sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DILMA,LULA,PT E ALIADOS QUEBRARAM O BRASIL: PIB recua 1,9% no 2º tri e Brasil entra em recessão

Na comparação com o segundo trimestre de 2014, a queda do PIB brasileiro foi de 2,6%(Germano Luders/VEJA)










No primeiro trimestre a economia brasileira havia recuado 0,7%. Com dois trimestres seguidos de baixa, país entra em recessão
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve queda de 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, fazendo a economia do país entrar oficialmente em recessão, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,7% (dado revisado). Na comparação com o segundo trimestre de 2014, a queda foi de 2,6%. Foram os piores resultados desde o primeiro trimestre de 2009 tanto na comparação trimestral como na anual. Além disso, a queda foi mais acentuada do que a esperada por analistas. Pesquisa feita pela agência Reuters apontava recuo de 1,7% entre abril e junho na comparação trimestral e de 2% na comparação anual.
O PIB é analisado pelos economistas sob duas óticas distintas: a da oferta, representada pelo setor produtivo (agropecuária, indústria e serviços) e a da demanda, representada por investimentos, consumo das famílias, gastos do governo e balança comercial (exportações menos importações).

Do lado da oferta, o destaque do desempenho pífio no ano foi para a queda de 4,3% da indústria na comparação com o primeiro trimestre. Já a agropecuária recuou 2,7%. O setor de serviços mostrou baixa de 0,7%. Essa fatia da economia do país é altamente influenciada pelo mercado de trabalho. Com o desemprego em trajetória de alta, o setor de serviços é penalizado porque há menos capital disponível para consumo.



FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pib-recua-19-no-2-tri-e-brasil-entra-em-recessao


QUEDA DO PIB MOSTRA QUE O BRASIL MERGULHOU EM RECESSÃO
PIB DE -1,9% ATESTA RECESSÃO E FRACASSO DA POLÍTICA ECONÔMICA

A queda de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, atesta que a economia do País está em recessão - ou o que os economistas chamam de "recessão técnica". No primeiro trimestre do ano, o PIB já havia caído 0,7%.
Isso mostra a falência da política econômica do governo Dilma, que registrou gastos de cerca de R$ 80 bilhões sem cobertura orçamentária, durante o ano eleitoral de 2014, comprometedo a capacidade do Brasil de suportar o rombo.
Em relação ao segundo trimestre de 2014, a baixa foi ainda maior, de 2,6%. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre do ano alcançou R$ 1,43 trilhão.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
FONTE:  http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=38614466332

PAREM DE ROUBAR, CPMF NÃO!! DEPOIS DE DETONAR OS COFRES PÚBLICOS O PT QUER MANDAR A CONTA PARA CLASSE MÉDIA PAGAR COM A RECRIAÇÃO DA CPMF, O IMPOSTO MALDITO.


O governo vagabundo e ladravaz do PT, que enterrou o Brasil numa crise absurda apenas para manter-se no poder, anuncia mais um imposto, a famigerada CPMF. O troço vai ao Congresso para aprovação. 
Ora, o que está claro para a esmagadora maioria dos brasileiros é que a única providência para deter o derretimento da economia é o impeachment da Dilma e a proscrição do PT. Simples assim. Até os cachorros da rua sabem que a bolsa dispara e o Real se valoriza imediatamente após a retirada do poder desse bando de velhacos, mentirosos, safados e ladrões.
E os desgraçados ainda têm a coragem de justificar mais esse imposto odioso, que contribui ainda mais para esmagar a classe média, afirmando que será destinado ao quê mesmo? Melhorar a saúde? 
Se os parlamentares aprovarem esse saque contra a população indefesa já se sabe a razão: se venderam mais uma vez para o PT. 
É impressionante a cara de pau de todos esses velhacos, incluíndo aí a grande imprensa brasileira, com destaque para os jornalões e a famigerada Rede Globo, todos eles unidos em defesa desse assaque ao bolso dos brasileiros para que possam continuar mamando verba publicitária desse governo espúrio. 
Leiam o que está rolando no breu das tocas:
O governo vai propor a recriação da CPMF, mesmo enfrentando a resistência de parlamentares e empresários, informou o jornal O Estado de S. Paulo. A decisão foi tomada nesta quinta pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros da equipe econômica. Segundo o jornal, a proposta terá uma alíquota de 0,38%, a mesma que vigorava em 2007, quando o "imposto do cheque" foi extinto.
A intenção do governo é anunciar o tributo na próxima segunda-feira, junto com a proposta de lei orçamentária para 2016. A recriação do imposto deve ser proposta por emenda à Constituição, que deve encontrar grande resistência no Congresso. Segundo o Estadão, o governo estima que a volta da CPMF possa trazer 70 bilhões de reais aos cofres públicos em um ano, uma ajuda importante para fechar as contas em meio à queda de arrecadação.
Rejeição - A proposta de ressuscitar a CPMF despertou forte rejeiçãonesta quinta. Presidente do Senado e um dos aliados do governo nas últimas semanas, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a volta do tributo seria um "tiro no pé". O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que seria "pouco provável" que a proposta fosse aprovada na Casa. O empresariado também se posicionou contra. "A notícia é muito mal vinda", disse o diretor de Política e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes.
Chioro - Até integrantes do governo, como o vice Michel Temer e o ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva, desmentiram as notícias sobre o retorno da CPMF. No entanto, a intenção de aprovar o novo tributo foi confirmada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Na noite de quinta, Chioro admitiu que "havia uma grande convergência" para a criação de um imposto semelhante à CPMF, a "Contribuição Interfederativa da Saúde". Pela proposta em discussão, a cobrança incidiria em movimentações financeiras e sua renda seria destinada exclusivamente para a saúde. O valor arrecadado seria dividido entre governo federal, Estados e municípios. A forma como seria feita a partilha está em discussão.Do site da revista Veja

