sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O Petismo Está Trocando de Pele


“O PT está morto!”
“É o fim da era petista!”
“A esquerda, enfim, terá o que merece!”
Quantas vezes não se leu/ouviu estas frases, ou similares, no decorrer deste ano? Mesmo com a pior crise política desde o impeachment de Collor, a pior recessão desde o advento do Real e o governo mais inepto e corrupto da história do país, há espaço para otimismo na cabeça dos mais incautos. Infelizmente, essa esperança em relação ao fim do petismo e a um eminente enfraquecimento da esquerda é pura ilusão.
A última declaração de Lula sobre o Foro de São Paulo consolida um processo que já se anuncia há tempos e vem sendo percebido por um número cada vez maior de pessoas: o PT está se metamorfoseando, “trocando de pele”, para que sua natureza sobreviva, intacta e se possível mais forte.
Seja com a migração de petistas para outros partidos, como PSOL, PSTU e Rede, com a criação de novas ONGs e Institutos “apartidários”, veículos de comunicação “isentos e plurais”, o petismo como conteúdo e método sobrevive praticamente incólume à crise do governo Dilma. Por que?
Basicamente, porque boa parte dos brasileiros, embora não comungue do conteúdo petista, é useira e vezeira de seus métodos, a saber: oportunismo, carreirismo, fingimento, dissimulação, embromação, improviso, vitimização, pensamento e ação de curto prazo, ausência de visão estratégica e de mundo, pouca empatia com o próximo e o bem comum.
Num país onde tais valores vicejam como pasto, a hegemonia petista é decorrência natural. Estranho é o partido ter se fragilizado tanto, a ponto de ter sua existência ameaçada.
Uma hipótese para a derrocada petista, que está obrigando o partido a “trocar de pele”, é que Dilma desprezou um dos dogmas da esquerda: o esquerdismo é revolucionário, e a revolução sempre está em movimento. O esquerdista, por ser  revolucionário, não se sustenta vinculado a instituições, instâncias públicas ou privadas, territórios ou nações. Ele deve estar sempre promovendo a revolução, em busca do futuro hipotético que nunca chega, pois é isso que justifica e garante seu poder e influência.
Quando a esquerda chega ao poder, assume responsabilidades de gestão e manutenção institucional incompatíveis com sua dinâmica. Aí restam-lhes duas alternativas: ou subjuga os demais poderes e órgãos de controle que deveriam lhe cobrar as responsabilidades institucionais, instituindo o autoritarismo, ou cria rotas de fuga dentro do governo, referências contra as quais o governante de esquerda e seus áulicos sempre podem investir, mantendo a dinâmica de movimento permanente, cujo resultado é o rebaixamento ou anulação das instituições, mas sem comprometar a aparência democrática.
Esta última alternativa foi a escolhida por Lula em seus dois mandatos: ao renunciar às propostas históricas do PT e nomear uma equipe econômica totalmente alheia aos reclamos ideológicos do partido, Lula construiu a “rota de fuga” ideal para tempos de bonança. O que era bom, o governo capitalizava; o que era ruim, era culpa das concessões neoliberais feitas ao mercado, que obrigou a nomeação de estranhos no ninho. Nem mesmo a substituição involuntária de Palocci por Mantega alterou este cenário. Enquanto Meirelles dava as ordens no Banco Central, Mantega era o bem-intencionado que tentava fazer a coisa certa, mas não tinha poder.
