quarta-feira, 20 de maio de 2015

Que ajuste fiscal é esse que aumenta impostos e não reduz despesas? Isso chama-me enganação, enrolação é picaretagem mesmo.






























No caminho do caos


por Carlos Senna Jr

Cinco mil anos antes de Cristo, no Egito, o homem começou a viver em uma sociedade organizada, padrões começavam a serem definidos, mas a principal Lei, era a do mais forte, com o passar do tempo, mil anos antes de Cristo, na busca por civilidade na Grécia surgiu a democracia, e com ela a manipulação popular. Hoje vivemos no Brasil a transformação pelo caos, ou seja, a destruição de valores, para a imposição de outros valores, através da manipulação do povo. 

Porque ter o caos? 
80% da população brasileira é contra o neo comunismo, ou bolivarianismo como Hugo Chaves batizou. Sem o caos a minoria não tem como enganar as pessoas, e conseguir implantar este sistema de governo. 

O que é o bolivarianismo?
Ao fazer a conversão da democracia em um regime onde na política o sistema fosse comunista, e na economia o sistema fosse capitalista, Hugo Chaves lançou essas ideias como sendo de Simon Bolivar, responsável pela independência da Venezuela. Então no bolivarianismo o grupo de Hugo Chaves fica eternamente no poder com o povo trabalhando para o engrandecimento da pátria, como consta na teoria do socialismo.

Porque o socialismo não funciona na pratica?
Porque quem está no poder, quer seus subordinados fazendo o que ele acha certo, e se torna um ditador, as ideias de todos sócios pela pátria, muda na realidade do povo pobre trabalhando duro para deixar os seus políticos ricos. Nos Países onde se adotou o comunismo, quem chegou ao poder acabou matando os outros para ficar absoluto. Na União Soviética após a derrubada do Czar, os pensadores do socialismo foram mortos por Stalin, que governou com mão de ferro. Em Cuba após a derrubada do governo, Fidel foi impedido de assumir, então ele foi para a praça, e com apoio do povo recebeu o poder de volta de seus antigos generais, e Guevara se encarregou de elimina-los. Ter o povo reunido por uma liderança, influenciou o nosso Presidente Jânio Quadros que durante um porre foi convencido a renunciar para voltar pelos braços do povo. Atualmente no Brasil a esquerda sonha em tumultuar a nossa frágil democracia e implantar este sistema de governo, mas a concentração de poder vai gerar uma briga, afinal quem não quer ser o grande beneficiado da labuta do povo.
Mas na China é assim, e lá deu certo?
Deu certo porque os chineses não cometeram os erros dos outros Países comunistas, eles preservaram a família, respeitam a sabedoria dos mais velhos, e principalmente quem rouba a pátria é fuzilado. Seu trabalhador é disciplinado, trabalha 10 horas por dia, 364 dias por ano, e tira 15 dias de férias de 3 em 3 anos. Desde seus primórdios que as pessoas comem insetos e, na falta de produção de alimentos, ou quebra de safra, o povo tem esta alternativa para comer. Eles também mantiveram os ensinamentos de Confúcio, que 500 anos antes de Cristo, pregou a resignação pelo destino de cada um.
Ao abrir as portas para o empreendedorismo, e oferecer uma mão de obra barata, e ávida por trabalhar, a China atraiu a indústria mundial, cresceu e levou as outras nações ao desemprego, gerando a crise mundial. Não houve a quebra por falhas no neo liberalismo, apenas o emprego mudou de País.

Na U.R.S.S. o erro foi o da destruição da família, aos 7 anos o jovem ia para uma instituição do governo onde era determinado a sua futura profissão, e se depois ele se achar com outra capacidade de trabalho, tinha de continuar, em nome da pátria, a ser o que o governo queria. Daí o desinteresse, os trabalhadores bêbados, o individuo se perdeu na falta de origens, de metas, e de fé, sem crescer no individualismo. Sem a força do fator humano as indústrias não produziam direito, a agricultura coletiva não tinha como alimentar o País, e sem um trabalhador feliz houve a decadência do comunismo, no leste europeu.

Na Venezuela a implantação do bolivarianismo continua, falta de tudo no 4º produtor de petróleo do mundo, seu trabalhador não está feliz, e a ditadura se mantem pela força da fraude eleitoral, aniquilação da oposição, em um domínio total sobre o País.

Em Cuba como não se conseguiu destruir os laços familiares, existe resistência até hoje ao regime dos Castros. E como americano quer as tropas de Cuba longe do terrorismo, o mundo deve ajudar a ilha a tentar ser uma nova China. E no colapso industrial que vivemos, nossos empresários estão sendo convidados para investirem em Cuba, lá eles vão crescer, e o caos vai aumentar no Brasil, quando nossas indústrias se transferirem de País, com nossos empregos indo embora. A culpa será do falido Neo Liberalismo, da crise mundial, e nunca da ideia de se ter uma América do Sul comunista, ou do favorecimento a nações totalitaristas que o nosso governo vem praticando. Quando a Transparência Brasil vai mostrar os empréstimos do BNDES para outros Países?
Vivemos o caos, querem liberar as drogas, sob alegação de se forem controladas pelo governo o crime acaba, na realidade o que vai acabar é a punição ao traficante, já que como não conseguimos impedir a corrupção, como esperar que o governo tenha um controle sério sobre a venda de drogas, e a cada dia as drogas serão um fator de destruição da família.

Querem aprovar uma Lei onde ao invés de sexo passemos a falar gênero, assim quem é do sexo masculino pode ter o gênero feminino, ou vice versa. E mudar o conceito familiar, onde qualquer união é uma família, sem o vinculo familiar esperam determinar o futuro de cada um de nossos filhos, ou melhor dos filhos da pátria. Aos invés do amor aos pais teremos o orgulho ao País. E ainda vão retirar o nome de Pai e Mãe das futuras certidões de nascimento, não trabalharemos para deixar algo para os filhos, ou lhes oferecer um futuro melhor, mas para gerar a riqueza da pátria, e de seus políticos.
Destruir a família não vai beneficiar o grupo LGBT que compõem cerca de 5% da população brasileira. Este é outro caos, estimulam em nome de direitos, e fim do preconceito, conquistas para este grupo, mas como aconteceu em outros países onde o comunismo foi adotado, depois da implantação do bolivarianismo vão perseguir a todos, já que perante a nossa Lei atual eles tem todos os direitos, mas são portadores de distúrbios mentais, e isso eles não falam em mudar.

