OCC - ALERTA BRASIL
Organização que tem como objetivo, educar, prevenir, fiscalizar e informar.
Atualmente a corrupção no país é endêmica, e somente as ações da sociedade para combater esse mal.
É GUERRA!! LULA E DILMA DECLARAM GUERRA AO POVO BRASILEIRO E IMPLANTAM A DITADURA CONSOLIDADA PELO STF., LULA DISFARÇADO DE MINISTRO, ASSUME 3o MANDATO E FOGE DO JUIZ MORO...ACRESCENTO: ELE E DILMA DÃO UM TAPA NA CARA DOS BRASILEIROS-DE-DOMINGO... Protesto em frente ao Planalto agora. Dilma Rousseff mandou a tropa de choque conter os deputados da oposição. Por pouco não aconteceu um confronto.
"Alvo de uma denúncia por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica e na mira dA Lava Jato, LULA decidiu nesta quarta-feira assumir o Ministério da Casa Civil do governo Dilma. A manobra garante ao petista FORO privilegiado - e o livra das mãos do juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações da Lava Jato em Curitiba. Já Dilma, que há muito não governa, apenas se contorce em manobras para permanecer no cargo, entrega ao antecessor o pouco poder que lhe restava. A nomeação de Lula, oficialmente tratada pelo governo como uma estratégia para evitar o impeachment, coloca o petista no mais importante ministério do governo - pasta que o PT transformou em uma usina de escândalos desde que chegou ao poder. Pouco mais de cinco anos após tomar posse pela primeira vez, Dilma inverte a propalada 'faxina' a que deu início quando assumiu a Presidência: em vez de expulsar do governo alguém pilhado em malfeitos, a presidente abre as portas do Planalto a quem foge da Justiça.(...) "Com Lula sendo ele próprio um dos alvos principais das apurações do petrolão, Jobim atuaria mais do que nunca na linha de frente no "controle de danos" na Lava Jato.O ministério assumido por Lula articula o funcionamento interno do governo e os interesses do Planalto no Congresso. Caberá ao ex-presidente, que costuma indicar ministros a Dilma Rousseff, referendar ou não nomeações a diretorias de estatais e a cargos no segundo e terceiro escalões do governo. A liberação de emendas parlamentares, decisiva em votações de interesse da Presidência no Congresso, e a negociação delas com os parlamentares serão outras das atribuições de Lula. O ex-presidente também deverá acompanhar o andamento de grandes obras e projetos do governo, como a usina de Belo Monte e o Minha Casa Minha Vida
Ralph Lichote protocolou medida no TRF da 4ª Região
O presidente do PT de Itaperuna (RJ), advogado Ralph Anzolin Lichote,
entrou com um habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4) em nome do ex-presidente Lula. Lichote não quer que Lula deponha
como testemunha na ação penal em que tem como réu o pecuarista José
Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.
O depoimento de Lula está marcado para a próxima segunda-feira,
14. Os advogados de Bumlai pediram, ainda, os depoimentos de outras seis
testemunhas, entre elas o ex-presidente da Petrobras José Sérgio
Gabrielli.
A audiência com Lula será por vídeo conferência para agilizar o andamento das ações penais.
Apesar do pedido de Lichote, o Instituto Lula informou que o “habeas
corpus não foi perpetrado com o conhecimento ou ciência dos advogados do
ex-presidente”.
Bumlai está preso desde o dia 24 de novembro de 2015 por envolvimento
no empréstimo supostamente fradulento que fez de R$ 12 milhões, em
outubro de 2004, junto ao Banco Schahin, para o PT.
A defesa de Bumlai pede sua absolvição sumária e diz que há “clara
usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal”. Com informações
da Agência Estado.
Denúncia por diversos crimes se estendem à Marisa e Lulinha
Denúncia se estende à esposa, Marisa Letícia, e o filho Lulinha. Foto: Michel Filho/Estadão Conteúdo
O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra o
ex-presidente Lula por lavagem de dinheiro, estelionato, organização
criminosa e falsidade ideológica. A denúncia foi feita pelo promotor
Cassio Conserino, da 4ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, e se
estende a outras 16 pessoas, incluindo a esposa de Lula, Marisa Letícia,
e o filho Fábio Luis, o Lulinha.