FONTE: http://www.aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/depois-de-detonar-os-cofres-publicos-o.html


Por que aqueles ditos movimentos sociais do PT não protestam agora, contra a queda do PIB,aumento do desemprego e nova CPMF?


Os trabalhadores pobres são os mais prejudicados pelo escorregão da economia. Mas onde estão os supostos defensores dos pobres para protestar contra a queda do PIB?

 Por: Leandro Narloch

Quem está preocupado com a condição dos trabalhadores e dos brasileiros mais pobres precisa ficar de olho em dois índices.
O primeiro é a produtividade. Um empregador só vai pagar R$ 5 mil de salário se o funcionário render um pouco mais que isso. A produtividade determina o teto, o máximo que uma pessoa pode ganhar.
Já o valor mínimo depende da oferta e procura. Se houver gente demais à procura de vagas, o empregador poderá pagar muito menos que R$ 5 mil de salário. Do contrário, se houver um bocado de patrões em busca do trabalhador, eles terão que reduzir suas margens e contratar por algum valor bem próximo do lucro que o funcionário produz.
Por isso o segundo índice relevante à condição dos pobres é o crescimento da economia. PIB em alta significa mais vagas, mais shoppings abrindo, mais prédios em construção. A empregada doméstica pode dar adeus à patroa que a trata mal e tentar uma vaga de vendedora na loja de sapatos.
Uma notícia como a de hoje, uma retração do PIB que espantaria até mesmo os gregos em crise, atinge os pobres no peito.
O estranho é que nenhum dos supostos defensores dos pobres sai às ruas diante desse fato. Nenhum cronista ou colunista de esquerda vocifera pela internet reclamando da pior notícia que os trabalhadores brasileiros poderiam ouvir. Cadê a CUT e os sindicatos protestando contra a provável recessão?
Vai entender.
@lnarloch







FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/2015/08/28/por-que-os-movimentos-sociais-nao-protestam-contra-a-queda-do-pib/

NINGUEM MANDOU ROUBAREM INCOMPETENTA, CPMF NÃO!! :Enquanto articula mais imposto, Dilma conchava para que movimentos não protestem na rua dia 7 de setembro

NINGUEM MANDOU ROUBAREM, INCOMPETENTA, CPMF NÃO!!!


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Opera a pleno vapor o esquema para manter Dilma Rousseff onde está, acuada como sempre, para fazer o que interessa à oligarquia financeira o que convém aos controladores da politicagem brasileira. Uma das manobras mais canalhas contra os verdadeiros interesses do povo brasileiro é a equivocada decisão, tomada por alguns "profissionais de eventos", de desistirem da grande mobilização de rua que ficou agendada para 7 de setembro, como sequência natural da bem sucedida e pacífica manifestação de 16 de agosto. Estão com medinho e passando recibo contra o inevitável crescimento da tese da "Intervenção Constitucional"?