Aqui, um parênteses: chamar Pallocci de “rota de fuga” pode soar estranho, uma vez que o ex-ministro é petista de longa data. Mas é um petista do interior de São Paulo, mais especificamente, um petista de Ribeirão Preto. Cidade do interior paulista que não tem faculdade pública ou MST praticamente não tem esquerdista “orgânico” (até nisso, Ribeirão Preto é uma exceção, pois tem Faculdade de Filosofia da USP, como bem lembrou um leitor). Logo, os petistas do interior de São Paulo que não são oriundos de movimentos agrários ou de faculdades de humanas o são pelos métodos, e não por comungarem do mesmo conteúdo ideológico. Palocci é o exemplo acabado desta espécie de petista, que também é encontrada no interior dos estados da Região Sul. Adiante.
Dilma, desde o início do seu primeiro mandato, não adotou essa estratégia. Seu núcleo duro não tinha elementos estranhos ao petismo. Desde 2011, a gestão do que interessa no governo federal é 100% PT. No início, Dilma ainda capitalizou essa estratégia, com a versão da “faxina” que tirava os ocupantes de cargos oriundos de negociações fisiológicas. Depois, foram as desonerações, queda de juros, intervencionismos diversos na economia, tudo sustentado por um ciclo benfazejo da economia mundial que já anunciava seu fim.
Em 2014, com as evidências do fim do ciclo de bonança já saltando aos olhos, Dilma passou a “raspar o tacho” da economia, transformando resquícios de um modelo esgotado em prenúncio de um novo ciclo de aumento de emprego, renda e infraestrutura, tudo com o objetivo de obter a reeleição. Em paralelo, a demonização dos adversários estabelecia um cenário de “tudo ou nada” para os eleitores: ou mantinha-se Dilma, e as benesses se preservavam, ou todas as conquistas seriam perdidas, e o país iria pro buraco.
Dilma ganhou. O país foi pro buraco, e o governo não tinha uma rota de fuga por onde canalizar todas as responsabilidades. O petismo ficou acuado. Nunca antes na história desse país o PT tinha ficado sem discurso, seja na oposição, seja no poder. Sobrou-lhe apenas a tese do golpe, mas é muito pouco, diante de tantos fatos escabrosos vindos à tona com a lava-jato e da magnitude da recessão que, combinada com a inflação crescente, atingiu em cheio a vida cotidiana da população.
A carapaça do PT ficou velha, perdeu viço. O petismo já não convence mais como símbolo de mudança, como porta-voz do bem comum. Para manter-se influente e ocupando espaços, precisa mudar de estrutura, de cara, de endereço, para preservar os métodos e, principalmente, o conteúdo, ainda tão sedutor e convincente nos meios jornalísticos, acadêmicos e “bem-pensantes” do país.
É um movimento de esquerda, sem dúvida, mas que não limita-se a esse espectro ideológico. Organismos e instituições de alegado cunho liberal, conservador, social-democrata e até mesmo “apolíticos” colaboram com o sucesso dessa empreitada de mudança. São pessoas e grupos que compartilham a predileção pelos mesmos métodos e que, mesmo dizendo-se adversários ideológicos do petismo, não hesitam em colaborar com o projeto de poder do partido, dentro e fora do governo. Lawrence Pih, Antonio Luiz Seabra, Guilherme Afif Domingos, Henrique Meirelles são apenas alguns exemplos de aliados petistas que dizem não comungar de sua ideologia.
É esse movimento de transição, nem muito discreto, nem muito sutil, que estamos presenciando hoje em dia. Sem perder de vista a desgraceira diária causada pelo governo vigente, é nesse processo que devemos prestar atenção para um futuro próximo. Ou ele é exposto e combatido desde o início, ou repetiremos, pioradamente, os mesmos erros, garantindo ao petismo, mesmo fora do PT, mais alguns anos no poder.
fonte: http://reaconaria.org/colunas/penso-estranho/o-petismo-esta-trocando-de-pele/

