domingo, 10 de janeiro de 2016

SEC e Lava Jato apuram erro ou omissão de Dilma em denúncia de Paulo Roberto Costa contra White Martins


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A Securities and Exchange Commission, xerife do mercado de capitais nos Estados Unidos, investiga que relação pode existir entre uma delação premiada de Paulo Roberto Costa (sobre uma propina de R$ 1 milhão supostamente paga pela White Martins ao doleiro Alberto Youssef) com os negócios nebulosos de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) da Petrobras e com a transnacional de gases, controlada pela Praxair. A SEC recebeu e analisa documentos que comprovam que Dilma Rousseff foi oficialmente notificada e advertida sobre várias irregularidades acerca da parceria, desde quando presidiu o Conselho da Petrobras, foi Ministra das Minas e Energia, ocupou a Casa Civil de Lula até, finalmente, chegar à Presidência da República.

O mesmo caso investigado pela SEC norte-americana também é alvo de investigação pela Força Tarefa da Operação Lava Jato. Tudo porque, em 25 de agosto de 2015, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, durante a acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, este último retificou o que havia dito sobre repasse de recursos para a campanha do senador Humberto Costa (PT-PE). Segundo o ex-diretor, que tem a condição de delator premiado, o pagamento de R$ 1 milhão não foi feito por Youssef, mas pela empresa White Martins, que tem uma SPE com a Petrobras - a Gemini (ou GásLocal).

Diante desta declaração, e considerando que, caso mentisse, o ex-diretor corria o risco de perder as vantagens obtidas com a aprovação de sua delação premiada duas perguntas são inevitáveis. Primeira: é de se imaginar que Paulo Roberto Costa seria idiota a ponto de arrolar levianamente o nome da White Martins em uma acareação feita durante uma CPI? Segunda: caso fosse indevidamente citada numa CPI, a White Martins não tentaria provar que o delator premiado mentira, para que o mesmo perdesse as vantagens obtidas com a sua delação?

Até agora, as respostas são um silêncio sepulcral e comprometedor, enquanto a SEC e a Lava Jato investigam denúncias, e o mercado de gás natural liquefeito se torna objeto de competição acirrada pelos maiores conglomerados do planeta.

A White Martins como corruptora?

A White Martins – empresa pertencente ao grupo norte-americano Praxair Inc. – já foi, inclusive, condenada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) pelo mais grave dos crimes contra a economia popular, a formação de cartel. O delito pelo qual a White Martins foi "punida" não era um cartel qualquer. O objetivo era hediondo: fraudar o caráter competitivo de licitações para superfaturar gases medicinais contra nossos miseráveis hospitais públicos.

Na determinação do valor da multa imposta à White Martins, o CADE considerou dois fatos: a gravidade da infração cometida, e a condição de a empresa ser reincidente em infrações contra a ordem econômica. O elevado valor de referida multa, obrigou a Praxair Inc a publicar a seguinte nota na página 92 do Relatório Anual de 2013, chamando a atenção para a gravidade da punição:

“On September 1,2010, CADE (“Brazilian Administrative Council for Economic Defense”) announced alleged anticompetitive activity on the part of five industrial gas companies in Brazil and imposed fines on all five companies. Originally, CADE imposeda civil fine of R$ 2,2 billion Brazilian reais (US$ 939 million) against White Martins, the Brazil-based subsidiary of Praxair, Inc. In response to a motion for clarification, the fine was reduced to R$1,7 billion Brazilian reais (US$ 726 million) due to a calculation error made by CADE.”

Apelando ao Dicionário de Joel Santana, pode-se traduzir, de forma livre e resumida: "Em setembro de 2010 o CADE multou a White Martins em 2,2 bilhões de reais (US$ 939 milhões), mas que, devido a um erro de cálculo cometido pelo CADE, tal multa foi reduzida para R$ 1,7 bilhões (US$ 726 milhões)". O caso está em fase de julgamento de recursos, com elevada chance de condenação transitada em julgado.

Acontece que, a partir da delação do ex-diretor da Petrobras, a situação da White Martins ficou bem mais delicada. A empresa agora corre risco também de responder por corrupção no âmbito de processos da Operação Lava Jato. Como é controlada pela Praxair Inc  – e a corrupção é um crime considerado da maior gravidade pela lei norte-americana, a matriz da transnacional pode ter dores de cabeça com a análise que a SEC faz de denúncias formais feitas por investidores brasileiros que processam a Petrobras na Corte de Nova York.

Institucionalmente, a situação fica ainda mais delicada, porque o presidente da White Martins, Domingos Bulus, acumula este cargo com o de presidente da Praxair na América do Sul. A tese jurídica é: seria impossível a White Martins (como denunciou Paulo Roberto Costa) destinar verbas para subornar políticos no Brasil, sem o conhecimento oficial da cúpula da Praxair Inc. A SPE da White Martins com a Petrobras é uma das caixas pretas que precisam ser decifradas.

