segunda-feira, 15 de abril de 2013

Veja dez dicas para evitar ciladas em investimentos


Cuidado ao investir seu dinheiro em investimentos milagrosos, com altos rendimentos e sem risco. Não existe fórmula mágica, investimentos sem risco tem baixo rendimento por serem seguros. Se quer ganhar mais, tem que se arriscar, mas com cuidado.

Veja dez dicas para evitar ciladas em investimentos

Epaminondas Neto
Do UOL, em São Paulo

Há uma ampla oferta de esquemas duvidosos ou fraudulentos de investimentos para incautos atrás de ganhos fáceis e rápidos.
Pirâmides financeiras e manipulações de ações, as ocorrências mais comuns, casam a má-fé dos golpistas com a ingenuidade ou desconhecimento das vítimas.
Atualmente, os ganhos proporcionados por investimentos de renda fixa, com risco de perda mais baixo, variam entre 0,41% ao mês, como no caso da poupança (pelas regras novas), e 0,6% ao mês, a exemplo de alguns CDBs e fundos DI. Na melhor das hipóteses, portanto, o investidor vai ter um ganho anual em torno de 7% (sem considerar impostos e taxas de serviço).
Já no universo da renda variável (ações), com risco de perdas muito mais alto, o ganho médio é de 19% por ano, conforme uma pesquisa do instituto Assaf (especializado em assuntos financeiros), com base no desempenho da Bolsa de Valores ao longo de uma década.
"Não faz sentido existir uma alternativa de investimento que pague melhor que a renda fixa e possua risco similar ou inferior. Se isto fosse possível, todo mundo migraria para este investimento 'milagroso'", diz Alexandre Caldas, especialista da Trader Brasil Escola de Investidores. "A realidade é que risco acompanha retorno, e portanto, grandes rendimentos sem risco não são possíveis", afirma.

A tentação do ganho fácil

Algumas pessoas são atraídas pelos esquemas de pirâmides, ou porque não percebem como o esquema todo é insustentável, ou porque ignoram que entraram em uma operação desse tipo.
Como regra geral, pirâmides são apresentadas como esquemas de negócios em que uma pessoa paga um valor de entrada e recebe comissões por acrescentar outras pessoas à operação, que envolve um produto ou serviço "diferenciado".
O esquema não se sustenta porque o negócio foi feito somente para gerar pagamentos para quem está no "topo" da pirâmide (os criadores da operação) e não através da comercialização de um produto, como qualquer negócio normal. Em algum momento, a entrada de novos sócios se esgota e muitos ficam com um "mico" na mão -um produto que não se vende ou um serviço que ninguém quer.
"As pessoas deveriam desconfiar de qualquer negócio em que a principal atividade é acrescentar gente, e não gerar valor", diz o professor da Fundação Getúlio Vargas Samy Dana.

Ações podem ser manipuladas

A Bolsa de Valores também pode ser um manancial para golpes porque, realmente, algumas ações podem passar por períodos em que os ganhos disparam, algo normal em temporadas de euforia dos mercados.
Ações que são negociadas a preços muito baixos, inferiores a R$ 1, podem ser alvo fácil de manipulação. Um caso recente ocorreu com os papéis da Mundial, uma conhecida fabricante de alicates.
Entre fevereiro e junho de 2011, a ação ordinária dessa empresa disparou mais de 2.000%, perdendo quase 90% do seu valor em poucos dias, após o estouro da chamada "bolha do alicate".
No auge, esses papéis chegaram a movimentar mais de R$ 100 milhões em negócios por dia, algo somente visto com ações de grandes empresas, como as do grupo Pão de Açúcar ou dos grandes bancos.
No final do ano passado, o Ministério Público Federal ofereceu uma denúncia contra dez pessoas, sob acusação de formação de quadrilha e manipulação do mercado. Hoje, esses papéis são negociados a menos de R$ 0,50, com um giro de negócios abaixo de R$ 1 milhão por dia.

