segunda-feira, 27 de julho de 2015

Documentos da Suíça revelaram contas de 10 offshores usadas pela Odebrecht

REDAÇÃO
24 Julho 2015 | 11:50
Juiz Sérgio Moro informou, em novo ordem de prisão de Marcelo Odebrecht e executivos do grupo, que novos fatos trouxeram provas materiais de envolvimento com pagamentos de propina a dirigentes da Petrobrás

Marcelo Odebrecht, à esquerda, e Sérgio Moro. Fotos: Reuters e Agência Brasil
Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Fausto Macedo e Julia Affonso
O novo decreto de prisão preventiva do presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, decorre da descoberta de oito novas contas supostamente usadas pelo grupo em nome de empresas offshores Smith & Nash Engeinnering Company, Arcadex Corporation, Havinsur S/A, Golac Project, Rodira Holdings, Sherkson Internacional.
Na tarde desta sexta-feira, 24, os executivos serão denunciados formalmente pelo Ministério Público Federal, na considerada a mais importante acusação da Operação Lava Jato, desde que ela foi deflagrada em março de 2014.
“Na data de ontem, o MPF apresentou a este Juízo (…) documentação bancária recebida, em cooperação jurídica internacional, da Suiça relativamente às contas e transações da Odebrecht com as contas controladas por dirigentes da Petrobrás”, registrou o juiz federal Sérgio Moro, no novo decreto de prisão dos executivos, nesta sexta-feira,24.
A decisão de Moro, tomada diante de novas provas que se acumularam desde a prisão do empresário e dos outros executivos ligados ao grupo, abrange além do presidente da empreiteira os executivos Márcio Faria, Rogério Araújo e Alexandrino Alencar – a afastados após as prisões, em 19 de junho.
 


  
























Os documentos apresentados e os resumos das autoridades suíças feitos à força-tarefada Lava Jato e levados ontem ao conhecimento do juiz Sérgio Moro, indicam que a Odebrecht, teria realizado depósitos via 10 empresas offshores nas contas dos dirigentes da Petrobrás Duas delas já eram conhecidas, a Constructora Del Dur e a Klienfeld. São contas usadas supostamente pela empreiteira para os pagamentos e por beneficiários para recebimento.
Os pagamentos foram de duas formas, segundo o MPF. ”Diretamente, pela utilização de contas em nome das off-shores Smith & Nash Engeinnering Company, Arcadex Corporation, Havinsur S/A, das quais é a beneficiária econômica final e, portanto, controladora, com transferências diretas dessas contas para contas controladas por dirigentes da Petrobrás.”


A outra forma de pagamentos seria feita de maneira indireta. “Pela realização de depósitos por meio das contas acima e igualmente das contas em nome das off-shore Golac Project, Rodira Holdings, Sherkson Internacional, das quais também é a beneficiária econômica final e, portanto, controladora, em contas em nome de outras off-shores controladas por terceiros”, acrescenta o juiz, em sua decisão.
São elas as offshores Constructora International Del Sur, Klienfeld Services e Innovation Research. “Tendo os valores em seguida sido transferidos para contas controladas por dirigentes da Petrobrás.” Duas dessas empresas já eram alvo das investigações, com base nos depoimentos dos delatores e nos primeiros documentos fornecidos por autoridades da Suíça.
Beneficiários. Os documentos suíços revelaram, segundo sustenta o MPF, que a “conta em nome da off-shore Smith & Nash Engeinnering Company, que tem por beneficiário econômico a Odebrecht, realizou depósitos milionários na conta em nome da Sagar Holdings controlada por Paulo Roberto Costa”.
Primeiro delator da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás confessou ter recebido US$ 23 milhões da Odebrecht, mantidos em contas secretas na Suíça. A partir dos dados de suas contas e de outros delatores, como Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia da Petrobrás) e o lobista Julio Gerin Camargo foram possíveis o cruzamento de dados das autoridades brasileiras e suíças.