Outra tese que a SEC pode levar em conta. A Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) — ou Lei de Práticas Corruptas no Exterior, em tradução livre — pode ser usada contra empresas subsidiárias de empresas norte americanas no Brasil, e contra a matriz norte-americana. Diante da magnitude das consequências que poderão advir (principalmente para a Praxair Inc., em tribunais dos EUA), uma coisa é certa: a White Martins só não provará que o delator premiado mentiu, se ele, de fato, estiver falando a verdade. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás será acionado, aqui e nos EUA, para explicitar melhor sua denúncia. O escândalo pode bater diretamente na Presidência da República Federativa do Brasil.

Dilma e os delatores

Com toda a certeza, a Presidente Dilma Rousseff – que se esforça para desacreditar o procedimento de “delação premiada” – festejaria muito se ficasse provado que o mais representativo dos delatores da Lava Jato incriminou falsamente políticos e empresas. Publicamente, como marketing político pessoal, Dilma sempre repudiou delatores. O problema, agora, será se livrar das consequências da denúncia de Paulo Roberto Costa contra a White Martins.

Referindo-se à Inconfidência Mineira, a Presidenta afirmou: “Há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis. É o delator.”
Na mesma oportunidade, aproveitando para faturar em cima de seu tema recorrente, a “ditadura militar”, a presidente alfinetou: “Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas.”

Diante da manifesta aversão da Presidenta a delatores, não ter questionado a denúncia de Paulo Roberto Costa significa concordar que são verdadeiras as revelações dele sobre R$ 1 milhão pagamentos à campanha eleitoral do senador Humberto Costa. Até agora, não apareceu uma razão plausível para que o líder petista no Senado não tenha ido às últimas consequências para dinamitar o delator que mais colaborou para fazer ruir os pilares da Petrobras. Costa silencia sobre Costa. No entanto, a SEC e a Força Tarefa da Lava Jato apuram o que aconteceu na nebulosa parceria entre a generosa doadora White Martins e a Petrobras.

Dilma, a transparente opaca

Recentemente, em 7 de janeiro de 2016, em um café da manhã com jornalistas que fazem a cobertura do Palácio do Planalto, falando sobre a Operação Lava Jato, Dilma se vangloriou: “Tenho clareza de que devo ter sido virada do avesso e tenho clareza também de que podem continuar me virando do avesso. Sobre a minha conduta não paira nenhum embaçamento.”

Na verdade, a coisa fica embaçada para Dilma no caso Gemini/GásLocal. O excesso de auto-confiança da Presidenta nos remete a um fato que foi amplamente divulgado pelo Alerta Total: a sociedade por meio da qual a Petrobras passou para a White Martins o cartório de produção e comercialização de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Para encurtar a conversa, apenas uma pergunta sobre citada sociedade, que foi arquitetada e constituída no período em que Dilma acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e Presidente do Conselho de Administração da Petrobras: o que foi feito das diversas denúncias protocoladas para Dilma Rousseff (na Petrobras e no Palácio do Planalto) sobre referida sociedade, que continua, até hoje, sangrando os cofres da saqueada Petrobras?

Logicamente, a pergunta acima só pode ser respondida por Dilma, mas as denúncias para ela protocoladas podem ser vistas por qualquer pessoa no site www.maracutaiasnapetrobras.com. Dilma pode terminar enquadrada, no mínimo, por omissão, pelo fato de não ter investigado o caso com um mínimo de rigor. Além disso, as mesmas denúncias formalizadas a Dilma já são objeto de apuração (em fase adiantada de análise de documentos) pela SEC e (em velocidade ainda lenta) pela Força Tarefa do Ministério Público Federal na Lava Jato.

Eis um escândalo com potencial não só para alimentar o movimento de impeachment (agora quase neutralizado) contra Dilma, mas também para se transformar em um processo contra ela, futuramente, em tribunais norte-americanos, caso a SEC entenda que o caso deve extrapolar a esfera da regulação do mercado de capitais, evoluindo para um processo federal com base na rigorosa Foreign Corrupt Practices Act.

Arapongagem da Petrobras?

O mercado financeiro recebeu, pessimamente, a inconstitucional notícia de que a Petrobras fechou uma parceria com a Agência Brasileira de Inteligência, a fim de evitar um novo Petrolão.

Empregados da estatal de economia mista também não gostaram do acordo, pois se transformam, oficialmente, em alvo de espionagem - o que fere seu direito individual.

Em tese, todos se transformam em suspeitos com a atuação legalizada de um esquema de vigilância sobre os negócios da petrolífera, que é uma empresa de economia mista controlada pela União (que no caso brasileiro é o desgoverno de um Estado Capimunista, Corrupto e Canalha).

