É uma difícil decisão: o que mais devemos
temer? Os traficantes de drogas ou os bolivarianos? Um traficante traz
danos à sociedade, muitas vezes por vias indiretas, pois alimenta o
crime e gera pessoas capazes de cometerem crimes, principalmente quando
estão dopadas ou correndo atrás da manutenção de seu vício. Mas um
liberal pode não ligar muito para isso, em nome da liberdade individual
de se ferrar. Seja como for, há problemas sociais a serem considerados.
Mas se eu não quiser usar drogas, não preciso temer um traficante, se
desconsiderarmos os demais efeitos adversos. Mas um bolivariano defende
que seus líderes privilegiados – incluindo chefes de coletivo,
profissionais apadrinhados, etc. – mamem nas tetas estatais em um
processo necessariamente dependente do saqueamento estatal. Quanto aos
bolivarianos, não temos a mesma escolha diante daquela que temos diante
de um traficante: não podemos escolher nos livrar de seu saqueamento
estatal.
Ambos são meios baixos e repelentes de se
levar a vida. Na Argentina, esta escória está revoltada com o corte de
cargos comissionados feito por Mauricio Macri. Ao invés de se esconderem
do mundo com vergonha – como bandidos fariam – eles foram às ruas protestar. O carnaval acontece apenas em fevereiro, mas o lema dessa gosma humana é: “quero mamar”.
Muitos foram se manifestar, convocados
pela ATE (Associação de Trabalhadores do Estado). Estão furiosos com o
corte de 24 mil cargos apadrinhados. A notícia do Globo lembra: “De
acordo com o jornal ‘La Nación’, o quadro de funcionários da
administração pública cresceu 54% nos 12 anos de gestão kirchnerista
iniciada em maio de 2003, passando de aproximadamente 240 mil para mais
de 370 mil funcionários.”
Estão irritados da mesma forma que
traficantes e seus sicários ante o fechamento de várias de suas “bocas” e
a perda de pontos de venda. Procurar uma ocupação decente, sem depender
de apadrinhamento, deve causar urticária nessa gente.
fonte: http://lucianoayan.com/2015/12/30/mamadores-de-tetas-estatais-dao-chilique-na-argentina/
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