quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Comparação entre o preço Brasil X Eua - Automóveis

A revista Forbes, uma das mais conceituadas publicações de economia e finanças do mundo, publicou um contundente artigo em seu site a respeito dos preços dos carros no Brasil. Entitulado 'Brazil's Ridiculous 80,000 Jeep Grand Cherokee' - O ridículo Jeep Grand Cherokee de 80 mil dólares do Brasil -, o texto usa como exemplo o valor cobrado pelo recém-chegado modelo no mercado nacional e é assinado pelo colaborador Kenneth Rapoza, responsável pela cobertura de Brasil, Rússia, Índia e China.

Rapoza culpa impostos de importação e outras taxas pelo preço excessivo e faz a comparação com o mercado americano. 'Em Miami, com o mesmo valor é possível comprar três unidades do mesmo modelo', disse o jornalista. 'Os 28 mil dólares cobrados nos EUA correspondem a cerca de metade da renda média anual de um americano, mas os 89,5 mil dólares no mercado brasileiro estão a anos luz da média da renda do brasileiro'. Embora o jornalista não cite, é importante lembrar que esse padrão não acontece somente com a Chrysler e o Cherokee, mas com todos os modelos à venda por aqui em relação aos mercados estrangeiros.

O fato de a aquisição de alguns determinados modelos ser símbolo de status aqui no Brasil também é alvo de críticas. 'Que me desculpem os brasileiros, mas comprar Corolla, Civic, Cherokee ou Dodge Durango (SUV que deve ser apresentado no Brasil no Salão do Automóvel) não dá status para ninguém'. Vale lembrar que, nos Estados Unidos, Civic e Corolla são considerados carros de entrada. leia a materia original abaixo ou clique aqui


Comparação entre o preço Brasil X Eua
(Dolar 1,564)
Salário Brasileiro: R$ 545,00
Salário Americano: U$ 1256,00

-Chevolet Captiva:

BRASIL
R$ 96.774,00
Salários: 177

EUA
R$ 35.964,18 (U$22,995,00)
Salários: 18

-Chevrolet Camaro

BRASIL

R$ 185.000,00
Salários: 339

EUA
R$ 35.471,52 (U$ 22,680,00)
Salários: 18


-Ford Mustang



BRASIL
R$ 200,000,00 
Salários: 336

EUA
R$ 35.166,00 (U$ 22,145)
Salários: 17

-New Ford Fiesta



BRASIL
R$ 50.700,00 
Salários: 93

EUA
R$ 20.832,48 (U$13,320)
Salários: 11

-Ford Focus



BRASIL
R$ 54.250,00 
Salários: 99

EUA
R$ 25.446,28 (U$16,270)
Salários: 13


-Ford Fusion
BRASIL
R$ 83,660,00 
Salários: 153

EUA
R$ 30,998,48 (U$19,820)
Salários: 16

-Volkswagen Jetta



BRASIL
R$ 65,755,00
Salários: 121

EUA
R$ 25,016,18 (U$15,995)
Salários: 12

-Volkswagen Golf




BRASIL
R$ 53,900,00
Salários: 99

EUA
R$ 28,097,26 (U$17,965)
Salários: 14

-Volkswagen Tiguan


BRASIL
R$ 99,990,00
Salários: 183

EUA
R$ 37,098,00 (U$23,720)
Salários: 19



Carros sedan médios 
  
Brasil: Toyota Corolla  GLI 1.8 mecânicoUS$ 39.500 (R$ 65.959)
EUA: Toyota Corolla 1,8 mecanicUS$ 17.300 a US$ 19.000
Brasil / EUA = 2,08 a 2,28 vezes  
  
Brasil: Honda Civic LXS 1.8 mecânicoUS$ 39.916 (R$ 66.660)
EUA: Honda Civic DX mecanicUS$ 15.805 a US$ 17.385
Brasil / EUA = 2,30 a 2,53 vezes  
  
Brasil: Nissan Sentra 2.0 L mecânicoUS$ 31.736 (R$ 53.000)
EUA: Nissan Sentra 2.0 mecanicUS$ 15.550 a US$ 17.105
Brasil / EUA = 1,86 a 2,04 vezes  
  
Carros sedan superiores 
  
Brasil: Hyundai Azera GLSUS$ 50.898 (R$ 85.000)
EUA: Hyundai Azera GLS US$ 25.495 a US$ 28.044
Brasil / EUA =   1,81 a 2,00 vezes  
  