Certamente, empregados da Petrobras devem acionar advogados e recorrer ao Supremo Tribunal Federal para impedir que sejam vítimas da arapongagem contratada pelo presidente Aldemir Bendine - o mesmo que o Wall Street Journal denunciou apenas trabalhar na terça, quarta e quinta, folgando às segundas e sextas-feiras...

Aquarela Virtual


Espetacular canção do Clube do Choro São Bernardo do Campo, na voz de Paulo Veríssimo, com composição e arranjo de Marcos Murilo de Almeida Passos.

No vídeo com direção de fotografia de Bruno Passos, aparecem: Lígia Danielius (Pandeiro), Marcos Murilo (Violão), Gil Pontes (Percussão) e Valter (Trombone).

Tudo gravado nas dependências do Clube do Choro de São Bernardo que subsiste com a cara e coragem dos seus integrantes, não possuindo qualquer apoio financeiro ou político para tanto.

Felizmente, temos poetas que encontram uma forma lírica de narrar o drama (na verdade uma tragicomédia) da realidade brasileira, que vive tempos de mudanças, em uma revolução que vai redundar em uma Intervenção Cívica Constitucional.

Vida dura de condenado na Lava Jato


Circula no YouTube vídeo no qual o empresário e delator premiado Júlio Camargo, enrolado na Lava Jato, foi alvo de duríssimo protesto e expulsão de um restaurante em Angra dos Reis...

Só falta, agora, Camargo acionar seu advogado Antonio Figueiredo Basto para processar a turma que atrapalhou o almoço dele em um restaurante de bacanas, porém pts da vida com a corrupção que assola o Brasil.

Júlio Camargo é suspeito de ter recebido uns R$ 266 milhões em negócios que intermediou na Petrobras - valor bem superior aos R$ 40 milhões que a Força Tarefa lhe impôs como multa no acordo de "colaboração premiada".

Em busca de outro País


É dando que se recebe - inclusive via Moçambique

A revista Época escancarou que, em viagem ao continente africano em março de 2013, a Presidenta Dilma Rousseff recebeu pedido do presidente de Moçambique, Armando Guebuza, para permitir o financiamento de US$ 320 milhões do BNDES ao empreendimento da empresa brasileira Andrade Gutierrez, na construção da barragem de Moamba Major.

Em setembro de 2013, em reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), o melhor amigo de Dilma, então ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio e hoje governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, fez prevalecer entendimento favorável à flexibilização de garantias para conceder o empréstimo.

Em julho de 2014, durante a campanha eleitoral no Brasil, o financiamento ao empreendimento na África foi finalmente concedido pelo BNDES.

Inacreditável

Por mera coincidência, no mês seguinte à assinatura do contrato com o BNDES, no dia 20 de agosto, às 8h54, Edinho Silva, então tesoureiro da campanha presidencial à reeleição de Dilma, visitou Otávio Marques de Azevedo no escritório da Andrade Gutierrez, em São Paulo.

Nove dias depois desse encontro, marcado por uma hora de conversa, a empreiteira realizou uma transferência no valor de R$ 10 milhões para a campanha de Dilma.
Em seguida, do dia 23 setembro a 22 de outubro de 2014, a construtora doou ao todo mais R$ 10 milhões, em três parcelas.

Entre as empreiteiras brasileiras, a Andrade foi a principal contribuinte da reeleição de Dilma, desembolsando quase o triplo do total repassado pela UTC - enrolada na Lava Jato.

Indo fundo




fonte: http://www.alertatotal.net/2016/01/sec-e-lava-jato-apuram-erro-ou-omissao.html

Ameaça do Confisco da Poupança


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira

Dizem, com toda a razão, que “gato escaldado tem medo de água fria”. Quem sofreu as consequências, ou lembra do episódio do “confisco da poupança”, durante o Governo Collor, em 1990, deve estar temeroso com os insistentes boatos  que semelhante confisco já estaria em vias de se repetir, no Governo Dilma Rousseff, em 2016, com a finalidade de tapar o enorme rombo das contas públicas deixadas pelo PT.

Em diversos artigos que tenho feito ultimamente, sempre insisto que os que dizem que o Brasil vive num  “estado-de-direito”, estão enganados ou mentindo. Minha tese é que TODAS as fontes do direito brasileiro estão contaminadas, com tal magnitude que o propalado “estado- de-direito” cedeu o seu lugar para o seu contrário, o “estado-do-antidireito”. E a razão é bem simples.

Ocorre que os maiores responsáveis pelas FONTES DO DIREITO - que se resumem na “lei”, na “jurisprudência”, na “doutrina” e nos “costumes” -  assentados nos Três Poderes, agem de comum acordo numa política criminosa contra a sociedade civil brasileira. Essas fontes do direito, portanto são viciadas, não sendo diferente quanto ao seu produto final, o “estado-de-direito”, contaminado, corrompido, transformado, por via de consequência, em “estado-do-antidireito”, ou seja, o “direito” transformado no “torto”.

