quarta-feira, 18 de maio de 2016

Tá faltando prender e condenar o chefe: Zé Guevara de preso político a político preso 23 anos condenado.


Moro rebaixa Dirceu: O Chefão é outro...


2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

No mesmo dia em que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, alegou que não existe previsão de quando o STF julgará a ação que pede a abertura de processo de impeachment contra o Presidento Interino Michel Temer, a chamada "República de Curitiba" produziu um julgamento que levou a petelândia ao terror. Tem gente com "cagaço generalizado".

O juiz Sérgio Moro condenou o presidiário José Dirceu de Oliveira e Silva a 23 anos e três meses de prisão na Lava Jato. A "decepção" para uns (e desespero para outros) foi que Moro desconheceu o papel de liderança de Dirceu na organização criminosa que detonou a Petrobras. Se Dirceu não era o comandante, existe um "poderoso chefão" que terá, em breve, de acertar contas com o judiciário...

O juiz Moro "rebaixou" Dirceu - que antigamente era chamado pelo Presidentro Lula de "capitão do time". Na sentença de 266 páginas, Moro minimizou o papel de Dirceu - já condenado no escândalo do Mensalão. O magistrado escreveu: “Não entendo, como argumentou o Ministério Público Federal, que o condenado dirigia a ação dos demais políticos desonestos, não estando claro de quem era a liderança".

Moro também diminuiu o suposto papel "mafioso" do esquema do qual Dirceu fez parte, sendo condenado por crime de pertinência à organização criminosa. O juiz da Lava Jato sentou a caneta: “Considerando que não se trata de grupo criminoso organizado de tipo mafioso, ou seja, com estrutura rígida e hierarquizada, o que significa menor complexidade, circunstâncias e consequências não devem ser valoradas negativamente. Motivos de lucro são inerentes às organização criminosas, não cabendo reprovação especial”.

O juiz da Lava Jato concluiu que a organização da qual Dirceu teria feito parte não se compara à máfia. “Considerando que não se trata de grupo criminoso organizado de tipo mafioso, ou seja, com estrutura rígida e hierarquizada, o que significa menor complexidade, circunstâncias e consequências não devem ser valoradas negativamente. Motivos de lucro são inerentes às organização criminosas, não cabendo reprovação especial”.

Foi por esse motivo que Moro deixou de aplicar a agravante prevista no artigo 2.º, parágrafo 3.º da Lei 12.850/2013 (Lei que define organização criminosa).

Leia, abaixo, uma das pérolas recentes do judiciário - denunciadas pelo jornalista Elio Gaspari: O nome do jogo é Nezinho Alencar



Dilma questionada

A Presidenta afastada Dilma Rousseff tem dez dias para explicar ao Supremo Tribunal Federal por que vem insistindo que é "alvo de um golpe no processo de impeachment".

O prazo foi dado pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, em ação movida contra Dilma pelos deputados Claudio Cajado (DEM-BA), procurador parlamentar, Julio Lopes (PP-RJ), Rubens Bueno (PPS-PR), Antônio Imbassahy (PSDB-BA), Pauderney Avelino (DEM-AM) e Paulinho da Força (SD-SP).

Eles consideram a tese de golpe representa uma "ofensa profundamente gravosa contra 513 deputados federais".


Turma da obstrução


Base ruindo

Michel Temer já enfrenta um racha em sua base de sustentação parlamentar, porque resolveu prestigiar um político citado na Lava Jato e que é aliado próximo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha.

Líderes do DEM, PSDB, PPS e PSB rejeitam a indicação do deputado André Moura (PSC-SE) para liderança do governo.

A temerária opção de Temer por Moura também desagrada um dos homens fortes da equipe do Presidento.

Moreira Franco, a exemplo da turma que agora reclama, gostaria de emplacar no posto de líder governista na Câmara o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que apenas por coincidência é casado com a filha da esposa do político que Brizola batizou de "Gato Angorá"...

No lugar correto?



