quinta-feira, 24 de março de 2016

O paraíso da corrupção e impunide: AS EXPLOSIVAS PLANILHAS DO "BJ" DA ODEBRECHET...TEM DE TUDO E "DE TODOS"


Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22.mar.2016) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados públicos ontem (22.mar) pelo juiz federal Sérgio Moro, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. "São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato. Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.


Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 24 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22.mar.2016) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.
Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados ontem (22.mar) pela Polícia Federal, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
[No início da tarde desta 4ª feira (23.mar), o juiz Sérgio Moro determinou que esse material fosse colocado sob sigilo. O UOL teve acesso às informações quando os dados estavam públicos].
As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo. São mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.

A apuração é dos repórteres do UOL André Shalders e Mateus Netzel. Eis exemplos de planilhas apreendidas (clique nas imagens para ampliar):





O material da Odebrecht é farto em nomes da oposição
A maior parte do acervo é formada por tabelas com menções a políticos e a partidos.
Os documentos, como se observa nas imagens acima, trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos citados.
Algumas planilhas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.
Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.
Em 2012, a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 25.490.000 para partidos e comitês de campanha e apenas R$50 mil para uma candidatura em particular –a de Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).
Em 2014, a soma de doações da construtora foi de R$ 48.478.100, divididos entre candidaturas individuais e comitês dos partidos. Em 2010, o total foi de R$ 5,9 milhões, apenas para partidos e comitês de campanha.
APELIDOS
Eis alguns apelidos atribuídos aos políticos nos documentos da Odebrecht, vários com conteúdo derrogatório. As grafias foram mantidas tais como estão nas tabelas da empreiteira (clique na imagem para ampliar):





