terça-feira, 28 de julho de 2015

PF deflagra a 16ª fase da Operação Lava Jato e cumpre 30 mandados

Operação ocorre em Brasília, RJ, Niterói, SP e Barueri; são 30 mandados.

Diretor-presidente licenciado da Eletronuclear foi preso no Rio de Janeiro.



















A 16ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na madrugada desta terça-feira (28) em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP). São cumpridos dois mandados de prisão temporária, além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. A operação foi batizada de "Radioatividade".
Um dos presos é o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, que foi detido no Rio de Janeiro. Ele foi afastado do cargo em abril deste ano, quando surgiram denúncias de pagamento de propina a dirigentes da empresa, que é uma subsidiária da Eletrobras.
O outro detido é Flávio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez. Ele foi preso no Rio de Janeiro. A Andrade Gutierrez afirma, em nota, que está acompanhando a 16ª fase da Lava Jato e que sempre esteve à disposição da Justiça. "Seus advogados estão analisando os termos desta ação da Polícia Federal para se pronunciar", diz o texto.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.
O foco das investigações desta fase, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação Lava Jato com aEletronuclear, cujo controle acionário é da União. A empresa foi criada em 1997 para operar e construir usinas termonucleares e responde hoje pela geração de cerca de 3% da energia elétrica consumida no país.


Ainda de acordo com a PF, a formação de cartel, o prévio ajustamento de licitações nas obras de Angra 3 e o pagamento indevido de vantagens financeiras a empregados da estatal são os objetos de apuração da atual fase.
Angra 3 será a terceira usina nuclear do país e está em construção na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Ela terá potência de 1.405 megawatts (MW) e gerará energia suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte por um ano.


Delações 
Em abril deste ano, o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, afirmou em depoimento de delação premiada que houve "promessa" de pagamento de propina ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear nas obras da usina nuclear Angra 3. As informações foram obtidas pelo Jornal Nacional.
Avancini deixou a prisão em 30 de março para cumprir prisão domiciliar, após firmar acordo de delação premiada com a Justiça, homologado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato na primeira instância.
Segundo Avancini, a Camargo Corrêa foi informada em agosto de 2014 de que havia "compromissos" de pagamento de propina equivalente a 1% dos contratos das obras da usina ao PMDB e aos diretores da Eletronuclear. Somados, os contratos de Angra 3 chegam a R$ 3 bilhões, de acordo com o executivo. À época, o PMDB negou as acusações de recebimento de propina.
A Eletronuclear e o então presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro, disseram em abril que as acusações eram infundadas, que a empresa age sempre em total transparência e que o Tribunal de Contas da União aprovou a preparação das propostas de preços em Angra 3. Uma comissão interna de fiscalização apura as denúncias e uma empresa de investigações foi contratada "para garantir a transparência e independência dos trabalhos", segundo nota da estatal.
O ex diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, preso na 15ª fase da Operação Lava Jato, chega ao IML de Curitiba para exame de corpo delito. Zelada é suspeito de ser beneficiário da corrupção na Petrobras (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Jorge Luiz Zelada, preso na 15ª fase da Lava Jato
(Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/
Estadão Conteúdo)
15ª fase
A 15ª etapa da operação foi batizada de Conexão Mônaco e prendeu ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada. Ele está detido na carceragem da Superintendência da PF, em Curitiba. Quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
A fase teve como foco o recebimento de vantagens ilícitas na diretoria da Petrobras. De acordo com a PF e o Ministério Público Federal (MPF), Zelada fez transferências bancárias para a China e para Mônaco. Foram € 11 milhões para Mônaco e outro US$ 1 milhão para a China. O dinheiro em Mônaco já estava bloqueado desde março deste ano.
O ex-diretor é suspeito de envolvimento no esquema bilionário de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras. Segundo o MPF, ele atuou no esquema desde quando atuava na gerência da empresa, quando na diretoria da área internacional.
Zelada foi sucessor de Nestor Cerveró – já condenado a cinco anos de prisão  pelo crime de lavagem de dinheiro – no cargo e atuou entre 2008 e 2012 na estatal.

A culpa é sua! Ou: Cada povo tem o governo que merece?