Por trás do protesto de todo petralha, tem a história sombria de um carguinho perdido.” -O cara não é cineasta é militante do PT, Brasil boicote ao filme Aquarius

O CARA É CINEASTA DE ARAQUE é  diretor de cinema chapa-branca
O jornalista Carlos Marchi publicou o seguinte em sua página no Facebook:
“Até anteontem, você não sabia quem era Kleber Mendonça Filho, diretor do filme “Aquarius”, que comandou, em Cannes, o protesto contra o “golpe”. Agora já sabe que Kleber não é um cineasta, é um cineasta-petista. E o que mais?
Tem coisa muito melhor. Venha comigo.
KMF, além de beneficiário da Lei do Audiovisual, tem um cargo que depende de nomeação federal. Você já desconfiava disso, né não?
É Coordenador do Cinema da Casa do Museu, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.
Ora pois… O presidente da Fundação é nomeado pelo ministro da Educação.
O atual presidente da Fundação, Paulo Rubem Santiago, sindicalista, foi um dos fundadores da CUT. Pediu demissão dia 13.
Isso quer dizer que o cineasta-petista perdeu o carguinho-moleza na Fundação Joaquim Nabuco. Daí ficou nervosinho e comandou o protesto.
Moral da história: por trás do protesto de todo petralha, tem a história sombria de um carguinho perdido.”






GRANDE MÍDIA PROMOVE SABOTAGEM CONTRA MEDIDAS DO GOVERNO TEMER DESTINADAS A ESTANCAR FALÊNCIA DO BRASIL

Foto em destaque no site do Estadão mostra um suposto artista com um cartaz na mão execrando o Presidente Michel Temer. É a grande mídia atuando em conluio com esses catadores de caraminguás estatais. É uma vergonha. O jornalismo sendo utilizado para solapar as ações que visam tirar o Brasil desse atoleiro em que foi lançado pelos desgovernos do PT.

Não deixa de ser um troço bizarro ver um monte de vagabundos a protestar contra o fechamento do tal Ministério da Cultura, o MinC. Esses semoventes se dizem "artistas", quando se sabe que no Brasil a produção cultural sempre foi uma porcaria. Por isso, o fechamento dessa pocilga destinada a lavagem de dinheiro público e produção de militância comunista decretada pelo Presidente Michel Temer tem o apoio de praticamente a totalidade do povo brasileiro. Os contrários a essa medida saneadora e moralizante resumem-se àqueles que até então eram cevados pelas mortadelas do PT.

Tirante os Estados Unidos, a produção cultural é zero em todas as áreas no resto do mundo. Mesmo assim, até na terra de Tio Sam a vagabundagem comunista, sob o manto do pensamento politicamente correto turbinado principalmente no desgoverno de Obama, conseguiu esculhambar todas as artes. Hollywood, por exemplo, se transformou num cafofo de esquerdistas que se alinham a todo tipo de iniquidades incluindo a de adular tiranetes latino-americanos.

No Brasil nem se pode falar de cinema e/ou diretores de cinema. Não existem e nunca existiram. A diferença é que pelo menos nos Estados Unidos não é o Estado que financia o festival bundalelê. Isto fica por conta de ricaços mecenas que desejam, de alguma forma, aparecer. 

A decisão do Presidente Michel Temer de acabar com o tal Ministério da Cultura é uma das melhores e mais perfeitas medidas por ele tomada. Tem seguramente o apoio de praticamente a totalidade da Nação.

O assunto ainda rende graças à grande mídia. Meia dúzia de mortadelas do finado PT e artistas decadentes ocupando por aí qualquer espaço rende manchete. Como já disse centenas de vezes aqui neste blog redações de jornalões, redes de TV e rádio são controladas por esbirros da causa comunista. Isto não é uma jabuticaba. Acontece no mundo inteiro. Tanto é que há pouco lia que o correspondente de CNN, Glenn Greenwald, que mora no Rio de Janeiro onde vive com seu companheiro, iria entrevistar a Dilma. Esse fato diz tudo. 

Portanto, os brasileiros decentes que trabalham, que estudam, que ralam todos os dias para sobreviver e que constituem a maioria da população brasileira, têm contra si não apenas a tragédia econômica gerada pelos desastrados governos petistas, mas sobretudo e de forma especial a grande mídia nacional e internacional. E isso chega a ser surrealista se não constituísse um crime hediondo. 

onclusão: por conta dos tarados ideológicos das redações e contumazes comedores de caraminguás estatais, o processo de soerguimento do Brasil está sendo solapado de forma vil e criminosa. E isto tem de ser denunciado. 

O governo do Presidente Michel Temer, bem como sua base de apoio no Congresso, não podem e não devem temer retaliações. Tem de denunciar esse jornalismo criminoso. Tem de dar nome aos bois. Tem de execrar publicamente todos esses safados, lixos em forma humana. E, se for o caso, tem de processá-los criminalmente.
Com 45 anos de jornalismo eu sei perfeitamente o que estou dizendo. É inacreditável que apesar de tudo que aconteceu e vem acontecendo depois que explodiu a escandalosa e criminosa roubalheira do petrolão falindo o Brasil, há quem se oponha ao impeachment e aos esforços que se fazem agora para tentar tirar o Brasil e os brasileiros do atoleiro decorrente da falência econômica. Não há palavras para narrar esse teatro burlesco de defesa do indefensável.