DICAS PARA EVITAR CILADAS NO MERCADO FINANCEIRO

1) Verifique os sites da CVM, do Banco Central e do Procon local. Esses órgãos sempre trazem alertas em suas páginas na Internet contra golpes e esquemas duvidosos de investimentos
2) Pesquise antes de investir. Aumentar seu conhecimento sobre como funcionam as aplicações financeiras é uma das melhores maneiras de evitar "pirâmides" e esquemas semelhantes. Entender os riscos é uma providência fundamental
3) Desconfie de promessas de alto rendimento com baixo risco. O contrário é a regra, como demonstram os exemplos da poupança (baixo risco e baixo rendimento) e das ações (alto risco e potencial de ganhos muito superior)
4) Desconfie de dicas de investidores "bem-informados". Em vários casos, é somente uma tentativa de manipular os preços de ações. Incautos perdem dinheiro porque o intervalo entre a disparada e o desabamento dos preços é muito curto, o que multiplica as dificuldades de acertar o momento conveniente para comprar e vender o papel
5) Tenha cautela com ofertas de ações cotadas em centavos. Esses papéis estão mais sujeitos a oscilações violentas de preços e manipulações porque, além do baixo valor, também movimentam poucos negócios. Quando uma ação cotada a R$ 0,50 sobe para R$ 1, seu valor dobrou, o que dificilmente acontece (pelo menos no curto prazo) com papéis que são negociados por muitos investidores
6) Fuja das famosas "pirâmides" financeiras.Quase sempre esses esquemas dependem da entrada contínua de novos associados, o que não se sustenta no curto ou no médio prazo. Desconfie se o produto oferecido no esquema for caro demais em relação a itens semelhantes
7) Rendimentos passados não garantem rendimentos futuros. Essa velha advertência no mundo das finanças pode evitar várias frustrações. O desempenho anterior de um investimento é útil, no entanto, para avaliar os seus riscos
8) Acompanhe os investimentos feitos através de intermediários. O investidor pode verificar as ações ou títulos públicos comprados pelo site de uma corretora de valores. As ações são conferidas pelo CEI (Canal Eletrônico do Investidor). Os títulos públicos pelo site do Tesouro Direto, usando as senhas de cliente
9) Evite a tentação da informação privilegiada.Em geral, quando o investidor recebe a dica "quente" sobre a ação de uma empresa, a informação já está velha, é infundada ou está incompleta
10) Tome cuidado com o golpe das "ações esquecidas". Alguns golpistas se especializaram em contatar incautos dizendo que a vítima possui ações antigas do setor telefônico. Como regra geral, pedem dinheiro para agilizar a operação de resgate desses papéis ou como um adiantamento do Imposto de Renda.


fonte: http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2013/04/04/veja-dez-dicas-para-evitar-ciladas-em-investimentos.htm

Decalogo de Lenin -as táticas de tomada do Poder!!! “Qualquer semelhança com acontecimentos atuais, quase 100 anos depois, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA


Em 1913, Lênin escreveu o “Decálogo” que apresentava ações táticas para a Tomada do Poder. Lênin foi o pai do comunismo, sistema governamental que matou milhões de pessoas, nos países que se submeteram à ele. “Qualquer semelhança com acontecimentos atuais, quase 100 anos depois, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA. Foram, e estão sendo, muito competentes para acabar com a cidadania e com o patriotismo” e criando autênticos mamadores do dinheiro público, devoradores da justiça e da responsabilidade dos gestores públicos. Leia e aja enquanto dá!

1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;



2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;



3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;



4. Destrua a confiança do povo em seus "Líderes";



5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;



6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossêgo na população por meio da inflação;



7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;



8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;



9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos "democráticos" devem acusar os "não-comunistas" , obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa Socialista;



10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.


Venezuela - fraude nas eleições. Guarda nacional lança gás contra manifestantes em Altamira (fotos).



“Gas del bueno” contra manifestantes en Altamira lanza la Guardia Nacional (FOTOS)






protesta-altamira










CAPRILES CONVOCA PANELAÇO E AVISA QUE PEDIRÁ IMPUGNAÇÃO DA ELEIÇÃO SE NÃO HOUVER RECONTAGEM DOS VOTOS. HÁ MILITARES PRESOS!