Por que a imprensa poupa Renan Calheiros?

Quatro inquéritos de Renan Calheiros no STF e outro a caminho


A imprensa brasileira devota às acusações contra Eduardo Cunha uma atenção que não dedica a Renan Calheiros, mesmo tendo o senador alagoano uma ficha corrida muito maior do que a do deputado carioca. Qual a diferença entre eles? Ambos são presidentes de casas legislativas mas um é historicamente credor e devedor do lulismo, enquanto o outro passou a ser demonizado tão logo virou opositor desse esquema de poder.
Desde o crescimento do movimento pelo impeachment de Dilma a imprensa usa Eduardo Cunha como válvula de escape dos graves crimes do governo petista. Tanto pior para ele, recentemente o movimento pelo impeachment minguou, diminuindo seu poder de barganha, ao mesmo tempo em que a Procuradoria Geral da Suiça (vejam aqui nosso contato exclusivo com o MP suíço sobre o caso) enviava documentos que comprovam que ele tem contas no paraíso fiscal europeu. Mas o fato de uma mesma notícia gerar diversas manchetes, que não traziam nada de novo em dias diferentes, não é a mais forte prova do partidarismo da imprensa brasileira (sendo específico: Folha de São Paulo, Rede Globo, Valor Econômico) em favor de Dilma Rousseff. A chefia da outra casa legislativa carrega um cadáver moral cuja vida política só se sustenta nos acordos com o petismo – e a imprensa ignora essa anomalia.
Você foi lembrado recentemente de algum dos quatro inquéritos contra Renan Calheiros no STF? Provavelmente não. E se você não é crackudo  em política, dificilmente se lembrará que Renan Calheiros está na lista de réus da Lava Jato.
Todas as vezes em que há protestos ou ações contra Dilma Rousseff os jornalistas correm a perguntar a quem está ousando criticar a presidente o que eles acham de Eduardo Cunha, presidente da Câmara e portanto pessoa que autorizaria o início de um processo contra Dilma Rousseff. Porém, por que não se pergunta também o que se pensa de Renan Calheiros, que tem mais processos correndo contra ele no STF e seria, de fato, o responsável pelo ato final do impeachment? Anteontem, o PSOL ganhou mais de quatro minutos de exposição no Jornal Nacional por se manifestar contra Eduardo Cunha… Por que não se perguntou aos parlamentares comunistas se eles também pediriam a cassação de Renan Calheiros?
Esses são os quatro inquéritos contra Renan Calheiros no STF:
1- Inquérito 2998 – A ministra Cármen Lúcia assumiu esta relatoria em 2010 e decretou o sigilo da investigação. Vale lembrar que o inquérito contra Cunha por suas fortunas na Suiça já foi enviado e aceito pelo STF e o ministro Teori Zavascki imediatamente negou o sigilo do caso. Tudo o que se sabe deste inquérito 2998 contra Renan é que ele seria  acusado de ter usado laranjas para controlar rádios e jornais em sua terra natal;
2- Inquérito 2593 – Nascido de denúncia de janeiro de 2013 apresentada por Rodrigo Gurgel, então Procurador Geral da República, esta investigação se dá sobre as suspeitas de que Renan usou dinheiro do Senado para diversas operações pessoais. Renan responde pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Sua pena pode chegar a 23 anos de prisão. Isto não impediu Renan de ser eleito presidente do Senado e, desde então, poupado de constrangimentos por PSOL e demais braços “disfarçados” do PT. Sobre este processo, Lewandowski fez uma declaração que só lendo para crer:
Na última sexta-feira (1º), o ministro Ricardo Lewandowski disse que ainda não tinha analisado a denúncia e que aparentemente não havia motivo para dar prioridade ao caso. Lewandowski acrescentou que não pretende levantar o sigilo dos autos, pois há dados confidenciais do senador e de outros denunciados.
3- Inquérito 3589 – Caso estranhíssimo… Renan Calheiros e sua esposa eram acusados de terem cometido crimes ambientais por pavimentar ilegalmente, com paralelepípedos, uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no município de Flexeiras, a 66 km de Maceió. O instituto, porém, não foi consultado e não concedeu qualquer licença ou autorização para a obra. A unidade, de 6 mil hectares, conserva áreas de Mata Atlântica. A estrada liga a Fazenda Alagoas, de propriedade do grupo de Renan, à principal rodovia que corta o estado, a BR-101. No despacho em que extingue o inquérito, a Ministra Carmem Lúcia, novamente ela, apresenta uma justificativa inacreditável: ele não cometeu crime ambiental pois, como se pode ver de fotos mais recentes, a vegetação local está se refazendo. É exatamente isso que ela disse:
