sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Para o Financial Times o Brasil é um “paciente na UTI”. E eles não sabem metade da história.


Poucas coisas são tão emblemáticas quanto a relação do governo brasileiro com a mídia estrangeira. Para o partido do governo, o PT, o que parece valer é exatamente o oposto daquilo que descrevia George Orwell, segundo o qual “jornalismo é dizer aquilo que não querem que você diga, todo o resto é propaganda”. Com a mesma velocidade em que se utiliza de capas favoráveis como a da The Economist com o Cristo Redentor decolando, governistas se apressam em dizer que capas negativas representam uma “intromissão dos estrangeiros na política brasileira”. 
No início de seu primeiro mandato, Dilma chegou a dizer que “nenhuma revista estrangeira irá fazê-la demitir um ministro”, algo que soou um tanto quanto irônico dado que as capas semanais da revista Veja derrubaram inúmeros ministros em seu mandato. Ao que parece, o problema reside sempre com os estrangeiros. Para a mídia, porém, isso raramente importa. Acostumados a manter uma visão e uma linha editorial clara, os jornais ingleses emitem opiniões com relativa frequência, sem se preocupar com o mito da imparcialidade.
Em uma das mais contundentes declarações recentes, o centenário Financial Times declarou que o caso brasileiro é o que se poderia chamar de “um paciente na UTI”. A análise do FT é profunda e certeira – retrata como nenhuma revista ou jornal brasileiro o peso de um Congresso inepto em meio a um ajuste fiscal sem qualquer preocupação em poupar o governo. Como vimos recentemente, o cenário é tão confuso que o próprio presidente do Partido dos Trabalhadores convocou seus militantes para protestar contra as políticas do governo. Em suma, o Financial Times comenta com grande precisão aquilo que temos comentado constantemente aqui. O tal ajuste fiscal, que busca equilibrar as contas destruídas pela primeira gestão Dilma, não é um ajuste de fato, mas algo, se me permitem a expressão, “para inglês ver”. O FT viu. E não acreditou.

