segunda-feira, 14 de setembro de 2015

OS 'REFUGIADOS' DO PT E O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DA GRANDE MÍDIA. ENQUANTO ISSO O PLACAR DA PETIÇÃO ONLINE PRÓ-IMPEACHMENT DA DILMA CHEGARÁ A 1 MILHÃO DE ASSINATURAS NESTA SEGUNDA-FERIA.



Nada melhor do que este cartoon do mestre Sponholz para ilustrar este post que edito para registrar que a petição online requerendo o imediato impeachment da Dilma deverá ultrapassar nesta segunda-feira, 14 de setembro de 2015, mais de 1 milhão de assinaturas. Se o estimado leitor ainda não assinou clique AQUI para assinar.

Ninguém escuta, ninguém vê o ranger de dentes da petezada porque os diletos jornalistas da grande mídia, sob a firme liderança da Folha de S. Paulo e seus jagunços ideológicos, continuam obedecendo aos asseclas do Lula.

Dizem que recebem ordens do Presidente do Conselho Nacional do SESI, órgão da Confederação Nacional da Indústria - CNI, o petista Gilberto Carvalho, chefete dos movimentos sociais e idealizador do 'sovietes' bolivarianos. É que Lula, o Pixuleco anda, assim, meio desgastado e arredio. O José Dirceu está preso e nem pôde aproveitar o ofurô que instalou em sua "dacha" em Vinhedos. O Vaccari, que se notabilizou por ter criado o neologismo Pixuleco, que hoje identifica Lula, também está 'recluso' em "sistema prisional" [designação politicamente correta para cadeia, xilindró, cela, penitenciária...].

À medida que o contador de assinaturas do site Change.org evolui para 1 milhão de assinaturas os tais "movimentos sociais", designativo politicamente correto para "agitadores comunistas", também vão esmaecendo. Uma nuvem de inquietante silêncio impera... Dizem que até o bem nutrido presidente da CUT ensarrilhou as armas.

Assim, matérias quentes reportando a verdade dos fatos por meio da grande mídia simplesmente sumiram. Até aquela animação que esquentava as redações em passado recente, segundo informam, arrefeceu. Repórteres se dedicam a buscar "press releases" diretamente das mãos de Edinho Silva, o chefe do DIP. 

Segundo consta, os meios de comunicação instantâneos providos pelo bom e velho capitalismo têm sido deixados de lado pelo DIP, por "motivos de segurança". Há, dessa forma, um retorno ao passado com press-realeases sendo entregues diretamente na mão dos ex-alegres rapazes e raparigas da imprensa. Poder-se-ia definir esse estado de coisas como um ataque de convulsiva nostalgia.

Convenhamos. Ficar repetindo papagaiadas da grande mídia aqui no blog não dá não, né?

Mas estamos atentos.


fonte: http://www.aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/09/os-refugiados-do-pt-e-o-silencio.html


Uma metáfora futebolística para Lewandowski por Jorge Serrão (Alerta Total )


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Magistrados interpretam que o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (seja ele quem for) não tem o direito de fazer críticas, de forma abstrata, ao comportamento de juízes, sem citar nomes ou descer a detalhes específicos - como fez o ministro Ricardo Lewandowski, em artigo à Folha de São Paulo: "Judicatura e Poder de Recato" - que ficou parecendo mais uma ilegítima "Judicadura e Poder do Recado".

Na qualidade de guardião mor da Lei Maior não é preciso dizer que o Presidente da  Suprema Corte não pode passar pito em público. Também não pode mandar recado para imprensa, nem em nome do necessário recato. Muito menos pode lançar veladas ameaças ou criticas veladas à magistratura nacional, cuja figura de Sergio Moro tem sido um bálsamo para a cidadania e o reerguimento da sociedade civil, mostrando que o judiciário pode funcionar melhor.

Caso se apele para a metáfora futebolística (tão empregada pelo corintiano e vascaíno amigo de Lewandowski, o ex-Presidente Lula da Silva), é correto avaliar que o Presidente do STF e do CNJ cometeu um gol contra - e de "letras". Na mesma linha de raciocínio, dá até para comparar dois Lewandowskis: o ministro que não pode ser artilheiro, mas defensor da Democracia (a Segurança do Direito) - ou um craque de nível de seleção Alemã (aquela que nos aplicou o 7 a 1 na Copa de 2014, no Mineirão). O Lewandowski bom de bola joga no escrete polonês e no Bayern de Munique...