“Contudo, as fotos que instruem o documento demonstram que o acostamento da estrada encontra-se em franco processo de recuperação da mata ali existente.”
Este arquivamento ocorreu agora, no dia 29 de maio deste ano, quando Renan Calheiros já havia fechado um acordo com o governo Dilma para conter, dentro do PMDB e na sua alçada de poder, o avanço do impeachment.
4- O inquérito da Lava Jato – Renan Calheiros é um dos muitos políticos que estão na denúncia apresentada por Janot em março deste ano referente à Lava Jato. Assim como Eduardo Cunha. A lista é enorme e pode ser relembrada em muitos posts, como este do UOL.
Além desses inquéritos já enviados ao STF, Renan responde a um novo processo por enriquecimento ilícito e improbidade administrativa. A Justiça Federal do Distrito Federal conduz um inquérito aberto pelo Ministério Público contra o senador neste ano.  Agora no dia primeiro de outubro, o MP ajuizou a acusação e isto ganhou repercussão mínima na grande imprensa. O site Jota.Info foi exceção:
Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) ajuizou, na Justiça de primeira instância de Brasília, ação de improbidade administrativa contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), por ter ele deixado de fornecer ao MPF informações necessárias em inquérito que apura supostas irregularidades na ocupação de cargos comissionados naquela Casa do Legislativo. O presidente do Senado ignorou sete ofícios reiterando o pedido de informações.
Já Eduardo Cunha tem dois inquéritos no STF: aquele que envolve dezenas de políticos na Lava Jato – inclusive com Renan Calheiros entre eles – e o mais recente referente aos milhões do deputado depositados em contas na Suíça. Se Renan Calheiros tem mais poder que Eduardo Cunha, tem mais história que Eduardo Cunha e apresenta muito mais comprometimentos legais, por que ele é poupado pela imprensa? A única explicação razoável é que é pelo fato dele ser aliado de Dilma e do PT. Ou seria por que ele é um político de maior reputação? Alguém que sobreviveu ao governo Collor, nadou de braçada nos anos FHC, chegou ao topo na era Lula e foi por Lula resgatado de um processo  de cassação seria alguém digno de qualquer respeito?
Renan até chegou a ensaiar uma rebelião contra Dilma e o PT após ter seu nome envolvido na grande lista de investigados pela Lava Jato (relembrem um sinal de alerta público de Renan ao governo aqui). Mas Lula sabe lidar com  seus semelhantes e reconhecia no senador alagoano o maior risco político (relembre aqui e aqui o tamanho do problema que Renan representava). Lula encontrou Renan Calheiros no dia 14 de maio. Duas semanas depois Cármem Lúcia arquivaria um dos inquéritos contra Renan no STF e desde então Renan virou o segundo maior ator político pela sustentação de Dilma no poder, só abaixo de Lula.
Folha se esquece dos processos contra Renan nas chamadas de reportagens – ele é aliado do PT. Já os processos contra Cunha são sempre lembrados.
Não é errado órgãos de imprensa terem posicionamentos políticos. Mas o que dizer quando essas preferências se apresentam de forma tão acintosa, que as notícias publicadas e o nome dessas empresas se tornam suspeitos? Se não de uma compra política, ao menos de um deliberado partidarismo que serve aos donos do poder. Mais ainda, essas empresas, agindo assim, mostram-se a serviço de quem está no comando do país e já é réu em escândalos de valores tão impressionantes que levaram uma das maiores economias do mundo a sua pior crise financeira em muitas décadas.
Como se pode ver, não é por desejo de justiça que a Folha, a Globo e outros veículos de imprensa fazem barulho diante das graves acusações que pesam contra Eduardo Cunha. E, no final das contas, ele é apenas mais um dos beneficiários desse sistema de desvios montado pelo PT nas estatais. Eduardo Cunha serviu ao PT quando fez parte da engrenagem do Petrolão, como demonstram as descobertas até aqui, e serve agora ao PT como bode expiatório dos crimes de quem organizou o esquema todo. Já Renan Calheiros serve ao PT como barreira política ao impeachment, e por isso sua biografia é lavada nas manchetes.

