terça-feira, 28 de julho de 2015

Esses políticos brasilerios são uma piada, e o que é pior tem preço e rabo preso: Cunha morde e assopra Dilma. Aécio morde sem dente. Alckmin só assopra. Todos deviam aprender com Trump


Tucanos
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), morde:
a) “Se a frase do ex-presidente Lula é de que o PT está no volume morto, acho que para a sociedade ele já baixou do volume morto.”
b) “Eu não costumo reagir colocando a cabeça debaixo do buraco. A história não reserva espaço para os covardes. Eles não vão impedir o meu livre exercício da liderança parlamentar. Fui vítima de uma violência com as digitais definidas. Não podia me acovardar e não reagir.”
c) “Os (pedidos de impeachment) que sanearem serão analisados sob a ótica jurídica. Os que tiverem fundamento terão acolhimento.”
Eduardo Cunha, depois, assopra:
a) “Impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral. Recurso eleitoral porque você não se satisfez não é a melhor maneira.”
b) “Não está no nosso horizonte fazer com que nosso país incendeie. Nesses dias difíceis, pode faltar incendiário, o que não pode faltar é bombeiro.”
c) “As pessoas estão criando expectativa como se TCU condenasse o governo, não é isso. É um parecer. A palavra é do Congresso.”
Aécio Neves - o ‘cauteloso’, o ‘equilibrado’, o ‘responsável’ – morde sem dente:
a) “Aqueles que estiverem indignados ou até mesmo arrependidos mas, principalmente, cansados, devem sim se movimentar, ir às ruas.”
“Meu cuidado maior é que, a partir do momento em que eu disser que eu vou, isso dá uma impressão de que é um movimento de partido e não é. Se eu decidir ir, vou como cidadão.”
“Se simplesmente desconsiderarmos que elas [as manifestações] existem, acho que estamos fugindo da realidade. A cobrança dos nossos eleitores é enorme. O que estou tendo é cuidado para manter o equilíbrio.”
b) “O constrangimento chega ao inimaginável de ameaças veladas* e de trazer a Brasília os governadores para dar apoio a presidente Dilma para tirar uma fotografia e simular apoio por uma coisa com a qual não tem nada a ver. Essa reunião é uma busca de socorro de alguém que quer que lhe joguem uma boia salva-vidas. O que a presidente tem é de fazer um mea-culpa para ver se recupera um pouco da credibilidade que ainda lhe resta.”
“Não vou recomendar que os governadores deixem de aceitar um convite da presidente. Os governadores terão toda a liberdade para ir. O que o PSDB não está disposto é ajudar a salvar, e vou repetir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aquilo que não deve ser salvo.”
(* Um levantamento produzido pelo Planalto mostra que ao menos 17 governadores praticaram, em maior ou menor grau, operações supostamente semelhantes às manobras fiscais do governo, o que abriria brechas para questionamentos também nos estados, em caso de rejeição das contas de Dilma Rousseff no TCU. O governo agora pressiona os estados a apoiá-lo, em nome da impunidade coletiva.)
c) “Uma coisa são atrasos eventuais nos pagamentos. Mas ter como estratégia planejada transferir as responsabilidades do Tesouro para as instituições financeiras, você registrar isso como créditos a receber do governo, e isso ficar lá permanente, isso é lesar o artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal.”
“O que vai acontecer depende mais do governo e do PT do que dos partidos de oposição. O que queremos é que as instituições funcionem e façam o seu trabalho. Eu digo uma coisa: se um dia eu tiver a oportunidade de ser presidente da República, será unicamente pelo caminho do voto, não por outra saída qualquer. Mesmo porque ninguém conseguirá enfrentar a profunda crise que atravessamos se não for legitimado pelo voto. Para nós o calendário de 2018 sempre foi o mais adequado, mas a presidente Dilma só agrava a situação a cada dia, o que deixa a incerteza de cumprir seu mandato até o final.”
Aécio janela
Vem Pra Rua, Aécio!
Alckmin só assopra:
O governador, contrário ao impeachment e à cassação, e incapaz de dizer “não vou” à reunião com Dilma, também tinha duas prioridades, segundo a Folha, para a reunião desta segunda com Cunha: “a reforma do ICMS e as alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente. Quer convencer o presidente da Câmara a priorizar a mudança no ECA sugerida pelo governo, e não a já aprovada no Senado.”
Em resumo:
Todos deveriam fazer um cursinho de testosterona política com o líder das primárias republicanas nos Estados Unidos, Donald Trump, o homem que não pode ser comprado nem chantageado pela esquerda governista e fala o que bem entende contra seus adversários (de fora e de dentro do partido), para escândalo do establishment politicamente correto de esquerda e delírio da população que não suporta mais tanta tucanice.