Um é jogador de futebol. Outro Ministro do STF. O primeiro ataca. É artilheiro. O segundo defende. E precisa tomar cuidado com as jogadas de defesa. Ambos têm sobrenome de origem Polonesa: tanto o da bola na Alemanha quanto o da toga no Judiciário de Bruzundanga. O atleta profissional tem o dever de encher as redes do adversário. Mas um ministro do STF não pode marcar gol contra.

A democracia da bola encanta ao público. A democracia da toga faz grande uma Nação. Dois sobrenomes idênticos, porém distantes... Um na civilizada Alemanha, onde o judiciário funciona de forma rápida, prussiana, com a lei valendo para todos. Outro no País da esperança, mas que opera na base da injustiça e da impunidade ampla, geral e irrestrita, com jogadas criminosas de rigor seletivo (punindo uns inimigos do Estado, e salvando a pele dos que são parceiros do crime organizado e institucionalizado.

Nosso sonho é que o Ministro do STF se consagre como um craque da Justiça. Metaforicamente, a torcida democrática deseja que ele jogue no estilo do time do judiciário da Alemanha para que o Brasil não seja novamente goleado em outros campos - que não o da bola.

O Brasil caminha, inexoravelmente, para uma profunda mudança. A Intervenção Constitucional, pelo poder instituinte originário, com a legitimidade da vontade do povo brasileiro, promoverá as grandes transformações necessárias para que uma Nação deixe de ser presa fácil do governo do crime organizado. Com Segurança do Direito, base para a Ordem Pública, o País terá condições de implantar um sistema transparente e efetivamente representativo nos três poderes.

Quando o cidadão for o verdadeiro craque da Seleção Brasileira (não o time profissional da CBF, mas a equipe que joga patrioticamente unida), vamos começar a trilhar o caminho da civilização. Por enquanto, temos de aturar e lutar muito para romper com a barbárie institucionalizada, marcada pela difusão dos péssimos (des)exemplos que atentam contra o verdadeiro regime democrático.

Tolerância equilibrada com a dura realidade - e não conivência por oportunismo pessoal - é a chave para a transformação verdadeira do Brasil. Como diria o amigo e articulista Carlos Maurício Mantiqueira, que também estudou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, mas não tem descendência polaca e não joga futebol, o Brasil precisa de excelência e não de pixulência...



Maçonaria contra a Corrupção


Em São Paulo, o presidente da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil e Grão Mestre da GESLP, Ronaldo Fernandes, encampa e avança no projeto Corrupção Nunca Mais.

O GOB (Grande Oriente do Brasil) adere campanha do MPF a projetos de Lei para combater a corrupção.

No início da tarde de sábado, 12 de Setembro, na Suprema Congregação da Federação, o Grande Oriente do Brasil (GOB) e todos os Grão-Mestres Estaduais assinaram Carta de Adesão e Apoio formal aos projetos do Ministério Público Federal, de iniciativa popular, que visam a combater a corrupção.

Essa aliança com a Maçonaria teve seu primeiro ato no dia 01 de Setembro, com a assinatura entre o Eminente Irmão Benedito Marques Ballouk Filho, Grão-Mestre Estadual do Grande Oriente de São Paulo (GOSP) e o Ministério Público Federal, de apoio incondicional às medidas de combate a corrupção e o recolhimento pelos Obreiros da Jurisdição de assinaturas de apoio aos projetos de Lei.

O apoio foi firmado com o Procurador Substituto em Exercício da Procuradoria da República em São Paulo, Dr. Thiago Lacerda Nobre.

Neste sábado, Dr Thiago e Procurador da República no Distrito Federal, Dr Francisco Guilherme Bastos, apresentaram na Suprema Congregação às propostas do MPF, denominadas: 10 Medidas Contra a Corrupção.