fonte: http://reaconaria.org/colunas/dacia/por-que-a-imprensa-poupa-renan-calheiros/

Dilma garante a indicação de 20 ministros em Tribunais Superiores

A presidente Dilma Rousseff exerceu um veto esdrúxulo na Lei do Senado 274/2015, que alterava a chamada PEC da Bengala. O projeto estendia para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos servidores públicos também para magistrados de Tribunais Superiores.
O Congresso Nacional estimou que a medida significaria uma economia de R$ 20 bilhões nos próximos cinco anos. PT, PSOL e PCdoB votaram contra a proposta.
Com isso, a presidente garante a indicação de 20 ministros, até 2018, nos Tribunais Superiores.
Serão substituídos:
Supremo Tribunal Federal:
Celso de Melo (2015)
Marco Aurélio Mello (2016)
Ricardo Lewandowski (2018)
Teori Zavascki (2018)
Rosa Weber (2018)
Supremo Tribunal de Justiça:
Napoleão Nunes (2015)
Félix Fischer (2017)
Laurita Vaz (2018)
Tribunal Superior do Trabalho:
Renato de Lacerda Paiva (2017)
Emannoel Pereira (2017)
Fernando Ono (2018)
Superior Tribunal Militar:
William de Oliveira Barros (2015)
Alvaro Luiz Pinto (2015)
Marcus Vinicius Oliveira dos Santos (2017)
Fernando Sérgio Galvão (2017)
Luis Carlos Gomes Mattos (2017)
Cleonilson Nicácio Silva (2018)
Tribunal de Contas da União:
Ana Arraes (2017)
Raimundo Carreiro (2018)
José Múcio (2018)
Obs.: Não levantamos as indicações que a presidente Dilma Rousseff perdeu nos cincos Tribunais Regionais Federais (TRFs) e no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).


fonte: http://reaconaria.org/blog/reacablog/dilma-garante-a-indicacao-de-20-ministros-em-tribunais-superiores/

Lula é recebido como merece com protesto no Piauí

O ex-presidente Lula recebeu os títulos de “cidadão piauiense” e “cidadão teresinense” na Assembleia Legislativa do Piauí, a iniciativa partiu da bancada petista do estado.
A foto que ilustra a matéria da Folha é a seguinte:

O povo do Piauí também concedeu um título para o ex-presidente Lula. A foto que ilustrará este post é a seguinte:


FORA LULA! FORA PT!


Os jornais locais registram que militantes petistas agrediram os manifestantes do Movimento Vem Pra Rua e a polícia teve que intervir.

ATUALIZAÇÃO:

Lula foi recebido aos gritos de “pega ladrão!” na Assembleia, o vídeo é do O Antagonista. Confira:

AI LUIS IGNÁCIO DISSE QUE:


Cinco casos em que decretos de sigilo não incomodaram os esquerdistas



Os progressistas da internet (em especial aquele conhecido tipinho que se apresenta falando “não sou petista, mas…”) estão há dias mostrando toda a sua revolta e indignação com os decretos de sigilo impostos pelo governo de São Paulo. Coincidentemente, o tema foi alçado a principal assunto da petistosfera depois que Cunha deixou de ser inimigo público número 1 e passou a ser aliado que negocia pessoalmente com Lula…
Pois eis que hoje chega a notícia que Fernando Haddad, nada menos que o queridinho-mor da esquerda nacional, decretou sigilo sobre os dados da câmeras da Guarda Civil de São Paulo. E até o momento ouve-se um silêncio ensurdecedor vindo de quem, até ontem, tratava decretos de sigilo como o mais grave dos crimes.
Mas não pensem que é só o sigilo do Haddad que não desperta a fúria daquele amigo esquerdista. Vejam abaixo cinco casos em que decretos de sigilo não pareceram incomodar os progressistas nacionais (o fato de serem todos obra de governos petistas, claro, não passa de coincidência…):
Sem dúvida aquele amigo esquerdista, tão indignado com o governo de SP, está convencido que isso é matéria de segurança nacional e aprova a decisão de Dilma…
Que mal pode haver em decretar sigilo sobre contratos envolvendo uma empresa investigada por envolvimento no maior escândalo de corrupção da história?! Sem dúvida Dilma agiu no estrito interesse da nação.
Evidente que não há nada de suspeito em tratar como matéria de segurança nacional os gastos de uma pessoa cuja proximidade com o poder se deu por caminhos – como direi? – curiosos… Evidente que o assunto não mereceu uma linha de indignação daquele amigo esquerdista.
O então Ministro do Desenvolvimento, hoje governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, achou que era o caso de manter escondidos os dados referentes ao dinheiro repassado pelo Brasil a Cuba e Angola. Evidente que não há nada de suspeito nisso e os esquerdistas não se sentiram indignados.
Imaginem que o Alckmin decretasse sigilo sobre dados de câmeras colocadas em vias públicas… A essa altura, a petistosfera estaria cheia de textos acusando o governador de SP de querer esconder massacres, genocídios e quiçá campos de extermínio, não é mesmo?! Mas foi o Haddad, o prefeitão! Lógico que não se pode gastar indignação com isso. Pelo contrário: em breve teremos textões explicando o quão inovadora e progressista é essa medida do prefeito de São Paulo (quem sabe até mostrando que ele se inspirou na Holanda, ou na Bélgica…).
fonte: http://reaconaria.org/colunas/yashagallazzi/cinco-casos-em-que-decretos-de-sigilo-nao-incomodaram-os-esquerdistas/

