quarta-feira, 18 de maio de 2016

Tá faltando prender e condenar o chefe: Zé Guevara de preso político a político preso 23 anos condenado.


Moro rebaixa Dirceu: O Chefão é outro...


2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

No mesmo dia em que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, alegou que não existe previsão de quando o STF julgará a ação que pede a abertura de processo de impeachment contra o Presidento Interino Michel Temer, a chamada "República de Curitiba" produziu um julgamento que levou a petelândia ao terror. Tem gente com "cagaço generalizado".

O juiz Sérgio Moro condenou o presidiário José Dirceu de Oliveira e Silva a 23 anos e três meses de prisão na Lava Jato. A "decepção" para uns (e desespero para outros) foi que Moro desconheceu o papel de liderança de Dirceu na organização criminosa que detonou a Petrobras. Se Dirceu não era o comandante, existe um "poderoso chefão" que terá, em breve, de acertar contas com o judiciário...

O juiz Moro "rebaixou" Dirceu - que antigamente era chamado pelo Presidentro Lula de "capitão do time". Na sentença de 266 páginas, Moro minimizou o papel de Dirceu - já condenado no escândalo do Mensalão. O magistrado escreveu: “Não entendo, como argumentou o Ministério Público Federal, que o condenado dirigia a ação dos demais políticos desonestos, não estando claro de quem era a liderança".

Moro também diminuiu o suposto papel "mafioso" do esquema do qual Dirceu fez parte, sendo condenado por crime de pertinência à organização criminosa. O juiz da Lava Jato sentou a caneta: “Considerando que não se trata de grupo criminoso organizado de tipo mafioso, ou seja, com estrutura rígida e hierarquizada, o que significa menor complexidade, circunstâncias e consequências não devem ser valoradas negativamente. Motivos de lucro são inerentes às organização criminosas, não cabendo reprovação especial”.

O juiz da Lava Jato concluiu que a organização da qual Dirceu teria feito parte não se compara à máfia. “Considerando que não se trata de grupo criminoso organizado de tipo mafioso, ou seja, com estrutura rígida e hierarquizada, o que significa menor complexidade, circunstâncias e consequências não devem ser valoradas negativamente. Motivos de lucro são inerentes às organização criminosas, não cabendo reprovação especial”.

Foi por esse motivo que Moro deixou de aplicar a agravante prevista no artigo 2.º, parágrafo 3.º da Lei 12.850/2013 (Lei que define organização criminosa).

Leia, abaixo, uma das pérolas recentes do judiciário - denunciadas pelo jornalista Elio Gaspari: O nome do jogo é Nezinho Alencar



Dilma questionada

A Presidenta afastada Dilma Rousseff tem dez dias para explicar ao Supremo Tribunal Federal por que vem insistindo que é "alvo de um golpe no processo de impeachment".

O prazo foi dado pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, em ação movida contra Dilma pelos deputados Claudio Cajado (DEM-BA), procurador parlamentar, Julio Lopes (PP-RJ), Rubens Bueno (PPS-PR), Antônio Imbassahy (PSDB-BA), Pauderney Avelino (DEM-AM) e Paulinho da Força (SD-SP).

Eles consideram a tese de golpe representa uma "ofensa profundamente gravosa contra 513 deputados federais".


Turma da obstrução


Base ruindo

Michel Temer já enfrenta um racha em sua base de sustentação parlamentar, porque resolveu prestigiar um político citado na Lava Jato e que é aliado próximo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha.

Líderes do DEM, PSDB, PPS e PSB rejeitam a indicação do deputado André Moura (PSC-SE) para liderança do governo.

A temerária opção de Temer por Moura também desagrada um dos homens fortes da equipe do Presidento.

Moreira Franco, a exemplo da turma que agora reclama, gostaria de emplacar no posto de líder governista na Câmara o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que apenas por coincidência é casado com a filha da esposa do político que Brizola batizou de "Gato Angorá"...

No lugar correto?



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