Em banho maria


E a poderosa Eva?



fonte: http://www.alertatotal.net/2015/09/uma-metafora-futebolistica-para.html

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PEDALADAS FISCAIS DA INCOMPETENTA TEM 960 PÁGINAS ENSINANDO A USAR PLANILHAS DO EXCEL: DEFESA DE DILMA ENTREGA DOCUMENTO COM MIL PÁGINAS SOBRE AS PEDALADAS

DEFESA DE DILMA SE EXPLICA EM 40 PÁGINAS E MAIS MIL DE PLANILHAS
                                    FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO

 APENAS 40 PÁGINAS SÃO DA DEFESA, O RESTANTE SÃO DOCUMENTOS. 
A última parte da defesa da presidente Dilma Rousseff no processo e análise das contas federais de 2014, entregue nesta sexta-feira, 11, ao Tribunal de Contas da União (TCU), tem mil páginas. Desse total, 40 são a defesa em si e o restante são anexos com planilhas e tabelas. O advogado geral da União, Luís Inácio Adams, entregou pessoalmente a defesa e se reuniu com o relator do processo, ministro Augusto Nardes.
Hoje terminava o prazo dado pela Corte, que foi prorrogado por duas vezes, para que o governo apresentasse as explicações sobre possíveis irregularidades nas contas do ano passado.
O principal ponto da análise do TCU são as "pedaladas fiscais", prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital os repasses para bancos públicos e privados com a finalidade de melhorar artificialmente as contas públicas.
Após a apresentação de explicações pelo governo, a equipe técnica do TCU irá elaborar um parecer sobre as contas. Depois, o relatório será levado a plenário pelo relator Augusto Nardes.


FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=39746344716

Agora, eles que a água está batendo, eles reclamam, mas não foram eles que financiaram a campanha dela? : Em nota conjunta, Fiesp e Firjan afirmam que "governo abriu mão de governar"

Em duro recado ao Planalto, entidades apontam "hesitações, equívocos e incapacidade de lidar com os desafios", cobram "reformas estruturais" e concluem: "O Brasil não pode mais esperar"


Em nota conjunta divulgada nesta quinta-feira, as Federações das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan) se dizem "perplexas com a inação do governo diante da deterioração crescente do quadro econômico do País" e afirmam que "o governo abriu mão de governar". As entidades cobram um rigoroso ajuste fiscal, com cortes das despesas e sem elevação da carga tributária.

"O País repudia com ênfase novos aumentos de impostos. Esta é a receita fácil de sempre, mas a sociedade não aguenta mais pagar a conta da incompetência do Estado", diz a nota, assinada pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "A perda do grau de investimento por uma agência de rating internacional é o desfecho de uma série de hesitações, equívocos e incapacidade de lidar com os desafios de uma conjuntura econômica cujo esfacelamento é resultado de incontáveis erros cometidos ao longo dos últimos anos."
No dia 6 de agosto, Fiesp e Firjan já haviam divulgado nota conjunta em defesa da posição do vice-presidente Michel Temer (PMDB), então responsável pela articulação política do Palácio do Planalto. À época, as duas entidades afirmaram que o momento econômico e político brasileiro era "de responsabilidade, diálogo e ação para preservar a estabilidade institucional do Brasil", e que a indústria brasileira se associava "ao apelo de união para que o bom senso, o equilíbrio e o espírito público prevaleçam no Brasil".
Agora, as entidades lamentam a sucessão de erros do governo, coroada pelo envio de um projeto de Orçamento para 2016 com projeção de déficit de R$ 30,5 bilhões. "Assim, o Poder Executivo abriu mão uma de suas prerrogativas mais básicas: a iniciativa de propor ao Legislativo o ordenamento das receitas e despesas públicas segundo suas prioridades. Com esse ato, o governo abriu mão de governar". Fiesp e Firjan cobram ainda reformas de longo prazo, como a criação de um limite para despesas públicas e a adoção de um programa de venda de ativos públicos para engrossar o caixa do governo.
"Só reformas estruturais de longo prazo recolocarão o Brasil no rumo do crescimento econômico e geração de emprego. O setor produtivo precisa de menos tributos para voltar a dar conta de girar a roda da economia", afirmam os presidentes na nota conjunta, ressaltando que, até o final do ano o país corre o risco de ter 1,5 milhão de postos de trabalho perdidos caso nada seja feito. "O Brasil não pode mais esperar", concluem.