COPA E LEBLON
A papelada que serve de base para este post foi apreendida por 4 equipes da PF em 2 endereços ligados a Benedicto Barbosa Jr. no Rio de Janeiro nos bairros do Leblon e de Copacabana.
Além das tabelas, há dezenas de bilhetes manuscritos, comprovantes bancários e textos impressos. Alguns dos bilhetes fazem menção a obras públicas, como a Linha 3 do Metrô do Rio.
Um dos textos refere-se, de forma cifrada, às regras internas de funcionamento do cartel de empreiteiras da Lava Jato. O grupo é chamado de “Sport Club Unidos Venceremos”.
O juiz federal Sérgio Moro liberou ontem (22.mar.2016) o acesso ao material apreendido com outros alvos da Acarajé. São públicos os documentos apreendidos com Mônica Moura, mulher do publicitário João Santana, e com o doleiro Zwi Skornicki, entre outros.
ÍNTEGRA DOS DOCUMENTOSClique aqui para saber em qual documento e página cada político é mencionado. Depois, escolha o arquivo correspondente na lista abaixo:
OUTRO LADO
A Odebrecht foi procurada pelo Blog. Nesta 4ª (23.mar.2016), a assessoria da empreiteira enviou esta nota: “A empresa e seus integrantes têm prestado todo o auxílio às autoridades nas investigações em curso, colaborando com os esclarecimentos necessários''.
Os políticos citados já procurados por causa de outras reportagens negam ter recebido doações ilegais em suas campanhas. As respostas recebidas pelo Blogou publicadas pelos políticos estão listadas abaixo.
Aécio Neves (senador, PSDB-MG): o presidente nacional do PSDB declarou que o dinheiro recebido está todo declarado.
Eduardo Cunha (presidente da Câmara, PMDB-RJ): “Não me recordo com quem conversava. Efetivamente, houve [doação]. Tinha reunião de várias pessoas do PMDB com representantes deles [Odebrecht] para pedir a doação”.
Jorge Samek (diretor-geral da Itaipu Binacional): “Causou-me profunda perplexidade e indignação ver meu nome na lista de possíveis beneficiados de doações eleitorais ou de qualquer valor proveniente da Odebrecht. Refuto veementemente a veracidade da menção ao meu nome. Tomarei, imediatamente, todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis para restabelecer a verdade dos fatos e responsabilizar aqueles que contribuíram para esse calunioso, difamatório e injurioso ataque ao meu nome.
Não fui candidato ao cargo de Prefeito de Foz do Iguaçu, o que, por si só, demonstra a mentira representada pela menção ao meu nome. Nunca tive qualquer contato e sequer conheço o Sr. Benedicto Barbosa da Silva Neto.
A Itaipu Binacional, por sua vez, não tem, pelo menos desde 2003, quando assumi o cargo de Diretor-Geral Brasileiro, qualquer relação comercial ou civil com a Odebrecht. Desde já, coloco-me à disposição das autoridades competentes, abrindo mão do meu direito constitucional ao sigilo fiscal e bancário para provar a minha idoneidade.
Esclareço que o último cargo eletivo que disputei foi o de Deputado Federal, em 2002, para o qual fui eleito, mas renunciei, no dia 21 de janeiro de 2003, para assumir o cargo de Diretor-Geral da Itaipu Binacional. Nesta eleição, também não recebi qualquer doação financeira da Odebrecht“.
Paulo Garcia (prefeito de Goiânia, PT-GO ): “Na campanha eleitoral de 2012, quando fui candidato à reeleição, declarei todos os gastos e todas as arrecadações ao TRE conforme manda a legislação. No site do TSE é possível ver a lista de todos os doadores da minha campanha. Essa prestação de contas já foi devidamente aprovada. Afirmo com convicção que, nem na campanha eleitoral de 2012, e em nenhuma outra campanha que participei, recebi qualquer doação da empresa Odebrecht ou de suas subsidiárias. Na eleição de 2012, minha campanha recebeu a doação de R$ 3.562.500,00 do Diretório Nacional do PT, R$ 290.000,00 do Diretório Regional do PT e o restante conforme listado na prestação de contas do TSE. O Município de Goiânia, sob a minha administração, nunca teve nenhum serviço contratado junto a essa empresa. Reafirmo mais uma vez que todas as despesas de minha campanha foram as declaradas ao TRE. Não pratiquei na campanha de 2012 e em nenhuma outra quaisquer atos ilícitos.''
Rui Palmeira (prefeito de Maceió, PSDB-AL): “Em relação à postagem do blog do jornalista Fernando Rodrigues, de título “Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos” publicada no site UOL em 23 de março de 2016, a assessoria de Rui Palmeira, prefeito de Maceió, afirma que:
1) Todas as doações financeiras realizadas nas eleições de 2012 em prol da campanha do então candidato a prefeito Rui Palmeira são legais, foram declaradas aos tribunais eleitorais e aprovadas sem ressalvas por estas Cortes. Ademais, Rui Palmeira não é investigado em nenhuma apuração acerca de doação ilegal em campanhas e está inteiramente à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos, se necessário;
2) A empresa Odebrecht não consta entre os doadores diretos da campanha de Rui Palmeira em 2012 e a lista completa de doadores da referida campanha pode ser consultada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na seção demonstrativa das Contas Eleitorais;