Brasil Pós Afastamento de Dilma e cia: A Mentirosa mídia apoiadora da corrução do Lula, Dilma faz tudo para destabilizar o Governo Temer e medidas para estancar a falência do Brasil, causados pela própria Dilma e PT.

Desde 2010 os brasileiros começaram a se movimentar na luta de combate à corrupção, vários grupos a partir das redes sociais surgiram, houve diversas tentativas de união, porém havia muito cacique para pouco índio, alguns oportunistas, enganadores apareceram no meio, a esquerda tentou se infiltrar foram descobertos e denunciados, aqueles de tendências esquerdopatas desapareceram, o tal rede do PT e da osmarina também apareceu tentaram cooptar as pessoas e foram denunciados. Mesmo desorganizados, as manifestações aconteciam e a mídia ria de todos, enquanto isso os quadrilheiros criminosos no poder só aumentavam as roubalheiras, e o povo foi perdendo a paciência, em 2013 o país inteiro com multidão nas ruas, o PT achou que dominaria as multidões que baniam as bandeiras vermelho comunistas, para tirar o povo das ruas a esquerda usou seus vandalos que eles chamam de black blocks(copiado dos verdadeiros black blocks europeus), o povo saiu das ruas por um momento, surgiram novos movimentos e o povo foi voltando as ruas, já de saco cheio de roubalheira  e descaso da quadrilha de criminosos no poder comandada por DILMA E LULA e pediu impeachment da anta presidente, entre manobras jurídicas, maracutaias e golpes os políticos que a maioria sabemos não representar  de forma correta seus eleitores e com medo de perder a boquinha decidiram ouvir o povo e aprovarem o impeachment da anta presidente, que foi afastada legitimamente respeitando se a constituição e assumimdo o vice presidente como presidente interino enquanto ocorre o julgamento da anta por crime de responsabilidade, o agora vice presidente ao assumir anunciou redução do numero de ministérios de 40 para 21, montou ministério com pessoas competentes principalmente no que tange a economia a equipe econômica excelente técnica, fundiu o ministério da Cultura com o da Educação que novamente é MEC, porém os comunos petralhas através de seus agentes dos( 99,9% dos) jornalistas, e do  mamadores das tetas das verbas públicas (renúncia fiscal é verba pública sim) ditos artistas que envergonham todos os brasileiros no Brasil e no exterior. 

Que decepção com essa classe artística brasileira! Nunca fizeram nada pelos pobres do Brasil. Só pensam em si mesmos.
 Porque eles não lamentam os 24 mil leitos de hospital fechados pelo PT?
Porque eles não apareceram para lutar contra os desvios nas estatais ?
Porque ele não levantaram suas vozes nos superfaturamentos dos estádios para a Copa do Mundo ?


 Dilma, Lula, Ruy Falcão, Gleisi Hoffman, Vanessa Grazotin, Lindenberg Faria, todo o PT e outros corruPTos que até dias atrás estavam entronizados no poder central não tem moral alguma para reclamar do ministério de Temer já que foram os responsáveis pela roubalheira, aumento do desemprego, 12 milhões de desempregados por causa da irresponsabilidade de Dilma e seus pares, aumento da inflação devido ao descontrole de gastos em demasia dos comunos petralhas que adoram  viver as custas do dinheiro dos outros, odeiam trabalhar, mas adoram a coisas boas e boa vida oferecidas pelo capitalismo. Portanto calem a boca, porque vocês são incomPeTentes e irresponsáveis estiverem 13 anos  no poder e afundaram um país,  parem de disseminar mentiras o impeachment não é GOLPE, é DEMOCRACIA. golpe é o que vocês fizeram.

Bando de idiotas comunos petralhas,  Vão catar coquinhos! Michel Temer não vale nada […] disso nós sabemos! Só que Dilma vale menos ainda!


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Vereadores da Região de Capela do Socorro, Interlagos, Grajaú, Parelheiros ignoram nossos questionamentos sobre R$100 mil de reforma em quadra na periferia: Vereador Milton Leite manda colocar faixa de agradecimentos.