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/27/cunha-morde-e-assopra-dilma-aecio-morde-sem-dente-alckmin-so-assopra-todos-deviam-aprender-com-trump/

Mais um juiz amigo de corruPTos?: Parem o STJ! Anotações de Marcelo Odebrecht citam ministro que vai julgar habeas corpus como seu benfeitor


alx_marcelo-odebrecht-lava-jato-20150620-04_originalO site de VEJA informa que Marcelo Odebrecht aproximou-se do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, enquanto via empresários concorrentes encrencados com a Operação Lava Jato.
Diz a matéria de Laryssa Borges:
“Mensagens cifradas apreendidas no telefone celular do empreiteiro indicam que o executivo listava Falcão como uma das autoridades que, no limite, podiam atuar em seu benefício em caso de problemas judiciais. No momento em que o empresário tenta conseguir um habeas corpus para ser liberado, está nas mãos do próprio ministro Francisco Falcão o recurso que tenta interromper seus mais de 35 dias de cadeia. Embora esteja preso desde junho, o habeas corpus no STJ foi pensado para ser apresentado apenas nos últimos dias. É que assim o recurso seria estrategicamente distribuído ao ministro, responsável pela segunda metade do plantão do tribunal no recesso do Judiciário.”
Tem mais: até a recompensa pela liberação estaria prevista.
“Em Brasília, Francisco Falcão tem como um dos principais interesses conseguir emplacar o desembargador Marcelo Navarro Dantas para a vaga aberta no STJ com a aposentadoria de Ari Pargendler. Nos bastidores, tem feito investidas no Palácio do Planalto e no Congresso para conseguir que o apadrinhado se torne ministro. Dantas recebeu 20 votos e foi o segundo colocado na lista de candidatos a ser encaminhada à presidente Dilma Rousseff, a quem cabe, ao final, escolher o novo ministro do STJ. Joel Paciornik, com 21 votos, e Fernando Quadros, com 18, completam a relação de indicados à vaga. Interlocutores dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) não têm dúvida: um despacho de Falcão favorável à liberdade de Marcelo Odebrecht seria devidamente recompensado com a indicação de Navarro Dantas para o STJ.
O nome disso seria golpe. Mais um golpe no Poder Judiciário para blindar Lula e Dilma Rousseff, com a cumplicidade da petista.
“Nas mensagens cifradas no celular de Marcelo Odebrecht aparecem referências a ‘Falcão’ e a ‘Aprox STJ’. O contexto da conversa não foi decodificado pela Polícia Federal. A defesa do empreiteiro tem até a meia noite de hoje para explicar item por item as menções feitas pelo executivo aos mais diversos políticos.”
Falcão deveria se declarar impedido de julgar o habeas corpus de Marcelo enquanto a questão não é esclarecida, o que dificilmente vai fazer.
A boa notícia, no entanto, é que a estratégia de Marcelo de se aproximar do STJ “acabou desmontada pela decisão do juiz Sergio Moro de decretar uma nova prisão preventiva do executivo na última sexta-feira. Com a recente ordem de prisão, mesmo que o ministro Francisco Falcão libere o empresário com a expectativa de conseguir a nomeação do apadrinhado para o STJ, Marcelo Odebrecht continua atrás das grades por haver uma nova ordem de prisão contra ele”, já que, segundo o juiz, “surgiram diversos elementos probatórios”.
Que Sergio Moro continue assim: sempre dois passos à frente dessa gente.