GOVERNOS DO PT DESTRUÍRAM O BRASIL: MEGA BANCO EUROPEU FAZ PREVISÕES DEVASTADORAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA. por Aluizio Amorim


O Lombard Odier, um dos maiores bancos suíços e da Europa, concluiu no relatório de “estratégia de investimentos” de outubro que o maior problema econômico do Brasil é, na verdade, político. Segundo o relatório, Dilma não tem força para angariar apoio para implementar as reformas necessárias para tirar o Brasil da crise. E pior: a expectativa suíça é de que a recessão da economia perdure “por algum tempo”.
Para o Lombard Odier, a recessão da economia brasileira vai continuar e deve contar com a desvalorização (ainda maior) do Real.
Segundo o relatório do Lombard Odier, há um problema estrutural no Brasil: 90% do orçamento só pode ser alterado através de leis.
De acordo com a estratégia de investimento suíça, o Brasil tem taxa de crescimento da dívida interna que preocupa investidores estrangeiros.
Lombard Odier concluiu: apesar de commodities, o déficit no orçamento e o preço do petróleo devem ser devastadores para a economia. Da coluna do Cláudio Humberto/Diário do Poder

FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/10/governos-do-pt-destruiram-o-brasil-mega.html


FIQUEM ATENTOS DILAMA CONTINUA ARMANDO A VOLTA DA CPMF: Com apoio de prefeitos, Dilma acredita na aprovação da CPMF





Depois de uma reunião de mais de duas horas com representantes da Confederação Nacional dos Municípios, o governo manifestou otimismo na aprovação da CPMF, matéria considerada chave no ajuste fiscal, mas que segue parada na Câmara. Os prefeitos apoiaram a recriação do imposto e prometeram mobilizar deputados para a aprovação da medida. A presidente Dilma Rousseff recebeu os prefeitos, nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto. As informações são d’O Globo.
A proposta que está em negociação é de uma alíquota de 0,38% para nova CPMF, que configura uma elevação na projeto original do governo, que previa alíquota de 0,20% com todos os recursos indo para o governo federal. Com a alíquota maior, haverá uma repartição da arrecadação entre governo federal, estados e municípios.
— Defender imposto é sempre constrangedor, principalmente na situação que nós estamos vivendo. Mas nós não temos alternativas. Nós precisamos nos unir porque o Estado está precisando desse imposto,as prefeituras precisam desse imposto. Nós prefeitos defendemos essa CPMF desde que ela seja compartilhada com os municípios — disse Luiz Lázaro Sorvos, vice presidente da Confederação Nacional de Municípios.
O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, disse que com a ajuda dos prefeitos, é possível vencer as resistências que a aprovação da CPMF enfrenta no Congresso.
— A CPMF é um imposto que interessa diretamente à União, aos estados e aos municípios para financiar o conjunto de programas sociais que os três entes federativos desenvolvem em benefício da população. Creio que a vinculação de prefeitos, governadores, União e os parlamentares de todos os partidos pode viabilizar uma votação com maior apoio — disse Berzoini.
O ministro disse que o governo manterá um diálogo institucional com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que já se declarou contra a recriação do imposto. Segundo Berzoini, a relação do governo com Cunha e Renan Calheiros (presidente do Senado) deve ser mantida independentemente das situações que cada um vive. No início desta semana, Cunha e Dilma protagonizaram troca de ataques verbais, com a presidente lamentando o suposto envolvimento de Cunha em corrupção e o peemedebista retrucando que o governo da petista enfrenta o maior escândalo de corrupção do mundo.
— Nós tratamos essas questões sempre de maneira republicana e transparente, tanto com o presidente da Câmara como o do Senado. Nós vamos continuar o diálogo, é um diálogo institucional, que não tem nenhuma conexão com as eventuais situações que cada um dos dirigentes políticos vive em relação a qualquer outra situação. O importante para nós é que haja o respeito a esse diálogo institucional — afirmou.
Além de Berzoini, participaram do encontro os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e 22 representantes da Confederação Nacional de Municípios.
No Congresso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, manifestou-se contra o novo imposto e avisou que o governo terá grandes dificuldades em aprovar a medida, que segue parada na Casa.



