo, diretor do Instituto Juan de Mariana e professor associado de economia aplicada na Universidad Rey Juan Carlos, em Madri.  É o autor do livro Los Errores de la Vieja Economía.
Leandro Roque é o editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.

Reprodução do original publicado no blog do "IMB" -Instituto Ludwig Von Mises -Brasil

fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2231

O socialismo clássico já foi rechaçado; o inimigo agora é outro


 O século XX testemunhou o surgimento, a expansão e o fim do mais trágico experimento da história humana: o socialismo.  O experimento resultou emsignificativas perdas humanas, destruição de economias potencialmente ricas, e colossais desastres ecológicos.  O experimento terminou, mas a devastação irá afetar as vidas e a saúde das futuras gerações.
A real tragédia deste experimento é que Ludwig von Mises e seus seguidores — que estão entre as melhores mentes econômicas deste século — já haviam explicitado a verdade sobre o socialismo ainda em 1920, mas seus alertas foram ignorados. — Yuri Maltsev (1990).
O socialismo está morto tanto como ideologia quanto como movimento político.  Trata-se de um exemplo de um deus que fracassou.
O socialismo é uma forma muito específica de opinião econômica.  Um socialista acredita que o governo deve ser o proprietário dos meios de produção.  É isso que o socialismo sempre significou: controle estatal dos meios de produção.
Quando Ludwig von Mises refutou o socialismo em 1920, ele tinha em mente exatamente esse enfoque econômico. 
Eis o seu argumento comprovando que o socialismo é uma impossibilidade prática: se o governo detém todos os bens de capital (máquinas, ferramentas, instalações etc.) de uma economia, então não há um mercado para esses bens.  Não havendo mercado para esses bens, não há uma correta formação de preços para eles.  Sem preços, os planejadores não têm como estabelecer o valor dessas ferramentas.  Consequentemente, não há como uma agência de planejamento central determinar quais são os custos de produção dos bens de consumo mais demandados.  Com efeito, não há sequer como determinar quais os bens de consumo mais demandados.  É necessário haver um livre mercado para que haja uma precificação dos bens de consumo e dos bens de capital.  Em uma economia socialista, não há nenhum dos dois.  Consequentemente, disse Mises, um planejamento econômico socialista é inerentemente irracional.
Esse argumento de Mises foi ignorado pela vasta maioria dos socialistas, e nunca foi levado a sério pelos keynesianos.
No entanto, quando a economia da União Soviética entrou em colapso no final da década de 1980, ficou claro pelo menos para Robert Heilbroner, professor de economia multimilionário e de esquerda, que Mises estava certo.  Ele próprio admitiu isso em um artigo na revista The New Yorker intitulado "Após o Comunismo" (10 de setembro de 1990). Ele literalmente disse a frase: "Mises estava certo". 
Ato contínuo, Heilbroner disse que os socialistas teriam de mudar de tática, parando de acusar o capitalismo de ineficiência e desperdício, e passar a acusá-lo de destruição ambiental.  Consequentemente, deveriam ser criadas inúmeras burocracias, regulamentações e leis com a explícita intenção de subverter totalmente as características do capitalismo a ponto de fazer com que, segundo os próprios socialistas, o novo arranjo social gerado não possa de modo algum ser considerado capitalismo. 
Adicionalmente, Heilbroner disse que o socialismo era simplesmente uma ideologia morta.
No momento, não há virtualmente ninguém fora da América Latina, da Coréia da Norte e do Zimbábue que abertamente argumente em favor do socialismo clássico.  Coréia do Norte e Cuba oficialmente são economias comunistas.  Como consequência, são assolados pela miséria.  Suas economias não têm influência nenhuma no mundo.  Ninguém mentalmente são utiliza esses países como modelo econômico.  O Zimbábue é gerido por uma tribo marxista, e também ninguém quer imitá-lo.
Embora os marxistas costumassem alegar que as deficiências da União Soviética nada tinham a ver com o marxismo, o fato é que a humilhante dissolução de um regime que sempre afirmou ser marxista representou um profundo e fatal golpe para a ideologia.