Não é boa estratégia política culpar os eleitores pelo caos. Ao contrário: o objetivo, agora, é atrair o máximo de gente que for possível para o lado de cá, ou seja, para a oposição ao governo petista. Ainda bem que não sou político! Posso esfregar certas verdades na cara dos outros sem me preocupar com a perda de votos. Não sou candidato a nada. Quero apenas minha liberdade para dizer o que penso. E o que penso dessa turma toda que votou no PT nessas últimas eleições não é nada elogioso.

Claro, todos podem mudar de opinião, acordar, reconhecer os erros do passado. Isso é louvável. Mas confesso: creio, como já escrevi aqui, que boa parte da indignação tem mais ligação com a grave crise econômica do que com valores e princípios morais. Se a economia brasileira estivesse crescendo 2% em vez de caindo 2%, e se a inflação estivesse em 5% em vez de quase 10%, será que a revolta seria a mesma?
Pois é. Então essa verdade precisa ser dita e repetida por alguns “kamikazes” que não estão em busca de voto, e sim da própria verdade: o povo tem culpa no cartório! Aquele adesivo que fizeram logo após a última eleição tentou capturar bem isso: “Não tenho culpa; votei no Aécio”. O PT não chegou e ficou no poder por tanto tempo sem cúmplices, muitos cúmplices. Essa gente toda não pode simplesmente fingir que nada aconteceu lá atrás, que não contribuiu de alguma forma para esse quadro caótico atual.
Em 2009, portanto lá atrás e quando a economia ainda não tinha acusado o golpe do populismo, mas depois de mensalão e vários outros escândalos, gravei um desabafo um tanto revoltado com essa mensagem: quer um culpado para o “circo de Brasília”? Então olhe no espelho! Acho que é um direito legítimo meu resgatar esse vídeo hoje, pois quero, sim, perdoar quem colaborou com essa quadrilha no poder se o arrependimento for real, mas não eximir esses cúmplices de responsabilidade pelo que temos hoje. Só muda mesmo quem faz um doloroso e sincero mea culpa. Lá vai:


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/politica/a-culpa-e-sua-ou-cada-povo-tem-o-governo-que-merece/




Após culpar “crise externa” inexistente, Dilma responsabiliza Lava-Jato por queda do PIB A culpa é deles, sempre deles!

Deu no GLOBO: Dilma responsabiliza Lava-Jato por queda de um ponto percentual no PIB

Durante reunião com 12 ministros e o vice-presidente Michel Temer, na tarde desta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff responsabilizou a Operação Lava-Jato por parte da queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Ao discorrer sobre as dificuldades econômicas que o país enfrenta, a presidente citou a operação da Polícia Federal, dizendo que esta provocou uma queda de um ponto percentual no PIB. O comentário, segundo dois ministros que estavam na reunião, ocorreu logo após uma longa explanação de Nelson Barbosa (Planejamento) sobre o cenário econômico e as perspectivas “sombrias” se as medidas do pacote de ajuste fiscal não forem aprovadas pelo Congresso.
— Para vocês terem uma ideia, a Lava-Jato provocou uma queda de um ponto percentual no PIB brasileiro — afirmou Dilma.
A presidente não teria dado detalhes do cálculo e, em seguida, emendou a necessidade de apoio da base aliada no Congresso aos projetos encaminhados pelo governo.
É o fim da picada! Dilma é daquelas que, quando criança e pega com a boca na botija, sempre apontava o dedo para os outros. A culpa nunca era dela! Primeiro, a presidente insistiu na tese furada de que nossos problemas são frutos da “crise externa” inexistente. Como já cansei de mostrar aqui, não há essa tal crise, e os países emergentes estão em situação muito melhor do que o Brasil, crescendo mais e com bem menos inflação. A crise é “made in Brazil” mesmo.
Mas agora eis que a presidente resolve responsabilizar a… Justiça! Ou seja: se ao menos a corrupção continuasse rolando livre, leve e solta, a economia estaria crescendo mais (ou caindo menos). A lógica é perversa: combater a impunidade faz mal à economia. É a mensagem implícita na fala da presidente. É temerário. É assustador. E é falso!
Claro que a apreensão dos corruptos, especialmente no setor das empreiteiras, pode travar alguns negócios. Mas isso está longe de explicar a crise brasileira. Estamos com uma economia em frangalhos e elevada inflação basicamente pelas trapalhadas do governo petista, pela “nova matriz macroeconômica”, pelo modelo desenvolvimentista pregado por sua equipe e seus gurus da Unicamp.
A Lava-Jato é apenas a cereja do bolo, e é uma cereja muito bem-vinda, apreciada por todos os brasileiros cansados da impunidade e da sua consequência, a corrupção desenfreada. Os “donos do poder” abusaram por tempo demais desse clima de impunidade. Chegou a hora de dar um basta. Não é isso que está “travando” o Brasil, e sim o próprio governo Dilma, inoperante, incompetente, sem credibilidade, cínico e mentiroso, fragilizado politicamente, sem articulação e sem coragem para efetivamente mudar o rumo e admitir os próprios equívocos.
Entre a Lava-Jato e a própria presidente Dilma, quem o brasileiro prefere? A resposta está dada nas pesquisas e nas ruas. Que saia Dilma, e que a Lava-Jato continue seu importante trabalho republicano!
Rodrigo Constantino