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/27/parem-o-stj-anotacoes-de-marcelo-odebrecht-citam-ministro-que-vai-julgar-habeas-corpus-como-seu-benfeitor/

Propinas e cargos para impedir o Impeachment e comprar deputados e senadores: No desespero, Dilma mobiliza tropa para barrar impeachment. Quanto custarão os aliados?

dilma medoO desespero de Dilma Rousseff também aumenta cada vez mais.
O Estadão informa que a petista “cobrou de 12 ministros que mobilizem as bancadas de seus partidos para impedir que propostas pedindo o seu afastamento do cargo contaminem a pauta do Congresso a partir da próxima semana, quando terminar o recesso parlamentar”.
1) Dilma teme que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admita a tramitação dos pedidos de impeachment antes mesmo dos protestos de rua marcados para 16 de agosto. “Vamos tratar tudo e todos de forma técnica e jurídica”, disse Cunha na segunda-feira. “Havendo fundamento, o processo será analisado.”
2) Dilma teme, também, os próprios protestos de rua em todo o país, que ganharam o apoio formal do PSDB na segunda. Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os tucanos vão utilizar inserções partidárias de TV na próxima semana para convocar a população a participar dos atos pró-impeachment: “Aqueles que estiverem indignados ou até mesmo arrependidos mas, principalmente, cansados, devem sim se movimentar, ir às ruas.”
3) Dilma teme ainda a votação da chamada “pauta-bomba”, que aumenta as despesas e coloca sob risco o ajuste fiscal.
Dilma, em suma, teme o agravamento, em agosto, da crise que ela mesma causou.
Só faltou informar por quanto vai comprar a base aliada para não cair.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac…

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/28/no-desespero-dilma-mobiliza-tropa-para-barrar-impeachment-quanto-custarao-os-aliados/

Para advogados do diabo, opss corruPTos a melhor defesa é o ataque: DEFESA DE ODEBRECHT ATACA JUIZ SÉRGIO MORO E DIZ QUE LAVA-JATO É ‘REALITY SHOW JUDICIÁRIO’

ADVOGADA DORA CAVALCANTI NÃO EXPLICA ANOTAÇÕES ENCONTRADAS PELA PF NO CELULAR DE MARCELO ODEBRECHT



Os advogados da Odebrecht utilizaram a petição em que deveriam explicar à Justiça as anotações encontradas por investigadores no celular do empresário Marcelo Odebrecht para atacar o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal (PF) e oMinistério Público Federal (MPF). Em um uma referência ao juiz que conduz o processo contra a construtora, disseram que é “inútil falar para quem parece só fazer só ouvidos de mercador”. A defesa também compaou a divulgação de documentos do processo a um “reality show judiciário”.


Moro havia dado prazo para a defesa se pronunciar sobre as anotações até esta segunda-feira. Policiais federais haviam visto indícios de que as anotações poderiam fazem menção a “parar as investigações”, além de alertar para um “risco Suíça”, que foi interpretado como sendo uma referência a contas mantidas naquele país pela Odebrecht.
A advogada Dora Cavalcanti escreveu, na petição desta segunda-feira, que desde a prisão de Marcelo “teve início uma caça a uma centelha de provas que pudesse, enfim, legitimar uma segregação baseada no nada”. Ela critica o uso da teoria do domínio fato por parte da força-tarefa da Lava-Jato. Marcelo foi denunciado na sexta-feira pelo MPF por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele é apontado pela acusação como conhecedor de todo o esquema de corrupção entre Odebrecht e a Petrobras.
Disse a advogada: “Polícia e Ministério Público Federal deixaram a razoabilidade de lado”. Ainda sobre a PF, escreveu que em “seu afã de incriminar Marcelo a todo custo não se deu ao trabalho de esclarecer anotações com seu autor. Houvesse tido a cautela que sua função exige, e a Polícia Federal teria evitado a barbaridade que, conscientemente ou não, acabou por cometer: levou a público segredos comerciais de alta sensibilidade em nada relacionados aos pretensos fatos sob apuração”. E prosseguiu: “Mais uma vez transformou as peculiaridades do processo eletrônico em sua aliada na tática de atirar primeiro e perguntar depois.”
Dora criticou o fato de que Moro decretou, na sexta-feira, nova prisão preventiva de Marcelo e outros executivos da Odebrecht, utilizando, como fundamento, as anotações feitas no celular. Para ela, isso é motivo para que não apresentar as explicações. Escreveu a advogada: “Escancarado, desse modo, que a busca da verdade não era nem de longe a finalidade da intimação, a defesa não tem motivos para esclarecer palavras cujo pretenso sentido Vossa Excelência já arbitrou.


fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/07/defesa-de-odebrecht-ataca-juiz-sergio-moro-e-diz-que-lava-jato-e-reality-show-judiciario.html




Desesperado para não ir pra cadeia: PT promete ‘guerra’ para defender Lula. Ui, ui, ui! O Brahma está com medo!