Em um outro  momento, em seu primeiro mandato, Lula realizou um longo e profundo ajuste – chegou a bater orecorde de maior economia para pagar os juros da dívida em toda a história do país. A diferença para o ajuste atual reside exatamente no apoio. Lula contava com o apoio da sociedade, do seu partido, do Congresso e de uma ampla gama de economistas liberais em seu governo que garantiam credibilidade ao ajuste. Trata-se do exato oposto do governo Dilma.
Para a análise do Financial Times, o momento, que entra para a história como a segunda vez em que o Brasil tem uma dupla recessão econômica em 120 anos (a outra foi nos anos de 1930 e 1931, após a crise de 1929), possui causas bem nítidas no próprio governo. Trata-se não de uma consequência inesperada, mas de uma bomba plantada com esforço pelo próprio Planalto, e que agora encontra dificuldade em ser desarmada, graças a um governo fraco e um Congresso mais preocupado em salvar a si mesmo da operação Lava-Jato do que poupar a governabilidade.
Poucas coisas são tão emblemáticas quanto a relação do governo brasileiro com a mídia estrangeira. Para o partido do governo, o PT, o que parece valer é exatamente o oposto daquilo que descrevia George Orwell, segundo o qual “jornalismo é dizer aquilo que não querem que você diga, todo o resto é propaganda”. Com a mesma velocidade em que se utiliza de capas favoráveis como a da The Economist com o Cristo Redentor decolando, governistas se apressam em dizer que capas negativas representam uma “intromissão dos estrangeiros na política brasileira”. 
No início de seu primeiro mandato, Dilma chegou a dizer que “nenhuma revista estrangeira irá fazê-la demitir um ministro”, algo que soou um tanto quanto irônico dado que as capas semanais da revista Veja derrubaram inúmeros ministros em seu mandato. Ao que parece, o problema reside sempre com os estrangeiros. Para a mídia, porém, isso raramente importa. Acostumados a manter uma visão e uma linha editorial clara, os jornais ingleses emitem opiniões com relativa frequência, sem se preocupar com o mito da imparcialidade.
Em uma das mais contundentes declarações recentes, o centenário Financial Times declarou que o caso brasileiro é o que se poderia chamar de “um paciente na UTI”. A análise do FT é profunda e certeira – retrata como nenhuma revista ou jornal brasileiro o peso de um Congresso inepto em meio a um ajuste fiscal sem qualquer preocupação em poupar o governo. Como vimos recentemente, o cenário é tão confuso que o próprio presidente do Partido dos Trabalhadores convocou seus militantes para protestar contra as políticas do governo. Em suma, o Financial Times comenta com grande precisão aquilo que temos comentado constantemente aqui. O tal ajuste fiscal, que busca equilibrar as contas destruídas pela primeira gestão Dilma, não é um ajuste de fato, mas algo, se me permitem a expressão, “para inglês ver”. O FT viu. E não acreditou.
Em um outro  momento, em seu primeiro mandato, Lula realizou um longo e profundo ajuste – chegou a bater orecorde de maior economia para pagar os juros da dívida em toda a história do país. A diferença para o ajuste atual reside exatamente no apoio. Lula contava com o apoio da sociedade, do seu partido, do Congresso e de uma ampla gama de economistas liberais em seu governo que garantiam credibilidade ao ajuste. Trata-se do exato oposto do governo Dilma.
Para a análise do Financial Times, o momento, que entra para a história como a segunda vez em que o Brasil tem uma dupla recessão econômica em 120 anos (a outra foi nos anos de 1930 e 1931, após a crise de 1929), possui causas bem nítidas no próprio governo. Trata-se não de uma consequência inesperada, mas de uma bomba plantada com esforço pelo próprio Planalto, e que agora encontra dificuldade em ser desarmada, graças a um governo fraco e um Congresso mais preocupado em salvar a si mesmo da operação Lava-Jato do que poupar a governabilidade.
Bundles Of The Financial Times Newspaper Arrive At A Distribution Centre And Are Delivered Around London
A análise, porém, é bastante restrita no tempo. Os problemas políticos e econômicos do Brasil são históricos e bem enraizados. Aqui, não se trata de um mero caso de escândalo de corrupção que, como se sabe, é mais consequência que causa da inabilidade política. Historicamente os governos brasileiros se opõem por um falso dilema – o de que é preciso gerar estabilidade para então gastar e fazer a economia crescer. Esta é a razão de tantos governos realizarão ajustes que permitirão ao Planalto voltar a gastar até que um novo ajuste seja necessário.
Tal ideia se pauta em uma falsa lógica de que o crescimento deve ser induzido pelo governo; de que mais relevante do que se preocupar em garantir uma moeda forte, conter despesas para fazer os juros caírem, ser austero em gastos para permitir que as famílias gastem mais consigo mesmas, ser previsível em suas leis para permitir um melhor planejamento, é garantir aquela falsa ajuda ao capitalismo – que no fundo não passa de uma mera ajuda às grandes corporações.
Desde Vargas e seu BNDES, o governo brasileiro possui um certo fetichismo de que crescer é desenvolver a indústria. Em nome desta causa, o Planalto apoia medidas que retiram bilhões de reais dos bolsos dos trabalhadores anualmente para injetar em corporações como a Odebrecht e outras tantas, responsáveis por mais de 70% do crédito subsidiado do BNDES em determinadas áreas como exportações (ao todo, o subsidio do BNDES custará ao Tesouro R$ 38,6 bilhões apenas em 2016, cerca de 1,4 vezes o custo do Bolsa Família).
A ideia de que a economia se move não pela estabilidade, pelo aumento de poupança e confiabilidade do governo, mas pelos planos econômicos no melhor estilo de “planos quinquenais” (aqueles mesmos com os quais se planejava o desenvolvimento da União Soviética), levou o Brasil a vivenciar uma série de grandes planos, inevitavelmente frustrados pela incapacidade de gestão do próprio governo. Vimos um Plano de Metas, PND, PND II, Avança Brasil e as incontáveis versões do PAC, intercalados por tímidas versões de planos que pensassem o pequeno empreendedor, aquele responsável por 99% das empresas do país e que empregam 52% da força de trabalho. Somos um país de mais de 6 milhões de pequenos empresários que merecem menor atenção do governo que quatro famílias de empreiteiras.