Sem dúvida a principal característica do almejado “estado-de-direito” seria a de passar segurança e confiança à sociedade de que ela estaria ao abrigo do direito que a rege.

Na época do confisco da poupança, no Governo Collor, lá em 1990, negou-se vigência do “estado-de-direito”, num ato de truculência jurídica governamental, referendado por uma Justiça incapaz e mesmo “covarde”, que não fez jus ao que dela se esperaria, e mesmo pela omissão vergonhosa das instituições “oficiais” que teriam por finalidade defender a sociedade dos abusos do Poder Público.

Essa ameaça agora volta à tona. E volta forte.

Ocorre que o Governo não tem o direito de “trancar”, por qualquer forma, os depósitos feitos nas contas correntes ou de poupança de quem quer que seja. Os contratos de depósitos bancários regem-se pelas disposições gerais dos CONTRATOS DE DEPÓSITO do Código Civil, com algumas características do “mútuo”. Por tais disposições, é da natureza do contrato o direito do depositário retirar a qualquer momento o depósito que fez. A relação depositante-banco é de direito privado, não de direito público, como a do banco com o Governo e seus órgãos de controle (Banco Central,etc.).

Mas esses governos “de merda” usam do pretexto estúpido que o sistema financeiro privado está sujeito às suas diretrizes, e por essa razão “avançam” no dinheiro particular depositado, que nem é propriedade do banco, e sim dos depositantes, e do qual ele é simplesmente o depositário.

Se o contrato inicial de depósito com o banco não tinha qualquer restrição quanto à sua retirada, a qualquer momento, dito contrato não poderá ser alterado durante a sua vigência, nem mesmo por lei nova ou ordem governamental.

O episódio ocorrido no Governo Collor é de gravidade redobrada porque a Justiça se curvou vergonhosamente ante essa grotesca ilegalidade, num flagrante atentado aos direitos civis, em conluio com o Poder Executivo.

Tanto pelo aspecto MORAL, quanto pelo LEGAL, a ilegitimidade do confisco das poupanças ou depósitos em CC, não tem qualquer diferença de um assalto à banco, por exemplo, especialidade esta, aliás, presente lá no alto escalão governamental.

Mas os bancos sem dúvida são cúmplices nessas arbitrariedades de governo, uma vez que não poderiam deixar de cumprir à risca os contratos com seus depositantes ,sem opor qualquer resistência, o que os torna cúmplices e tão culpados quanto o Poder Público. Além do mais seria santa ingenuidade pensar que “eles” também não estariam recebendo nada por esse desserviço aos seus depositantes. E na verdade não se tem qualquer notícia que a Justiça desavergonhada que julgou os casos da época de Collor tivesse dado ganho de causa a qualquer depositante, condenando a União Federal ou qualquer banco a responder pelo ilícito cometido. Isso só acontece quando todos os poderes estão conformados com a podridão em que vivem.

Mas alguém supõe que agora seria diferente ,se porventura o Governo voltasse a praticar essa mesma arbitrariedade, com o apoio dos “serviçais” que têm nos Tribunais Superiores?


Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.


fonte: http://www.alertatotal.net/2016/01/ameaca-do-confisco-da-poupanca.html

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Casa Civil ou Casa Servil da Corrupção? Casa Civil é controlada diretamente pelos presidentes:Os sete inquilinos da Casa Covil dos Governos do PT

Desde janeiro de 2003, quando Lula transformou o Planalto no templo principal da seita que sonha com o pesadelo socialista, o ministro encarregado de comandar a Casa Civil é escolhido não pelo currículo, mas pelo prontuário; não pelas raríssimas virtudes, mas pelos defeitos incontáveis. Isso explica por que, 13 anos e sete chefes depois, o latifúndio situado no 4° andar do palácio presidencial mudou de nome. O que existe ali é uma Casa Covil.