(Com Estadão Conteúdo)

fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/industrias-citam-incompetencia-do-estado

Crise afeta a todos: ESCASSEZ DE SERVIÇO DOS CAMINHONEIROS

Crise afeta drasticamente caminhoneiros autônomos, que chegam a esperar por semanas por um frete nos terminais de carga, mas muitos não pagam nem mesmo os custos de viagem, obrigando os motoristas a se submeterem a condições lamentáveis para não ficarem parados. Muitos já pensam até em abandonar a profissão.
A crise econômica no Brasil continua preocupando e impactando substancialmente o setor de transporte rodoviário de carga. A defasagem do frete, uma situação que já vinha gerando apreensão entre os caminhoneiros, com o agravamento da crise nos últimos meses, tornou-se uma dos principais queixas dos profissionais, especialmente os autônomos.
Mas se a defasagem já era um problema, atualmente, existem preocupações ainda maiores: a escassez da oferta de serviço, ou seja, conseguir uma carga é uma tarefa extremamente difícil. 
O fato é que a oferta diminuiu e o que se vê na maior parte dos terminais de do País são pátios cheios de motoristas esperando por cargas que, pelo menos, paguem os gastos da viagem. 
No Brasil, sabe-se que mais de 60% das mercadorias circulam sobre rodas. Por outro lado, apesar da dependência do País do modal rodoviário, pouco se fez para facilitar a vida de quem anda nas estradas.
Além da condição de trabalho ruim dos motoristas autônomos, na maioria das vezes, dirigindo uma frota envelhecida, sem valorização ou direitos, e submetidos a rotinas estressantes e injustas, a falta de investimento nas rodovias e a insegurança para quem vive da estrada são problemas que com a atual crise estão fazendo com que profissionais, que sempre viveram da profissão, pensem em mudar de área. É isso mesmo: muitos já cogitam abandonar a profissão.
Com 23 anos de estrada, Antonio Marcos, natural de Santa Catarina, que, atualmente transporta cargas de seu estado para São Paulo, diz que já pensou até em devolver o caminhão.
“Meu caminhão está quase quitado, mas conseguir uma carga boa está cada vez mais difícil. Quando há, querem pagar até 50% mais barato, o que não cobre nem os custos da viagem. O Governo permite a renegociação do bem comprado, mas no caso dos caminhoneiros autônomos, do que adianta renegociar se não temos dinheiro para pagar as parcelas que vencem”, reclama.
Antonio Marcos já chegou a ficar até cinco dias no Terminal de Cargas Fernão Dias, em São Paulo, esperando por um oportunidade. Aos 45 anos, ele pensa em desistir. “Tenho dois filhos que não querem seguir a profissão. Acho ótimo, porque no Brasil temos vários problemas nessa área que não serão resolvidos tão rapidamente. Estamos num momento de repensarmos nosso futuro”, analisa o motorista.
UMAS DAS PIORES CRISES
Para Carlos Alberto Granado, motorista há 22 anos, que trabalha na rota São Paulo-Nordeste, esta é um das piores crises que o setor viveu nos últimos 15 anos.
Dono de três caminhões (um truck e duas carretas), ele também reclama da defasagem do frente. “A oferta está quase zero. E quando temos, os valores são ofensivos. Para se ter ideia, há um ano, em uma viagem com o truck para Recife chegavam a pagar R$ 8 mil, hoje paga-se cerca de R$ 5 mil. A mesma coisa acontece para o transporte de cargas para Fortaleza. Antigamente, era possível receber até R$ 11 mil pelo frete para Fortaleza, dependendo da carga. Hoje, querem pagar R$ 7 mil, ou até menos. Um absurdo. Mas as comissões dos agenciadores não diminuíram. O fato é que todo mundo se aproveita do caminhoneiro, que acaba ficando até uma semana nos terminais à espera de carga, e quando estão quase sem dinheiro, são obrigados a aceitar qualquer frete, mesmo com prejuízos”, lamenta.