Carros SUV médios 
  
Brasil: Toyota RAV4 2,4L 4-CilUS$ 54.491 (R$ 91.000)
EUA: Toyota RAV4 2WD 2,5L 4-cylUS$ 22.025 a US$24.000
Brasil / USA =   2,27 a 2,47 vezes  



fonte: Clube Alfa

veja tambem comparação com Argentina




Materia original da Forbes


NEW YORK, NY - APRIL 20: The 2012 Jeep Grand C...
The 2012 Jeep Grand Cherokee is viewed on the floor of the New York International Auto Show. Brazilians love this car so much they are willing to pay over 80 grand for it. (Image credit: Getty Images via @daylife)
One might think that paying $80,000 for a Jeep Grand Cherokee means it comes equipped with wings and gold plated rims. But in Brazil, it comes standard.
The 2013 Jeep Grande Cherokee cost Brazilians a stellar R$179,000, or roughly $89,500. Import duties and other taxes make it so that the Brazilian buying a muscular Jeep Cherokee could have bought three of them if they were living in Miamilike their friends.  In the U.S., the 2013 Jeep Grand Cherokee will run you about $28,000. That’s nearly half the median American income, but $89,500 is light years away from median Brazilian incomes.
Not to be outdone, The Chrysler Group is going to launch its 2013 Dodge Durango SUV for even more than the Jeep’s sticker price. The Durango will be showcased at the São Paulo Auto Show in October for a cool R$190,000 ($95,000). In the U.S., it goes for around $28,500. An elementary school teacher in the Bronx public school system can buy one. Okay, maybe not brand new, but a year or two old…absolutely.

Think of it this way, what if your American friend told you they just bought a $150 pair of Havaianas. You’d tell them they paid too much. Sure those flip flops are sexy and trendy and chic, but they are not worth $150.  When it comes to cars for status in Brazil, the upper classes are serving up Pitu and 51 in their caipirinhas and thinking its top shelf liquor.There is no reason other than massive taxation of more than 50 percent and consumer naivete that thinks paying the sticker price of a BMW X5 is the same value as buying a Cherokee.  Sorry, Brazukas…there is no status in a Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand or Dodge Durango. Don’t be fooled by the sticker price. You’re definitely getting ripped off.
For those who can read Portuguese, check out Noticias Automotivas, a blog about cars in Brazil. They have an article explaining in detail where most of the money goes in the sticker price of Brazil’s expensive auto market.  In it, it discusses, as the letter writers have from Brazil here, that a good chunk of the blame for the high prices on cars, and not just “high end” vehicles but entry vehicles Made in Brazil like the Fiat Palio, is because margins are so high. Fiat, for example, owes its life to Brazil. The Italian automaker sells more cars in Brazil than in Italy. It is never easy to know what the big four international car makers down there are really earning from vehicle sales because they do not report it. And if you call Detroit and ask, the usual answer you get is what companies like GM for example earn in the region.  The problem there is that the region encompasses all of Latin America, the Middle East and Africa.  Meanwhile, Brazilians will have just have to learn to live with these astronomical prices, which they already have. Car sales in Brazil — on balance–are booming thanks to cheap credit and on again/off again incentive deals that lower sticker price s.  Still, entry level vehicles there cost nearly $15,000 and do not come with the same bells and whistles as an entry level vehicle in the U.S.  The same kind of pop entry level vehicles in Brazil, like the market leading Volkwsagen Gol, manual transmission, sold in Mexico costs over 130,200 Mexican pesos, which comes out to around $10,000.

