Não se iludam com conversas levyanas porque os números não mentem.
Vislumbra-se dias complicados à frente com ligeiro alívio em 2017/2018. Observem que se fará superávit chinfrinho de R$ 69,9 bi [1,2% do PIB] troco de pinga se comparado aos juros de R$ 450 bi na rolagem da dívida, mas tudo não passa de um jogo de cartas marcadas e a farsa segue conforme combinado, a saber:
Membros do partido que desgoverna supostamente criticam duramente o Levy e se descolam das medidas impopulares. Ato contínuo, banqueiros e desgoverno permanecem impiedosamente tungando da sociedade, trilhões são carreados e o caixa finalmente é refeito.
Com as contas teoricamente equilibradas, o poder retoma as medidas populistas e o povo de mentalidade tacanha é novamente abduzido. A dívida pública vai às nuvens, contudo outras traquitanas são implementadas, banqueiros irrigam as campanhas e os perpetuam no poder.
Asi pasa los dias y caminanos rumbo a la argentinización...
Fiesp prevê recuo de 2% no PIB e de 5% na indústria este ano
Para Paulo Skaf [partido da base alugada], presidente da entidade, a combinação de crise política e econômica pode levar o país a uma crise social
29/05/2015 POR RONALDO D’ERCOLE E LINO RODRIGUES
SÃO PAULO - O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf, disse nesta sexta-feira que o resultado do PIB no primeiro trimestre, queda de 0,2%, reflete a falta de gestão e governança da política econômica . Na sua avaliação, o governo federal erra também ao combinar o aperto fiscal com mais aumento nos juros.
— É preocupante que, mesmo com esse desempenho, o governo insista em errar, aumentando ainda mais os juros para conter a demanda. Já não há demanda, os juros sobem e inibem ainda mais a demanda e ainda aumenta os gastos do governo com a dívida publica — disse o dirigente, que estima em R$ 450 bilhões as despesas do governo este ano com pagamento de juros da dívida pública.
Para o presidente da Fiesp, a ideia de elevar impostos é inaceitável, já que a contrapartida de corte de gastos pelo governo não é realista. o mais grave dessa conjunção de fatores é que a situação tende a piorar ainda mais. Skaf lembra que, mesmo com o corte de R$ 69 bilhões no Orçamento, anunciada semana passada, o governo pretende gastar 7% a mais que em 2014.
—O governo falou em contingenciamento de despesas que não existem na verdade e vai gastar 7% mais, é um absurdo.
— Os indicadores do segundo trimestre, tanto do IBGE quanto da Fiesp, mostram um agravamento da retração. Nesse compasso, caminhamos para uma queda de 2% no PIB este ano, e se isso se confirmar a indústria encolherá mais 5% — diz Skaf.
Na avaliação do presidente da Fiesp, o país, que já vive uma crise econômica e política, caminha para uma crise social.
— O problema é a gastança, a falta de seriedade. Tudo tem limite...
A vida não está fácil para o trabalhador. A crise na economia tem fechado vagas no comércio, na área de serviços e na indústria, que amarga as maiores perdas. E as vagas desaparecem mais rápido para quem estudou menos.
As pessoas que têm menos escolaridade têm a rotatividade mais alta. Quando vem a recessão, as primeiras a serem cortadas são essas pessoas que têm menos escolaridade, por que como elas têm menos tempo na empresa, os custos trabalhistas de demissão são menores. Então é assim que acontece: as últimas a entrarem são as primeiras a saírem", explica o professor Naércio Menezes.
Um levantamento feito pelo Jornal Nacional com os dados mais recentes do Caged, que mede as vagas com carteira assinada, mostrou que o maior número de vagas fechadas em abril foi entre as pessoas com ensino médio completo: mais de 26 mil empregos perdidos. No mesmo período do ano passado, houve criação de vagas: mais de 77 mil.
Mas, para quem tem ensino superior completo, a situação foi bem diferente. Apesar da crise, foram abertas 500 vagas. Número bem abaixo do ano anterior, mas muito melhor do que situação de quem não tem faculdade. O caminho para mudar esse destino passa pela sala de aula. E cada vez mais pessoas se dão conta disso. Em um cursinho preparatório para o vestibular, a procura aumentou este ano. De cada dez alunos, nove estudaram em escola pública.
