terça-feira, 28 de julho de 2015

Propinas e cargos para impedir o Impeachment e comprar deputados e senadores: No desespero, Dilma mobiliza tropa para barrar impeachment. Quanto custarão os aliados?

dilma medoO desespero de Dilma Rousseff também aumenta cada vez mais.
O Estadão informa que a petista “cobrou de 12 ministros que mobilizem as bancadas de seus partidos para impedir que propostas pedindo o seu afastamento do cargo contaminem a pauta do Congresso a partir da próxima semana, quando terminar o recesso parlamentar”.
1) Dilma teme que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admita a tramitação dos pedidos de impeachment antes mesmo dos protestos de rua marcados para 16 de agosto. “Vamos tratar tudo e todos de forma técnica e jurídica”, disse Cunha na segunda-feira. “Havendo fundamento, o processo será analisado.”
2) Dilma teme, também, os próprios protestos de rua em todo o país, que ganharam o apoio formal do PSDB na segunda. Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os tucanos vão utilizar inserções partidárias de TV na próxima semana para convocar a população a participar dos atos pró-impeachment: “Aqueles que estiverem indignados ou até mesmo arrependidos mas, principalmente, cansados, devem sim se movimentar, ir às ruas.”
3) Dilma teme ainda a votação da chamada “pauta-bomba”, que aumenta as despesas e coloca sob risco o ajuste fiscal.
Dilma, em suma, teme o agravamento, em agosto, da crise que ela mesma causou.
Só faltou informar por quanto vai comprar a base aliada para não cair.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac…

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/28/no-desespero-dilma-mobiliza-tropa-para-barrar-impeachment-quanto-custarao-os-aliados/

Para advogados do diabo, opss corruPTos a melhor defesa é o ataque: DEFESA DE ODEBRECHT ATACA JUIZ SÉRGIO MORO E DIZ QUE LAVA-JATO É ‘REALITY SHOW JUDICIÁRIO’

ADVOGADA DORA CAVALCANTI NÃO EXPLICA ANOTAÇÕES ENCONTRADAS PELA PF NO CELULAR DE MARCELO ODEBRECHT



Os advogados da Odebrecht utilizaram a petição em que deveriam explicar à Justiça as anotações encontradas por investigadores no celular do empresário Marcelo Odebrecht para atacar o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal (PF) e oMinistério Público Federal (MPF). Em um uma referência ao juiz que conduz o processo contra a construtora, disseram que é “inútil falar para quem parece só fazer só ouvidos de mercador”. A defesa também compaou a divulgação de documentos do processo a um “reality show judiciário”.


Moro havia dado prazo para a defesa se pronunciar sobre as anotações até esta segunda-feira. Policiais federais haviam visto indícios de que as anotações poderiam fazem menção a “parar as investigações”, além de alertar para um “risco Suíça”, que foi interpretado como sendo uma referência a contas mantidas naquele país pela Odebrecht.
A advogada Dora Cavalcanti escreveu, na petição desta segunda-feira, que desde a prisão de Marcelo “teve início uma caça a uma centelha de provas que pudesse, enfim, legitimar uma segregação baseada no nada”. Ela critica o uso da teoria do domínio fato por parte da força-tarefa da Lava-Jato. Marcelo foi denunciado na sexta-feira pelo MPF por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele é apontado pela acusação como conhecedor de todo o esquema de corrupção entre Odebrecht e a Petrobras.
Disse a advogada: “Polícia e Ministério Público Federal deixaram a razoabilidade de lado”. Ainda sobre a PF, escreveu que em “seu afã de incriminar Marcelo a todo custo não se deu ao trabalho de esclarecer anotações com seu autor. Houvesse tido a cautela que sua função exige, e a Polícia Federal teria evitado a barbaridade que, conscientemente ou não, acabou por cometer: levou a público segredos comerciais de alta sensibilidade em nada relacionados aos pretensos fatos sob apuração”. E prosseguiu: “Mais uma vez transformou as peculiaridades do processo eletrônico em sua aliada na tática de atirar primeiro e perguntar depois.”
Dora criticou o fato de que Moro decretou, na sexta-feira, nova prisão preventiva de Marcelo e outros executivos da Odebrecht, utilizando, como fundamento, as anotações feitas no celular. Para ela, isso é motivo para que não apresentar as explicações. Escreveu a advogada: “Escancarado, desse modo, que a busca da verdade não era nem de longe a finalidade da intimação, a defesa não tem motivos para esclarecer palavras cujo pretenso sentido Vossa Excelência já arbitrou.


fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/07/defesa-de-odebrecht-ataca-juiz-sergio-moro-e-diz-que-lava-jato-e-reality-show-judiciario.html




Desesperado para não ir pra cadeia: PT promete ‘guerra’ para defender Lula. Ui, ui, ui! O Brahma está com medo!