fonte: Forbes

No Brasil, salário mínimo compra duas cestas básicas; nos EUA, seis



Quem ganha o salário m4444444444444444ínimo no Brasil é capaz de comprar apenas duas vezes por mês os itens que o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos) usa como parâmetro da cesta básica do País. Nos Estados Unidos, o salário mínimo local permite adquirir quase seis vezes os mesmos produtos, segundo um levantamento feito porAlcides Leite*, colaborador do Radar Econômico.
Toda quarta-feira, este blog apresenta uma comparação de preços de produtos em diversos países. Desta vez, Leite inclui também a comparação dos salários mínimos e médios em sete nações, além do Brasil.
Aqui, o salário mínimo, de R$ 545, ou US$ 333, vale duas cestas, que saem por R$ 269, ou US$ 166, segundo o Dieese. Nos EUA, com um salário mínimo (US$ 1.160) é possível comprar no supermercado D’Agostino, em Nova York, todos os itens da cesta básica brasileira  quase seis vezes.
Nesse tipo de comparação, a França foi, entre os países estudados, o que apresentou melhor situação. Com um salário mínimo, de US$ 1.950, compram-se mais de nove cestas básicas. O pior cenário é o do México, onde um salário compra apenas uma cesta.
Se considerado o salário médio da população, a melhor situação é a do Reino Unido, onde se compram quase 20 cestas. Nos EUA, o salário médio compra mais de 15; no Brasil, menos de 6; na Argentina, mais de 8.
Veja abaixo quantas cestas básicas (considerando sempre os itens padrões do Brasil) é possível comprar em cada país (em US$):
País
Preço cesta
Salário mínimo
Salário médio
Cesta/s. mínino
Cesta/s. médio
Brasil / Dieese
165,75
333,33
961,11
2,01
5,8
Brasil supermerc.
156
333,33
961,11
2,14
6,16
Argentina
450,98
256,63
1.029,41
3,61
8,24
Chile
169,8
367,1
1.008,58
2,16
5,94
Uruguai
148,47
256,63
628,98
1,73
4,24
México
147,99
154,05
515,02
1,04
3,48
Estados Unidos
198,58
1.160
3.148,76
5,84
15,86
França
209,63
1.950
2.954,29
9,03
14,09
Reino Unido
185,37
1.530,32
3.632,85
8,26
19,6

OBS: No México, os salários são excepcionalmente baixos porque são consideradas 30 horas semanais. Supermercados utilizados: Sonda (São Paulo), Coto (Buenos Aires), Líder (Santiago), Devoto (Montevidéu), Superama (Cidade do México), D’Agostino (Nova York), Carrefour (Paris), Tesco (Londres). Fontes de salários: sites oficiais de estatísticas de cada país.
O economista Paulo Rabello de Castro** comenta os números:
“Apesar da carga tributária elevada, a cesta básica brasileira é bastante competitiva, comparando com outros países da lista. Em valores, só perde para a Argentina e empata com o Chile, por exemplo.
O agronegócio brasileiro, que, a despeito de enfrentar fatores adversos como logística cara, desperdício em embarques e desembarques, dificuldade de recuperação do crédito tributário, dupla tributação em diferentes momentos da cadeia produtiva, preço elevado de energia elétrica e alto custo financeiro, com maiores juros do mundo, é bastante competitivo. Esse conjunto de dificuldades estruturais, chamado custo Brasil, pesa muito na hora em que o agricultor tira o produto do campo. Ele é obrigado a ter sucesso da porta para dentro para compensar os problemas da porta para fora.
O produtor e a família brasileira seriam beneficiados com uma carga tributária mais racional. O produto seria embarcado por um preço menor, impactando positivamente as receitas das exportações e o saldo comercial. Já o rendimento das famílias também seria maior, com consequente aumento do poder de compra.”
* Alcides Leite é professor de economia na Trevisan Escola de Negócios e analista-inspetor concursado do Banco Central. Autor de “Brasil, a trajetória de um país forte”.
** Paulo Rabello de Castro é coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE), que reúne mais de 80 entidades empresariais em defesa da simplificação fiscal e maior eficiência nos gastos públicos. Recentemente, lançou campanha pela subscrição de abaixo-assinado, no site www.brasileficiente.org.br, que pretende recolher 1 milhão de assinaturas para transformar em projeto de lei suas propostas.
fonte: Estadão