A notícia caiu com uma bomba no PT e no Palácio do Planalto e explica
o desespero da defesa do petista para tentar tirar Conserino do caso,
além da atitude de Lula de se recusar a prestar depoimento ao promotor.
A força-tarefa do MP-SP investiga as circunstâncias suspeitas da
compra de um tríplex no Guarujá e um sítio em Atibaia, ambos em São
Paulo. Os investigadores ouviram mais de uma centena de pessoas, entre
moradores, funcionários e ex-funcionários do edifício Solaris, e existem
fortes indícios de que o empreendimento foi usado como forma de repasse
de propina fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=50890993420
MST ameaçando, dizendo que vão matar muitos coxinhas! Só gostaria de
saber, como eles vão conseguir entrar na paulista, se a mesma estará
recheada das polícias civil e militar fazendo um cordão de isolamento e
para entrar na paulista todos serão revistados pela polícia. Esses bandidos acham que intimidam!!
Nós vamos matar muitos coxinhas no domingo – ameaça do MST
Esta é a ameaça do MST aos manifestantes pró-impeachment que irão as
ruas no próximo domingo. Armas brancas e de fogo estarão nas mãos dos
manifestantes de camisa vermelha.
Depois da condução coercitiva de Lula os petistas estão voltando as
ruas, só que desta vez ainda mais inflamados e com sede de vingança
nunca vista. Para demonstrar poder de fogo agendaram a manifestação de
apoio a Dilma e Lula para o mesmo dia, horário e local que as
manifestações pró-impeachment.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promete levar as
ruas seus manifestantes armados com facão para a defesa da democracia.
Em reposta ao email encaminhando por nossa reportagem um líder do
movimento que não se identificou disse que “vamos as ruas para
mostrar aos coxinhas nossa força. Eles vão pagar com sangue e lágrimas o
que fizeram com a família do ex-presidente Lula”.
Outros movimentos sociais estão acionados para a missão de
enfrentamento, dentre eles a CUT, a UNE e MTST. O serviço de
inteligência da Polícia Federal já detectou conversas por redes sociais e
telefones onde líderes do movimento afirmam que pretendem colocar
atiradores infiltrados nas manifestações. A ideia é dar um verdadeiro
banho de sangue nas forças conservadoras da sociedade brasileira.
A estratégia está sendo traçada com assessoria de guerrilheiros
haitianos e iranianos. A previsão mais tímida da Polícia Federal é de
150 mil feridos e 500 mortos na manifestação do dia 13 de março. A ideia
dos guerrilheiros é que cada brasileiro conheça pessoalmente ao menos
um dos mortos ou feridos no confronto. Desta maneira o terror
silenciaria a voz das ruas.
Se você acessou qualquer noticiário político nas últimas horas, já deve ter entendido o que está acontecendo por aqui: o país está ainda meio grogue ante o maior embate político que se tem notícia nesse século. No centro dele, a figura do ex presidente Lula, levado para depor a um posto da PF no Aeroporto de Congonhas na última sexta-feira.
Sua condução coercitiva, embora tenha rendido elogios a respeito da solidez das nossas instituições a organizações como a Transparência Internacional, acendeu o alerta. Afinal, o que esperar do país daqui pra frente? É possível entender que esse é um divisor de águas? A julgar o comportamento do ex presidente nas últimas horas, o cenário parece previsível – e, contrariando as últimas perspectivas, tem tudo para criar o maior desafio já enfrentado às nossas instituições desde a redemocratização do país.
De todo caos, de uma coisa não resta dúvida: Lula levará a Lava Jato para o mais longe possível dos tribunais. Travará sua defesa nas ruas, nos palanques, com discursos inflamados que enalteçam seu governo e banalizem toda operação, com suas testemunhas e evidências, a uma mera perseguição pessoal e política. Foi isso que dedicou a fazer nas últimas horas – transformar tudo num ordinário jogo de disputa de poder, colocando a oposição e a imprensa num complô diabólico e mesquinho, como se houvesse um golpe das “elites brasileiras”, aquelas que sempre lhe apoiaram e financiaram, prontas para lhe derrubar. Para isso, subirá o tom.
“Vão ter que me enfrentar nas ruas deste país”, sentencia.