Se não conseguirem pelo convencimento a mudança será pela força, para isso é preciso desmilitarizar a nossa polícia, que está acostumada a usar armas de guerra no combate ao tráfico, e pode se tornar uma força de resistência. Por isso a impunidade aumenta nas nossas Leis, os direitos humanos só protegem os criminosos, e são contra a diminuição da maioridade penal, que muitos querem para tirar os jovens dos arrastões e da pilhagem que vem acontecendo em nossas cidades. Se quisessem mesmo fazer algo pelos jovens, se realmente acreditam na mudança pela educação, obrigavam os jovens infratores, a antes de voltarem as ruas, a se formar dentro das casas de correções. Se acreditassem na segunda chance, depois de 13 anos de poder, transformariam as casas de detenção de menores, de fábrica de marginais, para formadoras de profissionais. Dar educação para o povo é obrigação do governo. Falam muito na educação, mas escondem a vergonha, de se ter no Estado do Rio de Janeiro, as salas de aula interseriais, onde duas séries diferentes estudam ao mesmo tempo, na mesma sala, e com o mesmo professor. A educação no Brasil seria modelo com o lucro do Pré sal, como faliram com a Petrobras, e a exploração de nosso petróleo será feita por empresas estrangeiras, continuaremos a ser uma pátria com educação só na propaganda. Sem polícia, e na falta de formação profissional do povo, eles vão criar grupos paramilitares, que vão supostamente proteger a população, mas o objetivo principal será intimidar qualquer oposição ao novo regime. Em caso de tomada do poder pela força, serão os traficantes, e os menores infratores, que irão para as ruas criarem tumultos para distrair a polícia, enquanto os guerrilheiros que estão sendo treinados no interior tentam tomar nossos aeroportos.

Hoje 87% da população é a favor da redução da maioridade penal.
A Petrobrás também faz parte do caos, nossa maior empresa foi saqueada, e agora anunciam a volta por cima alegando que ela voltou a dar lucro. Se somarmos o empréstimo bilionário da China, com o que foi apurado na venda de concessões para exploração do Pré sal, sem ter pago os salários atrasados de 20 mil trabalhadores demitidos, sem ter reativado os empreendimentos parados, e principalmente sem aditivos, e sem corrupção uma vez que os investimentos superfaturados estão parados por causa da operação lava jato é obvio que no balanço se tem lucro. Na verdade tudo é mais uma pedalada fiscal para ir empurrando os problemas com a barriga, e se sustentar no poder. 
A energia é outro ponto de caos, o governo teve uma vitória ao convencer nossos empresários a usarem gerador em vez de adotar a energia fotovoltaica (solar). Hoje Shoppings, Indústrias, e até lojas de porte médio estão funcionando com gerador, e assim o governo está evitando falar que a crise hídrica nos leva para o racionamento. Quem optou pelo gerador, quando a crise passar volta a depender da energia do governo, se tivesse optado pela fotovoltaica, depois da crise continuariam a ter uma fonte de energia de baixíssimo custo. E mesmo assim nem tudo são flores, na semana passada uma fábrica localizada no Rio de Janeiro, e que é uma das poucas a ter seu produto exportado, durante uma visita de compradores do exterior, teve uma quebra no gerador, a indústria ficou mais de 4 horas sem energia, parada esperando o conserto, e 8 mil unidades de seu produto se estragaram. Ganhou pontos com os compradores ao se desfazer do material deteriorado, uma vez que não tinha energia elétrica fornecida pela concessionária para voltar a operar. 

E sem noticiar estes fatos, a grande mídia, acompanha o caos no Congresso, onde estamos votando as medidas ditas neo liberais do governo do PT. Na verdade o grande beneficiado por estas medidas é o governo, nenhum empresário é beneficiado com a redução no seguro desemprego, ou com o fim de pensões para jovens viúvas. É o governo que está tirando os benefícios que oferecia aos trabalhadores. Já a PL 4330 serve para que o governo faça uma média com os trabalhadores, se colocando contra sua aprovação, e sonhando que ela passe no congresso. Quem mais usa a terceirização é o governo, e com esta PL, o contratante do serviço terceirizado vai deixar de ser responsável pelo pagamento dos empregados, caso as contratadas não o façam. A esquerda gritou que é o fim da CLT, mas se você for contratar uma empresa de Engenharia, de Contabilidade, ou até de Advocacia, e ver que ela se utiliza de engenheiros, contadores, e advogados terceirizados, você não a contrata, e faz um acordo direto com a empresa terceirizada, e baixa seu custo. A terceirização não interessa para o comercio, imaginem uma loja onde as caixas sejam terceirizadas, ou a gerencia, como vão estimular o bom atendimento, já que os empregados são escolhidos por outras empresas. Na indústria também não, se terceirizar seu departamento de marketing, ou os empregados da linha de produção, e a concorrente vender mais por poder cobrar as estratégias de marketing de um departamento próprio, e ter um produto é melhor porque cuida diretamente da produção, ou ter um preço competitivo porque os custos diretos são menores, mas as empreiteiras, e o governo tem grandes interesses nesta PL.

O que é uma empreiteira?
Durante o regime militar algumas destas empreiteiras eram grandes empresas de Engenharia, e ajudaram na construção de diversos projetos. Hoje são empresas que empreitam qualquer tipo de serviço para o governo. Da coleta de lixo, em diversas prefeituras, no fornecimento de alimentação, na limpeza, e até na exploração de petróleo. Tudo isso foi aumentando com o tempo de regime civil que se instalou no País depois da Abertura, agora o que mais ajudou na expansão deste tipo de serviços foi a PPP criada no governo Lula. Elas se unem em consórcios e empreitam as grandes obras, como exemplo a construção da Arena Maracanã, onde o consórcio vencedor, terceirizou a obra, e deixava de pagar os terceirizados, que por sua vez deixavam de pagar os operários, que ao reclamarem, as empreiteiras conseguiam um aditivo, e foi assim até o custo final da obra ser 3 vezes maior que a previsão inicial. Para a Olimpíada tudo está acontecendo de novo, esta semana temos greve de operários.
Qualquer ser inteligente percebe que se você contrata uma empreiteira, e ela contrata pequenas empresas para cada uma delas ser responsável por um trecho deste serviço, e como todos tem de ter lucro, ficaria muito mais barato se o governo contratasse as pequenas empresas diretamente, já que sumiria a figura da empreiteira, que para ter o serviço estimula a corrupção. 