Comparação de preço de vinho no Brasil e lá fora

por: BRUNO AGOSTINI


Em tempos de propostas de lei querendo aumento de impostos (ainda mais) de importação de vinhos, salvaguardas, cotas etc, é oportuno republicar essa matéria, que saiu há duas semanas, no Boa Viagem. Nela mostramos como pagamos caro aqui no Brasil por vinhos importados, numa mistura de ganância de importadores e impostos abusivos.
Lemos, todos os dias, que o governo está incomodado com a quantidade de dinheiro que gastamos quando viajamos para o exterior. Pudera. As coisas aqui estão tão caras, que hoje em dia vale a pena viajar só para comprar. Pelo memos valor de uma câmera fotográfica aqui no Brasil vamos até Nova York, compramos o mesmo equipamento, pagamos o hotel e as refeições, e ainda pode ser que reste uma graninha.
O mesmo se passa com o vinho. Se der na telha de um milionário beber uma garrafa de Romanée-Conti e outra de Petrus para, sei lá, comemorar o aniversário, ele pode pegar um avião para Nova York, beber as duas garrafas, e ficar mais uns cinco dias por lá. Ainda assim, vai gastar menos do que se comprasse aqui. Isso é ridículo, isso é uma vergonha. Se baixassem os impostos, os brasileiros não voltariam tão carregados de suas viagens internacionais.
Abaixo, um quadrinho, de autoria do grande Alvim, comparando os preços aqui no mercado brasileiro com Nova York.
 
                                                                                                                                                                                              

PARA TRAZER OS SEUS VINHOS EM SEGURANÇA (publicado em 01/03/2012)
A conta é muito simples. De acordo com o site Enoeventos, um vinho importado no mercado brasileiro custa, em média, cerca de 250% a mais aqui do que em Nova York, podendo ser até oito vezes mais caro. Por isso, tanta gente abastece a adega com garrafas compradas no exterior.

Essa demanda fez surgir a Winefit, empresa especializada em produzir malas para vinhos e acessórios, como taças. São diversos modelos feitas artesanalmente, com acabamento em couro em diversas cores, e capacidade para 18 garrafas, com preços entre R$680 e R$2.680.

— Nós fazíamos cases para equipamentos de TV, caros e delicados. Até que um banqueiro nos procurou encomendando uma bolsa para vinhos. Ele gostou tanto que comprou outras 250 para distribuir entre clientes — conta Marta Toledo, sócia da empresa (winefit.com.br).

Lembrando que cada pessoa pode trazer até US$500 por viagem, mostramos no quadro abaixo o quanto se pode economizar comprando vinhos lá fora.
Para ler mais sobre o assunto, clique aqui.
fonte:O globo

Gasolina em SP custa 70% mais que em NY, diz estudo


Segundo a consultoria Airinc, a carga tributária no país representa 57% do litro do combustível
Kelly Lima, da Agência Estado
RIO - A taxação da gasolina no Brasil cria distorções com relação ao seu preço e faz com que o combustível, apesar de sair da refinaria da Petrobrás 25% mais barato do que de uma refinaria americana, chega ao consumidor muito mais caro do que qualquer posto de combustível das Américas.
A carga tributária no país representa 57% do valor do litro do combustível, uma das mais altas do mundo, perdendo apenas para os países europeus, onde a política de desestímulo ao uso de carros puxa para 70% o tributo sobre a gasolina.
De acordo com estudo realizado pela Airinc, consultoria norte-americana especializada em preços globais, o preço da gasolina na capital paulista é de US$ 1,73, valor 70% maior do que em Nova York, ou 105% maior do que na Rússia, um dos grandes países emergentes que integram o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A pesquisa feita considera cotação da moeda norte-americana em R$ 1,67. Sendo assim, o preço médio do litro do combustível derivado do petróleo na Capital paulista foi de R$ 2,89.
No ranking das Américas, preparado pela consultoria, o Brasil possui o maior preço entre seus vizinhos, todos com taxações menores, a exceção da Venezuela, onde os fortes subsídios de Hugo Chávez, fazem com que o país, onde o litro da gasolina custa US$ 0,01 seja o mais barato do mundo.
Neste ranking mundial, países com reservas gigantescas, como a Arábia e a Líbia, estão entre os que apresentam o preço mais baixo do mundo, respectivamente com US$ 0,110e US$ 0,14. Na outra ponta, os mais caros do mundo são a Turquia, com o litro da gasolina custando US$ 2,54 e a Eritéia, país africano que vive em conflito com sua vizinha Etiópia, e cobra pelo litro US$ 2,53.