Assim, Lula será coroado antes de qualquer escrutínio: Luiz Inácio virará Luís XIV e qualquer ameaça de prisão soará como um golpe a uma eleição que ainda sequer chegou, uma tentativa de afastá-lo da disputa de 2018. Se acontecer algo no campo jurídico a partir daqui, não passará de uma mera picuinha burocrática. Dessa forma, Lula abandoná a posição de um criminoso qualquer, caso condenado, para se transformar num preso político de um Estado paradoxalmente governado pelo seu próprio partido. Cinicamente, dirá que é a Justiça quem está partidarizando o caso e levando a operação para o campo eleitoral. Será aplaudido copiosamente por parte do establishment político e sindical, pronto para criar um mártir para salvar as suas próprias posições e verá esse discurso repetido incansavelmente nas redes sociais por sua militância entorpecida.
E
isso tudo acontecerá porque é o óbvio a ser feito: Lula não tem nada a ganhar
com a Justiça ou o Fisco. Pelo contrário. Como um representante fidedigno do
populismo latino-americano, dirá aos seus seguidores que tudo não passa de um
complô de gente rica que não gosta de ver gente pobre ascendendo socialmente.
Por isso seus passos são inevitáveis. Jogará a torcida contra Moro. Atacará os
veículos de imprensa. Intensificará a radicalização política nas ruas. Para
tentar ludibriar o fato de que a economia vive os piores resultados da história
republicana – e sabendo que isso pesa mais do que qualquer outro fator como
impulso às manifestações – dirá que tais resultados acontecem graças a uma
tentativa de paralisação do governo de sua sucessora, orquestrado pelas elites.
Colocará a culpa pela queda da economia, em partes, pela Lava Jato. Dirá que
grandes empreiteiras, que sempre ajudaram a economia em seu governo, também
estão sendo perseguidas, atrapalhando o desenvolvimento do país.
Na
política, Lula encontrará sua zona de conforto. Na Justiça, levará às favas.
Ou, como diz em alto e bom som no início de um vídeo de apoio gravado
poucas horas após sua condução coercitiva à PF, pela deputada federal Jandira
Feghali, do Partido Comunista do Brasil:
“Eles que enfiem
no cu todo processo.”
Assim, as instituições do país amargarão toda horda de ataques nos próximos meses. E sofrerão o grande teste desde a redemocratização. Aqui, o Planalto terá dois caminhos muito claros a seguir. Ou transformará todo caso jurídico numa mera briga política, comprando o discurso de Lula e permitindo que o populismo direcione os rumos da Lava Jato, pressionando a operação. Ou pregará independência, correndo o risco de perder sua já combalida base de apoio, implodindo a relação da presidente com seu partido e forçando a uma nada amigável renúncia. Eis o dilema.
Na Venezuela, ante acusações de corrupção, violação dos direitos humanos e fraudes eleitorais, o impasse se repetiu na última década. Para coroar o legado redentor do chavismo e salvar a pele de seu establishment político, Maduro optou por solapar definitivamente as instituições do país, destruindo qualquer ideal republicano e intensificando um discurso muito parecido com que Lula utilizou nas últimas horas, em torno de um pretenso golpismo econômico e político das elites do país.
Na sexta, o atual mandatário venezuelano deixou mensagem de apoio ao companheiro:
“Lula, o caminho tem sido longo e não podem contigo, deste ataque
miserável sairás ainda mais forte, a Venezuela te abraça.”
Héctor
Rodríguez, chefe do bloco governamental no parlamento venezuelano, tambémexpressou sua solidariedade:
“A Direita não tem limites, não acredita na democracia, hoje detém
o companheiro Lula e sem nenhuma prova o acusam de corrupção. Ele foi detido
porque lançou sua candidatura à presidência e tem mais de 70% de apoio.”
Evidentemente, como não haveria de ser diferente, o processo que instaurou o caos político na Venezuela não ocorreu do dia para a noite. Foi necessário um longo período de políticas econômicas desastrosas, desrespeito aos princípios republicanos e uma boa dose de populismo para alcançar o atual nível de deterioração. Mas se tem algo que a história do desenvolvimento das nações pode ensinar é que destruir instituições é um processo muito mais rápido e fácil do que fortalecê-las. E normalmente é no coração da política que isso acontece.