Na China o País tem um grupo de trabalhadores da construção civil contratados permanentemente para fazer as obras que a nação precisa, assim fizeram as Olimpíadas, os trens bala, os novos conjuntos habitacionais, escolas, hospitais, enfim sem empreiteiras, sem aditivos, sem licitações, e sem corrupção, a coisa anda a passos largos, e o País só cresce. No Brasil, no tempo do regime militar, muitas prefeituras tinham uma equipe própria para reformas em escolas, nos buracos das ruas, no posto de saúde, e etc., com a abertura política é que além de se aumentar o número de políticos com a criação de novos Estados, e Municípios, veio o estimulo a iniciativa privada, com todos os serviços passando a ser feitos por empreiteiras, e com isso tudo tem de ser licitado, e aditivado.
As empreiteiras só apoiam a troca para o bolivarianismo para que tudo continue igual, e o caos continua na divisão das esquerdas, um grupo quer assim, o outro quer o comunismo também na economia, e no meio de tanta ideologia está nosso sofrido povo, cansado de ser enganado pelos políticos. Para nivelar as coisas o governo quer provar que todos são corruptos, e que ele deve continuar no poder, se auto denominando o melhor deles todos, mas já prometeu tanta coisa em campanha política, sem cumprir, que está difícil a população acreditar. Se na próxima eleição o povo votar em outro partido, mesmo com o PT chamando a todos de ladrão, quem entra rouba menos que o PT, e assim o País vai poder sair desta lama.

Para mudar o sistema de governo sem ser pela força, e aumentar o caos, eles colocaram nas ruas uma campanha de reforma eleitoral, com o apoio da ala esquerda da CNBB, e das igrejas evangélicas, do MCCE, da OAB, e dos sindicatos que mentem a todos dizendo que os trabalhadores irão ter mais direitos, onde só se fala no fim de doações para campanhas eleitorais, feito por empresas, mas escondem do povo a lista fechada, e outras modificações que vão nos levar direto para o bolivarianismo, onde o direito do trabalhador é trabalhar pela pátria.
Em 2016 teremos eleições novamente se o povo fosse realmente ouvido, e o voto impresso estiver aprovado, sem a fraude eleitoral, veremos o fim de um partido político, que sempre se disse perseguido pelo regime militar, e no poder fez muito pior que os outros governos, já que exageraram na corrupção, faliram o Brasil, e também prendem sem dó, os que consideram inimigos. 
Apesar de muitos dizerem que a culpa é da burguesia, e que não querem pagar a conta, lembro que o dinheiro do governo vem de todos nós, já que o governo não cria dinheiro, ele usa o resultado do pagamento de impostos. De cada 5 reais arrecadados somente 1 volta para o povo, se o governo fosse menos corrupto, e conseguisse que 2, 3, ou até 4 reais, voltasse para o povo, não seria preciso aumentar impostos, ou cortar benefícios, mas como a boquinha é boa, o mais fácil é aumentar impostos, suprimir direitos, e mudar o sistema de governo pregando o ódio a classe média alta.

Carlos Senna Jr MTE JP 32447/RJ
carlossennajr@yahoo.com.br




































































República, Capitalismo e Comunismo by Alerta Total



Por Armando Bartolomeu de Souza e Silva Filho

Durante o Congresso Ibero Americano, ocorrido na Espanha, Glória Alvares citou e comentou com brilhantismo, as formas básicas de governo descritas por Aristóteles na Grécia antiga. Em seu discurso havia uma proposta clara e objetiva para combater o Populismo, usando como instrumentos a República e a tecnologia.

As formas principais formas de governo, que ainda permanecem até hoje são: O GOVERNO DE UM SÓ (Monarquia ou Ditadura); A ARISTOCRACIA, representada pela nobreza ou pela classe de maior poder econômico e social. A DEMOCRACIA, onde o povo participa diretamente do governo, debatendo, escolhendo seus representantes e governantes. Esta escolha pode se dar de forma direta, quando o povo vota e escolhe seus representantes e governantes. Ou de forma indireta, quando escolhe os seus representantes e estes investidos pelos poderes a eles outorgado, terminam os governantes. Cada voto de um cidadão em uma democracia é, na verdade, uma “procuração” que o povo outorga aos seus representantes, para tomar decisões em seu nome.

A República ("a coisa pública") é uma estrutura política de Estado, uma forma de Governo em que são necessárias três condições fundamentais, como: um número significativo de pessoas, que mesmo tendo ideias, hábitos e haveres diferentes formem uma “comunidade” de interesses e afinidades (sentimentos comuns, tradições, cultura histórica...); e uma identidade comum de direitos, deveres e obrigações. Atualmente a República se caracteriza pelas boas Inter-relações de poder do Estado de Direito, harmoniosamente distribuídas entre o legislador, o executivo e judiciário. Desses três poderes reunidos de forma independente e responsável comungando para o bem da “comunidade” nasce à liberdade.

Em cada uma dessas formas de governo existe o risco frequente de uma disfunção ou inversão de valores sociais, econômicos e morais, contradizendo seu o princípio proposto.

No GOVERNO DE UM SÓ: MONARQUIA ou DITADURA, temos a TIRANIA, onde o abuso do poder e as ambições do governante extrapola qualquer outro direito, ou os aniquila. Na ARISTOCACIA há uma forte tendência da formação de uma OLIGARQUIA onde o governo passa a legislar em causa própria em detrimento do desenvolvimento político, social ou bem estar do povo. Usando inclusive a força bruta para suprimir opiniões contrárias ou oposições ao cumprimento de “suas” leis.

NA DEMOCRACIA existem várias formas de disfunção. Algumas apropriadas das demais formas de governo. Entretanto a mais comum e nefasta é o POPULISMO. Que nos tempos atuais se assemelha a forma de governo de um CAUDÍLIO. O POPULÍSMO se caracteriza por um governante, ou proponente a governante, que procura estabelecer sua forma de liderança usando sua personalidade e seu carisma pessoal para arrebanhar o apoio do povo, ou da massa popular representativa. Tornasse o ícone de um governo.

Com esse apoio popular significativo o governante passa e exercer seu poder de mando subvertendo toda e qualquer forma de controle. A admiração e a confiança neste governante, não incomumente, sobrepõe suas palavras e opiniões às verdades dos fatos, a realidade cotidiana e mesmo assim o povo acredita nele e o apoia cegamente. Ele deixa de ser visto como um simples líder, passa a ser o herói das histórias em quadrinhos personificado, o libertador idealizado.