A falta de serviço está desanimando Carlos Alberto, que também já pensa em vender os caminhões. “Conquistei muitas coisas, mas sempre busquei atividades paralelas, porque o caminhoneiro no Brasil, infelizmente, não é reconhecido.
Por outro lado, temos um sindicato que não atua em nosso favor. Todas as melhorias de que necessitamos nunca saíram das pautas de reivindicações. O Sindicato não foca no que realmente precisamos. Entra ano e sai ano, tudo fica sempre igual. Na verdade, a categoria não é unida e não há uma liderança forte e de boa vontade que queiralutar pelos nossos direitos”, comenta.
Além da falta de serviço, os caminhoneiros também reclamaram do alto preço dos pedágios, que, em tempos de crise, tiveram aumentos, impactando ainda mais os custos da operação. “Os pedágios no Brasil são caros. Acredito que o valor do pedágio deveria ser mais justo para quem ganha a vida nas estradas. Dizem que o caminhão estraga mais as rodovias. Por isso, tem de pagar mais. Ora, transportamos o que é permitido e existem as balanças para medir isso. O fato é que se trata de uma profissão sem muito valor. Somos, muitos vezes, marginalizados e vistos como  ausadores de acidentes. Enfim, é muito triste a situação que os caminhoneiros autônomos vivem hoje”, relata  anderlei Oliveira Jordão, há 20 anos na boleia, que faz as rotas interior de São Paulo, Mato Grosso e Goiás. 

Segundo ele, com os gastos com os pedágios e o óleo diesel, o motorista acaba comprometendo cerca de 60% do que ganha. “Tivemos vários aumentos de combustível nos últimos meses em uma época de crise. Como é que podemos trabalhar com um frete baixo e aumentos sucessivos de combustível? O caminhoneiro autônomo vai estar morto em pouco tempo”, acrescenta Wanderlei.
FALTAM PONTOS DE PARADA
Fábio Bernardes da Silva, natural de São Paulo, mas que também faz as mesmas rotas de Wanderlei, lembra que, na maior parte das rodovias, não há pontos de apoio suficientes para todos os motoristas.
“Os pontos de parada ficam lotados após às 20 horas. Muitas vezes, tenho de rodar muito mais para encontrar um local seguro para descansar”, garante. 
Se não bastasse isso, a insegurança continua sendo a pedra no sapato de quem ganha a vida nas estradas. Há alguns meses, um da Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística, (NTC) revelou que o roubo de carga no Brasil teve um aumento de 42% nos últimos quatro anos.
Segundo os caminhoneiros, com a crise esse índice aumentou. “Conheço vários colegas que foram assaltados nos ultimos meses. É uma situação que preocupa e faz a gente desanimar ainda mais. Com a nova lei do caminhoneiro prometeram novos pontos de parada, mas até agora tudo continua na mesma. Ou seja, as perspectivas não são nada otimistas para o segundo semestre”, avalia Fabio.
Uma luz no fim do túnel foi apresentada pelo Ministério dos Transportes (MT), com a Agência Nacional de  ransportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que pretende realizar o levantamento de locais de espera, repouso e descanso nas rodovias federais de todo o País, tais como postos de combustíveis, estações rodoviárias, refeitórios, alojamentos, hotéis, pousadas, entre outros. Os pesquisadores visitarão estabelecimentos existentes às margens das rodovias federais, para verificar as condições de segurança, sanitárias e de conforto estabelecidas na Portaria 944, publicada pelo Ministério do  rabalho e Emprego (MTE), no último dia 9 de julho. A iniciativa decorre da Lei 13.103/2015, conhecida como “Lei dos Caminhoneiros”, que estabelece a jornada de trabalho e o tempo de direção para o motorista profissional de ransporte de cargas e passageiros.
Após o levantamento e consolidação das informações, será produzida a primeira lista de trechos rodoviários que possuem locais de parada e descanso adequados aos critérios definidos em portaria do Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com a avaliação de gestores do Ministério dos Transportes, a implantação dos Pontos de Parada e Descanso (PPD) trará benefícios importantes, como: diminuição dos acidentes por falhas humanas devido ao cansaço; redução de roubos e furtos; desestímulo às práticas de prostituição e uso de drogas; e estímulo à modernização dos estabelecimentos, inclusive com o reconhecimento pelo Governo Federal.