3) A mesma consulta ao site do TSE mostra que em Alagoas o Diretório Municipal de Maceió do PSDB recebeu doação de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) oriundos da Braskem S/A, empresa controlada pela Odebrecht. No total, o Diretório Municipal de Maceió do PSDB recebeu 1.659.000,00 (um milhão, seiscentos e cinquenta e nove mil reais) em doações, provenientes de diversas fontes doadoras, todas declaradas à Justiça Eleitoral. Esta consulta mostra também que o Diretório Municipal de Maceió do PSDB doou a campanha do então candidato a prefeito Rui Palmeira um total de R$ 718.066,00 (setecentos e dezoito mil e sessenta e seis reais). Igualmente, o Diretório Nacional do PSDB doou a esta mesma campanha eleitoral um total de R$ 2.455.000,00 (dois milhões, quatrocentos e cinquenta e cinco mil reais). Os recursos provenientes do Diretório Nacional do PSDB também têm origem de diversas fontes doadoras;
4) Vale reforçar que no mesmo post, o próprio jornalista Fernando Rodrigues informa que as “planilhas são riquíssimas em detalhes – embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente considerados como prova de que houve dinheiro de Caixa 2 da empreiteira para os citados (grifo nosso). São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato“.
Vanessa Grazziotin (senadora, PC do B-AM): “Todos os recursos que recebi nas campanhas eleitorais que participei foram legais, registrados e todas as prestações de contas foram analisadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. Estranhei o aparecimento de meu nome numa lista que não sei como surgiu”.
Gilmar Sossella (deputado estadual, PDT-RS): “O deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) esclarece que todos os recursos recebidos em campanha constam em sua prestação de contas que foi aprovada pela Justiça Eleitoral''.
Aloizio Mercadante (ministro da Educação), em nota:
“1. A planilha divulgada registra repasses relacionados exclusivamente aos partidos da coligação do candidato Aloizio Mercadante, ao governo de São Paulo em 2010.
2. A própria planilha apresenta a data do repasse, o CNPJ da conta partidária, a agência e conta no banco oficialmente cadastradas para doações eleitorais na campanha de 2010.
Comitê Financeiro Único PT/SP – Valor:  R$ 100.000,00 – Data: 27/08/2010 – Recibo TSE nº 13001096017 – Espécie do Recurso: Transferência Eletrônica – Doador: PRAIAMAR INDUSTRIA E COMERCIO & DISTRIBUIÇÃO LTDA
Comitê Financeiro Único PT/SP – Valor: R$ 400.000,00 – Data: 27/08/2010 – Recibo TSE nº 13001096018 – Espécie do Recurso: Transferência Eletrônica – Doador: LEYROZ DE CAXIAS INDUSTRIA E COMERCIO & LOGISTICA LTDA
Comitê Financeiro Único PRP/SP – Valor:  R$ 40.000,00 – Data: 01/10/2010 – Recibo TSE nº 44000002915 – Espécie do Recurso: Transferência Eletrônica – Doador: LEYROZ DE CAXIAS INDUSTRIA E COMERCIO & LOGISTICA LTDA
Comitê Financeiro Único PRP/SP – Valor: R$ 10.000,00 – Data: 01/10/2010 – Recibo TSE nº 44000002916 – Espécie do Recurso: Transferência Eletrônica – Doador: PRAIAMAR INDUSTRIA E COMERCIO & DISTRIBUIÇÃO LTDA
Ciro Tiziani Moura – Senador PTC/SP – Valor: R$ 20.000,00 – Data: 01/10/2010 – Recibo TSE nº 36000025617 – Espécie do Recurso: Transferência Eletrônica – Doador: PRAIAMAR INDUSTRIA E COMERCIO & DISTRIBUIÇÃO LTDA
Ciro Tiziani Moura – Senador PTC/SP – Valor:  R$ 80.000,00 – Data: 01/10/2010 – Recibo TSE nº 36000025618 – Espécie do Recurso: Transferência Eletrônica – Doador: LEYROZ DE CAXIAS INDUSTRIA E COMERCIO & LOGISTICA LTDA
Partido Trabalhista do Brasil – Regional São Paulo – Valor: R$ 50.000,00 – Data: 01/10/2010 – CNPJ nº 03.730.380/0001-08 – Banco do Brasil – Agência 2809-6 – Conta Corrente 12.356-0
3. Essas informações são de responsabilidade exclusiva dos partidos e não do candidato majoritário ao Governo do Estado de São Paulo, Aloizio Mercadante. Foram devidamente declaradas nas respectivas prestações de contas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. Não são sigilosas, pois estão disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral, há seis anos“.
Outras reações:
Renan Calheiros (PMDB-AL, presidente do Senado), em coletiva de imprensa: “Mais uma vez, nunca cometi impropriedade. Essas citações, do ponto de vista da prova, não significam nada, absolutamente nada. Sempre me coloquei à disposição, sempre tomei iniciativa para pedir qualquer investigação que cobram. Acho que a diferença é exatamente essa, é ter as respostas“, disse.
Humberto Costa (PT-PE, líder do governo no Senado), em nota: “Como consta da prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral, não houve qualquer doação da Odebrecht à campanha de Humberto daquele ano“.
Romero Jucá (PMDB-RR, senador), em nota: “A assessoria de imprensa do senador Romero Jucá informa que o TSE aprovou, sem ressalvas, todas as doações de campanha do parlamentar”.
Ana Amélia (PP-RS, senadora), em nota: “Esclareço que as doações oriundas da empresa Braskem, subsidiária desse grupo e com atuação conhecida no Rio Grande do Sul, foram feitas ao Diretório Nacional do Partido Progressista, o qual repassou para a minha conta de campanha no Senado, em 2010, parte desses recursos”.
Luiz Fernando Pezão (PMDB, governador do Estado do Rio), em nota: “As contribuições feitas às suas campanhas eleitorais ocorreram de acordo com a lei. Além disso, todas as contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral”.
Jorge Picciani (PMDB, deputado estadual e presidente da Assembleia do Rio), em nota: “Nas eleições municipais de 2012, ele não concorreu a nenhum cargo público. Na eleição de 2014, quando foi eleito deputado estadual, não constam doações da empreiteira ao candidato, nem de forma direta nem indireta, via partido”.
Picciani também repudiou o apelido recebido –na planilha, ele é chamado de “Grego”. “Picciani nunca foi chamado de grego. Até porque sua ascendência vem da Itália e da Síria – e não da Grécia”, diz um trecho.