O candidato da oposição derrotado por 262 mil votos de diferença na Venezuela afirmou, no início da tarde desta segunda-feira, que pedirá a impugnação da eleição do chavista Nicolás Maduro. Henrique Capriles disse que está reunindo documentos e entrará com o processo na quarta-feira se o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não iniciar a recontagem dos votos pedida pela oposição.
Ele também convocou a população para que faça um "panelaço" na noite de hoje contra a posse que chamou de ilegítima de Maduro. "Eu também vou buscar minha panela", disse.
"Enviamos um comunicado solicitando responsavelmente, no exercício de nosso direito, que não exista um ato de proclamação", disse Capriles. "Se você (referindo-se a Maduro) se proclamar hoje, será um presidente ilegítimo, espúrio", afirmou. 
Capriles rechaçou a intenção do governo da Venezuela de empossar Maduro como presidente antes da recontagem dos votos pedida pelos opositores. Na eleição presidencial de ontem para definir o sucessor de Hugo Chávez, Nicolás Maduro foi eleito com 50,7% dos votos contra 48,9% de Capriles.
Capriles voltou a pedir a recontagem dos votos citando 3 mil denúncias de irregularidades na eleições do domingo. “Esta crise que existe no país será resolvida contando voto a voto”, disse.
"Quero pedir a todo o país que amanhã nos mobilizemos a cada um dos escritórios do CNE em todo o país”, afirmou. "Que se ouçam todas as panelas. Queremos um panelaço em seis horas", convocou.
O opositor também denunciou que há militares que foram presos por exigir o cumprimento da Constituição após a eleição. "Tenho informações de membros de nossa Força Armada (Fanb), militares de nossa pátria, que estão a esta hora detidos, que foram postos na prisão porque ontem exigiam o cumprimento da Constituição", disse Capriles. 
Fonte:Terra

FRAUDE ELEITORAL NA VENEZUELA COMEÇOU HÁ 10 ANOS. HÁ MILHÕES DE ELEITORES FANTASMAS, REVELA EX-ASSESSOR DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.

Eleitores aguardando para votar no bairro Caricuau em Caracas no último domingo
O jornal El nuevo Herald, editado em Miami (EUA), traz um ampla reportagem de autoria de do jornalista Antonio Maria Delgado, que traz novas informações que colocam em causa a lisura da eleição na Venezuela. Para isto entrevistou especialistas, como o ex-assessor do Ministério de Interior e Justiça, engenheiro Anthony Daquin, exilado nos Estados Unidos, que participou de boa parte dos trabalho voltados à aplicação de tecnologia no processo eleitoral na Venezuela.

Depois de uma semana que se completa neste domingo da realização das eleições começam a aparecer na imprensa internacional diversos questionamentos sobre o pleito que, segundo especialistas, como Anthony Daquin já está fraudado na sua estrutura. O esquema, segundo se depreende desta reportagem começou há pelo menos uma década. Chávez esta há 12 anos no poder e espera governar até 2019. 

Daquin acusa o uso de um registro eleitoral que nunca foi depurado apesar das insistentes denúncias de que dentro da lista aparecem registradas milhões de pessoas que na realidade não existem. 

O engenheiro venezuelano sustenta que nesse universo de eleitores fantasmas se esconde as cinco milhões de cédulas de identidade emitidas sem cumprir com os devidos registros legais ao longo dos últimos 10 anos, através de um processo que em realidade foi organiado pelo governo cubano.

Daquin, que participou desse processo, disse que muitas dessas cédulas de identidade foram parar ilegalmente em mãos de estrangeiros a quem se prometeu normalizar sua situação imigratória, apesar de que não cumpriam requisitiso, sob o compromisso de que sempre votariam em favor do governo, e a militantes do chavismo, que agora portam mais de um documento de identidade e o utilizam para votar duas ou três vezes durante as eleições.
Transcrevo parte da reportagem em espanhol, com link para leitura completa. Recomendo que leiam atentamente esta matéria:

EN ESPAÑOL - (...) Según expertos consultados, el gobierno venezolano empleó una serie de mecanismos fraudulentos para beneficiar a Chávez en su propósito de extender a 20 años su período presidencial, incluyendo el uso de un registro electoral que nunca ha sido depurado pese a insistentes reclamos de que dentro de la lista aparecen registradas millones de personas que en realidad no existen.

El ingeniero Anthony Daquin, ex asesor del Ministerio de Interior y Justicia de Venezuela, sostiene que ese universo de electores fantasmas se esconde entre las cinco millones de cedulas de identidad emitidas sin cumplir con los debidos requisitos legales a lo largo de los últimos 10 años, a través de un proceso que en realidad estuvo organizado por el gobierno cubano.

Daquin, quien participó en ese proceso, dijo que muchas de esas cedulas de identidad fueron a parar ilegalmente a manos de extranjeros a quienes se les prometió normalizar su situación migratoria, pese a que no cumplían los requisitos, bajo el compromiso de que siempre votaran a favor del gobierno, y a militantes del chavismo, quienes ahora portan más de un documento de identidad y lo utilizan para votar dos o tres veces durante los comicios. 

“Hoy en día hay un universo de venezolanos que tienen más de una identidad, pero que no se puede determinar cuál es la verdadera porque no hay muestra de ellas en los libros”, dijo Daquin, quien antes de salir al exilio trabajó en el proceso de cedulación de Venezuela, en vinculación con el personal cubano asignado por La Habana para esa tarea.