Certamente não se pode negar que um ajuste macro tenha invariavelmente impacto em pequenos empresários. Seria tolice comparável aos defensores da ideia de que não se come PIB. Indicadores macros são importantes como um todo, mas certa atenção aos microempreendedores é vital. Cuidado com regras e instituições transparentes, e maior segurança jurídica, são parte importante para reaquecer a economia. E é justamente este o maior destaque do ajuste fiscal comandado pelo atual presidente do Insper, em 2005, que criou o empréstimo consignado e melhorou as regras de financiamento bancário, levando a um longo ciclo de crescimento do setor (ou você tinha ilusão de que foi o Lula quem fez isso?), interrompido apenas quando o governo decidiu inflar os números do setor com crédito artificial.
O artigo do FT peca em não distinguir estes pontos entre um ajuste que dá certo e um que fracassa, mas age de forma irrefutável ao demonstrar que o país se preparou extremamente mal para o momento de desaceleração da economia mundial e em um arrefecimento do crescimento chinês. Isto torna o cenário futuro bastante incerto quanto ao grau do estrago – o que sabemos apenas é que ele virá.
Apenas neste ano os gastos com juros devem superar R$ 480 bilhões, contra R$ 311 bilhões do último ano. O custo com o aumento da taxa de juros para conter a inflação e impedir que os empresários sigam o governo, que reajusta os preços controlados (gás, combustível, energia etc), tem seu peso. Cada 1 ponto percentual na taxa SELIC custa aproximadamente R$ 36 bilhões. A consequência é, como comentou o FT, um aumento expressivo na relação de endividamento do país, podendo chegar a 70% nos próximos anos, caso a recessão de 3% em 2015 e de 2% em 2016 se confirmem. Quanto menor o crescimento da economia, maior a necessidade de cortar gastos, o que dado o caráter obrigatório dos gastos públicos é algo cada vez mais difícil no Brasil.
Os economistas costumam diferenciar os cortes de gastos feitos pelo governo daqueles que você faz na sua casa através de uma única diferença. Toda vez que o governo corta gastos, ele gera menor demanda na economia, e assim reduz a produção, que reduz a arrecadação de impostos. Este é um dos fatores (questionável, dado que os gastos são muitas vezes artificiais). O outro e mais claro de se perceber é aquele ocasionado pelo aumento de impostos. Algumas pessoas costumam fazer contas de padaria – a velha regra de 3, definindo que se hoje arrecadamos R$ 100 com uma alíquota de 10%, ao dobrarmos a alíquota para 20%, arrecadaremos R$200. Porém, como a curva de Lafferdemonstra, ao se ampliar constantemente os impostos inevitavelmente se afeta a arrecadação – pois com mais impostos, menos é consumido e menos é arrecadado.
Isto explica parte da queda de arrecadação do governo, o que dá ao ajuste um peso muito maior do que teria se fosse feito em um momento de euforia econômica. Como uma reportagem recente demonstrou, o ajuste foi adiado em quase 1 ano, pois Dilma preferiu sacrificar as contas públicas em nome da reeleição.
Esta irracionalidade política é algo que a matéria do FT não conseguiu captar, certamente por seus jornalistas estarem acostumados a debates mais claros e a uma bem dividida linha política (entre conservadores e trabalhistas que se assumem como tal). O FT não foi capaz de perceber o jogo político brasileiro por inteiro. É esta falta de conexão do governo (o que inclui Legislativo, Judiciário e Executivo) com as ruas, com o dia a dia do país, que nos afasta de soluções verdadeiras, que melhorem nosso aspecto institucional e ponham um freio nos políticos e no estrago que eles podem ocasionar.
Enquanto o país espera por mais algumas décadas por uma reforma tributária que simplifique a cobrança e reduza o peso do governo sobre os mais pobres, uma reforma previdenciária que permita às pessoas serem donas do próprio futuro e não apenas uma fonte de renda para a gastança do governo (algo que, mude o sistema atual que se assemelha a pirâmides para um modelo de fundos de pensão), uma reforma que impeça o governo de criar dívida para privilegiar bancos, empreiteiras ou quem quer que seja (ou seja, uma lei de responsabilidade fiscal que sirva para a União),  seguiremos invariavelmente na UTI. Ou ainda pior. Independentemente do que a imprensa estrangeira diga ou deixe de dizer.
fonte: http://spotniks.com/para-o-financial-times-o-brasil-e-um-paciente-na-uti-e-eles-nao-sabem-metade-da-historia/