A solução para escaparmos disso tudo? Permitir que as forças republicanas atuem. A solidez institucional do país passa necessariamente por um processo de amadurecimento da nossa relação com os grandes players políticos. Para isso é preciso investir em modelos eficientes de combate à corrupção e lutar contra o histórico regime de anarquia que toma os homens públicos do país em detrimento dos reles pagadores de impostos. É preciso tirar também o tom político nas questões que cabem a Judiciário. Estado democrático de direito não é apenas respeito ao voto, mas ao império da lei, que é soberano: nele os mandatários políticos são submissos às leis promulgadas, e não o contrário. E sem independência essa é uma tarefa impossível.
Aqui, quanto mais inventarmos desculpas para não aceitarmos que os nossos homens públicos entrem no radar das investigações – seja Cunha, FHC ou Lula -, escondidos atrás de mesquinharias partidárias como se fossemos todos membros de torcidas organizadas, mais estaremos condenando o país à barbárie. Quanto mais aceitarmos que o populismo dê o tom da Lava Jato, aplaudindo os palanques de investigados que buscam manipular a opinião pública e corromper o império da lei, mais próximos estaremos de vivermos o caos político venezuelano.
Nos últimos dias, a condução coercitiva do ex-presidente Lula na Lava Jato reacendeu as defesas acaloradas de uma trupe já pouco atuante em tempos de crise: a dos governistas.
De forma implacável, a construção de pelo menos cinco discursos foram repetidos à exaustão desde então, de cima para baixo, passando das principais lideranças do partido à base aliada, políticos locais e, por fim, a militância. A ideia era sempre muito clara – passar a culpa adiante, como se houvesse um cenário de perseguição por camadas ao governo, uma grande conspiração para derrubar não apenas a principal liderança do PT, e sua candidatura em 2018, como todo seu partido.
Mas quanto desses discursos se sustentam longe da retórica política? Muito pouco. Por isso, preparamos esse pequeno manual. Aqui, listamos o núcleo de cada chavão governista e o que está por trás deles: 5 clichês que você está cansado de ouvir dos petistas sobre a Lava Jato, e por que eles não passam de papo furado.
1. “LULA É PERSEGUIDO PELAS ELITES.”
Você provavelmente ouviu muito isso nos últimos dias: Lula é perseguido pelas elites do país. Foi o queele mesmodisse, após sua condução coercitiva pela Lava Jato. E ele não foi o único.
A senadora Fátima Bezerra, do PT, foi outra – qualificou a condução como o “maior espetáculo jurídico-midiático já produzido pelas elites do nosso país”. Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, repetiu a dose edeclarouque “nobres e necessários objetivos legalistas cada vez mais se confundem com desejos e estratégias de correntes políticas e de algumas elites econômicas retrógradas”. Jackson Barreto, governador de Sergipe, também fez coro à questão –disseque o caso “é interesse das elites, de setores da imprensa, de pessoas do Judiciário e do Ministério Público, dos setores mais ricos, para desmoralizar o homem público que promoveu os mais pobres e a classe trabalhadora”.
Logo, o discurso se espalhou. As elites voltaram a ocupar os holofotes, presente em cada discurso governista na última semana e repetido exaustivamente nas redes sociais.
Mas qual elite, exatamente? Aquela que está, assim como Lula, no centro dos escândalos? Marcelo Odebrecht é o9º brasileiro mais ricona lista da Forbes; André Estevesé o 15º. Ao lado de outros tantos milionários, eles hoje fazem companhia a Lula nas páginas policiais da Lava jato. Essa elite não apenas foi parte importante de seu governo – e de seus escândalos – como está ligada a denúncias de favores prestados ao ex presidente, seus filhos e seu instituto. Lula, não bastasse, é acusado de ter atuadocomo lobistadessa mesma turma ao redor do mundo.
Ou seria a elite dos banqueiros? Porque essa, em especial, nunca ganhou tanto dinheiro quanto com os governos Lula e Dilma. A atual presidente, não por acaso, foi a candidata que mais recebeu doações de campanha dos grandes bancos na última eleição.