Conheci vários marxistas no norte da Nigéria.  Eles eram jovens e confusos, mas acreditavam em uma explicação vagamente marxista para seu descontentamento.  Eles não eram militantes, exceto mentalmente.  Se houvesse uma manifestação, eles talvez se juntassem a ela, mas não matariam ninguém pela ideologia.  Eles se contentavam meramente em proferir palavras.
Com o colapso da União Soviética, surgiu um vácuo ideológico para aquelas pessoas que buscavam uma explicação total para seu descontentamento — pessoas que, graças à difusão cultural, eram provavelmente mais numerosas e estavam mais desesperadas do que nunca.  A única alternativa disponível, e uma muito mais profunda do que o marxismo, era o islamismo fundamentalista.  O islã prospera naqueles locais onde o marxismo não mais possui grande influência.
O principal inimigo é outro
Com o colapso do socialismo clássico ocorreu o fortalecimento dos social-democratas. 
Estes aceitam a existência de uma economia de mercado e também aceitam a propriedade privada sobre a maior parte dos meios de produção.  Aceitam também que o mercado precifique grande parte dos bens de consumo de uma economia. 
Mas, assim como os socialistas, eles defendem políticas redistributivistas.  Assim com os socialistas, eles defendem o confisco de uma fatia da renda dos indivíduos produtivos da sociedade e sua subsequente distribuição para os não-produtivos.  Assim como os socialistas, eles acreditam que os burocratas do governo devem intervir no mercado e redistribuir riqueza.  Eles não se importam se isso irá reduzir o crescimento econômico.  Eles são motivados pela inveja.  Eles estão dispostos a ver uma economia produzindo menos desde que isso satisfaça sua demanda por algo que seja semelhante a uma igualdade econômica.
Mas há diferenças.
Ao passo que, para os socialistas clássicos, o objetivo era a estatização dos meios de produção, a erradicação da classe capitalista, e a tomada de poder pelo proletariado, os social-democratas entenderam ser muito melhor um arranjo em que o estado mantém os capitalistas e uma truncada economia de mercado sob total controle, regulando, tributando, restringindo e submetendo todos os empreendedores às ordens do estado. 
O objetivo social-democrata não é necessariamente a "guerra de classes", mas sim um tipo de "harmonia de classes", na qual os capitalistas e o mercado são forçados a trabalhar arduamente para o bem da "sociedade" e do parasítico aparato estatal.  Os social-democratas, muito mais espertos que os socialistas, entenderam que têm muito mais a ganhar caso permitam que os capitalistas continuem produzindo e gerando riquezas, ficando os social-democratas com a tarefa de confiscar uma fatia dessa riqueza e redistribuí-la para suas bases.
Politicamente, os socialistas clássicos queriam uma ditadura do partido único, com todos os dissidentes sendo enviados para os gulags.  Já os social-democratas preferem uma ditadura "branda" — aquilo que Herbert Marcuse, em outro contexto, rotulou de "tolerância repressiva" —, com um sistema bipartidário em que ambos os partidos concordam em relação a todas as questões fundamentais, discordando apenas polidamente acerca de detalhes triviais — "a carga tributária deve ser de 37% ou de 36,2%?".
E há características de atuação ainda mais nefastas.
Ao mesmo tempo em que os social-democratas mantêm os pequenos empresários sob restritos controles e regulamentações, eles fornecem trânsito livre para os grandes empresários, os quais, em troca de propinas e doações de campanha, usufruem a liberdade de fazer conluio com políticos e burocratas e, com isso, auferirem grandes privilégios e favores.  Políticos concedem a seus empresários favoritos uma ampla variedade de privilégios que seriam simplesmente inalcançáveis em um livre mercado.  Os privilégios mais comuns são restrições de importação, subsídios diretos, tarifas protecionistas, empréstimos subsidiados feitos por bancos estatais, e agências reguladoras criadas com o intuito de cartelizar o mercado e impedir a entrada de concorrentes estrangeiros
(E estamos aqui desconsiderando os privilégios ilegais, como as fraudes em licitações e o superfaturamento em prol de empreiteiras, cujas obras são pagas com dinheiro público).