A partir de então este governante passa a conduzir o seu ”rebanho” (o povo) segundo seus próprios objetivos, metas e ambições. Não incomumente explora a boa fé de seus seguidores, geralmente passa a perseguir seus opositores e enriquece com o sofrimento e a pobreza de seu próprio povo. Não seria nenhum absurdo afirmar com toda a convicção que o POPULISMO ama tanto os pobres que faz com a pobreza nunca acabe, pelo contrário, se multiplique... Um populista pode se tona o maior inimigo de uma nação, porque sua liderança não é racional é emocional. Na REPÚBLICA observamos a “anarquia legalizada” uma estratificação social injusta e os conflitos de interesses e poderes.

Toda e qualquer forma de governo precisa, conscientemente ou não, de um modelo ideológico que defina sua forma de comando e promova sua subsistência. Na antiguidade as mais comuns eram: o GOVERNO E UM SÓ e a ARISTOCRACIA. Mas nos tempos modernos se destacaram no cenário mundial o capitalismo e o comunismo (como ideologia pura), sendo que esta última nunca conseguiu colocar na vida prática seus verdadeiros ideais de liberdade e crescimento social igualitário, muito pelo contrário.

O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção, distribuição e investimentos são em grande parte, ou totalmente, orientados pelo setor privado, com fins lucrativos bem definidos, como o crescimento e a acumulação de capital. Os lucros são distribuídos entre os proprietários do capital (bens e dinheiro) que investiram nos meios de produção e onde predomina o trabalho assalariado, a contraparte da produção. A relação entre a oferta, à demanda e custo de produção são os principais formadores do mercado de bens e consumo e servem de base para formação dos salários, assim como os preços dos bens e serviços produzidos.

O nome dado pelos idealizadores deste sistema político-econômico ocidental (capitalismo) foram os britânicos John Locke e Adam Smith, dentre outros é, LIBERALISMO. O termo capitalismo foi introduzido e utilizado por socialistas anarquistas como: Karl Marx, Proudhon, Sombart e outros no final do século XIX, logo após a revolução industrial, para identificar o sistema político-econômico existente nas sociedades ocidentais quando se referiam a ele em suas críticas, principalmente a chamada “Mais Valia”, que é o lucro obtido e retido pelos investidores sem que nenhuma parcela fosse distribuída entre a mão de obra operária, que segundo esses livres pensadores, eram os verdadeiros produtores de riquezas.

Esta crítica, porém não contemplava os riscos envolvidos, prejuízos ou os problemas operacionais e financeiros. E não levava em conta que o trabalho operário era sempre pago em caso de lucro ou prejuízo, sem alteração. Mais recentemente o capitalismo introduziu derivações que o definem como um sistema onde parte dos meios de produção está em mãos privadas, e a outra está nas mãos do governo, formando a chamada Economia Mista.

O comunismo não é um sistema econômico ou governamental. É uma ideologia política que pretendia promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais, apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção pelos trabalhadores. O comunismo puro, conforme idealizado por Karl Marx e outros previa a não existência de governos e que as decisões seriam tomadas pelos trabalhadores, que escolheriam o que produzir.

As decisões econômicas e sociais seriam tomadas democraticamente ao nível de mercado, permitindo que cada membro da sociedade participasse do processo decisório com o propósito de bem estar e não pela ideia do lucro, ou acumulação de capital. No entanto o anarquista e filosófico Karl Heinrich Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) nunca forneceram uma descrição de como o comunismo poderia atuar como um sistema econômico e muito menos como funcionaria, na prática, uma forma de ordem em um sistema sem governo. Para estes o princípio estaria no capitalismo que, esgotando a sua capacidade evoluía, naturalmente para socialismo e o comunismo seria o destino final da produção e da sociedade plena.

A Revolução russa, que deu origem ao primeiro governo comunista do mundo começou, na verdade, com o descontentamento do exército e da nobreza com o Czar Nicolau ll (Nikolái Alieksándrovich Románov) imperador da Rússia, rei da Polônia e grão-príncipe da Finlândia. Czar, Tsar ou Tzar foi o título usado pelos monarcas do Império Russo entre 1546 e 1917 como um símbolo da natureza da monarquia.

Para um império cujas raízes estavam na agricultura, sustentada principalmente pela nobreza rural, o advento da industrialização capitalista, com o início da extração e exportação de petróleo, implantação de uma grande malha ferroviária e o desenvolvimento da indústria siderúrgica, deveria resultar em crescimento econômico e social. Mas na verdade, introduzido de forma não muito estruturada, em meio a conflitos de toda ordem, acabou por provocou um grande desequilíbrio e a formação de uma nova classe de trabalhadores.

A concentração dos investimentos nos principais centros urbanos, formou um operariado de aproximadamente 4 milhões de pessoas, que eram submetidas a jornadas de 12 a 16 horas diárias, com salários miseráveis, péssimas condições de trabalho, moradia e que não recebiam alimentação ou qualquer benefício social dos seus empregadores.

A eles seriam somados os camponeses iletrados, pobres e também descontentes, recém-saídos da condição de servos. O somatório destes fatores e a inércia administrativa governamental tornava o descontentamento em um verdadeiro barril de pólvora. O aumento das relações comerciais com a Europa Ocidental levou para a Rússia correntes políticas e sociais que entravam em choque com o antiquado absolutismo do governo Czarista.

O fracasso das campanhas militares lideradas por Nikolái ll, que não tinha afeto ao poder e nenhuma aptidão para ser Czar, considerando estas tarefas como uma obrigação. Somada a uma gestão econômica “decadente” contribuíram muito para fortalecer o descontentamento crescente e a revolta. A nobreza e o proletariado pleiteavam uma Constituição que distribuísse o poder absolutista da monarquia, o que era absolutamente rejeitado pelo Czar, de acordo com a forma doutrinada pela qual foi educado. Sem conseguir chegar a um acordo negociado, Nicolái II decidiu aprovou a Constituição e ao mesmo tempo abdicou em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome de seu herdeiro, Alexei Románov, em favor de seu irmão mais novo, o grão-príncipe Miguel Alexandrovich Romanov.