PT promete ‘guerra’ para defender Lula. Ui, ui, ui! O Brahma está com medo!

Lula tensoO desespero de Lula cada vez aumenta mais.
A coluna Painel, da Folha, informa:
“O PT promete ‘guerra’ à oposição no Congresso, na volta do recesso, em reação ao que considera ofensiva orquestrada para atingir Lula.”
A única ofensiva para atingir o Brahma é a da lei, devidamente ‘orquestrada’ no Código Penal.
“Senadores e deputados vão responder a ataques nas tribunas e ‘partir para cima’ de caciques tucanos como Aécio Neves (MG) e Cássio Cunha Lima (PB). A estratégia será cobrar que a Lava Jato aprofunde investigações sobre a relação das empreiteiras com governos do PSDB em Estados como São Paulo e Minas Gerais.”
Como demonstrei no meu programa “Veja Bem”, da TVeja: o PT quer limpar a própria sujeira na suposta sujeira dos outros.
“De um senador petista que esteve com o ex-presidente na semana passada, ao explicar a reação da sigla: ‘Mexer com a Dilma tudo bem, mas com o Lula não!’.”
O motivo é simples: a queda de Dilma não derruba o PT; a prisão do Brahma, sim. Ele é o falso mito que os petistas precisam defender para fingir que se preocupam com os pobres, enquanto as estatais são assaltadas por seus comparsas da elite vermelha.
“Dirigentes de partidos da oposição já apontavam na semana passada que o agravamento da situação de Lula é um dos poucos fatores que podem reagrupar forças de esquerda, hoje dispersas e críticas ao governo Dilma.”
Ótimo! Todo mundo juntinho aí?

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/28/pt-promete-guerra-para-defender-lula-ui-ui-ui-o-brahma-esta-com-medo/

Assim são os petistas que acreditam no Brahma.

Assim são os petistas que acreditam no Brahma.


                                                         A verdade sobre lula é
Ele é o falso mito que os petistas precisam defender para fingir que se preocupam com os pobres, enquanto as estatais são assaltadas por seus comparsas da elite vermelha.


Infelizmente é verdade: Procurador da Lava-Jato diz que punição de casos de corrupção no Brasil 'é uma piada'