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/apos-culpar-crise-externa-inexistente-dilma-responsabiliza-lava-jato-por-queda-do-pib/




 16 de agosto junte se a nós nas ruas de todo o Brasil.
Confirme sua presença: 


SÉRGIO MORO MANDA PRENDER UM ALMIRANTE… BOTA CORAGEM NISSO!


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (28) a 16ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Radioatividade.
O foco das investigações desta fase são contratos firmados por empresas envolvidas na Lava Jato com a Eletronuclear, as obras da usina nuclear Angra 3 e pagamentos de propina a funcionários da estatal.
Os agentes cumprem 30 mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. Eles acontecem em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói e Barueri.
Entre os presos está o presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva.
Ele pediu o afastamento do cargo em abril, após virem à tona notícias de que ele teria recebido propina nas obras da usina nuclear de Angra 3. Parte das revelações foram feitas na delação premiada de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa. O almirante nega ter recebido pagamentos indevidos.
A outra prisão temporária foi de Flávio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez responsável por representar a empresa no consórcio de Angra 3.
Eles serão levados à sede da PF em Curitiba, onde deverão chegar na noite desta terça, por volta das 20h30. Os mandados de prisão têm validade de cinco dias.
Editoria de Arte/Folhapress

fonte: http://cristalvox.com.br/2015/07/28/sergio-moro-manda-prender-um-almirante-bota-coragem-nisso/

Socialismo: o entulho da história. Ou: Venezuela repete desgraça soviética, mas a esquerda nunca aprende!

Na VEJA desta semana, Eduard Wolf escreve uma ótima resenha do livro Camaradas, do inglês Robert Service, em que narra a ascensão e queda do comunismo. Ele atesta: violência e autoritarismo estão na essência dessa decrépita doutrina. O recado é óbvio para liberais e conservadores, mas precisa ser repetido, pois ainda há muito esquerdista insistindo por aí que houve, na União Soviética (e em todas as demais experiências socialistas), uma “deturpação” da utopia marxista. O problema foram seus líderes, não suas premissas, alegam. Estão errados, claro.