Apesar de todo o empenho do Czar, não houve acordo. Por um lado o grão-príncipe declaradamente nunca havia tido nenhum interesse em se tornar monarca. Por outro os nobres e o exército queriam que o príncipe Alexei, ainda muito menino, ascendesse ao trono, para manter a tradição Russa e a continuidade representativa da dinastia da casa dos Romanov. Mas Nicolái ll não podia admitir a possibilidade de ser expatriado com a Czarina e as 4 (quatro) filhas deixando Alexei sozinho. O príncipe herdeiro era hemofílico e esse fato era o segredo mais bem guardado da monarquia. Naquele tempo não havia medicação eficiente. Alexei era proibido de montar a cavalo, correr, brincar com as outras crianças no campo e às vezes com as próprias irmãs. Um simples tombo mais forte poderia causar a sua morte por hemorragia.

A Rússia sempre viveu em estado de beligerância, mas a partir de 1898 os conflitos internos se acirraram muito. O POSDR - Partido Operário Socialdemocrata Russo foi extinto e expurgado. Mas se reorganizou no exílio, tendo como principais líderes Gueorgui Plekhanov, Vladimir Ilyich Ulyanov (conhecido como Lênin) e Lev Bronstein (conhecido como Trotsky).

Em 1903 o Partido sofreria uma divisão entre suas duas correntes predominantes, os Mencheviques e Bolcheviques (este último traduzido como “maioria” em russo). Os Mencheviques eram moderados e negociadores, admitiam a existência de um capitalismo burguês como o princípio de uma sociedade socialista e sua posterior elevação para o comunismo, enquanto os Bolcheviques acreditavam em saltar etapas, através da luta armada e a implantação da ditadura do proletariado, agregando também os camponeses.

Em 1904 a Rússia entra em guerra com o Japão pelo domínio da Manchúria, mas foi derrotada. Ainda em 1905 um erro crucial dos militares, que nunca ficou bem esclarecido, interpretou uma manifestação popular pacífica e desarmada como uma revolta popular, que entrou para a história como “Domingo Sangrento”, porque muitos milhares de manifestantes foram mortos e outras centenas gravemente feridas pelas tropas do governo.

Com o fim da guerra com o Japão o governo mobilizou suas tropas especiais (os Cossacos) para reprimir os últimos trabalhadores que a partir de então haviam se rebelado. Os líderes foram mortos ou aprisionados e o Soviete de São Petersburgo completamente desarticulado.

Ainda sofrendo os reflexos da derrota para o Japão e tendo enfrentado resistências e revoltas internas a Rússia incentivada por seus aliados: franceses e ingleses, entra na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), mesmo sendo o Czar casado com uma princesa Alemã e sem apoio popular. E novamente estava sendo derrotado com aproximadamente 6 (seis) milhões de soldados mortos e outro milhares feridos nos combates contra os alemães, nos primeiros anos. A longa duração da guerra provocou o desabastecimento nas cidades e desencadeou uma série de greves e revoltas populares.

Após a abdicação, com o receio de que a família real deixasse a Rússia o Czar, sua esposa o príncipe herdeiro e as quatro filhas foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo. Os nobres iniciaram um processo mal sucedido de constituir uma república capitalista. Posteriormente, já sob o julgo comunista, a família real foi transferida para Casa do Governador em Tobolsk e finalmente para a Casa Ipatiev em Ecaterimburgo. Nesta última, em um episódio que nunca ficou bem esclarecido, a família real e os seus serviçais mais próximos, inclusive o médico da família, foram acordados no meio da noite e levados para o porão com a justificativa de que precisavam tira uma fotografia para a posteridade. Eles se perfilaram e foram cruel e brutalmente assassinados a tiros por um grupo de rebeldes proletários, que os mantinham sob prisão. Seus corpos foram desnudados e enterrados em um local mantido em sigilo. Mas essa barbárie não acabou com os conflitos.

Em outubro de 1917 os bolcheviques articularam uma contra revolução, que marcou a primeira vez que a um grupo comunista, o Partido Bolchevique, se tornava governante de um Estado.

O que se seguiu foi uma sucessão de conflitos políticos e sociais durante os quais os operários proletários e camponeses, sucessivamente, derrubaram a autocracia russa, o governo provisório e expropriaram campos, fábricas e demais locais de trabalho. Estes eventos aconteceram durante os anos de 1917 e 1918 e resultaram em uma guerra civil que durou de 1918 a 1921. Durante este processo, o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin e Leon Trotski se transformou na única força política capaz de restabelecer a ordem. Submeter igualmente a classe burguesa, operária, camponesa e os demais partidos, ao mesmo tempo em que adotou o discurso socialista que justificativa a imposição de uma ditadura do proletariado.

As formas dominantes do comunismo, como o Leninismo (na Rússia, a partir de 1921) e o Maoísmo (na China de Mao Tsé-Tung e seu Livro Vermelho) com base no apoio do Partido Comunista da China, durante a Guerra Civil Chinesa, conhecida como a Guerra de Libertação (1946-1950) são baseadas no marxismo, embora cada uma dessas formas tenha modificado as ideias originais (puras), mas versões não marxistas do comunismo (como Comunismo Cristão e o Anarco-comunismo) também existem, pelo menos em teoria pura.

O comunismo é muitas vezes usado para se referir ao bolchevismo na Rússia, como um movimento político. Realmente o sistema comunista, no seu início, teve uma grande uma preocupação com o bem estar do proletariado. Mas infelizmente esse esforço foi desconstruído com as dificuldades operacionais de sua ideologia.

Pouco depois de os Bolcheviques terem chegado ao poder durante a Revolução Russa, eles mudaram o seu nome para o Partido Comunista de Toda a Rússia (Bolcheviques) em 1918 e passaram a ser conhecidos apenas como Partido Comunista da União Soviética. Entretanto, foi apenas em 1952 que o Partido Comunista da Rússia aboliria a palavra Bolchevique do seu nome.

Tanto o Leninismo (na Rússia) e o Maoísmo (na China) se desenvolveram tendo por princípio as ideias de Karl Marx, que era alemão. Porem para a manutenção e subsistência do Estado e abolir a anarquia muitas modificações alteram o estado puro do comunismo, que precisou abdicar de alguns dos seus princípios básicos: como a participação popular no processo de administração, uma ordem severa, radical e restritiva, na condução da produção ou qualquer forma de participação no processo das decisões sociais e políticas. Assim o proletariado acabou por perder sua identidade livre e espontânea que foram subvertidas. Hoje o comunismo é o Estado e tudo pertence ao Estado, inclusive o proletariado (pessoas cujo único bem são os próprios filhos, a “prole”).