E O IMPEACHMENT? LAGARDE SALVA JOAQUIM LEVY DE SAIA-JUSTA EM ENTREVISTA

DIRETORA DO FMI E O MINISTRO PARTICIPAM DE EVENTO NO PERU
MINISTRO DA FAZENDA FOI PRESSIONADO POR JORNALISTA DA CNN A FALAR DE POSSÍVEL IMPEACHMENT DE DILMA E A EXPLICAR AS PEDALADAS FISCAIS (FOTO: STEPHEN JAFFE/FMI)


A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, salvou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante entrevista ao jornalista Richard Quest, da rede americana CNN, no Peru.
O ministro brasileiro foi pressionado pelo jornalista, que perguntava a Levy se ele acreditava na possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff e cobrava explicações sobre as pedaladas fiscais do ano passado. À época, Guido Mantega comandava a Fazenda.
Sem conseguir mudar de assunto e mal conseguindo encadear uma resposta, Lagarde interveio. Tomando a palavra, a diretora do FMI falou por Levy, explicando a importância da criação de um ambiente mais favorável aos negócios. Enquanto Lagarde falava, Quest deu uma trégua e o ministro saiu das cordas.
A Diretora do FMI e o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, também foram alvos de perguntas mais diretas e incômodas. Deixado em paz, Joaquim Levy limitou-se a acompanhar a entrevista de Lagarde e de Carney por longo tempo e só voltou a intervir quando a conversa foi desviada para a política ambiental. Ainda se mostrou despreocupado em relação ao risco de fuga de capital num cenário de mudança nos mercados financeiros e cambiais. Citou o volume de reservas - cerca de US$ 370 bilhões - como fator de segurança, ao lado do regime de câmbio flexível.
No entanto, depois de falar sobre como a economia brasileira se modernizou e se fortaleceu nas últimas décadas, ouviu a pergunta: então, por que entrou em recessão? Muitas risadas sucederam após o questionamento. Levy apenas citou que outros países também estão em dificuldades. 
fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=41955684254

Lava-Jato: inferno astral de Eduardo Cunha pode acelerar o impeachment da petista Dilma Rousseff



Enxadrismo político – Encalacrado na Operação Lava-Jato e acusado de esconder dinheiro de corrupção em contas bancárias na Suíça – autoridades do país europeu congelaram cerca de US$ 2,4 milhões –, o presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rechaça a possibilidade de deixar o cargo, seja por renúncia ou por afastamento temporário.
Há muito travando uma ferrenha queda de braços com o Palácio do Planalto, a quem representa uma séria e preocupante ameaça, Cunha poderá abreviar a permanência de Dilma Rousseff na Presidência da República. Isso porque cabe ao peemedebista aceitar ou não os muitos pedidos de impeachment que estão estacionados na Casa legislativa.
O mais consistente pedido de impeachment contra Dilma, assinado por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., deve ser arquivado, pois técnicos legislativos, que analisaram o documento, alegam a inexistência de provas sobre os supostos crimes cometidos pela chefe do Executivo. É importante destacar que o impedimento de Fernando Collor de Mello se deu na esteira de escândalos de corrupção e da fragilidade política do governo de então.
Nos dias atuais, diferentemente do que acontecia na época de Collor, parte do Congresso Nacional está genuflexo diante do Palácio do Planalto, que vem distribuindo cargos na estrutura federal para evitar o avanço de um processo de impeachment, o qual não apenas ejetaria Dilma do poder, mas levaria ao rés do chão o PT, partido que recentemente foi comparado a uma organização criminosa.