RIO — Integrante da força-tarefa da Operação Lava-Jato, o procurador Deltan Dallagnol criticou, nesta segunda-feira, a demora do sistema judiciário brasileiro em julgar casos envolvendo crimes de corrupção. Em entrevista a jornalistas antes de participar de uma apresentação do projeto "10 medidas contra a corrupção", iniciativa do Ministério Público Federal (MPF), Dallagnol afirmou que o modo de como a corrupção é punida no país "acaba se tornando uma piada":
— Uma piada, e uma piada de mau gosto! A pena da corrupção varia de dois a 12 anos de prisão. Parece uma pena alta. Mas a dosimetria de penas no Brasil, tradicionalmente, faz com que fique perto da pena mínima. Essa pena não vai ultrapassar quatro anos. É uma pena que não ultrapassa quatro anos e é executada em regime aberto. Ou seja: a pessoa teria que dormir na casa do albergado. Como não existem casas do albergado, a pessoa fica em casa. Não existe fiscalização. Isso equivale a nada. Uma pena menor que quatro anos é substituída por doações de cestas básicas e prestação de serviços comunitários. Para piorar o cenário, depois de um quarto de cumprimento da pena, ela é extinta por um decreto anual de indulto natalino. O que faz que a corrupção não seja um crime de alto risco. Se você não tem o freio ético, a corrupção vale a pena. Pretendemos que a corrupção seja um crime de alto risco.
O projeto "10 medidas contra a corrupção", que será lançado oficialmente em 7 de agosto, tem o objetivo de coletar 1,5 milhão de assinaturas para que as propostas de combate à corrupção e à impunidade sejam apresentadas ao Congresso e se tornem lei. Uma delas, por exemplo, é transformar em crime hediondo casos de desvios de dinheiro público de altos valores.
Deltan Dallagnol apresentou a iniciativa representantes de igrejas e Organizações Não-Governamentais (ONGs) no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Segundo o procurador, que não quis falar sobre o andamento das investigações da Lava-Jato, a demora no julgamentos dos processos contribui para a impunidade:
— Para combater a corrupção, precisamos combater a impunidade. O Brasil é um país que vive da impunidade dos criminosos do colarinho branco. Vários são os fatores que contribuem para que essa impunidade aconteça. Um desses fatores é a demora do julgamento dos casos penais. Se eu virar para o meu filho e disser: "Você cometeu uma travessura. Papai vai te punir daqui a 12 anos", eu não só vou estragar meu filho e ele vai virar um travesso profissional, como também vou gerar um clima de impunidade na minha casa. Processos de colarinho branco no Brasil demoram 10, 15, 20 anos para chegarem no fim. Quando chegam, em razão da própria demora, há o que chamamos de prescrição, que é o cancelamento do caso final. Essas são mazelas de nosso sistema de justiça criminal. São problemas que precisam ser enfrentados.
Deltan Dallagnol citou o caso do Banco Banestado, que foi investigado em um esquema de transferência para paraísos fiscais de dinheiro da corrupção e do tráfico de drogas por meio de depósitos de doleiros em contas de laranjas e em contas no exterior.
— Tramitamos todo o processo até o final. Chegamos a uma condenação definitiva e pronta para ser executada. Uma vez chegado este momento final, a pessoa, um réu do colarinho branco, entrou com uma revisão criminal e esperamos até o final. Chegamos ao momento de execução da pena e esse réu conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para suspender a execução para rediscutir a dosimetria de pena. O processo acaba se tornando algo rumo ao infinito.
No entanto, o procurador disse acreditar que, no caso da Lava-Jato, a tramitação seja diferente:
— Nós cremos que, no caso da Lava-Jato, em razão de sua dimensão e da sua importância, o Judiciário dará um tratamento célere para esse caso. Agora, o problema é como funciona o sistema. A Suprema Corte americana julga 100 casos por ano. A Suprema Corte brasileira julga 100 mil casos por ano. Como você vai conseguir uma celeridade a um julgamento efetivo quando você tem quatro instâncias? Coisa que eu desconheça que exista em qualquer outro país do mundo.
A Operação Lava-Jato investiga o desvio de dinheiro da Petrobras envolvendo políticos e empreiteira que prestam serviços à estatal.
— São medidas que pretendem aumentar a pena para crimes de corrupção num processo mais rápido e tornar o resultado do processo mais efetivo. Levar à cadeia os corruptos e recuperar o dinheiro desviado — disse a procuradora regional da República, Mônica de Ré, do Núcleo de Combate à Corrupção do Procuradoria Regional da República do Rio.
Segundo a procuradora, o projeto visa fazer mudanças pontuais na legislação com a ajuda da iniciativa popular:
— É igual foi a campanha da Lei da Ficha Limpa para o Congresso apreciar esses projetos de lei e votarem.
Para Mônica de Ré, que também participará da apresentação do projeto ao lado de Deltan Dallagnol, a ideia é fazer com que ocorram operações Lava-Jato em todo o país:
— Queremos grandes Lava-Jato em todo o Brasil. Esses projetos visam exatamente agilizar o processo penal. Com as medidas, vai ser mais fácil para o Ministério Público Federal processar essas pessoas.

MEDIDAS PROPOSTAS PELO MPF:
Investimento na prevenção à corrupção;
Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos;
Punição adequada da corrupção, transformando aquela de altos valores em crime hediondo;
Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal;
Aumento da eficiência das ações de improbidade administrativa;
Ajustes na prescrição penal contra a impunidade e a corrupção;
Ajustes nas nulidades penais contra a impunidade e a corrupção;
Responsabilização objetiva de partidos e criminalização do “caixa 2” e lavagem eleitorais;
Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado;

Medidas para recuperar o lucro do crime.

fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/procurador-da-lava-jato-diz-que-punicao-de-casos-de-corrupcao-no-brasil-uma-piada-16976449

Tipico de Petralhas,Será?: O PT planeja sujar todo mundo. Generais já pensam no pior? Por enquanto é apenas “possível”.