Em troca desses privilégios (legais e ilegais), os grandes empresários beneficiados lotam os cofres de políticos e burocratas com amplas doações de campanha e propinas.
Ou seja, neste arranjo social-democrata, quem realmente arca com a fatura são os pequenos empresários e os assalariados que trabalham nessas pequenas empresas.
Economicamente, os social-democratas são keynesianos.  Mas é um grande erro dizer que o keynesianismo é socialista.  O keynesianismo claramente não é socialista.  O keynesianismo defende as características básicas do capitalismo.  Sempre defendeu.  O próprio Keynes poderia ser considerado um defensor do capitalismo.  Ele acreditava que, para aditivar a economia, o estado deveria intervir no mercado aumentando seus gastos.  Para isso, ele defendia que o estado ou criasse dinheiro do nada ou pegasse dinheiro emprestado dos capitalistas.  Keynes queria que o estado saísse comprando bens e serviços para estimular a economia.  Ele queria ver uma expansão do capitalismo, mas ele acreditava que os déficits orçamentários do governo e a inflação monetária do banco central seria a melhor maneira de restabelecer a produtividade econômica do capitalismo durante uma recessão.
Na prática, o keynesianismo é uma política que beneficia grandes empresários.  Sempre que o governo aumenta os gastos públicos e incorre em déficits orçamentários, ele aumenta os lucros de alguns empresários privilegiados (ou ineficientes) à custa dos pagadores de impostos.
Por exemplo, se o governo disser que irá gastar mais com assistencialismo, os bancos irão financiar o déficit e os pagadores de impostos ficarão com os juros.  Se o governo disser que irá gastar mais com saúde, além dos bancos, as empresas do ramo médico — desde as grandes fornecedoras de equipamentos caros aos mais simples vendedores de luvas de borracha — também irão lucrar mais. 
Quando o governo decide "estimular" a economia por meio de mais gastos, ele pode fazer duas coisas: ou ele pode contratar uma empresa privada para fazer alguma obra de infraestrutura, ou ele pode executar seus dispêndios por meio de alguma estatal, o que inevitavelmente também gerará toda uma série de lucros privados, não apenas em prol de seus empregados, mas também e principalmente em prol de empreiteiras, fornecedores, clientes etc.
Conclusão
Social-democratas são keynesianos e são defensores do estado assistencialista e do capitalismo de estado.  Eles defendem regulação da economia, impostos sobre todo o setor produtivo e privilégios para grandes empresas.  Isso custa caro em termos de impostos e regulamentações para os pequenos empresários.
Eles querem dirigir o sistema capitalista da mesma maneira que os fascistas da década de 1930
Eles defendem que os meios de produção sejam propriedade privada, mas querem especificar aos proprietários o que eles podem e o que eles não podem fazer com seu capital.  Eles querem dirigir a produtividade do capitalismo. 
Em troca disso, concedem favores e privilégios aos grandes empresários.
Eles, a princípio, não defendem estatização dos meios de produção (isso é um fetiche marxista).  Eles apenas querem ter o porrete para dirigir o sistema produtivo, mas não querem a responsabilidade por ter feito isso.
Eles estão satisfeitos em ter um sistema corporativo produtivo o suficiente para beneficiar o governo com grandes receitas.  Eles gostam dessa galinha dos ovos de ouro.  Parasitas não querem matar seus hospedeiros. 
Já o socialismo é, por definição, uma filosofia econômica na qual o hospedeiro é morto.  A esquerda atual é majoritariamente composta por parasitas, idealistas e bon vivants, e não por comunistas linha dura.  A esquerda atual quer manter os ovos de ouro fluindo para seus cofres.
O keynesianismo, a social-democracia e o conluio entre políticos keynesianos e grandes empresários são os inimigos atuais.
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Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.
Gary North, ex-membro adjunto do Mises Institute, é o autor de vários livros sobre economia, ética e história.


FONTE: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2251

Reprodução do original publicado no blog do "IMB" - Instituto Ludwig Von Mises -Brasil