“O problema é que tudo demora muito para sair do papel. Existem muitos interesses e conflitos nesse setor. Tem gente com boa vontade, mas há também pessoas ruins, que só querem continuar a se beneficiar do modelo  existente. O transporte rodoviário de cargas chegou a um gargalo: ou melhoramos o que é preciso ou o País vai se manter por muito tempo nesse ciclo de desaceleração e baixo crescimento”, analisa Arlindo de Almeida Fernandes, há 30 anos na estrada, natural de Minas Gerais, que trabalha na rota Rio de Janeiro/São Paulo.
Para se ter ideia, na ocasião da entrevista, Arlindo já estava no terminal de cargas Fernão Dias há quase uma semana. “Os fretes entre Rio de Janeiro e São Paulo estão mais de 40% mais baixos. Não compensam”, confirma. Para ele, é preciso uma efetiva atuação do Governo no sentido de amenizar as dificuldades pelas quais o setor e os motoristas passam atualmente. Nem mesmo as perspectivas da boa safra agrícola do Brasil trazem algum alento a  uem fica dias sem transportar uma carga.
O fato é que os caminhoneiros não acreditam que as coisas melhorem em curto prazo. “Dizem que a crise vai piorar. Se piorar, não teremos como sobreviver. Os caminhoneiros que atuam em transportadoras estão um pouco melhor. Mas a crise também está afetando essas empresas, que, com caminhões e motoristas parados, também já contabilizam  rejuízos. Isso é reflexo da ação de um governo irresponsável, que há quase 20 anos não fez o que tinha de ser  feito no sentido de dar melhores condições para que os caminhoneiros autônomos pudessem trabalhar com mais dignidade e segurança”, opina Oliveira Luiz da Silva, caminhoneiro há 31 anos, que roda o Brasil todo.
Da mesma opinião compartilha José Reis, há 35 anos na estrada, natural de Minas Gerais. Ele, que também transporta cargas na rota Rio de Janeiro-São Paulo, diz que já presenciou outras crises no setor com escassez de serviço, mas garante que dessa vez as dificuldades têm proporções nunca vistas antes. “Como vamos fazer a manutenção dos caminhões se não ganhamos nem para pagar as despesas da viagem. Por isso, há caminhoneiros rodando com pneus ruins, sem a devida manutenção. E a culpa é do caminhoneiro? Claro que não. Precisamos diminuir a defasagem do frete, caso contrário, a profissão de autônomo está fadada à extinção”, prevê José Reis.
Carlos Roberto Ferreira da Silva, motorista profissional há oito anos, natural de Maceió/AL, percorre até 2,4 mil km para transportar as cargas para São Paulo. No dia da entrevista, ele, que vem de uma família de caminhoneiros (o pai e o irmão também abraçaram a profissão), estava há apenas um dia em São Paulo, mas não tinha previsão de quando regressaria para Maceió. “Voltar com o caminhão vazio não compensa. Mas com o alto preço do combustível e do pedágio não ganhamos nada. É uma situação lastimável. Sem contar que as condições das estradas, especialmente na região de Minas Gerais, são horríveis, prejudicando ainda mais os caminhões. Realmente, é de se pensar em mudar de vida”, alerta Carlos Roberto, que estava acompanhado da esposa, Josefa Patricia da Silva, que viajava pela primeira vez com o marido.
MUDANÇAS JÁ
Outro caminhoneiro que também pensa em abandonar a atividade que vem exercendo há 14 anos é Evander Sousa de Carvalho. Este mineiro, que também atua em São Paulo e Rio de Janeiro, confessa estar muito decepcionado com a situação lastimável que os caminhoneiros autônomos vivem atualmente.
“É triste saber que uma classe que sempre ajudou o País a crescer enfrenta hoje uma situação tão ruim. E o mais difícil é não sabermos como vai ficar. O que nos resta é rezar, porque não temos muito o que fazer. O Governo é ineficiente e quem paga somos nós, os autônomos, que nunca fomos tratados com respeito e quase não temos direitos”, lamenta.
O fato é que a situação está realmente insustentável para o transporte rodoviário de cargas em todos os seus elos. Especialistas falam em agravamento da crise, previsão que se confirmada, trará ainda mais dificuldades para o setor, que precisará de ajuda e mudanças urgentes para continuar contribuindo para o crescimento do País. 