Brena tem ensino médio completo e quer trabalhar com moda. Ela decidiu tentar faculdade para aumentar as chances de conseguir um emprego. "Porque na faculdade você vai ter todas as matérias de um jeito mais específico", diz Brena Peres.
Ela está na direção certa.
“A solução para o desemprego nesses momentos de crise é melhorar a qualidade da educação”, afirma Naércio Menezes.
É o que o Armando quer: ele tem 44 anos e já foi pintor, carpinteiro, e agora quer ser universitário. "Eu sou uma pessoa decidida - quando eu quero alguma coisa eu corro atrás, eu vou e busco meu objetivo", diz Armando.
Desemprego sacrifica mais brasileiros que estudaram menos
Só nos primeiros quatro meses do ano, o Brasil perdeu mais de 130 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Só nos primeiros quatro meses do ano, o Brasil perdeu mais de 130 mil postos de trabalho com carteira assinada. Principalmente em setores que contratam muita gente, como a construção civil, a indústria e o comércio. E o desemprego bateu primeiro na porta de quem ficou menos tempo na escola.A vida não está fácil para o trabalhador. A crise na economia tem fechado vagas no comércio, na área de serviços e na indústria, que amarga as maiores perdas. E as vagas desaparecem mais rápido para quem estudou menos.
As pessoas que têm menos escolaridade têm a rotatividade mais alta. Quando vem a recessão, as primeiras a serem cortadas são essas pessoas que têm menos escolaridade, por que como elas têm menos tempo na empresa, os custos trabalhistas de demissão são menores. Então é assim que acontece: as últimas a entrarem são as primeiras a saírem", explica o professor Naércio Menezes.
Um levantamento feito pelo Jornal Nacional com os dados mais recentes do Caged, que mede as vagas com carteira assinada, mostrou que o maior número de vagas fechadas em abril foi entre as pessoas com ensino médio completo: mais de 26 mil empregos perdidos. No mesmo período do ano passado, houve criação de vagas: mais de 77 mil.
Mas, para quem tem ensino superior completo, a situação foi bem diferente. Apesar da crise, foram abertas 500 vagas. Número bem abaixo do ano anterior, mas muito melhor do que situação de quem não tem faculdade. O caminho para mudar esse destino passa pela sala de aula. E cada vez mais pessoas se dão conta disso. Em um cursinho preparatório para o vestibular, a procura aumentou este ano. De cada dez alunos, nove estudaram em escola pública.
Brena tem ensino médio completo e quer trabalhar com moda. Ela decidiu tentar faculdade para aumentar as chances de conseguir um emprego. "Porque na faculdade você vai ter todas as matérias de um jeito mais específico", diz Brena Peres.
Ela está na direção certa.
“A solução para o desemprego nesses momentos de crise é melhorar a qualidade da educação”, afirma Naércio Menezes.
É o que o Armando quer: ele tem 44 anos e já foi pintor, carpinteiro, e agora quer ser universitário. "Eu sou uma pessoa decidida - quando eu quero alguma coisa eu corro atrás, eu vou e busco meu objetivo", diz Armando.
Desemprego no Brasil caminha para os dois dígitos, prevê o BNP Paribas
postado em 26/06/2015 14:07 / atualizado em 26/06/2015 14:27
O Brasil está caminhando para uma taxa de desemprego de dois dígitos, previu nesta sexta-feira, o economista para América Latina do BNP Paribas, Marcelo Carvalho, durante teleconferência com a imprensa. Ele não especificou, contudo, quando a taxa deve alcançar esse patamar.
"O desemprego vai piorar. Estamos caminhando para uma taxa de desemprego de dois dígitos", afirmou. Segundo ele, essa previsão leva em conta o cenário de alta de juros e recessão da atividade econômica. Para 2015, o BNP Paribas projeta que a taxa de desemprego deve encerrar o ano em 6,7%, subindo para 8,8% em 2016.
Pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada na quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,7% em maio, ante 6,4% em abril, a maior taxa para o mês desde 2010 (7,5%)
Pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada na quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,7% em maio, ante 6,4% em abril, a maior taxa para o mês desde 2010 (7,5%)
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/desemprego-sacrifica-mais-brasileiros-que-estudaram-menos.html
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/06/26/internas_economia,662210/desemprego-no-brasil-caminha-para-os-dois-digitos-preve-o-bnp-paribas.shtml
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