PT promete ‘guerra’ para defender Lula. Ui, ui, ui! O Brahma está com medo!

Lula tensoO desespero de Lula cada vez aumenta mais.
A coluna Painel, da Folha, informa:
“O PT promete ‘guerra’ à oposição no Congresso, na volta do recesso, em reação ao que considera ofensiva orquestrada para atingir Lula.”
A única ofensiva para atingir o Brahma é a da lei, devidamente ‘orquestrada’ no Código Penal.
“Senadores e deputados vão responder a ataques nas tribunas e ‘partir para cima’ de caciques tucanos como Aécio Neves (MG) e Cássio Cunha Lima (PB). A estratégia será cobrar que a Lava Jato aprofunde investigações sobre a relação das empreiteiras com governos do PSDB em Estados como São Paulo e Minas Gerais.”
Como demonstrei no meu programa “Veja Bem”, da TVeja: o PT quer limpar a própria sujeira na suposta sujeira dos outros.
“De um senador petista que esteve com o ex-presidente na semana passada, ao explicar a reação da sigla: ‘Mexer com a Dilma tudo bem, mas com o Lula não!’.”
O motivo é simples: a queda de Dilma não derruba o PT; a prisão do Brahma, sim. Ele é o falso mito que os petistas precisam defender para fingir que se preocupam com os pobres, enquanto as estatais são assaltadas por seus comparsas da elite vermelha.
“Dirigentes de partidos da oposição já apontavam na semana passada que o agravamento da situação de Lula é um dos poucos fatores que podem reagrupar forças de esquerda, hoje dispersas e críticas ao governo Dilma.”
Ótimo! Todo mundo juntinho aí?

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/28/pt-promete-guerra-para-defender-lula-ui-ui-ui-o-brahma-esta-com-medo/

Assim são os petistas que acreditam no Brahma.

Assim são os petistas que acreditam no Brahma.


                                                         A verdade sobre lula é
Ele é o falso mito que os petistas precisam defender para fingir que se preocupam com os pobres, enquanto as estatais são assaltadas por seus comparsas da elite vermelha.


Infelizmente é verdade: Procurador da Lava-Jato diz que punição de casos de corrupção no Brasil 'é uma piada'