Ficou muito na cara de qualquer pessoa que não raciocina com o intestino que o protesto nacional de 16 de agosto deixou a politicagem tupiniquim completamente apavorada. Independentemente da quantidade (que foi grande), mas sobretudo pela qualidade do cidadão que saiu à rua ordeira e pacificamente (que foi grandiosa), o ato mexeu com os inquilinos do poder federal. Não foi à toa que Dilma e seus articuladores partiram para a construção de uma mega-conchavo com a suposta "oposição" - cuja divisão começa a se tornar vergonhosamente gritante - e com a leviana base de sustentação do desgoverno. Tudo na velha base do "toma-lá-dá-cá" ou "é dando que se recebe" (uma deturpação calhorda do lema franciscano).

O novo golpe baixo da petelândia, junto com os aliados que merecem o título distintivo de "peemedebostas" e com a conivência de alguns "tucanalhas", promete mexer, ainda mais, com o bolso dos cidadãos em crise. É um golpe baixíssimo a indecente proposta de recriação da CPMF para salvar estados e municípios que cometeram crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Dilma já agendou para esta sexta-feira uma reunião com governadores nordestinos, a fim de articular a volta da CPMF - que a Confederação Nacional da Indústria classificou de "contrassenso", o aliado inconfiável Renan Calheiros definiu como "um tiro no pé" e o inimigo declarado Eduardo Cunha advertiu que será "mais uma fonte de desgaste".

Tão ou mais canalha que propor a criação da CPMF é a jogada de bastidores promovida por setores sociais-democratas (principalmente os ligados ao PSDB) que usam seus canais midiáticos na vã tentativa de conter a insatisfação popular. Eles se aliam à petelândia no infundado temor (compartilhado por Evo Morales e demais membros do Foro de São Paulo) de que possa ocorrer "um novo golpe militar no Brasil". Os imbecis da subjetividade (pior que os idiotas da objetividade cunhados pelo imortal "reacionário" Nelson Rodrigues) não percebem que o povo, o cidadão esclarecido, e não os generais, que vão partir para o confronto direto contra o desgoverno do crime organizado, exigindo mudanças reais, concretas e objetivas na estrutura estatal capimunista do Brasil.     

A lição é simples e não aprende quem não quer enxergar a dinâmica em curso na sociedade brasileira - mobilizada em rede social. Aprendam ou constatem: O mais eficiente manipulador de massas da História da humanidade costuma ser o padeiro. Supostos "líderes" de movimentos sociais, com alta carga de oportunismo, apenas têm a pretensão de manipular a vontade das pessoas - reduzida a mera massa pelas manobras da politicagem.

Os aprendizes de feiticeiros vão se ferrar mais uma vez. O povo brasileiro, de forma ordeira, voltará às ruas no 7 de setembro para exigir mudanças. Mesmo contra a vontade dos cínicos e medrosos manipuladores sociais-democratas. A tese da "Intervenção Constitucional" começa a ganhar hegemonia. Este é o medo de quem prefere deixar as coisas do mesmo jeito que sempre estiveram no Brasil. A dinâmica da sociedade, neste momento de agravamento de crise, é bem clara: quem não mudar acabará mudado pela força das circunstâncias e da pressão dos segmentos esclarecidos.

Tal processo pode não acontecer agora, em um passe de mágica. Mas não vai demorar... É inevitável... O povo pode não saber exatamente o que deseja. No entanto, já sabe perfeitamente o que não quer. Daí para ocorrerem as mudanças reais, concretas e objetivas é um pulo... E pode se dar muito mal quem tentar conter o direito à livre manifestação popular, sobretudo na data que os militares têm como sagrada para suas paradas de 7 de setembro...

Haja potencial


Vale repetir por 13 x 13: Dilma pode até continuar no poder, aos trancos e barrancos. Mas a maior crise nunca antes vista na História do Brasil (econômica, Política e moral) tem caráter estrutural.

O modelo capimunista de Estado, cartorial, cartelizado, centralizador, sem transparência e sistemicamente corrupto, é o causador de todos os males - principalmente o que mantém no poder políticos tão eticamente desclassificados, despreparados para lidar com a coisa pública e sempre prontos para saquear ou desperdiçar, sem perdão, o dinheiro que os cidadãos são forçados a pagar em quase uma centena de impostos, taxas e "contribuições".