Os vereadores eleitos de todos os partidos eleitos pela região de  Capela do Socorro, Interlagos, Grajaú, Parelheiros ignoram nossos questionamentos sobre R$100 mil de reforma em quadra no Jardim Campinas em denuncia feita sobre suspeita de corrupção, todos se calaram

Denunciamos que a obra começou  com mais de 30 dias depois do anuncio da obra, a maior coincidência é que as obras começaram depois que questionamos a prefeitura, a subprefeitura e os vereadores  Abou Anni -PV, Alfredinho -PT,  Arselino Tatto -PT,  Jair Tatto -PT ,Jonas Camisa Nova  -DEM e Milton Leite  - DEM (|sim o da faixa), porém nenhum deles, quer dizer um deles  do PT Jair Tatto respondeu com a seguinte mensagem que não era região dele, que iria ver com o irmão( engraçado que não é região dele, mas os santinhos, placas e faixas dele,bem como ele andou pelas ruas de diversos bairros  da região citada segundo morador que prefere não se identificar por medo de retaliações.

Observem pelas fotos, bem como que a olhos nús que a obra em questão não teve o abusivo custo de Noventa e nove mil reais ao bolso do contribuinte, em uma região que faltam médicos, medicamentos nos postos de saúde, o agendamento com médico especialista  demora cerca de 6 meses a 12 meses( para consulta e retorno), temos certeza que a população da região preferiria que o dinheiro fosse usado para a saúde e não para a corrupção como tudo indica, porém, já que o Vereador Milton Leite  manda colocar faixa de agradecimentos( ou alguém acha que a população que mandou fazer e colocar a faixa?). queremos que ele dê explicações porque não barrou esse absurdo, e o ministério público faça com que todos os vereadores devolvam o dinheiro aos cofres públicos e o dinheiro destinado a saúde, bem como os vereadores sejam cassados, pois deveriam zelar pelo bem público, mas não fiscalizam, não fazem o seu papel corretamente.







Brasil em memes
































Ações da KGB no Brasil


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Ações da KGB no Brasil referem-se a operações realizadas pelo serviço de inteligência soviético naquele país durante a Guerra Fria. Tais ações foram executadas com auxílio, tanto de colaboradores brasileiros,[1] quanto de serviços de inteligência de outras nações.[2] [3] Estas ações pretendiam, através de contrainformaçãosubversão[4] e ação militar direta, ganhar influência geopolítica e, como objetivo final, estabelecer no Brasil um regime alinhado com o bloco comunista.[2] [3]

Antecedentes

Monumento na Praia Vermelha (Rio de Janeiro) em homenagem aos soldados mortos durante a Intentona Comunista.
Monumento na Praia Vermelha (Rio de Janeiro) em homenagem aos soldados mortos durante a Intentona Comunista.
A primeira intervenção soviética no Brasil, ocorreu nadécada de 1930.
Partido Comunista Brasileiro foi fundado em 25 de Março de 1922, sendo reconhecido pelo Comintern(Internacional Comunista) em 1930.[5] Passou então a seguir de forma estrita as orientações deste e, posteriormente, as do PCUS (Partido Comunista da União Soviética).
Em 1934Luís Carlos Prestes (então residindo na URSS) foi enviado, pelo Comintern, de volta ao Brasil acompanhado por outros integrantes da organização. O grupo incluía, entre outros, suaguarda-costas e companheira Olga Benário e o agente duploinfiltrado do MI6 (inteligência britânica) Johann Heinrich Amadeus de Graaf, conhecido como Johnny de Graaf.[6] [7]
A tarefa dada a Prestes pelo Comintern era de implantar um regime comunista no Brasil, então governado por Getúlio Vargas. Tentando atingir este objetivo, em Novembro de 1935 o PCB promoveu, com o auxílio de um pequeno contingente militar, a fracassada Intentona Comunista. Johnny de Graaf revelou os planos dos rebeldes aos serviços de inteligência britânico e brasileiro e Prestes convidou, equivocadamente, o oficial legalista Newton Estillac Leal para para participar da rebelião.[8] Graças a estes fatos, o governo tomou conhecimento das ações com antecedência. O despreparo rebeldes, a falta de apoio efetivo do Comintern e erros de avaliação de Prestes levaram esta tentativa de golpe ao fracasso.
Segundo o historiador Glauco Carneiro, esta ação fez centenas de vítimas.[9] A Intentona Comunista gerou, nos meios militares, um forte anticomunismo e foi um dos fatores que contribuíram para implantação do Estado Novo em 1937.