O historiador Richard Pipes já tinha mostrado, antes, que os resultados trágicos do socialismo “real” foram consequência lógica de seus métodos e teorias, que não poderiam levar a destino muito diferente. O socialismo não é uma boa ideia que fracassou; é uma má ideia em sua essência, por desprezar a natureza humana, por tratar indivíduos como insetos gregários, por subverter todo o código de valores “burgueses”, responsável pela relativa ordem a paz dos países desenvolvidos. Service também mostra que a violência era intrínseca ao comunismo, como argumenta Wolf:
Wolf
Ao usar seus “nobres fins” para justificar quaisquer meios, os revolucionários comunistas estão dispostos a tudo, a “fazer o diabo” para chegar e permanecer no poder. O fervor dogmático garante a paz de consciência para todo tipo de crime, praticado em nome do “povo” ou da utopia. A ditadura do proletariado era não só tolerada, como enaltecida enquanto meta “intermediária” para o destino final: o fim do estado. Ou seja: os comunistas pretendiam criar uma ditadura para depois simplesmente aboli-la, sem mais nem menos. É preciso ser ou muito idiota, ou muito cara de pau para crer em algo assim.
Mas não foram poucos os “intelectuais” que flertaram ou se apaixonaram com essa ideologia assassina. Vários pensadores importantes defenderam o comunismo e o socialismo, mesmo diante de seus resultados trágicos. Para eles, ou esses fatos eram simplesmente ignorados, não existiam, ou então eram aceitáveis pelo “bem maior”, pelo prêmio que eventualmente a humanidade ganharia se ao menos insistisse em seu objetivo de forma obstinada. Cadáveres sendo empilhados, miséria se espalhando, mas todo esforço precisava ser redobrado para, finalmente, o mundo ser igualitário, “justo”. Wolf conclui:
Wolf2
Com novo manto, o comunismo continua sendo pregado por quem nada aprendeu com a história. Vide o bolivarianismo chavista, o “socialismo do século XXI”, que voltou a encantar inúmeros idiotas úteis e “intelectuais” em busca de algum ópio para suas angústias existenciais. Essa gente toda defendeu a Venezuela sob o comando do bufão autoritário Hugo Chávez, e muitos fingem, agora, não ter nada a ver com seu resultado catastrófico. Seria, uma vez mais, o caso de uma “deturpação” do socialismo, de algum desvio qualquer.
Uma reportagem de Franz von Bergen no GLOBO de hoje mostra, porém, como a experiência venezuelana repetiu os mesmos passos da União Soviética. Nada disso é coincidência, ou puro acaso. É exatamente o que pessoas razoáveis esperavam dos métodos adotados por Chávez e Maduro. O socialismo nunca foi capaz de produzir resultados diferentes. A Venezuela, cada vez mais parecida com Cuba, segue a mesma ópera bufa soviética, e tudo isso foi previsto pelos liberais e conservadores, e ignorado pela esquerda em geral. Diz o jornal:
Se uma mulher decide sair para comprar carne, a menos que tenha sorte, não conseguirá fazê-lo de uma só tacada. Será necessária uma série de decisões que podem implicar: 1) não encontrar o produto e ter de buscá-lo em outro lugar; 2) encontrar o que buscava, mas enfrentar fila para comprá-lo; 3) substituir a carne por outra proteína; 4) adiar a compra e 5) abandonar a ideia completamente.
O exemplo poderia descrever a rotina de escassez vivida pelos venezuelanos. Mas foi pensado por János Kornai, economista húngaro nascido em 1928 e um dos maiores estudiosos das economias dos países socialistas europeus do bloco soviético. No livro “The Socialist System: The Political Economy of Communism”, Kornai adverte que esse sistema se transformou em uma “economia da escassez”, já que o fenômeno tornou-se “frequente”, “geral”, “intensivo” e “crônico”. Essa foi uma das consequências mais graves do socialismo clássico, que se apoiava na gestão governamental do aparato produtivo e em um planejamento centralizado que aplicava mecanismos de controle para anular a influência do mercado sobre a economia.
Desde que o chavismo se declarou socialista, em 2005, o governo tomou uma série de medidas que levaram o projeto a um modelo parecido ao que fracassou no Leste europeu. Embora com uma nova roupagem de “socialismo do século XXI”, o princípio é o mesmo, porque se controlam diretamente a economia e outras atividades, em vez de supervisar os mercados respeitando as liberdades.
Expropriação de empresas, ataque ao capitalismo, aos ricos e à sua “ganância”, demonização do lucro, discurso populista em prol da “justiça social”, concentração de poder e recursos no estado, antiamericanismo, eis o script ipsis literis dos velhos – e novos – socialistas. Nada mudou, tanto nos meios pregados como, claro, nos resultados obtidos. O socialismo produz somente escravidão, miséria e inanição, escassez generalizada. Mas ainda tem quem o defenda! Os dinossauros continham vivos! É uma doença mental, ou um sério desvio de caráter. Nada mais pode justificar a insanidade de querer fazer tudo exatamente igual, e ainda esperar resultados distintos.
Rodrigo Constantino