Costa era braço do PP, no esquema de controle políticos de diretorias da Petrobrás para desvios de 1% a 3% em contratos. No caso do PT e do PMDB, outros dois partidos que controlavam o esquema, foram identificados o caminho dos recursos que pagaram propina para os ex-diretores de Serviços Renato Duque (braço do PT) e Internacional Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada (ambos do PMDB).
“A conta em nome da off-shore Arcadex Corporation, que tem como beneficiária econômica a Odebrecht, realizou depósitos milionários na conta em nome da Milzart Overseas controlada por Renato Duque e na conta Tudor Advisory controlada por Jorge Luiz Zelada”, informa Moro.
“A conta em nome da off-shore Havinsur S/A, que tem como beneficiária econômica a Odebrecht, realizou depósitos milionários na conta em nome da Milzart Overseas controlada por Renato Duque”, acrescentou o juiz.

Trecho de novo pedido de prisão de presidente da Odebrecht sobre contas na Suíça / Reprodução
Os documentos da Suíça teriam comprovado que as contas da Smith & Nash, Arcadex, Havinsur e Golac “têm como fonte de recursos depósitos que lhe foram repassados por contas no exterior de empresas do Grupo Odebrecht, como a Construtora Norberto Odebrecht, Osel Odebrecht, Osela Angola Odebrecht e CO Constructora Norberto Odebrecht”.
Para o juiz da Lava Jato, “pelo relato das autoridades suíças e documentos apresentados, há prova, em cognição sumária, de fluxo financeiro milionário, em dezenas de transações, entre contas controladas pela Odebrecht ou alimentadas pela Odebrecht e contas secretas mantidas no exterior por dirigentes da Petrobrás”.
“Trata-se de prova material e documental do pagamento efetivo de vantagem indevida pela Odebrecht para os dirigentes da Petrobrás, especificamente Paulo Costa, Pedro Barusco, Renato Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada.”






Por que Lula pode não acabar fisgado na Lava Jato? por Jorge Serrão (Alerta Total)

A Piada do século

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Sinceramente, não dá para acreditar, com toda certeza, que Luiz Inácio Lula da Silva venha a ser indiciado, processado ou preso, pelo menos não da mesma forma que a cúpula dos empreiteiros, em função de broncas na Lava Jato, na Porto Seguro ou em qualquer outra ação judicial. Apesar da torcida contra ele nas redes sociais e da pressão exercida pela grande mídia que ele chama de "ingrata", Lula dificilmente será enrolado judicialmente por um simples motivo: ele se blindou por ter a maior rede de informações do País, com poder de fogo para "assassinar a reputação" de qualquer um. #pronto:falei! - como diria a molecada na internet...

São muitas as evidências de que Lula tem muito poder de fogo, embora seja um mito em decadência, figura em franca queda de popularidade e prestes a ajustar contas com a História. A principal delas é que, mesmo sem foro privilegiado, continua recebendo tratamento de "excelência". Pelo menos para os olhares externos, fora dos bastidores da politicagem, se comporta como uma figura inatingível, que sempre joga na ofensiva, embora seu time esteja perdendo de goleada. Lula aposta que, se for acuado por uma eventual prisão de Antonio Palocci ou pela repetição do encarceramento de José Dirceu, ainda tem muita bala na agulha para neutralizar os inimigos e manter erguida a velha blindagem. #pronto:faleidenovo!

Outro sinal de que Lula pode continuar fingindo tranquilidade foi emitido pelos defensores daquele homem que a revista Veja já garantiu, várias vezes, que teria condições de ferrar com a vida do ex-Presidente. O advogado Edward Carvalho, que defende José Adelmário Pinheiro (mais conhecido como Léo, ex-presidente da empreiteira OAS), desmentiu a matéria de capa da Veja (que teve direito até a banner promocional gigante nas principais bancas de jornal).

A publicação do grupo Abril repetiu a bombástica denúncia de que Léo Pinheiro teria informações que poderiam comprovar a ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o esquema de corrupção da Petrobras. Detalhezinho: Léo Pinheiro chegou a ser preso em novembro de 2014, mas foi tirado da cadeia em abril por ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, para ficar em regime de "prisão domiciliar" (coisa que nem o poderoso amigo de Lula, Marcelo Odebrecht, conseguiu até agora...).

Veja tinha listado alguns fatos (requentados) que poderiam ser o calcanhar de Aquiles do $talinácio: 1) Induzido por Lula, o empreiteiro Léo mandou reformar o sítio que está em nome de um sócio do filho Lulinha, mas que Lula diz ser seu. 2) Léo Pinheiro recebeu de um emissário de Lula a missão de arranjar serviço e dinheiro para o marido de Rosemary Noronha, a amante de Lula que ameaçava contar tudo que sabia dos esquemas do petista após ser abandonada. 3) Léo Pinheiro contou como Lula virou dono do tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (SP), em uma das oito obras assumidas pela OAS depois da quebra em 2006 da Bancoop, então presidida por João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT, preso na Lava Jato).