Na Venezuela, preço do litro é de US$ 0,01, menor valor do mundo; entre os Brics, Brasil é o mais caro
Nas Américas, atrás do Brasil estão o Chile US$ 1,57, Cuba (US$ 1,35) e Canadá (US$ 1,31). No Brics, o Brasil também lidera o ranking: China cobra US$ 1,11; Índia US$ 1,26 e a recém-incluída África do Sul, US$ 1,27.
"Os impostos sobre a gasolina no Brasil sempre estiveram lá em cima", lembra o diretor jurídico do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis.
Além do PIS/Confins, que representam cerca de 20% do total dos tributos que incidem sobre a gasolina, há ainda o ICMS, determinado pelas secretarias de Fazenda de cada estado, e ainda a Contribuição por Intervenção de Domínio Econômico (Cide), criada em 2001 como colchão para amortecer eventuais aumentos que o combustível tivesse ao acompanhar o mercado internacional.
De lá para cá, o governo utilizou o mecanismo por três vezes. A primeira, em 2008 para anular o impacto no preço ao consumidor - e consequentemente na inflação - de alta repassada pela Petrobrás. A segunda no ano seguinte para retomar sua arrecadação, quando a Petrobrás reduziu o preço do combustível, também acompanhando o preço no mercado internacional. A terceira no ano passado, quando houve começou a escalada de preços no valor do etanol - que é acrescido à gasolina na proporção de 25% do litro.
Por conta da alta no preço do barril do petróleo que vem sendo verificada desde janeiro, e a pressão do governo para que a Petrobrás não repasse esta oscilação para seus preços - o que teria forte impacto na inflação - já existem estudos para que a Cide seja mexida novamente.
Porém, o diretor do Sindicom lembra que tem ficado nas mãos dos estados federativos as maiores oscilações registradas frequentemente. Isso porque a cada alta do preço do etanol, as secretarias de Fazenda alteram a base de cálculo do ICMS, o que puxa o preço na bomba ainda mais para cima.
Há ainda alguns estados, como Rio Grande do Norte e Minas Gerais que aumentaram o porcentual de cobrança de ICMS sobre a gasolina este ano, de 25% para 27%.
De acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, esta distorção atinge o consumidor, mas não remunera adequadamente a Petrobrás. A companhia tem os preços do diesel e da gasolina, que representam 60% de suas vendas, defasados em 11% e 23% em relação ao mercado americano de referência. Ou seja, o valor da gasolina sai da refinaria no Brasil custando R$ 1,00, portanto, 23% menor do que o valor da gasolina na refinaria americana. "Em média, os Estados Unidos embutem em torno de 20% de impostos no preço", destaca o consultor. Segundo estimativas do CBIE, por não repassar a alta do barril para seus preços no mercado interno, a Petrobrás já deixou de receber cerca de US$ 1 bilhão desde janeiro.
A Fecombustíveis (Federação Nacional de Revendedores de Combustíveis) estima que se a defasagem da gasolina fosse repassada na íntegra para o consumidor, o preço chegaria 7% mais caro na bomba. parceiros comerciais do Brasil.
fonte:Estadao

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

FRAUDE NAS ELEIÇÕES DA VENEZUELA É PLANO DO FORO DE SÃO PAULO E PODE SE REPETIR NO BRASIL


Uma das mais competentes jornalistas da Venezuela, Marta Colomina, escreve neste domingo no jornal El Universal, um dos mais importantes da Venezuela,  um artigo intitulado “Golpe de Estado al Capriles“, que transcrevo abaixo. Explica que não houve fraude no sentido estrito do termo, ou seja, que os votos dados ao oposicionista Henrique Capriles pudessem se simplesmente transferidos para Hugo Chávez.
“Fraude” não seria a expressão adequada para definir a monstruosa operação seguida pelos poderes públicos no dia 7 de outubro, mas Golpe de Estado”, anota a aarticulista.
Tem razão. E isto não acontece apenas na Venezuela, mais em todos os países que integram o Foro de São Paulo, a entidade comunista fundada por Lula e seus sequazes. O método é que varia de acordo com a realidade de cada um desses países.
Na Venezuela, além do uso escandaloso e criminoso uso da máquinaestatal em favor do partido governista, Chávez utiliza uma rede tele-radiofônica obrigatória. No Brasil o uso da máquina estatal é igual, só que no Brasil o PT não precisa de rede nacional de rádio e televisão, porque os próprios veículos da grande mídia e seus jornalistas em esmagadora maioria fazem o serviço e funcionam como um pelotão avançado do movimento comunista do PT dentro das redações.
Este absurdo não acontece na Venezuela, onde alguns veículos de comunicaçãzo ainda resistem heroicamente à tirania comuno-bolivariana de Chávez.
Vejam por exemplo, só para comprovar o que estou afirmando, como se comporta a grande mídia ante a eleição em São Paulo. Para disfarçar os sabujos que dirigem esses veículos de comunicação deixam, uma vez o outra, passar um artigo de colaborador contendo a crítica que deveria ser a tônica de um jornalismo comprometido com a verdade dos fatos. No entanto, isso é parte do esquema, ou seja, dar um ar de isenção e imparcialidade.
Mas isto não deixa de ser um ato de cinismo nojento, já que estão iludindo a opinião pública em proveito de um esquema de poder que postula, mais a frente o “controle social da mídia”. Conclusão, o Brasil é o único país do mundo em que a maioria dos jornalistas denfende a censura à imprensa. E o que é mais grave: tecem loas a ditadores vagabundos como Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa o velho tupamaro uruguaio. Sem esquecer que tentaram fazer do padreco imoral do Paraguai uma vítima de um “golpe de Estado”. No tocante ao Paraguai, a Dilma foi a responsável por expulsar esse país do Mercosul. Sobre tudo isso os jornalistas brasileiros em sua quase totalidade continuam mentindo. Mentindo cinicamente.
Transcrevo no original em espanhol o artigo da Marta Colomina, a mostrar que o jornalismo venezuelano é mil vezes melhor do que o brasileiro que chafurda no lodaçal do mensalão. É aquilo que eu denomino de jornalismo mensaleiro, além de incompetente, porque poucos sabem escrever e não conseguem nem mesmo manter umblog como este.