O povão é quem está se ferrando. E a ira das massas, com o agravamento da crise, é a única ameaça concreta contra Dilma. Ela pode nem cair, mas o balanço tende a ser fatal em outros aspectos para o destino da petelândia.

Crítica ao recuo absurdo dos movimentos

Do médico Milton Pires, em artigo (abaixo) neste Alerta Total, uma bronca geral contra movimentos que tentam sabotar a manifestação de 7 de setembro:

"É imperdoável o fato do “Vem Pra Rua”, do “Movimento Brasil Livre” e do “Revoltados Online” não terem organizado manifestações em nível nacional para o dia sete de setembro. Isto demonstra a distância que existe entre eles e a noção de cidadania, de patriotismo e de respeito necessárias para individualidade do Brasil como nação – conceito que nada pode significar para quem tem uma agenda cultural internacional".

E Milton Pires manda mais: "Digo que essa gente é representada, partidariamente, pelo “Novo”, que sua expressão nas ruas é dada pelos três grandes movimentos que citei, que sua base econômica é o PSDB e que sua voz na imprensa é a Revista VEJA".

Leia, abaixo, o texto de Milton Pires: A Nova Ordem e os movimentos de rua - a Ordem Útil

 Diferença civilizatória



Quando a maré é de azar, tudo fica ainda mais patético para Dilma Rousseff.

Ontem, antes do início oficial da cerimônia de comemoração dos 10 anos do programa Bolsa Atleta e recepção aos atletas dos jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, que foram os maiores medalhistas da competição, a presidente Dilma Rousseff ficou pt da vida porque acabou impedida de passar por um funcionário do Cerimonial do Palácio do Planalto.

Quando Dilma e os atletas se dirigiam do Salão Leste, onde a Presidenta os recebeu e os cumprimentou, para o Salão Nobre do Palácio, um segurança barrou Dilma, abrindo os braços para que ela parasse e deixasse os cadeirantes passarem antes...

Ironia da estória: Dilma só sofre "impedimento" imposto por segurança...

Encontrão

Representantes da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, composta por 48 movimentos sociais com foco no combate à corrupção, se reunirão na segunda-feira (31/08) com o presidente da FIESP, Sesi e Senai, Paulo Skaf.

Nilton Caccáos e Julio Orfali estarão representando o Movimento Avança Brasil Maçons.BR na reunião com Skaf - que tenta criar uma imagem própria, na complicada missão de não se vincular aos defeitos do PMDB ao qual é filiado.

A Aliança, que busca de soluções para a grave crise em que o país está mergulhado, pretende ainda se reunir com sindicatos de trabalhadores e outras entidades, para discutir uma saída que não envolva mais impostos e consequente aumento da taxa de desemprego.

Muita Sabedoria


"Novo" velho imposto, não!


Do aliado inconfiável Renan Calheiros, contra o retorno da CPMF:

"Tenho muita preocupação com criação de imposto, criação de imposto, criação de imposto. Não dá mais. Elevar novamente a carga tributária, mas com a economia em retração não, é um tiro no pé, não é recomendável. O Brasil não está preparado para voltar a conviver com isso. Estamos numa crise econômica profunda e qualquer movimento nesta direção pode agravar a crise, aumentar desemprego e retração da economia".

Do inimigo declarado Eduardo Cunha, também contra a recriação do imposto:

"É um tema negativo para o governo. O governo terá um desgaste neste debate de tal natureza, sem colher resultados, não sei se vale a pena para ele.Em 2007, até apoiei (a recriação), mas o Senado derrubou. Depois, se tentou criar através de lei complementar uma contribuição semelhante a CPMF, com valor menor, e não se conseguiu ter votos no momento em que o governo tinha uma base muito forte e a economia estava melhor que hoje. Acho pouco provável a gente querer resolver o problema de caixa achando que nós temos que cobrar mais da sociedade em impostos. A solução é a retomada da confiança para a retomada da economia. Não aumentar a carga tributária do contribuinte".

Hora de agir


fonte: http://www.alertatotal.net/2015/08/enquanto-articula-mais-imposto-dilma.html

Recriar a CPMF é um retrocesso, ninguem mandou roubarem, olha a chantagem do petista da Saúde: #CPMFNÃO #FORAPT: Se a CPMF não voltar, haverá “barbárie” no SUS, diz ministro da Saúde

Ninguem mandou roubarem: CPMF NÃO!!