FONTE: http://www.fabiocampana.com.br/2015/10/com-apoio-de-prefeitos-dilma-acredita-na-aprovacao-da-cpmf/#more-273241



De mansinho, governo do PT articula com governadores e prefeitos a volta da malfadada CPMF


Nesta quinta-feira (22), o governo do PT começou a articular o apoio de prefeitos para tentar aprovar a recriação da CPMF no Congresso Nacional. A ideia é dividir os recursos arrecadados com o novo tributo também com Estados e municípios.
A presidente Dilma Rousseff recebeu, na manhã desta quinta, o Palácio do Planalto, integrantes da Confederação Nacional de Municípios para debater a questão. Ela também se reunirá com outras duas entidades, a Frente Nacional de Prefeitos e a Associação Brasileira de Municípios.
“Queremos construir com prefeitos e governadores a proposta da CPMF no Congresso”, declarou o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, após a reunião. Pela proposta que está sendo estudada, a alíquota seria de 0,38%, compartilhada em 0,20% para a União, 0,09% para municípios e 0,09% para os Estados.
“Essa é a possibilidade que está sendo articulada por prefeitos e governadores para agregar à proposta que o governo mandou de 0,20% de forma a assegurar um adicional de financiamento do orçamento para todos os entes da federação”, destacou o ministro.
Devido às dificuldades de fazer avançar a proposta na Câmara dos Deputados, Berzoini admitiu que o governo conta com a influência de prefeitos e governadores sobre as bancadas de parlamentares para conseguir aprovar o novo tributo.
“Nós contamos com essa articulação para que possamos ter um processo mais rápido e ter uma tramitação que assegure o mais cedo possível esses recursos para municípios, Estados e União”, afirmou.
Também após a reunião, o segundo vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios, Luiz Lázaro Sorvos, afirmou que, apesar de ser “constrangedor” defender a criação de um novo imposto, os prefeitos estão dispostos a ajudar o governo nessa tarefa. “Defender imposto é sempre constrangedor, principalmente na situação que estamos vivendo. Mas não temos alternativas, precisamos nos unir”, disse.
Garante a sabedoria popular que o tempo é o senhor da razão, algo que no Brasil é facilmente comprovado na seara política. Quando engrossava as fileiras da oposição, o Partido dos Trabalhadores sempre criticou de forma dura e contundente, a CPMF, com direito, inclusive a exageros de Lula, o alarife profissional que transformou-se em lobista de empreiteira. Disse Lula certa feita, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso: “A CPMF é uma extorsão oficial, é um roubo. Uma usurpação dos direitos do trabalhador”.
O tempo passou, mostrou-se senhor da razão, e nos dias atuais o PT não mais se preocupa em assaltar o trabalhador. Até porque, não há na história da humanidade roubo maior do que o Petrolão.