Mendonça Filho (DEM-PE, deputado federal), ao Valor Econômico: “É importante separar a doação empresarial legal, permitida pela então Lei Eleitoral, e contribuições ilegais derivadas de corrupção, as quais são investigadas pela Operação Lava-Jato”, diz.


fonte: http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/03/23/documentos-da-odebrecht-listam-mais-de-200-politicos-e-valores-recebidos/

A lei e a falácia dos criminosos no poder

As duas mulheres mais poderosas do Brasil têm manifestações públicas bastante distintas sobre os procedimentos da #OperaçãoLavaJato e a legalidade do #Impeachment. Qual delas tem a sua confiança: Dilma Rousseff, presidente petista da República; ou Cármen Lúcia, vice-presidente doSupremo Tribunal Federal? (by Helder Caldeira )
4 h 
 


O Desespero dos corruPTos do poder: Planalto dá cargos para tentar evitar afastamento de aliados


A presidente Dilma Rousseff decidiu apostar nos cargos de primeiro e segundo escalões como oferta para atrair o apoio das alas partidárias que ainda resistem em aderir ao desembarque. Na quinta-feira (24), ela intensificou o contato com os parlamentares e os líderes partidários e intensificou as negociações com aliados para ouvir suas demandas.
O principal foco das investidas palacianas é o PMDB, que detém a maior bancada nas duas Casas e tem ensaiado o desembarque do governo. O afastamento por parte dos peemedebistas é considerado como "tiro de misericórdia" no governo, uma vez que também deverá servir de fio condutor para outros partidos da base aliada tomarem o mesmo rumo.
A estratégia é atrair os ministros da legenda para próximo do governo com o objetivo de demonstrar que uma possível decisão pela debandada do PMDB até pode ser aprovada, mas não será unânime e também poderá vir a não ser cumprida pelos correligionários.
Na quinta-feira, ela deu os primeiros recados do plano. "Nós queremos muito que o PMDB permaneça no governo. Tenho certeza de que meus ministros têm compromisso com o governo. Vamos ver quais serão as decisões do PMDB e respeitaremos tal decisão", afirmou a petista.
Pouco depois, os ministros do PMDB Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) engrossaram o coro contra um possível desembarque, previsto para ser discutido na próxima terça-feira, em reunião do Diretório Nacional do PMDB. "Eu pergunto: e os mais de mil cargos que o PMDB exerce no governo hoje? Como é que farão? Irão esvaziar também? Irão levar o debate político ao extremo de paralisar o País ou vamos agir com responsabilidade diante de um momento tão duro que o País passa?", questionou Pansera.
No mesmo evento, o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse: "Quando eu digo que não há desembarque, é porque hoje consideraria que o PMDB está rachado. Na minha opinião, não muda", considerou.
À tarde, ela se reuniu com os sete ministros da legenda. Além de Castro e Pansera, estiveram Eduardo Braga (Minas e Energia), Kátia Abreu (Agricultura), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Helder Barbalho (Portos) e Mauro Lopes (Aviação Civil). Ali, foi feita uma apresentação com os possíveis votos na reunião do partido marcada para o dia próximo dia 29, em que será votado o desembarque. Segundo fontes, ainda há uma margem de 8 a 10 votos a favor da manutenção da aliança. Os cálculos mostram que, dos 156 delegados com direito a voto, há pelo menos nove indecisos.
O PRB foi afetado por essa estratégia. Em uma negociação, Dilma retirou George Hilton do Ministério do Esporte. Ele havia deixado a sigla na semana passada após o partido optar pelo desembarque da base aliada. A pasta agora será comandada por Ricardo Leyser, integrante do PCdoB, mas ele está afinado com setores do PRB contrários ao desembarque. Ele é o responsável por cuidar dentro do governo da Olimpíada, e ocupava a secretaria executiva do Ministério do Esporte, mas foi transferido recentemente por Hilton para a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento. O restante da pasta continuará sob o controle do PRB, que poderá ganhar mais postos na Esplanada, como compensação por recuar da decisão de romper com o governo. O partido se tornou independente, mas voltou a se alinhar informalmente.
Dilma também manteve um outro encontro, que não constou da agenda. Foi com o ex-ministro Ciro Gomes, agora no PDT. A presidente ainda se encontrou com o ministro das Comunicações, André Figueiredo (PDT), que disse ao Estado que "em hipótese alguma o PDT cogita votar a favor do processo de impeachment, contra o governo". (Colaboraram Carla Araújo e Daniel Carvalho)
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2016/03/24/planalto-da-cargos-para-tentar-evitar-afastamento.htm