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/comunismo-2/socialismo-o-entulho-da-historia-ou-venezuela-repete-desgraca-sovietica-mas-a-esquerda-nunca-aprende/




Esses políticos brasilerios são uma piada, e o que é pior tem preço e rabo preso: Cunha morde e assopra Dilma. Aécio morde sem dente. Alckmin só assopra. Todos deviam aprender com Trump


Tucanos
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), morde:
a) “Se a frase do ex-presidente Lula é de que o PT está no volume morto, acho que para a sociedade ele já baixou do volume morto.”
b) “Eu não costumo reagir colocando a cabeça debaixo do buraco. A história não reserva espaço para os covardes. Eles não vão impedir o meu livre exercício da liderança parlamentar. Fui vítima de uma violência com as digitais definidas. Não podia me acovardar e não reagir.”
c) “Os (pedidos de impeachment) que sanearem serão analisados sob a ótica jurídica. Os que tiverem fundamento terão acolhimento.”
Eduardo Cunha, depois, assopra:
a) “Impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral. Recurso eleitoral porque você não se satisfez não é a melhor maneira.”
b) “Não está no nosso horizonte fazer com que nosso país incendeie. Nesses dias difíceis, pode faltar incendiário, o que não pode faltar é bombeiro.”
c) “As pessoas estão criando expectativa como se TCU condenasse o governo, não é isso. É um parecer. A palavra é do Congresso.”
Aécio Neves - o ‘cauteloso’, o ‘equilibrado’, o ‘responsável’ – morde sem dente:
a) “Aqueles que estiverem indignados ou até mesmo arrependidos mas, principalmente, cansados, devem sim se movimentar, ir às ruas.”
“Meu cuidado maior é que, a partir do momento em que eu disser que eu vou, isso dá uma impressão de que é um movimento de partido e não é. Se eu decidir ir, vou como cidadão.”
“Se simplesmente desconsiderarmos que elas [as manifestações] existem, acho que estamos fugindo da realidade. A cobrança dos nossos eleitores é enorme. O que estou tendo é cuidado para manter o equilíbrio.”
b) “O constrangimento chega ao inimaginável de ameaças veladas* e de trazer a Brasília os governadores para dar apoio a presidente Dilma para tirar uma fotografia e simular apoio por uma coisa com a qual não tem nada a ver. Essa reunião é uma busca de socorro de alguém que quer que lhe joguem uma boia salva-vidas. O que a presidente tem é de fazer um mea-culpa para ver se recupera um pouco da credibilidade que ainda lhe resta.”
“Não vou recomendar que os governadores deixem de aceitar um convite da presidente. Os governadores terão toda a liberdade para ir. O que o PSDB não está disposto é ajudar a salvar, e vou repetir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aquilo que não deve ser salvo.”
(* Um levantamento produzido pelo Planalto mostra que ao menos 17 governadores praticaram, em maior ou menor grau, operações supostamente semelhantes às manobras fiscais do governo, o que abriria brechas para questionamentos também nos estados, em caso de rejeição das contas de Dilma Rousseff no TCU. O governo agora pressiona os estados a apoiá-lo, em nome da impunidade coletiva.)
c) “Uma coisa são atrasos eventuais nos pagamentos. Mas ter como estratégia planejada transferir as responsabilidades do Tesouro para as instituições financeiras, você registrar isso como créditos a receber do governo, e isso ficar lá permanente, isso é lesar o artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal.”
“O que vai acontecer depende mais do governo e do PT do que dos partidos de oposição. O que queremos é que as instituições funcionem e façam o seu trabalho. Eu digo uma coisa: se um dia eu tiver a oportunidade de ser presidente da República, será unicamente pelo caminho do voto, não por outra saída qualquer. Mesmo porque ninguém conseguirá enfrentar a profunda crise que atravessamos se não for legitimado pelo voto. Para nós o calendário de 2018 sempre foi o mais adequado, mas a presidente Dilma só agrava a situação a cada dia, o que deixa a incerteza de cumprir seu mandato até o final.”
Aécio janela
Vem Pra Rua, Aécio!
Alckmin só assopra:
O governador, contrário ao impeachment e à cassação, e incapaz de dizer “não vou” à reunião com Dilma, também tinha duas prioridades, segundo a Folha, para a reunião desta segunda com Cunha: “a reforma do ICMS e as alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente. Quer convencer o presidente da Câmara a priorizar a mudança no ECA sugerida pelo governo, e não a já aprovada no Senado.”
Em resumo:
Todos deveriam fazer um cursinho de testosterona política com o líder das primárias republicanas nos Estados Unidos, Donald Trump, o homem que não pode ser comprado nem chantageado pela esquerda governista e fala o que bem entende contra seus adversários (de fora e de dentro do partido), para escândalo do establishment politicamente correto de esquerda e delírio da população que não suporta mais tanta tucanice.