O advogado Edward Carvalho negou que o sonho dourado da oposição e dos inimigos de $talinácio possa se tornar realidade. O defensor assegurou que não houve contato com os procuradores da República da Força Tarefa da Lava Jato: "Nunca existiu conversa e não há intenção para ter uma conversa com a Procuradoria da República. Isso não está nem em estudo. Somos radicalmente contra a delação premiada. Sobre a reportagem da Veja deste final de semana, José Adelmário Pinheiro e seus defensores têm a dizer, respeitosamente, que ela não corresponde à verdade. Não há nenhuma conversa com o MPF sobre delação premiada, tampouco intenção nesse sentido".

Ou seja, para alegria da petelândia, o "furo de reportagem" da Veja caiu bem antes da Dilma Rouseff... Durou menos que 24 horas... Foi mais uma pancada na cabeça de quem, ingenuamente, achava que Lula começaria a se dar mal, de verdade... Novamente, ainda não foi desta vez... $talinácio tem muito poder... A mágica blindagem de Lula continua operando como nunca... O vizinho e amigo do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, no luxuoso condomínio Swiss Park, em São Bernardo do Campo, continua tirando onda com a cara de todo mundo... #pronto:faleinovamente!

  
Por enquanto, só os empreiteiros continuam se ferrando. A dupla Marcelo Odebrecht (do grupo que leva o sobrenome dele e do avô) e Otávio Azevedo (da também poderosa Andrade Gutierrez) foi ontem transferida da carceragem da Polícia Federal para o Complexo Médico Penal do Paraná. Os dois foram sofreram o "downgrade" prisional junto com seus funcionários Elton Negrão, Alexandrino Alencar, César Ramos, João Antônio Bernardi Filho Filho, Márcio Faria e Rogério Araújo. Todos foram indiciados pela PF pelos crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e organização criminosa.

Tirando a prisão dos amigos empreiteiros (que, certamente, já não fazem mais parte do círculo íntimo de amizades do pragmático e eterno sindicalista de resultados), Lula só deve ter ficado meio triste com a atitude recuada de outro "amigo-inimigo". O ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso usou o Facebook para arrasar com a notícia divulgada pela Folha de S. Paulo, quinta-feira passada, sobre aquela informação, vazada pelo Instituto Lula, de que o petista teria pedido a amigos que marcassem uma conversa com o chefe tucano. FHC já descartou o papo com Lula ou Dilma: “O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo”.

Além de ter sido rechaçado por FHC, Lula também ainda muito pt da vida com a imprensa portuguesa e com seus adversários-inimigos nas redes sociais. Tudo porque foi viralizada, na internet, uma reportagem de uma emissora de Portugal que compara a situação dele com a de outro velho amigo e parceiro, o ex-primeiro-ministro José Sócrates, que anda enrolado com o judiciário lá da terrinha. A diferença é que Lula, ao menos por enquanto, não tem o mesmo problema, apesar de a matéria internacional afirmar o contrário. Quem não viu, veja os três minutinhos de pancada lusitana no líder $talinácio - um dos cabras mais blindados do Planeta...

Resumindo: Lula está mais livre que nunca. Sócrates continua a ver o sol nascer quadrado... E ainda tem gente que não acredita que o Brasil é o País da impunidade ampla, geral e irrestrita, onde só o rigor seletivo das gestapos tupiniquins manda muitos fracos para a cadeia e muitos poderosos para cumprir pena em regime "residencial"...

Por isso, como diria um amigão lá de SBC: "Guenta firme, Marcelão"...

Exemplo de brasileiro do Bem


Trailer do documentário de Bárbara Tavares sobre a trajetória do professor Hermógenes - um precursores da Yoga e das terapias holísticas no Brasil - que está sendo lançado no circuito cinematográfico. Vale a pena ver e tirar lições positivas do exemplo de vivência deste brasileiro do Bem.