A madalde de Lula o responsável pela crise e corrupção generalizada no Brasil com os trabalhadores e mais pobres: Enquanto o desemprego é generalizado, Lula pede para deixar “a economia para amanhã”

por Luciano Hnerique
Lula e Dilma são os mais cruéis presidentes de nossa história. A falta de empatia e consideração pelo sofrimento do povo é inédita. Antes de entendermos como eles são desumanos, leia a seguinte notícia da Exame, mostrando a queda generalizada nos empregos:

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta quinta-feira, 24, mostrou uma queda generalizada no emprego, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.
Isso porque houve queda recorde no emprego com carteira assinada, mas também recuo no emprego sem carteira no setor privado.A resposta a esse quadro foi uma alta de 6,1% do número de pessoas trabalhando por conta própria no trimestre encerrado em janeiro de 2016.
O emprego com carteira assinada recuou 3,6% no trimestre encerrado em janeiro, frente ao igual período do ano anterior.Isso significa que 1,318 milhão de pessoas deixaram de ter carteira em um ano, contingente recorde na série histórica iniciada no primeiro trimestre de 2012. Ao mesmo tempo, o emprego no setor privado sem carteira também perdeu força, recuando 5,9% na mesma base de comparação, ou menos 614 mil pessoas.
“O natural é: caiu o emprego sem carteira porque subiu o emprego com carteira assinada. Não é o que está acontecendo. O que a gente está vendo é a queda do emprego formal e do que não é formal. Até mesmo os pequenos negócios ou empresas que não estão registradas estão com dificuldades e apresentando redução em seu contingente de empregados”, afirmou Azeredo.Para o coordenador da PNAD Contínua, a queda na qualidade do emprego é uma das maiores preocupações trazidas pela crise econômica.
E enquanto o povo sofre, Lula ofende a nação dizendo que “a economia deve ficar para amanhã”, priorizando o projeto criminoso de poder. Você acha que eu estou exagerando? Então leia notícia do Globo:
O petista participou de um evento promovido pelas centrais sindicais na Casa de Portugal, no Centro de São Paulo. “A economia a gente resolve amanhã ou depois de amanhã. Mas evitar o golpe é hoje.”
Lula pediu a deputados e senadores do Congresso Nacional seis meses de “paciência”. “Deem para a gente seis meses de paciência que vamos provar que esse país vai voltar a ser o país da alegria. A discutir uma política econômica que traga esperança.”
O PT é verdadeiramente imundo em todos os sentidos.
Diante do povo sofrendo – famílias estão sendo destruídas e sonhos estão sendo despedaçados -, Lula realmente pediu para deixar “a economia para amanhã”. Não há como ele negar que tenha afirmado tal barbaridade.
Vale lembrar também que ele pede “seis meses”, mas um prazo tão longo é sinal de desonestidade, pois Maurício Macri reverteu a situação econômica da Argentina em questão de semanas. É claro que Lula pede “seis meses” para enganar a patuleia, pois sabe que o projeto criminoso de poder do partido depende do saqueamento estatal e da devastação intencional de nossa economia. O plano de Lula se resume a ganhar tempo para censurar a mídia e, com isso, tentar maquiar a crise. Sua crueldade é apavorante.
Mas o teatro petista já não está mais convencendo quase ninguém.