1José Dirceu1 de janeiro de 2003 a 21 de junho de 2005Luiz Inácio Lula da Silva
2Dilma Rousseff21 de junho de 200530 de março de 2010
3Erenice Guerra30 de março de 201016 de setembro de 2010
4Carlos Eduardo Esteves Lima16 de setembro de 201031 de dezembro de 2010
5Antonio Palocci1 de janeiro de 20117 de junho de 2011Dilma Rousseff
6Gleisi Hoffmann8 de junho de 20113 de fevereiro de 2014
7Aloizio Mercadante3 de fevereiro de 20141 de outubro de 2015
8Jaques Wagner2 de outubro de 2015presente

O desfile de casos de polícia começou com José Dirceu, devolvido recentemente à cadeia por ter reprisado no Petrolão o papelão desempenhado no Mensalão. O guerrilheiro de festim repassou o gabinete à camarada de armas Dilma Rousseff, que hoje tenta escapar do impeachment fantasiada de pingo de honestidade no oceano de bandalheiras protagonizadas por delinquentes de estimação.
O que era péssimo ficou ainda pior quando o neurônio solitário indicou Erenice Guerra para substituí-la. Onde Dilma só enxergava a melhor amiga havia uma mãe de quadrilha disfarçada de mãe de família. Impedida de manter Erenice no emprego, a sucessora de Lula mostrou que não havia perigo de melhorar com a nomeação de Antonio Palocci, estuprador de contas bancárias de caseiros e médico especializado em operações ilegais.
Com o segundo despejo de Palocci, chegou a vez de Gleisi Hoffmann, que entrou para mostrar que Casa Civil não é bordel e saiu transformada em forte candidata a Musa do Petrolão. A sexta escolha contemplou Aloizio Mercadante, general da tropa de larápios que Lula chama carinhosamente de “aloprados”. A relação de antecessores informa que Jaques Wagner mereceu tornar-se o sétimo companheiro a chefiar a Casa Covil.

Ele é o homem certo numa sala cujo dono tem por missão fazer sempre a coisa errada.


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/os-sete-inquilinos-da-casa-covil/




Lava-Jato: delação premiada de Ricardo Hoffmann, primo de Gleisi, causa pânico entre publicitários

Efeito dominó – O publicitário Ricardo Hoffmann, primo da senadora Gleisi Helena Hoffmann, do PT do Paraná, negocia um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava-Jato e por conta disso está alvoraçando os meios políticos e assustando o mercado publicitário. Pelo menos 20 produtoras de cinema que atuam no mercado de comunicação no País estão sob investigação da Lava-Jato. Os investigadores querem que os donos ou executivos das empresas colaborem na identificação de novos núcleos de corrupção envolvendo agências de publicidade, órgãos públicos federais e agentes políticos.
Hoffmann é gaúcho, mas fez carreira no Paraná, onde esteve ligado a alguns dos políticos mais importantes do estado. Além de primo de Gleisi (investigada pelo Ministério Público por embolsar R$ 1 milhão no caixa 2), foi uma espécie de sócio informal do ex-deputado federal André Vargas (ex-PT), preso na esteira da Operação Lava-Jato por associação com o doleiro Alberto Youssef.
Ricardo Hoffmann também comandou duas campanhas vitoriosas do senador Roberto Requião ao governo do Paraná e, segundo cometa-se, tinha papel importante no governo do peemedebista.
A investigação do Ministério Público sobre as produtoras começou em abril, após as prisões do publicitário Ricardo Hoffmann e de André Vargas. Ambos são acusados de envolvimento em fraudes relacionadas a contratos de publicidade do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal com a agência de publicidade Borghi/Lowe.
Executivo da Borghi/Lowe, Hoffmann subcontratou produtoras e determinou os repasses dos valores de comissões – os chamados bônus de volume de produção (BV) – a empresas ligadas a Vargas e seus irmãos: a Limiar Consultoria e Assessoria em Comunicação e a LSI Soluções em Serviços Empresariais. Esses bônus são taxas de 10%, comuns no mercado publicitário, que costumam ser devolvidas à agência contratante. Contudo, no caso em questão, as comissões eram desviadas para outras empresas. Na fase inicial, seis produtoras subcontratadas pela Borghi Lowe foram investigadas, mas o número já aumentou.
De acordo com o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa do Ministério Público Federal, as produtoras podem ajudar a confirmar que os bônus de produção eram usados como método de lavagem de dinheiro para pagamento de propina. “Nós queremos confirmar esta tipologia e acreditamos que o melhor caminho seria com o apoio das produtoras usadas pelas agências de publicidade com estes desvios de recursos. Nós estamos trabalhando neste elo que é mais fraco da corrente, que são as produtoras, incentivando elas virem espontaneamente conversa conosco sobre fatos semelhantes ocorridos”, disse.
Para o procurador, é provável que o modelo de lavagem de dinheiro e pagamento de propina envolva outros núcleos de corrupção. “Não é de se supor que este esquema que foi localizado seja único. Nós queremos comprovar que esse esquema vai além da Caixa Econômica, da agência Borghi Lowe e do próprio político André Vargas. Os elos aqui, são as produtoras. Elas que são usadas para o pagamento então a análise destes pagamentos vai ser essencial para nós verificarmos se esses esquemas criminosos se repetem em outras esferas”, completou.
O grupo ao qual a agência Borghi Lowe está vinculada nos Estados Unidos se colocou à disposição dos investigadores, mas ainda não prestou informações às autoridades brasileiras.