Ontem observamos algumas pessoas que cochichavam em um dos corredores de instituição governamental ligada á defesa. Diziam que acredita-se que o PT já encomendou dossiês de potenciais inimigos e que qualquer um que ousar qualquer coisa vai ser “cagado” de lama até não ter mais força.
Seria a famosa tática da "merda no ventilador".
Já vimos que isso tem sido feito com os ministros do TCU. Sua vida pregressa foi vasculhada e já atiram lama no ministro Vital do Rego, que possivelmente votaria contra Dilma.
Se o TCU não rejeitar as contas da Presidente restará esperar que saia alguma coisa contra ela da Lava Jato. Mas, com o STF quase todo indicado pelo PT há de se convir que um processo pode demorar bastante tempo por lá.
Diante disso um general, muito conhecido por ser democrata, parece que se cansou e já divulgou texto hoje citando a intervenção militar como uma possibilidade plausível, dependendo das circunstâncias.
É uma mudança de postura. 
O general P.Chagas disse: “Uns entendem que deve ser uma intervenção militar, outros advogam pelo impeachment … Como disse, há vários meios possíveis, com suas vantagens e desvantagens, e só a evolução das circunstâncias dirá qual delas se configurará como a mais oportuna, apropriada e eficaz.”
O general diz ainda que "É cedo para definirmos a manobra final"
Acreditamos que uma ação dessa monta é minimamente possível. Mas, estamos no Brasil, onde as Forças Armadas atualmente tem um status infinitamente maior que o governo.
Como a reserva se diz a voz dos que estão na ativa é bom que Dilma e companhia estejam atentos. Prontos pra fugir pra CUBA.
Observador


fonte: http://observatoriodarede.com.br/o-pt-planeja-sujar-todo-mundo-generais-ja-pensam-no-pior-mas-muita-gente-acha-que-e-o-melhor.html

Advogados do Diabo opss de corruPTos farão de tudo para melar e anular a Lava Jato, é o sonho do Lula e seu séquito: Advogados apostam na anulação da Lava Jato

Advogados apostam na anulação da Lava Jato. Defesa de políticos e empreiteiros investigados na operação acreditam que há um alto risco de os acordos de delaçõesserem considerados ilícitos. Se isso ficar comprovado, condenações que foram geradas com a investigação serão anuladas


Defesa de políticos e empreiteiros investigados na operação acreditam que há grande chance de os acordos de delações serem considerados ilícitos, inviabilizando a condenação dos acusados