quarta-feira, 16 de março de 2016

DILMA E LULA DÃO GOLPE NA DEMOCRACIA E NO BRASIL: Parem de dizer que Dilma sofreu golpe do PT

Opositores do governo petista à esquerda e à direita andam falando que Dilma sofreu um golpe por parte de Lula. Sugerem que o fato de Lula nomeado ministro irá agora interferir no governo, o que torna Lula uma espécie de Rainha da Inglaterra, que reina mas não governo. Isso está terrivelmente errado.
Dilma não sofreu golpe algum. Desde o início ela se colocou à disposição do plano criminoso de poder do Partido dos Trabalhadores, já sabendo onde estava se metendo. Dilma pode até ser classificada como laranja de Lula, mas não é daquele tipo de laranja comum no Brasil, onde indivíduos simples e iletrados tem os documentos utilizados por políticos e empresários corruptos. Não é o caso de Dilma. Ainda que ela tenha se sujeitado desde 2008 a assumir o papel de boneco de ventríloquo do infame Luís Inácio, isso não confere nenhuma inocência à essa mulher.
Dilma teve uma campanha financiada com dinheiro roubado, Dilma orientou ministros e políticos para que obstruíssem a Justiça, Dilma teve dois mandatos ilegítimos validados por urnas suspeitas obtidos com campanhas fraudulentas. Dilma quebrou nossa economia de propósito e praticou estelionato eleitoral. Se houvesse em Dilma qualquer traço caráter, caso fosse minimamente plausível essa tese torta de que ela sofreu um golpe do PT, ela teria renunciado ao descobrir que seu mandato foi conquistado de forma criminosa. Mas ela não fez isso.Dilma é tão criminosa quanto seu governo e seu partido.
Tanto isso é verdade que a própria Dilma afirma e reafirma a natureza da sua relação com Lula sempre que pode. Hoje mesmo ela afirmou no momento da anunciação de Lula que a relação dela com o Pai da Facção é a relação tipica que quem “constrói um projeto junto como ela construiu com Lula durante esses anos”. Ainda indicou que “ele será um ministro que fará o necessário para ajudar o governo”. Portanto, não devemos ter dúvidas disso. Aliás, Dilma nunca exerceu a presidência sozinha, assim como Lula nunca deixou o Planalto: eles sempre fizeram um governo de cooperação mutua. A simbiose do crime é que conseguiu transformar o Brasil em ruínas.
Ouvir da extrema-esquerda esse tipo de narrativa é algo esperado, visto que a esquerda tenta esvaziar a narrativa da direita. Agora quando se trata de conservadores e liberais, isso é inaceitável. Lula é NIcolae Ceausescu e Dilma é Elena. Quem é beneficiário de um golpe e com ele consente, golpista é. É bem provável que essa narrativa mentirosa compartilhada por cidadãos da direita reforce o papel de vítima das circunstancias que Dilma tenta vender ao povo brasileiro. E não é por aí: nessa ópera bufa Lula é Nicolae Ceausescu, o tirano carniceiro. Dilma é Elena, a víbora que chamava o povo romeno de vermes e que detinha o título oficial de “Mãe do Povo Romeno”. O golpe que eles anunciavam finalmente aconteceu, e foi desferido pela organização criminosa que se passa por partido















É GUERRA!! LULA E DILMA DECLARAM GUERRA AO POVO BRASILEIRO AO (DAR 3o. MANDATO) EMPOSSAR UM CRIMINOSO COMO MINISTRO E IMPLANTAM A DITADURA CONSOLIDADA PELO STF.