RIO — Integrante da força-tarefa da Operação Lava-Jato, o procurador Deltan Dallagnol criticou, nesta segunda-feira, a demora do sistema judiciário brasileiro em julgar casos envolvendo crimes de corrupção. Em entrevista a jornalistas antes de participar de uma apresentação do projeto "10 medidas contra a corrupção", iniciativa do Ministério Público Federal (MPF), Dallagnol afirmou que o modo de como a corrupção é punida no país "acaba se tornando uma piada":
— Uma piada, e uma piada de mau gosto! A pena da corrupção varia de dois a 12 anos de prisão. Parece uma pena alta. Mas a dosimetria de penas no Brasil, tradicionalmente, faz com que fique perto da pena mínima. Essa pena não vai ultrapassar quatro anos. É uma pena que não ultrapassa quatro anos e é executada em regime aberto. Ou seja: a pessoa teria que dormir na casa do albergado. Como não existem casas do albergado, a pessoa fica em casa. Não existe fiscalização. Isso equivale a nada. Uma pena menor que quatro anos é substituída por doações de cestas básicas e prestação de serviços comunitários. Para piorar o cenário, depois de um quarto de cumprimento da pena, ela é extinta por um decreto anual de indulto natalino. O que faz que a corrupção não seja um crime de alto risco. Se você não tem o freio ético, a corrupção vale a pena. Pretendemos que a corrupção seja um crime de alto risco.
O projeto "10 medidas contra a corrupção", que será lançado oficialmente em 7 de agosto, tem o objetivo de coletar 1,5 milhão de assinaturas para que as propostas de combate à corrupção e à impunidade sejam apresentadas ao Congresso e se tornem lei. Uma delas, por exemplo, é transformar em crime hediondo casos de desvios de dinheiro público de altos valores.
Deltan Dallagnol apresentou a iniciativa representantes de igrejas e Organizações Não-Governamentais (ONGs) no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Segundo o procurador, que não quis falar sobre o andamento das investigações da Lava-Jato, a demora no julgamentos dos processos contribui para a impunidade:
— Para combater a corrupção, precisamos combater a impunidade. O Brasil é um país que vive da impunidade dos criminosos do colarinho branco. Vários são os fatores que contribuem para que essa impunidade aconteça. Um desses fatores é a demora do julgamento dos casos penais. Se eu virar para o meu filho e disser: "Você cometeu uma travessura. Papai vai te punir daqui a 12 anos", eu não só vou estragar meu filho e ele vai virar um travesso profissional, como também vou gerar um clima de impunidade na minha casa. Processos de colarinho branco no Brasil demoram 10, 15, 20 anos para chegarem no fim. Quando chegam, em razão da própria demora, há o que chamamos de prescrição, que é o cancelamento do caso final. Essas são mazelas de nosso sistema de justiça criminal. São problemas que precisam ser enfrentados.
Deltan Dallagnol citou o caso do Banco Banestado, que foi investigado em um esquema de transferência para paraísos fiscais de dinheiro da corrupção e do tráfico de drogas por meio de depósitos de doleiros em contas de laranjas e em contas no exterior.
— Tramitamos todo o processo até o final. Chegamos a uma condenação definitiva e pronta para ser executada. Uma vez chegado este momento final, a pessoa, um réu do colarinho branco, entrou com uma revisão criminal e esperamos até o final. Chegamos ao momento de execução da pena e esse réu conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para suspender a execução para rediscutir a dosimetria de pena. O processo acaba se tornando algo rumo ao infinito.
No entanto, o procurador disse acreditar que, no caso da Lava-Jato, a tramitação seja diferente:
— Nós cremos que, no caso da Lava-Jato, em razão de sua dimensão e da sua importância, o Judiciário dará um tratamento célere para esse caso. Agora, o problema é como funciona o sistema. A Suprema Corte americana julga 100 casos por ano. A Suprema Corte brasileira julga 100 mil casos por ano. Como você vai conseguir uma celeridade a um julgamento efetivo quando você tem quatro instâncias? Coisa que eu desconheça que exista em qualquer outro país do mundo.
A Operação Lava-Jato investiga o desvio de dinheiro da Petrobras envolvendo políticos e empreiteira que prestam serviços à estatal.
— São medidas que pretendem aumentar a pena para crimes de corrupção num processo mais rápido e tornar o resultado do processo mais efetivo. Levar à cadeia os corruptos e recuperar o dinheiro desviado — disse a procuradora regional da República, Mônica de Ré, do Núcleo de Combate à Corrupção do Procuradoria Regional da República do Rio.
Segundo a procuradora, o projeto visa fazer mudanças pontuais na legislação com a ajuda da iniciativa popular:
— É igual foi a campanha da Lei da Ficha Limpa para o Congresso apreciar esses projetos de lei e votarem.
Para Mônica de Ré, que também participará da apresentação do projeto ao lado de Deltan Dallagnol, a ideia é fazer com que ocorram operações Lava-Jato em todo o país:
— Queremos grandes Lava-Jato em todo o Brasil. Esses projetos visam exatamente agilizar o processo penal. Com as medidas, vai ser mais fácil para o Ministério Público Federal processar essas pessoas.

MEDIDAS PROPOSTAS PELO MPF:
Investimento na prevenção à corrupção;
Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos;
Punição adequada da corrupção, transformando aquela de altos valores em crime hediondo;
Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal;
Aumento da eficiência das ações de improbidade administrativa;
Ajustes na prescrição penal contra a impunidade e a corrupção;
Ajustes nas nulidades penais contra a impunidade e a corrupção;
Responsabilização objetiva de partidos e criminalização do “caixa 2” e lavagem eleitorais;
Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado;

Medidas para recuperar o lucro do crime.

fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/procurador-da-lava-jato-diz-que-punicao-de-casos-de-corrupcao-no-brasil-uma-piada-16976449