KGB no Brasil

Cenário

Emblema da KGB
Emblema da KGB
KGB foi criada em 1954 e, em conjunto com a StB [10] daTchecoslováquia, em atividade a partir de 1945, passou a agir ativamente no Brasil desde o início da década de 1960.[11]
União Soviética estava entusiasmada com o sucesso da Revolução Cubana e, a fim de expandir sua influência geopolítica, passou a dar maior importância para ações expansionistas na América Latina.[11] [12]Uma prática soviética comum da era "terceirizar" os serviços deespionagem usando as inteligências de seus estados satélites. Um exemplo disto, como afirma o dissidente Ion Mihai Pacepa, a inteligência da Romênia (Securitate) realizava operações variadas no oriente médio, sempre sob a orientação da KGB.[13]
Naquele momento, existia no Brasil uma ativa comunidade de eslovacos etchecos (ver: Imigração checa no Brasil). O empresário tcheco Jan Antonín Baťa possuía ali importantes empreendimentos [14] e o país acabara de ter um presidente de ascendência tcheca: Juscelino Kubitschek.
A KGB viu na presença desta comunidade, uma oportunidade para infiltrar-se no país e, para isso, usou dos serviços da StB.[11] Ambos passaram a trabalhar em conjunto na América Latina. Enquanto a StB explorava a imagem de seus inúmeros contatos latino-americanos para dar credibilidade às ações e, a KGB ficava responsável pela coordenação política.[2]

Agitação pré-Março de 1964

No Brasil, agentes e colaboradores da KGB/StB [10] sondavam e/ou estavam presentes em diversas áreas: instituições políticas e governamentais, forças armadas, empresas privadas e estatais, mídia, instituições científicas e até mesmo infiltrados no serviço de inteligência.[11]
A primeira metade da década de 1960, foi marcada pela forte radicalização da esquerda política.[15] Segundo o historiador Jacob Gorender, durante este período, a esquerda estava mobilizada e pronta para dominar o poder político no país. O próprio afirma:
O período de 60 a 64 marca o auge da luta de classes no Brasil. Nos primeiros meses de 1964 esboçou-se uma situação pré revolucionária e o golpe direitista se definiu pelo carátercontrarrevolucionário preventivo. Houve chance de vencer, mas foi perdida. O pior é que foi perdida de maneira desmoralizante.[16]
O historiador Daniel Aarão Reis Filho sobre a mitificação e romantização da luta armada de esquerda:
As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistiaAo longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionáriaNão existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.[17]
Marcha da Família com Deus pela Liberdade, foi uma reação ao discurso do presidente João Goulart no Comício da Central (13 de Março de 1964). A marcha foi apoiada por importantes think tanks conservadores como o IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais) e o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática). Um dia após o golpe que depôs Goulart, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, a Marcha da Vitória, ocasião em que um milhão de pessoas reuniram-se para comemorar a ação dos militares.[18]

Ações

Operação Toro / Thomas Mann