A dúvida ainda persiste. Qual elite? Boa
parte dos homens mais ricos do país sãodeclaradamente contráriosao impeachment da presidente Dilma. Muitos deles
enriqueceram graças aos empréstimos subsidiados pelo governo – nos últimos
anos, o BNDES concedeu70% de seus empréstimospara pífio 1% das empresas, aquelas de grande porte
cujo faturamento ultrapassa R$ 300 milhões por ano, permitindo a algumas poucas
e nobres famílias um valor equivalente ao que destinava a pagar o Bolsa
Família para 40 milhões de beneficiários.
A questão permanece sem resposta. Há uma elite
perseguindo Lula, aparentemente. Quem quer que seja, porém, age na surdina. E
pior: estupidamente não atua num governo que sempre agiu para defender seus
interesses.
2. “SÓ O PT É INVESTIGADO.”
Essa é uma indignação recorrente. E atende não apenas aos petistas de carteirinha – aqueles que militam na sede do partido, que se vestem de vermelho e entregam santinhos em tardes ensolaradas de eleição – mas a outra espécie um pouco mais envergonhada, menos interessada em assumir a posição de apoio ao governo – a do isento governista (e falarei mais sobre essa espécie em outra oportunidade). Pra essa turma, há algo inegável acontecendo na Lava Jato: o PT paga o pato por uma culpa que está muito longe de ser completamente sua.
Renato Janine Ribeiro, ex-Ministro da Educação,levantou a bola.
“Por que tantos querem que a investigação foque só o PT? A apuração não deve ser ampla, geral e irrestrita?”
E é, Renato. A operação Lava Jato investiga políticos de diferentes partidos, como Eduardo Cunha (PMDB), Renan Calheiros (PMDB), Fernando Collor (PTB), Romero Jucá (PMDB), Ciro Nogueira (PP), e tantos outros. Políticos como Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argôlo (Solidariedade) já foram até presos pela operação. O Partido Progressista (PP) é o campeão entre os políticos investigados.
Na Lava Jato, conforme citao Ministério Público Federal, “grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da Petrobras e outros agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados”. Entendeu? É exatamente por isso que o PT chama mais atenção que os partidos de oposição aqui: porque é ele quem controla, há mais de uma década, a maior parte da máquina pública federal, e não a oposição. Junto com o PMDB e o PP, partidos que fazem sustentação política ao seu governo, o PT construiu sua base burocrática dentro da Petrobras – tanto indicando diretores e conselheiros, quanto operadores do esquema.
Isso significa que a oposição não tem problemas de corrupção? Muito pelo contrário. Tem. E não por acaso, também paga o preço por isso. Eduardo Azeredo, ex-governador tucano de Minas Gerais,foi condenadorecentemente a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro pelo caso que ficou conhecido como mensalão mineiro. Outro exemplo? O Ministério Público de São Pauloestá investigandoum esquema de desvio de dinheiro de merenda escolar no estado (entre os investigados estão o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin).
Por que os escândalos da Lava Jato chamam mais atenção que esses? Porque são esquemas envolvendo a máquina pública federal, que é do interesse de todo mundo – e com valores muito maiores. Para o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, o ministro Augusto Nardes, o escândalo na Petrobras é omaior esquema de corrupçãoda história do país. Para o Ministério Público Federal, a Lava Jato é amaior investigaçãode corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. É muita grana. Segundo o coordenador da força-tarefa da operação, as propinas pagas desviadas dos cofres da Petrobras somam mais de R$ 6,2 bilhões (valor 60 vezes maior que o escândalo do Mensalão).
Como os valores envolvidos e o nível de complexidade do esquema demonstram: se a corrupção é uma arte desempenhada inegavelmente por todos os partidos do país, ninguém constrói esse quadro com a excelência do PT. E é por isso que ele está no coração da indignação nacional.
3. “O PT É VÍTIMA DE UM ESTADO DE EXCEÇÃO.”
Estado de exceção. Ou quase isso. É o momento que vive o país, segundo os petistas. Para Rui Falcão, presidente do partido, a Lava Jatotorna explícitoque “há um risco efetivo de se gestar aqui um embrião do estado de exceção dentro do estado de direito”. E Falcão não é o único a dizer isso. Para Lula, opaís vive“quase um estado de exceção“. Para Jandira Feghali, deputada federal pelo PCdoB, a condução coercitiva do ex presidente mostra “mais um passo na consolidação do estado de exceção“. Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul, completa o coro e repete a expressão,dizendoque a “condução de Lula completaestado de exceção não declarado”.