fonte: http://ucho.info/lava-jato-delacao-premiada-de-ricardo-hoffmann-primo-de-gleisi-leva-panico-ao-mercado-publicitario

DINHEIRO TEM DE SOBRA, REDUZAM GASTOS, NÃO QUEREMOS CPMF, NÃO QUEREMOS MAIS IMPOSTOS

O Festival de gastança do dinheiro do contribuinte nos últimos 13 anos pelos  IRRESPONSÁVEIS NO PODER que levaram o país a bancarrota, a atual crise que estamos vivendo. vejam a arrecadação em 8 dias R$ 55 ,5 bilhões,  uma média de R$ 7,5 bilhões ao dia conforme dados do Impostometro, e eles ainda querem mais dinheiro com aumento de impostos e criação da CPMF com a desculpa que o dinheiro e para a saúde.
Dinheiro tem, e como eles disseram não tem coelho na cartola para sair da crise, então que eles cortem despesas, mas cortem as despesas dos salários deles, demitam os companheiros dos cargos comissionados nos ministérios, na presidência, nas autarquias e estatais.

Reduzam os números de ministérios, cortem as viagens, as hospedagens luxuosas os salários do executivo, do legislativo e do judiciário que o dinheiro aparecerá, o que não pode é mais impostos achacando a sociedade para que o povo principalmente o mais pobre e a classe outrora média pague o ônus pela IRRESPONSABILIDADE E ROUBALHEIRA DOS PARTIDOS POLÍTICOS entre eles principalmente o PT que comanda o GOVERNO CENTRAL  com sua BASE ALUGADA.




FONTE: http://www.impostometro.com.br/


É HORA DA SOCIEDADE E DO POVO REAGIR CONTRA A CPMF E MAIS AUMENTOS DE IMPOSTOS a CONSEQUENCIA É A INFLAÇÃO COM AUMENTO DOS PREÇOS.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

PROSELITISMO COVARDE. OU: A IGNORÂNCIA COMO ARMA DE DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA.

Por João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal
Transcrito do site do Instituto Liberal
“Ser ignorante sobre o que aconteceu antes de você nascer… é viver a vida de uma criança para sempre.”  Marcus Tullius Cicero
“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell
O PT não se cansa de nos (eu ia dizer “surpreender”, mas acho que ninguém mais, em sã consciência, consegue ficar surpreso com o que essa gente é capaz) atemorizar com suas barbaridades, sejam elas políticas, econômicas, sociais, culturais ou criminais.
O historiador Marco Antônio Villa faz, no jornal O Globo, uma denúncia estarrecedora, que não dá para deixar passar em branco. O Ministério da Educação lançou uma proposta (consulta pública) para alterar/renovar os currículos do ensino fundamental e médio.  Em seu artigo, Villa comenta sobre aquilo que é a sua seara: o ensino de História.  Mas deixemos que o próprio autor nos diga de que se trata o tal documento, assinado pelo ex-ministro Renato Janine Ribeiro (na foto ao lado com o devido adereço sobre a cabeça):
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
(…)
Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”
No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.
A princípio, achei que Villa pudesse estar exagerando e fui conferir.  De fato, está tudo lá, sem qualquer exagero. É estupefaciente! Villa fala numa revolução cultural que “transformará Mao Tsé-Tung em moderado pedagogo”, e está absolutamente correto.  Passei os olhos na estrovenga completa e a coisa é de fazer cair o queixo – escrita, claro, naquela linguagem empolada, cheia de “transversalidades”, “problemáticas”, “entrecruzamentos”, “pluralidades”, etc. Exceto pelos currículos de matemática e ciências físicas, o troço é puro instrumental didático para operar o proselitismo mais covarde, visando a transformar nossas crianças e adolescentes (indefesos) em completos imbecis – embora bastante politizados (à esquerda, claro).
Esperemos que o grito de Villa seja ouvido pelas pessoas certas e esse tal documento tenha o destino que merece: o lixo.

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/01/proselitismo-covarde-ou-ignorancia-como.html