Em Fevereiro de 1964, foi montada uma operação de desinformação com o objetivo de convencer a opinião pública de que, após a morte do presidente John F. Kennedy, os EUA pretendiam adotar uma política externaagressiva na América Latina. E que, tal política resultaria inevitavelmente, num maior intervencionismoeconômico, político e militar do governo americano na região. Esta foi a "Operação Toro," (A.O. TORO) [11]conhecida como Operação Thomas Mann, numa alusão ao assistente do secretário de Estado dos Estados Unidos, Thomas A. Mann, escolhido pelos agentes de desinformação para ser acusado de ser o autor desta política.[2]
A Operação Thomas Mann consistiu em plantar informações falsas na mídia latino-americana, dando a entender que tais informações partiam de órgãos oficiais dos Estados Unidos (ver: operação de bandeira falsa). As principais falsificações postas em circulação foram: Um comunicado de imprensa com o carimbo oficial da agência de informação americana no Rio de Janeiro, revelando a "política imperialista" concebida por Thomas A. Mann.Panfletos de um fictício "Comitê para a Luta contra o Imperialismo Ianque", que denunciavam a presença de agentes da CIA e do FBI no Brasil. E que estes "agentes" estariam disfarçados como empresáriosjornalistas ediplomatas. E, uma carta com a assinatura do diretor do FBI, John Edgar Hoover. Carta que parabenizava FBI e CIA pelo "bom planejamento e sucesso na execução do golpe de 1964."[2]
Em 27 de Fevereiro daquele ano, o jornal O Semanário publicou o falso comunicado de imprensa com o título: "Mann fixa linha dura para os EUA - não somos mascates para entrar em barganhas. Ianques só ajudarão o Brasil em troca de concessões."[2] O artigo com o falso comunicado de imprensa era acompanhado de um ataqueantiamericano.
cônsul americano no Rio de Janeiro negou a existência desta "política imperialista" e que o consulado teria emitido aqueles comunicados de imprensa. Apesar do desmentido, as notícias falsas continuaram circulando. Órgãos de imprensa da América Latina passaram a publicar "notícias" sobre a "política linha-dura de Mann" de "favorecimento de golpes de Estado" dirigida principalmente contra Cuba, Brasil, ChileUruguai e México. Thomas A. Mann foi convertido num símbolo do imperialismo e intervencionismo americano.[2]
A operação Toro / Thomas Mann convenceu a opinião pública, brasileira e internacional, que os Estados Unidos foram responsáveis por organizar e financiar (e, participar ativamente) do Golpe de Estado no Brasil em 1964.[2]Sobre esta acusação a historiadora Phyllis R. Parker declara:[19]
Não há provas de que os Estados Unidos instigaram, planejaram, dirigiram ou participaram da execução do golpe de 1964. Cada uma dessas funções parece ter competido a Castelo Branco e seus companheiros de farda. Ao mesmo tempo, há sugestivas evidências de que os Estados Unidos aprovaram e apoiaram a deposição militar de Goulart quase que desde o princípio. Os Estados Unidos reforçaram o seu apoio ao elaborar planos militares preventivos que poderiam ter sido úteis para os conspiradores, se houvesse surgido a necessidade.