No cenário presente, que tem como um das molduras a possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impugnar o mandato de Dilma e do vice Michel Temer, por conta de abuso do poder econômico e político na campanha de 2014, ao PMDB só resta apoiar a tese do impeachment da petista caso queira chegar ao poder.
Com o impedimento de Dilma, o vice assumiria o comando do País, enquanto o TSE decide o que fazer com a chapa vencedora na corrida presidencial de 2014. Em tese, ambos (Dilma e Temer) devem ter o mandato impugnado, caso o Tribunal opte por condená-los, mas o PMDB poderá alegar que Michel Temer não pode ser responsabilizado pelos eventuais crimes cometidos pela cabeça de chapa, no caso Dilma Vana Rousseff.
A discussão por certo será longa e ultrapassará o período do mandato atual, que termina em 31 de dezembro de 2018. Enquanto isso, o PMDB tornar-se-ia “dono” do Brasil, possibilidade que vem alimentando os ânimos dos integrantes da legenda nos bastidores. Ou seja, Dilma que se cuide, pois o inimigo mora ao lado.
fonte: http://ucho.info/lava-jato-inferno-astral-de-eduardo-cunha-pode-acelerar-o-impeachment-da-petista-dilma-rousseff

Governo de Dilma Rousseff patrocina o crime na internet, denuncia deputado Sandro Alex


Terrorismo na rede – “O governo patrocina o crime e o ilícito nas redes sociais”, denunciou, nesta quinta-feira (08), o deputado federal Sandro Alex (PPS-PR), em audiência na CPI que investiga os crimes cibernéticos. A oitiva contou com a participação do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República,Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, no interior de São Paulo, e tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014.
O deputado revelou diante do auxiliar da presidente da República que a verba de publicidade governamental está financiando mais de quinhentos sites ilícitos, que veiculam, inclusive, pornografias. Somente em 2015, segundo declaração do próprio ministro Edinho Silva à CPI, foram investidos R$ 200 milhões na mídia virtual.
Em sua apresentação, Sandro Alex explicou que os anúncios governamentais são distribuídos nas mídias digitais automaticamente por meio de uma ferramenta chamada mídia programática, que leva em conta a quantidade de acesso dos sites. O problema é que a ferramenta não faz distinção, o que permite que a publicidade oficial acabe inserida também em sites piratas com grandes audiências
“Como o objetivo do governo é apenas audiência, há campanhas como a do Mais Médicos, da Pátria Educadora, da Caixa Econômica Federal e dos Correios em site de conteúdos criminosos. É o dinheiro público aplicado sem o menor critério”, criticou Sandro Alex, que comanda a sub-relatoria de Publicidade e Comércio Virtual na CPI.
De acordo com Sandro Alex, o valor levantado através dessa ilicitude é muito grande. Somente no setor audiovisual, os sites piratas causam um prejuízo estimado é de R$ 10 bilhões.

“O Brasil não precisa de mais impostos, de recriar a CPMF. Basta combatermos estes sites piratas”, reforçou.
Durante a audiência, Edinho Silva deixou claro que a pasta não tem controle sobre a aplicação dos recursos e disse que o governo, assim como as grandes marcas, são vítimas da pirataria virtual. Ele prometeu colaborar com os trabalhos da CPI e corrigir a distorção.
“O ministro não pode alegar desconhecimento. O governo é, sim, corresponsável por patrocinar esses sites. Alguém tinha conhecimento disso. A obrigação do governo é selar pelo dinheiro público. Estamos diante de um crime federal”, rebateu Sandro Alex.
Também participaram da oitiva os presidentes da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), Sandra Martinelli, e da ABAP (Associação Brasileira de Agência de Publicidade), Orlando Marques.
Polícia Federal e Ministério Público
O sub-relator cobrou que Edinho Silva encaminhe à CPI uma lista dos sites nos quais o governo veiculou propagandas a partir de 1º de janeiro de 2011, dia em que teve início o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. O parlamentar do PPS informou ainda que irá acionar a Polícia Federal e o Ministério público para pedir o compartilhamento de dados de investigações que estiverem em curso sobre sites piratas.

fonte:  http://ucho.info/governo-petista-de-dilma-rousseff-patrocina-o-crime-na-internet-denuncia-deputado-sandro-alex


Defesa aloprada de Gleisi e Adams ignora a gravidade dos crimes de Dilma, que pode acabar na prisão