O vídeo desmonta a vigarice protagonizada por Barroso para barrar o impeachment


O vídeo desmonta a vigarice protagonizada por Barroso para barrar o impeachment

Sempre caprichando na pose de quem recitava de fraldas artigos e incisos da Constituição, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu mostrar, na sessão em que o Supremo Tribunal Federal embaralhou o processo de impeachment, que usa as horas livres do recesso para decorar normas que regulamentam as atividades dos demais Poderes. Conseguiu apenas confirmar que, para impedir o desmoronamento da argumentação mambembe, é capaz de sonegar informações essenciais e mentir publicamente.
─ Alguém poderia imaginar que o Regimento Interno da Câmara pudesse prever alguma hipótese de votação secreta legítima ─ concede o doutor em tudo na abertura do vídeo de 1min57. ─ Eu vou ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados e quando vejo os dispositivos que tratam da formação de comissões, permanentes ou temporárias, nenhum deles menciona a possibilidade de votação secreta.
─ Vossa Excelência me permite? ─ ouve-se o cerimonioso aparte de Teori Zavascki.
─ Pois não ─ autoriza o professor de impeachment.
─ Salvo engano meu, há um dispositivo, sim, do Regimento Interno, artigo 188, inciso III ─ prossegue Teori. ─ Diz que a votação por escrutínio secreto far-se-á para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidente de comissões permanentes e temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a comissão representativa…
Teori faz uma pausa para virar a página. Barroso, que acompanha a leitura que está terminando, tenta interrompê-la:
─ Sim, mas olha aqui…
─ … e dos cidadãos que irão integrar o Conselho… ─ continua Teori.
As sobrancelhas simetricamente arqueadas e os cílios enfileirados realçam o sobressalto de Barroso com a aproximação do perigo. Então, confisca a palavra e recomeça a leitura do inciso III, cuja íntegra aparece na no vídeo do Portal Vox que escancara a pilantragem togada: para esconder a fraude, o juiz esperto amputa as quatro palavras finais do texto: E NAS DEMAIS ELEIÇÕES.
Animado com a rendição balbuciada pelo confuso Teori, Barroso declama outra falácia:
─ Considero portanto que o voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo.
Conversa fiada. O Brasil decente é que considera uma infâmia o que Barroso fez para ganhar o jogo. O trecho do Regimento Interno foi guilhotinado por uma deliberação pessoal e discricionária de um servidor público que é pago pelo povo para defender a lei. Coisa de vigarista.

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-video-desmonta-a-vigarice-protagonizada-por-barroso-para-barrar-o-impeachment/

Escândalo no Porto de Santos: a verdade é que por detrás da Libra está a Odebrecht