Os governantes não são escolhidos pelo povo. Este não vota nem indica candidatos. Os governantes são escolhidos pelos chamados Conselhos Populares que são organizados e mantidos pelo próprio governo. Uma vez eleito um governante, este tende a se perpetuar no poder. O comunismo precisou abrir mão da liberdade, dos direitos individuais, de princípios religiosos, tradições e até da cultura popular, apagada da história como verdadeira, para fortalecer o sentido de coletivo e alicerçar o direito e as prioridades do Estado. Suprimir qualquer forma de oposição a qualquer preço. Até o pensamento ideológico passou a ser propriedade do Estado. Pensar de forma diferente significava subversão, ou traição.
No conflito entre ideologias nos tempos atuais costumasse dizer que o capitalismo é a exploração do homem pelo homem e que o comunismo é exatamente o contrário.

As ambições de poder, o apego aos bens materiais, somados com a vaidade de egos e a desconstrução da família consomem toda e qualquer forma de razão lúcida. As ideologias acabam sobrevivendo da propaganda que vende ideias paradisíacas de um mundo paradoxo. Por exemplo, a propaganda quase que “inocente” desses movimentos progressistas modernos e modelo políticos que prometem grandes avanços sociais a curto, propondo um mundo mágico e igualitário... O céu para terra, fazendo uma alusão a uma realidade utópica.

Conseguem obter resultados surpreendentes junto aos grupos sociais que se sentes mais prejudicados e desesperançados social e politicamente. Enfraquecem a capacidade de raciocinar dos potenciais fieis, tornando-os vulneráveis e levando-os a acreditar em um mundo lúdico. Como uma espécie de lavagem cerebral anula as individualidades, conceitos pessoais, sentimentos, ideais, desconstroem o princípio de família, cultura e tradições. A propaganda transcende o eu interior de cada um e conduz as pessoas a se identificar e procurar pertencer a grupos semelhantes, que antes já foram doutrinados. A partir de então já não aceitam o diálogo e recusam qualquer opinião diferente que não concorde ou se submeta às suas novas crenças. Mesmo que essas novas ideias se oponham a tudo o que sempre acreditaram antes.

As pessoas são compelidas a endeusar líderes carismáticos e modelos políticos extremistas totalitários, se agarram a eles como se fossem verdadeiras tábuas de salvação. Seus líderes são seus heróis e mentores, fazem as pessoas acreditar no impossível e as convencem de são felizes, mesmo quando sua qualidade de vida é muito ruim, mesmo quanto o básico para a sua sobrevivência é escasso, quando o sofrimento é quase insuportável a causa é justa.

A partir de então essas pessoas buscam uma forma de reconhecimento entre os seus pares e naturalmente se tornam voluntários para aumentar o “rebanho”, mesmo que para isso tenham de mentir, enganar e forjar realidades inexistentes... Porque são orientados a pensar que suas atitudes são certas e o que fizerem será o justo.

Modelos políticos assim fazem lembrar regimes como o Nazismo da Alemanha de Hitler; o Fascismo de Benito Mussolini, na Itália; o Comunismo: de Stalin na Rússia e o de Mao Tse Tung na China; também foi assim na República Socialista do Vietname (Vietnã); República Democrática Popular Lau (Laus ou Laos); na República Popular de Kampuchea (Cambosja ou Camboja) governada na época pelo Khmer Vermelho. É assim na República Democrática do Congo; República Democrática Popular da Coreia (Coreia do Norte), em Cuba e mais recentemente temos o triste exemplo da Venezuela, vizinha nossa.

Que já foi o país com a melhor qualidade de vida da América Latina e hoje está devastado. Os venezuelanos sofrem com a falta do atendimento de suas necessidades básicas de sobrevivência: racionamento de alimentos, produtos de higiene, falta de medicamentos, assistência médica sucateada. O povo está o tempo todo em estado de beligerância e sob um estado de opressão violenta.

Se a voz do povo fosse “ouvida” nesses governos, a qualidade de vida, expressa pelas liberdades individuais e livre direito de escolha seria plena e igualitária. Haveria total direito de ir e vir, moradia própria com infraestrutura, dignidade e conforto; Educação, Saúde Pública, Transportes de qualidade; Segurança Social e outros serviços públicos. Mas isso não acontece.

No comunismo não é permitida qualquer expressão, reivindicação ou protesto (individual ou coletivo) que não esteja de acordo com os interesses do governo e por ele autorizado. Qualquer tentativa de manifestação livre é severa e violentamente reprimida. Ao mesmo tempo a revista Forbes apresenta Fidel Castro (líder da revolução libertadora e governante ditador absolutista de Cuba, por mais de 50 anos) como uma das pessoas mais ricas do mundo. E o povo cubano na miséria absoluta, sem voz e sem esperança.

Nos países citados, como aqui no Brasil, as principais lideranças políticas e seus aliados vivem nababescamente, imersos em grande riqueza, sem comprovar a real origem de suas fortunas. Mesmo assim, recebem todo tipo de subvenções disponíveis.

É em um país como a Coreia do Norte, Venezuela ou Cuba que queremos viver...??? É um país assim que queremos para deixar para nossos filhos...??? “Povo que não conhece a história tende a repetir suas desgraças”. Pense nisso.

Armando Bartolomeu de Souza e Silva Filho integra a Central de Coordenação e Apoio de Intervencionistas (CCI).

Fonte: AlertaTotal


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Hitler era da esquerda, do PT alemão, partido socialista nazista dos trabalhadores, vão estudar esquerdistas?

O comunismo e fascismo, ainda que episodicamente adversários, tiveram uma raiz absolutamente comum: a esquerda. Não é mera questão de opinião; não se trata de um juízo de valor. São movimentos que nasceram praticamente juntos. Mussolini foi um líder socialista — anticapitalista e antiliberal, como todos os fascistas e todos os fascismos. A tradição da direita é outra, é a liberal — o que não quer dizer que seja sempre sensata. 

As medidas tomadas por Hitler foram sempre coerentes com tal objetivo, e já em 1935 os empregos estavam sob controle exclusivo do governo, que se tornava a cada dia maior e mais poderoso. A indústria foi cartelizada, e colocada sob forte influência do Reich e seu Ministério de Economia, com poderes quase totalitários. O governo nacional-socialista proibiu também a posse de armas, direito básico de defesa individual. Tudo girava em torno do Estado e do Partido, assim como na ex-URSS dos bolcheviques. 

A Alemanha Nazista era um estado socialista, e não capitalista. E o socialismo, compreendido como um sistema econômico baseado na propriedade estatal dos meios de produção, necessariamente requer uma ditadura totalitária. Como Hitler fez! 

