Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Opera a pleno vapor o esquema para manter Dilma Rousseff onde está, acuada como sempre, para fazer o que interessa à oligarquia financeira o que convém aos controladores da politicagem brasileira. Uma das manobras mais canalhas contra os verdadeiros interesses do povo brasileiro é a equivocada decisão, tomada por alguns "profissionais de eventos", de desistirem da grande mobilização de rua que ficou agendada para 7 de setembro, como sequência natural da bem sucedida e pacífica manifestação de 16 de agosto. Estão com medinho e passando recibo contra o inevitável crescimento da tese da "Intervenção Constitucional"?
Ficou muito na cara de qualquer pessoa que não raciocina com o intestino que o protesto nacional de 16 de agosto deixou a politicagem tupiniquim completamente apavorada. Independentemente da quantidade (que foi grande), mas sobretudo pela qualidade do cidadão que saiu à rua ordeira e pacificamente (que foi grandiosa), o ato mexeu com os inquilinos do poder federal. Não foi à toa que Dilma e seus articuladores partiram para a construção de uma mega-conchavo com a suposta "oposição" - cuja divisão começa a se tornar vergonhosamente gritante - e com a leviana base de sustentação do desgoverno. Tudo na velha base do "toma-lá-dá-cá" ou "é dando que se recebe" (uma deturpação calhorda do lema franciscano).
O novo golpe baixo da petelândia, junto com os aliados que merecem o título distintivo de "peemedebostas" e com a conivência de alguns "tucanalhas", promete mexer, ainda mais, com o bolso dos cidadãos em crise. É um golpe baixíssimo a indecente proposta de recriação da CPMF para salvar estados e municípios que cometeram crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Dilma já agendou para esta sexta-feira uma reunião com governadores nordestinos, a fim de articular a volta da CPMF - que a Confederação Nacional da Indústria classificou de "contrassenso", o aliado inconfiável Renan Calheiros definiu como "um tiro no pé" e o inimigo declarado Eduardo Cunha advertiu que será "mais uma fonte de desgaste".
Tão ou mais canalha que propor a criação da CPMF é a jogada de bastidores promovida por setores sociais-democratas (principalmente os ligados ao PSDB) que usam seus canais midiáticos na vã tentativa de conter a insatisfação popular. Eles se aliam à petelândia no infundado temor (compartilhado por Evo Morales e demais membros do Foro de São Paulo) de que possa ocorrer "um novo golpe militar no Brasil". Os imbecis da subjetividade (pior que os idiotas da objetividade cunhados pelo imortal "reacionário" Nelson Rodrigues) não percebem que o povo, o cidadão esclarecido, e não os generais, que vão partir para o confronto direto contra o desgoverno do crime organizado, exigindo mudanças reais, concretas e objetivas na estrutura estatal capimunista do Brasil.
A lição é simples e não aprende quem não quer enxergar a dinâmica em curso na sociedade brasileira - mobilizada em rede social. Aprendam ou constatem: O mais eficiente manipulador de massas da História da humanidade costuma ser o padeiro. Supostos "líderes" de movimentos sociais, com alta carga de oportunismo, apenas têm a pretensão de manipular a vontade das pessoas - reduzida a mera massa pelas manobras da politicagem.
Os aprendizes de feiticeiros vão se ferrar mais uma vez. O povo brasileiro, de forma ordeira, voltará às ruas no 7 de setembro para exigir mudanças. Mesmo contra a vontade dos cínicos e medrosos manipuladores sociais-democratas. A tese da "Intervenção Constitucional" começa a ganhar hegemonia. Este é o medo de quem prefere deixar as coisas do mesmo jeito que sempre estiveram no Brasil. A dinâmica da sociedade, neste momento de agravamento de crise, é bem clara: quem não mudar acabará mudado pela força das circunstâncias e da pressão dos segmentos esclarecidos.
Tal processo pode não acontecer agora, em um passe de mágica. Mas não vai demorar... É inevitável... O povo pode não saber exatamente o que deseja. No entanto, já sabe perfeitamente o que não quer. Daí para ocorrerem as mudanças reais, concretas e objetivas é um pulo... E pode se dar muito mal quem tentar conter o direito à livre manifestação popular, sobretudo na data que os militares têm como sagrada para suas paradas de 7 de setembro...
Haja potencial
Vale repetir por 13 x 13: Dilma pode até continuar no poder, aos trancos e barrancos. Mas a maior crise nunca antes vista na História do Brasil (econômica, Política e moral) tem caráter estrutural.