Neste domingo, a manchete de O Estado de S.Paulo gritou: Uma emenda apresentada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Lei dos Portos permitiu que o grupo Libra, da família Torrealba, do Rio de Janeiro, conseguisse renovar sua concessão no terminal portuário de Santos, em São Paulo, mesmo estando em dívida com a União.
A dívida do grupo Libra acumulada até 2008, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, era de R$ 544 milhões – o que representa quase R$ 850 milhões em valores atuais.
Logo depois da aprovação da medida, a empresa doou R$ 1 milhão a uma pessoa jurídica criada por Temer. “Mesmo sendo candidato a vice, Temer criou em 2014 uma pessoa jurídica para receber doações eleitorais e repassá-las a candidatos a outros cargos públicos, como deputados estaduais e federais. Sua conta recebeu R$ 1 milhão de dois dos sócios do Grupo Libra, arrendatário de uma área de 100 mil m² no Porto de Santos há mais de 20 anos”, refere o furaço. A reportagem destaca ainda que a Libra foi o único grupo beneficiário da alteração na lei.
O vice-presidente da República, Michel Temer, negou neste domingo,por meio de nota, qualquer ilicitude.
Segundo a nota enviada por Temer, não houve benefício à empresa - que é arrendatária de uma área de 100 mil m² no Porto de Santos há mais de 20 anos — porque, segundo o presidente nacional do PMDB, o Grupo Libra só vai conseguir renovar seu contrato se quitar sua dívida.
Eis a nota:
— Não há benefício à empresa, pois esta só conseguirá a renovação contratual se, ao fim de processo de arbitramento, pagar seus débitos junto à Codesp (Companhia Docas de São Paulo). […] Não existe dano ao erário. Não há prejuízo ao patrimônio público. Ao contrário, pois serão feitos investimentos de mais de R$ 720 milhões como contrapartida à renovação da concessão, se essa for obtida.
Libra: cortina de fumaça
Tudo isso da Libra foi cortina de fumaça. O ponto principal é que houve uma mega alteração na Medida Provisória dos Portos, para permitir o porto da Odebrecht, que já tinha sido construído, começar a operar.
Ou seja: essa história da Libra e do Temer é distração para um lobby muito maior, que foi feito pela Odebrecht para colocar o seu porto para funcionar.
Vou te explicar em detalhes que o foco em Santos é a Odebrecht, não a Libra, esta uma mera cortina de fumaça:
1 – A Odebrecht comprou um terreno fora da área do porto, ali por volta de 2005 (mais detalhes abaixo). Não era permitido fazer um porto em terreno privado. A Odebrecht fez o Embraport, um grande terminal de contêineres, ficando com 66,7% do capital (o restante é do DP-World, Dubai Port, cujo chairman é Sultan Ahmed Bin Sulayem). A associação com o DP – World ocorreu por volta de 2008. As empresas nada investiram de capital próprio: do R$ 1,8 bilhão de investimento, R$ 663,3 milhões são do BNDES, via Caixa Econômica Federal. Juros? Os mais baixos do país: do Fundo de Investimentos do FGTS, o FI-FGTS, no máximo 3% ao ano. E US$ 786 milhões vieram do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, devidamente garantido pelo Governo. Aparentemente, não sobrou nada para o DP – World investir.
O porto foi inaugurado em julho de 2013. Já tinha sido financiado com dinheiro oficial, construído e inaugurado quando a presidente Dilma Rousseff assinou, em agosto/setembro de 2013, a lei 12.815, que autorizou a construção de portos em terrenos particulares. Foi feito nos termos da nova lei, mas muito antes que houvesse a lei.
2 – Além de mostrar que é boa de previsão (já que comprou o terreno, projetou o porto, obteve empréstimos oficiais para construí-lo, fez a obra toda e o inaugurou antevendo que algum dia – que, para sua sorte, chegou rapidamente – tudo acabaria se tornando legal), a Odebrecht demonstrou sua capacidade de multiplicação de investimentos: aterrou parte do canal, ampliando seus terrenos, e removeu áreas de mangue, de importância vital para a sobrevivência da vida marinha.
3- Detalhe interessante: este é o maior investimento do BNDES na área de portos, 18% de sua disponibilidade total para todos os portos de todo o país. E o investimento foi feito num projeto que só se tornou legal depois de ter iniciado suas operações.
4 – Historiando: quem primeiro pensou em construir seu porto próprio fora da área do porto de Santos foi  a Coimex, que, em 2003 e 2004, queria ali erguer, na margem esquerda do canal, um terminal de fertilizantes. A Odebrecht, contratada para fazer a obra, se interessou em ficar com tudo quando a Coimex entrou em dificuldades. E, com a ajuda da influência de Beto Mansur, inicialmente como prefeito, depois como deputado federal, realizou seu objetivo. Não apenas conseguiu um porto sem colocar capital próprio como ainda foi remunerada, com parte dos empréstimos, para construí-lo.
Vejam alguns detalhes disso já denunciados pela grande mídia impressa
Abaixo, link para  matéria do Valor:
Lava Jato
Só para te lembrar de como a Odebrecht está na Lava Jato, na outra ponta de ilicitudes.
Segundo o Ministério Público Federal, Marcelo Odebrecht, Márcio Faria, Rogério Araújo, César Rocha, Pedro Barusco e Renato Duque foram denunciados por irregularidades em oito contratos firmados pela Odebrecht com a Petrobras. Conforme o órgão, as propinas envolvidas nos contratos chegam a R$ 137 milhões.
Marcelo Odebrecht, na condição de presidente da empreiteira, orientava a atuação dos demais no esquema de corrupção.
Os contratos que são alvo da ação estão relacionados aos projetos de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Abreu de Lima (RNEST); à Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN II e III) do Terminal de Cabiunas (Tecab); à Tocha e Gasoduto de Cabiunas; e às plataformas P-59; P-60, na Bahia.
Os pagamentos das propinas ocorreram entre dezembro de 2006 a junho de 2014, principalmente, em espécie e depósitos no exterior. Segundo a denúncia, existe uma tabela  fornecida por Pedro Barusco, que fechou acordo de delação premiada junto ao MPF, que indica pagamento de vantagens indevidas.
Diz a Lava Jato que o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também tiveram envolvimento nos crimes.

fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/esc%C3%A2ndalo-no-porto-de-santos-a-verdade-%C3%A9-que-por-115926762.html?soc_src=social-sh&soc_trk=tw

IDOLATRIA ESTATAL: DITADOR SANGUINÁRIO GANHA ESTÁTUA GIGANTE NA CHINA


Uma estátua dourada, de 37 metros de altura, foi construída em meio a um campo na província de Henan, China. De quem é a estátua? Do ditador Mao Tsé-Tung, tratado pelo site da revista Exame como “controverso ditador chinês” (link abaixo). Se for ter um pouco mais de estômago, o site trata como “milhares” (quando foram na verdade cerca de 60 milhões) de mortes do ditador e ainda diz que Mao é ‘respeitado’ – onde o Partido Comunista controla o debate sobre a história do país(sic). 

Segundo a matéria, empresários teriam pago $ 460 mil dólares e a obra foi concluída no fim do ano passado, após nove meses de projeto.

Talvez o “capitalismo chinês” (segundo arrotam tantos portais esquerdistas no Brasil) tenha memória curta, já que Mao Tsé foi um dos mais sanguinários ditadores chineses.

Via: http://expressaoeliberdade.com.br/ e Exame

fonte: http://www.libertar.in/2016/01/idolatria-estatal-ditador-sanguinario.html

Reprodução do orignal publicado no blog Ministério Libertar