“Ese universo de cinco millones es lo que le permite a él [Chávez] mantenerse en el poder”, sostuvo Daquin, quien ahora vive en Estados Unidos. 
Daquin explicó que la autenticidad de los documentos es difícil de corroborar debido a que gran parte de los registros en papel de millones de venezolanos fueron quemados en incendios producidos en oficinas de registro público.

De especial preocupación es el incendio registrado en octubre del 2004 en las instalaciones de la entonces Oficina Nacional Identificación y Extranjería ONIDEX, donde se perdieron los registros de la fiscalía de cedulación y donde se encontraba el material que podría ser usado para separar los documentos de identidad legales de los ilegales.

Daquín, quien dijo que el incendió fue provocado, señaló que los documentos originales fueron reemplazados por documentos electrónicos. “No se puede determinar cuál es la verdadera identidad porque se les ha emitido un documento como partida de nacimiento que no es válido, porque es digital”, señaló. 

Si bien Daquin sostiene que son muchos los votos que Chávez obtiene a través de los inmigrantes ilegalmente documentados y los militantes con doble y triple cedulación, la oposición venezolana tradicionalmente ha centrado sus esfuerzos en combatir la posibilidad de que el universo de electores fantasma sea usado artificialmente sin que los electores se presenten en los centros de votación.

Aun cuando la oposición se hizo eco de los reiterados pronunciamientos del gobierno de que el sistema electoral era confiable, en una estrategia que buscaba evitar el desánimo entre sus seguidores, paralelamente la campaña de Capriles nombró un equipo especial que debía garantizar que cada mesa electoral contara con suficientes testigos de mesa para evitar que se produjeran malos manejos.

Ese esfuerzo se produjo en medio de evidencia de que los resultados de aquellos centros de votación donde la oposición no lograba colocar suficientes testigos terminaba siendo determinante en los comicios donde había perdido. (...) Haga CLIC AQUI para ler toda la história


Fonte: blog do amorim

A falta que nos faz uma boa direita por Carlos Alberto Sardenberg - e nós brasileiros temos uma dama de lata que esta levando a decadencia economia.