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/27/cunha-morde-e-assopra-dilma-aecio-morde-sem-dente-alckmin-so-assopra-todos-deviam-aprender-com-trump/

Mais um juiz amigo de corruPTos?: Parem o STJ! Anotações de Marcelo Odebrecht citam ministro que vai julgar habeas corpus como seu benfeitor


alx_marcelo-odebrecht-lava-jato-20150620-04_originalO site de VEJA informa que Marcelo Odebrecht aproximou-se do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, enquanto via empresários concorrentes encrencados com a Operação Lava Jato.
Diz a matéria de Laryssa Borges:
“Mensagens cifradas apreendidas no telefone celular do empreiteiro indicam que o executivo listava Falcão como uma das autoridades que, no limite, podiam atuar em seu benefício em caso de problemas judiciais. No momento em que o empresário tenta conseguir um habeas corpus para ser liberado, está nas mãos do próprio ministro Francisco Falcão o recurso que tenta interromper seus mais de 35 dias de cadeia. Embora esteja preso desde junho, o habeas corpus no STJ foi pensado para ser apresentado apenas nos últimos dias. É que assim o recurso seria estrategicamente distribuído ao ministro, responsável pela segunda metade do plantão do tribunal no recesso do Judiciário.”
Tem mais: até a recompensa pela liberação estaria prevista.
“Em Brasília, Francisco Falcão tem como um dos principais interesses conseguir emplacar o desembargador Marcelo Navarro Dantas para a vaga aberta no STJ com a aposentadoria de Ari Pargendler. Nos bastidores, tem feito investidas no Palácio do Planalto e no Congresso para conseguir que o apadrinhado se torne ministro. Dantas recebeu 20 votos e foi o segundo colocado na lista de candidatos a ser encaminhada à presidente Dilma Rousseff, a quem cabe, ao final, escolher o novo ministro do STJ. Joel Paciornik, com 21 votos, e Fernando Quadros, com 18, completam a relação de indicados à vaga. Interlocutores dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) não têm dúvida: um despacho de Falcão favorável à liberdade de Marcelo Odebrecht seria devidamente recompensado com a indicação de Navarro Dantas para o STJ.
O nome disso seria golpe. Mais um golpe no Poder Judiciário para blindar Lula e Dilma Rousseff, com a cumplicidade da petista.
“Nas mensagens cifradas no celular de Marcelo Odebrecht aparecem referências a ‘Falcão’ e a ‘Aprox STJ’. O contexto da conversa não foi decodificado pela Polícia Federal. A defesa do empreiteiro tem até a meia noite de hoje para explicar item por item as menções feitas pelo executivo aos mais diversos políticos.”
Falcão deveria se declarar impedido de julgar o habeas corpus de Marcelo enquanto a questão não é esclarecida, o que dificilmente vai fazer.
A boa notícia, no entanto, é que a estratégia de Marcelo de se aproximar do STJ “acabou desmontada pela decisão do juiz Sergio Moro de decretar uma nova prisão preventiva do executivo na última sexta-feira. Com a recente ordem de prisão, mesmo que o ministro Francisco Falcão libere o empresário com a expectativa de conseguir a nomeação do apadrinhado para o STJ, Marcelo Odebrecht continua atrás das grades por haver uma nova ordem de prisão contra ele”, já que, segundo o juiz, “surgiram diversos elementos probatórios”.
Que Sergio Moro continue assim: sempre dois passos à frente dessa gente.


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/27/parem-o-stj-anotacoes-de-marcelo-odebrecht-citam-ministro-que-vai-julgar-habeas-corpus-como-seu-benfeitor/