Junta tudo


Conchavo liberado




fonte: http://www.alertatotal.net/2015/07/por-que-lula-pode-nao-acabar-fisgado-na.html

Minoritários preparam ações civis públicas pedindo indenizações por perdas na Petrobras e Eletrobras


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Investidores da Petrobras e Eletrobras, através da Associação Nacional de Proteção aos Minoritários (ANA), vão ingressar com Ações Civis Públicas contra as duas maiores estatais do setor energético, pedindo indenizações por perdas bilionárias geradas por atos ou fatos lesivos - a maioria comprovados pelas delações premiadas na Operação Lava Jato. A intenção imediata é derrubar a pretensa tese de que caríssimas arbitragens, via Bolsa de Valores, podem substituir o pleno de direito de se recorrer ao Poder Judiciário para a solução de impasses empresariais.

A adoção da ACP para o mercado de capitais será a grande novidade jurídica em favor do processo de lisura dos negócios e transparência em um País capimunista, cartelizado, cartorial e corrupto, em função da alta intervenção direta do Estado na atividade econômica. Tal ação deve responsabilizar administradores, empresas de auditorias e pode sobrar até para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - xerife do mercado -, por ação, omissão, dolo ou culpa consciente. O gesto pode gerar mudanças jurídicas no Brasil que tem quase 6 mil processos relativos a crimes financeiros - a maioria sem solução no prazo ideal para coibir os abusos.

As duas medidas judiciais contra Petrobras e Eletrobras vão se basear em argumentos sólidos de juristas - como o exposto neste Alerta Total pelo artigo do Desembargador Carlos Henrique Abrão, do Tribunal de Justiça de São Paulo: "A associação ou entidade que promove a ação, e aqui é fundamental destacar, não tem o papel de substituto processual de cada microinvestidor, mas sim de representante dos seus interesses. Nesse vórtice, com o julgamento favorável da ação civil pública sua natureza é erga omnes e aproveita todos, ainda que, isso é essencial, não estejam associados ou afiliados".

O Desembargador Abrão justifica a importância da medida: "A tradição da ação de ordem individual, em muitos casos, deve ser substituída pela coletiva, difusa, único remédio que pode pautar o exame plural e aplicar todos os seus efeitos para a coletividade dos interessados, e mais com a participação do MP e amicus curiae". Abrão também adverte que a medida não contraria os princípios do novo CPC: "Porque simplesmente se desafogaria a justiça com ganho de escala, até em razão de não se pedir um valor liquido, certo e completamente definido, o que se deixará para etapa de liquidação, quando todos, alguns, no próprio procedimento, ou em seus domicílios, puderem vislumbrar a realidade".


Vai jogar a toalha não vai?


Releia nosso artigo de domingo: Por que Lula pode não acabar fisgado na Lava Jato?


Almoçando com a tropa


Colegas de turma do Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôas, viralizam na internet esta imagem de quarta-feira, dia 22 de julho, em Brasília, no refeitório de praças do Exército.

O relato de quem participou do almoço com o Comandante é bastante ilustrativo:

"O Gen adentrou ao rancho de ST/Sgt, como se um de nós fosse, cumprimentando com aperto de mão a todos, como sempre o faz e se servindo na nossa linha, com nosso prato, nosso talher, dispensando todas as prerrogativas a que faz jus e que lhe foram ofertadas naquele momento, como equipe de serviço, pratos e talheres apropriados a sua posição, bem como mesa separada para o mesmo e acompanhantes. Mas acreditem, meus amigos, não foi visto só por mim, ele simplesmente agiu como o grande Comandante que sempre foi, permaneceu com sua tropa, continuou a cumprimentar, sentou onde quis, com quem quis, enquanto almoçava conversava com todos ao redor. Era possível perceber como aquele militar se sentia bem com sua tropa e com a comida, sem requintes, mas de muita qualidade, tanto no preparo quanto no sabor, que é a nossa do QGEx. Com este relato, compartilho com a ponta da linha o comportamento do nosso Cmt, que não chega à tropa, mas que somado as declarações e posicionamentos, tornados públicos, do nosso Cmt, nos permite ter uma visão de um novo EB que se desenha a cada dia, com um líder que comanda do centro e não de fora. O sentimento que temos aqui é de tranquilidade quanto a ocorrência de mudanças positivas pra força e plena confiança na capacidade e compromisso do nosso Cmt".

Vamos baixar o peso...