O modelo capimunista de Estado, cartorial, cartelizado, centralizador, sem transparência e sistemicamente corrupto, é o causador de todos os males - principalmente o que mantém no poder políticos tão eticamente desclassificados, despreparados para lidar com a coisa pública e sempre prontos para saquear ou desperdiçar, sem perdão, o dinheiro que os cidadãos são forçados a pagar em quase uma centena de impostos, taxas e "contribuições".
O povão é quem está se ferrando. E a ira das massas, com o agravamento da crise, é a única ameaça concreta contra Dilma. Ela pode nem cair, mas o balanço tende a ser fatal em outros aspectos para o destino da petelândia.
Crítica ao recuo absurdo dos movimentos
Do médico Milton Pires, em artigo (abaixo) neste Alerta Total, uma bronca geral contra movimentos que tentam sabotar a manifestação de 7 de setembro:
"É imperdoável o fato do “Vem Pra Rua”, do “Movimento Brasil Livre” e do “Revoltados Online” não terem organizado manifestações em nível nacional para o dia sete de setembro. Isto demonstra a distância que existe entre eles e a noção de cidadania, de patriotismo e de respeito necessárias para individualidade do Brasil como nação – conceito que nada pode significar para quem tem uma agenda cultural internacional".
E Milton Pires manda mais: "Digo que essa gente é representada, partidariamente, pelo “Novo”, que sua expressão nas ruas é dada pelos três grandes movimentos que citei, que sua base econômica é o PSDB e que sua voz na imprensa é a Revista VEJA".
Leia, abaixo, o texto de Milton Pires: A Nova Ordem e os movimentos de rua - a Ordem Útil
Diferença civilizatória
Quando a maré é de azar, tudo fica ainda mais patético para Dilma Rousseff.
Ontem, antes do início oficial da cerimônia de comemoração dos 10 anos do programa Bolsa Atleta e recepção aos atletas dos jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, que foram os maiores medalhistas da competição, a presidente Dilma Rousseff ficou pt da vida porque acabou impedida de passar por um funcionário do Cerimonial do Palácio do Planalto.
Quando Dilma e os atletas se dirigiam do Salão Leste, onde a Presidenta os recebeu e os cumprimentou, para o Salão Nobre do Palácio, um segurança barrou Dilma, abrindo os braços para que ela parasse e deixasse os cadeirantes passarem antes...
Ironia da estória: Dilma só sofre "impedimento" imposto por segurança...
Encontrão
Representantes da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, composta por 48 movimentos sociais com foco no combate à corrupção, se reunirão na segunda-feira (31/08) com o presidente da FIESP, Sesi e Senai, Paulo Skaf.
Nilton Caccáos e Julio Orfali estarão representando o Movimento Avança Brasil Maçons.BR na reunião com Skaf - que tenta criar uma imagem própria, na complicada missão de não se vincular aos defeitos do PMDB ao qual é filiado.
A Aliança, que busca de soluções para a grave crise em que o país está mergulhado, pretende ainda se reunir com sindicatos de trabalhadores e outras entidades, para discutir uma saída que não envolva mais impostos e consequente aumento da taxa de desemprego.
Muita Sabedoria
"Novo" velho imposto, não!
Do aliado inconfiável Renan Calheiros, contra o retorno da CPMF:
"Tenho muita preocupação com criação de imposto, criação de imposto, criação de imposto. Não dá mais. Elevar novamente a carga tributária, mas com a economia em retração não, é um tiro no pé, não é recomendável. O Brasil não está preparado para voltar a conviver com isso. Estamos numa crise econômica profunda e qualquer movimento nesta direção pode agravar a crise, aumentar desemprego e retração da economia".
Do inimigo declarado Eduardo Cunha, também contra a recriação do imposto:
"É um tema negativo para o governo. O governo terá um desgaste neste debate de tal natureza, sem colher resultados, não sei se vale a pena para ele.Em 2007, até apoiei (a recriação), mas o Senado derrubou. Depois, se tentou criar através de lei complementar uma contribuição semelhante a CPMF, com valor menor, e não se conseguiu ter votos no momento em que o governo tinha uma base muito forte e a economia estava melhor que hoje. Acho pouco provável a gente querer resolver o problema de caixa achando que nós temos que cobrar mais da sociedade em impostos. A solução é a retomada da confiança para a retomada da economia. Não aumentar a carga tributária do contribuinte".
Hora de agir
fonte: http://www.alertatotal.net/2015/08/enquanto-articula-mais-imposto-dilma.html
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