Quando nos recordamos de que a palavra "Nazi" era uma abreviatura de " der Nationalsozialistische Deutsche Arbeiters Partei" — Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. O que se poderia esperar do sistema econômico de um país comandado por um partido com "socialista" no nome além de ser socialista? 

O que especificamente estabeleceu o socialismo "de fato" na Alemanha Nazista foi a introdução do controle de preços e salários em 1936. Tais controles foram impostos como resposta ao aumento na quantidade de dinheiro na economia praticada pelo regime nazista desde a época da sua chegada ao poder, no início de 1933. O governo nazista aumentou a oferta de dinheiro no mercado como meio de financiar o vasto aumento nos gastos governamentais devido a seus programas de infra-estrutura, subsídios e rearmamento. O controle de preços e salários foi imposto em resposta ao aumento de preços resultante desta inflação. 

Hitler era esquerda do início ao fim, na alma. Ainda assim, com tantas provas irrefutáveis, uma grande confusão foi criada, fruto de conhecimento escasso dos fatos somado à intensa propaganda comunista. Como Stalin e Hitler entraram em guerra, automaticamente se deduz que representavam ideologias distintas, o que não passa de uma fuga do específico para o geral, conhecido estratagema em debates. Hitler e Stalin eram, na verdade, farinha do mesmo saco, praticamente irmãos gêmeos, no máximo heterozigotos. Um bom e pequeno livro para se aprofundar no tema é A Infelicidade do Século, de Alain Besançon, que traçou um nítido paralelo entre os dois regimes, mostrando as vastas semelhanças e escassas diferenças. Sugiro a leitura. 

O uso de artifícios capciosos da esquerda acaba criando enorme confusão na cabeça dos leigos. Primeiro partem para um intenso esforço de associar Hitler e seu Nacional-Socialismo à direita, o que já vimos ser total nonsense. Depois, através da redução dos debates à simples expressões, sem entrar nos conceitos específicos, rotulam todos os pensamentos da direita como sinônimo de nazismo, invertendo totalmente a lógica dos fatos. E desta forma o estrago está feito. É por isso que reprovo rótulos e expressões, que anulam de certa forma a nitidez dos conceitos reais, subjetivando-os. Se tivermos que determinar entre esquerda e direita onde se encontra Hitler, façamos isso por conceitos pré-definidos, padronizados. Se o tamanho do Estado e sua interferência na vida do indivíduo são critérios aceitos para se definir esquerda e direita, Hitler e Stalin estão lado a lado na extrema esquerda, enquanto o capitalismo liberal encontra-se no lado oposto. Não importa o quanto a esquerda negue, o fato não pode ser alterado pelo desejo nem pela mentira: Hitler era socialista! E também esquerdista!




Ninguém quer assumir o filho mal parido, por absoluta estultícia ou por constrangimento. 
O velho Sócrates ensinava que a inteligência tinha de ser primeiro parida para depois desenvolver-se. 
Os extremistas assim são abortivos radicais, interrompem a inteligência de seus seguidores, para depois interromperem a democracia. 
Todos rezam na mesma cartilha marxista que ensina como usar a democracia como portal de entrada, daí se estabelecer o poder através do partido único. 
Com Hitler não foi diferente, rasgou a Constituição de Weimar e implantou a ditadura do Terceiro Reich. 
Alguém conhece algum país comunista diferente disso aí ? 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Carta enviada Ao Relator e Vice Relator da Reforma Política! Dep. Marcelo Castro PMDB-PI -Se tiveres um pingo de vergonha...responda!

SR. FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL

 SR. PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL

SR PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Pelos seus atos, veremos se és uma águia real, um simples falconídeo,

ou um carcará comum!

A reforma política, não pode e não deve ser aquela sugerida por seus

pares, ela terá que ser  aquela que a maioria do povo brasileiro almeja, ou

1 – FIM do voto obrigatório.

2 – FIM de verba de campanha, pública ou privada.

(A tua foto aparecendo na Televisão, gratuitamente, já basta, ou

você precisa de dinheiro para comprar votos)?

3  - FIM  de reservas, para mulheres, cotas e etc.

(Todos são iguais perante a Lei).

4 – FIM de coligações partidárias!

(Quem não tem competência não se estabelece...partido que não

tem quadros não governa...faz como o PT, compra os políticos).

5 – FIM das reeleições, a partir de 2018.

(Servir o País, não significa, perpetuar-se no poder)

6 – FIM de suplente de Senador.

(Jader Barbalho et caterva).

7 – FIM do político de carreira...o mandato deverá ser exercido

( Maus exemplos: Sarney, Collor, Pedro Simon,

Holanda,Magalhães, Bezerras, Arraes, Serra, Maluf, FHC , Ignácio, Brizola,

Dilma, Borges, Temer, Calheiros, enfim, todos)!

(No final do mandato será julgado, aprovado ou reprovado, e

receberá  uma quantia compatível com sua atuação, e será honrado com

título honorífico).

8 -  FIM  de partidos nanicos...no máximo cinco...os políticos que

migrem, pois eles não tem ideologia, só interesses particulares.

9 -   FIM de despreparados, criminosos e fichas sujas.

(Diploma e Vestibular de 2º grau para Vereadores, “Vestibular” e

curso Superior para Prefeitos, Deputados,  Senadores, Presidentes e Vices

10 – FIM  do STF e da Imunidade Parlamentar!

(Todos são iguais perante a Lei e serão julgados pelos Juizes de

11 – FIM da impunidade em todos os setores da vida nacional!

(Desde a Presidente que não cumpriu o superavit até o Prefeito

que deixou inconclusa sua obra, até o Eng.º do DNIT que construiu mal uma

ponte ou uma estrada, ou o médico que estava ausente no SUS, o traficante,

o assassino, etc).

12 – FIM da Urna Eletrônica ou....

(Comprovante nominal do voto, com apuração e resultados em

primeiro Lugar Municipal, depois Estadual, nada de Regional, e finalmente

Nacional e auditadas por três órgãos independentes,antes e depois das

13 – FIM do voto secreto nas Câmaras e Senado.

( O sujeito tem que ter palavra, para o bem ou para o mal).

14 - FIM do segredo de Justiça e da Impunidade!

(Vocês políticos advogaram em causa própria, fizeram mal as

Leis, agora as consertem, corretamente).

15  - FIM dessa casa cheia de incompetentes e larápios...cortar 50%

de representantes dos Estados na Câmara e no Senado.