(AFP – Getty Images)


Parafuso solto – As acusações que pesam contraDilma Rousseff, que levaram o Tribunal de Contas da União (TCU) reprovar as contas da presidente, são muito mais graves do que querem fazer supor os aliados aloprados da petista, como a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), conhecida por ser uma “franca atiradora”, e o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams.
A ordem no Palácio do Planalto é defender a chefe do Executivo federal a qualquer preço, mesmo que para isso seja necessário mentir de forma acintosa e desmedida. Prática adotada por nove entre dez aliados que se curvam diante das ordens palacianas.
Uma das acusações, envolvendo operações cambiais não autorizadas, pode proporcionar, além das punições políticas, como perda de mandato e inelegibilidade, dois anos de prisão à petista.
A qualidade dos defensores da presidente é um caso à parte, já que os discursos são desconexos e amparados em teorias jurídicas esdrúxulas e que foram trazidas a lume apenas para tentar justificar o injustificável.
Luís Inácio Adams, por exemplo, esteve no epicentro do escândalo sobre a venda de pareceres técnicos, que explodiu em 2012, ocasião em que o advogado-geral quase ejetado do cargo. À época, ao menos sessenta servidores da AGU fizeram um ato pedindo o afastamento de Adams.

O caso de Gleisi Hoffmann, conhecida como “Joanna D’Arc das Araucárias”, é ainda pior. Investigada minuciosamente na esteira da Operação Lava-Jato, na qual foi denunciada pelos principais delatores (Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa) de ter embolsado R$ 1 milhão em propina do Petrolão, Gleisi também aparece, na condição de principal implicada, nas 18ª e 19ª fases da Lava-Jato, a Pixuleco II e a Nessun Dorma, respectivamente.
Ser defendida por pessoas tão incompetentes e comprometidas pouco alivia a situação de Dilma, mas foi o que restou à presidente, que, ultimamente, não tem dado sorte em suas estratégias. Mesmo que, na prática, tenha abdicado do poder em benefício do PMDB e de Lula para ficar com o cargo, e lançado uma ofensiva suicida contra o TCU, Dilma só conseguiu unir a Corte de Contas em torno do relator das “pedaladas fiscais” e garantir a reprovação das contas do próprio governo relativas a 2014.
O inferno astral da presidente da República, que não é dos mais suaves, torna-se ainda pior com essas defesas descabidas e sem conteúdo, que ao final servem apenas para ampliar a extensão de um calvário político que tende a se agigantar com o passar dos dias.

fonte: http://ucho.info/defesa-aloprada-de-gleisi-e-adams-ignora-a-gravidade-dos-crimes-de-dilma-que-pode-acabar-na-prisao


Tem que investigar e punir o bandido!!! MPF é acionado para investigar Lula no caso de expropriação da refinaria da Petrobras na Bolívia

                                                                                    Réu confesso 
Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) protocolou nesta sexta-feira (9) representação na Procuradoria da República do Distrito Federal solicitando abertura de procedimento investigatório contra o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, por se omitir durante o processo de expropriação de refinaria da Petrobras pela Bolívia, em 2006.
O pedido do parlamentar é baseado na declaração dada pelo petista na última segunda-feira (5), em evento público, quando confessou não ter oferecido qualquer resistência, durante seu mandato, ao confisco pelo governo de Evo Morales das instalações da Petrobras para extração de gás naquele país.
“O Evo me perguntou: ‘como vocês ficarão se nós nacionalizarmos a Petrobras?’ Respondi: ‘o gás é de vocês’. E foi assim que nos comportamos, respeitando a soberania da Bolívia”, relatou Lula, que prejudicou o Estado brasileiro ao concordar com a atitude criminosa do colega boliviano, decisão que foi tomada à sombra do malfadado Foro de São Paulo, movimento que reúne o que há de pior no esquerdismo latino-americano.