Vou falar francamente: uma Thatcher, hoje, seria perfeita para o Brasil. Mas uma Thatcher em grande estilo: líder de partido, ganhando eleições com uma agenda liberal. Seria bom até para modernizar a cultura esquerdista amplamente dominante no país. Isso aconteceu na Inglaterra e, nos 80 e 90, em boa parte do mundo, inclusive no Brasil. Precisava acontecer de novo.
A longa administração conservadora de Margaret Thatcher fez o trabalho, digamos, sujo de demitir funcionários excedentes, cortar gastos públicos, controlar o poder dos sindicatos de empresas estatais (e depois privatizá-las), além de desregulamentar a economia, reformar a legislação trabalhista e reduzir a pesada burocracia do Estado.
Depois de um início custoso, com greves e desemprego em alta, funcionou. Com investimentos privados, o país voltou a crescer e gerar emprego e renda. Não por acaso, Thatcher ganhou três eleições seguidas.
Quando veio o desgaste até normal da administração conservadora, o serviço principal estava feito, a quebra do imenso, custoso e já ineficiente Estado do Bem-Estar. Aí veio Tony Blair com a suave conversa do “Novo trabalhismo”: retomada dos investimentos públicos em educação, saúde e segurança, mas em uma economia livre, aberta e competitiva.
Os eleitores foram trocando, conforme a ocasião. Elegeram o Partido Trabalhista no pós-guerra, que instalou o Estado do Bem-Estar, depois fartaram-se dos excessos desse modelo, que estatizava tudo de grande que via pela frente, como disse Churchill, e finalmente entregaram o poder para Thatcher desmontar tudo. E aí devolveram o governo à esquerda, mas uma esquerda reeducada.
Já entre nós, quando o eleitorado comprou a ideia de que era preciso desmontar o Estado excessivo e abrir a economia, porque só produzíamos carroças protegidas, acabou elegendo Fernando Collor, cuja agenda correta para o momento não resistiu ao caixa de PC. E terminou que a agenda liberal caiu no colo de Fernando Henrique.
FHC não liderou um movimento dentro de seu partido e junto aos aliados para construir uma agenda comum de reformas. Para dizer francamente, pelo menos no começo, foi tudo no vai da valsa. As trapalhadas seguidas de Itamar Franco acabaram jogando o Ministério da Fazenda no colo de FHC. Aí valeram a sabedoria e aguda percepção política do professor, que definiu logo o inimigo imediato — a superinflação — e escalou a equipe certa para atacá-lo.
Então, foi na sequência: para consolidar o combate à inflação, era preciso controlar o déficit das contas públicas, para o que eram necessárias as reformas, incluídas as privatizações. A agenda liberal se impôs no calor dos acontecimentos.
Daí as dificuldades de implementação. Não foi como na Inglaterra, com propostas bem definidas. Aqui, FHC, vindo da esquerda, eleito com base nas novíssimas notas de um real, precisou construir essa agenda momento a momento.
Excetuada a equipe econômica, quase ninguém entre seus colaboradores e seguidores estava preparado para a missão. Tratava-se de uma elite intelectual criada nas ideias socialistas e social-democratas, que viu ruir o Muro de Berlim e alcançou o poder em um mundo em que só existia capitalismo — e numa fase de liberalismo à americana ou “thatcherista”.
Além dessa turma, havia os velhos políticos, todos acostumados a viver em torno do Estado, fonte de nomeações, privilégios e bons negócios. Visto assim, a gente até se espanta de ver quanto o governo FHC avançou na agenda modernizadora.
Mas, é claro, não terminou o serviço. E parte desse serviço, eis outra peça do destino, ficou para o governo Lula. É a origem de nossos problemas atuais, o eleitorado se cansou de uma agenda liberal antes que ela tivesse sido completada. E elegeu um governo propondo mudar tudo para a esquerda, mas topando com os entraves causados justamente pela não conclusão da agenda liberal.
Daí o Lula do primeiro mandato. Manteve as bases macroeconômicas de FHC e ainda avançou em reformas micro claramente liberais e pró-negócios, sem reestatizações. De certo modo, os dois governos acabaram bem parecidos: construir alianças a meio do caminho para implementar reformas difíceis.
Depois, mais seguro, Lula parou com as reformas e começou a voltar para a agenda da velha esquerda estatizante, movimento agora claramente tomado pela presidente Dilma — e com os velhos políticos Estado-dependentes.
Tudo considerado, eis o que sempre nos faltou: uma boa direita, moderna, capaz de ganhar uma eleição com uma agenda liberal e implementá-la rigorosamente. E depois abrir espaço para uma boa esquerda, também moderna, que se eleja para fazer o seu serviço, que é gastar com educação, saúde e segurança. Mas gastar com eficiência e sem atrapalhar a economia privada.
Carlos Alberto Sardenberg, O Globo


Os ingleses tiveram a dama de ferro que tirou a Inglaterra da decadencia economica, e nós temos a dama de lata que esta levando o Brasil para a decadencia politca e economica.

 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Entidades entregam ao Congresso manifesto por financiamento público de campanha -A sociedade foi consultada?? sinceramente essas ONGs só podem estar a serviço do PT, partidos e do Governo.



Representantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entregaram ao presidente do Congresso Nacional, um manifesto contra o financiamento privado de campanha.

Renan recebe manifesto contra financiamento privado de campanha



Agência Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu nesta segunda-feira (8), do vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasi (OAB), Cláudio Lamachia, um manifesto em defesa do "financiamento democrático de campanha". O documento, subscrito por cerca de 50 entidades da sociedade civil, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi lançado em ato no início da tarde na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília.
O objetivo do manifesto, batizado de “Eleições limpas: Contra o financiamento privado e em defesa do financiamento democrático de campanhas”, é defender a realização de uma reforma política no país, com foco na instituição do financiamento público das campanhas, que exclui as doações de pessoas jurídicas do processo eleitoral. Nesta semana, a Câmara dos Deputados inicia a discussão de uma reforma política que, se aprovada, chegará em breve ao Senado.
O juiz de direito e cofundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Márlon Reis, presente ao encontro, explicou que a proposta do manifesto é estabelecer regras que distribuam aos candidatos valores baixos em comparação às "quantias absurdas" gastas hoje nas campanhas. A distribuição também precisa ser feita de forma completamente transparente, com, por exemplo, publicação de prestação de contas em tempo real na Internet.


Essa proposta não é uma proposta não é uma proposta séria, somos contra o financiamento publico de campanha, bem como as doações por pessoas jurídicas, as empresas não votam. Os partidos que encontrem outro tipo de alternativa.  Isso é golpe com a desculpa de do Mensalão.  A sociedade foi consultada?? Com todo respeito ao MCCE e ao Juiz Dr. Marlon Reis, sinceramente essas ONGs, entidades só podem estar a serviço do PT, partidos e do Governo.  Eles não representam toda a sociedade brasileira.