Doutrinação ideológica no movimento estudantil e financiamento para políticos

A cosmonauta Valentina Tereshkova, 1ª mulher a ir ao espaço, (esq.) durante a celebração do Dia Internacional da Mulher (8 de Março de 1972) na Universidade Patrice Lumumba.
cosmonauta Valentina Tereshkova, 1ª mulher a ir ao espaço, (esq.) durante a celebração do Dia Internacional da Mulher (8 de Março de 1972) na Universidade Patrice Lumumba.
Em 1953, o PCUS passou a oferecer cursos para comunistas brasileiros.[20]Estes cursos, que incluíam treinamento militar e doutrinação político-ideológica, duraram até 1990 durante o andamento das reformas econômicas e políticas (perestroika e glasnost) promovidas pelo dirigenteMikhail Gorbachev [20] (ver: Era Gorbachev).
Além da KGB e da StB,[10] outras nações do bloco comunista atuaram no Brasil. Desde 1961Cuba treinou e deu suporte material a guerrilheiros do país.[21] Durante a ditadura militarAlbânia (com ajuda propagandística),[22]Coreia do Norte [23] e República Popular da China [22] apoiaram asguerrilhas (ver: Luta armada de esquerda no Brasil).
Aproximadamente 1300 estudantes brasileiros cursaram universidades soviéticas, onde a matéria marxismo-leninismo era obrigatória em todos os cursos.[20] A maioria destes alunos frequentaram a Universidade Patrice Lumumba [20] (atual Universidade Russa da Amizade dos Povos) criada em 1960, por iniciativa de Nikita Kruschev, que teve entre seus alunos Ilich Ramírez Sánchez (mais tarde conhecido como o terroristaCarlos, o Chacal).
Em geral, estes estudantes eram familiares de membros da cúpula do PCB e, de volta ao Brasil, alguns tornaram-se funcionários de empresas estatais e ao menos um, diplomado em medicina, ingressou nas Forças Armadas do Brasil nos anos 1980.[20] Ao longo das décadas de 1960 e 1970, conseguir para uma bolsa de estudo para um dos filhos na Universidade Patrice Lumumba, era o sonho de pais comunistas de todo o Terceiro Mundo.[24]
Sonia Seganfreddo, estudante de filosofia nos anos 1950, denunciou em 1963, no livro UNE: Instrumento de Subversão[25] as estratégias da militância estudantil esquerdista para tomar o controle a UNE (União Nacional dos Estudantes). Neste livro, ela relata a perseguição de que foi vítima, ao recusar-se a participar da "luta política" no interior do ambiente acadêmico e, descreve os métodos de doutrinação usados para atrair os alunos calouros. Estes métodos, denominados por ela como "catequese", incluíam até a promessa de favores sexuais para atrair os novos alunos.[25] Alunos e alunas, assediados por alunos veteranos militantes de esquerda, que rejeitavam tal aliciamento e doutrinação política eram, como ela, alvo de perseguição e difamação. Depois de reprovada numvestibular fraudulento, por não passar numa "seleção ideológica", Sonia Seganfreddo foi obrigada a recorrer àjustiça para garantir sua vaga na Universidade do Brasil.[25]
(...) A catequese varia de acordo com as escolas e os grupos de alunos. Os que têm tendência à liderança são os preferidos. Aos elementos inexpressivos o importante é que votem com os "progressistas." Quando um aluno se revolta com a catequese que lhe é imposta, imediatamente o serviço de desmoralização entra em ação. Logo a Faculdade conhece o "burguês decadente," o "fascista," o "débil mental," o "reacionário," o"antinacionalista," o "entreguista," etc. E é por isso que muita gente não reage contra os elementos "progressistas da esquerda..."
(...) A UNE, esta é a verdade, tornou-se uma das maiores células do comunismo internacional instalada em nosso território, servindo, os seus elementos, aos agentes bolchevistas, de quem, provavelmente, recebem dinheiro, pelos caminhos mais diversos... A entidade estudantil, portanto, constitui-se num problema de segurança nacional.[25]
– Sonia Seganfreddo
Moscou financiava a UNE (União Nacional dos Estudantes) através da UIE (União Internacional dos Estudantes).[26]Esta entidade, sediada em Praga, era responsável por disseminar o marxismo-leninismo pelo o mundo através de organizações estudantis e fiscalizava as organizações a ela associadas.[25] Em Junho de 1956, um cidadão tcheco foi detido em São Paulo portando material de propaganda comunista e, descobriu-se que este mantinha contatos com UNE e UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) com a missão da selecionar pessoas consideradas "progressistas" para "representarem" o Brasil em congressos estudantis de países da cortina de ferro.[25]
O jornalista Ancelmo Gois, sobre sua associação com a KGB e como esta ajudava a promover a doutrinação política de estudantes brasileiros:[27]
Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússiaprotegido pela KGB. Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, Komsomoldo Partido Comunista da União Soviética, onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo
Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pela Argentina, e a KGB inventou que eu estava na França. Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.
Eu vim para o Rio e queria apenas ser profissional do PCB. Mas nesse período houve muitas perseguições, mortes, e de repente, o partido que me dava um
 salário ficou sem dinheiro e eu morando de favor, na casa do jornalista Luiz Paulo Machado, a quem eu devo muito, e que foi meu colega na Komsomol.
A URSS financiava o movimento comunista mundial [26] (pelo menos desde 1935Luís Carlos Prestes era remunerado pelo Comintern).[8] Segundo o general da KGB Oleg Kalugin:[28] "Por ordem do PCUS, a KGB enviava dinheiro aos partidos comunistas de outros países, inclusive do Brasil. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial,foram milhões dólares."[29] Vladimir Novikov, coronel da KGB que serviu como adido cultural soviético em Brasílianos anos 1980, afirmou que Roberto Freire foi o último comunista do país a receber contribuições da URSS.[26]Contribuição recebida quando o então senador era candidato na eleição presidencial no Brasil em 1989.[26]