Esse episódio precisa ser investigado pelas autoridades verde-louras de forma aprofundada, uma vez que os escândalos de corrupção que varrem o Brasil em todos os seus quadrantes mostram que tudo é possível no país que transformou-se em palco de desmandos por parte dos governantes, a começar pelo Petrolão, esquema criminoso que ao longo de uma década derreteu os cofres da estatal petrolífera, tudo com a explícita anuência do Palácio do Planalto.
Para o autor da representação, a confissão de Lula é gravíssima por configurar crime de prevaricação e ato de improbidade administrativa, o que causou cerca prejuízo à estatal brasileira de cerca de US$ 1,5 bilhão.
“A conduta de Lula – tomando por verdade o conteúdo de suas próprias declarações – é estarrecedora. A confissão de omissão do representado, neste caso, é gravíssima e precisa ser investigada. Seu descaso, imprudência e inconsequência no desempenho de suas funções de Presidente da República – expostos de forma ostensiva no arranjo proposto a Evo Morales – não podem ser aceitas sem que ele seja, no mínimo, interrogado por esse parquet”, solicita Rubens Bueno no ofício dirigido ao Ministério Público Federal.
A Lei de Improbidade prevê penas para o agente público que vão desde o ressarcimento do prejuízo causado ao erário, além da suspensão dos direitos políticos. Já na esfera penal, estão previstas sanções que podem levar o infrator à detenção.

fonte: http://ucho.info/mpf-e-acionado-para-investigar-lula-no-caso-de-expropriacao-da-refinaria-da-petrobras-na-bolivia


A livre iniciativa e a felicidade - quem quer ser genuinamente feliz deve empreender por Arthur Brooks,