O blog Pulso, do Iúri Totti, em O Globo, comemorou ontem que o canadense James Lawrence (centro da foto) completou em Utah, no sábado (25/7),  o desafio de fazer 50 triatlos em 50 dias por 50 estados dos Estados Unidos, totalizando 11.300km, com 3,8km de natação, 180km de bike e 42km de corrida diários. 
O treinador de triatlo e personal trainer, residente nos Estados Unidos, cumpriu a missão iniciada em 6 de junho para  arrecadar fundos para a fundação do chef Jamie Oliver Food de combate a obesidade de crianças e adultos, proporcionando maior acesso à educação alimentar:
"Há uma epidemia maciça no país. Estamos obesos e isso é um problema. Nós precisamos fazer mudanças sérias em nossas vidas. Nós precisamos mudar a nossa forma de comer, precisamos mudar nossos níveis de atividade, e precisamos  mudar nosso estilo de vida".
Bicicleta de bêbado tem dono




fonte: http://www.alertatotal.net/2015/07/minoritarios-preparam-acoes-civis.html

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Entenda a discussão sobre as contas do governo Dilma do ano passado

Entenda a discussão sobre as contas do governo Dilma do ano passado
DE SÃO PAULO
22/07/2015 02h00
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O TCU (Tribunal de Contas da União) apontou uma série de irregularidades no balanço do governo de 2014 –como as pedaladas fiscais– e deu um prazo de 30 dias para que Dilma Rousseff as explique.
Nesta quinta (23), o governo irá ao órgão apresentar documentos em resposta aos questionamentos. O TCU deve julgar as contas na segunda quinzena de agosto.
Depois disso, cabe ao Congresso aprovar ou reprovar o balanço. A reprovação abre caminho para um pedido de impeachment contra Dilma.
Entenda os pontos em discussão:
1. BOLSA FAMÍLIA
O que aconteceu: A Caixa Econômica Federal pagou R$ 7 bilhões em benefícios do Bolsa Família, seguro desemprego e abono salarial sem receber do governo os recursos necessários
O que o TCU diz: Na prática, foi como se o banco tivesse financiado seu controlador, o governo federal, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse expediente ficou conhecido como pedalada fiscal
O que o governo diz: O governo admite os atrasos, mas diz que eles também eram comuns em outros governos e observa que seu contrato com a Caixa prevê pagamento de juros nessas situações













2. BNDES
O que aconteceu: O governo atrasou repasses devidos ao BNDES para cobertura dos subsídios que reduzem o custo dos empréstimos do Programa de Sustentação do Investimento
O que o TCU diz: Como no caso dos programas sociais cujos benefícios são pagos pela Caixa, o TCU entende que o procedimento configura na prática um empréstimo e, portanto, é ilegal
O que o governo diz: As portarias do Ministério da Fazenda que regulamentaram o programa em 2012 estabeleceram que os subsídios seriam pagos 24 meses após a concessão dos empréstimos
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3. MINHA CASA, MINHA VIDA
O que aconteceu: O governo usou R$ 1,4 bilhão do FGTS para cobrir despesas do Minha Casa, Minha Vida, que financia a construção de casas populares com subsídios do Tesouro Nacional
O que o TCU diz: Os adiantamentos do FGTS foram contabilizados irregularmente como dívidas de curto prazo e pagos pelo governo sem que houvesse previsão no Orçamento
O que o governo diz: A lei autoriza o FGTS a cobrir as subvenções do Minha Casa, Minha Vida e autoriza seu ressarcimento pelo governo. Não houve irregularidade na maneira como isso foi contabilizado
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4. DÍVIDAS
O que aconteceu: Por causa dos atrasos nos repasses para os bancos oficiais, o governo acumulou dívidas no valor total de R$ 40 bilhões com o Banco do Brasil, o BNDES e o FGTS no ano passado
O que o TCU diz: As dívidas não foram contabilizadas corretamente pelo governo
O que o governo diz: As dívidas foram contabilizadas de acordo com a metodologia adotada pelo Banco Central
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5. CONTINGENCIAMENTO DE GASTOS
O que aconteceu: Em novembro, o governo percebeu que arrecadaria R$ 28,5 bilhões a menos do que o previsto no orçamento, mas não reviu suas despesas para adequá-las às receitas disponíveis
O que o TCU diz: Para manter sua meta fiscal, a presidente Dilma Rousseff deveria ter baixado um decreto de contingenciamento para cortar despesas para as quais não haveria mais dinheiro