Arthur Chioro diz haver “convergência no governo''
Imposto do cheque significaria R$ 80 bi a mais em 2015

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, chamou repórteres às pressas no final da tarde desta 5ª feira (27.ago.2015). Queria defender a volta do imposto do cheque para financiar a saúde pública no país. O ministro disse que o SUS só continuará viável com a criação de um imposto similar à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta em 2007.
“A viabilidade do sistema único de saúde, do sistema público, universal e gratuito, passa por esse debate (da CPMF). E fora disso, é barbárie. Porque entregar os setores mais fragilizados da sociedade simplesmente à regra de mercado, a gente sabe o que vai dar”, disse ele, durante uma conversa com jornalistas. As informações são do repórter do UOL em Brasília André Shalders.
O ministro destacou que a falta de dinheiro na saúde pública tem se agravado desde o fim da CPMF. Chioro estimou que, em 2015, o imposto significaria R$ 80 bilhões a mais para esse setor. Em 2014, União, Estados e municípios gastaram R$ 215 bilhões com a saúde.
“Seria a coisa mais cômoda do mundo para mim, como ministro, dizer ‘o problema é de gestão’. Mas não é só”, disse. “Se nós não enfrentarmos o subfinanciamento, não teremos condições de manter o que temos hoje, e continuar atendendo as necessidades crescentes da sociedade brasileira”, explicou ele.
Chioro disse que agora haverá diferenças entre o novo tributo (se vier a ser aprovado) e a antiga CPMF. O imposto proposto pelo governo seria exclusivo para a área de saúde –essa sempre foi uma promessa no passado, mas vários governos (inclusive do do PT, com Luiz Inácio Lula da Silva) nunca cumpriram essa determinação. O dinheiro sempre acabava desviado para outras áreas do governo.
Pela proposta atual, para atrair o apoio político de governadores e de prefeitos, o Palácio do Planalto acena com uma divisão da receita entre a administração federal, Estados e municípios. A alíquota total seria de 0,38%. A divisão em estudos seria assim: 0,08% para as cidades; 0,10% para os Estados; 0,20% para a União.
Chioro acha que a descrição mais correta do novo imposto seria algo como “Contribuição Interfederativa para a Saúde'' (CIS).
“Não se trata de defender a volta da CPMF. Mas se buscar outra forma de contribuição para a saúde. Que seja especificamente para a Saúde e que, no seu nascimento, seja compartilhado entre estados e municípios”, disse.




O POVO DIZ NÃO A CPMF: MAS DILMA INSISTEM EM CRIAR NOVOS IMPOSTOS: Mesmo com as reações negativas, Dilma vai insistir na recriação da CPMF






Está se formando uma poderosa corrente contra a ideia (já quase proposta) do governo de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), também conhecida como imposto do cheque. Agora, maquiada com um novo apelido - Contribuição Interfederativa da Saúde (CIS), segundo o ministro da Saúde, Artur Chioro, e com a alíquota de 0,38%, a mesma vigente quando ela foi extinta em 2007. O interfederativa é para agradar prefeitos e governadores, que ficariam com parte da nova receita.


fonte: http://linkis.com/www.infomoney.com.br/yrB2m






quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Triste fato, mas é verdade, temos que se virar nos 30: Para Moody's, Brasil só volta a crescer em 2017 e 2018