A Operação Lava Jato, que já entrou para a história como uma das maiores (senão a maior) investigações de corrupção realizadas no Brasil, poderá perder um dos seus principais mecanismos de apuração: a delação premiada. É nisso que apostam os advogados de defesa dos políticos, empresários e executivos acusados de participar do esquema que sangrou a Petrobras em bilhões de reais. Eles encaram como trunfo a forma como as delações estão sendo conduzidas.
O atual advogado dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR) e da ex-governadora (PMDB-MA) Roseana Sarney, Antônio Carlos de Almeida Castro, desistiu de defender uma das peças-chaves da operação, o doleiro Alberto Youssef, quando ele optou por fazer o acordo de delação premiada.
Sonho de cliente para maior parte dos advogados criminalistas do país, Youssef deixou de ser uma boa defesa para Antônio Carlos. Revogar a causa do doleiro teve duas motivações: “Primeiro, sou contra a forma em que com que se faz delação no Brasil e, depois, porque eu sabia que ele ia falar contra uma série de clientes e ex-clientes meus”.
Para o advogado, também conhecido como “resolvedor-geral da República” por já ter defendido quase uma centena de políticos da esfera federal, as delações devem ser anuladas. “A forma com que esses acordos estão sendo usados, em que há uma séria pressão para as pessoas fazerem a delação, além de usá-las como provas produzidas independentemente de qualquer investigação, levará fatalmente à anulação da maioria das delações”, prevê o advogado, que é mais conhecido como Kakay.
De acordo com o criminalista, as colaborações estão sendo acordadas sem “nenhuma voluntariedade” e com diversos “abusos”. “Temos o caso de um procurador da República que admitiu que a prisão era usada para forçar a delação. Só isso daí já leva a anulação”, diz Kakay.
Último recurso
O advogado Pierpaollo Bottini, que defende o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o executivo da Camargo Corrêa Danton Avancini, é mais cuidadoso ao falar sobre o assunto. Eu acho que tem delações que foram oportunas, adequadas e outras que talvez não tenham sido. A prisão não é um instrumento para obter uma delação, ela não pode ser usada dessa forma, de maneira alguma. Se for constatado que a prisão aconteceu única e exclusivamente para obter delação, ai ela é ilegal, ilegítima”, afirma ele.
Danton Avancini, cliente de Pierpaollo Bottini, é um dos acusados que optaram por colaborar com as investigações. Condenado – na semana que passou – a 15 anos de reclusão por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa, o executivo teve sua pena reduzida e alterada para prisão domiciliar por ter feito delação premiada.
Na opinião do advogado dele, o instituto é legítimo, mas adotá-lo é uma decisão muito difícil. Como certamente submete o delator a uma pena, já que ele se auto incrimina, só deve ser usado como último recurso.
Pierpaollo Bottini, que também atuou nas defesa de réus do mensalão, lembra que no caso julgado em 2012, o Ministério Público não fez uso do mecanismo. Para ele, as razões disso eram as “fortes evidências” obtidas nas investigações. Na Operação Lava Jato, já são 18 delatores. “O número é maior, mas o grau de provas é muito menor que no mensalão”, acredita ele.
O que os advogados dos acusados do petrolão questionam é justamente como os indícios e provas estão sendo obtidos. No entendimento de Kakay, os depoimentos que resultaram de delações premiadas não podem ser usados como provas. Já para Bottini, sempre há o risco de que a obtenção das evidências seja feita de maneira ilegal.
“Se eu descubro que evidências contra o meu cliente foram obtidas de maneira ilegal, por uma escuta telefônica ilegal, por exemplo, posso romper o acordo e recorrer alegando que o processo deve ser anulado”, exemplifica.
Se for comprovado que determinada prova da investigação (por exemplo, uma delação) possui origem ilícita, tudo que dela derivar também será considerado ilícito. “Tem alegações relevantes que alguns advogados estão levantando e que podem eventualmente conduzir a consequências processuais. Diante disso, nós optamos pela colaboração. Mas, certamente, se o processo foi anulado, isso afeta também meu cliente, que deixa de cumprir a pena”, analisa Bottini.
Tática é “tortura”
Sem qualquer cliente envolvido na investigação que domina a pauta política nacional há vários meses, o advogado criminalista Pedro Paulo Medeiros, que é procurador-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), também discorda da condução dos acordos premiados. Segundo ele, as delações são análogas às ”técnicas da inquisição medieval e da ditadura militar”.
O jeito que está sendo feito é a própria tortura. Uma tortura moderna. Na época da inquisição e do regime militar, eles faziam exatamente isso. Pegavam um cara, prendiam e ele só saia depois que falasse o que queriam ouvir”, disse ele.
Na opinião de Pedro Paulo, os delatores são alvo de coação cívica, psíquica e moral, além de privados da liberdade, para se sentirem obrigados a colaborar. Com isso, segundo o advogado, os acusados são cerceados do direito constitucional do silêncio e da não incriminação.
“O produto obtido com as delações pode ser anulado em razão da forma como se deu a delação, ou seja, com essa coação e com essa tortura modernizada. Não há dúvida de que é algo a ser analisado. Há uma razoabilidade em quem pensa nesse sentido”, aponta Medeiros.
O Ministério Público Federal do Paraná foi procurado pela reportagem, para se manifestar sobre as críticas dos advogados, mas não respondeu à solicitação até a publicação desta reportagem.





fonte: http://bit.ly/1GQI4JQ

Investigações anuladas pela Justiça assombram Lava Jato


http://jota.info/investigacoes-anuladas-pela-justica-assombram-lava-jato