Dica de leitura -O combate à corrupção nas prefeituras do Brasil

Dica de leitura para todos os brasileiros a cartilha do Amarribo



Acordão escandaloso - EDITORIAL ZERO HORA -Corruptos se unem para finalizar CPIZZA do Cachoeira

Está em curso no Congresso um conluio entre setores da Casa que conduzirá a chamada CPI do Cachoeira a um desfecho lamentável. É tramada entre lideranças governistas e da oposição a paralisação da comissão até o final do segundo turno das eleições municipais, dia 28 deste mês. Depois disso, a CPI teria até 4 de novembro, conforme prazo preestabelecido, para concluir seus trabalhos. Não haveria tempo para conclusão alguma, até porque os parlamentares vêm se dedicando com afinco a uma estratégia diversionista desde a instalação da comissão, em abril.

Infelizmente, desta vez não há nem a desculpa de que o país poderia ter sido surpreendido pelas armadilhas montadas por quem não quer investigar nada. As sindicâncias em torno do esquema criminoso liderado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira são uma farsa explícita desde o começo. Não interessa ao governo e tampouco aos oposicionistas, com raras exceções, que sejam vasculhados os rastros deixados por Cachoeira e seus vínculos com frequentadores das salas do poder.
É temerário para o PT e outros partidos da base governista que uma investigação revele as conexões suspeitas de integrantes de suas cúpulas com a empreiteira Delta. Para a oposição, em especial o PSDB, levar a sério os trabalhos seria correr o risco de expor os mesmos vínculos da empresa e do contraventor com nomes de expressão do partido. É nesse ambiente de cumplicidade de adversários que políticos e asseclas ligados a Cachoeira, supostamente ameaçados de ter sigilo fiscal e telefônico quebrados, podem relaxar.
A CPI é, deliberadamente, uma encenação da qual poucos parlamentares - e reconheça-se aqui a exceção representada pelo PSOL - se negam a participar. Num ambiente de leniência com delitos graves, de nada adianta, por exemplo, prorrogar o prazo de funcionamento da comissão, como defendem alguns deputados, com a desculpa de que há mais de 500 requerimentos à espera de avaliação. Estender o funcionamento da comissão, nas atuais condições em que a mesma funciona, seria apenas uma artimanha para prolongar um logro.
A situação é tão esdrúxula que o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), admite por antecipação o constrangimento de não ter conclusão alguma a relatar. Conclui-se, assim, que o caso Cachoeira contribuiu apenas para o expurgo do Senador Demóstenes Torres do Senado, por suas ligações com o bicheiro. Pode parecer muito, mas é pouco, levando-se em conta que o julgamento do mensalão pelo Supremo inspirou a expectativa de que o Congresso poderia finalmente se autodepurar. Percebe-se agora que não será desta vez. Com a CPI do abafa, os políticos desperdiçam mais uma oportunidade para consertar uma imagem degradada por inesgotáveis escândalos e omissões.