fonte: http://www.brasildotrecho.com/2015/09/escassez-de-servico-dos-caminhoneiros.html?m=1

Fala Baiano, Fala: Lava-Jato: Baiano adere à delação e pode implodir a República; Renan, Cunha e Delcídio estão na mira


Metralhadora giratória – Apontado como operador do PMDB no Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história moderna, o lobistaFernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, teria fechado acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava-Jato.
A negociação com os procuradores da República teria avançado no dia em que Baiano foi transferido da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região da capital paranaense. Desde então, o lobista vem se reunindo com integrantes da força-tarefa para acertar detalhes dos benefícios decorrentes do acordo, assim como para elencar temas relacionados ao esquema de corrupção que sangrou os cofres da Petrobras, os quais serão revelados mais adiante.
Entre as solicitações de Fernando baiano estariam a liberdade provisória depois de confirmado o acordo e a autorização para morar nos Estados Unidos com a família após cumprir pena de prisão. Os procuradores rejeitaram ambos os pedidos apresentados pelos advogados do lobista.
Pessoas próximas a Soares revelaram que o lobista sempre foi muito meticuloso em sua atuação no Petrolão, o que pode dificultar a confirmação de detalhes da delação. Por outro lado, essa postura cuidadosa vem dando aos envolvidos certa tranquilidade em relação ao escândalo, mas isso pode acabar em questão de poucas semanas. Na esteira desse novo cenário que surge na esteira da colaboração premiada de Baiano, novas prisões deverão ocorrer em pouco tempo.
fonte: http://ucho.info/lava-jato-baiano-adere-a-delacao-e-pode-implodir-a-republica-renan-cunha-e-delcidio-estao-na-mira

Possível saída de Mercadante é ato desesperado de um governo corrupto e refém da crise por Ucho. Info


Tarde demais – Demorou, mas a presidente Dilma Vana Rousseff acordou e percebeu que um dos calcanhares de Aquiles do seu governo corrupto, incompetente e paralisado é o chefe da Casa Civil. Mal visto por muitos políticos e odiados por outros tantos, Aloizio Mercadante, o irrevogável, é o tipo de pessoa que mais atrapalha do que ajuda. Fora isso, sua arrogância não tem sido o melhor dos cartões de visita para uma administração que tem no comando alguém que é um oceano de prepotência, no caso a presidente da República.
Acuada diante de uma crise múltipla e sem precedentes, Dilma se viu obrigada a acelerar a reforma ministerial, que contará com a redução de pastas e o enxugamento de despesas, que afetará diretamente a farra de muitos na Esplanada dos Ministérios. No afã de estancar o movimento que pode apeá-la do cargo a qualquer momento, a presidente não descarta a possibilidade de ejetar Mercadante da Casa Civil, colocando no posto um não petista, desde que o escolhido tenha boa aceitação junto à classe política.
Assim como foi avisada sobre os efeitos nefastos de equivocada política econômica adotada ao longo do primeiro governo, Dilma sempre soube da torcida contra Aloizio Mercadante, responsável por colocar combustível na fogueira que se formou entre o Palácio do Planalto e o PMDB. De tal modo, a petista busca um nome que possa dar ao governo uma credibilidade de última hora, algo parecido com o que fez Fernando Collor, semanas antes do impeachment, quando o então presidente decidiu criar um ministério de notáveis. Algo que Dilma não fez por falta de credibilidade e de nomes à altura de tamanha ousadia.
Confirmada a saída de Mercadante, que poderá ser remanejado dentro do próprio governo, Dilma terá sua resistência política abalada, pois abrirá mão do principal antídoto contra a peçonha de seu criador, o agora lobista de empreiteira Lula. Não é novidade que Aloizio Mercadante não nutre excessiva simpatia pelo ex-presidente, assim como a recíproca é verdadeira.

fonte: http://ucho.info/possivel-saida-de-mercadante-e-ato-desesperado-de-um-governo-corrupto-paralisado-e-refem-da-crise