É GUERRA!! LULA E DILMA DECLARAM GUERRA AO POVO BRASILEIRO E IMPLANTAM A DITADURA CONSOLIDADA PELO STF.,
LULA DISFARÇADO DE MINISTRO, ASSUME 3o MANDATO E FOGE DO JUIZ MORO...ACRESCENTO: ELE E DILMA DÃO UM TAPA NA CARA DOS BRASILEIROS-DE-DOMINGO...

Protesto em frente ao Planalto agora. Dilma Rousseff mandou a tropa de choque conter os deputados da oposição. Por pouco não aconteceu um confronto.





"Alvo de uma denúncia por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica e na mira dA Lava Jato, LULA decidiu nesta quarta-feira assumir o Ministério da Casa Civil do governo Dilma. A manobra garante ao petista FORO privilegiado - e o livra das mãos do juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações da Lava Jato em Curitiba. Já Dilma, que há muito não governa, apenas se contorce em manobras para permanecer no cargo, entrega ao antecessor o pouco poder que lhe restava. A nomeação de Lula, oficialmente tratada pelo governo como uma estratégia para evitar o impeachment, coloca o petista no mais importante ministério do governo - pasta que o PT transformou em uma usina de escândalos desde que chegou ao poder. Pouco mais de cinco anos após tomar posse pela primeira vez, Dilma inverte a propalada 'faxina' a que deu início quando assumiu a Presidência: em vez de expulsar do governo alguém pilhado em malfeitos, a presidente abre as portas do Planalto a quem foge da Justiça.(...) "Com Lula sendo ele próprio um dos alvos principais das apurações do petrolão, Jobim atuaria mais do que nunca na linha de frente no "controle de danos" na Lava Jato.O ministério assumido por Lula articula o funcionamento interno do governo e os interesses do Planalto no Congresso. Caberá ao ex-presidente, que costuma indicar ministros a Dilma Rousseff, referendar ou não nomeações a diretorias de estatais e a cargos no segundo e terceiro escalões do governo. A liberação de emendas parlamentares, decisiva em votações de interesse da Presidência no Congresso, e a negociação delas com os parlamentares serão outras das atribuições de Lula. O ex-presidente também deverá acompanhar o andamento de grandes obras e projetos do governo, como a usina de Belo Monte e o Minha Casa Minha Vida










quarta-feira, 9 de março de 2016

SE LULA É TÃO HONESTO, POR QUE TEM MEDO DE DEPOR? MEDO DE QUE? Medo de quê? Petista entra com habeas corpus para Lula não depor

Ralph Lichote protocolou medida no TRF da 4ª Região



O presidente do PT de Itaperuna (RJ), advogado Ralph Anzolin Lichote, entrou com um habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em nome do ex-presidente Lula. Lichote não quer que Lula deponha como testemunha na ação penal em que tem como réu o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.

O depoimento de Lula está marcado para a próxima segunda-feira, 14. Os advogados de Bumlai pediram, ainda, os depoimentos de outras seis testemunhas, entre elas o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.
A audiência com Lula será por vídeo conferência para agilizar o andamento das ações penais.
Apesar do pedido de Lichote, o Instituto Lula informou que o “habeas corpus não foi perpetrado com o conhecimento ou ciência dos advogados do ex-presidente”.
Bumlai está preso desde o dia 24 de novembro de 2015 por envolvimento no empréstimo supostamente fradulento que fez de R$ 12 milhões, em outubro de 2004, junto ao Banco Schahin, para o PT.

A defesa de Bumlai pede sua absolvição sumária e diz que há “clara usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal”. Com informações da Agência Estado.

FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=50873890862