Evidências da ação da KGB no Brasil

Antiga sede da StB na rua Bartolomějská em Praga.
Antiga sede da StB na rua Bartolomějská emPraga.
Documentos e testemunhos provam a presença e atuação da KGB(associada com a StB[10] no Brasil.[11] [30]
espião tcheco Ladislav Bittman, prestou serviços para a KGB e faz uma série de revelações sobre as operações da inteligência soviética no país. Afirma que a KGB tinha seu serviço, dezenas de jornalistas brasileiros e latino-americanos e, era proprietária do jornal O Semanário, que ajudou na execução da Operação Thomas Mann (operação na qual ele próprio teve participação ativa e decisiva).[30] É autor de livros como The Deception Game [2] (1981) e The KGB and Soviet Disinformation: An Insider's View [30] (1985) onde descreve como a União Soviética controlava a inteligência tcheca, disseminava desinformação e propagandaantiamericana pelo mundo, executando operações de bandeira falsa para difamar os EUA perante a opinião pública mundial. Em seus livros, Ladislav Bittman descreve suas passagens pela América Latina, revelando detalhes sobre a ação, métodos e objetivos da KGB/StB no Brasil.
Usando o México e Uruguai como bases operacionais para o resto do continente, a inteligência tcheca enfocou sua atenção primária no Brasil, na Argentina e no Chile, assim como no México e no Uruguai. Em fevereiro de 1965, o serviço enviou-me a vários países latino-americanos, incluindo Brasil e Argentina, para fazer uma avaliação pessoal do clima político local e buscar novas idéias operacionais. Na época, a inteligência tcheca tinha numerosos jornalistas à sua disposição na América Latina. Ela influenciava ideologicamente e financeiramente vários jornais no México e no Uruguai e mesmo possuía um jornal político no Brasil até abril de 1964. Mas a desinformação estava tradicionalmente associada em larga medida a técnicas de falsificação. A Operação Thomas Mann estava chegando ao fim quando cheguei ao Brasil.[30]
– Ladislav Bittman
Revolução de Veludo pôs fim ao regime comunista da Tchecoslováquia em 1989 (ver: Revoluções de 1989) e, naquele mesmo ano, a StB passou a ser considerada uma organização criminosa sendo então extinta.[11] Em 1993, aRepública Tcheca e a Eslováquia separaram-se estabelecendo suas independências de forma pacífica, no que ficou conhecido como o "Divórcio de Veludo" (ver: Dissolução da Tchecoslováquia). Em 2007, a República Tcheca criou o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários para investigar e denunciar os crimes do nazifascismo ecomunismo. A antiga Tchecoslováquia foi ocupada pela Alemanha Nazista, de 1938 a 1945 (ver: Acordo de MuniqueEuropa ocupada pela Alemanha Nazista). Três anos após o término da II Guerra Mundial os comunistas tchecos, com auxílio da URSS, executaram o Golpe de Praga que extinguiu a última democracia da Europa oriental. E, de1948 a 1989, o país foi governado por um regime comunista. Os arquivos da StB foram transferidos para o Instituto, que ficou responsável por sua guarda e análise e, obedecendo um a decreto do governo tcheco, de fazer a divulgação destes para o público em geral.[11] Em 3 de Junho de 2008, foi oficializada a Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo que coloca no mesmo nível os crimes contra a humanidade cometidos por regimes nazifascistas e marxistas-leninistas (ver: Comparação entre nazismo e stalinismo).
Palácio de Wallenstein, sede do senado da República Tcheca onde foi oficializada a Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo.
Palácio de Wallenstein, sede do senado da República Tcheca onde foi oficializada aDeclaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo.
tradutorguia turístico e pesquisador independente de história, Mauro Abranches, obteve acesso aos arquivos do Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários. Assim, de forma voluntária e apolítica, pôde traduzir o conteúdo dos documentos da StB e passou a divulga-los para o público brasileiro.[11] Estes documentos oficiais do Archiv bezpečnostních složek (Arquivo dos Serviços de Segurança), revelam a existência de um acordo entre KGB e StB para a execução das mais variadas ações no Brasil: espionagemsubversãodesinformação através da manipulação da mídia, infiltração em vários setores da sociedade (política, instituições científicas, grupos religiosos, forças armadas), etc. Chama a atenção a existência de nomes de colaboradores brasileiros. Alguns, de pessoas ainda influentes nos meios político, acadêmico, midiático e indústria cultural do país. Na impossibilidade de confirmar quem era colaborador voluntário da KGB, e quem era obrigado a fazê-lo sob ameaças, e por uma questão ética, Mauro Abranches opta por não revela-los. Contudo, uma vez que o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários mantém estes arquivos abertos para a consulta pública, qualquer pessoa pode acessar esta lista de nomes.[11]
Para o ex-comunista,[31] atual anticomunista e estudioso do movimento revolucionário marxista, Olavo de Carvalho, a ação da KGB, sua extensão e consequências para o Brasil, são ignoradas ou omitidas. Segundo Carvalho, a elite intelectual e os formadores de opinião brasileiros omitem a atuação comunista internacional no país, muitas vezes, por comprometimento ideológico.[32] Defende que o trabalho de Mauro Abranches é tão importante para a compreensão da história recente do Brasil, que será necessária uma revisão da história nacional. Olavo de Carvalho expressa da seguinte forma a importância desta documentação:
(...) Isto aí vai virar de cabeça para baixo a narrativa da história dos últimos 50 anos da vida brasileira. (...)O dono da história é o dono da política. (...) A nossa verdadeira história está lá. Está nos arquivos da KGB. Enquanto não abrir isso nós não vamos saber o que se passou.[33] (...) A ameaça comunista" nunca foi um pesadelo de malucos ou uma "teoria da conspiração", mas sim uma presença intrusiva e avassaladora, o mais profundo golpe já desferido na soberania nacional.[34]
– Olavo de Carvalho


fonte; http://www.wikiwand.com/pt/A%C3%A7%C3%B5es_da_KGB_no_Brasil