N. do E.: o artigo a seguir é um trecho de uma apresentação verbal da Prager University.  Daí seu tom mais coloquial.

Quando você ouve a expressão "livre iniciativa", qual a primeira ideia que vem à sua mente?
Para quase toda a população, na melhor das hipóteses, livre iniciativa remete a "ganhar dinheiro".
Mas há outro aspecto da livre iniciativa que é bem mais importante do que apenas "ganhar dinheiro": a livre iniciativa é importante não apenas por causa de sua excepcional e imbatível capacidade de gerar prosperidade e benefícios materiais, mas também por causa de seus inigualáveis benefícios morais.
Isso pode parecer contra-intuitivo, principalmente se você passou muito tempo da sua vida ouvindo lições de professores universitários, os quais, ao longo das últimas décadas, pontificavam com segurança e desenvoltura que a livre iniciativa não passava de um esquema para saciar desejos cúpidos, egoístas e gananciosos.
Entretanto, com a queda do Muro de Berlim e o colapso da URSS e das economias comunistas, até mesmo a esquerda, relutantemente, passou a reconhecer a utilidade da livre iniciativa.  Mas apenas como um mal necessário.
"É óbvio", diz a esquerda, "que a livre iniciativa nos traz benefícios materiais.  Mas o custo simplesmente não compensa.  As pessoas se tornam materialistas demais.  As empresas se tornam poderosas demais.  Os lucros corrompem as pessoas.  E surgem muitas desigualdades materiais".
Seria essa uma avaliação justa?  Não, claro que não é. E eis o motivo
O imperativo moral
A livre iniciativa não é apenas materialmente gratificante; ela também é um imperativo moral.
E um dos principais motivos de ele ser um imperativo moral é que somente a livre iniciativa nos capacita para sermos genuinamente felizes
Por quê? 
Porque é a livre iniciativa o que nos permite alcançar o nosso sucesso de maneira ética e moral, fazendo por merecê-lo.
O que tudo isso significa?  Ao termos sonhos e ao trabalharmos duro para concretizá-los, a satisfação e a felicidade ao sermos bem-sucedidos é única. O sucesso conquistado de maneira ética e moral, por meio do esforço próprio e da criação de valor para nossos consumidores, produz a inigualável satisfação e a felicidade da conquista: tivemos sonhos, trabalhamos duro para realizá-los e fomos bem-sucedido nesse processo. 
Esse sentimento só é possível de ser obtido em um sistema cujas recompensas são baseadas no mérito próprio e no valor criado para seus consumidores, e não em conexões com poderosos e em agrados a políticos.
Pense nas coisas da sua vida que o deixam feliz.  Provavelmente você pensará na sua família, nos seus relacionamentos pessoais, nos seus amigos e, talvez, no seu emprego.  Em outras palavras, você irá pensar em todas as coisas que representam virtudes pessoais, conquistas e trabalho. 
Sim, é claro que todos nós queremos coisas boas e legais.  Queremos um carro bom, uma moradia boa, roupas bonitas, aparelhos eletroeletrônicos legais, viagens para exterior etc.  Mas se tais coisas forem simplesmente dadas para nós sem contrapartida, se nós não fizermos por merecê-las, se nós não nos esforçarmos para obtê-las e partirmos do princípio de que temos o direito a recebê-las sem esforço, então elas não nos farão realmente felizes.
Ganhar na loteria
Você provavelmente já pensou no que faria caso ganhasse na loteria, correto?  Todos nós já tivemos essa fantasia.  Talvez você tenha pensado em comprar uma mansão, um carro esportivo, reformar todo o guarda-roupa e fazer aquela longa viagem ao redor do mundo.  É bem provável que fosse possível fazer tudo isso.
Mas a realidade é que, segundo estudos de pesquisadores da Universidade de Michigan, você está mais propenso a ser menos feliz após ter ganhado na loteria do que antes de ter comprado o cartão e feito a aposta. Você obviamente ficará muito feliz ao ganhar o prêmio; porém, com o tempo, suas frustrações aumentam.
Segundo esses estudos, pessoas que ganham na loteria normalmente saem comprando variadas coisas de que não precisam, arrumam "amigos" interesseiros e, em alguns casos, até mesmo se tornam alcoólatras. 
Por que isso ocorre?  Por aquele mesmo motivo que seus pais provavelmente sempre lhe ensinaram: o dinheiro não pode comprar a felicidade.
E, ainda assim, as pessoas da esquerda nos dizem que, se ao menos o governo decretasse que todas as pessoas tivessem a mesma renda, toda a sociedade seria muito mais feliz.  Isso simplesmente não é verdade.
O que traz a felicidade
A felicidade não é algo que pode ser concedido por terceiros.  A felicidade é algo que conquistamos; a felicidade é algo que alcançamos por meio de ações próprias. 
Apenas veja os empreendedores, principalmente os pequenos.  As pessoas que são donas do próprio negócio se consideram muito mais felizes do que aquelas que estão em qualquer outra posição no mercado de trabalho.  (Veja mais aqui).
Por quê?  Qual é o segredo delas?
Elas não estão trabalhando menos.  Ao contrário, pequenos empreendedores trabalham muito mais horas do que os assalariados.  Elas também não estão ganhando rios de dinheiro.  Empreendedores, na média, ganham muito menos do que funcionários públicos do alto escalão. 
O segredo é que seu empreendimento as permite alcançar seu próprio sucesso, como sempre sonharam.  É esse sucesso alcançado pelo esforço próprio, e não concedido pela caridade de terceiros, o que torna essas pessoas mais felizes.  E isso realmente só é possível por meio da livre iniciativa.
O governo nos dar benesses que não merecemos e as quais não nos esforçamos para conseguir não é uma medida que pode nos fazer felizes.  É realmente simples assim.
Não é à toa que os Pais Fundadores do EUA foram cuidadosos ao escrever, na Declaração de Independência, que as pessoas tinham "o direito à vida, à liberdade e a procurar a felicidade".  Essa foi a grande constatação: procurar a felicidade.  Eles não disseram que as pessoas tinham o direito de ser felizes.  Eles deixaram claro que as pessoas apenas têm o direito de perseguir a própria felicidade.
E é isso o que a livre iniciativa faz.  E é por isso que ela é crucial.  Somente a livre iniciativa nos permite decidir o que nos fará felizes, somente ela nos permite ir em busca dos nossos sonhos, e somente ela nos permite concretizá-los de maneira ética e moral.
A busca da felicidade só pode ocorrer se tivermos a oportunidade de alcançar e fazer por merecer nosso sucesso.  A felicidade não está no materialismo ou na redistribuição de renda feita pelo governo.  A felicidade está na maneira como definimos nossas vidas e nossos objetivos; acima de tudo, a felicidade está na concretização dos nossos sonhos por meio do esforço próprio.
Essa é o potencial moral da livre iniciativa.


fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2199