Agência de classificação de risco de crédito, que rebaixou a nota do Brasil neste mês, avalia que o recuo da economia neste ano será de 2%
A agência de classificação de risco Moody's aposta em uma recessão de 2% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país) em 2015, seguida de uma estagnação em 2016.
O crescimento só deverá voltar no biênio 2017-2018, para o qual a agência projeta uma expansão média de 2%, sendo 1,5% em 2017 e 2,5% no ano seguinte.
Nesse ambiente, a dívida pública brasileira deverá alcançar, no fim do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o nível de 70% do PIB, estima a Moody's, que no começo do mês rebaixou o ratingdo Brasil de Baa2 para Baa3, com perspectiva estável. O patamar atual da dívida em relação ao PIB é de 63%.
Em relatório publicado nesta quarta-feira (26/08) a agência atribui a previsão de alta da dívida a uma insuficiência do ajuste fiscal.
"A redução das despesas do governo não tem conseguido compensar o crescimento menor que o esperado para as receitas", afirma a Moody's.
Se a dívida chegar a 70%, o Brasil poderá sofrer um novo rebaixamento, perdendo, portanto, o grau de investimento.
Para a agência, a ausência de um consenso político sobre a necessidade de reformas que tragam maior rigidez orçamentária e o combate ao aumento de gastos obrigatórios tem dificultado a atuação do governo para reverter a tendência de crescimento da dívida durante o segundo mandato de Dilma.
As previsões da Moody's para a economia brasileira são afetadas negativamente, direta e indiretamente, pela crise da Petrobras.
"A decisão da companhia de reduzir seu programa de despesas, de 2015 a 2019, de US$ 220,6 bilhões para US$ 130,3 bilhões, representa um ajuste equivalente a cerca de 5% do PIB. A Petrobras é a maior empresa no Brasil, respondendo por cerca de 10% do investimento total, e a sua decisão de cortar gastos está tendo um efeito negativo significativo", diz a Moody's.
SUPERÁVIT ZERO EM 2015
O governo brasileiro deverá apresentar um resultado primário de zero em 2015, ligeiramente inferior à nova meta, de 0,15% do PIB, segundo a Moody's. O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública. 
Para 2016, a agência projeta uma economia fiscal de 1% nas contas do governo. Em 2017 e em 2018, o superávit primário deverá ser, respectivamente, de 1,5% e 2%.
Quanto à inflação, a Moody's espera que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) volte no ano que vem para um nível abaixo do teto da meta do Banco Central, de 6,5%.
O índice deverá apresentar alta de 6% em 2016, desacelerando em relação à previsão para este ano, de 9%. Nos 12 meses até agosto, ainflação avançou 9,56%.
Ainda assim, a estimativa para o próximo ano é 1,5 ponto percentual superior à meta de 4,5% que o Banco Central garante que irá entregar. Pior ainda. Para a Moody's, o centro da meta, de 4,5%, só deverá ser atingido em 2018, depois de o IPCA alcançar 5% em 2017.
Para a Moody's, a posição fiscal do Brasil tem se enfraquecido não somente em termos absolutos, mas também em relação aos seus pares.
Ao comparar o Brasil com outros cinco países em situação semelhante, a Moody's conclui que a dívida brasileira tem sido constantemente maior em relação ao PIB. "Esta é uma tendência que esperamos que continuará nos próximos anos", diz a agência.
Os demais países são a Índia (Baa3), a Indonésia (Baa3), as Filipinas (Baa2), a África do Sul (Baa2) e a Turquia (Baa3).
"A comparação do Brasil com a Índia é particularmente reveladora, porque suas dívidas têm caminhado em direções opostas. A relação da dívida do Brasil sobre o PIB deverá superar a da Índia em 2016", diz.
Até 2013, a dívida brasileira se aproximava do patamar de 55% em relação ao PIB. Agora, segundo projeção da Moody's, caminha para chegar a 70% em 2018. A da Índia era de um pouco mais de 65% em 2010 e, no ano que vem, deverá chegar a algo próximo de 60%.
CREDIBILIDADE
A credibilidade da política econômica do governo avançou com uma nova postura na área fiscal, defendida por Joaquim Levy, ministro da Fazenda, e com o firme combate do BC contra a inflação, destaca o relatório anual da Moody's sobre o Brasil.
"A credibilidade da política melhorou com a indicação de uma nova equipe econômica cujo modus operandi levou a uma ruptura com o passado, particularmente em relação à frequente adoção anterior de ajustes nos cálculos do superávit primário, a fim de assegurar o cumprimento das regras fiscais."
De acordo com a Moody's, a política monetária tem conseguido dar tração ao processo de reduzir a inflação, com o Banco Central também "restaurando a credibilidade".
Segundo a agência, o BC adotou um movimento de alta de juros desde meados de 2013, mas este ciclo está terminando.
"Com a última elevação dos juros em julho de 2015, a Selic atingiu 14,25% em termos nominais e de 5% a 6% em termos reais. O Banco Central provavelmente manterá a taxa de juros estável até o começo de 2016, pois espera que as expectativas de inflação convirjam para a meta de 4,5%", afirma. 
FOTO: Thinkstock


FONTE: http://www.dcomercio.com.br/categoria/economia/para_moody_s_brasil_so_volta_a_crescer_em_2017_e_2018