16 – FIM DAS INJUSTIÇAS,  pois 55% dos brasileiros , sabem

perfeitamente , que todos o males que temos sofrido, são  únicas e

exclusivamente causadas pelos integrantes do Executivo, do Legislativo e do

Judiciário, que se transformaram, numa gigantesca e poderosa agremiação,

com o único e exclusivo fim de perpetuar-se no poder e amealhar para si,

seus parentes,  amigos  e correlegionários de todos os partidos, altos

salários, dólares em bancos estrangeiros, imensas fazendas,  coberturas

nababescas no Brasil, e no exterior.

O DESCALABRO, é de tal tamanho, que os adjetivos pejorativos,

usados para nominar os senhores, Presidentes, Ministros, Deputados,

Senadores, Juizes,  e menores escalões, encontrados no Dicionário

Brasileiro de Língua Portuguesa, não mais consegue os definir, e perdidas

todas as esperanças, pois não foi encontrado sequer um JUSTO, até nos

meios Militares, em sã consciência, se é que vos resta ainda alguma,

respondam, se não temos o dever de defenestrá-los um por um?!  

IMP.:

 Omito o meu CPF, com medo de que possa sê-lo usado como Laranja!

Oga.18.02.2015.

PSDB: O outro lado da tesoura

A entrada de Fachin no STF representa a sentença de morte do senado e a completa desmoralização da mais alta corte do país. 


A “oposição” PSDB

Alguns recortes de jornais da década de 90, em pleno período de surgimento oficial do Foro de São Paulo e Diálogo Interamericano.






FONTE: http://radiovox.org/2015/05/12/ao-vivo-1610/

A esquerda realmente é doentia adora ditadores, assassinos e genocidas do povo -Comunistas transformam Rua Santa Luzia em Josef Stálin colando adesivo em placa

Só em mentes funestas, doentias pra idolatrar um dos maiores monstros genocidas da história, Stalin. E o pior, o comparar a Churchill. São uns verdadeiros idiotas.
Cada Panzer construído pela Alemanha até 1940 foi feito com aço Soviético. Fato.
Enquanto os nazistas perseguiam judeus, ciganos, negros, e os contrários ao regime... os soviéticos perseguiam curdos, chechenos, crimeios, etc, e os contrários ao regime. Todos estes tradados e enviados como sub-humanos, para campos de trabalho forçados, depois campos de extermínio, seja na Polônia, seja na Sibéria. Fato.
O exército nazi, pré segunda guerra, foi treinado na USSR sob sigilo. A Alemanha estava proibida desde a primeira guerra de ter exército. Fato.
A intenção de Stalin e Hittler era tomar conta da Europa até onde conseguissem, e dividir os territórios entre eles. Assinaram o Pacto Molotov-Ribbentrop.

(Gilberto Guedes)

Comunistas transformam Rua Santa Luzia em Josef Stálin colando adesivo em placa

Movimentos de esquerda fazem homenagem aos 70 anos de vitória na Segunda Guerra. Igreja promete ‘depor’ ditador

por 

RIO — Um adesivo colado na placa da Rua Santa Luzia, no Centro, que muda o nome do logradouro para Avenida Marechal Josef Stálin, atraiu olhares curiosos e gerou revolta entre religiosos e historiadores. Partidos comunistas e movimentos de esquerda afirmam que fizeram a colagem na última sexta-feira, em homenagem aos 70 anos da vitória sobre o nazifascismo durante a Segunda Guerra. No entanto, líderes e fiéis da Irmandade Santa Luzia se manifestaram contra o ato e retiraram o adesivo nesta sexta-feira.
— Aquilo brotou de uma hora para outra. Causou muita estranheza o aparecimento da placa. E a gente começou a se mobilizar para tentar descobrir quem tinha feito isso. O fato em si nos causa muita preocupação. Vamos nos mobilizar. E o Stálin tem também um lado obscuro. Uma pessoa que matou milhões de pessoas não deve ser boa coisa — comentou o oftalmologista Antonio Marcos Maimone, provedor da Irmandade.
A colagem do adesivo na placa, que fica em frente à Igreja de Santa Luzia, na esquina com a Avenida Presidente Antônio Carlos, foi feita por integrantes do Partido Comunista Revolucionário (PCR), do Partido Comunista Marxista Leninista (PCML) e das Brigadas Populares. Eles também adesivaram a placa na esquina da Avenida Graça Aranha.

















O adesivo com nome do ditador Stálin em frente à Igreja de Santa Luzia: proximidade com Churchill e Roosevelt - Antônio Scorza / Agência O Globo

Durante a Segunda Guerra, sob liderança de Stálin, a União Soviética uniu-se aos Aliados (França, Estados Unidos e Grã-Breanha) para combater o Eixo (Alemanha, Japão e Itália). A Batalha de Stalingrado, vencida pela URSS em 1943, marcou o início da derrocada dos nazistas, que terminou com a ocupação de Berlim em 1945. Embora tenha ajudado a derrotar o nazismo, Stálin é lembrado por ter sido um ditador responsável pela morte de seis a vinte milhões de pessoas.
Integrante do PCR, o estudante de História Raphael Almeida lembra, no entanto, que duas ruas no Centro do Rio já fazem referência ao presidente americano Franklin Roosevelt e ao primeiro-ministro britânico Winston Churchill. Segundo ele, faltaria Stálin para completar o trio que ajudou a combater o nazismo.
— Escolhemos a rua por estar próxima de duas que fazem homenagens a outros representantes da vitória sobre a Alemanha hitlerista. Churchill e Roosevelt são tidos como os únicos heróis, mas Stálin comandava o maior exército contra o nazismo. Muita gente esquece o Stálin, pensa que só os Estados Unidos derrotaram o nazismo — disse o estudante, ressaltando que o movimento não pretende tornar permanente o nome do líder na placa — Não temos problema com o nome religioso da rua. Existe o mito de que comunista não gosta de católico, mas a gente defende a liberdade de expressão de todos.

Para o historiador Nireu Cavalcantti, a mudança “é abominável", não só por se tratar de uma área histórica da cidade, mas também pelo passado sangrento do líder soviético.
— Isso é ridículo! Essas pessoas perderam o senso de respeito à história da cidade. Como você vai mudar um dos nomes mais antigos da cidade do Rio para chamar de Stálin? Isso é abominável. O Stálin é um assassino.
*Estagiário, sob supervisão de Paulo Marqueiro


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