O que o governo diz: Projeto de lei que reduzia a meta fiscal estava em debate no Congresso. Não fazia sentido cortar despesas, prejudicando a economia, se a meta estava prestes a ser revista
Corte de Gastos
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6. INVESTIMENTOS DAS ESTATAIS
O que aconteceu: Empresas estatais, incluindo a Petrobras e a Eletrobras, realizaram investimentos em valor superior ao previsto pelo orçamento
O que o TCU diz: Os investimentos não poderiam ter sido executados sem previsão no orçamento do governo, que é o controlador dessas empresas
O que o governo diz: As estatais funcionam como empresas privadas, com autonomia para tomar decisões e investir com recursos próprios




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7. METAS DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)
O que aconteceu: Ausência de lista de prioridades e metas no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014
O que o TCU diz: A previsão de metas e prioridades da administração na LDO é uma exigência da Constituição
O que o governo diz: A LDO contém metas para os investimentos do PAC e ações do programa Brasil Sem Miséria
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8. METAS DO PLANO PLURIANUAL
O que aconteceu: Existência de distorções no Plano Plurianual apresentado pelo governo para o período de 2012-2015
O que o TCU diz: As distorções minam a credibilidade dos indicadores e das metas relacionados pelo Plano Plurianual
O que o governo diz: O governo está considerando as recomendações na elaboração do Plano Plurianual para 2016-2019


http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/07/1658806-entenda-a-discussao-sobre-as-contas-do-governo-dilma-do-ano-passado.shtml

Assim, sim! CPI quer quebrar sigilo bancário do autor de “Dilma Bolada” e investigar guerrilha petista na internet

A coluna Painel, da Folha, informa:
“A CPI dos Crimes Cibernéticos, proposta pelo PT, vai se tornar um tiro no pé do governo e do partido. Eduardo Cunha nomeará Mariana Carvalho (PSDB-RO) para a cúpula da comissão.
O foco das investigações será a chamada guerrilha petista na internet. A CPI quer quebrar o sigilo bancário do autor da personagem Dilma Bolada e vasculhar ações contra Aécio Neves na campanha de 2014.”
Maravilha. Essa é uma das CPIs que os petistas inventaram só para atravancar a do BNDES e dos Fundos de Pensão. Agora as três vão investigar o PT.
O autor de Dilma Bolada é Jeferson Monteiro, que, só para o primeiro turno das últimas eleições,teria recebido R$ 500 mil do partido.
Na semana passada, como mostrei na TVeja, ele orientou os militantes virtuais petistas a enganar a equipe digital de Cunha para demonizá-lo no Facebook.
O mínimo que Cunha e a CPI podem fazer é descobrir quanto (e como) Jeferson ganha do PT para promover ataques sujos aos adversários do partido.


FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/24/assim-sim-cpi-quer-quebrar-sigilo-bancario-do-autor-de-dilma-bolada-e-investigar-guerrilha-petista-na-internet/

PRA FRENTE BRASIL! DÁ PARA DESATAR O NÓ. por Aluizio Amorim


A Folha de S. Paulo, que se considera o mais importante jornal brasileiro tem mudado o tom de suas pautas. Não fala mais no aeroporto do Aécio, não faz reportagens sobre o "secalhão tucano" e até parece que proibiu o seu colunista de assuntos 'bolivarianos' o tal de Guilherme Boulos, de encher a paciência dos paulistanos com passeatas de supostos desvalidos no horário das 18 horas, na Av. Paulista. Os repórteres que cobrem esses eventos devem perambular pela redação tomando cafezinhos e esperando para serem despedidos. Certamente, o Otávio Frias Filho dirá a eles que o pé na bunda decorre da crise internacional...

O jornal também parou de exultar ciclovias e outras idiotices politicamente corretas. Não que tenha largado de mão essas pautas inspiradas na deletéria engenharia social que inaugura essa nova era que defino como "bundalelê". Trata-se apenas de uma estratégia defensiva, já que há grandalhões chorando na frente do Juiz Sergio Moro nas oitivas do inquérito da Operação Lava Jato...