Mas o que é afinal um estado de exceção? Se você fugiu daquela aula de história sobre a ditadura militar brasileira, a gente explica: é uma situação de restrição de direitos, decretada normalmente em situações de emergência nacional que, durante sua vigência, aproxima aquele que até então era um Estado sob um regime democrático, num regime autoritário. Mas, então – se nós vivemos um estado de exceção, quem é o responsável por isso?
Ninguém. O Brasil vive há 13 anos governado pelo partido que acusa um estado de exceção não declarado. Até o final do mandato Dilma, o PT terá indicado 8 dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal e 30 dos 33 ministros do Superior Tribunal de Justiça, os dois órgãos máximos do Poder Judiciário brasileiro. O PT também tem as óbvias indicações do procurador-geral da República e do Ministro da Justiça. Até o próximo mês de maio, Dias Toffoli, ex-advogado do partido, é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
No Congresso, o governo possui maioria – os partidos que estavam na chapa que deu vitória à Dilma Rousseff elegeram 304 deputados; os que estavam na chapa da oposição elegeram 127 deputados. A situaçãose repeteno Senado – dos 81 senadores eleitos em 2014, 53 eram da base aliada.
Mas se não existe, por que é dito? Simples. Estado de exceção aqui é apenas um discurso político para achacar a independência do Judiciário e pressionar a opinião pública a encarar as investigações da Lava Jato como inconstitucionais. Lorota. Dessa forma, qualquer prisão torna criminosos em mártires, e presos comuns em presos políticos. É a única alternativa para manter o projeto político ainda aceso.
4. “NUNCA SE INVESTIGOU TANTO
QUANTO HOJE.”
Esse é outro discurso comum. Ao longo dos últimos anos, a presidente Dilma insistiu em dizer que nunca ninguém mandou tanto a Polícia Federal investigar casos de corrupção como ela. Segundo Dilma, a Polícia Federal integra o seu governoe atua com total liberdade. Mas a realidade é um pouquinho diferente: a Polícia Federal não depende em nenhum momento da autorização de nenhum político para fazer o seu trabalho. Pelo contrário. Pela Constituição, a PF tem autonomia para conduzir investigações e inquéritos, da mesmíssima forma que fez por toda sua história ao longo de diferentes gestões federais.
O que o governo pode fazer aqui, pelo contrário, é impedir inconstitucionalmente o trabalho das investigações. E é exatamente disso que o governo Dilma vem sendo acusado de fazer em relação à Lava Jato.
Lembra da prisão do Delcídio? Pois é. Ela aconteceu sob a acusação de que ele estava tentando obstruir as investigações da Lava Jato. Pego, Delcídio, ainda líder do governo no Senado, prestou uma suposta delação premiada (ele não pode confirmá-la, com o risco de perder sua delação, caso ela exista, embora o próprio governo já a considere como certa) acusando Dilma de tentar interferir na operação em pelo menostrês oportunidades.
Segundo a IstoÉ, que denunciou o fato, o senador afirmou que um encontro entre Dilma Rousseff, o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o presidente do STF, Ricardo Levandowski na cidade do Porto, em Portugal, em julho do ano passado, teve como tema “a mudança nos rumos da Lava Jato. Contudo, a reunião foi uma fracasso, em função do posicionamento retilíneo do ministro Lavandowski, ao afirmar que não se envolveria”. A segunda tentativa envolveria indicar para uma das vagas no STJ o presidente do TJ de Santa Catarina, Nelson Schaefer. Em contrapartida, o ministro convocado para o TJ votaria pela libertação dos acusados Marcelo Odebrecht e Otavio Azevedo. “A investida foi em vão porque Trisotto se negou a assumir tal responsabilidade espúria. Mais um fracasso de José Eduardo em conseguir uma nomeação”. A terceira foi a nomeação de Marcelo Navarro para o STJ. E isso as que Delcídio teve conhecimento.
O próprio José Eduardo Cardozodecidiu abandonar o Ministério da Justiça com a justificativa de que estava sendo pressionado por lideranças petistas – de modo especial o ex presidente Lula -, para interferir na Operação Lava Jato.
5. “A CULPA É DA MÍDIA.”
