SÃO PAULO - O deputado estadual Luiz Moura (PT) e cinco empresas de ônibus que operam em São Paulo são citados em investigação que apura esquemas de lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). O procedimento, sigiloso, é coordenado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.
O Tribunal de Justiça (TJ) ainda precisa dar o aval para a investigação, já que ele goza de foro privilegiado. Ele nega as acusações. O deputado está suspenso do PT desde junho, por já ter sido relacionado ao PCC - foi flagrado pela Polícia Civil em março, em uma reunião de perueiros em que havia suspeitos de integrarem a facção.
Moura surgiu na investigação do Gaeco depois de os promotores investigarem denúncia de que o Consórcio Leste 4, grupo contratado pela SPTrans em 2007 para operar ônibus na zona leste da capital, era formado por três empresas, cujos sócios eram "indivíduos que estariam lavando dinheiro, produto do cometimento de crimes" para a facção que opera nos presídios, segundo os autos. Ao todo, sete pessoas foram denunciadas.
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