Com o PT derretendo, o Lula abatido, a Dilma caindo pelas tabelas, o dólar disparando e a ameaça de impeachment no ar, certamente aquele ambiente descolado da redação da Folha e dos demais veículos de comunicação sofreu, digamos assim, um certo baque. 

Não se vê mais aquelas entrevistas em vídeo com editores e repórteres falando no aeroporto do Aécio, afirmando que ele havia fechado o portão de acesso e jogado a chave fora. Aquelas fotos do sistema Cantareira mais seco do que o deserto do Saara também sumiram. Se bem que dia desses, depois de tanto procurar, os rapazes e raparigas da Folha encontraram um reservatório do sistema meio vazio. Rendeu matéria grande, mas sem aquelas fotos de "instalações" que os "artistas" do PT montaram à beira das barragens que, diga-se de passagem, já estão sob controle.

Dos veículos de mídia que medem forças com a turma da Folha de S. Paulo destaca-se a Rádio CBN, da Rede Globo. Tanto é que agora à noite o locutor impostou a voz para noticiar uma declaração da Marina ecochata. A deusa da floresta é uma espécie de regra três, se o Eduardo Cunha endoidar de vez e articular o impeachment da "Presidenta". Devagarinho eles tentam ressuscitar, em vão, a tal Rede da Sustentabilidade da mandioca...

Já aquela torrente de pesquisas que o Instituto DataFolha vinha fazendo também murchou. O Paulino sentiu o cheiro de carne queimada e resolveu dar um tempo. Os eventuais entrevistados nessas pesquisas, supõe-se, não devem estar muito animados a falar bem do PT, de Lula, Dilma e assemelhados. Além do mais pesquisas custam dinheiro para serem feitas e parece que as fontes financeiras estão mais secas do que o sistema Cantareira durante a propalada "crise hídrica", denominação politicamente correta para o fenômeno recorrente e normal da seca.

Lula, por sua vez, é quem acabou lançando uma corda na derradeira tentativa de salvar os afogados imersos, junto com ele é claro, na turbulência do petrolão. Sujeito tido como "muito inteligente" e "sagaz", Lula então num passe de mágica tirou da cartola o FHC. Ato contínuo mandou recado aos alegres rapazes e raparigas da Folha, Rede Globo, Estadão e outros veículos de mídia menos votados: "Vou falar com o Fernando Henrique" - avisou.

Pronto. A Folha de S. Paulo mais do que depressa já postou no seu site uma matéria sobre eventual contato de Lula com FHC. "Se eu falo com o Maluf, como não irei falar com o FHC?" - disparou o ex-retirante nordestino, hoje um próspero fazendeiro em Atibaia e "lobista' internacional" nas horas vagas.

Seja como for, o fato de que estão desenterrando o Fernando Henrique e a Marina Silva é bom sinal. Significa o derradeiro lance para retardar o enterro do PT. Por isso mesmo as carpideiras da grande mídia, velhas de guerra, já estão revirando o baú em busca de rosários e providenciando ternas e sentimentais coroas de flores. De preferência vermelhas.

Oxalá este presságio se torne uma realidade.

FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/07/pra-frente-brasil-da-para-desatar-o-no.html

Ajuste fiscal: O remédio pode matar o doente?


O governo anunciou na quarta-feira uma revisão da sua meta para o chamado superávit primário - a economia para o pagamento dos juros da dívida pública.
Para 2015, a meta foi reduzida de 1,1% para 0,15% do PIB - o que significa que, em vez de economizar R$ 66,3 bilhões, o governo deve economizar apenas R$ 8,7 bilhões este ano.
Além disso, a equipe econômica também anunciou cortes de gastos de R$ 8,6 bilhões e já alertou que o setor público pode até ter um déficit de R$ 17,7 bilhões (0,3% do PIB) se iniciativas como o projeto para a repatriação de recursos de brasileiros no exterior não renderem os recursos esperados.
Segundo os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, a revisão teve de ser feita principalmente porque a desaceleração da economia derrubou a arrecadação do governo. Ou seja, com a economia em dificuldade, empresas e pessoas físicas acabaram pagando menos impostos.
O problema reabriu o debate sobre o ajuste fiscal no Brasil.
Para alguns, um ajuste muito duro pode empurrar o país para uma ciclo vicioso em que os cortes causam recessão, que acaba por estimular mais cortes.
Outros, acreditam que sem um ajuste contundente, o país tende a perder a confiança dos investidores.
Mas, afinal, quando o tema é ajuste fiscal, o remédio pode matar o doente? Confira duas visões opostas sobre o tema:

SIM

André Biancarelli, professor de Economia da Unicamp
"O ajuste está sendo feito para recuperar as contas e reduzir o tamanho da dívida pública. O problema é que um ajuste fiscal muito duro em uma economia em recessão costuma ter como resultado uma redução ainda maior da atividade produtiva - principalmente se houver corte no investimento do setor público, como é o caso do Brasil.
Se a economia desacelera, as empresas e contribuintes pagam menos imposto, a arrecadação cai e você não só não consegue retomar o crescimento como ainda acaba com uma dívida ainda maior do que quando começou a fazer o ajuste. Ou seja, no final acaba 'enxugando gelo', como mostra a experiência recente de países europeus.
É claro que não dá para culpar apenas o corte no orçamento pela freada recente na economia e (pela) a queda na arrecadação que contribuiu para que o governo tivesse de revisar suas metas para o superávit primário nesta quarta-feira. Há a crise política, a Lava Jato e etc. Mas também não há como negar que os cortes pioraram a situação, que são pró-cíclicos.
A revisão dessas metas, na realidade, é um reconhecimento do governo de que o ajuste precisava ser mais gradual.
A atual gestão cometeu ao menos três erros no ajuste. O primeiro, foi não ter adotado esse gradualismo desde o começo, com metas menos ambiciosas, mais realistas para um contexto de economia estagnada. O segundo, ter demorado para começar a discutir medidas para aumentar a arrecadação, como esse projeto de repatriação de recursos de brasileiros no exterior. Um imposto sobre herança ou sobre grandes fortunas também poderia ser interessante.
Por último, o governo poderia ter evitado cortar investimentos. Eles são as primeiras vítimas da tesoura porque são discricionários e boa parte das despesas são engessadas, mas era preciso ter encontrado formas de preservá-los, ou mesmo ampliá-los.
Para sair da crise o ideal seria que o governo desse sinais de que irá agir na contramão do atual ciclo econômico, que irá tomar medidas que ajudem a destravar a economia. O programa de concessões é um exemplo do que pode ser feito, mas seria preciso estudar outras medidas."

NÃO

João Luiz Mascolo, Professor de Finanças do Insper
"O que está matando o doente, na realidade, é a falta de remédio. Para manter a dívida pública estável precisávamos de um superávit de, no mínimo 2,5% do PIB. O 1,1% que o governo prometia fazer já era pouco mas o atual 0,15% é insignificante. Não é ajuste, é desajuste.
A questão é que a falta de confiança dos investidores é hoje um dos principais problemas da economia brasileira e isso só pode ser resolvido com um ajuste fiscal duro e sério.
Os cortes nos investimentos do governo de fato podem ter um efeito negativo na economia. Mas o argumento de que tal efeito é suficiente para minar o ajuste é uma falácia porque, com o tempo, ele pode ser compensado por um aumento do investimento privado, que certamente ocorrerá se o país conseguir trazer a inflação para o centro da meta (estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%), colocar em dia as contas públicas e reconquistar a confiança dos empresários.
Sem um ajuste sério, corremos o risco de ter nossa nota rebaixada pelas agências de classificação de risco internacionais, perder acesso a mercados de crédito e investimentos - o que pode complicar ainda mais a situação da economia brasileira.
Nessa linha, acredito que o governo errou ao revisar sua meta fiscal, de 1,1% para 0,15% porque perdeu credibilidade.
Se houve uma revisão de meta dessa magnitude em questão de meses, por que os investidores vão acreditar que as atuais metas serão cumpridas? O governo agora promete 2% de superávit em 2018, por exemplo. Em ano de eleição? Acho difícil acreditar que isso será alcançado.
O ideal seria que a equipe econômica mantivesse o comprometimento com a meta antiga e fizesse um esforço fiscal maior para poder alcançá-la. Se você não tem receita, precisa cortar mais as despesas. É claro que não é fácil fazer isso, mas muitas das despesas obrigatórias poderiam ser revisadas, por exemplo. E se o problema é que a lei não permite mexer nesses gastos, precisamos mudar a lei".

FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150723_ajuste_remedio_ru.shtml?ocid=socialflow_facebook