Essa é a provavelmente a maior cortina de fumaça da história das nossas discussões políticas. E a razão dela atuar com tanta força em tempos de crise é muito simples de explicar. A formação de opinião é uma espécie de jogo de puxar corda, onde cada lado busca criar uma armadilha para o outro – ter a imprensa como a grande vilã do governo gera pressão para o outro lado do cordão, transformando qualquer notícia não favorável a ele num mero exercício golpista de uma oposição midiática. No fim, o discurso é muito parecido com aquele papo de que o judiciário brasileiro cria um estado de exceção não declarado no país (aqui, qualquer condenação ao partido vira perseguição política).
Essa é a última etapa do processo. O crème de la crème da retórica populista. Sabe aquele papo de que a culpa disso tudo é das elites? Não se sustenta num olhar mais apurado. Não apenas Lula, como todos os criminosos envolvidos na Lava Jato, fazem parte de uma elite brasileira que sistematicamente vem apoiando os governos de seu partido. A culpa então é de uma pretensa perseguição ao PT? Muito menos. Toda base governista é investigada e criminalizada pelas ações da Lava Jato. Sem rodeiros, a culpa passa a ser do Judiciário, que cria um estado de exceção no país, certo? Também não. Estado de exceção aqui é apenas um discurso político para pressionar a opinião pública a encarar as investigações da Lava Jato como golpismo jurídico. Ah, então tudo no fim é uma conquista do partido, que manda investigar as operações e limpar a corrupção no país? Piorou. A Polícia Federal é um órgão com autonomia e não depende em nenhum momento da autorização de nenhum político para fazer o seu trabalho. Não bastasse, o governo está envolvido em escândalos de acobertamentos da operação.
Tudo isso em jogo, e buscando sistematicamente passar a culpa adiante a respeito das responsabilidades dos envolvidos naquele que é tratado como o maior caso de corrupção que se tem notícia no país, o vilão se torna aquele que conta toda história aos eleitores. Paradoxalmente, esse aqui é tratado constantemente como um caso de manipulação de massa – quando ele mesmo falsifica a realidade, atacando uma elite midiática (que de fato existe, e usualmente está ao lado do poder, recebendo bilhões em publicidade) em nome de uma elite política, que quase nunca é encarada também como uma elite.
É uma massa manipulada pregando contra a manipulação das massas. Como em todos os clichês apresentados aqui: uma lista de desculpas esfarrapadas, de meias verdades, de mentiras escancaradas feitas para sustentar uma realidade paralela, repetida incansavelmente nos palanques e nas redes sociais como a verdade libertadora, aquilo-que-a-imprensa-não-conta. E que não se sustenta, ao olhar mais apurado, pela única razão de que a maior oposição aos petistas não reside na imprensa, no Judiciário, na elite ou no trabalho dos tucanos.
É incrível como essa quadrilha chefiada por Lula e Dilma, não tem limites nas suas armações.
Tanta confusão e suspeitas sobre delação de Delcidio, questionamentos e indignações pelo vazamento da mesma para revista. Tentando até tornar nula, por esse conhecimento público, antes da análise do ministro do Supremo. O que quase não se sabe, é quem conseguiu esse furo de reportagem para revista Isto É. A jornalista que escreveu e teve essa bomba em mãos, é ESPOSA do ex ministro da justiça, Eduardo Cardoso. Isso explica, como ele em tão pouco tempo do artigo publicado, conseguiu passar mais de uma hora, explicando cada tópico dessa delação que lhe envolve até o fígado! Na realidade, toda essa armação deles, foi uma tentativa de desqualificar e tornar nula essa delação do Delcidio. Eles todos sabiam desde soltura de Delcidio, que ele havia passado dias prestando depoimentos, o que deixou Dilma e Lula em pânico. Pois sabiam do poder de fogo do senador, líder do governo e cúmplice deles! Mas, graças a Deus, plano diabólico que deu errado. Delação aceita e tornada válida pelo ministro. Por ter sido feita dentro de todos requisitos legais! Agora me respondam: SE TRATA OU NÃO, DE UMA QUADRILHA DE BANDIDOS ? Fala sério! FORA ESCÓRIA! 13 DE MARÇO, NAS RUAS BRASIL! FORA DILMA! FORA LULA! PT NUNCA MAIS! 👊 JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES!👊?